Você está na página 1de 1

Aristóteles foi um filósofo grego antigo (384-322) que abordou questões relativas à

política, constituições do Estado, formas de governo e muitas outras. Suas ideias


tiveram um impacto significativo nas discussões sobre governo e sociedade.

Em uma de suas ideias, Aristóteles classifica as formas de governo em três


divisões: a monarquia (governo de um só); a aristocracia (governo de poucos); e a
república (governo de muitos). Porém, para cada uma dessas formas justas de
governo, existe uma forma degenerada: a monarquia pode degenerar em tirania, a
aristocracia em oligarquia, a república em demagogia.

A palavra "democracia" vem do grego, onde "cracia" significa poder e "demos" era
uma palavra versátil com diversos significados, entre eles "o povo como um todo"
ou, para ser mais preciso, "as pessoas comuns". Segundo "Política" III, 1279 34-80
a.C., Aristóteles elaborou a mais aguçada formulação sociológica: "onde quer que
os homens governem devido à sua riqueza, sejam eles poucos ou muitos, há uma
oligarquia, e onde os pobres governam, há uma democracia."

Moses Finley, em seu livro "Democracia Antiga e Moderna", analisa como as


estruturas sociais, econômicas e políticas influenciam os sistemas democráticos.
Finley também explora as influências das ideias aristotélicas sobre a democracia e
como esses conceitos foram moldados ao longo do tempo.

As ideias aristotélicas ainda são relevantes no mundo contemporâneo nas


discussões sobre sistemas de governo e participação dos cidadãos na política.
Aristóteles contribuiu em grande parte para o que chamamos de "política" hoje.
Além disso, as reflexões de Aristóteles sobre os princípios da cidadania,
participação política e a influência das classes sociais na democracia podem ser
relevantes para análise comparativa entre o sistema político antigo e o atual.

Você também pode gostar