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MACHADO
VO2PRO
Autor:
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Licenciado para - DIEGO PALHETA DO AMARAL - 88843939220 - Protegido por Eduzz.com
ALEXANDRE F. MACHADO
METCON
CONDICIONAMENTO METABÓLICO
1ª EDIÇÃO
ISBN: 978-85-69289-07-9
SÃO PAULO
VO2PRO
2020
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O AUTOR
É autor de 10 livros na área de Educação Física, entre eles HIIT - manual prático do
treinamento (editora Phorte) e Cross Training (editora Ícone), além de diversos artigos
em periódicos nacionais e internacionais. No Brasil atualmente é o pesquisador com
maior número de pesquisas sobre o HIIT com peso do corpo.
Atualmente é Líder da EdTech VO2PRO, uma empresa com foco no ensino à distância
para profissionais de educação física, professor na Universidade Anhanguera em São
José dos Campos - SP, coordenador do curso de pós graduação em CROSS TRAINING
do instituto Valorize e membro oficial da Word Cross Training Association (WCTA) no
BRASIL.
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SUMÁRIO
REFERÊNCIAS ..........................................................114
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METCON
Antes de falar em METCON, devemos
entender o que é CROSS TRAINING.
Também podemos definir CROSS TRAINING como: modalidade de treino que envolve diversos
esportes ou metodologias dos “dias de hoje”. O treino de musculação mais o treino aeróbio numa
mesmo sessão, que antes conhecíamos como treinamento concorrente, hoje podemos chamamos
de CROSS TRAINING. É uma excelente estratégia para emagrecimento e aumento do
condicionamento de forma eficiente e segura em não atletas.
CROSS TRAINING é igual a CROSSFIT? Essa é uma pergunta muito comum, pois, ouvimos
falar muito mais em CROSSFIT do que em CROSS TRAINING, então vamos lá: CROSSFIT é uma
empresa norte americana fundada em 2000 que criou uma rede de franquias de box de treinamento
e também promove, cursos e competições de nível mundial como o Reebok CROSSFIT Games para
promover a marca.
O CROSSFIT usa em sua estrutura de sessão basicamente: Calistenia, LPO, Pliometria, Remo,
Corrida e exercícios com peso do corpo, o que não deixa de ser um CROSS TRAINING, porém esta
modalidade de treinamento não convencional também é conhecida como Modalidades Mistas de
Treinamento (MMT), contudo o nome CROSS TRAINING é mais comercial e competitivo com a
marca CROSSFIT que para usar o nome da marca em seu Box você deve pagar uma taxa para a
empresa.
Agora fica mais fácil entender o que é METCON. Então METCON é sigla para condicionamento
metabólico, método de treino que trabalha nas sessões com grande variabilidade dos exercícios e
com alta intensidade (MACHADO, 2016). Então ! CROSS TRAINING é um tipo de METCON, sim.
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PRINCÍPIOS DO
TREINAMENTO
Com a passar dos anos o conceito de treinamento
esportivo sofreu modificações em função do
esporte ter saído da perspectiva de alto
rendimento somente. Hoje quando falamos de
treinamento temos uma visão mais ampla onde
atingimos além do alto rendimento a educação e
o lazer.
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O treinamento esportivo focado no alto rendimento tem por objetivo preparar atletas para chegarem
ao máximo de sua forma física, técnica, tática e psicológica em uma época determinada em função
do período de competições. No lazer o treinamento esportivo tem por objetivo a melhora da
condição física para uma melhor qualidade de vida e no treinamento esportivo educacional ele esta
focado no desenvolvimento motor para um melhor crescimento e desenvolvimento das crianças e
jovens.
Há ainda mais uma opção de treinamento esportivo que seria uma variante entre o alto rendimento e
o educacional, denomina-se de esporte escolar (TUBINO, MOREIRA, 2003), que aplica os conceitos
do esporte de alto rendimento em jovens escolares com objetivo de aprimorar sua condição física,
técnica e tática para competições estudantis regionais, estaduais, nacionais e internacionais.
Os exercícios físicos utilizados como meio de treinamento podem ser divididos em quatro
categorias, descritas abaixo:
(3)Preparação específica ou especial: Estes exercícios formam a maior parte do treinamento. São
exercícios que possuem uma estrutura de intensidade e volume próximos às da atividades de
competição;
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO
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Não existe método de treinamento aplicado de forma isolada que irá melhorar a condição física do
atleta. Para que um programa de treinamento seja bem sucedido devemos seguir os princípios do
treinamento desportivo (MAGLISCHO, 2010).
O ser humano deve ser considerado como a soma do genótipo mais o fenótipo, com isso
entendem-se que as potencias são determinadas pelo genótipo e as capacidades são
determinadas pelo fenótipo (BOMPA, 2002).
Sem dúvida para a formação de um atleta de alto nível a genética faz toda a diferença, mas
pensando em condicionamento físico voltado para saúde isso quer dizer que mesmo se o nosso
aluno não tiver a genética favorecendo determinada capacidade física ele será capaz de
desenvolve – lá e aperfeiçoa -lá.
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estabilizar a condição física ou terá progressos muito pequenos em função de estar trabalhando no
limite fisiológico do organismo.
Em função do aumento de prática de exercícios físicos cada vez mais torna-se mais difícil a melhora
da condição física no praticante caso ele não tenha uma modificação na metodologia de trabalho e
manipulação das cargas de treinamento de forma a provocar estímulos diferenciados no organismo.
Certamente os indivíduos que treinam de forma consciente, planejada e orientada irão se sair melhor
na evolução da condição física em comparação aos indivíduos que não tem nenhum tipo de
planejamento e acompanhamento orientado.
Princípio da adaptação
O princípio da adaptação é regido pela lei da ação e reação, para cada estimulo (ação) sofrido pelo
organismo ele terá uma reação diferente. Para que ocorra a adaptação o organismo deverá
trabalhar em um nível metabólico mais elevado. Cada intensidade de estímulo gera uma resposta do
organismo, onde estímulos fracos não acarretam nenhuma alteração no organismo, estímulos
médios apenas excitam, estímulos fortes causam as adaptações almejadas e os estímulos muito
fortes causam danos ao organismo (DANTAS, 2003).
Entre os estímulos ou stress como também podemos denominá-los, podem ocorrer dois tipos de
stress o stress positivo que provoca uma adaptação biopositiva (eustress) ou o stress negativo que
provoca uma adaptação bionegativa (distress). Foi observado que um conjunto de stress positivos
proporcionava uma adaptação orgânica chamada de síndrome da adaptação geral (SAG), estas
adaptações são compostas por três fases descritas abaixo (SELYE, 1956):
Fase de alarme: É quebrada a homeostase do organismo onde ocorre uma excitação mas não
chega a provocar uma adaptação em função do estimulo ser de baixa intensidade.
Fase de resistência: Geralmente ocorre com uma seqüência de estímulos ou com um estimulo com
uma intensidade considerável ao ponto de provocar danos mas que o organismo consiga se
recuperar após um período de recuperação. Nesta fase é que ocorre as adaptações biopositivas.
Fase de exaustão: Ocorre em função de um estímulo muito forte gerando lesões no organismo ou
também por estímulos aplicados de forma seqüencial sem permiti que o organismo tenha uma
período adequado de recuperação. Os danos provocados nesta fase podem ser temporários ou
permanente gerando com isso um stress bionegativo ao praticante e impossibilitando-o de
prosseguir com a pratica de exercícios.
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A partir deste princípio podemos classificar as cargas de treinamento em cargas (OZOLIN, 1970):
ineficaz, desenvolvimento, manutenção, recuperação e excessiva.
Carga ineficaz: Não provoca nenhum tipo de beneficio ao treinamento em função de sua baixa
intensidade sendo insuficiente para causar uma adaptação biopositiva;
Carga de desenvolvimento: Estas cargas geram uma adaptação biopositiva de magnitude ótima
para o praticante de exercícios físicos, tendo como objetivo um desenvolvimento continuo da
condição física de forma eficiente e segura para o praticante e ou atleta na sua respectiva
modalidade
Carga de manutenção: Estas cargas são inferiores as cargas de desenvolvimento, porém são de
suma importância para o treinamento, pois, elas permitem a estabilização da condição física para
que o praticante e ou atleta possa continua no processo de desenvolvimento da condição física.
Basicamente estas cargas firmam o processo alcançado com as cargas de desenvolvimento.
Em geral esta carga deve permitir uma recuperação do organismo adequada assegurando uma
nova carga de treinamento e seu desenvolvimento sobre esta carga.
Carga excessiva: Ao contrario da carga ineficaz esta carga pode provocar danos, queda no
rendimento o conhecido overtraining.
Na pratica o processo de adaptação deverá envolver três etapas distintas para que obtenha
sucesso (MAGLISCHO, 2010): (1) Criar a necessidade de adaptação no organismo através do
treinamento especifico, (2) Proporcionar uma recuperação adequada ao estímulo imposto e (3)
Garantir que o organismo tenha nutrientes corretos e em quantidades ideais para permitir a total
adaptação do organismo.
Após a adaptação do organismo o mesmo estimulo (treinamento) não será suficiente para continuar
a provocar as adaptações e com isso surgirá a necessidade aplicar-se uma nova carga de trabalho
seja pela intensidade, volume ou densidade do treinamento, em outras palavras deveremos aplicar o
princípio da sobrecarga.
Princípio da sobrecarga
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Todo estímulo é considerado uma carga para o organismo, e objetivo de se aplicar uma nova carga
(sobrecarga) é atingir determinada forma física, com isso após aplicação de uma carga devemos
respeitar alguns critérios (DANTAS, 2003), sendo eles: tempo de recuperação, intensidade da carga
aplicada anteriormente, pois caso contrário, cairemos em um dos dois tipos de erros, que são a
recuperação excessiva para carga aplicada e a recuperação insuficiente para a carga aplicada.
A sobrecarga se faz necessária para provocar a adaptação biopositiva do organismo por três razões
básicas: alcançar níveis superiores de adaptação, produzir quantidades superiores de energia a
medida que a utilizamo-las e otimizar o processo de geração de energia aeróbia e anaeróbia
(PLATONOV, 2008).
A dinâmica do aumento das cargas pode ocorrer de diferentes formas, porém todas devem ter
aumento continuo e gradual respeitando as condições orgânicas do praticante e ou atleta de acordo
com os objetivos. As dinâmicas das cargas podem ter características: linear crescente, ondulatória,
escalonada e piramidal (MACHADO, 2011).
A quantificação das cargas de trabalho é uma das tarefas básicas e mais importantes do
profissional de educação física. Para uma correta quantificação de cargas de trabalho devemos
selecionar os conteúdos e combinar as distribuições das cargas ao longo do período de treinamento
e para realizar a distribuição da carga de forma adequada devemos seguir algumas orientações:
selecionar cargas de acordo com os níveis de condicionamento dos praticantes e ou atletas,
cumprir de forma adequada o tempo de recuperação em função da magnitude da carga, aumentar
de forma lenta e gradativa as cargas de trabalho, repetir o exercício físico com objetivo de conhecer
o processo de regeneração deste, aplicar cargas integradas para um desenvolvimento
generalizado, controlar e avaliar constantemente as cargas de trabalho e alternar as cargas de
trabalho durante o período de treinamento.
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Entende-se como uma variável de volume aquelas que estão direcionadas com a distância total
percorrida, tempo total de trabalho, número total de exercícios, variável de intensidade aquelas que
estão diretamente ligadas cargas utilizadas, velocidade de trabalho e amplitude de movimentos
(VERKHOSHNSKY, 1996) e densidade do treinamento os períodos de recuperação entre um
estímulo e outro e entre uma sessão de treinamento e outra (MAGLISCHO, 2010).
O praticante não pode treinar semana após semana com a mesma demanda de carga de trabalho e
ainda sim ter resultados biopositivos. Para que o indivíduo possa ter adaptações biopositivas de
forma crescente e constante se faz necessária manipulação das cargas de trabalho de forma
correta, pois a manipulação realizada de forma incorreta vai gerar uma adaptação bionegativa e
conseqüentemente não irá gerar a adaptação esperada.
A manipulação das cargas que envolve uma progressão do volume de treinamento permite que os
praticantes aumentem de forma constante o metabolismo aeróbio e a resistência muscular. A
sobrecarga pelo volume permite um desenvolvimento por até 16 semanas até o ponto de platô do
condicionamento, onde será necessário uma manipulação das diferentes cargas para prosseguir
com o aumento do condicionamento (MIRWALD, BAILEY, 1986).
A manipulação das variáveis do treinamento deve ser feita de forma consciente e planejada para
que o indivíduo possa ter a progressão no condicionamento físico de forma constante e progressiva
de acordo com os objetivos, abaixo podemos observar um quadro rápido das respostas das
manipulações de cada uma das variáveis.
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Princípio da continuidade
A preparação física basea-se em aplicação de cargas crescentes que automaticamente vão sendo
assimiladas pelo organismo, onde se observa períodos de estresse e períodos de recuperação
(DANTAS, 2003). Este princípio basea-se em uma aplicação de uma nova carga de trabalho antes
que o organismo se recupere totalmente da carga anterior, e com a continuidade destes estímulos
ocorrerá o fenômeno da super compensação.
Este processo sistematizado e organizado é conhecido com princípio da continuidade, este por sua
vez esta diretamente ligado com o princípio da sobrecarga pois sem uma correta aplicação de uma
nova carga de trabalho o condicionamento pode ter um efeito negativo e com isso ter uma
adaptação negativa ao invés de uma positiva.
Princípio da especificidade
Variáveis do treinamento
Intensidade do treinamento
A intensidade diz respeito a qualidade da carga de treino, e pode ser representada através de três
formas distintas, sendo elas: intensidade absoluta, intensidade relativa e intensidade percebida ou
esforço percebido. No CROSS TRAINING o esforço percebido é o melhor indicado para as sessões
de treino, pois, pode ser manipulado pela complexidade do exercício, velocidade de execução e
tempo de recuperação.
Volume de treinamento
O volume de treinamento diz respeito a quantidade da carga de treino durante a sessão de treino. E
pode ser expresso pelo tempo total de exercício e ou número de repetições realizadas durante o
exercício.
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AQUECIMENTO
Podemos caracterizar o aquecimento como
conjunto de exercícios que tem por objetivo
possibilitar uma transição mais rápida do estado
de repouso para o exercício (MACHADO, 2009).
O aquecimento é um elemento obrigatório no
treinamento e nas competições, sua principal
f u n ç ã o é p ro p o rc i o n a r u m a u m e n t o d a
temperatura corporal interna, o que permite um
aumento da eficiência motora em função de uma
melhor ação da coordenação intra-muscular e
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Estrutura do aquecimento
Um aquecimento eficiente é aquele que permite que o aluno e ou atleta tenha uma transição
adequada do repouso para a atividade física, possibilitando que o organismo possa ter um bom
rendimento quando solicitado durante a atividade. Com isso dividimos a trabalho de aquecimento
em duas fases, aquecimento geral e aquecimento especifico.
O aquecimento deve ser realizado de forma que a intensidade tenha um aumento gradual durante
todo o trabalho de aquecimento. Primeiramente utilizamos de exercícios globais que envolvem uma
grande parte da musculatura do praticante e na segunda parte (aquecimento especifico) utilizamos
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Para as corrida de rua a parte especifica do aquecimento é basicamente uma alternância entre a
intensidade dos exercícios e alguns tipos de educativos. É necessário a realização de alguns tiros
de curta distância com intensidade próxima a máxima para uma otimização do sistema
neuromuscular (ASTRAND, RODAHL, DAHL, STROME, 2006). Uma boa opção de aquecimento é a
utilização dos exercícios educativos, mas, existe também um outro um método mais específico que
faz com que o corredor comece com uma corrida leve ou uma caminhada rápida ou simplesmente
vá alternando entre uma e outra, após este período de aquecimento que pode variar entre 10 e 30
minutos o corredor esta apto a começar a sessão de treinamento.
É comum nós tentarmos aproximar ao máximo o final do aquecimento com o início do exercício
principal ou a competição, tudo isso com o objetivo de preservar os efeitos do trabalho de
aquecimento sobre o organismo. A duração do intervalo entre o aquecimento e a parte principal do
treinamento ou até mesmo a competição pode variar de 5 a 30 minutos, a eficiência do aquecimento
é dependente direta da intensidade utilizada e do nível de condicionamento do indivíduo
(PLATONOV, 2008).
Quando o aquecimento é muito intenso ele poderá prejudicar a performance do organismo na parte
principal e até mesmo na competição em função de uma participação pela via metabólicas
anaeróbia alática e anaeróbia lática para gerar energia.
Volta a calma
A volta a calma tem como objetivo o inverso do aquecimento, isto é fazer com que organismo vá de
maneira gradativa voltando ao metabolismo de repouso (MACHADO, 2009).
Seguindo o mesmo raciocínio do aquecimento onde você vai aumentando aos poucos e de maneira
gradativa a intensidade do exercício, no desaquecimento você vai aos poucos diminuindo a
intensidade da corrida até chegar a uma velocidade que o atleta possa caminhar, com isso a
velocidade da caminhada vai diminuindo até que o atleta pare.
Após o período de desaquecimento uma boa opção para completar a sessão de treinamento são
exercícios de alongamento.
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Mas lembre-se:
- Alongue-se bem devagar até o limite fisiológico da articulação, ou seja até o ponto onde ocorre
desconforto;
- Respire normalmente.
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CAPACIDADES
FÍSICAS
TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA
Como conseqüência dos fatores da fadiga surge uma série de sintomas do cansaço
descritos abaixo (RANZOLA, BARRIOS, 1998):
Sintomas subjetivos: Brilho intenso nos olhos; Zumbido nos ouvidos; Sufocação;
Enjôo; Apatia diante de estímulos externos e dor muscular.
A fadiga pode ser classificada de varias formas, tais como (KUSNETSOV, 1981) :
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• Duração da atividade.
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DESENVOLVIMENTO DA RESISTÊNCIA
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MEIOS DE TREINAMENTO
Corridas: que podem ser de curta, média e longa distância com características
continuas e ou intervaladas;
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MÉTODOS DE TREINAMENTO
Método contínuo
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Este método também induz a uma resposta dos adipócitos aos hormônios
epinefrina e norepinefrina, fazendo com que ocorra de forma mais eficiente a lipólise
(TUBINO, MOREIRA, 2003). Com isso há uma maior liberação dos ácidos graxos na
circulação fazendo com que a musculatura ativa consuma mais ácidos graxos livres
e preservando o glicogênio. O ácido lático é um forte inibidor da lipólise e por
conseqüência inibem os adipócitos de liberar triglicerídeos (glicerol + ácido graxo),
sabemos que o ácido lático tem uma relação direta com a intensidade, pois quanto
maior a intensidade maior será a produção de ácido lático e com isso menor será a
capacidade de utilização do ácidos graxos como fonte de energia.
Um indivíduo bem treinado pode mobilizar mais ácidos graxos durante uma prova
em função de produzir menos ácido lático durante a mesma. No indivíduo treinado
as reservas de triglicerídeos no músculo passam de 15 gramas por kg de músculo
para até 40 gramas, o que é uma diferença muito significativa, pois irá proporcionar
uma maior economia sobre as reservas de glicogênio muscular.
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Método intervalado
Desde sua criação até os dias de hoje o treinamento intervalado teve muitas
mudanças a qual proporcionaram com que ele possa ser aplicado em praticamente
todas a modalidades esportivas e não só as propostas inicialmente com era as
corridas de fundo e meio-fundo, um dos que mais contribuíram para a evolução do
treinamento intervalado foi o uruguaio Hegedus que em 1976 fez uma vasta revisão
de literatura sobre o método e propôs varias adequações (TUBINO, MOREIRA,
2003).
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ETRIA, onde:
Intervalo ativo – consiste continuar a realizar o exercício com uma intensidade bem
pequena, há 30 ou 40 % da FC máxima.
Ex: Corrida de 5 minutos com velocidade inicial de 8 Km, e após a cada intervalo de
1 minuto de caminhada há 5 Km, a velocidade da corrida deverá ser aumentada em
2 Km até a fadiga.
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• Intervalado lento
• Intervalado rápido
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• Sprint
• Aceleração
Com uma características bem peculiar, cada estímulo é constituído por um sprint
máximo de 50 m, seguido de uma caminhada ou corrida de baixa velocidade de 50
m e em seguida repete-se o sprint máximo de 50 m. O volume é dependente da
capacidade orgânica do corredor, ele deve manter os estímulos até que o segundo
sprint tenha um tempo menor que 80% do tempo do primeiro sprint. A intensidade é
de 95 a 100% da máxima para o primeiro sprint, é característico do período de
preparação especifica do treinamento, sua demanda energética utiliza basicamente
as vias anaeróbia alática e lática e tem como objetivo o aumento da resistência da
velocidade. O intervalo entre os estímulos é ativo com intensidades entre 50 e 60%
da FC máxima.
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Para os estímulos de 50 a 200 m, o tempo para cada estimulo deve ser de 1,5 a 5
segundos a mais que o melhor tempo para a dada distância, por exemplo:
Para os estímulos de 400, 500, 600, 800 e 1000 m, a velocidade de trabalho deverá
ser de 1 a 4 segundos a menos que a velocidade média obtida para a distância
proposta obtida pelo teste máximo para uma distância 4 vezes maior que a proposta
no treinamento, por exemplo:
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Para trabalhos mais longos (800 a 1000 m), trabalha-se com a relação de tempo de
recuperação de 1:1 ou 1:1 ½ , ou seja se o tempo de estimulo foi de 8 minutos o
intervalo de recuperação entre um estimulo e outro vai durar de 8 a 12 minutos. Os
trabalhos de 400 a 600 m, terão uma relação de 1:2, ou seja se o tempo de estimulo
foi de 4 minutos, o intervalo de recuperação será de 8 minutos. E para as distâncias
mais curtas e em função de sua alta intensidade os intervalos terão uma relação de
1:3, ou seja se o tempo de estimulo for de 1 minuto, o intervalo será de 3 minutos.
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TREINAMENTO DE FORÇA
O atleta não tem apenas um nível de força máxima, mas sim vários níveis de força
que é capaz de aplicar na realização do gesto esportivo em situações adversas
gerando um gesto perfeito. A este tipo de força iremos denominar de força funcional.
ASPECTOS METODOLÓGICOS
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um treinamento bem focado nas condições atuais e nos objetivos do indivíduo. Por
exemplo: as velocidades em que a força funcional será desenvolvida, tempo de
recuperação ampliada sobre o estímulo, tipo de força a ser desenvolvida e
adaptações sobre a composição corporal.
Força dinâmica
A força dinâmica se manifesta de duas formas: (1) absoluta, valor máximo da força
realizado no movimento e (2) relativa, quociente entre a força absoluta e o peso
corporal do indivíduo (DANTAS, 2003).
A força absoluta embora seja o valor máximo da força atingido durante o movimento,
não corresponde ao máximo de força que o organismo pode gerar. O corpo humano
tem uma reserva de força que é utilizada somente em situações onde ocorre um
risco eminente de vida, hipnose ou dopping.
A capacidade humana de gerar força pode ser dividida em quatro fases: (1)
desempenhos automatizados (até 15%), (2) prontidão fisiológica para desempenho
(15 a 35%), (3) reservas regulares (35 a 65%) e (4) força de reserva (65 a 100%), o
limite entre a mobilização de reserva útil e a força de reserva é chamada de Limiar
de Mobilização (WEINECK, 1999).
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%1RM = 90 a 100
MFD2 - Aumento da força dinâmica em função do impacto nos fatores nervosos com
uma hipertrofia mais considerável em relação em MFD1; melhora da coordenação
intramuscular mais acentuada e uma redução da inibição do SNC mais expressiva
quando comparado ao MDF1.
%1RM = 85 a 90
%1RM = 80 a 85
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%1RM = 70 a 80
%1RM = 60 a 70
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Exemplo:
Força explosiva
Para uma transferência da força dinâmica máxima para força explosiva ser bem
sucedida devemos levar em consideração dois aspectos importante, que é a seleção
adequada do exercício e da quantificação da carga de trabalho (ZATSIORSKY,
1999).
Método direto: É caracterizado pela aplicação de uma carga de trabalho alta mas,
que possibilite o indivíduo a execução do movimento. O movimento é realizado com
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Dinâmico concêntrico
%1RM = 60 a 80
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Dinâmico excêntrico-concêntrico
%1RM = 70 a 90
Pliométrico
% do peso do corpo = 5 a 40
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Entretanto caso estas orientações não sejam seguidas o indivíduo fica sujeito a
conseqüência danosas ao treinamento e até mesmo o surgimento de lesões em
função do treinamento orientado e prescrito de forma inadequada.
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Força de resistência
Exercícios funcionais
Para que o corpo humano possa responder aos estímulos deve haver uma
integração sensório-motora, que é descrita numa seqüência especifica de eventos:
(1) O estimulo é recebido por receptores; (2) O impulso é transmitido ao longo dos
neurônios sensoriais para o SNC; (3) O SNC interpreta a informação sensorial que
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entra e determina qual reposta é mais apropriada; (4) Os sinais para as respostas
são transmitidos do SNC através dos motoneurônios e (5) O impulso motor chega ao
músculo e o movimento ocorre (CAMPOS, NETO, 2004).
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TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADE
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APECTOS FISIOLÓGICOS
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ASPECTOS METODOLÓGICOS
ALONGAMENTO:
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SUPERALONGAMENTO OU FLEXIONAMENTO:
A flexibilidade pode ser treinada de formas diferenciadas: (1) método dinâmico, (2)
método estático e (3) método de facilitação neuroproprioceptiva (ALTER, 2001). É
importante lembrar que o determinante entre o trabalho de alongamento e
superalongamento e a intensidade do estimulo.
Método dinâmico
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Método estático
O método estático submete o músculo a uma tensão isométrica, que atua direto no
órgão tendinoso de golgi (OTG) gerando um relaxamento na musculatura agonista. A
articulação tende a se adaptar a este método de trabalho gerando mais
extensibilidade de seus tecidos e proporcionando também uma diminuição de sua
estabilidade articular o que contra indica a aplicação deste método para esportes de
contato (DANTAS, 2003).
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O trabalho de FNP tem uma variedade de técnicas que combinam ações dos
músculos agonistas e antagonistas de diferentes formas através de contrações
concêntricas, excêntricas e isométricas. Entre as técnicas mais conhecidas do
método FNP temos a contrair e relaxar.
TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADE
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TREINAMENTO DE VELOCIDADE
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A velocidade não é uma capacidade física exclusiva das corridas de curtas distância
como 100 metros rasos (OZOLIN, 1970). Ela expressa-se numa grande quantidade
de gestos desportivos, entre os quais podemos citar alguns exemplos onde
velocidade é determinante na ação esportiva, entre eles (MANNO, 1994): execução
das técnicas dos esportes de luta, permitindo o atleta ser mais eficaz; A velocidade
de deslocamento do barco a remo, imposta pela velocidade com que o remo se
desloca na água; Os ciclos de braçada que determinam a velocidade de
deslocamento na água do nadador.
ESTRUTURA DA VELOCIDADE
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Entre os fatores endógenos podemos citar: elevada quantidade de fibras tipo IIB,
reservas energéticas de ATP-CP, níveis de força máxima, flexibilidade, velocidade de
reação, velocidade de ação, velocidade de propagação do impulso nervoso,
Capacidade de recrutamento do elevado número de fibras musculares, Capacidade
de alternar a contração e descontração da musculatura, Qualidade técnica,
Tolerância a altos índices de ácido lático e capacidade dos músculos se contraírem
poderosamente, mesmo na presença da forte concentração de lactato.
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DESENVOLVENDO A VELOCIDADE
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- Tempo de reação
MÉTODOS DE TREINAMENTO
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• O treino de velocidade dos exercícios acíclicos deve ser feito antes dos
exercícios cíclicos de velocidade.
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• O volume da carga de velocidade deve ser tal que não permita o aparecimento
da fadiga. A intensidade elevada é fundamental no treino de velocidade.
• O treino de velocidade poderá continuar desde que não haja uma diminuição da
velocidade do movimento. Se ocorrer esta diminuição o objetivo poderá não ser
alcançado, mas sim passar a ser um treino de resistência da velocidade.
TREINAMENTO DE COORDENAÇÃO
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BASES DA
PERIODIZAÇÃO
A periodização do treinamento é muito antiga, à
relatos de programas de periodização desde a
Grécia antiga, onde no começo era usada para
fins militares e posteriormente para aumentar a
performance dos atletas da época.
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Desde de sua origem a periodização passou por mudanças, que podemos classificar em três fases
distintas, sendo elas (GOMES, 2009):
2º - de 1950 até 1970 - Com o início dos questionamentos aos modelos clássicos de periodização e
o surgimento de novas propostas;
3º - de 1970 até os dias de hoje - Com uma grande evolução da tecnologia e a quebra de
paradigmas com a evolução do conhecimento.
Modelo clássico
PREPARAÇÃO: Elevar o nível de condição física, técnica e tática do atleta e envolve duas etapas,
sendo elas: básica e a especifica.
COMPETIÇÃO: Onde o atleta atinge níveis máximos de performance e a fase específica terá uma
presença quase que absoluta nessa fase.
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Modelo contemporâneo
O maior crítico do modelo clássico é o Russo Verkhoshanski que afirma que este modelo “Clássico”
não se adapta à nova realidade do treinamento esportivo, em que o atleta tem que competir várias
vezes ao longo do ano. Verkhoshanski criou o modelo de periodização conhecido como
periodização por blocos, que permite o atleta alcançar vários peaks “momento de performance” ao
longo do ano (DANTAS, 1995).
A periodização por blocos utiliza conceitos simples e que permitem uma melhor aplicação do
treinamento, sendo eles:
PROGRAMAÇÃO: Aqui é realizada a primeira estratégia da preparação com base nas informações
e condições físicas dos atletas. O que fazer, onde e como a partir dos recursos disponíveis.
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CONTROLE: Aqui onde são elaborados os critérios de controle de performance para análise do
resultado do treinamento. Aplicação dos testes para analise de desempenho.
Os atletas de alto nível atingem uma condição física muita alta e otimizar essa condição física se
torna uma tarefa de extrema dificuldade, lembra da máxima: quanto mais treinado menos treinável ?
Para isso é necessário aumentar o tempo de treinamento na preparação física especial e diminuir o
tempo na pregação física geral.
Nesse modelo de periodização os blocos são caracterizados por uma grande concentração de
cargas, e o conteúdo dos exercícios apresentam uma característica próxima a competição. O que
possibilita a aplicação de cargas com elevada intensidade (GOMES, 2009).
BLOCO A - Apresenta maior volume de toda a temporada, tem como objetivo desestabilizar os
níveis de performance adaptados na temporada anterior e criar novas perspectivas para a
temporada atual. Em temporadas de 12 meses, esse ciclo dura em média 3 meses.
BLOCO B - Tem a duração de 2 a 3 meses, nesse bloco o volume diminui para o aperfeiçoamento
das capacidades competitivas. É nesta fase que também pode ocorrer algumas provas de menor
importância que irão funcionar como treinamento especifico.
BLOCO C - Nesse momento atleta apresenta níveis ótimos de performance e está pronto para
participar das competições. Este bloco tem uma duração variada de 1 a 2 meses.
Este modelo é bem dinâmico e permite que vários ciclos de treinamento possam ser aplicados
durante a temporada e os ciclos não precisam ter os três blocos, somente o bloco C esta sempre
presente em todos os ciclos.
Quando Matveev criou o modelo clássico de periodização, ele sustentava sua teoria na fisiologia,
bioquímica e na biomecânica, mas sem garantir o embasamento necessário para o sucesso do
treinamento. Foi nesse ponto que surgiram as críticas mais fortes propostas por Verkhoshanski, que
defendia a ideia de que o treinamento deve se basear em um sistema onde pudesse planejar,
executar e avaliar todo o treinamento.
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Segundo Verkhoshanski (1990) o treinamento deve ser o mais especifico possível e o atleta não
pode se dar ao luxo de ter seus níveis de performance diminuídos durante a transição.
A periodização em Bloco
A periodização em bloco assumiu diferentes formas de acordo com as experiências daqueles que
as aplicavam. Contudo a característica básica é uma alta concentração de cargas de trabalho
específico para o desenvolvimento da condição física de forma mais efetiva. O conceito surgiu em
meados da década de 1980, e com ele duas versões da periodização em bloco, sendo a 1º carga
concentrada para um único Peak e a 2º carga concentrada para múltiplos Peaks. Esse modelo de
periodização foi proposto inicialmente na antiga União Soviética (URSS) e os pioneiros na
periodização são os Russos.
Inicialmente foi proposto pelo professor Verkhoshansky com base em suas descobertas em estudos
de longo prazo sobre treinamento de força-velocidade, principalmente nas modalidades de salto.
Ele utilizou uma alta concentração de cargas de treino direcionadas para o desenvolvimento da
habilidade dominante, pois, seus experimentos possibilitaram o desenvolvimento de uma teoria
onde foi introduzida em vários esportes em função de sua versatilidade.
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Esta proposta se justiça com base nas adaptações tardias oriundas da capacidade de treinamento
e performances atléticas que seguem a execução de blocos relativamente prolongados de cargas
de trabalho de força / potência altamente concentradas. Essas alterações tendem a um declínio
notável e ao subseqüente aumento das variáveis de velocidade / força com a realização tardia do
pico de performance na modalidade.
Verkhoshansky afirma que as adaptações tardias têm um caráter determinista e denominou esse
fenômeno de "efeito posterior do treinamento (EPDT) ou carga residual do treinamento, suas
características essenciais são listadas abaixo
Como principais características temos (GOMES, 2009): Conteúdo das cargas de treinamento: (A)
focado em força e potência e (B) exercícios específicos (similaridade com a competição); Volume de
treinamento: (A) alto, com ajuste a partir do lastro de treinamento e (B) redução a partir da
necessidade de recuperação; Intensidade: (A) Moderada com cargas concentradas o que irá
intensificar o trabalho e (B) Aumenta gradualmente; Duração do bloco: (A e B) de 6 a 12 semanas,
os blocos devem ter duração iguais; Contribuição técnica: (A) Execução de exercícios com baixo
domínio técnico e (B) execução de exercícios com alto domínio técnico; Tendência de estimativas
de velocidade e força: (A) diminuição durante o período e (B) aumento até níveis maiores que o
anterior.
Em tese aqui o autor quer dizer que a queda da aptidão irá produzir um aumento posterior da
performance, porém não ha estudos que suporte esta afirmativa até momento. E com isso surge
uma pergunta: como é possível diferenciar a queda do rendimento com as adaptações impostas
pelo treinamento ou pelo excesso de treinamento?
Este modelo de periodização foi proposto como uma alternativa inovadora para atletas de alto nível
e que já possuem um nível técnico de base e que sua maior necessidade é o desenvolvimento da
força e potência direcionada para sua modalidade esportiva, o que não reflete a realidade de
nossos alunos “praticantes não atletas” nas sessões de CROSS TRAINING o que não gera nenhuma
vantagem frente aos outros modelos, apenas uma forma diferenciada de planejamento do
treinamento.
É importante enfatizar que este modelo de cargas concentradas nos permite obter até dois peaks ao
longo do ano, sua estrutura metodológica foi desenvolvida a partir dos experimentos de
Verkhoshansky, que direciona seus estudos para modalidades de saltos e tentou disseminar sua
abordagem para outras modalidades que certamente irão exigir uma adaptação especifica.
Contudo é importante enfatizar que: este modelo é indicado para modalidades que necessitam de
um pequeno número de habilidades motoras e que o feito posterior do treinamento tem um papel
fundamental no desenvolvimento da condição física atual do atleta.
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Um problema muito comum entre os treinadores é desenvolver muitas habilidades que determinam
o desempenho máximo. Com isso alguns treinadores desenvolveram uma proposta para o
desenvolvimento de várias habilidades no ciclo de treinamento. Importante ressaltar que elas são
desenvolvidas de forma consecutiva e não simultânea.
O mesociclos são divididos em três tipos, sendo eles: ACUMULAÇÃO, que se concentra nas
habilidades básicas, por exemplo, resistência aeróbica, força muscular e coordenação geral;
TRANSMUTAÇÃO, que se concentra em habilidades específicas do esporte, por exemplo, cargas
de trabalho anaeróbicas de alta intensidade, resistência de força e técnica adequada e
REALIZAÇÃO, que se concentra na recuperação e no pico para a competição ou ensaios;
Para um melhor entendimento de nossos clientes, adotaremos os nomes abaixo para os mesociclos
em nossa proposta de trabalho.
ACUMULAÇÃO = DESENVOLVIMENTO
TRANSMUTAÇÃO = ESPECIALIZAÇÃO
REALIZAÇÃO = PERFORMANCE
Cada mesociclo trabalha com modalidades de treinamento compatíveis para evitar respostas
fisiológicas conflitantes; modalidades de treinamento não compatíveis são separadas em diferentes
mesociclos. Os três mesociclos formam um bloco de treinamento que dura cerca de 2 a 3 meses e
termina com a participação em uma competição ou teste de performance.
Esse modelo de periodização tem como grande característica a diferenciação fisiológica entre os
mesociclos, onde Acumulação trabalha com grande volume (resistência aeróbia, força muscular e
coordenação geral), Transmutação com grande intensidade (resistência anaeróbia) e Realização é o
momento do peak de performance. E ainda temos os efeitos residuais do treinamento que permite
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uma melhor performance bloco após bloco de treinamento o que gera condições de melhora da
performance de forma lenta e gradual.
Os primeiros relatos do uso da PBM em atletas de alto rendimento foram em atletas de canoagem
(3), atletismo (6) e natação (7,8). Os treinadores elaboraram sistemas de treinamento em que blocos
de treinamento especializados foram consecutivamente direcionados para o desenvolvimento de
habilidades básicas, componentes de condicionamento físico específicos para o esporte e um pico
para a competição.
O que levou a várias medalhas de ouro nos jogos de 1988 e 1992 (26), desde então o PBM vem
sendo cada vez mais estudada e aplicada. E é este modelo especifico que mais se adequa a
caraterística do CROSS TRAINING como conhecemos hoje aplicado aos nossos alunos que não são
atletas.
Esses estudos e experiências levaram a resultados valiosos: várias medalhas de ouro foram
conquistadas nos Jogos Olímpicos de 1988 e 1992 (ISSURIN, 2010). Desde então, um grande
número de estudos avaliando os efeitos dos programas de treinamento em bloco tem sido realizado
em vários esportes e seus resultados são analisados abaixo.
Estudos mostraram maior efetividade em programas de endurance quando intercalados com blocos
de curta duração (7–11 dias) com o treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT). Os estudos
demonstraram que as intervenções com a PBM provocou respostas mais benéficas do que os
programas tradicionais com a mesma quantidade de sessões de treino (BREI et al, 2010).
É um grande erro pensar que os modelos tradicionais devem permanecer apesar das grandes
mudanças que ocorreram no esporte e na ciência do esporte e ainda mais para praticantes não
atletas como temos hoje nas academias e box de treinamento.
Seria um erro lamentável pensar que a teoria tradicional da formação deve permanecer a mesma
dentro dos paradigmas mais antigos, apesar das tremendas mudanças que ocorreram no mundo do
esporte e do progresso dramático da ciência do esporte.
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O uso de cargas de trabalho altamente concentradas, em vez de aumentar ainda mais a magnitude
do treinamento, parece ser uma maneira prática e cientificamente fundamentada de melhorar a
preparação de atletas de alto desempenho e por que não de praticantes não atletas que torna
indispensável o conhecimento sobre periodização em bloco para todos os treinadores nos dias de
hoje.
Os mesociclos dispostos em bloco, com foco na combinação das capacidades físicas direcionadas
para a modalidade de treinamento, promoverá a interação correta e a superposição de efeitos de
treinamento produzidos por todo o período de preparação.
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BASES
METODOLÓGICAS DO
CROSS TRAINING
Nos últimos anos o conceito de treinamento físico sofreu grandes modificações em função do
esporte ter saído da perspectiva de alto rendimento apenas (MACHADO, 2011).
A proposta abordada aqui segue dois pilares para o desenvolvimento da forma física, sendo eles:
força e condicionamento. No pilar força o desenvolvimento da força de resistência, força máxima e
potência e no pilar condicionamento a resistência aeróbia, anaeróbia lática e alática.
A sessão de treino
A sessão em si é constituída em forma de desafio, e por esse motivo é chamada de desafio. O que
deixa a prática muito mais prazerosa e desafiadora. Os exercícios da parte principal, também
conhecida como wod e aqui chamada de METCON devem estar rigorosamente alinhados de forma
que se completem e juntos trabalhem uma capacidade física ou conjunto de capacidade que se
combinam.
A sessão deve conter começo, meio e fim e cada uma das etapas deve ficar bem clara em sua
divisão ao ponto dos alunos compreenderem em qual momento eles se encontram dentro da sessão
de treino. O tempo da sessão pode sofrer ajustes pelo treinador. A sessão é composta por quatro
momentos distintos, sendo eles:
1º Meeting (objetivo do dia) – Aqui uma explicação sobre o objetivo do dia, demonstração dos
exercícios e alinhamento das estratégias dos diferentes grupos (5 minutos).
Preparo geral – Aqui o foco é a mobilidade articular (BOYE, 2015), pois o objetivo é diminuir a
rigidez nas estruturas e possibilitar uma maior mobilidade. Recomenda-se que os exercícios sejam
organizados com foco em mobilidade e estabilidade a partir da proposta de articulação/articulação
de Boyle (2015): Tornozelo (mobilidade); Joelho (estabilidade); Quadril (mobilidade); Lombar
(estabilidade); Torácica (mobilidade); Escápula (estabilidade) e ombro (mobilidade). Prescrição: 1
exercício por articulação com 2 a 3 séries de 30 segundos.
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Preparo especifico – Agora o foco é o músculo, o objetivo aqui é ativar o SNC ao sistema muscular o
que tornará as respostas a movimento mais eficientes. A proposta é utilizar exercícios que serão
utilizados na sessão para que o organismo possa ter maior adaptação do padrão e movimento.
Prescrição: de 3 a 5 exercícios com 2 séries cada de 30 segundos ou número de repetições entre 15
e 20 para cada série. Uma dica é utilizar padrões de contrações variados como a isometria e
também provocar respostas fisiológicas diferenciadas durante o exercício com a tetania muscular de
forma induzida pelo exercício.
3º Metcon (parte principal) - Aqui é desenvolvida o objetivo do dia de treino, e pode ter um, dois ou
três momentos o tempo total pode variar em função do planejamento do treinador (30 a 40 minutos).
Temos 3 estruturas distintas para aplicar o Metcon e cada uma delas com direcionados em função
dos objetivos da sessão, exemplo: Sessão com objetivo metabólico, HIIT ou RT e sessão com
objetivo técnico ou força, MOVI, que são descritos ao longo do capítulo.
4º Relaxamento (volta à calma) - Tem como objetivo desacelerar o organismo e fazer com que ele
volte perto dos valores de repouso. Aqui podemos usar o alongamento, autoliberação miofascial e o
relaxamento propriamente dito (5 minutos).
Em resumo o início da sessão começa com o objetivo da mesma, chamado de MEETING, que deve
ser de fácil entendimento para o aluno, em sequência o PREPARO (aquecimento), seguido do
METCON (parte principal) que pode ter mais de um momento distinto e por último o
RELAXAMENTO.
Além de desafiador uma sessão deve ser extremamente motivante e para isso podemos usar o
conceito GAME, ou brincando de treinar que consiste em introduzir pequenos desafios entre os
participantes e ou equipes compostas pelos próprios participantes. Ao inserir este componente
lúdico os movimentos deixam de ser monótonos e passam a ter um objetivo a curto prazo que é o
jogo “Game” e isso é sem dúvida sensacional para o ser humano.
Para o desenvolvimento dos pilares força e condicionamento, são sugeridos três objetivos principais
para as sessões de treino, sendo eles: metabólico, força e técnica. O que nos levou a três
estruturas de Metcon com características distintas para atender os objetivos propostos.
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Hoje grande parte dos praticantes de exercício físico e não atletas buscam um corpo equilibrado
com uma estrutura física considerada ao invés dos corpos com músculos muitos grandes de forma
exagerada e em desarmonia com a própria estrutura física.
Podemos dividir o Metcon e dois tipos lógicos e que tem objetivos distintos entre si, sendo a 1º
Metcon com carga de tempo e o 2º Metcon com carga repetição.
Metcon com carga tempo também pode ser conhecida como sessão de treinamento intervalado,
tem um caráter mais metabólico e as sessões com carga repetição tem como base o número de
movimentos realizados na sessão e tem como caráter uma sessão mais técnica.
Para Metcon com objetivo metabólico temos duas possibilidades de sessões, 1º sessão com carga
de tempo fixo, também chamada de HIIT e 2º sessão com carga de tempo variável, chamada aqui
de contra-relógio (RT) e para os sessões com objetivo de desenvolvimento da força ou da técnica é
indicado o uso da sessão com carga repetição, chamada aqui de MOVI.
Nas sessões com carga de tempo, o treinamento é direcionado para o intervalo de alta intensidade
(HIIT). Este modelo de sessão utiliza tempo como fator determinante da sessão, e em função da
elaboração da sessão ela pode ter um caráter totalmente metabólico de alta intensidade ou com
intensidade moderada. Este tipo de sessão é extremamente eficiente para o condicionamento e
emagrecimento do praticante.
Importante ressaltar que os exercícios prescritos nesta sessão devem ser de pleno domínio técnico
dos praticantes. No caso de alunos iniciantes deve ser considerada a possibilidade de adaptar ou
trocar o exercício para um de menor complexidade motora, pois, não é aconselhável a realização de
movimentos em alta intensidade sem o pleno domínio da técnica do mesmo.
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Tempo da sessão 29 minutos. O aluno deve fazer o máximo de movimentos em cada estímulo, o
tempo de recuperação e a ordem dos exercícios fica a critério do treinador. Caso o aluno queira
descansar no meio do tempo de estímulo é permitido.
6 x 30:30 - Snacth (KTB) - (6 min) - obs: Alternando os braços ou 3 ciclos para cada lado.
Este modelo de sessão utiliza como princípio treinamento intervalado variável (ZAKHAROV, 1992),
embora seja muito criticado pelos treinadores de uma forma geral, nessa proposta de trabalho ele
se adapta muito bem, pois, além de um alto fator motivante para os praticantes temos também um
fator de segurança para afastar qualquer risco de lesão, que é a linha de corte.
Este modelo é chamado de contra o relógio em função da linha de corte que é pré-estabelecido em
cada um dos exercícios do desafio do dia.
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Esta proposta permite que os alunos mais avançados possam acelerar na execução para e com
isso obter um índice de tempo melhor e os alunos iniciantes possam ter um padrão de execução
mais contínuo, sem se preocupar com o número de execuções para um melhor aproveitamento da
sessão e com isso afastar o risco de sobrecargas e possíveis lesões.
Este modelo de sessão tem como base o número de repetições realizadas numa sessão, e em
função da elaboração da sessão ela é indicada para os iniciantes, para que possam desenvolver a
técnica dos movimentos ou para os indivíduos mais avançados para aperfeiçoamento da técnica e
também desenvolvimento da força.
Para os indivíduos iniciantes os exercícios devem ser os com menor complexidade e com uma
carga pequena, a progressão deve ser sempre primeiro a carga (peso) do movimento para depois
aumentar a complexidade com um outro movimento e nesse caso com uma carga (peso) pequena
novamente. Em regra, troca-se de movimento diminui carga de treino.
Tempo limite de 30 minutos. A execução fica a critério do aluno, podendo ser na ordem que ele
desejar, o tempo de descanso também fica a critério do aluno. O ideal é que cada aluno tenha uma
estratégia de execução do volume de repetições, para os iniciantes o professor orienta qual será a
melhor estratégia.
250 - Squat
120 - Push up
100 - Snacth
Exemplo-1, estratégia para um aluno avançado: O aluno realiza o máximo de repetições em cada
um dos exercícios, sem intervalo de recuperação até que acabem as repetições.
Exemplo-2, estratégia para um aluno iniciante: O aluno realizar 30 squat, 10 push up, 10 snacth (5
direito e 5 esquerdo) e 30 jump jack, entre um exercício e outro pode recuperar até 1 min e ao final
do ciclo tem 1 minuto de recuperação antes de iniciar o ciclo novamente. Realizar até que as
repetições sejam completas.
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OS EXRCÍCIOS
A parte principal de uma sessão, o desafio deve ser composto de pelo menos um exercício de dois
dos quatros grupos. Dessa forma a sessão como um todo tem uma distribuição harmônica dos
exercícios, veja no exemplo abaixo:
MMSS - Push Up
MMII - Squat
FULL - Burpee
Note, neste exemplo são três exercícios, sendo um para cada um dos três grupos,dos quatro
propostos. Nesse exemplo temos exercício para superior, inferior e total. Uma segunda opção seria,
superior, total e core. Uma terceira opção, inferior, total e core e ainda temos uma quarta opção,
superior, inferior e core.
Estes são exemplos de configurações nas sessões, lembre-se que os exercícios que compõem a
sessão devem ter uma relação entre eles para o melhor desenvolvimento do condicionamento.
Progressão da carga
A escolha dos exercícios obedece a uma regra básica de progressão da carga, estando descrita
abaixo (ALVAREZ, GRICOLETTO, MANSO, 2017):
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Qualidade do movimento
Com isso surge uma busca incansável pela excelência na execução do movimento para minimizar
qualquer risco de uma lesão, e para isso destaco três itens que todo treinador deve ficar de olho
durante as sessões de CROSS TRAINING.
1-Posição inicial - O corpo deve estar sempre que possível na posição atlética para o início do
movimento;
Obs: Importante ressaltar que se você não pratica o movimento de forma correta, será
praticamente impossível você conseguir corrigir o movimento da forma correta.
# MMSS
Puxada de arranque
Push Up
Cortador (Anilha)
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Swing (KTB)
Snacht (KTB)
# MMII
Afundo
Squat
Squat jump
Step up
Pliometria
Frankenstein (mobilidade)
Mountain climber
Step up jump
Terra Sumô
# CORE
Abdominal dorsal
Abdominal Roller
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Abdominal Canivete
Mergulho
# FULL
Bom dia
Stiff (terra)
Arranque - halter
Burpee
Deslocamento em velocidade
Thruster (barra)
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SCORECARD
Scorecard é um indicador de performance que
podemos usar para nossos clientes em qualquer
atividade física que ele pratique, basta selecionar
os testes específicos para verificar a performance
do aluno/atleta.
Na Educação Física existem numerosos instrumentos de teste, para se fazer uma escolha é
necessário pensar cuidadosamente nos méritos de cada um deles ao seleciona-lo. Antes mesmo
que um teste possa ser selecionado para um programa de avaliação, devemos nos certificar que ele
foi elaborado dentro dos padrões científicos, medindo aquilo que se propõe a medir, ou seja,
seguindo os critérios de autenticidade científica.
Teste
Então podemos entender como teste: instrumento cientifico, de valor diagnóstico, que implica
uniformidade nas condições de aplicação e correção e que vem sempre acompanhado de normas
para sua interpretação.
Medida
Técnica de avaliação que usa procedimentos precisos e objetivos, resultando em uma resposta,
que podem ser expressa numericamente .
A medida assume duas formas: a qualitativa e a quantitativa. Logo pode ser vista como uma técnica
de avaliação que se vale de procedimentos precisos e objetivos, dos quais resultam dados
quantitativos e que, geralmente, expressam um resultado em uma forma numérica.
Avaliação
Processo que utiliza técnicas de medidas, quando aplicadas resultam em dados quantitativos ou
qualitativos, e que são utilizados por comparação com critérios preconcebidos.
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Depois de determinar o porquê e o que medir ou testar devemos selecionar o melhor teste. Os
testes selecionados deverão ter parâmetros aceitáveis para efetuar a tomada de decisão. Deve-se
verificar sempre a validade, fidedignidade e objetividade dos testes propostos.
Durante o processo avaliativo é muito importante que o professor de educação física se utiliza de
instrumentos ou testes que lhe o permitirão atingir seus objetivos com segurança e consistência.
A partir dos testes propostos vamos elaborar um card onde o próprio aluno pode preencher e obter
fazer a comparação intra, ou seja, dele para com ele mesmo em datas diferentes e no box,
academia ou studio ele através pode se comparar com os padrões de referência pré-estabelecidos
nos testes.
O teste de capacidade aeróbia consiste em percorrer correndo a uma distância de 1.000 metros no
menor tempo possível. O resultado é o tempo da distância percorrida em minutos, transformada em
segundos. A partir do tempo é realizada a estimativa do consumo de oxigênio.
O principal interesse no esporte de alto rendimento e o resultado final, diferente dos que
praticam atividade física de maneira recreativa ou com objetivo de melhorar a qualidade de vida.
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Dentre os testes aplicados a fim de mensurar a potência anaeróbia, o mais aplicado é o teste de
corrida de 50m, onde o aluno/atleta deve percorrer o percurso no mínimo tempo e a partir da tabela
abaixo verificar sua classificação (Tabela 7.5).
O atleta se posiciona inicialmente com as palmas das mãos e ponta dos pés no solo (decúbito
ventral), com os cotovelos extendidos. As mãos voltadas para frente, seguindo a direção da linha
dos ombros, sendoo que distância entre ambas, segue a distância biacromial. O atleta executará a
flexão do cotovelo até que o tórax aproxime-se ao solo e retornará a posição inicial, realizando o
máximo de movimentos em 1 minuto. A contagem inicia a partir da primeira extensão dos cotovelos.
Para as mulheres é permitido uma adaptação, a execução segue as mesmas orientações, sendo
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que serão utilizados seis apoios, com joelhos, mãos e pés no solo. Os valores obtidos podem ser
comparados com uma tabela descrita por Pollock & Wilmore, (Tabela 7.6 e 7.7).
Teste de Burpee
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• Posição 3: Com o apoio das mãos no solo, se realiza uma extensão de pernas;
Classificação
• 11 – 20 repetições = Normal
O atleta deve deitar-se em decúbito dorsal no colchonete, joelhos fletidos a 90º, região plantar dos
pés apoiadas sobre o solo, pés fixados no chão com a ajuda do avaliador e mãos na nuca. Deve-se
realizar a flexão do tronco até encostar os cotovelos nos joelhos, voltando à posição inicial até que
as escápulas toquem o solo. O avaliador deve contar quantas vezes o avaliado consegue realizar
este movimento em 1 minuto, podendo descansar entre as repetições, caso não consiga executar
ininterruptamente, mas o tempo não deve ser interrompido. A partir dos resultados, compara-se com
as Tabelas 7.8 e 7.9.
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Figura 7.1 - Banco de Wells.
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Um teste, prático e de fácil interpretação para medir flexibilidade, sendo um dos mais
utilizados dentre todos os testes. Para a realização deste teste, utiliza-se um equipamento conhecido
como “Banco de Wells”.
O teste inicia-se com o atleta na posição sentada, com os joelhos estendidos, pés apoiados na
superfície anterior do equipamento e braços estendidos a frente do corpo. A partir de então, o
executante deve levar o tronco a frente, flexionando o quadril e tronco, procurando alcançar com as
mãos a distância máxima possível na régua que se situa na superfície superior do equipamento
(Figura 7.1).
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ROTINAS DE TREINO
Nesta sessão do ebook quero de apresentar
várias rotinas de treinos para que você possa
usar-las e adapta-las em função da sua
necessidade.
ROTINA #01
PREPARO
10 m andar de urso
20 squat
30 jump jack
10 Thrusters
10 Burpees
10 TTB
30 seg REST
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ROTINA #02
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ROTINA #03
10 m andar de elefante
15 push up
20 squat jump
25 jump jack
5 BEAR COMPLEX
10 BEAR COMPLEX
15 BEAR COMPLEX
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ROTINA #04
3 x 20 m andar de pato
3 x 15 rep push up
3 x 50 m sprint
10 CLEAN E JERK
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ROTINA #05
3 x 15 rep push up
3 x 20 m andar de elefante
3 x 30 jump jack
100 KB SWING
150 SQUAT
500 m RUN
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ROTINA #06
Em circuito (3x)
20 m andar de pato
20 m andar de elefante
20 m skipping
50 jump jack
400 m SPRINT
10 BURPEE
WOD 2
8 ROUNDS
1 m prancha ventral
30 seg. REST
98
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ROTINA #07
Em circuito (3x)
20 m andar de urso
400 m RUN
16 DB SNACTH
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ROTINA #08
Em circuito (3x)
20 m andar de urso
30 seg ON / 30 seg ON
100
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ROTINA #09
Em circuito (3x)
20 m andar de pato
30 rep FRANKENSTEIN
101
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ROTINA #10
5x vezes
6x passagens
min 1 - 10 burpee
min 2- 15 KB swing
min 3 - 20 sit up
min 5 - REST
102
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ROTINA #11
10 m Andar de urso
10 Split jack
10 m Andar de urso
10 Push up
5x passagens
10 PUSH UP
103
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ROTINA #12
10 m Andar de pato
10 burpee
10 m Andar de elefante
10 ADB Remador
2- REST (OFF)
4- REST (OFF)
5- SINGLE UNDER
6- REST (OFF)
8- REST (OFF)
104
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ROTINA #13
30 Jump jack
20 Montain climber
10 Burpee
5x passagens
10 PUSH PRESS
105
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ROTINA #14
30 Montain climber
20 Squat
10 Push up
100 m RUN
#REST 5 MIN
10 PUSH PRESS
10 PULL UP
106
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ROTINA #15
10 m Andar de pato
20 Squat
30 Jump jack
5 x 15 Rep (Bar)
2x passagens
107
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ROTINA #16
10 Push up
20 Squat
30 Split
3X passagens
50 SQUAT
40 ADB REMADOR
30 LUNGE
20 PUSH UP
10 BURPEE
1 min REST
108
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ROTINA #17
10 m Andar de pato
10 m Sprint
10 m Andar de urso
10 KIPPING
10 PULL UP
10 PUSH PRESS
109
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ROTINA #18
10 Scorpions
20 Sit up
30 m Skipping
30 MOUNTAIN CLIMBER
20 KB SWING
10 BURPEE
30 PUSH UP
10 THRUSTER
30 SQUAT
20 DB SNACTH
10 LUNGE JUMP
400 m RUN
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ROTINA #19
21 - 15 - 9 DB PUSH PRESS
200 m RUN
1 min REST
15 - 12 - 9 PULL UP
1 min REST
200 m RUN
1 min REST
12 - 10 - 8 BURPEE
200 m RUN
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ROTINA #20
05 Burpee
10 m Andar de urso
20 Split
5x passagens
min 1 - 5 THRUSTER
min 2 - 5 PULL UP
min 3 - 10 SQUAT
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ROTINA #21
10 m Andar de urso
20 Squat
30 Jump Jack
25 BURPEE
500 m RUN
20 BURPEE
500 m RUN
15 BURPEE
500 m RUN
10 BURPEE
500 m RUN
05 BURPEE
500 m RUN
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