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Carla Abreu
SEC-BA - Conhecimentos Pedagógicos -
2022 (Pré-Edital)
Autor:
Carla Abreu, Otávio Augusto
Moser Prado
03 de Abril de 2022
Sumário
Educação Inclusiva ........................................................................................................................... 2
1 - Considerações Iniciais ............................................................................................................. 2
2 – Normativos ............................................................................................................................. 3
4.1 Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2007) .................................. 37
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Resumo .......................................................................................................................................... 82
APRESENTAÇÃO PESSOAL
Olá, pessoal! Esse material foi elaborado por mim, professora Carla Abreu, pedagoga, servidora
pública do DF, pós-graduada em gestão escolar e psicopedagogia clínica e empresarial. No ano
de conclusão da minha graduação, eu fui aprovada na SEEDF e fui nomeada para o cargo de
professor de atividades, 40h. E no ano seguinte, fui aprovada no cargo de analista judiciário, área
pedagógica, no Superior Tribunal de Justiça.
Abaixo estão os meus contatos. Fiquem à vontade para enviar sugestões, dúvidas e seguir de
pertinho o meu trabalho. Estamos juntos e quero ajudar no que for possível para tornar sua
caminhada mais produtiva e prazerosa.
E-mail: aprofessoracarlaabreu@gmail.com
Instagram: https://www.instagram.com/aprofessoracarlaabreu
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
1 - Considerações Iniciais
A educação especial é uma modalidade de educação que encontra respaldo legal em diversos
normativos. Para dominar o tema, nós vamos conceituar aspectos fundamentais para compreensão
dessa modalidade e pontuar os principais normativos com foco no que é mais cobrado nas provas
atualmente, tudo isso para que você esteja preparado quando o tema for esse... Vem comigo,
porque ao final desta aula, você terá se apropriado da ideia central e conceitos basilares da
Educação Especial.
Antes de iniciar, gostaria de deixar um convite a vocês: SIGAM NOSSO PERFIL NO INSTAGRAM
E CURTAM NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK. Lá vocês vão encontrar diversas informações úteis,
provas comentadas, artigos e muito mais. Aproveitem!
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Agora sim...
Boa aula!
2 – Normativos
Esse artigo da Constituição expressa de forma clara que a Educação deve alcançar a todos os
sujeitos sem distinção.
A educação como direito de todos, sem exceção, deve ser planejada e executada de modo a
cumprir esse mandamento constitucional. Considerando, as particularidades de determinados
grupos, a organização, currículos, projetos, programas e tudo o mais, devem servir ao atendimento
da formação educacional, no caso.
Para tanto, o que a CF preconiza é que os conteúdos mínimos que serão fixados para o EF deverão
assegurar uma formação básica comum, mas considerando o respeito aos valores culturais e
artísticos, nacionais e regionais.
Isso reflete no conceito da educação na perspectiva inclusiva. Se você pretende garantir inclusão,
precisa ter consciência de que os indivíduos não aprendem da mesma forma e devem ser
respeitados em suas singularidades.
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Isso está previsto na Constituição, e naturalmente, todos os normativos que falam sobre educação
se balizam por esse preceito. Como direito amplo, a qualquer um deve ser assegurado o acesso e
permanência à escola.
Pois bem, para a educação de pessoas com deficiência, algum transtorno ou peculiaridade, não é
diferente! A essas também deve ser garantido o direito à instrução, ao desenvolvimento e à
inclusão na sociedade.
Durante muito tempo, as práticas adotadas não previam inclusão e integração das pessoas que
não estivessem, digamos, enquadradas num determinado perfil-padrão. Por isso, após muita luta
e anos de conscientização e ações pontuais, a educação especial foi se delineando para chegar ao
que temos hoje. Longe de ser ideal, carente de ações mais efetivas, mas com certeza, muito
melhor do que outrora, certo?
Então, temos a educação especial como uma modalidade da educação escolar, ou seja, uma forma
de ofertar o ensino e promover o desenvolvimento das pessoas com alguma particularidade.
Sabemos que toda ação educativa deve estar balizada nas condições de igualdade, visando à
inclusão social e cidadania dos estudantes, e para essa modalidade não é diferente.
Você já sabe que existem princípios que norteiam toda a educação escolar, que constam definidos
na Lei 9.394/96, mais conhecida como LDB, mas existem Diretrizes específicas voltadas para a
Educação Especial.
Isso mesmo! Como as demais modalidades, a Educação Especial dispõe de Diretrizes que devem
ser seguidas, a fim de promover o ensino e garantir a qualidade dessa modalidade. Mas é muito
importante saber que, embora a Educação Especial tenha suas próprias diretrizes, ela possui
estreita relação com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais de Educação Básica (DCNGEB). E
uma se estende à outra.
DCNGEB DCEE
As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica estão definidas na Resolução
CNE/CEB Nº 2, DE 11 de setembro de 2001, instituídas pelo Parecer CNE/CEB nº17/2001. São
documentos breves, que trazem informações importantíssimas. Então vamos conhecê-las…
Logo de início, a resolução sinaliza o seu recorte, porque normatiza a oferta da Educação Especial
(EE) para estudantes que apresentem necessidades educacionais especiais na Educação Básica,
em todas suas etapas e modalidades, ou seja, o atendimento começa na Educação Infantil – que
abarca creche e pré-escola – e perdura durante o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.
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Então, se a educação especial acontece na educação básica, ela se encerra no ensino médio? Não
há previsão desta modalidade para o Ensino Superior nem educação profissional e tecnológica,
certo?
ERRADO!! De fato, o normativo que estamos estudando hoje, normatiza a Educação Especial (EE)
na Educação Básica, que compreende a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino
Médio. Certo? Mas lembre-se de que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) já prevê EE
ao longo da vida. Em outras palavras: a resolução nº 2/2001, que estamos tratando agora, não
versa sobre EE além da Educação Básica, mas a Educação Especial tem respaldo legal para ser
ofertada ao longo da vida, segundo a LDB e outros normativos.
Então, quando for resolver uma questão sobre o tema, fique bem atento e observe a que
normativo a questão se refere. Aliás, vamos resolver umas?
(ACEP – 2018) De acordo com a Resolução da Câmara de Educação Básica (CEB) do Conselho
Nacional de Educação (CNE) nº 2, de 11 de setembro de 2001, o atendimento ao aluno com
necessidade especial terá início:
A na Educação Infantil.
B no Ensino Fundamental.
C no Ensino Médio.
D na pré-escola.
Comentário:
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A resolução também indica que os serviços de Educação Especial (EE) deverão ser assegurados
sempre que restar evidenciada a necessidade de atendimento educacional especializado (AEE).
Mas de que forma isso pode ser demonstrado? A regra é que seja demonstrado a partir de
avaliação e interação com a família e a comunidade. Isso também é simples e vem sendo cobrado
em prova com a literalidade do normativo. Veja:
De acordo com o parágrafo único do artigo 1º dessa Resolução, o atendimento escolar dos alunos
com necessidades educacionais especiais terá início na educação infantil, nas creches e pré-
escolas, assegurando-lhes os serviços de educação especial sempre que se evidencie, mediante
Comentário:
Além disso, devem matricular todos esses educandos que farão uso da modalidade de Educação
Especial. E, também, “constituir e fazer funcionar um setor responsável pela educação especial,
dotado de recursos humanos, materiais e financeiros que viabilizem e deem sustentação ao
processo de construção da educação inclusiva.” (artigo 3º)
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Ou seja, os sistemas de ensino devem garantir que se tenha informação da demanda, efetivação
da matrícula e criação de setor responsável com recursos para viabilizar o processo da educação
inclusiva.
Por sua vez, as escolas devem se organizar e garantir condições adequadas para promover esse
processo educacional. Para tanto, a Educação Especial deve estar definida numa proposta
pedagógica onde estejam definidos recursos e serviços educacionais especiais para garantir a
educação escolar e o desenvolvimento das potencialidades do educando com necessidades
educacionais especiais.
Ou seja, precisa ter indicado na proposta pedagógica da instituição educativa, de que forma ela
se organiza para apoiar, complementar, suplementar e substituir os serviços educacionais comuns,
para que os educandos com necessidades educacionais especiais tenham garantido o
desenvolvimento de suas potencialidades.
Perceba que não basta apenas ser matriculado, o educando deve ser bem amparado com os
devidos serviços educacionais para que se desenvolver.
Necessidade
Avaliação e interação com família e comunidade
evidenciada
Tudo deve ser pensado e realizado para garantir a educação escolar e o desenvolvimento dos
educandos com alguma necessidade educacional especial.
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(QUADRIX – 2018) As diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica afirmam
que o atendimento escolar desses alunos terá início na educação infantil. Com relação a esse
assunto, julgue o item subsequente.
C Certo.
E Errado.
Comentário:
Alternativa está CERTA. Pense assim… Se o serviço educacional comum não é capaz de promover
o desenvolvimento do aluno, é preciso fazer uso de recursos específicos para isso. E aí se tem
liberdade para optar por algo que apoie, complemente, suplemente ou substitua os serviços
comuns que não estão sendo eficazes.
Por ser uma modalidade da educação básica, a EE deve considerar situações singulares de cada
aluno, seu perfil, características, faixa etária e, ainda, estar pautada nos princípios éticos, políticos
e estéticos, da mesma maneira que as demais modalidades fazem.
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Isso porque a EE deve assegurar aos seus educandos, sua dignidade humana, seu direito de
realizar projetos, de se desenvolver para exercer cidadania, inserir-se na vida social, política e
econômica, cumprir deveres e usufruir de direitos.
Assim, a EE deve proporcionar ao educando, também, a busca por sua própria identidade,
reconhecimento, valorização das diferenças e potencialidades e suas necessidades educacionais
especiais como base para a constituição e ampliação de valores, atitudes, conhecimentos,
habilidades e competências, no processo de ensino e aprendizagem.
Mas para quem é destinada a educação especial? Quem são os educandos com necessidades
educacionais especiais?
De acordo com a resolução, basicamente, nós temos três grupos, vamos dar uma olhada no
esquema:
ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO
Grande facilidade
Domínio rápido
No primeiro grupo temos todos aqueles que, durante o processo educacional, apresentam
dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que
dificultem o acompanhamento das atividades, sejam elas relacionadas às condições, disfunções,
limitações ou deficiências ou não vinculadas à causa orgânica específica
Por fim, temos o grupo das altas habilidades e superdotação. Neste grupo, estão os educandos
que apresentam grande facilidade de aprendizagem, ou seja, alunos que dominam rapidamente
conceitos, procedimentos e atitudes.
Esse assunto é cobrado em prova de forma bem direta. E para solucionar, basta identificar os
grupos e as características. Veja:
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(Quadrix - 2018) As diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica afirmam que
o atendimento escolar desses alunos terá início na educação infantil. Com relação a esse assunto,
julgue o item subsequente.
São considerados como educandos com necessidades educacionais especiais os que, durante o
processo educacional, apresentarem dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações e
dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos e os que apresentarem
altas habilidades ou superdotação.
C Certo.
E Errado.
Comentário:
A alternativa está CERTA, pois se refere aos três grupos de alunos considerados educandos com
necessidades educacionais especiais, como acabamos de ver.
(FCJ - 2016) (Adaptada para fins didáticos) Segundo o Parecer CNE/CEB (Conselho Nacional de
Educação/Câmara de Educação Básica) no 02/01, os educandos que apresentam necessidades
educacionais especiais são aqueles que, durante o processo educacional, demonstram:
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Comentário:
A questão trouxe em suas alternativas cada um dos grupos de alunos considerados educandos
com necessidades educacionais especiais, por isso o gabarito é a alternativa D.
Destaque para o grupo estudantes que apresentam grande facilidade de aprendizagem e que
dominam rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes, pois são considerados educandos
com necessidades educacionais especiais.
Claro! Está escrito… mas numa questão que não conste os alunos com altas habilidades e
superdotação, se você estiver desatento, pode não se lembrar de que os sujeitos que têm
percepção apurada e extrema facilidade no domínio de novos conceitos estão incluídos no grupo
de educandos a que se destina a EE. Fique atento!
Experiência dos
profissionais
Colaboração da família
No que se refere à experiência dos profissionais, estão incluídos o corpo docente e os demais
atores do processo de ensino e aprendizagem, como diretores, coordenadores, orientadores e
supervisores educacionais; Além do setor responsável pela EE do respectivo sistema de ensino, a
colaboração da família e a cooperação dos serviços de Saúde, Assistência Social, Trabalho, Justiça,
Esporte e Ministério público, quando necessário.
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III – a colaboração da família e a cooperação dos serviços de Saúde, Assistência Social, Trabalho,
Justiça e Esporte, bem como do Ministério Público, quando necessário.
A apenas I e II
B apenas I e III
C apenas II e III
Comentário:
Alternativa correta: Letra D. Os itens I, II e III transcrevem, exatamente, os incisos do artigo 6º, da
resolução. Portanto, todas estão corretas.
No entanto, para ofertar atendimento em classes comuns, na rede regular de ensino, é necessário
que a escola conte com professores capacitados e professores especializados. E qual é a diferença
entre professores capacitados e especializados? Acompanhe:
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Art. 18. [...] § 1º São considerados professores capacitados para atuar em classes
comuns com alunos que apresentam necessidades educacionais especiais aqueles
que comprovem que, em sua formação, de nível médio ou superior, foram
incluídos conteúdos sobre educação especial adequados ao desenvolvimento de
competências e valores para: I– perceber as necessidades educacionais especiais
dos alunos e valorizar a educação inclusiva; II- flexibilizar a ação pedagógica nas
diferentes áreas de conhecimento de modo adequado às necessidades especiais
de aprendizagem; III- avaliar continuamente a eficácia do processo educativo para
o atendimento de necessidades educacionais especiais; IV- atuar em equipe,
inclusive com professores especializados em educação especial.
I - ___ São considerados capacitados os professores que comprovem que, em sua formação de
nível médio ou superior, foram incluídos conteúdos sobre educação especial.
II - ___ O professor deve ser capaz de perceber as necessidades educacionais dos alunos e valorizar
a educação inclusiva.
III - ___ A flexibilização da ação pedagógica fomenta o preconceito das crianças em salas de aula
de ensino regular.
IV - ___ O professor não pode ser considerado capaz de avaliar a eficácia do processo educativo
em crianças com necessidades educacionais especiais.
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V - ___ Atuar em equipe, inclusive com professores especializados em educação especial, é uma
competência necessária ao professor capacitado.
A V, V, F, F, V.
B F, V, V, V, F.
C V, F, F, V, V.
D F, V, F, F, V.
E V, F, F, V, F.
Comentário:
A alternativa correta é a Letra A, que indica a sequência correta do julgamento dos itens.
O item III é falso, pois indica que a flexibilização da ação pedagógica fomenta o preconceito em
salas regulares. Na verdade, a norma prevê que a atuação dos professores capacitados deve
“flexibilizar a ação pedagógica nas diferentes áreas de conhecimento de modo adequado às
necessidades especiais de aprendizagem”.
O item IV também é falso, pois ao afirmar que o professor não pode ser considerado capaz de
avaliar a eficácia do processo educativo, contraria o que dispõe a norma sobre a contínua avaliação
da eficácia dos processos.
As definições de capacitado e especializado são bem próximas, fique atento para não se confundir.
Vamos ver mais uma questão que aborda esses dois conceitos:
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práticas que são necessárias para promover a inclusão dos alunos com necessidades educacionais
especiais são os:
A Capacitados.
B Classe Comum.
C Classe Diferenciada.
D Extra-Classe.
Comentário:
É muito importante que a diferença entre professor especializado e professor capacitado fique
bem clara! Se for preciso, releia com calma as definições e reveja as questões e comentários.
Para o professor especializado atuar na Educação Infantil ou anos iniciais do Ensino Fundamental,
deve comprovar formação em curso de licenciatura, em EE ou uma de suas áreas,
preferencialmente de modo concomitante e associado à licenciatura. Já para atuar nos anos finais
do Ensino Fundamental ou no Ensino Médio, deve comprovar complementação ou pós-graduação
em áreas específicas da EE posterior à licenciatura nas diferentes áreas de conhecimento.
Aos professores que já estiverem atuando, ou melhor, exercendo o magistério, deverão ser
oferecidas oportunidades de formação continuada, inclusive em nível de especialização.
Vamos adiante!
Para organizar as classes comuns, as escolas da rede regular de ensino devem prever e prover:
Serviço de apoio pedagógico especializado nas classes comuns, com atuação de professor
especializado em educação especial, professores-intérpretes das linguagens e códigos
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Condições para reflexão e elaboração teórica da educação inclusiva, com protagonismo dos
professores, articulando experiência e conhecimento com as necessidades/possibilidades
surgidas na relação pedagógica, inclusive por meio de colaboração com instituições de ensino
superior e de pesquisa;
Além do que está listado, cabe destacar que os educandos com necessidades educacionais
especiais devem frequentar salas comuns para promover sua integração. Porém,
extraordinariamente, as escolas podem criar classes especiais para atendimento transitório de
alunos que apresentem dificuldades acentuadas ou condições de comunicação e sinalização
diferenciadas e que demandem ajuda ou apoio intenso e contínuo.
Lembra? A LDB já prevê isso, no artigo 58: “Parágrafo 2º: O atendimento educacional será feito
em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas
dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.”.
Nessas classes especiais, o professor deverá desenvolver o currículo de forma adaptada e, quando
necessário, promover atividades da vida autônoma e social em turno inverso. Tudo para promover,
dentre outros, o desenvolvimento da capacidade do educando. Mas saiba que, mesmo sendo uma
classe especial, a organização para seu funcionamento deve estar consoante ao que dispõem os
demais normativos, no que se refere à Educação Básica, tais quais: DCNGEB, PCN, Referenciais
Curriculares e LDB.
E já que a proposta da educação é promover a inclusão e a integração, o ideal é que não tenhamos
classes especiais. Portanto, considerando o desenvolvimento de um aluno atendido em classe
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especial e as condições para o atendimento inclusivo, é possível promover seu retorno a uma
classe comum.
Ou seja, o aluno atendido numa classe especial pode retornar para atendimento em classe comum,
mas deverá ser uma decisão conjunta entre a equipe pedagógica e a família com base numa
avaliação pedagógica.
Daí eu te pergunto: e se houver um caso em que o aluno necessite de uma adaptação curricular
tão significativa que a escola comum ou a rede regular de ensino não consiga prover, ele pode ser
atendido em uma escola especial?
A resposta é SIM! Em caráter extraordinário, pode haver atendimento em escolas especiais, com
currículos ajustados às condições do educando. Sejam elas públicas ou privadas, precisam cumprir
as exigências legais, similares às de qualquer escola, para se credenciar e ter seu funcionamento
autorizado e reconhecido. Se necessário, esse atendimento será complementado por serviços das
áreas de saúde, trabalho e assistência social.
(Quadrix – 2018) As diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica afirmam que
o atendimento escolar desses alunos terá início na educação infantil. Com relação a esse assunto,
julgue o item subsequente.
C Certo.
E Errado.
Comentário:
A questão traz a literalidade do artigo 12 das DCEE, portanto a questão está correta.
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Quando falamos em acessibilidade, precisamos pensar que não estamos falando apenas de
aspectos físicos ou arquitetônicos. O uso de linguagens e códigos, como Libras e Braille,
promovendo acessibilidade aos conteúdos curriculares, deve ser assegurado aos alunos com
dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas. Sem prejuízo do aprendizado da língua
portuguesa. E às famílias deve ser facultada a opção por abordagem pedagógica que julgarem
adequada, ouvidos os profissionais especializados em cada caso.
Esse atendimento em ambiente domiciliar e nas classes hospitalares deve dar continuidade ao
processo de desenvolvimento e aprendizagem, contribuindo para o retorno e reintegração do
aluno matriculado em escola da Educação Básica. E também, dispor de um currículo flexibilizado
para estudantes não matriculados no sistema educacional local com vistas a facilitar seu posterior
acesso à escola regular. E a certificação de frequência desses casos será realizada com base em
relatório feito por professores especializados que atendam o aluno.
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D atendimento nas casas de apoio, nas salas de recursos multifuncionais e nas residências.
E internação hospitalar, atendimento ambulatorial ou permanência prolongada em domicílio.
Comentário:
Alternativa correta é a letra E. Como acabamos de pontuar, o AEE deve ser ofertado aos alunos
impossibilitados de frequentar as aulas em razão de tratamento de saúde que implique internação
hospitalar, atendimento ambulatorial ou permanência prolongada em domicílio.
Aos sistemas públicos de ensino resta atribuída a responsabilidade para identificar, analisar, avaliar
a qualidade e a idoneidade, bem como credenciar escolas ou serviços, públicos ou privados, com
os quais estabelecerão convênios ou parcerias para garantir o atendimento às necessidades
educacionais especiais de seus alunos, observados os princípios da educação inclusiva.
Ao estudante com grave deficiência mental ou múltipla que não apresente resultado de
escolarização, é facultado à instituição de ensino viabilizar a terminalidade específica do ensino
fundamental, desde que esgotadas as possibilidades pontuadas na LDB.
As escolas das redes regulares de educação profissional devem atender alunos que apresentem
necessidades educacionais especiais, mediante:
Essas escolas, públicas ou privadas, deverão contar com a colaboração do setor responsável pela
EE do respectivo sistema de ensino e estar em consonância com os princípios da educação
inclusiva. Poderão avaliar e certificar competências laborais de pessoas com necessidades
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especiais não matriculadas em seus cursos, encaminhando-as, a partir desses procedimentos, para
o mundo do trabalho.
Além de poderem realizar parcerias com escolas especiais, públicas ou privadas também, para
construir competências necessárias à inclusão dos alunos em seus cursos e para prestar assistência
técnica ou convalidar cursos profissionalizantes realizados por essas escolas especiais.
Vale destacar que cada sistema de ensino deve estabelecer as normas para funcionamento de suas
escolas com foco na garantia de condições suficientes para elaboração do projeto pedagógico.
Por fim, saiba que a resolução prevê que o processo de implantação destas diretrizes deveria
contar com estabelecimento de referenciais, normas complementares e políticas educacionais, em
regime de colaboração da União, estados, DF e municípios. E o último artigo da resolução
prescreve a obrigatoriedade da implementação das Diretrizes a partir de 2002, sendo facultativa
sua implementação no período de transição entre a publicação da resolução e o dia 31 de
dezembro de 2001. Não que eu ache que isso possa ser cobrado em prova, mas para garantir que
você teve acesso ao inteiro teor do normativo, eu quis incluir essa informação.
A história da educação escolar é permeada pela exclusão, pois os serviços educacionais estiveram
disponíveis à parte da população, como privilégio de poucos. Os processos em vigor naturalizavam
o fracasso e excluíam alunos com características específicas, sobretudo pelo conceito de
normalidade e anormalidade. A oferta da educação especial esteve caracterizada como
atendimento substitutivo ao ensino comum e suas práticas eram determinadas a partir de testes e
diagnósticos.
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Como é sabido, os normativos vigentes preveem que a EE não se refere a atendimento paralelo à
educação comum, refere-se, na verdade, à promoção de aprendizagem dos alunos que
apresentem necessidade de adequação com relação à estrutura organizada pelos sistemas de
ensino, prevista para o ensino comum.
A PNEEPEI traz os dados reais obtidos a partir do Censo Escolar e que permitem visualizar a
evolução das matrículas, com aumento de mais de 100%, entre 1998 e 2006. Sendo que o índice
de matrículas na esfera privada caiu de 46,8% para 37% e na esfera pública, naturalmente,
aumentou de 53,2% para 63%, totalizando, mais de 440 mil alunos.
Matrículas em
Etapa/Nível
2006
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A pergunta é: preciso saber desses dados? Não! Precisa saber que as políticas públicas
educacionais voltadas à inclusão, proporcionaram aumento nas matrículas e, consequentemente,
no atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais. E, apesar disso, o
documento pontua a necessidade de fortalecer ainda mais as políticas de acessibilidade,
sobretudo no Ensino Superior.
⮲ Acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais
elevados do ensino;
⮲Oferta do AEE;
A EE atua de forma articulada com o ensino comum visando assegurar a inclusão e o atendimento
às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
⮲ Alunos com deficiência: têm impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, que em interação com diversas barreiras podem ter restringida sua
participação plena e efetiva na escola e na sociedade.
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Destaque para um excerto do documento que ressalta o dinamismo dos contextos no quais estão
inseridas as pessoas. Leia este trecho da PNEEPEI:
Perceba que a importância do contexto traz singularidade para oferta do atendimento, pois a EE
na perspectiva inclusiva pretende atender as especificidades dos estudantes. E, conforme
pontuado no documento: “orienta a organização de redes de apoio, a formação continuada, a
identificação de recursos, serviços e o desenvolvimento de práticas colaborativas.”.
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⮚ AEE e Educação Bilíngue: AEE ofertado, tanto na modalidade oral e escrita, quanto na
língua de sinais. Com atuação de professor com conhecimento em Libras, Língua
Portuguesa, Braille, Soroban, Tecnologia Assistiva, entre outros.
⮚ Organização da EE na perspectiva inclusiva: cabe aos sistemas de ensino disponibilizar
instrutor, tradutor, intérprete, monitor, cuidador aos alunos com necessidade de apoio nas
atividades de higiene, alimentação, locomoção, entre outras que exijam auxílio constante
no cotidiano escolar.
⮚ Professor para atuar na EE: deve ter formação, inicial e continuada, conhecimentos gerais
para o exercício da docência e conhecimentos específicos da área.
⮚ Atuação no AEE: a formação deve aprofundar o caráter interativo e interdisciplinar para
oferta dos serviços e recursos da EE, nos diversos ambientes (salas comuns, sala de recursos,
centros de AEE, núcleos de acessibilidade, classes hospitalares, ambientes domiciliares.).
Além desse dispositivo, cabe salientar que os parágrafos deste artigo também se aplicam à
Educação Especial, naturalmente. Vamos relembrar o que eles pontuam?
§ 1º 🡪 Direito público subjetivo: acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
Vamos retomá-los?
A LDB indica que essa modalidade de educação escolar se inicia na Educação Infantil e se estende
ao longo da vida, devendo ser ofertada preferencialmente na rede regular de ensino para os
educandos que tenham deficiências, transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e altas
habilidades ou superdotação.
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Aqui já faço o primeiro destaque sobre o tema, a palavra preferencialmente, queridinha das
bancas. Isso mesmo, questão clássica com a palavra-chave em destaque. Vamos ver?
C preferencialmente, na rede regular de ensino público, para educandos com deficiência mental,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
Comentário:
A assertiva correta é a letra B, pois transcreve trecho do artigo 58, da LDB. As demais trazem
termos estranhos à norma, que distorcem o sentido original da Lei.
Assim, tenha em mente que a ideia central da oferta da EE é que ela aconteça na rede regular de
ensino, preferencialmente. Mas por que essa questão de preferência? Porque existem ressalvas
para oferta de atendimento. Como assim?
Então, nunca vai acontecer de atender alunos em classe especializada? Claro que vai!
Eventualmente, será necessário atendimento especializado em classes ou escolas especiais. E o
que determina essa necessidade? As condições específicas dos estudantes. Calma, vamos de
novo...
A EE acontece de preferência na rede regular, nas classes ditas comuns, mas se, pelas condições
específicas do estudante, não for possível integrá-lo à classe comum, há previsão legal de
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Perceba que a EE deve buscar garantir a educação, bem como, a oferta de condições e integração
das pessoas que demandam alguma especificidade, que não vão se desenvolver tão bem se for
feito apenas o básico ou comum. Portanto, a EE requer muita atenção e organização, para ter sua
oferta iniciada na Educação Infantil, e se estender ao longo da vida.
A LDB assinala, também, que os sistemas de ensino deverão assegurar aos educandos com
necessidades educacionais especiais (PCD, TGD, AH ou Superdotação):
O poder público deve adotar como alternativa preferencial a ampliação do atendimento aos
educandos público-alvo da EE, na própria rede pública regular de ensino, independentemente do
apoio técnico e financeiro dado às instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com
atuação exclusiva em EE, a partir dos critérios estabelecidos pelos órgãos normativos dos sistemas
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de ensino. Ou seja, ainda que o poder público apoie instituições privadas especializadas, deverá
focar na rede pública regular de ensino, para ampliar o atendimento.
Além disso, o artigo 60 indica que os “Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão
critérios de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com
atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder
Público.”. E indica, por fim, que o poder público adotará, como alternativa preferencial, a
ampliação do atendimento na própria rede pública regular de ensino, independentemente desse
apoio previsto.
Esse Plano tem duração decenal e as metas previstas nele devem ser cumpridas em seu prazo de
vigência, a menos que haja disposição em contrário, nas metas ou estratégias específicas.
Uma de suas diretrizes prevê a superação das desigualdades educacionais, com ênfase na
promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação (artigo 2º, inciso III).
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Como os demais normativos já preconizam, a proposta é ofertar o acesso à educação básica para
educandos de 4 a 17 anos, e atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede
regular de ensino.
A ideia é garantir o sistema educacional inclusivo, salas de recursos multifuncionais, classes, escolas
ou serviços especializados, públicos ou conveniados, para educandos com necessidades
educacionais especiais.
Para o alcance dessa meta, estão previstas 19 estratégias, as quais seguem sintetizadas abaixo.
Leia:
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Estratégia 4.6 Manter e ampliar programas suplementares que promovam acessibilidade nas
instituições públicas, para garantir acesso e permanência por meio de adequação arquitetônica,
oferta de transporte acessível e disponibilização de material didático próprio e de recursos de
tecnologia assistiva, assegurando, ainda, no contexto escolar, em todas as etapas, níveis e
modalidades de ensino, a identificação de alunos com AH ou superdotação;
Estratégia 4.7 Garantir oferta de educação bilíngue, em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
como primeira língua e na modalidade escrita da Língua Portuguesa como segunda língua, aos
alunos surdos e com deficiência auditiva de 0 a 17 anos, em escolas e classes bilíngues e em
escolas inclusivas, bem como a adoção do Sistema Braille de leitura para cegos e surdos-cegos;
Estratégia 4.8 Garantir a oferta de educação inclusiva, vedada a exclusão do ensino regular
sob alegação de deficiência e promovida a articulação pedagógica entre o ensino regular e o
AEE;
Estratégia 4.13 Apoiar a ampliação das equipes de profissionais da educação para atender à
demanda do processo de escolarização, garantindo a oferta de professores do AEE,
profissionais de apoio ou auxiliares, tradutores e intérpretes de Libras, guias-intérpretes para
surdos-cegos, professores de Libras, prioritariamente surdos, e professores bilíngues;
Estratégia 4.14 Definir, no segundo ano de vigência deste PNE, indicadores de qualidade e
política de avaliação e supervisão para o funcionamento de instituições públicas e privadas que
prestam atendimento;
Estratégia 4.15 Promover a obtenção de informação detalhada sobre o perfil das PCD, TGD
e AH ou superdotação, de 0 a 17 anos, por iniciativa do MEC, nos órgãos de pesquisa,
demografia e estatística competentes;
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Estratégia 4.16 Incentivar a inclusão nos cursos de licenciatura e nos demais cursos de
formação para profissionais da educação, inclusive em nível de pós-graduação;
Professora, preciso decorar tudo isso? Não! Decorar é muito mecânico, você precisa ter domínio
do conteúdo e compreensão da essência da norma. Ao se familiarizar com conceitos e ideias
centrais, ficará mais fácil dominar o tema e, sem tanto esforço, você terá se apropriado do
conhecimento.
O primeiro conceito que precisa estar bem claro é o de pessoa com deficiência:
A lei traz outros conceitos básicos como: acessibilidade, desenho universal, tecnologia assistiva,
barreiras, comunicação, adaptações razoáveis, entre outros. Vamos conferir:
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Existem outros termos conceituados pela Lei, mas quero destacar a definição do inciso XIII.
Considera-se profissional de apoio escolar ”a pessoa que exerce atividades de alimentação,
higiene e locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares nas
quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e
privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente
estabelecidas”.
Para além das definições conceituais, o capítulo IV preconiza o direito à educação, assegurando o
sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades e aprendizado ao longo de toda
a vida, com vistas ao desenvolvimento máximo possível dos talentos e habilidades, segundo as
necessidades de aprendizagem.
1
2015. BRASIL, Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto
da Pessoa com Deficiência). Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13146.htm >.
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⮲Projeto pedagógico com AEE institucionalizado, para garantir pleno acesso ao currículo,
promover a conquista e exercício da autonomia;
⮲Às instituições privadas é vedada cobrança de valores adicionais de qualquer natureza em suas
mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento dessas determinações.
O mesmo vale para os processos seletivos de cursos de ES e EP, para os quais estão previstos:
atendimento preferencial; colhimento de dados sobre acessibilidade e tecnologia assistiva que
viabilizem a participação; disponibilização dos recursos adequados para sua participação; provas
em formatos acessíveis, conforme a necessidade específica; dilação de tempo para exame de
seleção e atividades acadêmicas; critérios de avaliação que considere a singularidade linguística
da PCD; e tradução do edital para Libras.
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B garantir proteção integral à criança com deficiência em seus aspectos físicos e intelectuais.
C elaborar um projeto que atenda às necessidades das crianças, construindo locais exclusivos para
as crianças com deficiência.
Comentário:
A alternativa correta é a Letra D que traz a incumbência quanto ao aspecto educacional, conforme
o artigo 27, da Lei 13.146/2015. Veja o que ele diz: “Art. 27. A educação constitui direito da pessoa
com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao
longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e
habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e
necessidades de aprendizagem.”
(IDHTEC/2019) A LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão
da Pessoa com Deficiência, define como atribuição do profissional de apoio escolar:
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Comentário:
A alternativa correta é a letra C. O profissional de apoio escolar vai estar disponível para atender
o estudante com deficiência nas atividades de alimentação, higiene e locomoção e em todas em
que se fizer necessário, em todos os níveis e modalidades de ensino, nas instituições públicas e
privadas. Esse é o excerto do inciso XVIII, do artigo 3º.
A lei em si caracteriza as pessoas com TEA, estabelece as diretrizes da Política Nacional e elenca
os direitos da pessoa com TEA.
Quanto aos direitos da pessoa com TEA, previstos no artigo 3º da referida lei, o inciso IV sinaliza
o acesso à educação e ao ensino profissionalizante, com destaque para a previsão de
acompanhante especializado para a pessoa com TEA incluída nas classes comuns de ensino
regular, desde que comprovada necessidade.
C À acompanhante especializado.
Comentário:
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Outro destaque é a previsão que a pessoa com TEA não será submetida a tratamento desumano
ou degradante e não será privada de sua liberdade ou do convívio familiar nem sofrerá
discriminação por motivo da deficiência.
Logo adiante, preconiza que o gestor escolar que recusar matrícula de aluno com TEA outro tipo
de deficiência, será punido com multa de 3 a 20 salários-mínimos, além da possibilidade de perda
do cargo, em caso de reincidência, apurada por processo administrativo, assegurado o
contraditório e a ampla defesa.
(VUNESP-2019) A Lei nº 12.764/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da
Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, dentre outros, em seu Artigo 1º, no parágrafo 2º,
afirma: A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para
todos os efeitos legais. Sobre a matrícula de aluno com transtorno do espectro autista, ou
qualquer outra deficiência, é correto afirmar:
B não pode ser recusada mesmo ao aluno apresentando comportamento agressivo, o que requer
apoio policial.
C precisa ser feita em uma escola especial com equipe preparada e espaço físico adequado.
E não pode ser recusada, sob pena de multa e, em caso de reincidência, apurada com processo
administrativo.
Comentário:
A alternativa correta é a letra E. No que se refere à matrícula somente a Letra E condiz com o
artigo 7º da norma que prevê: punição de multa de 3 a 20 salários-mínimos e, em caso de
reincidência apurada por processo administrativo, perda do cargo para gestor escolar, ou
autoridade competente, que recusar matrícula de aluno com TEA, ou qualquer outro tipo de
deficiência.
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Segundo o documento, para efetivar o direito educacional às pessoas com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação é necessário definir, formular e
implementar políticas públicas educacionais em atendimento às especificidades de tais
estudantes.
A partir dos dados obtidos por intermédio do Educa Censo, sobre as condições físicas, sensoriais
e intelectuais dos estudantes e professores, é possível identificar as necessidades quanto à
necessidade de material didático que promova acessibilidade, outros recursos de tecnologia
assistiva, serviços de tradução e interpretação de Libras e do Atendimento Educacional
Especializado (AEE).
São exemplos de recursos de tecnologia assistiva: scanner com voz, impressora e máquina Braille,
software de comunicação alternativa, sistema de frequência modulada, entre outros.
A nota técnica também sinaliza que a elaboração de estudo de caso não carece de laudo médico,
pois se refere às estratégias pedagógicas e de acessibilidade que possam favorecer a
aprendizagem.
Então não preciso do laudo médico para fazer o plano de AEE? Veja o que diz a Nota Técnica2:
2
NOTA TÉCNICA Nº 04 / 2014 / MEC / SECADI / DPEE
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É importante lembrar que para elaborar o plano de AEE, o professor pode se articular com demais
profissionais da área da saúde. Mas, sabendo que o AEE tem foco pedagógico, o laudo médico
ou diagnóstico clínico não é obrigatório. Se a escola julgar necessário, pode ser anexado ao Plano
de AEE, como documentação complementar.
No que se refere à Educação, o artigo 24 aponta 5 ações itens nos quais detalha: reconhecimento
do direito à educação para as pessoas com deficiência com sistema educacional inclusivo em todas
as etapas e aprendizado ao longo da vida; acesso, apoio, adaptações e organizações; aquisição
de competências práticas e sociais; emprego de professores habilitados e capacitação, inclusive
de professores com deficiência; e acesso ao ensino superior, treinamento profissional, educação
para adultos e formação continuada.
No artigo 3º, o item 5 versa precisamente sobre a Educação Especial, ao pontuar a necessidade
de atenção especial para as necessidades básicas de aprendizagem para as pessoas com
deficiência e sugere adoção de medidas que garantam igualdade de acesso à educação às pessoas
com qualquer tipo de deficiência.
3
UNESCO. Declaração mundial sobre educação para todos. Plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de
aprendizagem. Tailândia, 1990.
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D O currículo das escolas deve ser adaptado às necessidades especiais das crianças, e não vice-
versa. Escolas devem, portanto, prover oportunidades curriculares que sejam apropriadas a
crianças com habilidades e interesses diferentes.
Comentário:
A alternativa correta é a letra C. Atenção: O enunciado da questão quer que seja assinalada a
alternativa correta, segundo a Declaração de Jomtien. Perceba que as demais alternativas
parecem corretas. Por quê? Essa questão exigiu a diferenciação entre dois documentos, a
Declaração de Salamanca (1994) e a Declaração de Jomtien (1990). Somente a alternativa C,
transcreve o item 5, do artigo 3º da Declaração Mundial de Educação para Todos (Jomtien, 1990).
As demais alternativas trazem excertos da Declaração de Salamanca: A: item 34; B: item 2; D: item
26; E: item 41.
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Perceba que todos os itens trazem afirmações corretas sobre EE. Mas as alternativas A, B, D e E
versam sobre a organização da oferta de EE, e compõem um documento que detalha ações
possíveis para EE.
Enquanto a alternativa C, por estar inserida num documento mais amplo, indica necessidade de
garantir o acesso à educação para os portadores de deficiência (A propósito, esse termo já caiu
em desuso, o correto é "pessoa/aluno com deficiência"). Vamos em frente!
Esse documento prevê uma série de ações para garantir acesso, acomodação às crianças com
necessidades educacionais especiais, seja por deficiência ou por dificuldade de aprendizagem. O
destaque para o conceito de escola inclusiva é pontuado no início do documento, item 3, leia:
Note que a pretensão para a escola inclusiva é educar toda a sociedade para mitigar a
discriminação e promoves acolhimento.
E para promover uma pedagogia da qual todas as crianças possam se beneficiar, a Estrutura de
Ação em EE é composta por 3 seções:
4
UNESCO. Declaração Mundial de Educação para Todos e Plano de Ação para Satisfazer as Necessidades Básicas de
Aprendizagem. Conferência Mundial sobre Educação para Necessidades Especiais, 1994, Salamanca (Espanha), 1994.
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Distribuídos nas seções acima listadas, temos o total de 83 itens bem detalhados sobre princípios,
políticas, práticas e diretrizes para a promoção da Educação Inclusiva, garantindo o ensino a todas
as crianças com dificuldades, a partir de adaptações conforme as especificidades de cada uma.
Segundo a Convenção, deficiência significa uma restrição física, mental ou sensorial, de natureza
permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais
da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico e social.
Além disso, discriminação está definida como toda diferenciação, exclusão ou restrição baseada
em deficiência que possa impedir ou anular o exercício ou gozo dos direitos humanos e das
liberdades fundamentais, das pessoas com deficiência (PCD).
Dentre os compromissos assumidos pelos Estados Partes, destacamos a adoção de medidas que
visam eliminar progressivamente a discriminação contra as PCD e proporcionar sua plena
integração à sociedade, com campanhas de sensibilização da população e eliminação de
obstáculos arquitetônicos, por exemplo.
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Tenha em mente que o estudante que necessita de atendimento especializado oportuniza reflexão
sobre a prática, ou melhor, estamos alcançando o objetivo principal que é promover
desenvolvimento, respeitando a diversidade?
Precisamos pensar nisso, porque a EE se iniciou como uma proposta assistencialista e visava
somente acolher as pessoas, não havia foco na sua reabilitação ou desenvolvimento. E isso mudou
bastante ao longo do tempo.
E a escola inclusiva permite que os diferentes convivam num mesmo contexto e reconheçam a
existência e a diferença do outro. Superando o preconceito de todo tipo que se encontram
arraigados na sociedade.
E para viabilizar a implementação do AEE, nos termos do Decreto nº 7.611/2011, foram instituídas
as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica,
modalidade Educação Especial, pela Resolução nº 4/2009-CNE/CEB. Vamos conhecer esses
normativos?
O normativo elenca as diretrizes para efetivação do dever do Estado com a EE, salientando
aspectos bem pontuados ao longo da nossa aula tais quais: oferta preferencial na rede regular de
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E sinaliza que o AEE deve compor a Proposta Pedagógica (PP) da escola, envolvendo a família e
se articulando com demais políticas públicas. E utilizar as salas de recursos multifuncionais (SRM)
que são ambientes equipados com mobiliário e materiais didáticos e pedagógicos para a oferta
do AEE.
Por fim, para ampliar a oferta do AEE, temos a previsão de apoio técnico e financeiro da União
para os sistemas públicos de ensino e para instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas
sem fins lucrativos – que devem ter atuação na EE e ser conveniada.
Esse apoio seria como? Aprimorando o AEE que já é ofertado, implantando salas de recursos
multifuncionais, formando professores e gestores, adequação arquitetônica, distribuindo recursos
educacionais para a acessibilidade, estruturando núcleos de acessibilidade nas instituições federais
de educação superior.
E já começa dizendo o seguinte: os sistemas de ensino devem matricular os alunos com deficiência,
TGD e AH/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no AEE, ofertado em salas de
recursos multifuncionais ou em centros de AEE da rede pública ou de instituições comunitárias,
confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.
Salienta que os Recursos de acessibilidade na educação são aqueles que asseguram condições de
acesso ao currículo dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida.
⮲ Público-alvo do AEE:
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Você já sabe que a oferta da EE é preferencialmente na rede regular de ensino. Atente-se para a
realização de AEE, que não é substitutivo às classes comuns e deve acontecer
PRIORITARIAMENTE em salas de recursos multifuncionais (SRM) da própria escola ou em outra
escola de ensino regular ou em centros de AEE da rede pública ou de instituições conveniadas,
no turno inverso da escolarização. E também pode acontecer em ambiente hospitalar ou
domiciliar.
Os alunos matriculados em classe comum de ensino regular público que tiverem matrícula
concomitante no AEE serão contabilizados duplamente no âmbito do FUNDEB. Ou seja, tanto na
educação regular quanto no AEE. E o financiamento da matrícula no AEE é condicionado à
matrícula no ensino regular da rede pública, conforme registro no Censo Escolar/MEC/INEP do
ano anterior.
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Já os professores, para atuarem no AEE, devem ter formação inicial que os habilite para o exercício
da docência e formação específica para a EE. Eles são responsáveis pela elaboração e execução
do plano de AEE e devem atuar articulados com demais professores do ensino regular,
participação das famílias e demais serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros
necessários ao atendimento.
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VII – ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos,
promovendo autonomia e participação;
B Identificar e produzir recursos pedagógicos para aplicabilidade na sala de aula comum do ensino
regular, como também em outros ambientes da escola.
C Ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos,
promovendo autonomia e participação.
Comentário:
As alternativas transcrevem incisos do artigo 13, que versa sobre as atribuições do professor do
AEE. A alternativa A, transcreve o inciso III. A letra C, o inciso VII e a letra D, o inciso V. Somente
a alternativa B é que mescla os incisos I e II e confunde o sentido das atribuições. Portanto o
gabarito é a letra B.
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Comentário:
A alternativa correta é a letra A. Nos termos do artigo 2º Art. 2º O AEE tem como função
complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços,
recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na
sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.
As Salas de Recursos Multifuncionais são espaços que contêm mobiliário, materiais didáticos,
recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos para atendimentos dos
alunos público-alvo do AEE. Lembre-se: o AEE deve ser realizado prioritariamente nas SRM da
mesma escola.
A Nota Técnica nº11 de 2010 dá orientações para institucionalização da oferta do AEE em Salas
de Recursos Multifuncionais, implantadas nas escolas regulares.
A Tecnologia Assistiva (TA) refere-se aos serviços e recursos para viabilizar a inclusão das pessoas
com deficiências ou incapacidades, ampliando suas possibilidades. E pode auxiliar tanto o
professor para desenvolvimento da prática, quanto o educando para desenvolvimento das suas
habilidades, com maior autonomia.
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O trabalho que envolve a tecnologia assistiva envolve aplicação do conhecimento para problemas
funcionais do estudante, sua autonomia e a ruptura de barreiras e limitações para que possa
participar, de fato, das experiências do contexto escolar.
Perceba que a tecnologia assistiva se caracteriza pelo uso de recurso tecnológico que promove a
integração e promove a participação ativa nos processos educativos por um aluno com deficiência.
Alguns exemplos de tecnologia assistiva são: Libras, Braille, soroban, dosvox, orientação e
mobilidade e sistemas de comunicação alternativa.
Libras: meio legal de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-
motora, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema linguístico de transmissão de
ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.5
Braille: sistema de leitura e escrita utilizado por pessoas com deficiência visual, composto pela
combinação de 1 a 6 pontos em relevo, organizados num espaço denominado cela braille.
Dosvox: sistema de voz que se comunica com o usuário, para facilitar o uso de computadores
por pessoas com deficiência visual. Realiza leitura do que há na tela e interage com o usuário,
foi desenvolvido no Brasil.
Existem muitos exemplos de recursos de TA para as mais variadas necessidades demandas, tais
como: livros adaptados, rampas de acesso, sistemas operacionais, por exemplo.
B na escola, o recurso é o equipamento utilizado pelo aluno que permite que ele realize uma
tarefa.
5
BRASIL, Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras
providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm >
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C os serviços de tecnologia assistiva têm um caráter disciplinar e servem para avaliar, indicar,
treinar e acompanhar o aluno.
D o serviço de tecnologia assistiva deverá ser ofertado nas salas de aula regular.
Comentário:
Alternativa correta: Letra B: A Tecnologia Assistiva (TA) refere-se ao conjunto de recursos, serviços,
metodologias, estratégia, entre outros, que visam possibilitar ou facilitar a execução de
determinadas atividades pelo estudante com deficiência.
Alternativa A está incorreta, pois a TA engloba ambos, recursos e serviços. E não um OU outro.
Alternativa C está incorreta, pois a TA tem foco na participação do aluno, não no treinamento e
avaliação, tampouco tem caráter disciplinar.
Alternativa D está incorreta, pois a Sala de recurso é o local prioritário para uso da TA. Mas não
exclusivo, visto que a ideia é promover a autonomia e ruptura das barreiras, deve acompanhar o
aluno nos demais espaços que frequenta.
A Lei Federal nº 14.191/2021 incluiu na nossa LDB o capítulo V-A que versa sobre uma nova
modalidade de ensino: A EDUCAÇÃO BILÍNGUE DE SURDOS (EBS).
Precisamente a partir do artigo 60-A temos as determinações relativas à EBS. Vamos começar pela
definição dada pela norma:
Art. 60-A. Entende-se por educação bilíngue de surdos, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar oferecida em Língua Brasileira de Sinais (Libras), como
primeira língua, e em português escrito, como segunda língua, em escolas bilíngues de
surdos, classes bilíngues de surdos, escolas comuns ou em polos de educação bilíngue
de surdos, para educandos surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva sinalizantes,
surdos com altas habilidades ou superdotação ou com outras deficiências associadas,
optantes pela modalidade de educação bilíngue de surdos.
MODALIDADE
LIBRAS PORTUGUÊS ESCRITO
Primeira Língua Segunda Língua
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Assim como a Educação Especial, a Educação Bilíngue de Surdos prevê AEE bilíngue para atender
especificidades dos estudantes.
Isso, sem prejuízo das prerrogativas de matrícula em escolas e classes regulares, de acordo com
o que decidir o estudante ou, no que couber, seus pais ou responsáveis, e das garantias previstas
no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), que incluem, para os surdos
oralizados, o acesso a tecnologias assistivas. (Art. 60-A, §3º).
A ideia é que a Educação Bilíngue para Surdos se inicie ao zero ano, na Educação Infantil e se
estenda ao longo da vida.
Por fim, a LDB possui outro artigo incluído pela mesma Lei, 14.191/2021. Que versa sobre o
material didático e os professores bilíngues. Veja:
Art. 60-B. Além do disposto no art. 59 desta Lei, os sistemas de ensino assegurarão aos
educandos surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva sinalizantes, surdos com altas
habilidades ou superdotação ou com outras deficiências associadas materiais didáticos
e professores bilíngues com formação e especialização adequadas, em nível superior.
Os professores deverão ter formação e especialização adequadas, como citado no artigo. Além
disso, o parágrafo único incluiu importante aspectos sobre suas contratações e avaliações, para as
quais deverão ser ouvidas entidades representativas das pessoas surdas.
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A Língua Brasileira de Sinais, conhecida também como Libras, refere-se ao meio legal de
comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura
gramatical própria, constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de
comunidades de pessoas surdas do Brasil.
Essa definição consta do artigo 1º, da Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre as
Libras e, também, prevê: apoio para uso e difusão da Libras, garantia de atendimento e tratamento
adequado, inclusão do ensino de Libras como parte dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs)
nos cursos de formação de EE, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e
superior.
Embora seja reconhecida como meio legal de comunicação e expressão, a Libras não poderá
substituir a modalidade escrita da língua portuguesa.
Além daquela Lei, temos a Lei nº 12.319/2010 que regulamenta a profissão de Tradutor e
Intérprete de Libras.
A sua formação em nível médio se dá por meio de cursos de educação profissional, de extensão
universitária e de formação continuada. Essa formação pode ser realizada por organizações da
sociedade civil representativas da comunidade surda, mas o certificado deve ser convalidado por
uma instituição de ensino superior e instituições credenciadas por Secretarias de Educação.
A Lei prevê que a União deve promover anualmente, exame de proficiência em Tradução e
Interpretação de Libras - Língua Portuguesa, por intermédio de uma banca examinadora que
detenha amplo conhecimento, constituída por: docentes surdos, linguistas e tradutores e
intérpretes de Libras de instituições de educação superior.
O exercício da profissão do intérprete, nos termos do artigo 7º desta Lei, deve estar pautado pela
ética, respeito, honestidade, discrição, livre de preconceito, imparcialidade, fidelidade, postura e
conduta adequadas, solidariedade e consciência de que o direito de expressão é um direito social,
independentemente da condição social e econômica e, por fim, do conhecimento das
especificidades da comunidade surda.
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9 - Sistema Braille
O Sistema Braille é um sistema de leitura e escrita utilizado por pessoas com deficiência visual,
cegas ou baixa visão. Trata-se de uma combinação em relevo de 1 a 6 pontos, organizados num
espaço denominado cela braille.
A Lei 4.169/1962 oficializa as convenções Braille para uso na escrita e leitura dos cegos e também
o código de contrações e abreviaturas Braille. Já o Decreto nº 9.522/2018, promulgou o Tratado
de Marraqueche que aconteceu em 2013, que buscou facilitar o acesso a obras publicadas às
pessoas cegas, com deficiência visual ou com outras dificuldades para ter acesso ao texto
impresso.
10 - Considerações Finais
Chegamos ao final da nossa aula, cujo objetivo era apresentar os normativos que regem essa
modalidade, trazer síntese da organização da Educação Especial e esclarecer principais aspectos
atrelados ao tema. Espero que não tenham restado dúvidas quanto aos títulos apresentados hoje,
pois é um tema muito sensível e fundamental para enfrentar os concursos da área.
Se ficou alguma dúvida ou se você tiver sugestões ou críticas, entre em contato comigo. Estou
disponível no fórum no Curso, por e-mail e, também, pelo Instagram.
E-mail: aprofessoracarlabreu@gmail.com
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QUESTÕES COMENTADAS
C CERTO
E ERRADO
Comentário:
A assertiva está ERRADA. A Resolução nº 02/2001 explicita, no artigo 3º que educação especial,
modalidade da educação escolar, entende-se um processo educacional definido por uma proposta
pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados
institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os
serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o
desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais
especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica.
2. (CONSULPLAN-2019) De acordo com o Art. 8º, inciso IV, da Resolução CNE/CEB nº 2 de 2001,
as escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na organização de suas classes
comuns serviços de apoio pedagógico especializado, realizado, nas classes comuns, mediante:
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A I e II.
B II, III e V.
Comentário:
A alternativa correta é a letra D. As assertivas I, II, III e IV estão corretas, pois transcrevem,
respectivamente, os itens a, b, c e d, do inciso IV, artigo 8º da referida Resolução. Contudo, não
há previsão para avaliação para identificar o nível de aprendizagem, o que exclui a assertiva V.
B presença, em pelo menos um dia por mês, de professores-intérpretes das linguagens aplicáveis.
Comentário:
A O atendimento escolar dos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais terá
início na Educação Infantil, nas creches e pré-escolas, assegurando-lhes os serviços de educação
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especial sempre que se evidencie, mediante avaliação e interação com a família e a comunidade,
a necessidade de atendimento educacional especializado.
D Os sistemas de ensino devem constituir e fazer funcionar um setor responsável pela educação
especial, dotado de recursos humanos, materiais e financeiros que viabilizem e deem sustentação
ao processo de construção da educação inclusiva.
Comentário:
A alternativa A está correta, pois transcreve o parágrafo único, do artigo 1º da referida Resolução.
A alternativa B está incorreta indica que os alunos Altas Habilidades/Superdotação não são
considerados educandos com necessidades educacionais especiais, contrariando o artigo 5º,
inciso III. Representa, portanto, o gabarito a ser assinalado. Lembre-se dos três grupos: PCD, TGD
e AH/SD.
C Certo.
E Errado.
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Comentário:
A assertiva está ERRADA. As Diretrizes da PNEEPEI apontam que a educação especial é uma
modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento
educacional especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no
processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular.
A etapa.
B modalidade.
C serviço de atendimento.
E parcela do conhecimento.
Comentários:
B orientar os sistemas de ensino para garantir acesso ao ensino especial, com participação,
aprendizagem e continuidade nos níveis iniciais do ensino.
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Comentários:
III. Completam e/ou suplementam a formação dos estudantes para a autonomia e independência
V. Tem início com serviços de estimulação precoce a partir dos 4 anos de idade
ESTÃO CORRETAS:
A Todas
B I e II
C I, III, IV
D III, IV, V
E I, II, V
Comentários:
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A assertiva II está correta, pois o AEE não substitui a escolarização dos estudantes. “As atividades
desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na
sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização.”
A assertiva V está correta, pois a proposta de estimulação precoce é dos 0 a 3 anos. “Do
nascimento aos três anos, o atendimento educacional especializado se expressa por meio de
serviços de intervenção precoce que objetivam otimizar o processo de desenvolvimento e
aprendizagem em interface com os serviços de saúde e assistência social.”
Comentários:
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10. FUNDATEC 2019 - As Salas de Recursos Multifuncionais (SRMF), nas escolas de educação
básica das redes públicas de ensino, são um espaço físico, cujo objetivo é dar suporte às
escolas, na inclusão de crianças com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotado. Sobre o atendimento das salas de recursos multifuncionais,
pode-se afirmar que:
B O atendimento pode ser realizado no mesmo turno ao da classe comum, na própria escola ou
centro especializado.
C As atividades desenvolvidas podem ser enquadradas e utilizadas como em uma sala de reforço.
E O atendimento com o foco pedagógico, muitas vezes, pode ser transformado em foco clínico.
Comentários:
A alternativa B está incorreta, pois “o AEE é organizado para apoiar o desenvolvimento dos alunos,
constituindo oferta obrigatória dos sistemas de ensino e deve ser realizado no turno inverso ao da
classe comum, na própria escola ou centro especializado que realize esse serviço educacional.”,
nos termos da PNEEPEI.
A alternativa C está incorreta, pois AEE não é reforço, o foco é desenvolvimento do educando.
A alternativa D está incorreta, pois a previsão é de que o professor do AEE deve atuar articulado
com demais professores do ensino regular, famílias e serviços setoriais de saúde, assistência social,
entre outros.
11. (VUNESP-2018) Nos termos do que dispõe a Lei Federal nº 9.394/96, assinale a alternativa
correta a respeito da educação especial.
A O atendimento educacional será feito por meio da integração do aluno especial nas classes
comuns de ensino regular, devendo ser evitados classes, escolas ou serviços específicos em função
de condições especiais dos alunos.
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D O poder público não poderá instituir cadastro ou lista de alunos com altas habilidades ou
superdotação matriculados na educação básica ou na educação superior, a fim de evitar
discriminação dos alunos especiais.
E A oferta de educação especial, nos termos da Lei, tem início na educação infantil e se limitará
ao atendimento dos alunos ao término do último ano do ensino médio.
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois a LDB pontua que o atendimento educacional será feito em
classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos
alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular, artigo 58.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Ela transcreve exatamente o que consta do
artigo 60, da LDB.
A alternativa C está incorreta, pois a LDB sinaliza no artigo 59, inciso V, acesso igualitário aos
benefícios, e não acesso preferencial, como a alternativa indica.
A alternativa D está incorreta, pois o artigo 59-A indica que o Poder Público deverá instituir tal
cadastro.
A alternativa E está incorreta, pois a oferta de EE estende-se ao longo da vida, segundo artigo 58,
§ 3º.
12. (IBADE-2018) De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº
9.396/2006), o público da educação especial são educandos que apresentam:
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Comentários:
As demais alternativas estão incompletas, pois suprimem alguns grupos de educandos que estão
alcançados pela norma ou os restringem.
A alternativa E não menciona os educandos com altas habilidades. E, além disso, faz restrição às
deficiências físicas, enquanto a norma preconiza oferta aos educandos com deficiência, sem
restringir.
13. (FAEPESUL-2018) O artigo 58º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional define
Educação Especial como:
A Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar,
oferecida preferencialmente na rede especial de ensino, para educandos portadores de
necessidades especiais.
B Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação
parental, oferecida exclusivamente na rede regular de ensino, para educandos portadores de
necessidades especiais.
C Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar,
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de
necessidades especiais.
D Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar,
oferecida exclusivamente na rede privada de ensino, para educandos portadores de necessidades
especiais.
E Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar,
oferecida obrigatoriamente na rede regular de ensino, para educandos portadores de
necessidades especiais.
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Comentário:
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Ela transcreve exatamente o que consta do
artigo 58, da LDB. As demais assertivas incluem termos estranhos à norma, portanto estão erradas.
14. (FCC-2018) De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional − LDB (Lei no
9.394/1996), o dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante
determinadas garantias, entre elas, o atendimento educacional especializado gratuito aos
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente
Comentário:
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. O artigo 58 assinala que “entende-se por
educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.”.
15. IBFC/2019 - A Lei nº 13.146/2015 institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência) é destinada a assegurar e a promover, em condições de
igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência,
visando à sua inclusão social e cidadania. Sobre como esta Lei em seu artigo 2º entende a
pessoa com deficiência, assinale a alternativa correta.
A É considerada pessoa com deficiência aquela que tem impedimento em curto, médio e longo
prazo de natureza físico-motora, visual e auditiva que a impeçam de interagir com outras pessoas
dignamente
B Uma pessoa com deficiência é aquela que reconhecidamente, por diagnóstico clínico, for
constatada com algum tipo de impedimento interativo de qualquer tipo ou origem
C Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza
física, mental, intelectual ou sensorial o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode
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obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais
pessoas
D A pessoa com deficiência concebida por esta Lei é concebida por toda e qualquer pessoa que
exija quaisquer tipos de cuidados e necessidades especiais em seu processo de socialização
Comentários:
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Ela transcreve exatamente o que consta do
artigo 2, da Lei nº 13.146/2015. As demais assertivas distorcem a essência da norma, incluindo
termos e expressões equivocados, portanto estão erradas.
16. (FUNCERN-2018) A Lei nº. 13.146/ 2015 é conhecida como o Estatuto da Pessoa com
Deficiência, representa um dos marcos na luta por políticas públicas que defendem a igualdade
e o exercício da cidadania. Em seu Artigo 27, encontra-se a defesa pelo direito à educação.
Sendo assim, conforme esta Lei, é correto afirmar:
D Para efeito do direito à educação, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem
impedimento de curto prazo de natureza mental, intelectual e de longo prazo, as de natureza física
ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena
e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
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A alternativa C está incorreta. Artigo 27 prevê que a “educação constitui direito da pessoa com
deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo
de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e
habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e
necessidades de aprendizagem.”.
A alternativa D está incorreta. Na verdade a definição para pessoa com deficiência, conforme
artigo 2º do Estatuto, é: “aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas;”.
17. (FGV-2019) Relacione os critérios de aplicação do Estatuto da Pessoa com Deficiência, listadas
a seguir, às suas respectivas definições.
1. Acessibilidade
2. Desenho universal
3. Tecnologia assistiva
( ) Concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas,
sem necessidade de adaptação ou de projeto específico.
A 1, 3 e 2.
B 1, 2 e 3.
C 2, 3 e 1.
D 2, 1 e 3.
E 3, 2 e 1.
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Comentários:
19. (VUNESP-2016) A respeito da Lei Federal nº 12.764/2012, que institui a Política Nacional de
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, cabe asseverar que
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A a pessoa com transtorno do espectro autista não será submetida a tratamento desumano ou
degradante, não será privada de sua liberdade ou do convívio familiar nem sofrerá discriminação
por motivo da deficiência.
B à pessoa com transtorno do espectro autista preexistente poderá ser negada a participação em
planos privados de assistência à saúde, garantido, porém, o amplo e irrestrito acesso a qualquer
unidade de saúde da rede pública.
C o gestor escolar, ou autoridade competente, que recusar a matrícula de aluno com transtorno
do espectro autista, ou qualquer outro tipo de deficiência, será punido com multa de 2 (dois) a 20
(vinte) salários-mínimos.
D a pessoa com transtorno do espectro autista, incluída nas classes comuns de ensino regular, terá
direito a acompanhante especializado.
E para cumprimento das diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com
Transtorno do Espectro Autista, o poder público poderá firmar convênio com pessoas jurídicas de
direito privado, desde que de caráter associativo.
Comentários:
A alternativa B está incorreta, pois contraria o disposto no artigo 5º: “A pessoa com transtorno do
espectro autista não será impedida de participar de planos privados de assistência à saúde em
razão de sua condição de pessoa com deficiência, conforme dispõe o art. 14 da Lei nº 9.656, de 3
de junho de 1998.”.
A alternativa C está incorreta, pois a Lei prevê multa de 3 a 20 salários, conforme artigo 7º.
A alternativa D está incorreta, pois o § único do artigo 3º prevê acompanhante especializado para
pessoa com TEA incluída nas classes comuns de ensino regular, em casos de comprovada
necessidade.
A alternativa E está incorreta, pois na verdade a Lei prevê no artigo 2º, Parágrafo único. Para
cumprimento das diretrizes de que trata este artigo, o poder público poderá firmar contrato de
direito público ou convênio com pessoas jurídicas de direito privado.
20. (ACAFE-2015) A Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista foi instituída pela Lei Federal nº 12.764/12 que define alguns direitos para as
pessoas que apresentam esse transtorno. Nesse sentido é correto afirmar, exceto:
A A pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de ensino regular não
terá em hipótese algum direito a acompanhante especializado.
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B A pessoa com transtorno do espectro autista não será submetida a tratamento desumano ou
degradante, não será privada de sua liberdade ou do convívio familiar nem sofrerá discriminação
por motivo da deficiência
C A pessoa com transtorno do espectro autista terá direito ao acesso à educação e ao ensino
profissionalizante, à moradia, inclusive à residência protegida, ao mercado de trabalho, à
previdência social e à assistência social.
D A pessoa com transtorno do espectro autista não será impedida de participar de planos privados
de assistência à saúde em razão de sua condição de pessoa com deficiência.
E A pessoa com transtorno do espectro autista terá direito à vida digna, a integridade física e
moral, ao livre desenvolvimento da personalidade, a segurança e ao lazer
Comentários:
A alternativa C transcreve o inciso IV, do artigo 3º: ”São direitos da pessoa com TEA: [...] IV- o
acesso: a) à educação e ao ensino profissionalizante; b) à moradia, inclusive à residência protegida;
c) ao mercado de trabalho; d) à previdência social e à assistência social.”.
A alternativa E transcreve o inciso I, do artigo 3º: “São direitos da pessoa com TEA: [...] I - a vida
digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade, a segurança e o
lazer.”.
21. (VUNESP/2019) Relacione os documentos legais (1; 2; 3) aos seus dispositivos (a; b; c)
2 - Declaração de Salamanca/1994
3 - Declaração de Jomtien/1990
b) afirma que os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede
regular de ensino.
c) proclama que as escolas comuns representam o meio mais eficaz para combater as atitudes
discriminatórias.
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Comentários:
A Declaração de Jomtiem (1990) é a Declaração Mundial de Educação para Todos e tinha por
objetivo promover transformações nos sistemas de ensino para assegurar o acesso e a
permanência de todos na escola e garantir escolarização para todos.
E a Lei nº 8.069/90, Estatuto da Criança e do adolescente, no artigo 55 é que preconiza que “os
pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de
ensino”.
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Comentários:
A alternativa A está correta, pois é o princípio norteador para o acesso à escola regular, portanto
representa o gabarito da questão.
A alternativa C está incorreta, pois as atividades desenvolvidas no AEE não são substitutivas à
escolarização, tampouco representam o princípio norteador da Declaração de Salamanca.
A alternativa D está incorreta, pois os sistemas de ensino é que devem organizar as condições de
acesso aos espaços, aos recursos pedagógicos e à comunicação que favoreçam a promoção da
aprendizagem e a valorização das diferenças, de forma a atender as necessidades educacionais
de todos os estudantes, segundo a PNEEPEI.
D ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos,
promovendo dependência.
Comentários:
A alternativa D está incorreta, pois o inciso VII, do artigo 13 prevê como atribuições do professor
do AEE: “VII - ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais dos
alunos, promovendo autonomia e participação” e não a dependência como sugere a alternativa.
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A O seu objetivo é oferecer suporte à educação para o aluno que apresenta necessidades
educacionais especiais.
E Deve realizar o ensino na Sala de Recursos Multifuncionais de forma homogênea, ou seja, com
a elaboração de um plano de trabalho único para o grupo de alunos com necessidades especiais.
Comentários:
Todas as alternativas versam sobre a atuação do professor de AEE, sobre dar suporte, AEE em
SRM em horário contrário, acompanhamento e parceria com professor da classe regular. Exceto a
alternativa E que está incorreta e representa o gabarito, pois contraria a norma ao sugerir
elaboração de plano de trabalho único para o grupo de alunos com necessidades especiais. As
atribuições do professor de AEE, dispostas no inciso I, do artigo 13 são: “I – identificar, elaborar,
produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando
as necessidades específicas dos alunos público-alvo da Educação Especial.”.
A dos diretores das escolas que oferecem o AEE em colaboração com os coordenadores
pedagógicos, com os professores das salas multifuncionais e com profissionais da saúde que
demonstrem habilitação e formação para lidar com pessoas portadores de deficiências variadas.
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C dos professores das classes de ensino regular, ouvidos sempre os coordenadores pedagógicos,
a direção da escola, os professores que atuam nas salas de recursos multifuncionais, bem como os
pais ou responsáveis dos alunos que participam do AEE.
Comentários:
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LISTA DE QUESTÕES
C CERTO
E ERRADO
2. (CONSULPLAN-2019) De acordo com o Art. 8º, inciso IV, da Resolução CNE/CEB nº 2 de 2001,
as escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na organização de suas classes
comuns serviços de apoio pedagógico especializado, realizado, nas classes comuns, mediante:
A I e II.
B II, III e V.
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B presença, em pelo menos um dia por mês, de professores-intérpretes das linguagens aplicáveis.
A O atendimento escolar dos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais terá
início na Educação Infantil, nas creches e pré-escolas, assegurando-lhes os serviços de educação
especial sempre que se evidencie, mediante avaliação e interação com a família e a comunidade,
a necessidade de atendimento educacional especializado.
D Os sistemas de ensino devem constituir e fazer funcionar um setor responsável pela educação
especial, dotado de recursos humanos, materiais e financeiros que viabilizem e deem sustentação
ao processo de construção da educação inclusiva.
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C Certo.
E Errado.
A etapa.
B modalidade.
C serviço de atendimento.
E parcela do conhecimento.
B orientar os sistemas de ensino para garantir acesso ao ensino especial, com participação,
aprendizagem e continuidade nos níveis iniciais do ensino.
III. Completam e/ou suplementam a formação dos estudantes para a autonomia e independência
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V. Tem início com serviços de estimulação precoce a partir dos 4 anos de idade
ESTÃO CORRETAS:
A Todas
B I e II
C I, III, IV
D III, IV, V
E I, II, V
III. Completam e/ou suplementam a formação dos estudantes para a autonomia e independência
V. Tem início com serviços de estimulação precoce a partir dos 4 anos de idade
ESTÃO CORRETAS:
A Todas
B I e II
C I, III, IV
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D III, IV, V
E I, II, V
LDB
11. (VUNESP-2018) Nos termos do que dispõe a Lei Federal nº 9.394/96, assinale a alternativa
correta a respeito da educação especial.
A O atendimento educacional será feito por meio da integração do aluno especial nas classes
comuns de ensino regular, devendo ser evitados classes, escolas ou serviços específicos em função
de condições especiais dos alunos.
D O poder público não poderá instituir cadastro ou lista de alunos com altas habilidades ou
superdotação matriculados na educação básica ou na educação superior, a fim de evitar
discriminação dos alunos especiais.
E A oferta de educação especial, nos termos da Lei, tem início na educação infantil e se limitará
ao atendimento dos alunos ao término do último ano do ensino médio.
12. (IBADE-2018) De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº
9.396/2006), o público da educação especial são educandos que apresentam:
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13. (FAEPESUL-2018) O artigo 58º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional define
Educação Especial como:
A Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar,
oferecida preferencialmente na rede especial de ensino, para educandos portadores de
necessidades especiais.
B Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação
parental, oferecida exclusivamente na rede regular de ensino, para educandos portadores de
necessidades especiais.
C Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar,
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de
necessidades especiais.
D Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar,
oferecida exclusivamente na rede privada de ensino, para educandos portadores de necessidades
especiais.
E Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar,
oferecida obrigatoriamente na rede regular de ensino, para educandos portadores de
necessidades especiais.
14. (FCC-2018) De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional − LDB (Lei no
9.394/1996), o dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante
determinadas garantias, entre elas, o atendimento educacional especializado gratuito aos
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente
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15. IBFC/2019 - A Lei nº 13.146/2015 institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência) é destinada a assegurar e a promover, em condições de
igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência,
visando à sua inclusão social e cidadania. Sobre como esta Lei em seu artigo 2º entende a
pessoa com deficiência, assinale a alternativa correta.
A É considerada pessoa com deficiência aquela que tem impedimento em curto, médio e longo
prazo de natureza físico-motora, visual e auditiva que a impeçam de interagir com outras pessoas
dignamente
B Uma pessoa com deficiência é aquela que reconhecidamente, por diagnóstico clínico, for
constatada com algum tipo de impedimento interativo de qualquer tipo ou origem
C Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza
física, mental, intelectual ou sensorial o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais
pessoas
D A pessoa com deficiência concebida por esta Lei é concebida por toda e qualquer pessoa que
exija quaisquer tipos de cuidados e necessidades especiais em seu processo de socialização
16. (FUNCERN-2018) A Lei nº. 13.146/ 2015 é conhecida como o Estatuto da Pessoa com
Deficiência, representa um dos marcos na luta por políticas públicas que defendem a igualdade
e o exercício da cidadania. Em seu Artigo 27, encontra-se a defesa pelo direito à educação.
Sendo assim, conforme esta Lei, é correto afirmar:
D Para efeito do direito à educação, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem
impedimento de curto prazo de natureza mental, intelectual e de longo prazo, as de natureza física
ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena
e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
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17. (FGV-2019) Relacione os critérios de aplicação do Estatuto da Pessoa com Deficiência, listadas
a seguir, às suas respectivas definições.
1. Acessibilidade
2. Desenho universal
3. Tecnologia assistiva
( ) Concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas,
sem necessidade de adaptação ou de projeto específico.
A 1, 3 e 2.
B 1, 2 e 3.
C 2, 3 e 1.
D 2, 1 e 3.
E 3, 2 e 1.
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19. (VUNESP-2016)A respeito da Lei Federal nº 12.764/2012, que institui a Política Nacional de
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, cabe asseverar que
A a pessoa com transtorno do espectro autista não será submetida a tratamento desumano
ou degradante, não será privada de sua liberdade ou do convívio familiar nem sofrerá
discriminação por motivo da deficiência.
D a pessoa com transtorno do espectro autista, incluída nas classes comuns de ensino
regular, terá direito a acompanhante especializado.
E para cumprimento das diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa
com Transtorno do Espectro Autista, o poder público poderá firmar convênio com pessoas
jurídicas de direito privado, desde que de caráter associativo.
20. (ACAFE-2015) A Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista foi instituída pela Lei Federal nº 12.764/12 que define alguns direitos para as
pessoas que apresentam esse transtorno. Nesse sentido é correto afirmar, exceto:
A A pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de ensino regular não
terá em hipótese algum direito a acompanhante especializado.
B A pessoa com transtorno do espectro autista não será submetida a tratamento desumano ou
degradante, não será privada de sua liberdade ou do convívio familiar nem sofrerá discriminação
por motivo da deficiência
C A pessoa com transtorno do espectro autista terá direito ao acesso à educação e ao ensino
profissionalizante, à moradia, inclusive à residência protegida, ao mercado de trabalho, à
previdência social e à assistência social.
D A pessoa com transtorno do espectro autista não será impedida de participar de planos privados
de assistência à saúde em razão de sua condição de pessoa com deficiência.
E A pessoa com transtorno do espectro autista terá direito a vida digna, a integridade física e
moral, ao livre desenvolvimento da personalidade, a segurança e ao lazer
21. (VUNESP/2019) Relacione os documentos legais (1; 2; 3) aos seus dispositivos (a; b; c)
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3 - Declaração de Jomtien/1990
b) afirma que os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede
regular de ensino.
c) proclama que as escolas comuns representam o meio mais eficaz para combater as atitudes
discriminatórias.
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D ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos,
promovendo dependência.
A O seu objetivo é oferecer suporte à educação para o aluno que apresenta necessidades
educacionais especiais.
E Deve realizar o ensino na Sala de Recursos Multifuncionais de forma homogênea, ou seja, com
a elaboração de um plano de trabalho único para o grupo de alunos com necessidades especiais.
A dos diretores das escolas que oferecem o AEE em colaboração com os coordenadores
pedagógicos, com os professores das salas multifuncionais e com profissionais da saúde que
demonstrem habilitação e formação para lidar com pessoas portadores de deficiências variadas.
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C dos professores das classes de ensino regular, ouvidos sempre os coordenadores pedagógicos,
a direção da escola, os professores que atuam nas salas de recursos multifuncionais, bem como os
pais ou responsáveis dos alunos que participam do AEE.
GABARITO
RESUMO
➢ Educação especial (EE) é uma das modalidades da educação escolar direcionada a
educandos com alguma necessidade especial.
➢ EE se inicia na EI e se estende ao longo da vida, devendo ser ofertada preferencialmente na
rede regular de ensino.
➢ EE não se refere a atendimento paralelo à educação comum.
➢ Público-alvo: PcD, TGD, TEA, AH/SD.
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➢ A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: estabelece que seja assegurado
um sistema de educação inclusiva em todos os níveis para pessoas com deficiências, em todas
as etapas e aprendizado ao longo da vida.
➢ Declaração de Jomtien: Declaração Mundial de Educação para Todos relembra que "a
educação é um direito fundamental de todos, mulheres e homens, de todas as idades, no
mundo inteiro e traz definições sobre a educação e aprendizagem num contexto mais amplo.”
➢ Declaração de Salamanca: Estrutura ações para EE, com destaque para a Educação Inclusiva.
Prevê ações para garantir acesso, acomodação às crianças com necessidades educacionais
especiais, seja por deficiência ou por dificuldade de aprendizagem.
➢ Convenção da Guatemala: compromissos assumidos pelos Estados Partes, destacamos a
adoção de medidas que visam eliminar progressivamente a discriminação contra as PCD e
proporcionar sua plena integração à sociedade, com campanhas de sensibilização da população
e eliminação de obstáculos arquitetônicos, por exemplo.
➢ Língua Brasileira de Sinais, Libras: meio legal de comunicação e expressão, em que o sistema
linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema
linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do
Brasil.
➢ Sistema Braille: sistema de leitura e escrita utilizado por pessoas com deficiência visual, cegas
ou baixa visão. Trata-se de uma combinação em relevo de 1 a 6 pontos, organizados num
espaço denominado cela braile.
EDUCAÇÃO BILÍNGUE DE SURDOS – MODALIDADE
LIBRAS PORTUGUÊS ESCRITO
Primeira Língua Segunda Língua
PARA QUEM? ONDE?
educandos surdos, surdo-cegos, com deficiência
escolas bilíngues de surdos, classes
auditiva sinalizantes, surdos com altas habilidades
bilíngues de surdos, escolas comuns ou
ou superdotação ou com outras deficiências
em polos de educação bilíngue de surdos.
associadas, optantes pela modalidade.
• Se inicia ao zero ano, na Educação Infantil e se estenda ao longo da vida.
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