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AULA 5 – 31/03/2009
Dinâmica Elementar
Referências básicas
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Dinâmica elementar
“No estudo da física, a lei da inércia e o conceito de força têm sido,
historicamente, os mais formidáveis blocos `tropeçantes´ para os
estudantes, e, até o presente momento, mais pesquisa cognitiva tem sido
feita nessa área do que em qualquer outra. Que o problema de
aprendizagem seja formidável não deveria ser surpreendente, em vista de
quanto tempo a mente humana levou para desvendar estes aspectos dos
fenômenos naturais. Recém chegados invariavelmente tem que reviver
ao menos alguns dos desafios e dificuldades originais, mesmo que
diminuamos o tempo e amaciemos o caminho com instruções e apoio.
A maioria dos estudantes chega a nós imbuída de regras ou noções
intuitivas que ficamos fortemente tentados a chamar, pejorativamente, de
`concepções equivocadas´ (misconceptions). Estas noções intuitivas não
são, porém, nem perversas nem idiosincráticas; elas estão enraizadas na
experiência do dia a dia, e foram sustentadas inicialmente pelos nossos
antecessores. Nossa orientação pedagógica torna-se melhor e mais
razoável se caracterizamos essas noções como `pré-concepções´
compreensíveis que devem ser alteradas através de experiência concreta,
e não como `concepções equivocadas´ a serem removidas
instantaneamente através de inculcação verbal e algumas demonstrações
nas quais os estudantes não participam ativamente.
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Apresentações claras, vívidas, junto com problemas quantitativos
convencionais, devem ser suplementadas com questões e problemas que
envolvam a mente dos aprendizes em pensamento qualitativo,
fenomenológico. Aprendizes devem ser confrontados com experiência
direta, e com contradições e inconsistências, de foram a induzi-los a
articular linhas de argumento e raciocínio em suas próprias palavras e
fazê-los abandonar as pré-concepções intuitivas, plausiveis e fortemente
arraigadas que impedem o desenvovimento da visão contra-intuitiva
porém `correta´. A maioria dos aprendizes exige muitos encontros deste
tipo, distribuídos no tempo em contextos crescentemente ricos, e não se
pode esperar `resolver suas disabilidades´ em uma sessão curativa.
Este capítulo representa um esforço para ajudar o professor a se tornar
consciente das fissuras que permanecem em muitas das apresentações
existentes e dar exemplos de tratamentos e exercícios suplementares que
parecer auxiliar o aprendiz. (...)
[Arons, Parte I, Seção 3.1]
3
A estrutura lógica das leis de movimento
4
As forças na natureza
A primeira lei
talvez...
uma definição do que seja um referencial inercial
5
A primeira lei
há muitos artigos (principalmente da década de 80)
sobre as pré-concepções dos estudantes no início do
estudo de dinâmica
A segunda lei
igualdade matemática?
força: interação
massa: inércia
aceleração: taxa de variação temporal da velocidade
6
O que dizemos pode nos machucar: alguns problemas
linguísticos
7
A terceira lei
8
As forças na natureza
9
As forças na natureza no mundo macroscópico do
ensino médio
Perde-se tempo com a construção da idéia da
representação fenomenológica de cada uma?
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Tarefas
Aprendizagem em Física
1. Resolver os problemas tradicionais cuja representação pictórica
está indicada abaixo, e, baseado na discussão apresentada no
texto de Arons, argumentar a respeito de que problemas de
aprendizagem em mecânica afloram na resolução desses exercício.
2. Ler o Cap. 3 da Parte I do livro de Arons.
3. Ler o artigo sobre Mapas Conceituais, de M.A.Moreira
Tarefas
Aprendizagem em Física II
1. Refletir sobre a tarefa proposta no item 1, de AF.
2. Ler o Cap. 3 da Parte I do livro de Arons.
3. Ler o texto de Mc Dermott e o comentário de L. Viennot em
“Connecting Research in Physics Education with Teacher
Education” e apresentar um texto argumentativo (de no máximo
duas páginas) relativo a comparação entre as questões apontadas
no texto e a sua prática didática, e as técnicas usadas por você
para superar os problemas citados.
www.physics.ohio-state.edu/~jossem/ICPE/TOC.html
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