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IES – INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

GRUPO CESC

PRÁTICAS DE ENSINO PARA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: JOGOS,


RECREAÇÃO E DESENV. PSICOMOTOR

Aluno: Micaeli de Andrade Dias Sorroche


Curso: Educação Especial Deficiência Intelectual
Prof.: Amanda Fernandes Ribeiro
Data da aula: 05/11/2022
Disciplina: PRÁTICAS DE ENSINO PARA
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: JOGOS, RECREAÇÃO
E DESENV. PSICOMOTOR.

POLO – ARAÇATUBA – SP
2022
1
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................03

DEFICIÊNCIA
FISICA.......................................................................................................................04

DEFICIÊNCIA NEUROMOTORA..............................................................................04

RECURSO
PEDAGOGICOS.................................................................................................05, 06

A INFLUÊNCIA DA ESCOLA PARA A INSERÇÃO DOS ALUNOS COM


DEFICIÊNCIA NO MERCADO DE
TRABALHO...................................................................................................06, 07, 08

JUSTIFICATIVA.........................................................................................................08

CONCLUSÃO............................................................................................................09

BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................10
INTRODUÇÃO
O presente estudo, teve como objetivo o movimento da inclusão escolar, que
garanti o direito à educação de todas as crianças, jovens e adultos,
principalmente àquelas que pertencem a grupos minoritários, como é o caso dos
alunos com deficiência. O objetivo principal é de possibilitar oportunidades para
o aprendizado como direito de qualquer pessoa. A escola atual deve acolher e
ensinar os alunos, respeitando as diferenças individuais, raciais, políticas,
religiosas, sociais ou culturais. A psicomotricidade, como uma ciência que
integra as funções mentais com as funções motoras, é de extrema relevância na
estimulação dessas crianças e adolescentes. Os pequenos com DI costumam ter
muitas dificuldades psicomotoras básicas, como correr, pular, executar
atividades de equilíbrio, ter organização psicomotora, escrever ou pintar.

Deficiência física
A deficiência física, é definida como sendo uma condição em que há uma alteração
completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, o que leva a
comprometer a função física que é representada sob diferentes formas como,
paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraparesia, triplegia, triparesia,
hemiplegia, hemiparesia, amputação ou membro, paralisia cerebral (PC), nanismo,
membros com deformidade congênita ou adquirida, com exceção das deformidades
de caráter estético sem comprometimento para desempenho funcional.
Quando um aluno é matriculado com algum desses comprometimentos citados
anteriormente, podem-se diferenciar as especificidades de cada caso pela limitação
motora do indivíduo, tendo como referência a seguinte nomenclatura: plegia (significa
sem movimento); paresia (significa que apresenta movimento parcial). Desse modo, o
termo hemiplegia, por exemplo, significa a falta de movimento da metade do corpo ou
o termo hemiparesia que significa pouco movimento em metade do corpo. Sendo
assim, existem diversas maneiras de manifestação da deficiência física e, portanto,
para que o professor consiga lidar com cada tipo ele deve conhecer as principais
características de cada caso.

Deficiência física neuromotora


A deficiência física neuromotora indica a ocorrência de “[...] comprometimentos
resultantes de sequelas neurológicas e neuromusculares que causam alterações
funcionais motoras no andar, na coordenação e no controle dos movimentos,
afetando significativamente a fala e a escrita” (FINATO; SILVA; FEITOSA, 2010, p.
98). As desordens motoras na disfunção neuromotora são frequentemente
acompanhadas de distúrbios da sensação, cognição, comunicação e percepção
(BAX, 2005 apud MELO, 2007). Esse quadro motor apresentado por um grupo
relativamente grande de alunos tem reflexo no contexto escolar e “[...] requer do
sistema de ensino medidas que assegurem o acesso à aprendizagem, por meio da
oferta de apoio efetivo, na resposta às necessidades educacionais especiais,
principalmente, de comunicação alternativa” (FINATO; SILVA; FEITOSA, 2010, p. 98).

Recursos Pedagógicos
Entre os alunos com necessidades especiais há aqueles com distúrbios severos de
comunicação oral, o que constitui um impedimento ao estabelecimento de interação,
prejudicando o processo de ensino e aprendizagem. Dessa forma, os recursos
pedagógicos existentes devem ser adaptados para que a sua utilização possa permitir
o uso funcional nas situações familiares, escolares e sociais. Os recursos
pedagógicos adaptados facilitam o aprendizado dos alunos com limitações motoras,
entre os quais, incluem-se: quebra-cabeça imantado, jogos de numerais em madeira,
separador para material dourado, caderno de madeira, caderno com elástico, entre
outros. Existe um grande consenso sobre a necessidade de investir na formação de
professores para que se possam desenvolver modelos inclusivos na Educação. A
Educação Inclusiva deve ser entendida como uma reforma educacional que, para se
realizar, necessita que os professores sejam formados em modelos de ensino e
comunicação diferentes dos modelos tradicionais.
A Educação Especial, sob a perspectiva da inclusão, tem o objetivo de incluir com
qualidade os estudantes com deficiência no ambiente escolar; nesse sentido, não é
uma tarefa fácil.
Atender diferentes necessidades de estudantes matriculados na rede pública de
ensino de forma responsável é, certamente, um dos maiores desafios da inclusão que
a escola tem a enfrentar, existe todo um planejamento, uma responsabilidade dos
conteúdos científicos dos trabalhos realizados em sala de aula, entre o professor
regente das disciplinas, cabendo ao pedagogo acompanhar esse trabalho, o que
exige conhecimentos específicos do mesmo.
É importante afirmar que a Sala de Recursos Multifuncional é um espaço de
flexibilização dos conteúdos, estratégias e recursos onde se pretende complementar a
aprendizagem, tendo sempre como propósito o bom resultado do desempenho do
estudante na sala de aula comum, por isso, o trabalho colaborativo entre professor
especialista em Educação Especial e professor do ensino comum é tão importante,
pois objetiva o processo de ensino-aprendizagem do estudante público da Educação
Especial. Tem-se, portanto, que a mediação do professor torna-se imprescindível no
processo de construção dos instrumentos a serem utilizados pelo aluno no
desenvolvimento dos significados que são permitidos pela interação com o outro.
Dessa forma, constata-se o papel decisivo da Comunicação Alternativa para o
processo ensino aprendizagem do aluno com deficiência. Esse recurso permite que o
aluno realize suas trocas sociais e interaja com seu meio. Entretanto, para a utilização
deste dispositivo torna-se necessário que a escola disponibilize estratégias,
metodologias e recursos assistidos que atendam às necessidades dos seus alunos.
Além disso, o acesso ao material construído deve ser irrestrito a todos os envolvidos
no ambiente escolar, na medida em que o mesmo deve ser socializado com os
parceiros de comunicação.

A influência da escola para a inserção dos alunos com deficiência


no mercado de trabalho
Ainda de acordo com a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência em seu
capítulo seis, que trata do direito ao trabalho, está previsto que a pessoa com
deficiência tem direito ao trabalho de sua livre escolha e aceitação, em ambiente
acessível e inclusivo, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas; que as
pessoas jurídicas de direito público, privado ou de qualquer natureza, são obrigadas a
garantir ambientes de trabalho acessíveis e inclusivos; que a pessoa com deficiência
tem direito, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, bem como
condições justas e favoráveis de trabalho, incluindo igual remuneração por trabalho
de mesmo valor. Com isso, o Núcleo de Inserção e Acompanhamento da Pessoa com
Deficiência no Mercado de Trabalho, tem como objetivo inserir, acompanhar e dar
suporte à pessoa com deficiência, a partir de 16 anos de idade, matriculada na rede
estadual de ensino, no mercado de trabalho.
No passado, havia um fosso entre as empresas e as instituições especializadas em
atender pessoas com deficiência. O abismo significava que a escolarização e a
profissionalização oferecidas aos usuários daquelas instituições tinham conteúdos
distantes da realidade do mundo do trabalho. A escola que atendia aos alunos com
necessidades educacionais especiais não estava voltada para a inserção desse aluno
no mercado de trabalho, uma vez que não se pensava em trabalho como uma
necessidade para fortalecer o exercício da cidadania. Uma das consequências
negativas dessa situação tem sido a quase total dificuldade enfrentada na hora de
procurarem empregos abertos na comunidade. Uma pequena porcentagem deles
realmente conseguia ingressar no mercado de trabalho, que no passado era bastante
preconceituoso e discriminatório em relação às pessoas com deficiência. Hoje o
mercado de trabalho está mais sensibilizado sobre a questão da deficiência, todavia
não o suficiente para incluí-las profissionalmente qualificadas, implementando
medidas de adequação das empresas à diversidade humana e as diferenças.
Uma das consequências negativas dessa situação tem sido a quase total dificuldade
enfrentada na hora de procurarem empregos abertos na comunidade. Uma pequena
porcentagem deles realmente conseguia ingressar no mercado de trabalho, que no
passado era bastante preconceituoso e discriminatório em relação às pessoas com
deficiência. Hoje o mercado de trabalho está mais sensibilizado sobre a questão da
deficiência, todavia não o suficiente para incluí-las profissionalmente qualificadas,
implementando medidas de adequação das empresas à diversidade humana e as
diferenças. Sabe-se, também, que inúmeros são os entraves para a realização da
educação profissional dos alunos com deficiência. No âmbito escolar: dificuldades de
inserir os alunos em cursos profissionalizantes da comunidade por falta de
escolaridade; dificuldades em empregar pessoas, cujas deficiências são muito
acentuadas e que podem não estar aptas a enfrentar as exigências do emprego
competitivo.
os jovens com necessidades educacionais especiais devem receber ajuda para fazer
uma eficaz transição da escola para a vida adulta”. As escolas devem ajudá-los a se
tornarem economicamente ativos e prover-lhes as habilidades necessárias no dia-a-
dia, oferecendo ensinamentos que respondam às demandas sociais e de
comunicação e às expectativas da vida adulta.
Para tanto, são recomendados os seguintes objetivos, de acordo com âmbitos
familiares escolares: superação da visão assistencialista por parte da comunidade,
dos pais e dos professores; conscientização de todos os envolvidos no processo
educacional das pessoas com deficiência – diretor (a), família, profissionais -
estendendo-se para toda a comunidade sob o paradigma da inclusão social;
redefinição do trabalho pedagógico, da postura profissional e dos objetivos
educacionais nas instituições especializadas, visando uma postura inclusiva e uma
filosofia de inclusão no mercado de trabalho competitivo, respeitando a diversidade
dos seus alunos; adequação das atividades profissionais de acordo com as
habilidades do aluno, considerando as múltiplas inteligências e enfatizando a
eficiência em detrimento das limitações; divulgação da legislação e sensibilização dos
empresários, dos órgãos públicos e das empresas particulares para que estejam
atentos ao cumprimento das leis; elaboração de metas dentro do Projeto Pedagógico
a curto, médio e longo prazos, que estejam em consonância com as exigências do
mercado de trabalho e divulgação. Junto a associações, sindicatos e comunidade,
dos aspectos legais sobre a questão do emprego de pessoas com deficiência.
A educação profissional, modalidade de educação escolar, visa à formação e
preparação para o trabalho com o objetivo de desenvolver habilidades básicas,
específicas e de gestão, para favorecer a inserção da pessoa no mundo do trabalho.

JUSTIFICATIVA
Percebe-se pela quantidade e qualidade dos serviços oferecidos aos
estudantes, familiares, professores e equipe escolar o quanto a Educação Especial
Inclusiva avançou e continuará avançando. Muitos desafios ainda vão surgir,
contudo os serviços estão consolidados e fortalecidos, a política de inclusão está
sendo efetivada de forma consciente, coerente, consistente e sistematicamente, de
modo que o planejamento e objetivos das ações estão fundamentados numa
perspectiva de inclusão para o longo da vida e as estratégias estão sendo
organizadas para a real efetivação.

CONCLUSÃO
Vale ressaltar que apesar das garantias legais, ainda enfrentamos inúmeras
barreiras para efetivar uma Educação Inclusiva, como: adequar o manejo eficaz na
sala de aula, a chegada de um estudante que apresente singularidades no processo
educacional, dificuldades de acessibilidade física e curricular em algumas escolas,
práticas avaliativas homogêneas numa perspectiva quantitativa em detrimento da
qualitativa, relutância frente a um trabalho colaborativo e tantas outras situações
presentes no cotidiano da maioria das escolas, essas são barreiras não só
arquitetônicas, quanto atitudinais, em decorrência disso, todas as equipes vêm
intensificando ações que procuram a minimização dessas problemáticas, pois
acredita-se que a inclusão escolar não ocorre somente por meio da legislação, mas
pela mudança de atitude de todos.

BIBLIOGRAFIA
https://bdm.unb.br/bitstream/
10483/15568/1/2015_ElidianeTorresDoCarmo_tcc.pdf

BUENO, J.G.S. Crianças com necessidades Educativas especiais, política educacional e a


formação de professores: generalistas ou especialistas, Revista Brasileira de Educação
Especial 5. http://www.abpee.net/

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