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GRUPO CESC
POLO – ARAÇATUBA – SP
2022
1
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................03
DEFICIÊNCIA
FISICA.......................................................................................................................04
DEFICIÊNCIA NEUROMOTORA..............................................................................04
RECURSO
PEDAGOGICOS.................................................................................................05, 06
JUSTIFICATIVA.........................................................................................................08
CONCLUSÃO............................................................................................................09
BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................10
INTRODUÇÃO
O presente estudo, teve como objetivo o movimento da inclusão escolar, que
garanti o direito à educação de todas as crianças, jovens e adultos,
principalmente àquelas que pertencem a grupos minoritários, como é o caso dos
alunos com deficiência. O objetivo principal é de possibilitar oportunidades para
o aprendizado como direito de qualquer pessoa. A escola atual deve acolher e
ensinar os alunos, respeitando as diferenças individuais, raciais, políticas,
religiosas, sociais ou culturais. A psicomotricidade, como uma ciência que
integra as funções mentais com as funções motoras, é de extrema relevância na
estimulação dessas crianças e adolescentes. Os pequenos com DI costumam ter
muitas dificuldades psicomotoras básicas, como correr, pular, executar
atividades de equilíbrio, ter organização psicomotora, escrever ou pintar.
Deficiência física
A deficiência física, é definida como sendo uma condição em que há uma alteração
completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, o que leva a
comprometer a função física que é representada sob diferentes formas como,
paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraparesia, triplegia, triparesia,
hemiplegia, hemiparesia, amputação ou membro, paralisia cerebral (PC), nanismo,
membros com deformidade congênita ou adquirida, com exceção das deformidades
de caráter estético sem comprometimento para desempenho funcional.
Quando um aluno é matriculado com algum desses comprometimentos citados
anteriormente, podem-se diferenciar as especificidades de cada caso pela limitação
motora do indivíduo, tendo como referência a seguinte nomenclatura: plegia (significa
sem movimento); paresia (significa que apresenta movimento parcial). Desse modo, o
termo hemiplegia, por exemplo, significa a falta de movimento da metade do corpo ou
o termo hemiparesia que significa pouco movimento em metade do corpo. Sendo
assim, existem diversas maneiras de manifestação da deficiência física e, portanto,
para que o professor consiga lidar com cada tipo ele deve conhecer as principais
características de cada caso.
Recursos Pedagógicos
Entre os alunos com necessidades especiais há aqueles com distúrbios severos de
comunicação oral, o que constitui um impedimento ao estabelecimento de interação,
prejudicando o processo de ensino e aprendizagem. Dessa forma, os recursos
pedagógicos existentes devem ser adaptados para que a sua utilização possa permitir
o uso funcional nas situações familiares, escolares e sociais. Os recursos
pedagógicos adaptados facilitam o aprendizado dos alunos com limitações motoras,
entre os quais, incluem-se: quebra-cabeça imantado, jogos de numerais em madeira,
separador para material dourado, caderno de madeira, caderno com elástico, entre
outros. Existe um grande consenso sobre a necessidade de investir na formação de
professores para que se possam desenvolver modelos inclusivos na Educação. A
Educação Inclusiva deve ser entendida como uma reforma educacional que, para se
realizar, necessita que os professores sejam formados em modelos de ensino e
comunicação diferentes dos modelos tradicionais.
A Educação Especial, sob a perspectiva da inclusão, tem o objetivo de incluir com
qualidade os estudantes com deficiência no ambiente escolar; nesse sentido, não é
uma tarefa fácil.
Atender diferentes necessidades de estudantes matriculados na rede pública de
ensino de forma responsável é, certamente, um dos maiores desafios da inclusão que
a escola tem a enfrentar, existe todo um planejamento, uma responsabilidade dos
conteúdos científicos dos trabalhos realizados em sala de aula, entre o professor
regente das disciplinas, cabendo ao pedagogo acompanhar esse trabalho, o que
exige conhecimentos específicos do mesmo.
É importante afirmar que a Sala de Recursos Multifuncional é um espaço de
flexibilização dos conteúdos, estratégias e recursos onde se pretende complementar a
aprendizagem, tendo sempre como propósito o bom resultado do desempenho do
estudante na sala de aula comum, por isso, o trabalho colaborativo entre professor
especialista em Educação Especial e professor do ensino comum é tão importante,
pois objetiva o processo de ensino-aprendizagem do estudante público da Educação
Especial. Tem-se, portanto, que a mediação do professor torna-se imprescindível no
processo de construção dos instrumentos a serem utilizados pelo aluno no
desenvolvimento dos significados que são permitidos pela interação com o outro.
Dessa forma, constata-se o papel decisivo da Comunicação Alternativa para o
processo ensino aprendizagem do aluno com deficiência. Esse recurso permite que o
aluno realize suas trocas sociais e interaja com seu meio. Entretanto, para a utilização
deste dispositivo torna-se necessário que a escola disponibilize estratégias,
metodologias e recursos assistidos que atendam às necessidades dos seus alunos.
Além disso, o acesso ao material construído deve ser irrestrito a todos os envolvidos
no ambiente escolar, na medida em que o mesmo deve ser socializado com os
parceiros de comunicação.
JUSTIFICATIVA
Percebe-se pela quantidade e qualidade dos serviços oferecidos aos
estudantes, familiares, professores e equipe escolar o quanto a Educação Especial
Inclusiva avançou e continuará avançando. Muitos desafios ainda vão surgir,
contudo os serviços estão consolidados e fortalecidos, a política de inclusão está
sendo efetivada de forma consciente, coerente, consistente e sistematicamente, de
modo que o planejamento e objetivos das ações estão fundamentados numa
perspectiva de inclusão para o longo da vida e as estratégias estão sendo
organizadas para a real efetivação.
CONCLUSÃO
Vale ressaltar que apesar das garantias legais, ainda enfrentamos inúmeras
barreiras para efetivar uma Educação Inclusiva, como: adequar o manejo eficaz na
sala de aula, a chegada de um estudante que apresente singularidades no processo
educacional, dificuldades de acessibilidade física e curricular em algumas escolas,
práticas avaliativas homogêneas numa perspectiva quantitativa em detrimento da
qualitativa, relutância frente a um trabalho colaborativo e tantas outras situações
presentes no cotidiano da maioria das escolas, essas são barreiras não só
arquitetônicas, quanto atitudinais, em decorrência disso, todas as equipes vêm
intensificando ações que procuram a minimização dessas problemáticas, pois
acredita-se que a inclusão escolar não ocorre somente por meio da legislação, mas
pela mudança de atitude de todos.
BIBLIOGRAFIA
https://bdm.unb.br/bitstream/
10483/15568/1/2015_ElidianeTorresDoCarmo_tcc.pdf