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2019 - Ministério Público do Rio de Janeiro - Oficial do Ministério Público [Q1144799]

João se aposentou há dois anos no cargo de Analista do Ministério Público do Estado do Rio de
Janeiro. Em 2019, desejando ocupar outro cargo público, João foi aprovado em novo concurso
público para o cargo efetivo de Oficial do MP na mesma instituição e deseja a percepção
simultânea dos proventos de aposentadoria do cargo de Analista do MP com a remuneração do
novo cargo de Oficial do MP. De acordo com o texto constitucional, João:

a) poderá perceber simultaneamente ambas as remunerações pretendidas, pois já se aposentou


no cargo de Analista e atualmente não exerce outra função pública;
b) poderá perceber simultaneamente ambas as remunerações pretendidas, mas deverá ser
observado o teto constitucional para remuneração dos servidores públicos;
c) poderá perceber simultaneamente ambas as remunerações pretendidas, mas deverá
observar o limite de 80% (oitenta por cento) da remuneração do novo cargo;
d) não poderá receber qualquer percepção simultânea remuneratória do setor público após sua
aposentadoria, por expressa vedação legal;
e) não poderá receber a percepção simultânea remuneratória pretendida, ressalvados os cargos
acumuláveis na forma da Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão.
Art. 37. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em
qualquer caso o disposto no inciso XI:

a) a de dois cargos de professor;

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de
economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições organizadas com base na hierarquia e disciplina, são
militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

§ 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no art. 37, inciso XVI, com prevalência da atividade
militar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 101, de 2019)

Art. 142. § 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as
seguintes disposições:

II - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI,
alínea "c", será transferido para a reserva, nos termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014)
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo,
aplicam-se as seguintes disposições:

I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou
função;

II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar
pela sua remuneração;

III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu
cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade,
será aplicada a norma do inciso anterior;

IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será
contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no
ente federativo de origem. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
Art. 95. Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

Art. 128. § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos
respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada
Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

II - as seguintes vedações:

d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;
2019 - Ministério Público do Rio de Janeiro - Oficial do Ministério Público [Q1144829]

O Prefeito Municipal João realizou inauguração de praça pública recém reformada, discursando para a
população sobre os benefícios que os novos equipamentos de ginástica podem trazer no âmbito da
saúde, bem-estar e lazer dos cidadãos. De acordo com o texto constitucional, diante dos elementos
informados, a conduta de João é:
a) lícita, eis que a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deve ter caráter educativo, informativo ou de orientação social;
b) lícita, eis que na publicidade dos atos dos órgãos públicos podem constar nomes ou imagens que
caracterizem promoção pessoal das autoridades públicas responsáveis;
c) ilícita, eis que houve flagrante abuso de poder político, com tentativa de obter vantagem eleitoral,
subvertendo o princípio da supremacia do interesse público;
d) ilícita, eis que é vedada a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos
públicos, a fim de preservar o princípio da impessoalidade;
e) ilícita, eis que houve promoção pessoal, com violação frontal aos princípios da impessoalidade e
moralidade, pois a reforma da praça é simples ato de ofício.
Art. 37. § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
2019 - Ministério Público do Rio de Janeiro - Técnico do Ministério Público - Área Administrativa [Q1144715]

João, servidor público estadual estável ocupante de cargo efetivo, foi demitido após processo
administrativo disciplinar. Quatro anos depois, sua demissão foi invalidada por sentença judicial
transitada em julgado. De acordo com a Constituição da República de 1988, João será reintegrado
e José, servidor estadual estável que estava ocupando a vaga de João no momento de sua
reintegração, será:

a) colocado em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de contribuição, até seu


adequado aproveitamento em outro cargo
b) exonerado, em razão de extinção superveniente do cargo público então provido pelo servidor,
com direito a indenização;
c) reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto
em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço
d) readaptado em outro cargo similar, com redução ou cometimento de encargos diversos daqueles
que o funcionário estava exercendo;
e) aproveitado em cargo de natureza e vencimento hierarquicamente superiores ao anteriormente
ocupado, com direito a indenização.
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude
de concurso público.

§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla
defesa.

§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da
vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em
disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração
proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão
instituída para essa finalidade.
2019 - Ministério Público do Rio de Janeiro - Analista do Ministério Público - Área Processual [Q1143800]

Pedro, membro do Ministério Público do Estado Alfa, decidiu se inscrever em concurso público de provas
e títulos para o provimento do cargo efetivo WW, afeto ao exercício do magistério em universidade
federal. Considerando que Pedro também exercia o magistério em uma universidade estadual, é correto
afirmar que ele:

a)poderá tomar posse no cargo efetivo WW, por expressa autorização constitucional;
b)só poderá tomar posse no cargo efetivo WW caso seja posto em disponibilidade no Ministério Público;
c)não poderá tomar posse no cargo efetivo WW, enquanto não for exonerado do outro cargo afeto ao
magistério;
d)só poderá acumular o cargo efetivo WW caso os horários sejam compatíveis, observado o teto
remuneratório;
e)poderá tomar posse no cargo efetivo WW, mas terá que optar pela remuneração de um dos cargos de
magistério.
Art. 37. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em
qualquer caso o disposto no inciso XI:

a) a de dois cargos de professor;

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de
economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições organizadas com base na hierarquia e disciplina, são
militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

§ 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no art. 37, inciso XVI, com prevalência da atividade
militar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 101, de 2019)

Art. 142. § 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as
seguintes disposições:

II - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI,
alínea "c", será transferido para a reserva, nos termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014)
2019 - Tribunal de Justiça do Ceará - Técnico Judiciário - Área Técnico-Administrativa [Q1121487]

João, Prefeito Municipal, foi informado de que deveria realizar duas nomeações, a primeira para um
cargo em comissão e a segunda para uma função de confiança. À luz da sistemática constitucional, é
correto afirmar que:
ambas as nomeações devem recair sobre servidores já ocupantes de cargos de provimento efetivo;

a) ambas as nomeações devem recair sobre servidores já ocupantes de cargos de provimento efetivo;
b) a primeira nomeação deve sempre recair sobre servidores já ocupantes de cargos de provimento
efetivo;
c) a primeira nomeação pode e a segunda deve recair sobre servidores já ocupantes de cargos de
provimento efetivo;
d) apenas a segunda nomeação pode recair sobre servidores já ocupantes de cargos de provimento
efetivo;
e) nenhuma das nomeações deve recair sobre servidores já ocupantes de cargos de provimento efetivo.
Art. 37. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo
efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos,
condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção,
chefia e assessoramento;
A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que só podem ser criados cargos em comissão
quando suas atribuições exijam um vínculo de confiança entre seus ocupantes e aqueles que os
nomeiam. (...) O cargo em comissão de Auxiliar de Juiz (...) é típica função de assessoramento, com
a finalidade de auxiliar o exercício da atividade jurisdicional, por meio da elaboração de minutas de
decisões e pesquisa de doutrina e de jurisprudência. Exige, portanto, relação de confiança entre o
ocupante do cargo e o juiz que o nomeia, em consonância com o art. 37, V, da Constituição.

[ADI 3.174, rel. min. Roberto Barroso, j. 23-8-2019, P, DJE de 6-9-2019.]


2019 - Ministério Público do Rio de Janeiro - Oficial do Ministério Público [Q1144823]

A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os


Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos da Constituição. Em matéria
de competência não legislativa (administrativa ou material) dos Municípios, o texto constitucional dispõe
que lhes compete:

a)promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do


uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;
b)exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e
televisão, com a prévia aprovação do Ministério Público;
c)explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de
telecomunicações, nos termos da lei que disporá sobre a organização dos serviços;
d)organizar, manter e executar a inspeção do trabalho, com interlocução constante com o Ministério do
Trabalho e o Ministério Público;
e)autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico nos limites circunscricionais de seu
território e com prévia autorização do Ministério Público.
Art. 30. Compete aos Municípios:

I - legislar sobre assuntos de interesse local;

II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e
publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte
coletivo, que tem caráter essencial;

VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;

VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da
ocupação do solo urbano;

IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.
2019 - Ministério Público do Rio de Janeiro - Técnico do Ministério Público - Área Administrativa [Q1144721]

Determinado Estado da Federação editou lei ordinária estadual dispondo sobre desapropriação, inclusive
estabelecendo normas gerais e abstratas sobre nova modalidade de desapropriação e seu respectivo
procedimento. Instado a se manifestar sobre a matéria, o Procurador-Geral de Justiça deve apontar a:

a)constitucionalidade da lei, pois compete concorrentemente à União, Estados e Distrito Federal legislar
sobre desapropriação;
b)constitucionalidade da lei, pois compete concorrentemente a Estados, Distrito Federal e Municípios
legislar sobre desapropriação;
c)inconstitucionalidade da lei, pois compete privativamente aos Municípios legislar sobre desapropriação,
diante de evidente interesse local;
d)inconstitucionalidade da lei, pois compete privativamente à União legislar sobre desapropriação;
e) constitucionalidade da lei, pois compete privativamente aos Estados legislar sobre desapropriação.
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

II - desapropriação;

Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões
específicas das matérias relacionadas neste artigo.

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