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LÍNGUA

PORTUGUESA
Caderno de Questões de Língua
Portuguesa – Iades – Lista III

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
LÍNGUA PORTUGUESA
Caderno de Questões de Língua Portuguesa – Iades – Lista III
Bruno Pilastre

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Caderno de Questões de Língua Portuguesa – Iades – Lista III............................................................4
Exercícios...............................................................................................................................................................................4
Gabarito...............................................................................................................................................................................25
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................26

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LÍNGUA PORTUGUESA
Caderno de Questões de Língua Portuguesa – Iades – Lista III
Bruno Pilastre

Apresentação
Nesta 3ª Lista de Questões da banca IADES (concursos anteriores e inéditas), comento
mais 50 questões de Língua Portuguesa (Interpretação de Texto e Gramática). Reitero o pa-
drão da banca IADES:
• os textos adotados são verbais, não verbais e/ou mistos. Os textos verbais são exten-
sos. A temática dos textos é quase sempre voltada para a atuação do órgão para o qual
o concurso está sendo realizado.
• nas questões de interpretação, a banca avalia a sua compreensão em relação a informa-
ções superficiais, as quais podem ser conferidas na retomada ao texto.
• há uma predominância para conteúdos de semântica (sinonímia e antonímia) e de rees-
crita (com viés gramatical).
• em muitas questões, a banca solicita conhecimentos interligados: na mesma questão,
são cobrados os tópicos de concordância, crase e tipos de sujeito.
• em concursos recentes, a banca vem trabalhando reescrituras de trechos do texto. Para
saber se a reescritura está correta, você precisará aplicar seus conhecimentos gramati-
cais (incluindo pontuação).

Espero que o estudo da parte teórica e a resolução das questões deste caderno potencia-
lizem a sua preparação.
Bom, agora é mãos à obra!

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Caderno de Questões de Língua Portuguesa – Iades – Lista III
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CADERNO DE QUESTÕES DE
LÍNGUA PORTUGUESA – IADES – LISTA III
Exercícios

001. (IADES/ADVOGADO/CRN 3ª REGIÃO/2019) Acerca das regras de ortografia vigentes,


assinale a alternativa correta.
a) Assim como a forma verbal “Chegou”, também está corretamente grafado o vocábulo subli-
nhado na redação Alguém tachou o nutricionista de estressado?.
b) Caso o autor resolvesse acrescentar o prefixo “re-” à forma verbal sublinhada na construção
“Hidrate-se”, a grafia correta seria Re-hidrate-se.
c) No lugar do trecho “Abuse do consumo”, seria correto empregar a construção Faça
uso exessivo.
d) A redação Afim de se hidratar, abuse do consumo de água e das frutas da estação. poderia
substituir o texto original, pois o vocábulo sublinhado está grafado corretamente.
e) Diferentemente dos nomes que designam as estações do ano, como “verão”, os nomes dos
meses devem ser sempre grafados com inicial maiúscula.

01 Senhores, tenho ainda presente a essa em que, por algumas horas últimas, pousou
o corpo de José de Alencar. Creio que jamais o espetáculo da morte me fez tão singular 04
impressão. Quando entrei na adolescência, fulgiam os primeiros raios daquele grande enge-
nho; vi-os depois em tanta cópia e com tal esplendor que eram já um sol, quando 07 entrei na
mocidade.
Gonçalves Dias e os homens do seu tempo estavam feitos; Álvares de Azevedo, cujo
livro era a boa-nova dos 10 poetas, falecera antes de revelado ao mundo. Todos eles influíam
profundamente no ânimo juvenil que apenas balbuciava alguma coisa; mas a ação crescente
de Alencar 13 dominava as outras.

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A sensação que recebi, no primeiro encontro pessoal com ele, foi extraordinária; creio
ainda agora que 16 não lhe disse nada, contentando-me de fitá-lo com os olhos assombrados
do menino Heine ao ver passar Napoleão. A fascinação não diminuiu com o trato do homem
e do artista. 19 Daí o espanto da morte. Não podia crer que o autor de tanta vida estivesse ali,
dentro de um féretro, mudo e inábil por todos os tempos dos tempos. Mas o mistério e a reali-
dade 22 impunham-se; não havia mais que enterrá-lo e ir conversá-lo 23 em seus livros.
ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Páginas recolhidas. Paris: H. Garnier, 1906, com adaptações.

002. (IADES/REVISOR ORTOGRÁFICO/AL-GO/2019) Assinale a alternativa correspondente à


figura de linguagem presente no terceiro parágrafo do texto.
a) Catacrese
b) Comparação
c) Pleonasmo
d) Eufemismo
e) Paradoxo

003. (IADES/ANALISTA DE FISCALIZAÇÃO/CAU-AC/2019) Na oração “Seu projeto também


não possui esquinas”, a forma verbal é
a) transitiva direta.
b) intransitiva.
c) transitiva indireta.
d) de ligação.
e) transitiva direta e indireta.

004. (IADES/ANALISTA DE FISCALIZAÇÃO/CAU-AC/2019) Assinale a alternativa correspon-


dente ao processo de formação da palavra “bem-estar” (linha 9).
a) Derivação parassintética
b) Derivação regressiva
c) Composição por aglutinação
d) Derivação imprópria
e) Composição por justaposição

005. (IADES/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/CAU-AC/2019/ADAPTADO) No que se refere ao


processo de formação de palavras, assinale a alternativa que apresenta vocábulo formado por
derivação prefixal e sufixal.
a) “fundamental” (linha 17)
b) “comportamento” (linha 2)
c) “iniciativa” (linha 8)
d) “profundamente” (linha 11)
e) “proatividade” (linha 1)
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006. (IADES/ANALISTA DE T.I./BRB/2021) Com relação à sintaxe do período, a oração su-


blinhada no trecho “é um refúgio para as vítimas de violência doméstica que têm as próprias
vidas ameaçadas.” (linhas 3 e 4) classifica-se em oração subordinada
a) adverbial causal.
b) adjetiva explicativa.
c) substantiva completiva nominal.
d) adjetiva restritiva.
e) adverbial consecutiva.

007. (IADES/TÉCNICO DE ENFERMAGEM/SEASTER-PA/2019) No que se refere às regras de


regência nominal e verbal, e considerando-se a coesão e a coerência da informação, é correto
substituir
a) “Em busca de melhoria” (linha 1) por Em busca por melhoria.
b) “ao chegar a São Paulo” (linha 3) por Ao chegar em São Paulo.
c) “na tentativa de resolver” (linha 7) por na tentativa em resolver.
d) “passar por vários estados” (linha 11) por passar sobre vários estados.
e) “vir para Belém” (linha 13) por vir em Belém.

008. (IADES/MÉDICO-CARDIOLOGISTA/SES–DF/2018) No período “Quanto mais empatia


houver, mais fácil será compreender suas angústias, seus desejos e seu modo de encarar a
vida.” (linhas 16 e 17), a oração sublinhada é subordinada
a) adverbial temporal.
b) adjetiva explicativa.
c) adverbial conformativa.
d) substantiva completiva nominal.
e) adverbial proporcional.

009. (IADES/ARQUITETO E URBANISTA/CAU-RO/2018) No que tange à formação de pala-


vras, é correto afirmar que o vocábulo “planejamento” é formado por
a) derivação prefixal.
b) aglutinação.
c) derivação regressiva.
d) parassíntese.
e) derivação sufixal.

O que é Previdência Social?

1 Podemos dizer que Previdência Social é o “seguro” do trabalhador brasileiro, pois lhe ga-
rante reposição de renda para seu sustento e de sua família, por ocasião de sua 4 inatividade,
em casos de doença, acidente, gravidez, prisão, 05 morte e velhice.
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010. (IADES/TÉCNICO PREVIDENCIÁRIO/IGREPREV-PA/2021) Do ponto de vista da regên-


cia dos verbos e dos nomes empregados no texto, assinale a alternativa correta.
a) Na linha 1, a preposição de não poderia ser empregada corretamente entre os vocábulos
“dizer” e “que”.
b) Outra redação correta para o trecho “Previdência Social é o ‘seguro’ do trabalhador brasilei-
ro” (linhas 1 e 2) seria Previdência Social diz respeito o “seguro” do trabalhador brasileiro.
c) Na linha 2, seria incorreta a substituição do pronome “lhe” pela construção a ele.
d) No lugar da passagem “por ocasião de sua inatividade” (linhas 3 e 4), seria correto o empre-
go da redação devido sua inatividade.
e) O trecho “em casos de doença” (linha 4) poderia ser substituído corretamente pela constru-
ção em casos aos quais ocorre doença.

A nova tropa de elite

01 Jovens e inteligentes — e com salários que batem na casa dos R$ 18 mil no topo da
carreira —, essa verdadeira tropa de elite da polícia brasileira usa o cérebro e não a 04 força
física para resolver alguns dos casos mais misteriosos do Brasil. O trabalho dos peritos ficou
claro, por exemplo, no caso da menina Isabella Nardoni, resolvido praticamente 07 a partir de
provas técnicas, já que não havia testemunhas. Também apareceu no assassinato da estudan-
te Maria Cláudia Del’Isola, de Brasília, em 2004, quando a equipe do 10 Instituto de Criminalís-
tica do Distrito Federal (ICDF) usou uma substância química, o luminol, para mostrar os rastros
de sangue deixados pelos assassinos.
13 Ainda que todos carreguem armas na cintura, seu principal instrumento de trabalho
são potentes microscópios, lanternas, computadores, lupas e outros equipamentos que 16
chegam a custar R$ 3 milhões. Um kit que não ficaria atrás dos utilizados por James Bond no
cinema. Essa tecnologia é o que atraiu gente como a bióloga Fernanda Leal, 25.
19 Dois anos atrás, ela trancou um curso de mestrado em fitopatologia, deixou as salas de
aula em que lecionava para alunos do ensino médio e prestou o concurso público da 22 Polícia
Civil do Distrito Federal. O salário inicial: R$ 13,3 mil. A concorrência: 449 candidatos para cada
vaga, 10 vezes mais que o vestibular para medicina da Universidade de 25 São Paulo (USP),
um dos mais disputados do Brasil. Aprovada, Fernanda passou a carregar, além das joias que
usa, o distintivo da Polícia Civil em uma correntinha pendurada no 28 pescoço e uma pistola
semiautomática Taurus 40 na cintura.
A brasiliense integra o grupo de peritos do ICDF, uma elite formada por 200 pessoas que
usa equipamentos 31 tecnológicos e laboratórios científicos de ponta para resolver crimes.
“Comecei a sonhar em ser perita assistindo ao seriado Arquivo X”, diz ela, referindo-se à dupla
de detetives que 34 investigavam casos envolvendo extraterrestres. CORRÊA, Fabiana; ROS-
SI, Jones.
CORRÊA, Fabiana; ROSSI, Jones.

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011. (IADES/PERITO CRIMINAL/PCDF/2016) Com base nas estruturas morfossintáticas do


texto e nas informações veiculadas por elas, assinale a alternativa correta.
a) Já no início do texto, o autor utiliza o vocativo “Jovens e inteligentes” (linha 1) para se dirigir
diretamente ao público ao qual se destina a sua fala.
b) Os adjetivos sublinhados no trecho “O trabalho dos peritos ficou claro, por exemplo, no
caso da menina Isabella Nardoni, resolvido praticamente a partir de provas técnicas” (linhas
de 5 a 7) exercem a mesma função sintática e têm o mesmo referente: o sujeito “O trabalho
dos peritos”.
c) No período “Ainda que todos carreguem armas na cintura, seu principal instrumento de tra-
balho são potentes microscópios, lanternas, computadores, lupas e outros equipamentos que
chegam a custar R$ 3 milhões.” (linhas de 13 a 16), apenas uma das orações apresenta predi-
cado verbal, já que as demais expressam o estado ou a qualidade do sujeito.
d) O termo sublinhado no trecho “A concorrência: 449 candidatos para cada vaga, 10 vezes
mais que o vestibular para medicina da Universidade de São Paulo (USP), um dos mais dispu-
tados do Brasil.” (linhas de 23 a 25) funciona como aposto e, embora não cumpra uma função
essencial para a estrutura sintática da oração, contém uma informação relevante para o senti-
do do texto.
e) O período “A brasiliense integra o grupo de peritos do ICDF, uma elite formada por 200 pes-
soas que usa equipamentos tecnológicos e laboratórios científicos de ponta para resolver cri-
mes.” (linhas de 29 a 32) contém três orações coordenadas entre si, já que cada uma delas
fornece informações a respeito do mesmo sujeito, sem desempenhar uma função sintática em
relação às demais.

1 (3/12/2014) Entre junho de 2001 e outubro de 2014, os auditores fiscais do trabalho


concluíram 22.796 análises de acidentes de doenças do trabalho, visando a 4 identificar condi-
ções e fatores de risco que levam à ocorrência de agravos à saúde do trabalhador, bem como
verificando casos de infrações às suas normas trabalhistas 7 de proteção à segurança e saúde
no trabalho.
A iniciativa, divulgada na terça-feira (2), foi conduzida pelo Ministério do Trabalho e Em-
prego, por 10 meio do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST), vinculado à
Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT).
13 Segundo o diretor do DSST, essas análises têm sido fundamentais para o estabeleci-
mento de prioridades no planejamento das ações fiscais da área da segurança e saúde 16 no
trabalho.
A divulgação dos resumos, segundo o diretor, visa a assegurar o direito da sociedade a
informação e 19 ampliar as medidas de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, pois
foram divulgados dados relativos aos empregadores, ao processo e ambiente do trabalho, a 22
circunstância do acidente ou doença do trabalho e os autos 23 de infração impostos.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portal Brasil. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/economia-e-em-
prego/2014/12/ministerio-divulga-analises-de-acidentes-de-trabalho. Acesso em: 29 dez. 2014, com adaptações.

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012. (IADES/ENGENHEIRO/EBSERH/2015) Acerca de aspectos gramaticais presentes no


texto, assinale a alternativa correta.
a) O termo “pelo Ministério do Trabalho e Emprego” (linha 9) representa o agente da passiva da
respectiva oração.
b) No contexto apresentado, o verbo visar, em todas as ocorrências do texto, significa mirar.
c) Na linha 13, a vírgula que isola o termo “Segundo o diretor do DSST” é facultativa.
d) Na linha 19, a expressão “de acidentes” completa o sentido da palavra “medidas”.
e) Conforme a norma-padrão da língua portuguesa, é correto substituir a expressão “por meio”
(linhas 9 e 10) pelo vocábulo através.

013. (IADES/ENGENHEIRO/EBSERH/2015) No que se refere aos períodos presentes nes-


sa campanha publicitária, é correto afirmar que a oração “que usa protetores oculares” clas-
sifica-se em
a) subordinada adjetiva.
b) coordenada sindética.
c) subordinada adverbial.
d) subordinada substantiva.
e) coordenada assindética.

1 A segurança do trabalho possibilita a realização de uma atividade profissional de modo


mais organizado. Isso leva não somente a evitar acidentes, mas também ao aumento 4 da pro-
dução, pois, tornando o ambiente agradável, certamente a maioria dos funcionários produzirá
mais e com melhor qualidade.
7 A segurança no trabalho proporciona também melhorias nas relações entre padrões e
funcionários, uma vez que, quando o funcionário percebe melhorias no ambiente 10 profissio-
nal, passa a ter mais comprometimento com a empresa. Dessa forma, haverá resultados em
produtos qualitativamente melhores. Portanto, é importante que todo 13 profissional de segu-
rança no trabalho tenha a capacidade técnica necessária para avaliar desde os grandes riscos
até os pequenos, afinal o pequeno risco de hoje pode se tornar 16 grande amanhã.
Disponível em:http://segurancadotrabalhonwn.com/a-importancia-da-seguranca-do-trabalho/.Acesso em:29 jan.
2015, com adaptações.

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014. (IADES/ENGENHEIRO/EBSERH/2015) Quanto à estrutura das orações do texto, assina-


le a alternativa correta.
a) O termo “de uma atividade profissional” (linhas 1 e 2) é o complemento indireto do verbo
“possibilita” (linha1).
b) Na linha 11, o vocábulo “resultados” classifica-se em sujeito simples da oração.
c) O termo “da produção” (linha 4) é adjunto adnominal.
d) Na linha 12, a expressão “qualitativamente” consiste em adjunto adverbial de intensidade.
e) Nas linhas 12 e 13, o termo “todo profissional” é objeto direto do verbo que o antecede.
(4/9/2015) No dia 7 de setembro, comemora-se a Independência do Brasil, tendo como marco
o “Grito do Ipiranga”. Esse foi um salto para a conquista da liberdade, um passo para posterio-
res conquistas.

1 (4/9/2015) No dia 7 de setembro, comemora-se a Independência do Brasil, tendo como


marco o “Grito do Ipiranga”. Esse foi um salto para a conquista da liberdade, 4 um passo para
posteriores conquistas.
Em muitos momentos, é provável que se tenha a sensação de incapacidade, de que a vida
depende dos 7 outros, de que o próprio crescimento está associado à determinação de ou-
tras pessoas ou, até mesmo, de a crise passar. A principal causa de tudo isso é justamente
a 10 postura de cada um ou as escolhas que são feitas, seja de se manter na queixa ou na
expectativa.
O que fazer para transformar essa realidade, para se 13 conquistar essa liberdade? É pre-
ciso dar o “Grito”, anunciando o posicionamento diante do que se quer para a própria vida e
carreira. Para isso, é necessário apenas “fazer 16 coisas”, entrar em ação. É mudar a posição
de vítima e passividade para a de protagonista da vida.
Assumir esse protagonismo é o grande segredo do 19 sucesso; representa um “grito de
independência”, quando 20 começa a se formar uma rede de apoio para as realizações.
ANDRADE, Susanne. Viva a liberdade! Disponível em: http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/colunistas.
Acesso em: 5 set. 2015, com adaptações.

015. (IADES/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/CRC-MG/2015) Com relação à sintaxe de perío-


dos do texto, assinale a alternativa correta.
a) Na linha 1, o adjunto adverbial “No dia 7 de setembro” expressa circunstância de modo.
b) Na linha 5, a expressão “Em muitos momentos” classifica-se em adjunto adnominal.
c) Na linha 8, “crise” representa o núcleo do sujeito da oração “de a crise passar”.
d) Na linha 16, o vocábulo “vítima” corresponde ao complemento do verbo “mudar”.
e) Em “o grande segredo do sucesso” (linhas 18 e 19), os termos sublinhados são complemen-
tos nominais de “segredo”.

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016. (IADES/ADVOGADO /CRC-MG/2015) No trecho “A vida fica mais leve quando você está
em dia.”, o vocábulo “quando” é uma conjunção
a) coordenativa adversativa.
b) subordinativa temporal.
c) coordenativa conclusiva
d) subordinativa concessiva.
e) subordinativa condicional.

017. (IADES/ADVOGADO/CRC-MG/2015) Com relação à sintaxe do período, é correto afirmar


que, no trecho “Lemann, que estudou em Harvard, acredita que o aprendizado em outros paí-
ses é importante, a oração sublinhada é subordinada
a) substantiva predicativa.
b) adjetiva explicativa.
c) adverbial consecutiva
d) adjetiva restritiva.
e) adverbial temporal.

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018. (IADES/NÍVEL SUPERIOR/FUNPRESP-EXE/2014) Na passagem “‘Ligo o computador,


coloco os fones e acesso o tradutor’” (linhas 17 e 18), o pronome Eu, que é facilmente identifi-
cado pelas formas “Ligo”, “coloco” e “acesso”, foi intencionalmente omitido. Tal recurso exem-
plifica ouso da figura de linguagem denominada
a) prosopopeia.
b) hipérbole.
c) eufemismo.
d) polissíndeto.
e) elipse.

019. (IADES/ENGENHEIRO/METRÔ-DF/2014) Considerando a norma-padrão e as questões


gramaticais referentes ao período “A exclusividade não se aplica aos sábados, domingos e
feriados.” (linhas 6 e 7), assinale a alternativa correta.
a) “A exclusividade” funciona como objeto direto de “aplica”.
b) Em “não se aplica”, o pronome poderia ser deslocado para depois do verbo.
c) No lugar de “aos sábados, domingos e feriados”, poderia ser utilizada a redação aos sába-
dos, os domingos e feriados.
d) O artigo definido feminino “A” determina e precisa o sentido do substantivo “exclusividade”,
e, do ponto de vista sintático, funciona como adjunto adnominal.
e) A conjunção “e” funciona como um conectivo adversativo.

020. (IADES/NÍVEL SUPERIOR/EBSERH/2013) Transpondo-se a oração “O recurso foi utili-


zado para a instalação de mais de 1 milhão de mosquiteiros com inseticidas.” (linhas 22 a 24)
para a voz passiva sintética, a nova redação deveria ser
a) Utilizou-se o recurso para a instalação de mais de 1 milhão de mosquiteiros com inseticidas.
b) Utilizaram-se o recurso para a instalação de mais de 1 milhão de mosquiteiros com inseticidas
c) Utilizaram o recurso para a instalação de mais de 1 milhão de mosquiteiros com inseticidas.
d) Foi utilizado o recurso para a instalação de mais de 1 milhão de mosquiteiros com inseticidas.
e) Utilizado foi o recurso para a instalação de mais de 1 milhão de mosquiteiros com inseticidas.

Tradição que se reinventa


Apesar de beber em origens europeias, sobretudo portuguesas, a literatura de cordel é
uma tradição genuinamente brasileira, com produção concentrada na região Nordeste e aceita
universalmente ao longo dos anos, principalmente a partir da década de 1970. Após ter preco-
cemente sua morte anunciada em decorrência das inovações tecnológicas, ela mostrou sua
força, se adaptou e conseguiu dialogar com os novos veículos de comunicação.
Essa não foi a primeira resistência encontrada em sua história. No final do século XIX,
o cordel era uma forma de expressão exclusivamente oral e, conforme o livro “Histórias de Cordéis

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e Folhetos”, de Márcia Abreu, os poetas rejeitavam a publicação de suas composições por


acreditarem ser melhor conservá-las nesse tipo de apresentação. Alguns autores acabaram
cedendo e seguindo os passos do paraibano Leandro Gomes de Barros, o responsável pelo
início da publicação sistemática de poemas e, a partir daí, começou a proliferação dos cordéis.
Das quase extintas rodas de leituras nas praças dos pequenos municípios do interior
– onde as mais vibrantes epopeias eram narradas para os expectadores -, ele hoje desfila em
redes sociais, blogs, portais e cibercordeis virtuais. Nessa reinvenção abriu espaços para a
produção de mulheres cordelistas e está presente em feiras literárias importantes em todo o
País. O Ceará continua sendo um celeiro de novos talentos, conquistando prêmios e reconhe-
cimento de público e crítica.
Para o escritor Marco Haurélio, autor do livro “Literatura de Cordel: do sertão à sala de
aula”, onde discute as muitas possibilidades, diálogos e interfaces dessa arte, o cordel é um
conceito. Transcende a literatura.
“Quando vinculado às poéticas da voz, integra ainda o que a grande e saudosa (pro-
fessora) Jerusa Pires Ferreira chamava de o Grande Texto, que seria a soma de muitas vozes,
repercutindo tradições diversas e dispersas, muitos fios formando um mesmo tecido”, explica.
A professora e pesquisadora de cordel Fanka Santos lembra que antes de ser impresso,
o cordel é voz por meio das cantorias repentistas. “Migrando para o espaço escrito, essa po-
ética se atualizou e hoje permanece se atualizando nas redes sociais, pois ele não muda sua
forma, apenas os conteúdos e suportes.”
Para o pesquisador de cultura popular Gilmar de Carvalho, cordel é um mundo ou uma
maneira de ver, ler e dizer o mundo. “Hoje não é mais apenas o folheto de feira, maravilhoso na
sua aparente simplicidade e como produto editorial, com seu miolo múltiplo de quatro páginas
e sua capa que foi “cega” (sem imagem nenhuma) ou gráfica, até a entrada da xilogravura”.
A grande diversidade temática confere mais liberdade para transitar entre os diferentes
tipos de arte, seja como linguagem ou como estética. Segundo Marco Haurélio, abrange desde
os folhetos circunstanciais e outros de cunho marcadamente “histórico”, além dos romances,
cuja inspiração provém, quase sempre, da matéria tradicional, baseada nos contos imemoriais
ou na poesia popular, incluindo os romances velhos e trágicos do sertão nordestino.
Revista Plenário. Órgão Oficial da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. ANO XIII | Mar / Abr 2021| 59a
edição.

021. (INÉDITA/2021) No primeiro período do texto, a expressão “Apesar de” introduz uma cir-
cunstância de
a) causa
b) conclusão
c) concessão
d) explicação
e) adição

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022. (INÉDITA/2021) No último período do quarto parágrafo do texto precedente, o vocábulo


“Transcende” está empregado com o mesmo sentido de
a) Supera
b) Limita
c) Inverte
d) Transforma
e) Diferencia

023. (INÉDITA/2021) No segundo período do terceiro parágrafo, o sujeito das formas verbais
“abriu” e “está”
a) tem como núcleo o termo “reinvenção”
b) está indeterminado
c) está elíptico e corresponde à terceira pessoa do singular
d) é composto
e) tem como núcleo o termo “produção”

024. (INÉDITA/2021) Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto precedente,


a forma “que” em “que seria a soma de muitas vozes” (quinto parágrafo) poderia ser subs-
tituída por
a) a qual
b) o qual
c) cuja
d) onde
e) da qual

Na obra “Alice no País das Maravilhas”, a protagonista depara-se com o gato risonho e
o questiona a respeito do caminho correto a seguir. O felino retruca perguntando para onde ela
gostaria de ir e, ao receber a resposta de que “tanto faz, não importa muito para onde”, respon-
de: “Então, não importa qual o caminho a seguir, qualquer um serve.” Consequentemente, Alice
segue sem rumo em suas viagens.
Essa alegoria representa, muitas vezes, a realidade, pois a inexistência de metas e ob-
jetivos específicos faz com que, muitas vezes, o gestor governamental se conforme com qual-
quer resultado, comprometendo o atendimento aos legítimos anseios da sociedade.
Desse modo, o planejamento é item que requer atenção especial e, nesse contexto,
deve haver um método de gestão para a utilização ótima dos recursos e a racionalização dos
procedimentos administrativos com melhores resultados, não se restringindo a um determina-
do exercício financeiro, sendo, em suma, o esforço pela qualidade total e pela excelência na
administração pública.

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Planejar é transformar em objetivos e metas a visão de futuro da administração. Parte-


-se do diagnóstico dos problemas a serem enfrentados, obtidos por meio de audiências públi-
cas junto à população e outros instrumentos de transparência e, após delineada a situação a
ser superada, são propostas ações governamentais para a consecução dos resultados.
Executar é colocar em prática o que foi planejado e pressupõe uma adequada estrutura
procedimental, material e humana para a correta operacionalização das ações governamentais.
(Leandro Luis dos Santos Dall’Olio e Marcus Augusto Gomes Cerávolo, O Ciclo PDCA e o Planejamento na Admi-
nistração Pública, em https://jus.com.br – acesso em 10/12/2019 – Adaptado)

025. (INÉDITA/2021) No último parágrafo do texto, a vírgula é empregada em observância a


uma regra de pontuação, que também ocorre na frase:
a) Desse modo, o planejamento é item que requer atenção especial.
b) Na obra “Alice no País das Maravilhas”, a protagonista depara-se com o gato risonho e o
questiona a respeito do caminho correto a seguir.
c) Planejar é transformar a visão de futuro da administração em objetivos, metas e estratégias.
d) Consequentemente, Alice segue sem rumo em suas viagens.
e) Essa alegoria representa a realidade, pois a inexistência de metas e objetivos específicos
faz com que o gestor governamental se conforme com qualquer resultado.

026. (INÉDITA/2021) O termo destacado em “comprometendo o atendimento aos legítimos


anseios da sociedade” (3º parágrafo) é entendido, no contexto, como
a) aflições
b) angústias
c) estímulos
d) desejos
e) sonhos

027. (INÉDITA/2021) A locução “deve haver” em “Desse modo, o planejamento é item que
requer atenção especial e, nesse contexto, deve haver um método de gestão para a utilização
ótima dos recursos [...]” está corretamente alterada, de acordo com a norma-padrão, em:
a) devem haver
b) deve haverem
c) podem haver
d) devem existir
e) deve existir

028. (INÉDITA/2021) Atendendo à norma-padrão de emprego e de colocação dos pronomes,


assinale a alternativa em que a expressão destacada na frase pode ser substituída pela expres-
são em parênteses.

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a) Quando encontrei a minha amiga, ela estava com marcas de violência doméstica. (en-
contrei ela).
b) O desafio é transformar a visão de futuro da administração em objetivos e metas
(transformá-la).
c) Ninguém enfrenta o desafio da regulação dos meios de comunicação. (enfrentá-lo)
d) Foi negada ao México a entrada no Mercosul. (Lhe foi negada)
e) Steve Jobs foi ouvinte das aulas que interessavam a ele. (interessavam-lhe)

029. (INÉDITA/2021) Empregando aspas na passagem “Então, não importa qual o caminho a
seguir, qualquer um serve.”, o autor sinaliza ao leitor que se trata:
a) de uma relativização do sentido original da passagem.
b) de uma fala cuja autoria ele não identifica.
c) de uma citação direta do trecho de uma obra.
d) de uma identificação de termos estrangeiros.
e) de uma citação de um título de obra literária.

030. (INÉDITA/2021) O efeito de humor da tira é construído a partir da atribuição, pelo perso-
nagem, de significado literal da seguinte palavra:
a) socorro
b) morta
c) trabalhar
d) estou
e) aventuras

031. (INÉDITA/2021) Na frase “Estou morta de tanto trabalhar”, a palavra destacada expressa
o sentido de
a) instrumento
b) tempo
c) causa
d) finalidade
e) local

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032. (INÉDITA/2021) Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase foi emprega-
do segundo a norma-padrão da língua.
a) À partir de 2022, os clubes do futebol brasileiro poderão negociar um novo contrato em
TV fechada.
b) Os chineses serão colocados frente à frente com os americanos.
c) Na estreia do programa, o público não assistiu à nada de novo.
d) Os lucros da Prevent Senior chegaram à cerca de R$ 450 milhões em 2020.
e) À frente da pesquisa, a médica e professora Valéria Valin destaca o caráter preliminar
do estudo.

033. (INÉDITA/2021) Assinale a frase incorreta, de acordo com a norma-padrão da


concordância.
a) No começo do mês, foi publicado, para a felicidade de muitos beneficiários, o boletim da
ANS sobre as operadoras de planos de saúde.
b) A maioria dos juízes ficou descontente em relação ao posicionamento do Conselho Superior
da Magistratura.
c) Esperava-se que a pandemia acentuaria ainda mais as desigualdades sociais no país.
d) Entre 8 e 21 de março de 2021, adotar-se-á medidas para o retorno gradual do trabalho pre-
sencial nas áreas administrativas do TJSP.
e) Os pedidos relativos a processos que tramitam no SIVEC deverão ser realizados exclusiva-
mente no foro da própria comarca.

Lições de vida
Em 2009, um avião pousou de emergência no rio Hudson. O piloto era Sully Sullenberger
e as 155 pessoas a bordo foram salvas por uma manobra impossível, perigosa, milagrosa.
Sully virou herói e a lenda estava criada.
Em 2016, no filme “Sully, o herói do rio Hudson”, Clint Eastwood revisitou a lenda para
contar o que aconteceu depois do milagre: uma séria investigação às competências do capitão
Sully Sullenberger. Ele salvara 155 pessoas, ninguém contestava. Mas foi mesmo necessário
pousar no Hudson? Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando exis-
tiam opções mais sensatas?
Foram feitas simulações de computador. E a máquina deu o seu veredicto: era possível
ter evitado as águas do rio e pousar em LaGuardia ou Teterboro. O próprio Sully começou a
duvidar das suas competências. Todos falhamos. Será que ele falhou?
Por causa desse filme, reli um dos ensaios de Michael Oakeshott, cujo título é “Rationa-
lism in Politics”. Argumenta o autor que, a partir do Renascimento, o “racionalismo” tornou-se
a mais influente moda intelectual da Europa. Por “racionalismo”, entenda-se: uma crença na
razão dos homens como guia único, supremo, da conduta humana.

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Para o racionalista, o conhecimento que importa não vem da tradição, da experiência, da


vida vivida. O conhecimento é sempre um conhecimento técnico, ou de uma técnica, que pode
ser resumido ou aprendido em livros ou doutrinas.
Oakeshott argumentava que o conhecimento humano depende sempre de um conheci-
mento técnico e prático, mesmo que os ensinamentos da prática não possam ser apresenta-
dos com rigor cartesiano.
Clint Eastwood revisita a mesma dicotomia de Oakeshott para contar a história de Sul-
lenberger. O avião perde os seus motores na colisão com aves; o copiloto, sintomaticamente,
procura a resposta no manual de instruções; mas é Sully quem, conhecendo o manual, entende
que ele não basta para salvar o dia.
E, se os computadores dizem que ele está errado, ele sabe que não está – uma sabe-
doria que não se encontra em nenhum livro já que a experiência humana não é uma equação
matemática.
As máquinas são ideais para lidar com situações ideais. Infelizmente, o mundo comum
é perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias, mas também súbi-
tas iluminações que só os seres humanos, e não as máquinas, são capazes de entender.
Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernida-
de, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. O ensaio
era, paradoxalmente, uma lição de humildade e uma apologia da grandeza humana. Eastwood,
aos 86 anos, traduziu essas imagens.

(João Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)

034. (INÉDITA/2021) Com base no conteúdo do Texto precedente, é correto concluir que
a) as máquinas também são capazes de entender situações não ideais.
b) para o autor, a procura do copiloto por resposta no manual de instruções ilustra a perspec-
tiva racionalista.
c) o filme “Sully, o herói do rio Hudson”, de Clint Eastwood, é baseado em um dos ensaios de
Michael Oaskeshott, “Rationalism in Politcs”.
d) a experiência humana pode ser sistematizada em modelos teóricos sistemáticos, os quais
são formulados com rigor cartesiano.
e) O veredicto de que era possível ter evitado as águas do rio e pousar em LaGuardia ou Teter-
boro condenou o capitão Sully Sullenberger à perda de sua licença para pilotar.

035. (INÉDITA/2021) Considere este trecho do Texto precedente.


• [...] Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, am-
biguidades, angústias [...]
As expressões destacadas denotam, correta e respectivamente,

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a) um ponto de vista do autor; modo.


b) modo; tempo.
c) modo; modo.
d) modo; um ponto de vista do autor.
e) um ponto de vista do autor; intensidade.

036. (INÉDITA/2021) Leia o trecho do 9º parágrafo do Texto precedente.


• [...] Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, ambi-
guidades, angústias, mas também súbitas iluminações que só os seres humanos, e não
as máquinas, são capazes de entender [...]
A expressão destacada pode ser substituída, sem alteração do sentido original do texto, por
a) conclusões.
b) comparações.
c) revelações.
d) raciocínios.
e) comprovações.

037. (INÉDITA/2021) Assinale a alternativa em que a construção entre colchetes substitui a


original, de acordo com a norma-padrão de emprego e colocação do pronome.
a) O avião perde os seus motores [perde-lhes]
b) E a máquina deu o seu veredicto [deu-lhe]
c) o copiloto, sintomaticamente, procura a resposta no manual de instruções [procura-na]
d) Clint Eastwood revisita a mesma dicotomia de Oakeshott [a revisita]
e) encontrei um filósofo [encontrei-lhe]

038. (INÉDITA/2021) Considere estes trechos do Texto precedente.


• [...] encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade[...]
• [...] Clint Eastwood revisitou a lenda para contar o que aconteceu depois do milagre[...]
• [...] só os seres humanos, e não as máquinas, são capazes de entender [...]
As expressões destacadas apresentam, correta e respectivamente, as ideias de
a) adversidade; conformidade; adversidade.
b) oposição; finalidade; adversidade.
c) oposição; conformidade; concessão.
d) exclusão; meio; adversidade.
e) adversidade; finalidade; concessão.

039. (INÉDITA/2021) O sinal indicativo de crase está corretamente empregado na alternativa


a) À lenda foi criada após o pouso de emergência no rio Hudson.
b) O piloto Sully Sullenberger não sabia que era possível ter evitado às águas do rio.

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c) O copiloto procurou as respostas no manual à toda pressa.


d) Todos começaram à duvidar da capacidade do piloto Sully Sullenberger.
e) E à imprensa a equipe técnica deu o seu veredicto.

040. (INÉDITA/2021) Considere estes trechos do Texto precedente.


• [...] reli um dos ensaios de Michael Oakeshott, cujo título é “Rationalism in Politics” [...]
• [...] Oakeshott argumentava que o conhecimento humano depende sempre de um co-
nhecimento técnico e prático [...]
• [...] mas é Sully quem, conhecendo o manual, entende que ele não basta para salvar o
dia [...]
As expressões destacadas são classificadas, correta e respectivamente, como:
a) substantivo; conjunção integrante; pronome relativo.
b) pronome relativo; partícula expletiva; pronome relativo.
c) pronome relativo; conjunção integrante; conjunção integrante.
d) substantivo; pronome relativo; pronome relativo.
e) pronome relativo; pronome relativo; conjunção integrante.

041. (INÉDITA/2021) No segundo parágrafo do Texto precedente, as aspas são empre-


gadas para:
a) identificar um título.
b) destacar uma ironia.
c) delimitar uma citação.
d) relativizar o significado original de uma palavra.
e) destacar uma palavra estrangeira.

Será uma boa ideia ter armas que definem seus alvos e disparam os gatilhos automati-
camente? Um robô capaz de selecionar contratados em uma empresa seria confiável? Como
garantir que a tecnologia faça bem ao ser humano? Essas são algumas perguntas presentes
no debate ético em torno da IA (inteligência artificial). O crescimento da área é acelerado e
muitas vezes incorre em aplicações questionáveis.
Diversos países correm para dominar a tecnologia visando benefícios comerciais e mi-
litares. Para isso, criam políticas nacionais a fim de fomentar a pesquisa e a criação de empre-
sas especializadas na área. EUA, China e União Europeia são destaques nesse mundo.
O caso chinês é o mais emblemático, com startups sendo incentivadas a desenvolver
sistemas sofisticados de reconhecimento facial. O governo usa a tecnologia para rastrear algu-
mas minorias, como os uigures, população majoritariamente muçulmana. Câmeras nas ruas e
aplicativos nos celulares monitoram os passos dos cidadãos. A justificativa chinesa é pautada
na segurança nacional: o objetivo é coibir ataques extremistas. O sistema de vigilância já foi
vendido a governos na África, como o do Zimbábue.

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A discussão sobre ética no Ocidente tenta impor limites à inteligência artificial para ten-
tar impedir que a coisa fuja do controle. Outras ferramentas poderosas já precisaram do mes-
mo tratamento. A bioética, que ajuda a estabelecer as regras para pesquisas em áreas como a
genética, é frequentemente citada como exemplo a ser seguido. Uma boa forma de lidar com
os riscos de grandes avanços sem impedir o progresso da ciência é por meio de consensos de
especialistas, em congressos. Eles podem suspender alguma atividade no mundo todo por um
período determinado – uma moratória – para retomar a discussão no futuro, com a tecnologia
mais avançada.
Essa ideia de pé no freio aparece na inteligência artificial. Um rascunho de documento
da União Europeia obtido pelo site “Politico”, em janeiro, mostra que o grupo considera banir o
reconhecimento facial em áreas públicas por um período de três a cinco anos. Nesse tempo,
regras mais robustas devem ser criadas.
(Raphael Hernandes. Inteligência artificial enfrenta questões éticas para ter evolução responsável. Disponível
em: https://temas.folha.uol.com.br. Acesso em: 25.02.2020. Adaptado)

042. (INÉDITA/2021) Com base no conteúdo do texto, é incorreto afirmar que


a) Há uma preocupação no Ocidente sobre os caminhos que o desenvolvimento da Inteligência
Artificial pode tomar.
b) Países africanos, como o Zimbábue, estão na vanguarda do desenvolvimento de sistemas
sofisticados de reconhecimento facial.
c) A referência às aplicações da IA na China é apresentada como exemplo que justifica a ne-
cessidade de debates éticos sobre essa tecnologia.
d) A associação entre o uso da AI e a bioética está fundamentada na ideia de haver uma restri-
ção de atividades, com o objetivo de revisão e regramento.
e) um referente de equilíbrio entre os riscos de grandes avanços na IA e a manutenção do pro-
gresso da ciência é a escuta de consensos de especialistas na área, em congressos.

043. (INÉDITA/2021) Considere estes trechos do Texto precedente:


• “O governo usa a tecnologia para rastrear algumas minorias, como os uigures, popula-
ção majoritariamente muçulmana” (3º parágrafo).
• “Eles podem suspender alguma atividade no mundo todo por um período determinado –
uma moratória – para retomar a discussão no futuro, com a tecnologia mais avançada”
(4º parágrafo).
Os termos em destaque significam, correta e respectivamente,
a) concernente à maioria; dilação do prazo.
b) concernente à minoria; ampliação do prazo.
c) hegemonicamente; congelamento.
d) predominantemente; redução do prazo.
e) soberanamente; suspensão do prazo.
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044. (INÉDITA/2021) Sobre os mecanismos de coesão referencial presentes no Texto prece-


dente, assinale a alternativa incorreta:
a) Em “Para isso, criam políticas nacionais a fim de fomentar a pesquisa e a criação de empre-
sas especializadas na área” (2º parágrafo), a forma pronominal “isso” retoma o conteúdo do
período imediatamente anterior.
b) Em “A bioética, que ajuda a estabelecer as regras para pesquisas em áreas como a genética”
(4º parágrafo), o pronome relativo “que” retoma “A bioética”.
c) Em “Eles podem suspender alguma atividade no mundo todo por um período determinado”
(4º parágrafo), o pronome “Eles” retoma “grandes avanços”.
d) Em “Essa ideia de pé no freio aparece na inteligência artificial” (5º parágrafo), o pronome
“Essa” retoma uma ideia apresentada no parágrafo imediatamente anterior.
e) Em “Nesse tempo, regras mais robustas devem ser criadas.” (5º parágrafo), a expressão
“Nesse tempo” retoma “um período de três a cinco anos”.

045. (INÉDITA/2021) No trecho “EUA, China e União Europeia são destaques nesse mundo” (2º
parágrafo), a vírgula foi empregada para separar uma estrutura coordenada. Assinale a alterna-
tiva em que a vírgula também tenha sido empregada para separar uma estrutura coordenada
a) Nesse tempo, regras mais robustas devem ser criadas.
b) A bioética, que ajuda a estabelecer as regras para pesquisas em áreas como a genética, é
frequentemente citada como exemplo a ser seguido.
c) Para isso, criam políticas nacionais a fim de fomentar a pesquisa e a criação de empresas
especializadas na área.
d) Um rascunho de documento da União Europeia obtido pelo site “Politico”, em janeiro, mostra
que o grupo considera banir o reconhecimento facial em áreas públicas por um período de três
a cinco anos.
e) O melhor caminho é fomentar projetos de ciência, de inovação e de capacitação.

046. (INÉDITA/2021) Considere as frases


• O atendimento remoto ___ público estará disponível no site do TJSP a partir de abril.
• Assista ___ vídeo sobre precatórios na página oficial do TJSP no YouTube.
• O canal do YouTube ____ que mais gosto é o do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Para que as frases estejam de acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas,
respectivamente, por
a) o; ao; a
b) ao; ao; de
c) ao; o; de
d) ao; ao; sobre
e) a; à; de

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047. (INÉDITA/2021) Assinale a alternativa correta de acordo com a norma-padrão da língua


portuguesa.
a) Esse é um ambiente complexo que levou-nos a repensar o que em geral conhecemos como
vigilância.
b) As máscaras dificultam a identificação por câmeras de reconhecimento facial que utiliza
inteligência artificial e são operadas pelas polícias.
c) “A inteligência artificial precisa ser treinada para responder com maior assertividade”, expli-
ca os especialistas.
d) No período de setembro à outubro de 2020, 49% dos usuários de internet no Brasil já realiza-
vam atividades de trabalho remotamente.
e) Durante a pandemia, vimos no Brasil protestos de combate ao racismo e ao fascismo,
em que os manifestantes colocaram-se no risco de contrair a doença para defender valores
democráticos

048. (INÉDITA/2021) Assinale a alternativa incorreta quanto à concordância estabelecida


pela norma-padrão
a) Todas as gestantes e puérperas entram no grupo prioritário de vacinação contra Covid-19.
b) A verdadeira razão pela qual as estátuas do Egito têm os narizes quebrados.
c) Guedes diz que “chinês inventou o vírus e tem vacina menos eficiente do que os EUA”.
d) Diretor dos fundos de apoio à Sputnik V chamam Anvisa de antiprofissional e mentirosa.
e) Relatório de diversas ONGs acusa Israel de promover apartheid e perseguir palestinos.

049. (INÉDITA/2021) A oração “O sistema de vigilância já foi vendido a governos na África”


está na voz passiva analítica. Assinale a alternativa em que a oração também está na voz pas-
siva analítica.
a) Outras ferramentas poderosas já precisaram do mesmo tratamento.
b) O crescimento da área é acelerado.
c) O exemplo foi seguido pelos países da União Europeia.
d) Baniram-se os testes em aplicativos que monitoram os passos dos cidadãos.
e) Um robô capaz de selecionar contratados em uma empresa não é confiável.

050. (INÉDITA/2021) Assinale a alternativa em que o emprego da vírgula está em desacordo


com a norma-padrão
a) Há várias medidas possíveis para reduzir esse impacto, mas será preciso desenvolver um
contrato social para que elas sejam colocadas em prática.
b) A ideia é construir redes de caminhada segura, que aumentem o acesso dos pedestres à
cidade e ao sistema de transporte coletivo.
c) O financiamento geral do sistema, pode começar a ser feito com recursos que já existem e
vêm sendo empregados desproporcionalmente no apoio ao uso do automóvel.

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d) No segundo caso, é necessário reduzir a velocidade de circulação das motocicletas e de


outros veículos motorizados e evitar que elas circulem junto a veículos de grande porte quando
a velocidade do trânsito for elevada
e) Assim, a maior transformação na mobilidade ocorreria com a revisão da política de apoio
irrestrito ao uso do automóvel.

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GABARITO
1. a 37. d
2. b 38. b
3. a 39. e
4. e 40. c
5. e 41. a
6. d 42. d
7. a 43. a
8. e 44. c
9. e 45. e
10. a 46. b
11. d 47. e
12. a 48. d
13. a 49. c
14. c 50. c
15. c
16. b
17. b
18. e
19. d
20. a
21. c
22. a
23. c
24. b
25. c
26. d
27. e
28. b
29. c
30. b
31. c
32. e
33. d
34. b
35. a
36. c

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GABARITO COMENTADO

001. (IADES/ADVOGADO/CRN 3ª REGIÃO/2019) Acerca das regras de ortografia vigentes,


assinale a alternativa correta.
a) Assim como a forma verbal “Chegou”, também está corretamente grafado o vocábulo subli-
nhado na redação Alguém tachou o nutricionista de estressado?.
b) Caso o autor resolvesse acrescentar o prefixo “re-” à forma verbal sublinhada na construção
“Hidrate-se”, a grafia correta seria Re-hidrate-se.
c) No lugar do trecho “Abuse do consumo”, seria correto empregar a construção Faça
uso exessivo.
d) A redação Afim de se hidratar, abuse do consumo de água e das frutas da estação. poderia
substituir o texto original, pois o vocábulo sublinhado está grafado corretamente.
e) Diferentemente dos nomes que designam as estações do ano, como “verão”, os nomes dos
meses devem ser sempre grafados com inicial maiúscula.

O vocábulo “tachou” é uma flexão do verbo “tachar”, que significa “pôr defeito”. Assim, a grafia
correta é com “ch”. Lembre-se da forma “taxar”, que possui significado distinto: “cobrar tributo”.
Assim, a alternativa (A) é a correta. Em (B), o correto é “reidrate-se”, sem “h” e sem hífen. Em
(C), a grafia correta é “excessivo”, com “xc”. Em (D), a expressão correta é “a fim”, registrada
como dois termos (“a” e “fim”), pois denota finalidade. O termo “afim”, registrado como um só
vocábulo, denota afinidade. Na última alternativa, de letra (E), o erro está em afirmar que os
nomes dos meses devem ser sempre grafados com inicial maiúscula. Segundo o Acordo de
1990 (Base XIX), adota-se a inicial minúscula em nomes de meses.
Letra a.

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01 Senhores, tenho ainda presente a essa em que, por algumas horas últimas, pousou
o corpo de José de Alencar. Creio que jamais o espetáculo da morte me fez tão singular 04
impressão. Quando entrei na adolescência, fulgiam os primeiros raios daquele grande enge-
nho; vi-os depois em tanta cópia e com tal esplendor que eram já um sol, quando 07 entrei na
mocidade.
Gonçalves Dias e os homens do seu tempo estavam feitos; Álvares de Azevedo, cujo livro
era a boa-nova dos 10 poetas, falecera antes de revelado ao mundo. Todos eles influíam pro-
fundamente no ânimo juvenil que apenas balbuciava alguma coisa; mas a ação crescente de
Alencar 13 dominava as outras.
A sensação que recebi, no primeiro encontro pessoal com ele, foi extraordinária; creio ain-
da agora que 16 não lhe disse nada, contentando-me de fitá-lo com os olhos assombrados do
menino Heine ao ver passar Napoleão. A fascinação não diminuiu com o trato do homem e do
artista. 19 Daí o espanto da morte. Não podia crer que o autor de tanta vida estivesse ali, dentro
de um féretro, mudo e inábil por todos os tempos dos tempos. Mas o mistério e a realidade 22
impunham-se; não havia mais que enterrá-lo e ir conversá-lo 23 em seus livros.
ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Páginas recolhidas. Paris: H. Garnier, 1906, com adaptações.

002. (IADES/REVISOR ORTOGRÁFICO/AL-GO/2019) Assinale a alternativa correspondente à


figura de linguagem presente no terceiro parágrafo do texto.
a) Catacrese
b) Comparação
c) Pleonasmo
d) Eufemismo
e) Paradoxo

A figura de linguagem presente no terceiro parágrafo é a comparação. No texto, lemos o se-


guinte: “contentando-me de fitá-lo com os olhos assombrados do menino Heine ao ver passar
Napoleão.” O autor, assim, compara-se a alguém (o poeta Heinrich Heine) em uma situação
semelhante à dele. Por essa razão, a alternativa (B) é a correta, o que torna as demais alterna-
tivas incorretas.
Letra b.

003. (IADES/ANALISTA DE FISCALIZAÇÃO/CAU-AC/2019) Na oração “Seu projeto também


não possui esquinas”, a forma verbal é
a) transitiva direta.
b) intransitiva.
c) transitiva indireta.
d) de ligação.
e) transitiva direta e indireta.

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Na oração em análise, a forma verbal “possui” é transitiva direta, pois seleciona o comple-
mento verbal “esquinas” (é a “coisa possuída”, paciente do evento verbal). Por isso, temos a
alternativa (A) como correta. Por consequência, as demais classificações ((B) intransitiva, (C)
transitiva indireta, (D) de ligação e (E) transitiva direta e indireta) não são adequadas.
Letra a.

004. (IADES/ANALISTA DE FISCALIZAÇÃO/CAU-AC/2019) Assinale a alternativa correspon-


dente ao processo de formação da palavra “bem-estar” (linha 9).
a) Derivação parassintética
b) Derivação regressiva
c) Composição por aglutinação
d) Derivação imprópria
e) Composição por justaposição

Os vocábulos “bem” e “estar” são radicais. A partir de cada um deles, por exemplo, é possí-
vel realizar flexão: “bens” e “estarem”. Como os dois radicais se unem para formar uma nova
palavra (“bem-estar”), temos um processo de composição. Há dois tipos de composição: por
aglutinação e por justaposição. Naquela, há perda fonológica; nesta, não há perda fonológica.
Como a integridade fonológica é mantida em “bem-estar”, temos uma composição por justa-
posição – e a alternativa (E) está correta, invalidando as demais.
Letra e.

005. (IADES/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/CAU-AC/2019/ADAPTADO) No que se refere ao


processo de formação de palavras, assinale a alternativa que apresenta vocábulo formado por
derivação prefixal e sufixal.
a) “fundamental” (linha 17)
b) “comportamento” (linha 2)
c) “iniciativa” (linha 8)
d) “profundamente” (linha 11)
e) “proatividade” (linha 1)

A derivação prefixal e sufixal é caracterizada pela possibilidade de o vocábulo “existir” apenas


com prefixo ou sufixo. Isso ocorre em “proatividade”: ativo<>proativo<>atividade. Nas demais
palavras, os processos de formação são estes: (A) derivação sufixal (fudamento+-al); (B) de-
rivação sufixal (comporta(r)+-mento); (C) derivação sufixal (iniciat+-iva); (D) derivação sufixal
(profunda+-mente).
Letra e.

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006. (IADES/ANALISTA DE T.I./BRB/2021) Com relação à sintaxe do período, a oração su-


blinhada no trecho “é um refúgio para as vítimas de violência doméstica que têm as próprias
vidas ameaçadas.” (linhas 3 e 4) classifica-se em oração subordinada
a) adverbial causal.
b) adjetiva explicativa.
c) substantiva completiva nominal.
d) adjetiva restritiva.
e) adverbial consecutiva.

A oração em destaque modifica o termo substantivo “vítimas”. Assim, trata-se de uma oração
subordinada adjetiva. Como não há presença de vírgula, a modificação é de natureza restritiva.
Por essa razão, a alternativa correta é a (D), invalidando as demais classificações.
Letra d.

007. (IADES/TÉCNICO DE ENFERMAGEM/SEASTER-PA/2019) No que se refere às regras de


regência nominal e verbal, e considerando-se a coesão e a coerência da informação, é correto
substituir
a) “Em busca de melhoria” (linha 1) por Em busca por melhoria.
b) “ao chegar a São Paulo” (linha 3) por Ao chegar em São Paulo.
c) “na tentativa de resolver” (linha 7) por na tentativa em resolver.
d) “passar por vários estados” (linha 11) por passar sobre vários estados.
e) “vir para Belém” (linha 13) por vir em Belém.

As expressões “Em busca de melhoria” e “Em busca por melhoria” são intercambiáveis, pois
expressam o mesmo sentido (finalidade). Em (B), (C), (D) e (E), há erro de regência ou de in-
compatibilidade semântica (como em “passa sobre vários estados”, que denota “por cima”).
Letra a.

008. (IADES/MÉDICO-CARDIOLOGISTA/SES–DF/2018) No período “Quanto mais empatia


houver, mais fácil será compreender suas angústias, seus desejos e seu modo de encarar a
vida.” (linhas 16 e 17), a oração sublinhada é subordinada
a) adverbial temporal.
b) adjetiva explicativa.
c) adverbial conformativa.
d) substantiva completiva nominal.
e) adverbial proporcional.

A oração “Quanto mais empatia houver” (em “Quanto mais empatia houver, mais fácil será
compreender suas angústias, seus desejos e seu modo de encarar a vida”) é uma subordinada

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adverbial proporcional. Note que a relação com a outra oração é de proporção: quanto mais
X, mais Y será (isto é, são diretamente proporcionais). Por essa razão, a alternativa (E) deve
ser marcada como correta, o que invalida as demais opções (que trazem classificações in-
compatíveis).
Letra e.

009. (IADES/ARQUITETO E URBANISTA/CAU-RO/2018) No que tange à formação de pala-


vras, é correto afirmar que o vocábulo “planejamento” é formado por
a) derivação prefixal.
b) aglutinação.
c) derivação regressiva.
d) parassíntese.
e) derivação sufixal.

O vocábulo “planejamento” é formado pela junção do sufixo “-mento” à base “planeja(r)”. As-
sim, estamos diante de uma derivação sufixal (alternativa (E)).
Letra e.

O que é Previdência Social?


1 Podemos dizer que Previdência Social é o “seguro” do trabalhador brasileiro, pois lhe
garante reposição de renda para seu sustento e de sua família, por ocasião de sua 4 inativida-
de, em casos de doença, acidente, gravidez, prisão, 05 morte e velhice.

010. (IADES/TÉCNICO PREVIDENCIÁRIO/IGREPREV-PA/2021) Do ponto de vista da regên-


cia dos verbos e dos nomes empregados no texto, assinale a alternativa correta.
a) Na linha 1, a preposição de não poderia ser empregada corretamente entre os vocábulos
“dizer” e “que”.
b) Outra redação correta para o trecho “Previdência Social é o ‘seguro’ do trabalhador brasilei-
ro” (linhas 1 e 2) seria Previdência Social diz respeito o “seguro” do trabalhador brasileiro.
c) Na linha 2, seria incorreta a substituição do pronome “lhe” pela construção a ele.
d) No lugar da passagem “por ocasião de sua inatividade” (linhas 3 e 4), seria correto o empre-
go da redação devido sua inatividade.
e) O trecho “em casos de doença” (linha 4) poderia ser substituído corretamente pela constru-
ção em casos aos quais ocorre doença.

Como corretamente afirmado na alternativa (A), não se pode registrar o “de” entre “dizer” e
“que” (Dizer de que), pois na oração em análise o verbo “dizer” é transitivo direto. Nas demais

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alternativas, os erros são estes: (B) o adequado é a sequência “diz respeito a”; (C) a substitui-
ção da forma pronominal “lhe” por “a ele” é CORRETA. Seria necessário, nesse caso, a altera-
ção da ordem: “garante a ele”; (D) na redação, seria necessário empregar “devido a”; (E) o regis-
tro de “aos quais” é incorreto, pois não há termo regente para a preposição “a”. Uma redação
adequada seria “nos casos em que ocorre doença”.
Letra a.

A nova tropa de elite

01 Jovens e inteligentes — e com salários que batem na casa dos R$ 18 mil no topo da car-
reira —, essa verdadeira tropa de elite da polícia brasileira usa o cérebro e não a 04 força física
para resolver alguns dos casos mais misteriosos do Brasil. O trabalho dos peritos ficou claro,
por exemplo, no caso da menina Isabella Nardoni, resolvido praticamente 07 a partir de pro-
vas técnicas, já que não havia testemunhas. Também apareceu no assassinato da estudante
Maria Cláudia Del’Isola, de Brasília, em 2004, quando a equipe do 10 Instituto de Criminalística
do Distrito Federal (ICDF) usou uma substância química, o luminol, para mostrar os rastros de
sangue deixados pelos assassinos.
13 Ainda que todos carreguem armas na cintura, seu principal instrumento de trabalho
são potentes microscópios, lanternas, computadores, lupas e outros equipamentos que 16
chegam a custar R$ 3 milhões. Um kit que não ficaria atrás dos utilizados por James Bond no
cinema. Essa tecnologia é o que atraiu gente como a bióloga Fernanda Leal, 25.
19 Dois anos atrás, ela trancou um curso de mestrado em fitopatologia, deixou as salas de
aula em que lecionava para alunos do ensino médio e prestou o concurso público da 22 Polícia
Civil do Distrito Federal. O salário inicial: R$ 13,3 mil. A concorrência: 449 candidatos para cada
vaga, 10 vezes mais que o vestibular para medicina da Universidade de 25 São Paulo (USP),
um dos mais disputados do Brasil. Aprovada, Fernanda passou a carregar, além das joias que
usa, o distintivo da Polícia Civil em uma correntinha pendurada no 28 pescoço e uma pistola
semiautomática Taurus 40 na cintura.
A brasiliense integra o grupo de peritos do ICDF, uma elite formada por 200 pessoas que
usa equipamentos 31 tecnológicos e laboratórios científicos de ponta para resolver crimes.
“Comecei a sonhar em ser perita assistindo ao seriado Arquivo X”, diz ela, referindo-se à dupla
de detetives que 34 investigavam casos envolvendo extraterrestres.
CORRÊA, Fabiana; ROSSI, Jones.

011. (IADES/PERITO CRIMINAL/PCDF/2016) Com base nas estruturas morfossintáticas do


texto e nas informações veiculadas por elas, assinale a alternativa correta.
a) Já no início do texto, o autor utiliza o vocativo “Jovens e inteligentes” (linha 1) para se dirigir
diretamente ao público ao qual se destina a sua fala.

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b) Os adjetivos sublinhados no trecho “O trabalho dos peritos ficou claro, por exemplo, no
caso da menina Isabella Nardoni, resolvido praticamente a partir de provas técnicas” (linhas
de 5 a 7) exercem a mesma função sintática e têm o mesmo referente: o sujeito “O trabalho
dos peritos”.
c) No período “Ainda que todos carreguem armas na cintura, seu principal instrumento de tra-
balho são potentes microscópios, lanternas, computadores, lupas e outros equipamentos que
chegam a custar R$ 3 milhões.” (linhas de 13 a 16), apenas uma das orações apresenta predi-
cado verbal, já que as demais expressam o estado ou a qualidade do sujeito.
d) O termo sublinhado no trecho “A concorrência: 449 candidatos para cada vaga, 10 vezes
mais que o vestibular para medicina da Universidade de São Paulo (USP), um dos mais dispu-
tados do Brasil.” (linhas de 23 a 25) funciona como aposto e, embora não cumpra uma função
essencial para a estrutura sintática da oração, contém uma informação relevante para o senti-
do do texto.
e) O período “A brasiliense integra o grupo de peritos do ICDF, uma elite formada por 200 pes-
soas que usa equipamentos tecnológicos e laboratórios científicos de ponta para resolver cri-
mes.” (linhas de 29 a 32) contém três orações coordenadas entre si, já que cada uma delas
fornece informações a respeito do mesmo sujeito, sem desempenhar uma função sintática em
relação às demais.

Comentarei cada uma das alternativas:


a) Errada. O termo “Jovens e inteligentes” não é um vocativo.
b) Errada. Em “O trabalho dos peritos ficou claro, por exemplo, no caso da menina Isabella Nar-
doni, resolvido praticamente a partir de provas técnicas”, as formas adjetivas não partilham o
mesmo referente, já que “claro” se refere a “O trabalho” e “resolvido” se refere a “caso”. Além
disso, as funções não são semelhantes, pois “claro” é predicativo do sujeito (“ficar” é verbo de
ligação) e “resolvido” é uma forma participial semelhante à que ocorre em passivas.
c) Errada. Em “Ainda que todos carreguem armas na cintura, seu principal instrumento de tra-
balho são potentes microscópios, lanternas, computadores, lupas e outros equipamentos que
chegam a custar R$ 3 milhões.”, há dois predicados verbais: “carreguem” e “chegar a custar”
(igual a “custam”).
d) Certa. Afirmativa correta, pois, de fato, “o termo sublinhado no trecho “A concorrência: 449
candidatos para cada vaga, 10 vezes mais que o vestibular para medicina da Universidade de
São Paulo (USP), um dos mais disputados do Brasil.” (linhas de 23 a 25) funciona como aposto
e, embora não cumpra uma função essencial para a estrutura sintática da oração, contém uma
informação relevante para o sentido do texto.” Observe que “vestibular da USP” e “um dos mais
disputados do Brasil” partilham o mesmo referente e possuem natureza nominal.
e) Errada. No período “A brasiliense integra o grupo de peritos do ICDF, uma elite formada por
200 pessoas que usa equipamentos tecnológicos e laboratórios científicos de ponta para resolver
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crimes.”, as formas verbais “integra” e “usa” possuem referentes distintos: “A brasiliense inte-
gra” e “uma elite usa”. Ademais, a estrutura “que usa equipamentos” não está coordenada à
primeira oração (é, na verdade, uma subordinada adjetiva, a qual modifica “uma elite”).
Letra d.

1 (3/12/2014) Entre junho de 2001 e outubro de 2014, os auditores fiscais do trabalho


concluíram 22.796 análises de acidentes de doenças do trabalho, visando a 4 identificar condi-
ções e fatores de risco que levam à ocorrência de agravos à saúde do trabalhador, bem como
verificando casos de infrações às suas normas trabalhistas 7 de proteção à segurança e saúde
no trabalho.
A iniciativa, divulgada na terça-feira (2), foi conduzida pelo Ministério do Trabalho e Em-
prego, por 10 meio do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST), vinculado à
Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT).
13 Segundo o diretor do DSST, essas análises têm sido fundamentais para o estabeleci-
mento de prioridades no planejamento das ações fiscais da área da segurança e saúde 16 no
trabalho.
A divulgação dos resumos, segundo o diretor, visa a assegurar o direito da sociedade a
informação e 19 ampliar as medidas de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, pois
foram divulgados dados relativos aos empregadores, ao processo e ambiente do trabalho, a 22
circunstância do acidente ou doença do trabalho e os autos 23 de infração impostos.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portal Brasil. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/economia-e-em-
prego/2014/12/ministerio-divulga-analises-de-acidentes-de-trabalho. Acesso em: 29 dez. 2014, com adaptações.

012. (IADES/ENGENHEIRO/EBSERH/2015) Acerca de aspectos gramaticais presentes no


texto, assinale a alternativa correta.
a) O termo “pelo Ministério do Trabalho e Emprego” (linha 9) representa o agente da passiva da
respectiva oração.
b) No contexto apresentado, o verbo visar, em todas as ocorrências do texto, significa mirar.
c) Na linha 13, a vírgula que isola o termo “Segundo o diretor do DSST” é facultativa.
d) Na linha 19, a expressão “de acidentes” completa o sentido da palavra “medidas”.
e) Conforme a norma-padrão da língua portuguesa, é correto substituir a expressão “por meio”
(linhas 9 e 10) pelo vocábulo através.

Vejamos a análise de cada uma das alternativas:


a) Certa. A oração passiva é esta: “foi conduzida pelo Ministério do Trabalho e Emprego”. Nela,
de fato, o termo “pelo Ministério do Trabalho e Emprego” é agente da passiva (é dispensável e,
na ativa, exerce função de sujeito)
b) Errada. O sentido de “visar” nas ocorrências do texto é de “ter por objetivo”.

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c) Errada. A vírgula é obrigatória, pois isola expressão de grande extensão deslocada.


d) Errada. O termo “de acidentes” vincula-se a “prevenção”, não a “medidas”.
e) Errada. O termo “através” não pode substituir “por meio de”.
Letra a.

013. (IADES/ENGENHEIRO/EBSERH/2015) No que se refere aos períodos presentes nes-


sa campanha publicitária, é correto afirmar que a oração “que usa protetores oculares” clas-
sifica-se em
a) subordinada adjetiva.
b) coordenada sindética.
c) subordinada adverbial.
d) subordinada substantiva.
e) coordenada assindética.

Note que a oração em análise modifica o termo substantivo “trabalhador(a)”. Note também
que não há vírgula entre o termo substantivo e a oração iniciada por “que”. Assim, estamos
diante de uma oração subordinada adjetiva restritiva. Sabemos, assim, que a alternativa (A)
está correta e que as demais devem ser desconsideradas, pois trazem classificações distintas.
Letra a.

1 A segurança do trabalho possibilita a realização de uma atividade profissional de modo


mais organizado. Isso leva não somente a evitar acidentes, mas também ao aumento 4 da pro-
dução, pois, tornando o ambiente agradável, certamente a maioria dos funcionários produzirá
mais e com melhor qualidade.
7 A segurança no trabalho proporciona também melhorias nas relações entre padrões e fun-
cionários, uma vez que, quando o funcionário percebe melhorias no ambiente 10 profissional, passa

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a ter mais comprometimento com a empresa. Dessa forma, haverá resultados em produtos
qualitativamente melhores. Portanto, é importante que todo 13 profissional de segurança no
trabalho tenha a capacidade técnica necessária para avaliar desde os grandes riscos até os
pequenos, afinal o pequeno risco de hoje pode se tornar 16 grande amanhã.
Disponível em:http://segurancadotrabalhonwn.com/a-importancia-da-seguranca-do-trabalho/.Acesso em:29 jan.
2015, com adaptações.

014. (IADES/ENGENHEIRO/EBSERH/2015) Quanto à estrutura das orações do texto, assina-


le a alternativa correta.
a) O termo “de uma atividade profissional” (linhas 1 e 2) é o complemento indireto do verbo
“possibilita” (linha1).
b) Na linha 11, o vocábulo “resultados” classifica-se em sujeito simples da oração.
c) O termo “da produção” (linha 4) é adjunto adnominal.
d) Na linha 12, a expressão “qualitativamente” consiste em adjunto adverbial de intensidade.
e) Nas linhas 12 e 13, o termo “todo profissional” é objeto direto do verbo que o antecede.

Comentarei cada uma das alternativas:


a) Errada. O termo “de uma atividade profissional” está vinculado à expressão “a realização”,
não ao verbo “possibilita” (que é transitivo direto).
b) Errada. O termo “resultados” é complemento da forma verbal “haverá”.
c) Certa. Em “Isso leva não somente a evitar acidentes, mas também ao aumento da produ-
ção”, o termo “da produção” é adjunto adnominal de “aumento”. Por essa razão, essa alternati-
va está correta.
d) Errada. Os advérbios terminados em -mente tipicamente expressam modo/maneira. Isso
ocorre na oração “Dessa forma, haverá resultados em produtos qualitativamente melhores.”
e) Errada. O termo “todo profissional” é sujeito de “tenha”, que o sucede.
Letra c.

1 (4/9/2015) No dia 7 de setembro, comemora-se a Independência do Brasil, tendo como


marco o “Grito do Ipiranga”. Esse foi um salto para a conquista da liberdade, 4 um passo para
posteriores conquistas.
Em muitos momentos, é provável que se tenha a sensação de incapacidade, de que a vida
depende dos 7 outros, de que o próprio crescimento está associado à determinação de ou-
tras pessoas ou, até mesmo, de a crise passar. A principal causa de tudo isso é justamente
a 10 postura de cada um ou as escolhas que são feitas, seja de se manter na queixa ou na
expectativa.
O que fazer para transformar essa realidade, para se 13 conquistar essa liberdade? É pre-
ciso dar o “Grito”, anunciando o posicionamento diante do que se quer para a própria vida e

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carreira. Para isso, é necessário apenas “fazer 16 coisas”, entrar em ação. É mudar a posição
de vítima e passividade para a de protagonista da vida.
Assumir esse protagonismo é o grande segredo do 19 sucesso; representa um “grito de
independência”, quando 20 começa a se formar uma rede de apoio para as realizações.
ANDRADE, Susanne. Viva a liberdade! Disponível em: http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/colunistas.
Acesso em: 5 set. 2015, com adaptações.

015. (IADES/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/CRC-MG/2015) Com relação à sintaxe de perío-


dos do texto, assinale a alternativa correta.
a) Na linha 1, o adjunto adverbial “No dia 7 de setembro” expressa circunstância de modo.
b) Na linha 5, a expressão “Em muitos momentos” classifica-se em adjunto adnominal.
c) Na linha 8, “crise” representa o núcleo do sujeito da oração “de a crise passar”.
d) Na linha 16, o vocábulo “vítima” corresponde ao complemento do verbo “mudar”.
e) Em “o grande segredo do sucesso” (linhas 18 e 19), os termos sublinhados são complemen-
tos nominais de “segredo”.

Comentarei cada uma das alternativas:


a) Errada. O adjunto adverbial “No dia 7 de setembro” expressa circunstância de tempo.
b) Errada. A expressão “Em muitos momentos” classifica-se em adjunto adverbial (denota o
quando do evento verbal expresso na oração).
c) Certa. De fato, o substantivo “crise” representa o núcleo do sujeito da oração “de a crise
passar”. Por essa razão, não pode haver a contração entre preposição e artigo (seria incorreto
registrar “da crise passar”).
d) Errada. O vocábulo “vítima” está vinculado ao termo “a posição”, não diretamente ao ver-
bo “mudar”.
e) Errada. Lembre-se: não pode haver complemento nominal sem preposição. Assim, “o gran-
de” nunca poderá ser complemento nominal de “segredo”.
Letra c.

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016. (IADES/ADVOGADO /CRC-MG/2015) No trecho “A vida fica mais leve quando você está
em dia.”, o vocábulo “quando” é uma conjunção
a) coordenativa adversativa.
b) subordinativa temporal.
c) coordenativa conclusiva
d) subordinativa concessiva.
e) subordinativa condicional.

A oração “quando você está em dia” denota o quando, o momento, o tempo em que “a vida fica
mais leve”. Assim, a conjunção “quando” denota tempo. Como essa conjunção introduz uma
subordinada, temos uma conjunção subordinativa temporal (opção (D)). Podemos, então, des-
considerar as demais alternativas, uma vez que, na oração em análise, a conjunção “quando”
não pode ser adversativa, conclusiva, concessiva ou condicional.
Letra b.

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017. (IADES/ADVOGADO/CRC-MG/2015) Com relação à sintaxe do período, é correto afirmar


que, no trecho “Lemann, que estudou em Harvard, acredita que o aprendizado em outros paí-
ses é importante, a oração sublinhada é subordinada
a) substantiva predicativa.
b) adjetiva explicativa.
c) adverbial consecutiva
d) adjetiva restritiva.
e) adverbial temporal.

A oração em destaque modifica o nome substantivo “Lemann”. Observe a presença da vírgula,


a qual delimita uma explicação em relação a esse nome substantivo. Além disso, é possível
identificar a forma pronominal “que”, a qual retoma “Lemann”. A partir de todos esses elemen-
tos, podemos confirmar que a oração sublinhada é uma subordinada adjetiva explicativa (op-
ção (B)). Por consequência, as demais alternativas devem ser desconsideradas, pois trazem
classificações inadequadas.
Letra b.

018. (IADES/NÍVEL SUPERIOR/FUNPRESP-EXE/2014) Na passagem “‘Ligo o computador,


coloco os fones e acesso o tradutor’” (linhas 17 e 18), o pronome Eu, que é facilmente identifi-
cado pelas formas “Ligo”, “coloco” e “acesso”, foi intencionalmente omitido. Tal recurso exem-
plifica ouso da figura de linguagem denominada
a) prosopopeia.
b) hipérbole.
c) eufemismo.
d) polissíndeto.
e) elipse.

A omissão/supressão de termos recuperáveis pela cadeia referencial e pela flexão verbal é de-
nominada elipse. É por isso que a alternativa (E) está correta, levando à eliminação das demais
opções ((A), (B), (C) e (D)).
Letra e.

019. (IADES/ENGENHEIRO/METRÔ-DF/2014) Considerando a norma-padrão e as questões


gramaticais referentes ao período “A exclusividade não se aplica aos sábados, domingos e
feriados.” (linhas 6 e 7), assinale a alternativa correta.

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a) “A exclusividade” funciona como objeto direto de “aplica”.


b) Em “não se aplica”, o pronome poderia ser deslocado para depois do verbo.
c) No lugar de “aos sábados, domingos e feriados”, poderia ser utilizada a redação aos sába-
dos, os domingos e feriados.
d) O artigo definido feminino “A” determina e precisa o sentido do substantivo “exclusividade”,
e, do ponto de vista sintático, funciona como adjunto adnominal.
e) A conjunção “e” funciona como um conectivo adversativo.

Comentarei cada uma das alternativas em separado:


a) Errada. O termo “A exclusividade” é o sujeito de “aplica” (uma passiva sintética).
b) Errada. A palavra negativa “não” é fator de atração, a qual força a próclise.
c) Errada. Na proposta de reescrita, falta paralelismo.
d) Certa. Afirmativa correta, pois, de fato, o artigo definido feminino “A” determina e precisa o
sentido do substantivo “exclusividade”, e, do ponto de vista sintático, funciona como adjunto
adnominal.
e) Errada. No trecho em análise, a conjunção “e” funciona como conectivo aditivo.
Letra d.

020. (IADES/NÍVEL SUPERIOR/EBSERH/2013) Transpondo-se a oração “O recurso foi utili-


zado para a instalação de mais de 1 milhão de mosquiteiros com inseticidas.” (linhas 22 a 24)
para a voz passiva sintética, a nova redação deveria ser
a) Utilizou-se o recurso para a instalação de mais de 1 milhão de mosquiteiros com inseticidas.
b) Utilizaram-se o recurso para a instalação de mais de 1 milhão de mosquiteiros com inseticidas
c) Utilizaram o recurso para a instalação de mais de 1 milhão de mosquiteiros com inseticidas.
d) Foi utilizado o recurso para a instalação de mais de 1 milhão de mosquiteiros com inseticidas.
e) Utilizado foi o recurso para a instalação de mais de 1 milhão de mosquiteiros com inseticidas.

A voz passiva sintética é caracterizada pela presença do “se” apassivador. Nessa estrutura, o
sujeito da ativa é omitido (não pode ocorrer sob a forma de agente da passiva), o objeto da ati-
va passa a ser sujeito sintático e a forma verbal manifesta concordância a partir dos traços de
pessoa e número do sujeito. Na oração em análise, já temos uma passiva (analítica). O sujeito
sintático é “o recurso”. A forma verbal está no pretérito perfeito do indicativo (foi utilizado).
Logo, o verbo deve estar flexionado nesse tempo-modo: utilizou-se o recurso. A alternativa que
respeita essas regras está em (A).
Letra a.

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Tradição que se reinventa


Apesar de beber em origens europeias, sobretudo portuguesas, a literatura de cordel é
uma tradição genuinamente brasileira, com produção concentrada na região Nordeste e aceita
universalmente ao longo dos anos, principalmente a partir da década de 1970. Após ter preco-
cemente sua morte anunciada em decorrência das inovações tecnológicas, ela mostrou sua
força, se adaptou e conseguiu dialogar com os novos veículos de comunicação.
Essa não foi a primeira resistência encontrada em sua história. No final do século XIX, o
cordel era uma forma de expressão exclusivamente oral e, conforme o livro “Histórias de Cor-
déis e Folhetos”, de Márcia Abreu, os poetas rejeitavam a publicação de suas composições por
acreditarem ser melhor conservá-las nesse tipo de apresentação. Alguns autores acabaram
cedendo e seguindo os passos do paraibano Leandro Gomes de Barros, o responsável pelo
início da publicação sistemática de poemas e, a partir daí, começou a proliferação dos cordéis.
Das quase extintas rodas de leituras nas praças dos pequenos municípios do interior
– onde as mais vibrantes epopeias eram narradas para os expectadores -, ele hoje desfila em
redes sociais, blogs, portais e cibercordeis virtuais. Nessa reinvenção abriu espaços para a
produção de mulheres cordelistas e está presente em feiras literárias importantes em todo o
País. O Ceará continua sendo um celeiro de novos talentos, conquistando prêmios e reconhe-
cimento de público e crítica.
Para o escritor Marco Haurélio, autor do livro “Literatura de Cordel: do sertão à sala de
aula”, onde discute as muitas possibilidades, diálogos e interfaces dessa arte, o cordel é um
conceito. Transcende a literatura.
“Quando vinculado às poéticas da voz, integra ainda o que a grande e saudosa (pro-
fessora) Jerusa Pires Ferreira chamava de o Grande Texto, que seria a soma de muitas vozes,
repercutindo tradições diversas e dispersas, muitos fios formando um mesmo tecido”, explica.
A professora e pesquisadora de cordel Fanka Santos lembra que antes de ser impresso,
o cordel é voz por meio das cantorias repentistas. “Migrando para o espaço escrito, essa po-
ética se atualizou e hoje permanece se atualizando nas redes sociais, pois ele não muda sua
forma, apenas os conteúdos e suportes.”
Para o pesquisador de cultura popular Gilmar de Carvalho, cordel é um mundo ou uma
maneira de ver, ler e dizer o mundo. “Hoje não é mais apenas o folheto de feira, maravilhoso na
sua aparente simplicidade e como produto editorial, com seu miolo múltiplo de quatro páginas
e sua capa que foi “cega” (sem imagem nenhuma) ou gráfica, até a entrada da xilogravura”.
A grande diversidade temática confere mais liberdade para transitar entre os diferentes
tipos de arte, seja como linguagem ou como estética. Segundo Marco Haurélio, abrange desde
os folhetos circunstanciais e outros de cunho marcadamente “histórico”, além dos romances,
cuja inspiração provém, quase sempre, da matéria tradicional, baseada nos contos imemoriais
ou na poesia popular, incluindo os romances velhos e trágicos do sertão nordestino.
Revista Plenário. Órgão Oficial da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. ANO XIII | Mar / Abr 2021| 59a
edição.

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021. (INÉDITA/2021) No primeiro período do texto, a expressão “Apesar de” introduz uma cir-
cunstância de
a) causa
b) conclusão
c) concessão
d) explicação
e) adição

A locução “Apesar de” introduz uma circunstância de concessão (isto é, introduz um fato su-
bordinado e contrário ao da ação principal de uma oração, mas incapaz de impedir que tal ação
venha a ocorrer). A alternativa correta, então, é a (C) – e, por consequência, todas as demais
devem ser descartadas.
Letra c.

022. (INÉDITA/2021) No último período do quarto parágrafo do texto precedente, o vocábulo


“Transcende” está empregado com o mesmo sentido de
a) Supera
b) Limita
c) Inverte
d) Transforma
e) Diferencia

O vocábulo “transcender” significa “superar (alguém, algo, um grupo) por lhe ser superior; ex-
ceder”. É por isso que a alternativa (A) está correta: “supera” é sinônimo de “transcende”. Nas
demais alternativas, os vocábulos diferenciam-se semanticamente do original.
Letra a.

023. (INÉDITA/2021) No segundo período do terceiro parágrafo, o sujeito das formas verbais
“abriu” e “está”
a) tem como núcleo o termo “reinvenção”
b) está indeterminado
c) está elíptico e corresponde à terceira pessoa do singular
d) é composto
e) tem como núcleo o termo “produção”

O sujeito está elíptico (fonologicamente oculto, marcado na desinência). A desinência das for-
mas verbais mostra que a concordância ocorre com a terceira pessoa do singular (ele abriu;

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ele está). Por isso, a alternativa (C) está correta. As demais alternativas estão erradas, por-
que, uma vez sendo elíptico, o sujeito não pode ser “reinvenção”, indeterminado, composto ou
“produção”.
Letra c.

024. (INÉDITA/2021) Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto precedente,


a forma “que” em “que seria a soma de muitas vozes” (quinto parágrafo) poderia ser subs-
tituída por
a) a qual
b) o qual
c) cuja
d) onde
e) da qual

A única substituição possível é por “o qual”, tendo em vista o referente ser masculino e singular
(“O Grande Texto”) – alternativa (B), então. Nas demais alternativas, temos os seguintes pro-
blemas: “a qual” marca gênero feminino; “cuja” denota relação de posse; “onde” denota relação
locativa; “da qual” traz uma preposição não exigida no contexto oracional em análise.
Letra b.

Na obra “Alice no País das Maravilhas”, a protagonista depara-se com o gato risonho e
o questiona a respeito do caminho correto a seguir. O felino retruca perguntando para onde ela
gostaria de ir e, ao receber a resposta de que “tanto faz, não importa muito para onde”, respon-
de: “Então, não importa qual o caminho a seguir, qualquer um serve.” Consequentemente, Alice
segue sem rumo em suas viagens.
Essa alegoria representa, muitas vezes, a realidade, pois a inexistência de metas e ob-
jetivos específicos faz com que, muitas vezes, o gestor governamental se conforme com qual-
quer resultado, comprometendo o atendimento aos legítimos anseios da sociedade.
Desse modo, o planejamento é item que requer atenção especial e, nesse contexto,
deve haver um método de gestão para a utilização ótima dos recursos e a racionalização dos
procedimentos administrativos com melhores resultados, não se restringindo a um determina-
do exercício financeiro, sendo, em suma, o esforço pela qualidade total e pela excelência na
administração pública.
Planejar é transformar em objetivos e metas a visão de futuro da administração. Parte-
-se do diagnóstico dos problemas a serem enfrentados, obtidos por meio de audiências públi-
cas junto à população e outros instrumentos de transparência e, após delineada a situação a
ser superada, são propostas ações governamentais para a consecução dos resultados.

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Executar é colocar em prática o que foi planejado e pressupõe uma adequada estrutura
procedimental, material e humana para a correta operacionalização das ações governamentais.
(Leandro Luis dos Santos Dall’Olio e Marcus Augusto Gomes Cerávolo, O Ciclo PDCA e o Planejamento na Admi-
nistração Pública, em https://jus.com.br – acesso em 10/12/2019 – Adaptado)

025. (INÉDITA/2021) No último parágrafo do texto, a vírgula é empregada em observância a


uma regra de pontuação, que também ocorre na frase:
a) Desse modo, o planejamento é item que requer atenção especial.
b) Na obra “Alice no País das Maravilhas”, a protagonista depara-se com o gato risonho e o
questiona a respeito do caminho correto a seguir.
c) Planejar é transformar a visão de futuro da administração em objetivos, metas e estratégias.
d) Consequentemente, Alice segue sem rumo em suas viagens.
e) Essa alegoria representa a realidade, pois a inexistência de metas e objetivos específicos
faz com que o gestor governamental se conforme com qualquer resultado.

No último parágrafo, a vírgula é empregada para separar uma estrutura coordenada (“adequa-
da estrutura procedimental, material e humana”). O mesmo ocorre em (C): “Planejar é trans-
formar a visão de futuro da administração em objetivos, metas e estratégias.” Nas demais
alternativas, a vírgula está sendo empregada para: (A) separar elemento coesivo (sequencial),
(B) separar adjunto deslocado, (D) separar elemento coesivo (sequencial) e (E) separar oração
coordenada sindética explicativa.
Letra c.

026. (INÉDITA/2021) O termo destacado em “comprometendo o atendimento aos legítimos


anseios da sociedade” (3º parágrafo) é entendido, no contexto, como
a) aflições
b) angústias
c) estímulos
d) desejos
e) sonhos

O vocábulo “anseios” tem como sinônimo o vocábulo “desejos”: em “comprometendo o aten-


dimento aos legítimos desejos da sociedade”. Como se vê, a substituição mantém os sentidos
originais (e é isso o que ocorre quando temos termos sinônimos: eles são intercambiáveis).
Letra d.

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027. (INÉDITA/2021) A locução “deve haver” em “Desse modo, o planejamento é item que
requer atenção especial e, nesse contexto, deve haver um método de gestão para a utilização
ótima dos recursos [...]” está corretamente alterada, de acordo com a norma-padrão, em:
a) devem haver
b) deve haverem
c) podem haver
d) devem existir
e) deve existir

Na locução, apenas a forma auxiliar flexiona em tempo/modo. A forma infinitiva deve perma-
necer invariável. Como o verbo “haver” em sentido existencial é impessoal, o verbo auxiliar fica
na terceira pessoa do singular. Quando o verbo “haver” é substituído por “existir”, a locução
passa a concordar com o termo que exerce função de sujeito (no trecho em análise, “um méto-
do de gestão [...]”, no singular). Assim, a concordância está corretamente indicada em (E), pois
respeita os princípios acima elencados.
Letra e.

028. (INÉDITA/2021) Atendendo à norma-padrão de emprego e de colocação dos pronomes,


assinale a alternativa em que a expressão destacada na frase pode ser substituída pela expres-
são em parênteses.
a) Quando encontrei a minha amiga, ela estava com marcas de violência doméstica. (en-
contrei ela).
b) O desafio é transformar a visão de futuro da administração em objetivos e metas
(transformá-la).
c) Ninguém enfrenta o desafio da regulação dos meios de comunicação. (enfrentá-lo)
d) Foi negada ao México a entrada no Mercosul. (Lhe foi negada)
e) Steve Jobs foi ouvinte das aulas que interessavam a ele. (interessavam-lhe)

Em (A), o erro está em utilizar um pronome reto em função de objeto direto. O correto seria
“Quando a encontrei”. Em (b), temos a forma correta (transformá-la), pois o pronome é oblí-
quo, feminino e está em ênclise (não há fator de atração). Em (C), o adequado é “o enfrenta”,
em próclise (a palavra de sentido negativo “ninguém” é fator de atração). Em (D), o adequado
é “Foi-lhe negada”, porque não se pode iniciar oração com pronome oblíquo. Em (E), também
há fator de atração (o pronome relativo “que”), o qual força a próclise: “que lhe interessavam”.
Letra b.

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029. (INÉDITA/2021) Empregando aspas na passagem “Então, não importa qual o caminho a
seguir, qualquer um serve.”, o autor sinaliza ao leitor que se trata:
a) de uma relativização do sentido original da passagem.
b) de uma fala cuja autoria ele não identifica.
c) de uma citação direta do trecho de uma obra.
d) de uma identificação de termos estrangeiros.
e) de uma citação de um título de obra literária.

As aspas são utilizadas para identificar uma citação direta do trecho de uma obra (“Alice no
país das maravilhas”). As demais funções (apresentadas pelas alternativas (A), (B), (D) e (E))
não se encaixam no uso das aspas no trecho em análise.
Letra c.

030. (INÉDITA/2021) O efeito de humor da tira é construído a partir da atribuição, pelo perso-
nagem, de significado literal da seguinte palavra:
a) socorro
b) morta
c) trabalhar
d) estou
e) aventuras

O humor da tirinha está na leitura literal do termo “morta”. Para o personagem (o “homem lite-
ral”), quando a outra personagem fala que “estou morta de tanto trabalhar”, ele realiza o enterro
porque, uma vez “morta”, ela deve ser enterrada. O efeito de humor não está, então, na leitura
literal das demais palavras (alternativas (A), (C), (D) e (E)).
Letra b.

031. (INÉDITA/2021) Na frase “Estou morta de tanto trabalhar”, a palavra destacada expressa
o sentido de

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a) instrumento
b) tempo
c) causa
d) finalidade
e) local

O sentido da preposição “de” é de causa: é por tanto trabalhar que a personagem está morta
(ou seja, a causa de “estar morta” é a quantidade de trabalho). Pronto, temos a alternativa cor-
reta: (C). As demais alternativas indicam sentidos diferentes para o estabelecido pela preposi-
ção “de” no quadrinho em análise.
Letra c.

032. (INÉDITA/2021) Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase foi emprega-
do segundo a norma-padrão da língua.
a) À partir de 2022, os clubes do futebol brasileiro poderão negociar um novo contrato em
TV fechada.
b) Os chineses serão colocados frente à frente com os americanos.
c) Na estreia do programa, o público não assistiu à nada de novo.
d) Os lucros da Prevent Senior chegaram à cerca de R$ 450 milhões em 2020.
e) À frente da pesquisa, a médica e professora Valéria Valin destaca o caráter preliminar
do estudo.

Apenas em (E) o acento indicativo de crase está corretamente empregado: introduz uma ex-
pressão adverbial. Nas demais alternativas, os erros são estes: (A) diante de verbo; (B) entre
expressões iguais; (C) diante da forma “nada”, que não pode ser precedida por artigo definido
feminino; (D) diante da locução “cerca de”.
Letra e.

033. (INÉDITA/2021) Assinale a frase incorreta, de acordo com a norma-padrão da


concordância.
a) No começo do mês, foi publicado, para a felicidade de muitos beneficiários, o boletim da
ANS sobre as operadoras de planos de saúde.
b) A maioria dos juízes ficou descontente em relação ao posicionamento do Conselho Superior
da Magistratura.
c) Esperava-se que a pandemia acentuaria ainda mais as desigualdades sociais no país.
d) Entre 8 e 21 de março de 2021, adotar-se-á medidas para o retorno gradual do trabalho pre-
sencial nas áreas administrativas do TJSP.

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e) Os pedidos relativos a processos que tramitam no SIVEC deverão ser realizados exclusiva-
mente no foro da própria comarca.

As alternativas (A), (B), (C) e (E) estão corretas: (A) a estrutura “foi publicado” concorda com o
sujeito posposto “o boletim da ANS [...]”; (B) a concordância ocorre com o termo “a maioria” (a
concordância também poderia ser feita com “os juízes”); em (C), a concordância ocorre com
a estrutura subordinada “que a pandemia acentuaria [...]”. Note que a estrutura é uma passiva
sintética. Em (E), por fim, a concordância está adequada tanto na oração principal quanto na
subordinada adjetiva. O erro da frase em (D) é o seguinte: a forma passiva sintética “adotar-se-
-á” deve ser flexionada no plural, pois o sujeito é “medidas para o retorno [...]” (adotar-se-ão).
Letra d.

Lições de vida
Em 2009, um avião pousou de emergência no rio Hudson. O piloto era Sully Sullenberger
e as 155 pessoas a bordo foram salvas por uma manobra impossível, perigosa, milagrosa.
Sully virou herói e a lenda estava criada.
Em 2016, no filme “Sully, o herói do rio Hudson”, Clint Eastwood revisitou a lenda para
contar o que aconteceu depois do milagre: uma séria investigação às competências do capitão
Sully Sullenberger. Ele salvara 155 pessoas, ninguém contestava. Mas foi mesmo necessário
pousar no Hudson? Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando exis-
tiam opções mais sensatas?
Foram feitas simulações de computador. E a máquina deu o seu veredicto: era possível
ter evitado as águas do rio e pousar em LaGuardia ou Teterboro. O próprio Sully começou a
duvidar das suas competências. Todos falhamos. Será que ele falhou?
Por causa desse filme, reli um dos ensaios de Michael Oakeshott, cujo título é “Rationa-
lism in Politics”. Argumenta o autor que, a partir do Renascimento, o “racionalismo” tornou-se
a mais influente moda intelectual da Europa. Por “racionalismo”, entenda-se: uma crença na
razão dos homens como guia único, supremo, da conduta humana.
Para o racionalista, o conhecimento que importa não vem da tradição, da experiência, da
vida vivida. O conhecimento é sempre um conhecimento técnico, ou de uma técnica, que pode
ser resumido ou aprendido em livros ou doutrinas.
Oakeshott argumentava que o conhecimento humano depende sempre de um conheci-
mento técnico e prático, mesmo que os ensinamentos da prática não possam ser apresenta-
dos com rigor cartesiano.
Clint Eastwood revisita a mesma dicotomia de Oakeshott para contar a história de Sul-
lenberger. O avião perde os seus motores na colisão com aves; o copiloto, sintomaticamente,
procura a resposta no manual de instruções; mas é Sully quem, conhecendo o manual, entende
que ele não basta para salvar o dia.
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E, se os computadores dizem que ele está errado, ele sabe que não está – uma sabe-
doria que não se encontra em nenhum livro já que a experiência humana não é uma equação
matemática.
As máquinas são ideais para lidar com situações ideais. Infelizmente, o mundo comum
é perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias, mas também súbi-
tas iluminações que só os seres humanos, e não as máquinas, são capazes de entender.
Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernida-
de, mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. O ensaio
era, paradoxalmente, uma lição de humildade e uma apologia da grandeza humana. Eastwood,
aos 86 anos, traduziu essas imagens.
(João Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)

034. (INÉDITA/2021) Com base no conteúdo do Texto precedente, é correto concluir que
a) as máquinas também são capazes de entender situações não ideais.
b) para o autor, a procura do copiloto por resposta no manual de instruções ilustra a perspec-
tiva racionalista.
c) o filme “Sully, o herói do rio Hudson”, de Clint Eastwood, é baseado em um dos ensaios de
Michael Oaskeshott, “Rationalism in Politcs”.
d) a experiência humana pode ser sistematizada em modelos teóricos sistemáticos, os quais
são formulados com rigor cartesiano.
e) O veredicto de que era possível ter evitado as águas do rio e pousar em LaGuardia ou Teter-
boro condenou o capitão Sully Sullenberger à perda de sua licença para pilotar.

Pela leitura do texto, podemos afirmar que, para o autor (João Pereira Coutinho), a procura do
copiloto por resposta no manual de instruções ilustra a perspectiva racionalista. Isso é corro-
borado pelo uso do vocábulo “sintomaticamente”, que significa “de maneira reveladora”. As
demais alternativas estão erradas porque: (A) ao ler o 9º parágrafo, confirmamos que as má-
quinas não são capazes de entender situações não ideais; (C) o filme de Clint Eastwood não é
baseado em um dos ensaios de Michael Oaskeshott, mas em eventos reais ocorridos em 2009;
(D) não há, ao longo do texto, elementos que corroborem esta afirmativa – o conteúdo do 6º
parágrafo, inclusive, é contrário a ela; e (E) não há, ao longo do texto, elementos que corrobo-
rem esta afirmativa – fala-se apenas sobre a investigação realizada (2º parágrafo).
Letra b.

035. (INÉDITA/2021) Considere este trecho do Texto precedente.


• [...] Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, am-
biguidades, angústias [...]

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As expressões destacadas denotam, correta e respectivamente,


a) um ponto de vista do autor; modo.
b) modo; tempo.
c) modo; modo.
d) modo; um ponto de vista do autor.
e) um ponto de vista do autor; intensidade.

A primeira forma adverbial expressa um ponto de vista do enunciador (o autor do texto) em


relação à proposição. A segunda forma adverbial denota o modo como o mundo é perpetua-
mente devassado por contingências (perpetuamente = de maneira/modo perpétuo). Com isso,
a alternativa (A) é a correta e as demais ((B), (C), (D) e (E)) são incorretas.
Letra a.

036. (INÉDITA/2021) Leia o trecho do 9º parágrafo do Texto precedente.


• [...] Infelizmente, o mundo comum é perpetuamente devassado por contingências, ambi-
guidades, angústias, mas também súbitas iluminações que só os seres humanos, e não
as máquinas, são capazes de entender [...]
A expressão destacada pode ser substituída, sem alteração do sentido original do texto, por
a) conclusões.
b) comparações.
c) revelações.
d) raciocínios.
e) comprovações.

No contexto em análise, o termo sinônimo de “iluminações” é “revelações” (alternativa (C)).


Segundo o dicionário Houaiss, “iluminações” pode significar (e é este o sentido empregado no
texto) “inspiração, revelação que esclarece algo que era de difícil compreensão”. As demais
alternativas apresentam vocábulos com sentidos distintos do originalmente empregado: não
se trata de (A) “conclusões”, (B) “comparações”, (D) “raciocínios” ou (E) “comprovações”. Para
comprovar a inadequação, basta retornar ao texto e realizar a substituição. O resultado será
um sentido diferente do original.
Letra c.

037. (INÉDITA/2021) Assinale a alternativa em que a construção entre colchetes substitui a


original, de acordo com a norma-padrão de emprego e colocação do pronome.
a) O avião perde os seus motores [perde-lhes]

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b) E a máquina deu o seu veredicto [deu-lhe]


c) o copiloto, sintomaticamente, procura a resposta no manual de instruções [procura-na]
d) Clint Eastwood revisita a mesma dicotomia de Oakeshott [a revisita]
e) encontrei um filósofo [encontrei-lhe]

Vamo lá: todas as expressões destacadas em negrito são formadas por um predicado do tipo
[verbo transitivo direto + objeto direto]. Assim, “os seus motores”, “o seu veredicto”, “a resposta
no manual de instruções”, “a mesma dicotomia de Oaskeshott” e “um filósofo” são objetos
diretos de “perde”, “deu”, “procura”, “revisita” e “encontrei”. Como se sabe, a forma pronominal
“lhe”, no âmbito verbal, exerce função de objeto indireto. Por isso, as substituições propostas
em (A), (B) e (E) são inadequadas (porque, originalmente, o complemento é transitivo direto).
Em (C), a forma pronominal não pode ser “na”; o correto é “a”. Assim, resta-nos a alternativa (D),
correta: a forma pronominal “a” substitui “a mesma dicotomia de Oakeshott”. Nesse caso, duas
colocações são permitidas: próclise ou ênclise (regra em caso de sujeito sintático explícito).
Letra d.

038. (INÉDITA/2021) Considere estes trechos do Texto precedente.


• [...] encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade[...]
• [...] Clint Eastwood revisitou a lenda para contar o que aconteceu depois do milagre[...]
• [...] só os seres humanos, e não as máquinas, são capazes de entender [...]
As expressões destacadas apresentam, correta e respectivamente, as ideias de
a) adversidade; conformidade; adversidade.
b) oposição; finalidade; adversidade.
c) oposição; conformidade; concessão.
d) exclusão; meio; adversidade.
e) adversidade; finalidade; concessão.

Nos trechos em análise, temos duas preposições e um articulador coesivo (conjunção “e” +
forma adverbial “não”). A primeira preposição denota oposição. A segunda preposição denota
finalidade (note que o “para” pode ser substituído por “a fim de”). Por fim, a estrutura “e não”
tem valor adversativo, equivalendo a “mas não”. Esta é a sequência proposta em (B): oposição;
finalidade; adversidade. Logo, as demais alternativas ((A), (C), (D) e (E)) estão incorretas.
Letra b.

039. (INÉDITA/2021) O sinal indicativo de crase está corretamente empregado na alternativa


a) À lenda foi criada após o pouso de emergência no rio Hudson.
b) O piloto Sully Sullenberger não sabia que era possível ter evitado às águas do rio.
c) O copiloto procurou as respostas no manual à toda pressa.
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d) Todos começaram à duvidar da capacidade do piloto Sully Sullenberger.


e) E à imprensa a equipe técnica deu o seu veredicto.

Apenas na alternativa (E) o sinal indicativo de crase está corretamente empregado: o termo “à
imprensa” é o objeto indireto (deslocado de sua posição original) da forma verbal “deu”. Como
há preposição (regida pelo verbo) e artigo definido feminino, emprega-se o sinal indicativo.
Nas demais alternativas, não pode haver crase porque: (A) o termo “a lenda” não pode ser pre-
posicionado, pois é o sujeito da sentença; (B) o termo “as águas do rio” não é preposicionado,
pois o verbo é transitivo direto; (C) o termo “toda” é pronome, o qual rejeita artigo; (D) a forma
“duvidar” é verbal, que rejeita artigo.
Letra e.

040. (INÉDITA/2021) Considere estes trechos do Texto precedente.


• [...] reli um dos ensaios de Michael Oakeshott, cujo título é “Rationalism in Politics” [...]
• [...] Oakeshott argumentava que o conhecimento humano depende sempre de um co-
nhecimento técnico e prático [...]
• [...] mas é Sully quem, conhecendo o manual, entende que ele não basta para salvar o
dia [...]
As expressões destacadas são classificadas, correta e respectivamente, como:
a) substantivo; conjunção integrante; pronome relativo.
b) pronome relativo; partícula expletiva; pronome relativo.
c) pronome relativo; conjunção integrante; conjunção integrante.
d) substantivo; pronome relativo; pronome relativo.
e) pronome relativo; pronome relativo; conjunção integrante.

A forma “cujo”, no primeiro trecho, é um pronome relativo. As formas “que” nos outros trechos
são conjunções integrantes que introduzem orações subordinadas substantivas objetivas di-
retas (são objeto direto das formas verbais “argumentava” e “entende”, respectivamente). Te-
mos, então, a sequência pronome relativo; conjunção integrante; conjunção integrante (alter-
nativa (C)). As demais alternativas ((A), (B), (D) e (E)), por apresentarem, em algum momento,
classificação diversa da correta, são inadequadas.
Letra c.

041. (INÉDITA/2021) No segundo parágrafo do Texto precedente, as aspas são empre-


gadas para:
a) identificar um título.
b) destacar uma ironia.
c) delimitar uma citação.

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d) relativizar o significado original de uma palavra.


e) destacar uma palavra estrangeira.

No primeiro parágrafo, as aspas são utilizadas para identificar o título do filme: Em 2016, no
filme “Sully, o herói do rio Hudson”, Clint Eastwood revisitou a lenda para contar o que aconte-
ceu depois do milagre. É por isso que a alternativa (A) está correta e as demais ((B), (C), (D) e
(E)), incorretas.
Letra a.

Será uma boa ideia ter armas que definem seus alvos e disparam os gatilhos automati-
camente? Um robô capaz de selecionar contratados em uma empresa seria confiável? Como
garantir que a tecnologia faça bem ao ser humano? Essas são algumas perguntas presentes
no debate ético em torno da IA (inteligência artificial). O crescimento da área é acelerado e
muitas vezes incorre em aplicações questionáveis.
Diversos países correm para dominar a tecnologia visando benefícios comerciais e mi-
litares. Para isso, criam políticas nacionais a fim de fomentar a pesquisa e a criação de empre-
sas especializadas na área. EUA, China e União Europeia são destaques nesse mundo.
O caso chinês é o mais emblemático, com startups sendo incentivadas a desenvolver
sistemas sofisticados de reconhecimento facial. O governo usa a tecnologia para rastrear algu-
mas minorias, como os uigures, população majoritariamente muçulmana. Câmeras nas ruas e
aplicativos nos celulares monitoram os passos dos cidadãos. A justificativa chinesa é pautada
na segurança nacional: o objetivo é coibir ataques extremistas. O sistema de vigilância já foi
vendido a governos na África, como o do Zimbábue.
A discussão sobre ética no Ocidente tenta impor limites à inteligência artificial para ten-
tar impedir que a coisa fuja do controle. Outras ferramentas poderosas já precisaram do mes-
mo tratamento. A bioética, que ajuda a estabelecer as regras para pesquisas em áreas como a
genética, é frequentemente citada como exemplo a ser seguido. Uma boa forma de lidar com
os riscos de grandes avanços sem impedir o progresso da ciência é por meio de consensos de
especialistas, em congressos. Eles podem suspender alguma atividade no mundo todo por um
período determinado – uma moratória – para retomar a discussão no futuro, com a tecnologia
mais avançada.
Essa ideia de pé no freio aparece na inteligência artificial. Um rascunho de documento
da União Europeia obtido pelo site “Politico”, em janeiro, mostra que o grupo considera banir o
reconhecimento facial em áreas públicas por um período de três a cinco anos. Nesse tempo,
regras mais robustas devem ser criadas.
(Raphael Hernandes. Inteligência artificial enfrenta questões éticas para ter evolução responsável. Disponível
em: https://temas.folha.uol.com.br. Acesso em: 25.02.2020. Adaptado)

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042. (INÉDITA/2021) Com base no conteúdo do texto, é incorreto afirmar que


a) Há uma preocupação no Ocidente sobre os caminhos que o desenvolvimento da Inteligência
Artificial pode tomar.
b) Países africanos, como o Zimbábue, estão na vanguarda do desenvolvimento de sistemas
sofisticados de reconhecimento facial.
c) A referência às aplicações da IA na China é apresentada como exemplo que justifica a ne-
cessidade de debates éticos sobre essa tecnologia.
d) A associação entre o uso da AI e a bioética está fundamentada na ideia de haver uma restri-
ção de atividades, com o objetivo de revisão e regramento.
e) um referente de equilíbrio entre os riscos de grandes avanços na IA e a manutenção do pro-
gresso da ciência é a escuta de consensos de especialistas na área, em congressos.

No texto, lemos que o governo de Zimbábue (um país africano) comprou a tecnologia desen-
volvida pela China. Assim, se o país adquiriu a tecnologia (importou), não se pode afirmar
que ele está na vanguarda do desenvolvimento de sistemas sofisticados de reconhecimento
facial. Por isso a alternativa (B) apresenta uma conclusão incorreta sobre o conteúdo do texto.
As demais alternativas ((A), (C), (D) e (E)) apresentam conclusões corretas sobre o conteú-
do do texto.
Letra b.

043. (INÉDITA/2021) Considere estes trechos do Texto precedente:


• “O governo usa a tecnologia para rastrear algumas minorias, como os uigures, popula-
ção majoritariamente muçulmana” (3º parágrafo).
• “Eles podem suspender alguma atividade no mundo todo por um período determinado –
uma moratória – para retomar a discussão no futuro, com a tecnologia mais avançada”
(4º parágrafo).
Os termos em destaque significam, correta e respectivamente,
a) concernente à maioria; dilação do prazo.
b) concernente à minoria; ampliação do prazo.
c) hegemonicamente; congelamento.
d) predominantemente; redução do prazo.
e) soberanamente; suspensão do prazo.

O adjetivo “majoritário” significa “concernente à maioria”. Esse sentido se preserva na forma


adverbial (terminada em -mente). O termo “moratória” é da área jurídica e significa “dilação
do prazo de quitação de uma dívida”. Levada ao contexto de ocorrência no Texto 2, o sentido
também é de “dilação do prazo”, mas relativo à atividade de desenvolvimento da IA. Por isso, a
alternativa (A) está correta – e as demais alternativas ((B), (C), (D) e (E)), incorretas.
Letra a.

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044. (INÉDITA/2021) Sobre os mecanismos de coesão referencial presentes no Texto prece-


dente, assinale a alternativa incorreta:
a) Em “Para isso, criam políticas nacionais a fim de fomentar a pesquisa e a criação de empre-
sas especializadas na área” (2º parágrafo), a forma pronominal “isso” retoma o conteúdo do
período imediatamente anterior.
b) Em “A bioética, que ajuda a estabelecer as regras para pesquisas em áreas como a genética”
(4º parágrafo), o pronome relativo “que” retoma “A bioética”.
c) Em “Eles podem suspender alguma atividade no mundo todo por um período determinado”
(4º parágrafo), o pronome “Eles” retoma “grandes avanços”.
d) Em “Essa ideia de pé no freio aparece na inteligência artificial” (5º parágrafo), o pronome
“Essa” retoma uma ideia apresentada no parágrafo imediatamente anterior.
e) Em “Nesse tempo, regras mais robustas devem ser criadas.” (5º parágrafo), a expressão
“Nesse tempo” retoma “um período de três a cinco anos”.

Em (C), analisa-se incorretamente a relação coesiva estabelecida no trecho. Se voltarmos ao


texto, veremos que o pronome “Eles” retoma “consensos de especialistas, em congressos”.
Nas outras alternativas ((A), (B), (D) e (E)), as relações coesivas indicadas estão corretas.
Letra c.

045. (INÉDITA/2021) No trecho “EUA, China e União Europeia são destaques nesse mundo” (2º
parágrafo), a vírgula foi empregada para separar uma estrutura coordenada. Assinale a alterna-
tiva em que a vírgula também tenha sido empregada para separar uma estrutura coordenada
a) Nesse tempo, regras mais robustas devem ser criadas.
b) A bioética, que ajuda a estabelecer as regras para pesquisas em áreas como a genética, é
frequentemente citada como exemplo a ser seguido.
c) Para isso, criam políticas nacionais a fim de fomentar a pesquisa e a criação de empresas
especializadas na área.
d) Um rascunho de documento da União Europeia obtido pelo site “Politico”, em janeiro, mostra
que o grupo considera banir o reconhecimento facial em áreas públicas por um período de três
a cinco anos.
e) O melhor caminho é fomentar projetos de ciência, de inovação e de capacitação.

Em (E), temos uma estrutura coordenada: de ciência, de inovação e de capacitação. Nas de-
mais alternativas, as vírgulas são empregadas por outras razões: (A) separar termo deslocado;
(B) separar estrutura subordinada adjetiva explicativa; (C) separar articulador coesivo; (D) se-
parar estrutura deslocada.
Letra e.

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046. (INÉDITA/2021) Considere as frases


• O atendimento remoto ___ público estará disponível no site do TJSP a partir de abril.
• Assista ___ vídeo sobre precatórios na página oficial do TJSP no YouTube.
• O canal do YouTube ____ que mais gosto é o do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Para que as frases estejam de acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas,
respectivamente, por
a) o; ao; a
b) ao; ao; de
c) ao; o; de
d) ao; ao; sobre
e) a; à; de

As lacunas são corretamente preenchidas pelas formas “ao”, “ao” e “de”. Vejamos os porquês:
o nome “atendimento” seleciona preposição “a” e o substantivo “público” é acompanhado por
artigo definido masculino; o verbo “assistir”, no sentido de “ver e ouvir”, seleciona a preposição
“a” e o termo “vídeo” é acompanhado por artigo definido masculino”; por fim, a estrutura “de
que” é complemento do verbo “gostar”, e por isso a preposição deve ser esta. Logo, temos a
alternativa (B) como correta, invalidando as demais alternativas ((A), (C), (D) e (E)).
Letra b.

047. (INÉDITA/2021) Assinale a alternativa correta de acordo com a norma-padrão da língua


portuguesa.
a) Esse é um ambiente complexo que levou-nos a repensar o que em geral conhecemos como
vigilância.
b) As máscaras dificultam a identificação por câmeras de reconhecimento facial que utiliza
inteligência artificial e são operadas pelas polícias.
c) “A inteligência artificial precisa ser treinada para responder com maior assertividade”, expli-
ca os especialistas.
d) No período de setembro à outubro de 2020, 49% dos usuários de internet no Brasil já realiza-
vam atividades de trabalho remotamente.
e) Durante a pandemia, vimos no Brasil protestos de combate ao racismo e ao fascismo,
em que os manifestantes colocaram-se no risco de contrair a doença para defender valores
democráticos

Na oração em (E), não há desvios gramaticais. Por isso, é a alternativa que está de acordo
com a norma-padrão da língua portuguesa. Nas demais alternativas, estes são os erros: (A) a
colocação pronominal deve ser em próclise, pois o pronome relativo “que” é fator de atração:
“que nos levou”; (B) a forma verbal “utiliza” deve estar no plural (que utilizam), pois o pronome
relativo (seu sujeito sintático) tem como referente o núcleo “câmeras”, que está no plural; (C) o

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sujeito da forma verbal “explica” está posposto: os especialistas. Por ser de terceira pessoa do
plural, a flexão verbal também deve estar na terceira pessoa do plural: explicam os especialis-
tas; (D) não se aplica crase (nome de mês; substantivo masculino).
Letra e.

048. (INÉDITA/2021) Assinale a alternativa incorreta quanto à concordância estabelecida


pela norma-padrão
a) Todas as gestantes e puérperas entram no grupo prioritário de vacinação contra Covid-19.
b) A verdadeira razão pela qual as estátuas do Egito têm os narizes quebrados.
c) Guedes diz que “chinês inventou o vírus e tem vacina menos eficiente do que os EUA”.
d) Diretor dos fundos de apoio à Sputnik V chamam Anvisa de antiprofissional e mentirosa.
e) Relatório de diversas ONGs acusa Israel de promover apartheid e perseguir palestinos.

Na alternativa (D), a forma verbal “chamam” deve estar na terceira pessoa do singular, pois o
núcleo do sujeito é também singular: Diretor chama Anvisa [...]. Note que não deve ocorrer a
concordância com o termo “dos fundos de apoio à Sputnik V, porque ele é modificador do nú-
cleo “Diretor”. Nas demais alternativas ((A), (B), (C) e (E)), as relações de concordância (verbal
e nominal) estão adequadas.
Letra d.

049. (INÉDITA/2021) A oração “O sistema de vigilância já foi vendido a governos na África”


está na voz passiva analítica. Assinale a alternativa em que a oração também está na voz pas-
siva analítica.
a) Outras ferramentas poderosas já precisaram do mesmo tratamento.
b) O crescimento da área é acelerado.
c) O exemplo foi seguido pelos países da União Europeia.
d) Baniram-se os testes em aplicativos que monitoram os passos dos cidadãos.
e) Um robô capaz de selecionar contratados em uma empresa não é confiável.

A única construção passiva analítica está presente na alternativa (C): o exemplo foi seguido
pelos países da União Europeia (na ativa, “Os países da União Europeia seguiram o exemplo).
Note que há a sequência [auxiliar + particípio passivo] e agente da passiva (que, vale lembrar,
pode ou não ser expresso). Nas demais alternativas, temos outras estruturas: (A) voz ativa de
um predicado verbal; (B) voz ativa de uma predicação nominal; (D) voz passiva sintética; e (E)
voz ativa de uma predicação nominal.
Letra c.

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050. (INÉDITA/2021) Assinale a alternativa em que o emprego da vírgula está em desacordo


com a norma-padrão
a) Há várias medidas possíveis para reduzir esse impacto, mas será preciso desenvolver um
contrato social para que elas sejam colocadas em prática.
b) A ideia é construir redes de caminhada segura, que aumentem o acesso dos pedestres à
cidade e ao sistema de transporte coletivo.
c) O financiamento geral do sistema, pode começar a ser feito com recursos que já existem e
vêm sendo empregados desproporcionalmente no apoio ao uso do automóvel.
d) No segundo caso, é necessário reduzir a velocidade de circulação das motocicletas e de
outros veículos motorizados e evitar que elas circulem junto a veículos de grande porte quando
a velocidade do trânsito for elevada
e) Assim, a maior transformação na mobilidade ocorreria com a revisão da política de apoio
irrestrito ao uso do automóvel.

Na oração em (C), o emprego da vírgula está em desacordo com a norma-padrão, pois separa
o sujeito (O financiamento geral do sistema) de seu predicado (pode começar a ser feito com
recursos que já existem). Nas demais alternativas, as vírgulas são empregadas de acordo com
a norma-padrão: (A) separa oração coordenada sindética; (B) separa oração subordinada adje-
tival explicativa; (D) separa articulador coesivo; (E) separa articulador coesivo.
Letra c.

Bruno Pilastre
Doutor em Linguística pela Universidade de Brasília. É autor de obras didáticas de Língua Portuguesa
(Gramática, Texto, Redação Oficial e Redação Discursiva). Pela Editora Gran Cursos, publicou o “Guia
Prático de Língua Portuguesa” e o “Guia de Redação Discursiva para Concursos”. No Gran Cursos Online,
atua na área de desenvolvimento de materiais didáticos (educação e popularização de C&T/CNPq: http://
lattes.cnpq.br/1396654209681297).

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