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LIBERALISMO: TEORIA E

PRÁTICA
Emília Viotti da Costa

Prof. Jair Santana


A PRIMEIRA TAREFA DOS QUE
ASSUMIRAM O PODER APÓS A
INDEPENDÊNCIA:
 Substituir as instituições coloniais por outras mais
adequadas a uma nação independente.

Na assembléia constituinte
haviam:sacerdotes,funcionários públicos, profissionais
liberais, comerciantes e fazendeiros.
MAS QUALQUER QUE FOSSE A
CONDIÇÃO SOCIAL OU
PROFISSIONAL:
 “os deputados à assembléia constituinte estavam unidos
por laços de família, amizade ou patronagem a grupos
ligados à agricultura e ao comércio de importação e
exportação, ao tráfico de escravos e ao comércio
interno”.
 a nação foi organizada de acordo com os interesses
desses grupos.
OS LIBERAIS BRASILEIROS:
 Importaram princípios e fórmulas políticas,mas as
ajustaram às suas próprias necessidades;
Na Europa o liberalismo, foi uma ideologia burguesa,
vinculada ao desenvolvimento do capitalismo e à crise
do mundo senhorial.
NA EUROPA, NA LUTA CONTRA O
ABSOLUTISMO, OS LIBERAIS
DEFENDERAM:
 a teoria do contrato social;
 afirmavam a soberania do povo e a supremacia da lei;

 lutaram pela divisão de poderes e pelas formas


representativas de governo.
O LIBERALISMO SERVIU:
 à burguesia inglesa para reforçar a sua posição no
governo;
 à nobreza russa para lutar contra o Czar;

 ao povo françês para mandar o rei Luís XVI e Maria


Antonieta e alguns nobres para a guilhotina.
A CRÍTICA DO LIBERALISMO:
 Apareceu na Europa na segunda metade do séc. XIX,
quando ficou claro que uma oligarquia do capital estava
substituindo a oligarquia de linhagem.
 O liberalismo foi atacado: pelos grupos aristocráticos e
pelos trabalhadores.
OS LIBERAIS BRASILEIROS:
 eram homens cujos interesses se relacionavam à
economia de importação e exportação;
 latifundiários, escravocratas;

 Queriam manter as estruturas tradicionais de produção,


ao mesmo tempo em que se libertavam do jugo de
Portugal e das restrições que este impunha ao livre
comércio.
AS ESTRUTURAS SOCIAIS E
ECONÔMICAS QUE OS LIBERAIS
BRASILEIROS QUERIAM CONSERVAR :
 Significavam a sobrevivência de um sistema de clientela
e patronagem, e de valores que representavam a
verdadeira essência do que os liberais europeus queriam
destruir,p.134.
O significado das ideias liberais no Brasil: foram uma
arma na luta das elites coloniais contra Portugal.
A TOMADA DE CONSCIÊNCIA DOS
COLONOS PARA O
ROMPIMENTO,P.136:
 Ocorreu em um processo lento: os conflitos de
interesses, as sublevações e as repressões violentas,
revelaram progressivamente, a alguns setores da
sociedade o antagonismo nascente.
 Nos movimentos “revolucionários” do primeiro império,
a retórica liberal atraiu setores da elites e outros grupos
sociais.
OS ESCRAVOS QUERIAM A LIBERDADE
E A POPULAÇÃO LIVRE E MISERÁVEL
DOS NÚCLEOS URBANOS:
 Queria livre acesso a todas as profissões e o fim
dos privilégios “que a riqueza instituiu e a situação
colonial referendou.
 Os conflitos internos que opunham uma classe a
outra podiam ocultar temporariamente atrás do que
parecia ser uma utopia universal e os objetivos das
elites podiam apresentar-se como os objetivos de
todos.
A PRÁTICA LIBERAL
Com a proclamação da independência: as elites
precisavam converter os ideais em realidade.

Na luta pela hegemonia, as elites enfrentaram: o


imperador e as reivindicações populares.

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