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Programa JáÉ

APRESENTADOR: Boa noite! O JáÉ está começando com convidados incríveis que
apresentam um propósito claro: informar. Eu sou o Bruno Santos e estou animado em trazer
clareza para a sua vida!

(ABERTURA)

APRESENTADOR: Em “Calibã e a Bruxa”, Silvia Federici descreve a luta entre razão e


corpo. A autora aponta que na sociedade patriarcal do século 16, as mulheres foram relegadas
a papéis inferiores, privadas de direitos econômicos e sociais, resultando na desvalorização de
seu trabalho e na demonização do seu corpo. Hoje, ainda que as mulheres estejam
conquistando o seu espaço, tais fatores continuam impactando a sua vida. Para o quadro
Breve, convidamos a Ester Alves, uma pesquisadora das relações de gênero e poder, para nos
ajudar a compreender a vilanização feminina. Boa noite, Ester!

ESTER: Oi! Bom, Bruno, as mulheres enfrentam uma série de desafios, desde disparidades
salariais até a dificuldade no acesso a posições de liderança. Fato é que (estes desafios)
resultaram de estigmas enraizados e influenciados, principalmente, por tradições cristãs.
Você percebe a inferiorização e demonização na bíblia logo de cara, em gênesis, Eva nasceu
da costela de Adão, deve submissão a ele e o leva ao pecado. Esses aspectos influenciaram (e
ainda influenciam) a forma como os corpos femininos são valorizados e vistos na sociedade,
assim como a necessidade do homem de controlá-lo.

APRESENTADOR: Ester, até que ponto os estereótipos e preconceitos enraizados na


desvalorização do corpo da mulher continuam presentes na sociedade atual?

ESTER: Os estereótipos e preconceitos ligados à desvalorização do corpo da mulher


persistem em diversos aspectos da sociedade moderna. Na mídia, a gente percebe
objetificação do corpo feminino, os padrões de beleza inalcançáveis. No ambiente
profissional, existe a disparidade salarial e a dificuldade de acesso a posições de liderança.
Inclusive a maternidade se torna um obstáculo para ela, resultando em discriminação e
desafios na carreira. Nas relações sociais, a sexualização e objetificação das mulheres
persistem, refletindo-se em problemas como assédio e desrespeito aos limites e autonomia
das mulheres. Estes estereótipos trazem uma desvalorização histórica do corpo feminino, que
influenciam a percepção e tratamento das mulheres.

APRESENTADOR: Obrigado pela participação, Ester! E para não deixar de ser breve,
convidamos os jornalistas e apresentadores do PodPop André Guéli e Marcos Gonçalves para
o quadro “O que tá rolando?”, que trazem assuntos quentes com um quê de pop. A cultura
pop é amplamente consumida, especialmente entre os mais jovens, desempenhando um papel
significativo na formação de opiniões e de ideais. Pensando nisso, trouxemos dois temas que
deram o que falar na semana: Afrofuturismo e Stranger Things. Apesar de parecerem
distintos, eles desenvolvem comentários sociais e reflexões sobre a sociedade
importantíssimos para nós. (Foco no Marcos) Boa noite, Marcos! O afrofuturismo propõe
um olhar para o futuro, envolvendo temas de identidade, tecnologia, tradição, inclusão, entre
outros. Algo que é muito perceptível no trabalho do rapper brasileiro, Emicida, e que teve
uma atenção redobrada nas últimas semanas pela comparação com o livro “O Último
Ancestral” de Ale Santos, que cria versões afrofuturistas das favelas brasileiras. Como as
ideias do afrofuturismo se refletem na arte e na mensagem do Emicida?

MARCOS: (...)

APRESENTADOR: Demais, Marcos! (O ideal é usar a expressar que o apresentador


quiser). Dando continuidade ao “O que tá rolando?”, convidamos o André Guéli para nos
contar sobre os impactos de Stranger Things na sociedade. A série de TV que mistura
suspense, ficção científica e elementos da cultura pop dos anos 80, para a tristeza dos fãs, está
chegando ao fim. André, de que maneira Stranger Things se tornou um fenômeno?

ANDRÉ: (...)

APRESENTADOR: Incrível! Obrigado aos dois pela presença e pela dose extra de pop
nesta noite! Agora, vamos falar de esportes? Convido os jornalistas esportivos Ana Elise
Pereira e Gustavo Theodoro para falar da sua maior paixão: o Palmeiras! Para começar, o
Palmeiras tem um mundial?

GUSTAVO: (...)

ANA ELISE: (...) Introduzir, ao falar do mundial, a dificuldade em trabalhar com esporte
sendo mulher.

APRESENTADOR: Enquanto sociedade temos muito o que melhorar (ideia base, pode
falar o que vier na cabeça). Obrigada pela participação, pessoal! E para finalizar, vou
invadir o quadro “JáÉ hora” com a jornalista Tainá Bruna para um debate sobre a
democratização do conhecimento. A Tainá produziu um livro sobre a UNABEM chamado
“UNABEM: Sabedoria que transforma”, em que ela relata as vivências dos idosos e as suas
experiências enquanto educadora no projeto. É um livro verdadeiramente tocante. Então,
Tainá, por que o Brasil está passando por um processo de envelhecimento populacional?

TAINÁ: (...)

APRESENTADOR: (Ligue as respostas ao seu tema sutilmente). E por que os esforços em


prol da qualidade de vida do idoso ainda não são suficientes? É desta forma que a UNABEM
se destaca?

TAINÁ: (...)
APRESENTADOR: (Encerra a entrevista) Obrigada, Tainá! O papo estava ótimo, mas
precisamos encerrar por aqui. Obrigada a todos que nos assistiram e até semana que vem.
Não importa a hora ou o dia, JáÉ hora de se informar! Tchau!

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