O capítulo discute como a violência é inevitável no processo de descolonização, já que os colonizados precisam destruir o mundo colonial e tomar o lugar dos colonos. A religião e partidos políticos tentam apaziguar a violência dos colonizados, mas só a luta armada pode realmente libertar o povo e unificá-lo contra o colonialismo.
O capítulo discute como a violência é inevitável no processo de descolonização, já que os colonizados precisam destruir o mundo colonial e tomar o lugar dos colonos. A religião e partidos políticos tentam apaziguar a violência dos colonizados, mas só a luta armada pode realmente libertar o povo e unificá-lo contra o colonialismo.
O capítulo discute como a violência é inevitável no processo de descolonização, já que os colonizados precisam destruir o mundo colonial e tomar o lugar dos colonos. A religião e partidos políticos tentam apaziguar a violência dos colonizados, mas só a luta armada pode realmente libertar o povo e unificá-lo contra o colonialismo.
Descolonização: sempre violenta. Substituição sem transição.
Violência: Colonos exploram os colonizados. Toda descolonização é um triunfo os últimos serão os primeiros: combate de protagonistas (colonizados X colonos). Violência inevitável: colonizado que entra no programa da descolonização é seu motor e está pronto para a violência. Mundo colonizado: dividido em 2 e a fronteira é dada por quartéis e pela polícia. Violência direta para manter a separação: exibe e manifesta a violência para manter a “ordem”. Colonizado = invejoso quer tomar o lugar do colono. Destruir o mundo colonial implica destruir uma das zonas, a dos colonos (brancos, estrangeiros, “os outros”) Mundo colonial = maniqueísta. Colonos descrevem a sociedade colonizada como sem valores algum, mais do que isso, afirmam que são inimigos dos valores: é o mal absoluto. Ele desumaniza o colonizado. (parecido com o que acontece com a cultura afro no Brasil). Colonos tentando impor sua altura e valores superiores violência. Durante a libertação a burguesia colonialista busca contatos com as “elites” colonizadas: travar diálogo de cultura e valores e manter o domínio que se [esvai]. Intelectual que busca a paz entre os dois mundos já foi dominado pelos valores do colonialismo. Filhos mimados da burguesia colonial, pensam com os seus valores (individualismo). Só conseguem romper com isso quando se aproximam do povo e das lutas de libertação nacional. O colono é sempre inimigo: explorador, saqueador. Faz a história da metrópole em um território explorado. Sonhar = se libertar. A opressão e a perseguição servem de estímulo à resistência. Tensão constante: tomar o lugar do colono. Religião: apazigua a violência atribui a Deus a causa dos males. Superestrutura mágica. Dança e possessão: carnalização da violência. depois ela será reorientada para as lutas de libertação. Partidos políticos: discurso filosófico-político; querem mais poder e o pedem para a burguesia colonial. Violentos no discurso e reformistas na atitude propõe à violência do colonizado novas vias. Principalmente urbanos. Demandas liberais: aumento de salários; representação; liberdade de imprensa e de associação: querem se assimilar ao mundo colonial. Campesinato: só a violência compensa; não há chance de arranjo. Só uma violência maior acaba com o colonialismo. Burguesia colonialista: não violência. Elites intelectuais e econômicas colonizadas têm os mesmos interesses que a burguesia colonialista acordo para garantir a manutenção dos interesses, antes que as massas destruam. utilização da religião. Violência atmosférica leva os governos colonialistas a mover a libertação para a direita: fazer a descolonização antes que o povo faça. Repressão só aumenta a intuição das massas de que sua libertação só pode vir pela força. Apoio socialista: descolonização inserida na Guerra Fria. EUA com medo. Pro capitalismo a luta contra o racismo e a luta de libertação nacional são apenas manifestações teleguiadas do exterior. Violência: práxis absoluta. luta armada (única saída) unifica o povo.
Da violência no contexto internacional
A opulência e o desenvolvimento europeus não são fruto do esforço e sim do
sangue dos escravos. “A maldição da independência”: o colonialismo retira seus capitais e técnicos, estabelece uma pressão econômica fortíssima. As novas nações têm duas escolhas: ou tentar se manter através da mobilização do povo faminto, ou virar economicamente dependentes. Não-alinhamento: devem desenvolver valores e métodos próprios. Se a Alemanha nazista teve que pagar aos demais povos europeus pelos danos causados por ela, por que a Europa não deve pagar aos povos explorados? “A riqueza dos países imperialistas é também nossa riqueza”. “A Europa é literalmente a criação do terceiro mundo”.