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Autor:
Telma Vieira
03 de Abril de 2022
Simulado
1. Introdução.................................................................................................................................... 2
4. Questões...................................................................................................................................... 3
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PRF (Policial) Passo Estratégico de Direito Penal - 2022 (Pré-Edital)
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Aula 09
1. INTRODUÇÃO
Oi pessoal, tudo bem? Neste relatório faremos nosso simulado contemplando questões das
aulas anteriores.
Assim, é interessante não fazer nenhuma revisão específica antes de realizar esse teste, para que
se tenha uma nota mais representativa das suas condições atuais.
Não custa lembrar que se trata de um mero simulado e, por isso, o aluno não deve ter medo de
errar as questões aqui apresentadas. Vale aqui a máxima de que é melhor errar agora do que no
dia da prova. Os erros devem ser vistos como uma oportunidade para revisar o conteúdo ainda
deficiente do estudo.
Assim como será no dia da sua prova, esse simulado também está sujeito a algumas regras
básicas, sendo somente critérios mínimos que precisam ser obedecidos na hora da execução,
para que o resultado tenha alguma relevância.
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4. QUESTÕES
1. Analise a assertiva e marque C ou E: determiná-lo a praticar, omitir ou retardar
ato de ofício.
Segundo entendimento sumulado pelo STJ,
o princípio da insignificância é inaplicável aos ( ) CERTO ( ) ERRADO
crimes contra a Administração Pública.
II- Segundo entendimento sumulado no STJ,
( ) CERTO ( ) ERRADO o crime de desacato, previsto no art.331 do
CP, não subsiste, tendo em vista que é
2. Sergio Lalau, servidor público, ocupante incompatível com a constituição.
de cargo em comissão, foi denunciado pela
prática do delito do art. 319, caput do CP ( ) CERTO ( ) ERRADO
(Prevaricação), por ter deixado de praticar
indevidamente um ato de ofício. Após III- Comete o delito de corrupção ativa
regular instrução processual, Sergio Lalau é aquele que exige, para si ou para outrem,
condenado, não tendo havido provas do direta ou indiretamente, ainda que fora da
interesse ou sentimento pessoal que queria função ou antes de assumi-la, mas em razão
satisfazer com a prática do ato. A defesa dela, vantagem indevida.
recorre, requerendo a absolvição do réu,
tendo em vista a ausência da comprovação ( ) CERTO ( ) ERRADO
do sentimento ou interesse pessoais
IV- De acordo com o CP, no delito de
envolvidos. Neste caso,
descaminho (art. 334 do CP), a pena é
Não assiste razão a defesa, uma vez que, aumentada em 1/3 se o crime é praticado
sendo o réu ocupante de cargo em em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.
comissão, não há que se comprovar o
( ) CERTO ( ) ERRADO
interesse ou o sentimento pessoal
envolvidos, já que o cargo em comissão
4. No que se refere ao delito de peculato,
exige confiança em seu ocupante.
previsto no art. 312 do CP, analise as
assertivas a seguir, de acordo com o
( ) CERTO ( ) ERRADO
disposto no CP:
3. No que se refere aos crimes contra a
I- Comete o chamado peculato furto o
Administração Pública, julgue as assertivas
funcionário público que, embora não tendo a
seguintes:
posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai,
I- Comete do delito de corrupção passiva ou concorre para que seja subtraído, em
aquele que oferece ou promete vantagem proveito próprio ou alheio, valendo-se de
indevida a funcionário público, para facilidade que lhe proporciona a qualidade
de funcionário.
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( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
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5. QUESTÕES COMENTADAS
1. Analise a assertiva e marque C ou E:
Segundo entendimento sumulado pelo STJ, o princípio da insignificância é inaplicável aos crimes
contra a Administração Pública.
Comentários:
CERTA. Trata-se de súmula editada recentemente pelo Superior Tribunal de Justiça: Súmula nº
599: O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a Administração Pública. STJ.
Corte Especial. Aprovada em 20/11/2017.
GABARITO: CORRETA.
2. Sergio Lalau, servidor público, ocupante de cargo em comissão, foi denunciado pela prática do
delito do art. 319, caput do CP (Prevaricação), por ter deixado de praticar indevidamente um ato
de ofício. Após regular instrução processual, Sergio Lalau é condenado, não tendo havido provas
do interesse ou sentimento pessoal que queria satisfazer com a prática do ato. A defesa recorre,
requerendo a absolvição do réu, tendo em vista a ausência da comprovação do sentimento ou do
interesse pessoais envolvidos. Neste caso,
Não assiste razão a defesa, uma vez que, sendo o réu ocupante de cargo em comissão, não há
que se comprovar o interesse ou o sentimento pessoal envolvidos, já que o cargo em comissão
exige confiança em seu ocupante.
Comentários:
GABARITO ERRADA.
3. No que se refere aos crimes contra a Administração Pública, julgue as assertivas seguintes:
I-Comete do delito de corrupção passiva aquele que oferece ou promete vantagem indevida a
funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.
( ) CERTO ( ) ERRADO
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II- Segundo entendimento sumulado no STJ, o crime de desacato, previsto no art.331 do CP, não
subsiste, tendo em vista que é incompatível com a constituição.
( ) CERTO ( ) ERRADO
III- Comete o delito de corrupção ativa aquele que exige, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem
indevida.
( ) CERTO ( ) ERRADO
IV- De acordo com o CP, no delito de descaminho (art. 334 do CP), a pena é aumentada em 1/3 se
o crime é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
I- ERRADA. De acordo com o artigo 317, do CP, comete o crime de corrupção passiva aquele
que solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da
função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal
vantagem. O crime descrito na assertiva é o de corrupção ativa, previsto no artigo 333, do CP.
II- ERRADA. O entendimento do STJ que prevalece é o de que o desacato é crime (HC
379.269/MS, 3ª Seção), não havendo súmula do STJ em sentido contrário.
III- ERRADA. O crime de corrupção ativa está previsto no artigo 333, nos seguintes termos:
“Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determina-lo a praticar,
omitir ou retardar ato de ofício:
IV- ERRADA. De acordo com o § 3º, do artigo 334, do CP, “A pena aplica-se em dobro se o
crime de descaminho é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.
4. No que se refere ao delito de peculato, previsto no art. 312 do CP, analise as assertivas, de
acordo com o disposto no CP:
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I- Comete o chamado peculato furto o funcionário público que, embora não tendo a posse do
dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou
alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.
( ) CERTO ( ) ERRADO
II- No caso do delito de peculato culposo, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível,
extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de 1/3 a pena imposta.
( ) CERTO ( ) ERRADO
III- Recebe a classificação de crime próprio, pois somente o funcionário público pode praticá-lo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
IV- O crime de peculato de uso, previsto no CP, é punido com pena de 3 a 6 meses de detenção e
multa.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
I- CERTA. O crime de peculato furto está previsto no § aº, do artigo 312, do CP, também
chamado de peculato impróprio. É chamado de peculato furto ou peculato impróprio porque
pressupõe que o agente não tem a posse do bem previamente.
II- ERRADA. De acordo com o § 3º, do artigo 312, do CP, “a reparação do dano, se precede à
sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena
imposta.”
III- CERTA. O peculato está inserido no Título XI – Dos crimes contra a Administração Pública - e
no capítulo I – Dos crimes praticados por funcionário público contra a Administração em Geral.
Segundo classificação doutrinária, se trata de crime próprio no que diz respeito ao sujeito ativo,
pois somente funcionário público pode praticá-lo.
IV- ERRADA. Não existe a tipificação de crime de peculato de uso no CP, podendo o agente ser
responsabilizado em âmbito administrativo nesses casos.
I- Incorre na mesma pena do crime de contrabando quem pratica fato assimilado, em lei especial,
a contrabando.
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( ) CERTO ( ) ERRADO
II- Incorre na mesma pena do crime de contrabando quem importa ou exporta, mesmo que não
clandestinamente, mercadoria que dependa de registro, análise e autorização de órgão público
competente.
( ) CERTO ( ) ERRADO
III- Incorre na mesma pena do crime de contrabando quem reinsere no território nacional
mercadoria brasileira destinada à exportação.
( ) CERTO ( ) ERRADO
IV- Incorre na mesma pena do crime de contrabando quem vende, expõe à venda, mantém em
depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade
comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
II- ERRADA. O erro da assertiva está na expressão “mesmo que não clandestinamente”, já que,
conforme dispõe o artigo 334-A, § 1º, inciso II, do CP: “Importa ou exporta clandestinamente
mercadoria que dependa de registro, análise ou autorização de órgão público competente.!
III- CERTA. É exatamente o que dispõe o artigo 334-A, § 1º, inciso III, do CP.
IV- CERTA. Vejamos o que dispõe o artigo 334-A, § 1º, inciso IV, do CP: “§ 1o Incorre na mesma
pena quem :
IV - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito
próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei
brasileira.”
6. Danilo, servidor público federal, aproveitando-se do exercício de seu cargo público, apropriou-
se de dinheiro que recebeu, por erro, de Leonardo. Sabendo-se que Leonardo teria que entregar
a quantia à Renata,
( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
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Ocrime cometido por Danilo está previsto no artigo 313, do CP, in verbis:
Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu
por erro de outrem:
GABARITO: CERTO.
( ) CERTO ( ) ERRADO
II- É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for
primário e de bons antecedentes, desde que o valor das contribuições devidas, inclusive
acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência social, administrativamente,
como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais.
( ) CERTO ( ) ERRADO
III- Se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha de pagamento mensal não ultrapassa R$
1.510,00 (um mil, quinhentos e dez reais), o juiz poderá reduzir a pena de um terço até a metade
ou aplicar apenas a de multa.
( ) CERTO ( ) ERRADO
IV- De acordo com o CP, não corre prescrição no crime de sonegação de contribuição
previdenciária.
( ) CERTO ( ) ERRADO
V- Aquele que deixa de lançar mensalmente nos títulos próprios da contabilidade da empresa as
quantias descontadas dos segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo tomador de serviços
comete o crime de sonegação de contribuição previdenciária.
( ) CERTO ( ) ERRADO
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II- CERTA. É o que dispõe o artigo 337-A, § 2º, inciso II, do CP.
8. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, enseja ao agente a pena de reclusão, de dois a
doze anos, e multa.
==15cfb2==
( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
Certo. A questão trata do crime de concussão, previsto no artigo 316 do CP, alterado pela Lei nº
13.964/2019, conhecida como Pacote Anticrime.
A pena prevista para o tipo penal do artigo 316, caput, do CP, passou a ser de 2 (dois) a 12
(doze) anos, sendo crime de elevado potencial ofensivo.
9. Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou,
quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza, não
comete crime, mas sim infração administrativa.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Errado. A hipótese narrada constitui o crime de excesso de exação, previsto no artigo 316, §1º,
do CP:
Excesso de exação
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei
nº 8.137, de 27.12.1990)
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10. O crime de advocacia administrativa se consuma com o simples patrocínio pelo funcionário
público do interesse privado e alheio, independentemente da efetiva obtenção de benefício pelo
particular.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Certo. O crime de advocacia administrativa, previsto no artigo 321 do CP, é crime formal, de
consumação antecipada, consumando-se com o simples patrocínio pelo funcionário público do
interesse privado e alheio, independentemente da efetiva obtenção de benefício pelo particular.
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