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Brasil
República.
A Liberdade guiando o
povo (em francês: La Liberté
guidant le peuple) é uma pintura
de Eugène Delacroix em
comemoração à Revolução de
Julho de 1830.
O império do Brasil foi responsável pela construção de
um Estado nacional unificado na América portuguesa,
ainda que precário e submetido às forças políticas
provinciais. Ele não deve ser visto como um regime
artificial e “exótico”, uma monarquia europeizada
perdida na América, em meio às várias republicas que
caracterizavam o continente.
O Estado dos tempos monárquicos era visto pelas elites brasileiras do século
XIX como garantia de “ordem e civilização” em uma sociedade considerada
amorfa, constituída em sua maior parte por homens livres pobres, negros
escravizados e índios ( visto como “selvagens”), sem direitos diante do poder
de fato dos grandes proprietários de terras.
• As elites econômicas que se
tornaram republicanas – como a
poderosa oligarquia paulista ligada
à exportação de café -, porém, não
criticavam a Monarquia porque
queriam mudar as hierarquias
sociais, democratizar a politica ou
acabar com a escravidão, mas
porque se sentiam pouco
representadas pelo imperador e
viam no regime monárquico um
dinossauro politico que já não
servia mais aos seus interesses.
• Depois da sangrenta Guerra do Paraguai (1684-1870), o Exército
brasileiro deu-se conta de sua importância para a defesa nacional e.
ao mesmo tempo, de sua fragilidade militar. O exército era uma
instituição historicamente desprezada pela elite monarquista
brasileira, que se orgulhava de ter evitado o surgimento do
“caudilhismo militar” no Brasil, ao contrario das vizinhas repúblicas
sul- americanas vitimadas por guerras civis intermináveis entre
facções lideradas por chefes político – militares locais, os
“caudilhos”. Efetivamente, não havia uma tradição caudilhesca no
Exército brasileiro, mas seus oficiais mais jovens sentiam que o
Império, com seu sistema de privilégios na atribuição de cargos e
patentes e sua defesa da escravidão, era um obstáculo à constituição
de uma burocracia armada moderna e eficiente que os beneficiaria.
• A partir de 1870, o Império do Brasil era, praticamente, a última nação
escravocrata do mundo. Apesar das pressões externas para extingui-la, a
escravidão era administrada pela politica imperial de modo a ser superada
muito lentamente, evitando rupturas sociais e econômicas.
• grupo particularmente forte entre os militares do Exército, mas com alguns núcleos entre a
classe média e as elites civis de alguns estados, como o Rio Grande do Sul. Seu projeto, ao
contrário dos liberais, era construir um governo centralizado e tutelar que estimulasse a
modernização econômica, a alfabetização das classes populares e determinadas reformas
sociais.
• O Estado deveria ser o promotor do nacionalismo e do patriotismo, servindo como uma
espécie de mediador dos conflitos entre as classes sociais, alterando proteção social aos
trabalhadores com repressão aos subversivos
• Os positivistas tinham uma visão autoritária de política, inclusive alguns deles esperavam
construir uma “ditadura republicana”, cujas ações deveriam ser idealmente inspiradas pelo
conhecimento cientifico e técnico.
A terceira corrente era a dos radicais
republicanos, também conhecidos como
“jacobinos”.
• em alusão à corrente protagonista da fase mais radical da Revolução Francesa. Sua
base social eram os setores médios das grandes cidades, pequenos funcionários
públicos e trabalhadores qualificados, sobretudo do Rio de Janeiro, capital da
Republica e epicentro das agitações sociais urbanas no final do século XIX.
Floriano tomou medidas para controlar a inflação, proibiu os bancos particulares de emitirem
moedas (o que passava a ser responsabilidade exclusiva do governo federal) e adotou medidas
protecionistas tímidas para incentivar a indústria nacional, como, por exemplo, a concessão de
créditos aos empresários
REVOLUÇÃO
FEDERALISTA.
Liderada pelo fazendeiro Gaspar da Silveira
Martins, do Partido Federalista (chamados também As tropas federais
de “maragatos”), a revolução que se iniciou em deslocaram-se até o Rio
fevereiro de 1893 no Rio Grande do Sul – e que se Grande do Sul para apoiar os
transformou em um violento conflito armado entre republicanos e o conflito
civis – exigiam o afastamento de Júlio de tomou dimensão nacional.
Castilhos, presidente do RS e membro do Partido
Republicano (os “pica-paus”), além da instituição Terminou em 1895, com a
de uma república liberal. derrota dos federalistas.
REVOLTA
DA
ARMADA.
Em setembro de 1893 começou a revolta da Armada, sob a liderança do Almirante
Custódio José de Melo. Os revoltosos queriam a renúncia do presidente Floriano
Peixoto e, para isso, posicionaram seus navios de modo a fechar a Baía de
Guanabara, bombardeando a cidade do Rio de Janeiro.