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KARL MARX

Karl Heinrich Marx:


Nascimento:5 de maio de 1818 Tréveris, Renânia-Palatinado
Prússia, Confederação Germânica.
Falecimento: 14 de março de 1883 (64 anos)
Londres, Inglaterra
Reino Unido
um filósofo, sociólogo, jornalistae revolucionário socialista. (LagoJr.Sociol.)
A ideia de alienação social e
econômica
• Economicamente o capitalismo alienou, isto é,
separou o trabalhador dos meios de produção.
• O trabalhador perdeu o controle do produto de
seu trabalho apropriado pelo capitalista. A
industrialização, a propriedade privada e o
assalariamento separaram o trabalhador dos
meios de produção e do fruto de seu trabalho.

(LagoJr.Sociol.)
Alienação política
• O princípio da representatividade, base do
liberalismo, criou a ideia de Estado como órgão
político imparcial, capaz de representar toda a
sociedade (na sociedade burguesa ele
representa apenas a classe dominante).
• A filosofia também passou a criar representações
na sociedade. Com a divisão social do trabalho
ela se tornou de apenas um grupo (contrato
social).
(LagoJr.Sociol.)
• Assim alienado o ser humano só pode recuperar a
sua condição humana por meio da crítica radical
ao sistema econômico, à política e a filosofia que
excluíram a participação efetiva na vida social.
• Práxis: ação política consciente e transformadora.
É neste princípio que os marxistas vinculam a
crítica a sociedade a ação política.
• Projeto para pensar e agir.

(LagoJr.Sociol.)
AS CLASSES SOCIAIS
• As ideias liberais de justiça e liberdade
consideravam os seres humanos, por natureza,
iguais politicamente e juridicamente.
• Marx, proclama a inexistência de tal igualdade.
• O liberalistas veem os seres humanos como
átomos, como se estivessem livres das
desigualdades sociais estabelecidas pela
sociedade.
• As desigualdades sociais são provocadas pelas
relações de produção (base da formação de
classes). (LagoJr.Sociol.)
• A relação de exploração entre os que tem os
meios de produção e os que não tem.
• A posse dos meios de produção sob a forma legal
de propriedade privada, fez com que os
trabalhadores para assegurar a sobrevivência,
tenham de vender a sua força de trabalho.
• O trabalhador procura diminuir a exploração por
lutar por menor jornada de trabalho e melhores
salários.
• As classes sociais são interdependentes.
(LagoJr.Sociol.)
• Desde o surgimento da propriedade privada a
história do ser humano é uma luta constante entre
interesses opostos A LUTA DE CLASSES
• A ORIGEM HISTÓRICA DO CAPITALISMO:
• Acumulação de riquezas pirataria, do roubo,
dos monopólios praticados pelo Estados
absolutistas A comercialização como fonte de
rendimento e a nascente burguesia mercantil
• O trabalhador artesanal e os sistemas de
cooperação foram substituídos, respectivamente,
pelo trabalhador “livre” e pela indústria.
(LagoJr.Sociol.)
• Na produção artesanal da Idade Média até o
renascimento, o trabalhador mantinha em sua
casa os instrumentos de produção.
• Depois passaram para as mãos dos enriquecidos.
• A revolução industrial introduziu novas técnicas
na produção, o artesão isolado não podia
competir e com isso multiplicou-se o número de
operários, isto é trabalhadores “livres”
expropriados.

(LagoJr.Sociol.)
• O salário: venda da força de trabalho
(mercadoria). A garantia da reprodução das
condições de subsistência do trabalhador e sua
família. O cálculo do salário depende da
qualificação do operário (alienação intelectual).
• O cálculo do salário de um trabalhador
qualificado deve-se computar o tempo que ele
gastou com a educação e treinamento para
desenvolver suas capacidades.

•$$$$$$$$$$$$$$
(LagoJr.Sociol.)
Trabalho, valor e lucro
Força de trabalho= criação de valor
• O trabalho é a fonte de riquezas das sociedades.
• Para Marx, o trabalho é “ressurreição”. Tudo que é
criado pelo ser humano, contém em si um
trabalho “morto” que ´só pode ser reanimado por
outro trabalho.
• EX: um pedaço de couro animal curtido.

Sapatos ou bolsas
Renascem como meios de produção em um novo
produto, uma nova mercadoria um novo valor.
(LagoJr.Sociol.)
• Os economistas ingleses já haviam postulados que o
valor da mercadoria depende do tempo de trabalho
gasto na sua produção. Marx, acrescentou que esse
tempo de trabalho se estabelecia em relação às
habilidades individuais e condições técnicas vigentes.

O valor da mercadoria era dado pelo tempo de


trabalho socialmente necessário à sua produção.
* o valor da mercadoria incorpora os tempos de
trabalho. Está no preço que o capitalista paga ao
adquirir a matéria – prima, instrumentos, salário etc.
EX: o Valor de um par de sapatos.
(LagoJr.Sociol.)
E como fica o lucro do capitalista?
• Sabemos que o capitalista produz para obter
lucro, isto é, ganhar mais do que investiu. Mas se
o valor do produto corresponde exatamente ao
que se investiu para produzi-lo.
• Como então se obtém lucro?
• Aumentando o valor da mercadoria?
• o simples aumento do preço é transitório e
cria problemas (competição). (LagoJr.Sociol.)
E como fica o lucro do capitalista?
• De acordo com Marx, não é o âmbito da compra
e venda de mercadorias que se encontram bases
estáveis para o lucro do capitalista individuais e
do sistema capitalista.

• A valorização da mercadoria se dá no âmbito de


sua produção.

(LagoJr.Sociol.)
A MAIS-VALIA
• O capitalista paga ao trabalhador o valor de um
dia de força de trabalho e não um valor em cima
de cada produto JORNADA DE TRABALHO.
• No final da jornada de trabalho o trabalhador
receberá o equivalente a proporção de seu
trabalho mensal. Mas o seu trabalho rendeu ao
dobro ao capitalista.
• O capitalista obtém a mais-valia com o simples
prolongamento da força trabalho. O valor
excedente produzido pelo operário. (LagoJr.Sociol.)
Mais- valia absoluta e relativa
Em uma indústria altamente mecanizada. A
tecnologia aplicada faz aumentar a produtividade, a
mesma jornada de trabalho, mas com aumenta da
produção.
Dessa forma, a exploração é relativa. O operário é o
“apêndice da máquina”.

(LagoJr.Sociol.)
• As relações políticas: os indivíduos de uma
mesma classe partilham uma mesma situação de
classe, que inclui valores, comportamentos e etc.
• Diferenças na distribuição do poder e as classes
dominantes com o aparato do Estado para
manter e legitimar este poder em formas de leis e
planos econômicos e políticos.
• A situação da classe trabalhadora leva à
percepção de sua situação e a ação.

A LUTA DE CLASSES (LagoJr.Sociol.)


O MATERIALISMO HISTÓRICO
A ESTRUTURA DE UMA SOCIEDADE DEPENDE DA
FORMA COMO OS HOMENS ORGANIZAM A
PRODUÇÃO SOCIAL DE BENS.
• AS FORÇAS PRODUTIVAS
• Condições materiais de toda produção.
• AS RELAÇÕES DE PRODUÇÃO
• C As formas pelos quais os homens se
organizam para executar a atividade produtiva.
• No capitalismo CAPITALISTA x PROLETARIADO.
(LagoJr.Sociol.)
O MATERIALISMO HISTÓRICO
• As forças produtivas e relações de produção são
condições naturais e históricas de toda atividade
produtiva que ocorre em sociedade.

MODO DE PRODUÇÃO
• O estudo do modo de produção é fundamental
para entender como organiza e funciona uma
sociedade. (LagoJr.Sociol.)
ESTRUTURA DA SOCIEDADE
ESTADO
DIREITO
Superestrutura MORAL
CIÊNCIA
RELIGIÃO
IDEOLOGIA
EDUCAÇÃO
POLÍTICA..

INFRAESTRUTURA RSP X FP
(LagoJr.Sociol.)
MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO

ESCRAVAGISTA FEUDAL CAPITAL

RSP X FP RSP X FP RSP X FP

LUTA DE CLASSES (LagoJr.Sociol.)


O MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO
* A história do homem é, portanto, a história do
desenvolvimento e do colapso de diferentes
modos de produção.
Em cada modo de produção, a desigualdade de
propriedade, como fundamento das relações de
produção, cria contradições básicas com o
desenvolvimento das forças produtivas. Essas
contradições se acirram até provocar um processo
revolucionário, com a derrocada do modo de
produção vigente e ascensão de outro.
(LagoJr.Sociol.)

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