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Arquitetura
sustentável: uma integração entre ambiente, projeto e tecnologia em experiências de
pesquisa, prática e ensino.
Resenhado por: Hanny Marianelli
O artigo de Joana Carla Soares e Denise Helena Silva discorre sobre a importância
do arquiteto, dentro da multidisciplinaridade da sustentabilidade, ressaltando o emprego
do conforto térmico e eficiência energética dadas pela perspectiva do arquiteto, elencando
considerações para o processo inicial de construção de projetos arquitetônicos voltados
para a sustentabilidade. Com o intuído de discorrer de forma completa sobre o tema, o
artigo explanas sobre experiencias de pesquisas, ensino e pratica com base na relação
existente entre projetos arquitetônicos, tecnologia e ambiente.
As autoras relatam o estudo de aspectos que devem fazer parte de todo e qualquer
projeto arquitetônico em sua fase inicial, de modo a perceber o impacto térmico e
energético no desempenho do edifício, os quais além de considerar conhecimentos a
respeito da física aplicada, ainda recebem influencias externas, tais como economia e
exigência de uso e ocupação do solo, optando pela ótica de que a arquitetura como
produto final para a sustentabilidade é a junção dos conceitos, fundamentos, técnicas e
operações da construção, conforto térmico e eficiência energética.
Joana Carla Soares e Denise Helena Silva evidenciam o fato de que um edifício
sustentável não deve se atentar só as noções sobre consumo de energia, e sim uma solução
ambiental, social e economicamente viável no contexto global da sustentabilidade,
entendo a importância desse edifício na parcela do ambiente construído, alcançando as
escalas: do edifício, a do desenho urbano e a do planejamento urbano e regional,
contribuindo para o uso de zonas mistas e diversidade de classes sociais, além de
socialização do espaço público, bem como a eficiência da infra-estrutura urbana e a
qualidade ambiental do ambiente construído.
Esse assunto ganha cada vez mais importância nos meios profissionais, na
arquitetura não é diferente os projetos geralmente já na sua criação o projetista prevê os
riscos ambientais através de simulações e com auxílio de softwares, esse processo em
função da sustentabilidade é um trabalho de todos os profissionais unidos. O assunto tem
tanta voz que a Petrobrás realizou um concurso para um centro de pesquisa visando
aumentar a eficiência ecológica através de pesquisas, esse concurso teve como
características a sustentabilidade voltada a arquitetura.
Com o sucesso do primeiro concurso a petroleira abriu novamente outro após dois
anos visando a construção de mais um centro de pesquisa o edital focou na eco-eficiência
a equipe do arquiteto Sidônio Porto foi a vencedora. Esses exemplos de iniciativas
mostram que se criou uma nova exigência quando se trata de obras, a ecologia tem se
mostrado um grande ícone de tomada de decisão nos dias atuais, com isso se cria uma
nova identidade para as obras, agora elas precisam possuir uma arquitetura o menos
agressiva possível em relação ao meio ambiente.