Você está na página 1de 19

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - INBIO


CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SERVIÇO DE ATENDIMENTO
EDUCACIONAL EM AMBIENTE HOSPITALAR E DOMICILIAR –
CESAEAHD

TIAGO JEFFERSON COSTA DA SILVA

A LEITURA NO CONTEXTO DE CLASSE HOSPITALAR: AÇÃO


QUALITATIVA PARA O DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL ALÉM
DOS MUROS DAS ESCOLAS

CAMPO GRANDE, MS
2023
TIAGO JEFFERSON COSTA DA SILVA

A LEITURA NO CONTEXTO DE CLASSE HOSPITALAR: AÇÃO


QUALITATIVA PARA O DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL ALÉM
DOS MUROS DAS ESCOLAS

Trabalho de Conclusão de Curso solicitado para fins de


avaliação final do Curso de Especialização em Serviço de
Atendimento Educacional em Ambiente Hospitalar e
Domiciliar (CESAEAHD), na UFMS, sob a orientação:
Profª. Drª. Carla Busato Zandavalli Maluf de
Araujo. (Tutora: Profª. Esp. Lourdes Casanova de
Almeida).

CAMPO GRANDE
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 6
2 JUSTIFICATIVA E PROBLEMATIZAÇÃO ............................................................ 7
3 BASES TEÓRICAS ............................................................................................... 9
4 OBJETIVOS/HABILIDADES, CONTEÚDOS/ OBJETOS DE CONHECIMENTO,
METODOLOGIA/AÇÕES DIDÁTICAS, RECURSOS E AVALIAÇÃO ................. 12
5 CULMINÂNCIA DO PROJETO ........................................................................... 15
6 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 16
7 APÊNDICE ..........................................................................................................20
6

1 INTRODUÇÃO

A educação da atualidade é pautada em saberes e praticas e reconhecendo


sua dialética e o protagonismo do aluno, por isso, ao pensar em uma educação
sem fronteiras senti a necessidade de aprofundamento teorico e pratico para
suporte aos alunos além dos muros da escola. No inicio do curso estava na função
de Professor Especialista em Currículo do Governo do Estado de São Paulo na
Pasta de Educação Especial da Diretoria de Ensino Leste 3. Uma das atribuições
era formação dos professores de Atendimento Hospitalar e Domiciliar e autorização
para contratação desses profissionais e nesse apoio pedagógico vi de perto a força
transformadora da leitura.
A estudante escolhida é Mariana que esta matriculada na terceira série dos
anos iniciais da rede estadual do Governo do Estado de São Paulo, tem oito anos
de idade e há seis meses, devido tratamento de saude, frequenta a Classe
Hospitalar. Por orientação médica, Mariana não pode realizar, no momento,
atividades que podem machucar e criar hematomas devido a sua condição. A sua
atual internação foi para tratamento de Plaqueteopenia Cronica o que foi detectada
pela queda de plaquetas em hemograma e precisa ser medicada com
Hemoglobina, durante esse processo pode ter nauses e reações adversas precisa
precisa de acompanhamento médico integralmente. Além da classe hospitalar a
aluna frequenta a brinquedoteca do hospital e quando esta nesse espaço prefere
procurar livros e vê aquele ambiente como mais um ambiente para leitura e procura
sempre brincar de ler. Aproveitando esse interesse pela mundo dos livros a ideia é
uma abordagem de imersão na leitura, oficina de desenho e contruindo seu proprio
livro como culminancia de uma serie de atividades pedagogicas com vistas ao
currículo e respeitando a sensibilidade do momento que a aluna passa e tendo a
certeza de ser acertivo a trajetoria descrita que colocara o aluno, sempre, como
protagonista utilizando o ludico e construindo uma parceria entre escola e hospital,
tentando ofertar ao aluno condições que possibilitem uma ligação continua com o
universo da aprendizagem que inclusive, como indicado pelo médico no caso
acima, em internações breve.
7

2 JUSTIFICATIVA E PROBLEMATIZAÇÃO

A Base Nacional Comum Curricular propõe uma organização para Educação Infantil,
por meio de cinco Campos de Experiências, nos quais são contextualizados os
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. No eixo Escuta, fala, pensamento e
imaginação as experiências respondem aos interesses das crianças com relação à
forma verbal e gráfica de comunicação como meios de expressão de idéias,
sentimentos e imaginação e propõem a inserção de vivências relacionadas aos
contextos sociais e culturais de letramento como conversas, escuta de histórias lidas
ou contatadas e manuseio de livros, etc. Usando como apoio a própria estrutura
curricular e pensando que sua aplicabilidade, se faz necessária, em qualquer
modalidade de ensino e no nosso caso em contexto hospitalar e domiciliar onde
lidamos com diversos sentimentos, medos e incertezas.

Ceccim (1997 apud BATISTA, 2003 p.27) diz que:


[...] o medo do desconhecido e mundo novo que ela vislumbra quando entra
no hospital são experimentados com tal ansiedade que, diante disso,
poderá reagir de forma a negar o que lhe assusta, não cooperando com o
tratamento, com atitudes reivindicadoras, com agressividade ou até com a
total submissão aos procedimentos.

Com o apoio da estrutura curricular e em atendimento á real necessidade


do aluno pensando em qualquer ambiente educacional o livro é um instrumento
qualitativo no processo ensino aprendizagem que pode transpor barreiras e
apresentar um mundo novo aos nossos estudantes. O Ambiente hospitalar,
geralmente é silencioso e conta com boa iluminação que torna a leitura atenta e
prazerosa. Partindo da premissa que o livro é um grande instrumento para a
aprendizagem e o ambiente destacado acima é de reflexão pensei em juntar os dois
pontos fortes para executar uma boa leitura, suas ilustrações e criar seu próprio livro
como marco de superação e deixando suas memórias como fonte inspiradora para
quem tiver acesso às obras criadas no contexto hospitalar.
Na rede Estadual de São Paulo os estudantes usam diversos livros como
auxiliadores do processo ensino aprendizado. Na atualidade os livros são
consumíveis, ou seja, fica com os estudantes após o uso do ano letivo mantendo o
habito da leitura para além da escola onde os alunos passam a criar seu acervo
pessoal, sua pequena biblioteca e imaginar essa pratica nas mais de cinco mil e
8

quinhentas escolas é um habito transformador para uma sociedade e o livro sempre


nos auxilia nessas descobertas. Quando um aluno esta internado para tratamento de
saúde pode levar o habito de leitura dentro do hospital. Na sociedade
contemporânea as pessoas lêem nos transporte publico nos aviões e viagens o que
compreende momentos de lazer e ajuda ao controle da ansiedade e quando o aluno
esta em tratamento de saúde que o priva da sua liberdade e o restringe como em
alguns casos dietas especificas e tratamento por vezes dolorosos ou evasivos, mas
necessário ao tratamento de saúde. Piaget; divide os períodos do desenvolvimento
de acordo com o aparecimento de novas qualidades do pensamento e no
desenvolvimento global onde cada período é caracterizado por aquilo que de melhor
o individuo consegue fazer nessas faixas etárias, (PIAGET, 1967) por isso não
podemos trabalhar a educação de forma isolada á pratica social, sendo ela, de
leitura ou visão de mundo e nessa faixa etária do ciclo de alfabetização o imaginário
dos estudantes associado à Ludicidade trazida por eles fazem necessário o uso da
potencialidade dos livros para leitura e para construção de novas memórias
garantindo que mantém inserido o aluno as praticas sociais, como a aplicabilidade
do currículo e minimiza o sofrimento causado pela internação devido seu estado de
saúde conduzindo os estudantes a pensar em outras questões durante esse
momento tão delicado de fragilidade do seu estado de saúde levando a educação
como auxiliadora na tratativa de saúde mental com abordagens as tratativas
socioemocionais.
9

3 BASES TEÓRICAS

A constituição de 1988 permitiu um campo para maturação dessas politicas


publicas quando assegura em seu artigo 205 que:

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será


promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1988)

A legislação educacional do Estado de São Paulo tras tranformações


assertivas no processo de inclusão devido sua politica de educação pública
inclusiva. A Secretaria de Educação Especial – SEESP/MEC reconhece a Classe
hospitalar como sendo uma modalidade de atendimento educacional às crianças e
jovens (internados) que necessitem de educação especial e que estejam em
tratamento hospitalar (MEC/SEESP, 1994).
De acordo com a lei Estadual de São Paulo nº 10.685/00:

Artigo 1º - É assegurado à criança e ao adolescente internados para


tratamento de saúde por tempo indeterminado, o acompanhamento
educacional durante o período de internação.

Classe hospitalar, assim chamada desde 1994, através da Política Nacional de


Educação Especial, é um espaço do ambiente hospitalar na circunstância de
internação temporária ou permanente, garantindo o vínculo com a escola.
Utilizando como premissa que o atendimento pedagógico educacional em
ambiente hospitalar é amparado pela politica publica brasileira, e que é de grande
contribuição o atendimento pedagógico em ambiente hospitalar proporciona as
crianças em tratamento de saude, ainda que em breve período. Fonseca (1999),
cita com muita propriedade, aprendemos a todo e em diversos momentos até
mesmo uma curta permanência, no ambiente de classe hospitalar pode ter sentido
bastante relevante para o processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança
ou adolescente (FONSECA, 1999, p.34).
Segundo CECCIM,

(..) a hospitalização impõe limites à socialização e às interações, impõe o


afastamento da escola, dos amigos, da rua, e da casa e impõe regras sobre
o corpo, a saúde, o tempo e os espaços. O ensino e o contato da criança
hospitalizada 18 com o professor no ambiente hospitalar, através das
chamadas classes hospitalares, podem proteger o seu desenvolvimento e
contribuir para sua reintegração à escola após a alta, além de protegerem o
10

seu sucesso nas aprendizagens. (1999, p.42)

Para a pesuisa, além da legislação indicada acima utilizei como metodologia a


pesquisa bibliografica utilizando as obras de Vygotsik para evidenciar suas
abordagens no campo da educação inclusiva. Manter a relação do sujeito
cognocente com seu meio e em diversos ambientes de aprendizado tras um
fortalecimento no processo educacional e transformador da vida dos estudantes
utilizando os livros como ponte para essa junção em manter o sujeito inseido,
incluido e respeitado:

O desenvolvimento das funções psicológicas superiores ocorre por meio de


um processo interpessoal, ou seja, tem início na relação com o mundo
social. Ocorrendo no primeiro momento, entre pessoas, que seria o
(processo interpsicológico), para, depois, as funções psicológicas serem
internalizadas e se modificarem num processo intrapsicológico, interno ou
intrapessoal. Esses dois processos, interpessoal e intrapessoal, ocorrem
num movimento de idas e voltas, proporcionadas pela interação do indivíduo
com seu meio social ao qual este venha pertencer, ou seja, o
desenvolvimento das funções psicológicas superiores se dá, ao mesmo
tempo, do exterior para o interior do indivíduo e viceversa (VYGOTSKY,
2015, p. 51).

Ao pensar no aprendizado que possibilita o despertar de processos internos de


desenvolvimento a partir do contato do indivíduo com o ambiente cultural e se não
fosse assim dificilmente aconteceria. Esse ambiente cultural também pode ser
compreendido dentro do hospital e ou em classes hospitalares já que a os diversos
atendimentos que são realizados compreendem todas as areas profissinais além da
medicina com os professores, técnicos, auxiliares, equipes de organização e gestão.
Utilizando esse contexo insiro o universo da leitura com ponto para toda essa
contrução amenizando o sofrimento da privação do contato com a sociedade, em
sua totalidade, devido sua internação inserindo novas possibilidades de memórias
aos estudantes internados.
Segundo Ferreiro e Teberosky (1999, p. 29):

O sujeito que conhecemos através da teoria de Piaget é aquele que


procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver
as interrogações que este mundo provoca. Não é um sujeito o qual espera
que alguém que possui um conhecimento o transmita a ele por um ato de
benevolência. É um sujeito que aprende basicamente através de suas
próprias ações sobre os objetos do mundo e que constrói suas própria
categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundo.
11

A teoria cognitiva, construída por Piaget, parte do princípio que existe


continuidade entre os processos biológicos, de adaptação ao meio e a
inteligência. Segundo Piaget, o objetivo do desenvolvimento é a socialização do
pensamento, sendo a interação com outras pessoas de importância fundamental
na construção do conhecimento e constituindo-se numa de suas forças
motivadoras, (PIAGET, 1967). Utilizando como base os teóricos que versam sobre
o desenvolvimento humano e a importância da sua interação com o meio indica a
necessidade de manter todos esses agentes em comunicação e construindo
novas memórias a partir da leitura, construção de imagens, desenho e outras
formas de representação pelos estudantes das series iniciais. As salas de
atendimento hospitalar precisa de grande incentivo para sua ampliação.

Segundo FONSECA,

O atendimento pedagógico-educacional em hospital é um direito de toda


criança e adolescente que, devido às suas condições especiais de saúde,
esteja hospitalizada. Entretanto, na prática, poucas são as crianças que
estão tendo este direito respeitado ou atendido, pois um número pequeno
de hospitais no Brasil conta com classes hospitalares. A literatura específica
é pouco extensa, mas aponta para o importante papel do professor junto ao
desenvolvimento, às aprendizagens e ao resgate da saúde pela criança (ou
adolescente) hospitalizado, acentuando-se a necessidade de aprofundar
nacionalmente esse debate e considerar esta questão entre as prioridades
da atenção em saúde da criança e em Educação Especial. (FONSECA,
1999, p.32).

Na Diretoria de Ensino Estadual Região Leste 3 que atende os Distritos de José


Bonifácio, Guaianazes, Cidade Tiradentes, Parque São Rafael e Iguatemi com um
total de 77 escolas tem apenas uma sala de atendimento Hospitalar no Hospital
Cidade Geral Santa Marcelina Cidade Tiradentes mas é visível que essa ainda é
uma realidade de todas as regiões do nosso pais o atendimento educacional além
das escolas ainda cresce de maneira tímida.
12

4 OBJETIVOS/HABILIDADES, CONTEÚDOS/ OBJETOS DE CONHECIMENTO,


METODOLOGIA/AÇÕES DIDÁTICAS, RECURSOS E AVALIAÇÃO

O Projeto terá a duração de um bismestre porem fica a disposição para qualquer


ajuste atendendo a necessidade do estado de saude dos estudantes com interação
e intervenção positivia a todo momento visto que a realização desse projeto
acontece pela interação entre professor e aluno.

Data ou período: / /23


OBJETIVOS/ HABILIDADES CONTEÚDOS/ METODOLOGIA/ AÇÕES RECURSOS AVALIAÇÃO
OBJETOS DE DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Habilidades BNCC Campo de Ação 1 A avaliação é
(EF15LP01) Identificar a Atuação: Rodas de leitura: Livros Diversos; processual e
função social de textos  Vida Prática de linguagem Caderno com devido a
que circulam em Cotidiana priorizada: pauta para organização

campos da vida social Gêneros Leitura/escuta registro; das etapas o


dos quais participa Priorizados: (compartilhada e Caderno de aluno pode ser

cotidianamente (a casa,  Diário; autônoma) Desenho; avaliado


a rua, a comunidade, a  Crônica; Ação 2 Lápis de cor, Giz constantement

escola) e nas mídias  de Cera e e e com


Relato de Dinâmica:
impressa, de massa e viagem; 1- Sensibilização canetas para devolutivas

digital, reconhecendo  colorir; sobre cada


Autobiografi (reconhecimento da
para que foram a; dimensão lúdica do Réguas; etapa
produzidos, onde texto literário). Notebook
para promovendo o

circulam, quem os Outros campos 2 - Organização do Edição Digital; incentivo com


produziu e a quem se de atuação que espaço de leitura Impressora. uma avaliação
destinam. podem ser como exposição das de caráter

trabalhados: histórias lidas. formativo.


EF03LP11 (EF03LP11)  Artístico- 3- Estabelecimento de
Ler e compreender, com literário expectativas sobre a
autonomia, textos obra a ser lida.
injuntivos instrucionais 4- Leitura e
(receitas, instruções de discussão.
13

montagem etc.), com a 5- Registro das


estrutura própria desses impressões:
textos (verbos a) Em forma
imperativos, indicação Desenho;
de passos a ser b) Em Forma de
seguidos) e mesclando texto.
palavras, imagens e
recursos gráfico-visuais, Ação 3
considerando a situação Oficinas Desenho
comunicativa e o 1- Oficinas de
tema/assunto do texto; Desenhos a
partir das
EF15LP05 (EF15LP05) memórias
Planejar, com a ajuda construídas na
do professor, o texto atividade
que será produzido, anterior;
considerando a situação
comunicativa, os Ação 4
interlocutores (quem Oficina de Edição
escreve/para quem do Livro
escreve); a finalidade ou
o propósito (escrever Organizando o
para quê); a circulação sumario;
(onde o texto vai Dedicatórias;
circular); o suporte (qual Inspirações;
é o portador do texto); a Edição Digital;
linguagem, organização Finalização do Livro
e forma do texto e seu Digital;
tema, pesquisando em Impressão do Livro.
meios impressos ou
digitais, sempre que for
preciso, informações
necessárias à produção
14

do texto, organizando
em tópicos os dados e
as fontes pesquisadas.
15

5 CULMINÂNCIA DO PROJETO

Como produto final sintetizar as leituras escolhidas pelo aluno, as leituras


indicadas pelo professor de classe hospitalar, os desenhos e representações
criadas pelos alunos e realizar a criação de um livro imortalizando memórias e
inserindo o aluno no universo da leitura, o que o mantém ativo ao próprio
desenvolvimento curricular e ao retornar a sua escola regular mantém a pratica
de leitura que é uma atividade habitual realizada diariamente pelo professor
como previsto no currículo oficial do Estado de São Paulo e ressalta que o habito
da leitura vai acompanhar o aluno para uma formação ao longo da vida e essa
proposta visa minimizar as ações causadas pela privação não só do convívio
escolar, pois o aluno também fica longe da família e amigos e as tradicionais
brincadeiras passam a ter novo sentido por isso as aulas, nessas classes entram
como novo sentido qualitativo visto que a incerteza, devido seu estado de saúde,
é uma constante na vida desses alunos mas somar as praticas de leitura com os
livros selecionados, as manifestações culturais com desenhos autorais e a escrita
com a criação do livro atende não só as as habilidades curriculares mas sim uma
aprendizagem significativa e transformadora sendo qualitativa na vida dos nossos
estudantes em tramento de saúdepor isso esse plano de ensino tem a proposta
de romper as fronteiras dos muros das escolas potencializando o uso do livro na
fomação educacional com vistas a uma aprendizagem ao longo da vida.
16

6 REFERÊNCIAS

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular - Educação é a Base. Brasília,


MEC/CONSED/UNDIME, 2017. Disponível em:

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial.


Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994.

CECCIM, Ricardo Burg; CARVALHO, Paulo Roberto Antonacci. Criança


Hospitalizada:atenção integral como escuta a vida. Porto Alegre/RS: Editora
UFRGS, 1997.,

FONSECA, Eneida Simões da. Classe Hospitalar: ação sistemática na atenção às


necessidades pedagógico-educacionais de crianças e adolescentes hospitalizados.
Revista Educação e Pesquisa - Temas sobre Desenvolvimento, v.8, n.44, p. 32-37.
1999.

FERREIRO, E. Psicogênese da Língua escrita / Emilia Ferreiro, Ana Teberosky.


Porto Alegre: Artmed, 1999.

PIAGET, J. A Construção Do Real. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Currículo


Paulista, SEDUC/Undime SP. São Paulo: SEDUC/SP, 2019.

VYGOTSKY. L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos


psicológicos superiores. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2015.
17

APÊNDICE
Apêndice A1 – Atividades a serem realizadas no primeiro Mês de
intervenção................................................................................................................18

Apêndice A2 - Atividades a serem realizadas no segundo Mês de


intervenção................................................................................................................19
18

APÊNDICE A1
Seleção dos Livros

Organização e registro com Planer para leitura e atividades


19

APÊNDICE A2
Oficina de Desenho
20
21

Você também pode gostar