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do código penal e lei 9.610/1998.

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Série Ravage MC
Ryan Michele

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Ravage MC – Livro 3,5
Satisfy Me - MC Valentine
Satisfy Me Copyright © 2015 Ryan Michele

SINOPSE

O Dia de S. Valentim está quente.


Motociclistas tornam-no mais quente.

Cruz & Princess


O que acontece quando seu filho precisa lembrá-lo de que é dia dos namorados?
O que um homem faz por uma mulher que não gosta de rosas e besteiras que se vêem na
televisão?
Cruz pode ter esquecido, mas ele ainda tem algumas surpresas na manga.
A Princesa tem alguns truques próprios, que garantem que Cruz desfrute de um passeio
quente, áspero e molhado.
Tug & Blaze
Fogo, paixão e penas de pavão?
Tug sabe o que quer e exatamente como consegui-lo.
A chama de Tug e Blaze pode ser recente, mas é verdadeira e está muito quente.
GT & Casey
Apesar de uma estrada esburacada, GT e Casey seguiram em frente.
Sua conexão, lembranças e passado os levaram a esse ponto de suas vidas.
GT é duro, mas por baixo ele ama seu anjo até o âmago.
Ele pode não comemorar o Dia dos Namorados, mas este será um dia que o mudará para
sempre.

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CRUZ & PRINCESA

CAPÍTULO 1—CRUZ

CAPÍTULO 2 - PRINCESA

CAPÍTULO 3—CRUZ

CAPÍTULO 4 - PRINCESA

CAPÍTULO 5—CRUZ

TUG & BLAZE

CAPÍTULO 1 - BLAZE

CAPÍTULO 2 - TUG

CAPÍTULO 3 - BLAZE

GT & CASEY

CAPÍTULO 1 - CASEY

CAPÍTULO 2 - GT

CAPÍTULO 3 - CASEY

CAPÍTULO 4 - GT

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CRUZ & PRINCESA

CAPÍTULO 1
CRUZ

— Papai.

No meu estado de grogue, mal consigo distinguir a palavra abafada. Desmaiei há


pouco tempo e meu corpo está enraizado na cama, o rosto esmagado no
travesseiro. Tem que ser um sonho; Coop ainda não pode estar de pé. Rolo de costas,
cobrindo os olhos com o braço, e deixo o sono me levar de volta.

— Papai. — Desta vez, a palavra sussurrou mais forte e com muito mais
impaciência. Merda. Isto não é um sonho. Abro os olhos lentamente, a luz filtrando o
quarto através da abertura nas cortinas. Meus olhos semicerram contra o brilho. Eu
me concentro um pouco no meu garoto, de pé ao lado da cama, seu cabelo castanho
saindo em todas as direções devido ao seu próprio sono, assim como o meu, e um
sorriso largo no rosto. Seus expectantes olhos azuis estão pulando de emoção. Nas
mãos dele há algo vermelho e com a forma de um coração. Ele está segurando-o com
tanta força no peito, com o braço na parte de trás, que eu realmente não posso dizer.

— O que está acontecendo, Coop? — Peço em voz baixa para não acordar
Princesa. Ela ficou na cama quase o mesmo tempo que eu e eu sei que apagou. É bom

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que esteja já que transar com ela até desmaiar estava no topo da minha agenda na
noite passada. E foi um sucesso. Com Coop, temos que obtê-lo sempre que possível
e, ultimamente, é quando ele está dormindo. Qualquer outra hora, ele encontra uma
maneira de me bloquear. Amo o garoto até à morte, mas ele tem que me dar um
tempo.

— Papai, é dia dos Namorados. Temos que fazer o café da manhã para
mamãe. — Sua declaração me tira do meu estupor grogue. Dia dos
Namorados? Verdade? Limpo a sonolência, tudo na sala ficando mais claro. Princesa
não é o tipo de mulher de corações e flores. Minha mulher é mais motocicleta e
couro, mas, merda, preciso fazer algo por ela. Como é suposto os caras lembrarem-se
desta merda? Porra.

Coop salta sobre os pezinhos, os olhos arregalados, Vamos, papai. Eu gemo


enquanto lentamente saio da cama, pego meus shorts da cômoda e os coloco. —
Vamos, amigo. — Esfrego seu cabelo bagunçado antes que ele corra para fora do
quarto. Eu o sigo até à cozinha, embora em um ritmo muito mais lento. Graças a
Deus, a Princesa preparou a cafeteira; tudo o que tenho a fazer é ligá-la. Porra, eu
amo essa mulher. Observo Coop disparar pela cozinha e amaldiçoar a bebida escura
por não trabalhar rápido o suficiente. Como esses pequenos têm tanta energia?

Cooper puxa caixas de cereal para fora do armário, colocando-as sobre a


mesa. Eu espio o papel vermelho que ele estava segurando colocado ao lado do
cereal e o pego, sorrindo. O coração tem toneladas de merda grudadas nele, como se
ele tivesse simplesmente passado pela nossa gaveta de lixo e armários e colado
qualquer coisa que pudesse encontrar. Papel rasgado, macarrão, algumas
coisinhas de espuma em forma de coração , arroz e muitos outros pequenos pedaços
estão presos nele, incluindo um de seus pequenos homens verdes do exército. No
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meio do coração, mamãe está escrita em letras maiúsculas, e parece que ele traçou a
letra de outra pessoa com um lápis preto. Sem dúvida, Ma o ajudou a fazer isso. A
letra C está rabiscada na parte inferior. Estamos trabalhando com ele para escrever
seu nome - bem, a Princesa tem feito isso, não tenho paciência para essa merda. Eu
sou mais lutando no chão e ensinando-o a ser um tipo de homem. De alguma forma,
entre Princesa e eu, fazemos funcionar.

— Você gosta disso? — Coop pergunta, chegando ao meu lado, a esperança


brilhando em seus olhinhos. Meu garoto rula.

— Inferno sim, gosto. Quem te ajudou? — Inclino-me sobre um joelho, dando a


Coop minha total atenção.

— Gamma1 me ajudou. Disse que tenho de dizer a mamãe que a amo. —


Algumas palavras perdem letras no discurso de Coop. Princesa matriculou-o em
algumas aulas de fala. Ele está melhorando, mas é um trabalho em
andamento. Princesa e eu podemos entendê-lo, mas não quero que meu filho seja
ridicularizado por não falar direito. De jeito nenhum.

— Amigo, você faz isso todos os dias. — Ponho o coração no chão e olho em
seus olhos ansiosos, um reflexo daqueles que vejo no espelho todos os dias.

— Eu sei, mas Gamma disse que hoje é especial. — Eu pessoalmente nunca


achei o dia especial de qualquer forma. Claro, eu fodia neste dia. Inferno, muitas

1 Coop não diz as palavras da forma correta ainda, por ser criança, e ter uma dificuldade na

fala, faltando algumas letras nas palavras. No entanto, optámos por colocar da forma correta no
restante discurso porque apenas funciona no inglês. Neste caso, por exemplo em que Grandma é
Vovó, ele diz apenas Gamma, não dizendo o r nem o nd. Ou ainda na palavra ‘have’ em que ele diz
hab e em ‘love’ em que ele diz lob. Escolhemos fazer assim em todo o livro, com excepção da
palavra Gamma que iremos usar desse modo.

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mulheres saem apenas por esse motivo, mas nunca tive uma com quem realmente
me importasse e amasse. Que porra eu devo fazer?

Eu me levanto assim que a cafeteira apita. Depois de derramar e tomar um gole,


estou um pouco mais pronto para começar esta aventura que meu garoto tem
reservada para nós. — Tudo bem, amigo, o que você quer fazer para Mamãe?

— Panquecas, cereais, torradas, bacon e... — Ele pára, colocando o dedo na


têmpora como se estivesse contemplando a jogada mais estratégica que alguma fará
em sua vida. Eu rio. — Peru! — ele termina.

— Bem, amigo, podemos fazer cereais e torradas. Vou tentar as panquecas e


bacon. — Eu não cozinho. Eu posso grelhar coisas, mas essa é a extensão das minhas
habilidades de cozinhar. Sanduíches para viagem e mortadela eram meus amigos
íntimos antes de Princesa aparecer. Agora, quase não pedimos. Ela cozinha, cuida da
casa e de nós, meninos. Estaríamos perdidos sem ela. Mas pelo meu garoto, vou
tentar. Pode queimar a porra da casa, mas que importa isso?

— Vou ajudar. — Respirei fundo, sabendo que a cozinha ficará uma merda
quando terminarmos. Sempre que a Princesa deixa Coop ajudar, eu juro que ela
passa uma hora extra limpando a merda, mas ela diz que não mudaria isso por nada
deste mundo.

Depois de uma hora, a cozinha parece que Betty Crocker2 vomitou em todas as
superfícies imagináveis. Sem mencionar que respingos da mistura de panqueca estão
no chão, na bancada e no teto. Coop quebrou os ovos na tigela, então tive que cavar
as cascas, muitas cascas, e não ficaria surpreso se ainda houvesse algumas lá
dentro. Depois queimei o primeiro lote de panquecas. Deixei essas filhas da puta

2 Betty Crocker é uma marca e personagem fictício usado em campanhas publicitárias de


alimentos e receitas.

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negras. Me distraí com o maldito bacon, que saiu um pouco crocante, mas vai
funcionar. O segundo e o terceiro lote de panquecas saíram bem. Acho que o terceiro
é menos pegajoso no meio, mas tanto faz. Coop insiste em que levemos toda essa
merda para o quarto e, felizmente, ele decidiu não fazer o cereal e a torrada,
afinal. Um pouco de ajuda para aliviar essa carga é apreciado da minha parte.

Entramos no quarto e Coop coloca o dedo indicador nos lábios, me dizendo para
ficar quieto. Sua empolgação é bastante contagiosa. Equilibro o prato de comida e
suco de laranja nas mãos e tento ficar quieto para ele. A Princesa está deitada de
bruços, o cobertor felizmente cobrindo a bunda dela ainda mostrando uma excelente
vista de suas costas quentes como uma merda , uma que eu amo beijar de cima para
baixo. Meu maldito pau imediatamente percebe. Eu não consigo fazê-lo baixar, então
por quê me preocupar?

Coop se move para o lado da cama e balança o ombro. Princesa geme, movendo
a cabeça para o lado. — Mamãe, acorde. — Seu tom alegre faz Princesa abrir os
olhos, o cabelo uma bagunça desgrenhada de eu a levar à exaustão.

— O que está acontecendo, Coop? — Ela tira as madeixas dos olhos e boceja
profundamente. Puxa o lençol sobre o corpo e dá a atenção para Coop. Essa é outra
coisa que eu amo na minha garota. Ela ama meu filho profundamente, não poderia
pedir nada melhor que isso. Coop é dela e ouso qualquer filho da puta dizer a ela algo
diferente.

— Feliz Dia de S. Valentim, mamãe. — Ele estende o coração de papel e


Princesa se senta na cama, levando o lençol com ela. Uma sugestão de lágrima se
forma no canto do olho, mas seu sorriso é amplo para o nosso garoto. Ela inspeciona

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o Valentim3, estudando-o como se fosse a coisa mais preciosa do mundo. Parece que
realmente é quando ela sufoca as lágrimas e limpa a garganta. É ruim que eu amo
como Coop chega até ela? Essa mulher forte e vivaz? E eu sou o único filho da puta
que consegue ver esse lado dela. Amo essa merda.

— Cooper, esse é o melhor presente de São Valentim que já recebi. Venha aqui.
— Princesa dá um tapinha na cama e Cooper sobe com um salto, usando o lençol
para ajudá-lo. — Cruz, você pode me jogar essa camiseta? — Ela aponta para a
minha no chão e eu dou a ela meu olhar com-que-merda-de-mão? Ela não diz
nada. Suspirando, eu coloco o suco na mesa e agarro a camisa maldita, jogando-a um
pouco mais forte do que eu precisava e dando um tapa na cara dela. Ela sorri de
maneira diabólica, puxando-a sobre seu corpo, e eu sei que ela me fará pagar mais
tarde. Pode vir.

Os braços dela envolvem Cooper, puxando-o com força para seu corpo. É por
isso que sou um homem de sorte. — Amo você, Cooper. Você sabe disso, certo?

— Eu sei disso. Gamma disse que hoje é especial. — Ele se afasta, olhando para
o rosto dela, depois a beija na bochecha. Todo amor que esse garoto tem está saindo
dele sem palavras.

Os olhos da Princesa encontram os meus. Seu coração está derretendo. Ela pode
ser dura do lado de fora, mas é tão cheia de amor que me derruba o quanto essa
mulher dá àqueles com quem se importa. Ela dá tudo a ele. Ela nos dá tudo.

— Cooper queria fazer seu café da manhã. — Entrego-lhe o prato. Ela olha para
ele e depois para mim. Seu sorriso é bem amplo e eu sei que por dentro ela está
rindo, porque eu cozinhei. Que se foda.

3 O presente.

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— Obrigada, querido. — Ela olha nos meus olhos e eu me abaixo para dar um
beijo casto em seus lábios. Então ela se vira para o nosso garoto. — Este é o melhor
café da manhã de todos os tempos. Obrigada.

— Comer! — Seu grito empolgado faz Princesa pular, o garfo batendo na


cama. A Princesa solta Coop e depois pega o utensílio e morde a comida. Seus olhos
travam nos meus.

— Baby, isso é bom. — Sim, claro. Ela está apenas dizendo essa merda na frente
de Coop. — Não mesmo. Isso é bom. — Maldita mulher sempre sabe o que estou
pensando. Ela volta a comer com vontade. Merda, ela realmente gosta. — Vou pedir
que você faça isso com mais frequência. — Porra. Sabia que havia um problema. Não
digo nada, mas, pelo olhar em seu rosto, ela me entende. Ela dá mais outra
mordida. — Vocês estão comendo?

— O nosso está na cozinha. — Eu sento no final da cama.

Ela coloca o garfo no prato e joga as cobertas. — Vamos para que vocês possam
comer comigo. — Coop sai correndo da cama e se dirige para fora da porta. Antes
que Princesa passe, eu a agarro pela cintura e a trago para mim. Porra, ela é sexy
como o inferno. Seu prato de comida está entre nós como uma barreira. Como se isso
me parasse.

— Feliz Dia dos Namorados, querida. — Meus lábios encontram os dela em um


beijo suave, que não é suficiente. — Vos amo. — Então eu tomo. Eu tomo tão duro
que sua outra mão agarra o prato, segurando-o para que ela não o deixe cair. Nossas
línguas se entrelaçam e a doçura do xarope invade minha boca, transformando meu
pau já duro em pedra. Relutantemente, recuo, amando a expressão arrebatada da
minha mulher.

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— Você não tinha ideia do caralho, — ela provoca, saindo da névoa do beijo.

— O quê? Você quer flores e toda essa besteira? — Eu pergunto, não cedendo
ao seu comentário espertinho.

Ela fica na ponta dos pés e me dá um beijo rápido. — Não. Tenho outras coisas
planejadas para você mais tarde. — Um sorriso malicioso levanta o canto dos lábios
dela e seus olhos me sugam. Foda-se. Posso não ter dormido muito, mas quem se
importa. Vou perder qualquer resquício de sono para estar dentro da minha garota.

— E o que é isso? — Tirando o prato da mão dela, coloquei-o ao lado do suco de


laranja em cima da mesa. Eu a puxo apertado contra mim, seus peitos esmagando no
meu peito não ajudando o meu pau duro nem um pouco.

— Não posso te dizer agora, mas Ma está cuidando de Cooper em... — Ela para
e olha para o relógio, e por alguma razão, meus olhos seguem como se a coisa
maldita fosse responder por ela. — Cerca de quarenta e cinco minutos. Ela e Pops vão
passar o dia e a noite com ele.

— Essa é a melhor notícia que eu já ouvi. — Esmago meus lábios nos dela em
um beijo punitivo que suga o oxigênio de nós dois. Ela agarra meus ombros com tanta
força que pode cair se soltar. Exatamente como eu gosto dela. Quando me afasto, a
Princesa tem o melhor brilho nos olhos, o olhar de uma mulher feliz. E daqui a cerca
de quarenta e cinco minutos, ela ficará satisfeita também.

— Vamos tomar café da manhã com o nosso garoto, então podemos levá-lo para
a casa de Ma, voltar e tomar um banho. — Ela gira seus quadris moendo sua boceta
quente no meu pau. A única coisa que nos impede é o meu short, e eu poderia puxar
esse filho da puta em um instante, jogá-la na cama, enfiar meu pau nela tanto que ela
sentiria isso em sua garganta.

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— Mamãe! Papai! — Mas com uma criança de três anos correndo, isso não é
possível. Foda-se.

Relutantemente, pego o prato dela enquanto ela veste um short e vamos tomar
café da manhã com o nosso garoto.

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CAPÍTULO 2

PRINCESA

Depois de limpar um local na mesa para comermos, nós nos sentamos para
comer. Quando Coop me entregou o Valentine mais cedo, demorou muito para me
manter sob controle. Eu não sou uma chorona, mas não pude evitar o poço de
lágrimas que queriam escapar dos meus olhos. Coop é a luz da minha vida, junto com
Cruz, é claro. Mas há algo nessa conexão entre mãe e filho. Algo que eu nunca
esperava encontrar. Agora que tenho, nunca mais deixarei passar. Esse vínculo é tão
apertado, nada e ninguém jamais poderia quebrá-lo. E se eles tentassem, eu colocaria
uma bala na cabeça deles.

Cruz, aquele pedaço de homem, cozinhou. Tentei não sorrir com o pensamento,
mas não funcionou. Aquele homem queima tudo e eu quero dizer tudo. Ele fez chili
enlatado no fogão e o queimou tanto que eu tive que jogar a panela fora. Então, uma
vez, ele colocou rissóis de frango no forno e os esqueceu até que a fumaça encheu a
casa, acionando todos os detectores de fumaça. Ele acabou jogando-os para fora e
nem os cães da vizinhança os comeram.

Mas eu o amo e é o pensamento que conta. Sem mencionar, a comida é


realmente muito boa. Eu não estava mentindo para ele. Ele definitivamente vai me
fazer panquecas novamente. Mesmo que isso o atormente. Minha sorte que ele vai
me dobrar sobre o joelho, o que é mais uma vitória para mim.

Em um milhão de anos, eu nunca imaginei que seria tão feliz. Nunca pensei que
teria minha própria família. Crescendo no clube, eu não via essa vida no meu
futuro. Não me vi me tornando minha mãe. Eu não sabia que queria tanto tudo isso

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até conhecer Cruz e Coop. No momento em que o garoto me chamou de mamãe, eu
me perdi.

— Baby? — As palavras de Cruz soam nos meus ouvidos enquanto pensamentos


felizes passam pelo meu cérebro. — Você parece a mil milhas de distância. E aí?

Concentro minha atenção nele, sentado à mesa à minha frente, sobrancelha


arqueada. — Estou feliz, querido. É isso aí — respondo honestamente e Cruz me dá
um pequeno sorriso, estendendo a mão para pegar minha mão e apertando-
a. Merda. Eu quase esqueci. Solto a mão dele e levanto rapidamente. — Volto logo.

Corro para o armário do corredor - por quê? É o melhor esconderijo da casa


porque tem material de limpeza e toalhas. Nenhum dos meus meninos quer nada
com isso. Portanto, eles ficam fora disso. Pego as duas caixas brancas e volto para me
juntar aos meus meninos.

— Venha aqui, Coop. — Meu menininho desce da cadeira e corre para mim. Eu
o pego, colocando-o no meu colo. — Eu tenho algo para você também. — Entrego a
ele uma das caixas contendo um coração grande e sólido de chocolate de leite
coberto de papel alumínio. Pode ser meio brega, mas é algo que Ma nunca esqueceu
e agora nem eu. Ambos GT e eu sempre recebemos um coração como este no Dia dos
Namorados de Ma e Pops. Claro, ela escreveu o nome dele do lado de fora, mas é o
pensamento que conta. É uma das pequenas tradições que temos.

Coop pega a caixa e a sacode como um brinquedo. — Bonito, mamãe. O que é


isso? — Meu coração se parte; só sei que ele nunca teve nada assim antes. Aquele
pedaço de merda incubadora, inútil, não dá a mínima para ele. Não sei como alguém
não poderia amar e adorar esse carinha. Eu quero dar a ele o mundo.

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Sorrio para o meu garoto, lutando para impedir que meus pensamentos
apareçam no rosto. — É chocolate, amigo. Quando eu era criança, vovó costumava
dar a mim e ao tio GT corações de chocolate assim todos os dias dos namorados. E
você sabe a melhor parte?

— Quê? — Ele tira seus adoráveis olhinhos do pacote por um momento


enquanto pergunta, mas rapidamente se concentra novamente na caixa.

— A melhor parte é que comemos logo após o café da manhã todos os anos. —
Esfrego a mão na barriga dele e ele começa a rir.

— Posso comer? — Coop olha para Cruz e depois para mim. Olho para Cruz. Ele
está sentado em sua cadeira, o lábio virado para o lado, apenas observando nossa
troca.

— Sim. Isso é meu e do papai. — É claro que Cruz não fazia ideia, mas eu nunca
diria isso a Cooper. Cruz e eu estamos nisso juntos e se tiver que ajudá-lo ao longo do
caminho, não tenho problemas com isso. Eu não esperava que ele se lembrasse e,
inferno, é um feriado de merda de qualquer maneira. Eu digo aos meus meninos que
os amo o tempo todo, mas eu precisava fazer essa tradição com eles. Algo que eu
posso transmitir. Porra, de onde diabos vem toda essa besteira sentimental? Tem que
ser coisa de mãe. Eu juro que isso me mudou.

— Sério? — A excitação de Coop explode através da sala. Ele sabe que


geralmente não pode comer doces até mais tarde. Não tenho muitas regras para ele,
mas fiz isso quando o encontrei em uma cadeira em frente à despensa comendo um
pacote cheio de barras de chocolate às sete da manhã. Não sou especialista, mas isso
não pode ser bom.

— Sim. Você quer que eu ajude você a abrir?

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Coop puxa a caixa como se fosse sua tábua de salvação e ninguém a está
tocando. — Não. — Ele pula e se vira para mim. — Obrigado, mamãe. — Meu
coração derrete. Ele usa o dedo indicador em um movimento de vem aqui , então eu
me abaixo junto do rosto dele. Ele coloca um beijo muito babado na minha
bochecha. O calor preenche todas as fendas do meu corpo. Eu absorvo cada pedaço
desse momento.

— De nada, amigo. — Coop vai até Cruz, fazendo a mesma coisa. Eu apenas
olho para eles; amo assistir meus meninos juntos. Há algo sobre as interações deles
que me hipnotizam. Cruz sempre diz que não sabe o que está fazendo, mas é um
aprendiz rápido. Como eu.

— Obrigado, papai. — Coop salta na ponta dos pés, excitado, quando Cruz o
abraça, levantando-o do chão. Coop ri quando Cruz o faz cócegas, e é a visão mais
linda que uma mulher pode ver. Um homem sexy forte, forte, amando seu filho. Não
fica melhor que isso.

— De nada. — Cruz o coloca no chão. — Agora, coma. — Coop foge e eu posso


ouvir o rasgar da caixa de papelão enquanto ele vai. Os olhos de Cruz brilham para
mim. — Você é uma mãe infernal. — Minha garganta aperta, mas engasgo essa
merda e deslizo a outra caixa sobre a mesa. Cruz segue o movimento com os olhos e
depois olha para mim. — Para mim?

— Eu não iria ter um para Coop e não para você. Você poderia pensar que estou
escolhendo favoritos ou algo assim. Não posso ter isso — brinco, acenando com a
mão como se não fosse grande coisa. Realmente não é. Eu sabia que Cruz não curte
essa merda e isso não me incomoda nem um pouco.

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O fogo queima em seus olhos e minha boceta aperta. Eu ainda acho irreal como
apenas um olhar dele pode me desencadear. — Quando levamos Coop para a casa de
Ma?

Eu viro para o relógio. Opa — Merda. Em cerca de dez minutos. Ainda tenho que
fazer as malas para ele.

— Boa. Mal posso esperar para te foder sem interrupções. O. Dia. Inteiro.

— Você está aqui! — Ma exclama da porta. Coop corre em seus braços, quase a
derrubando.

— Feliz dia de S. Valentim, Gamma! — Coop grita e corre para os braços de


Pops. — Feliz dia de S. Valentim, Pops!

É tão estranho ver seus filhos interagirem com seus pais. É uma dinâmica
totalmente diferente. Quando cresci, lembro-me de Ma repreendendo GT e eu por
andar pela casa. Mas Coop? Ele pode correr, subir nas paredes ou sacudir a maldita
casa e nada. Ma apenas o detém quando ele exagera. Quando perguntei o porquê,
ela me disse algo que me surpreendeu e eu nunca tinha pensado antes. Ela disse que
enquanto criava meu irmão e eu, ela tinha que nos ensinar as regras da vida, como as
consequências e como comer corretamente. Com Coop, somos eu e Cruz que
precisamos fazer isso, enquanto ela se diverte e desfruta dele, sem ter que ser tão
dura quanto era conosco.

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Eu fiz uma piada sobre ela ser divertida e eu ter que ser má. Ela não piscou o
olho ao dizer 'sim' imediatamente. Não me sinto mal, mas tento manter Coop em um
bom caminho.

— Entre. Eu tenho algo para você. — Ma sorri da maneira que sabe e parte de
mim está animada ao ver o que Coop vai dizer a ela.

Todos entramos em casa, cumprimentando-nos com abraços. Cruz traz a bolsa


de Cooper e o dinossauro empalhado que ele tanto ama.

— Venha aqui, Cooper. — É como se eu estivesse repetindo a manhã enquanto


Ma dá um tapinha no colo e Coop sobe. Ela segura uma caixa branca e os olhos de
Coop se arregalam de surpresa.

— Mamãe! É tal e qual à que você me deu! — ele grita alto o suficiente para os
vizinhos ouvirem. Na expressão de surpresa de Ma, uma satisfação me percorre de
que fiz algo certo. Eu fiz algo de bom neste jogo da mãe que estou tentando tanto. Eu
quero ser a mãe que Coop merece. Tenho orgulho de ter Ma como modelo. Não digo
nada.

— Bem, sua mãe é uma mulher muito inteligente. Ela contou a parte divertida
dessa caixa?

A cabeça de Coop balança para cima e para baixo como uma daquelas
bonecas. Eu já posso ver o aumento de açúcar dele ainda hoje. Ma vai se divertir com
isso por um tempo.

— Comer! Eu pretendo comer! — Sua excitação perfura meus tímpanos. Sinto a


necessidade de esfregá-lo dos meus ouvidos. Droga, aquele garoto.

— Sim, sim, homenzinho. Entre e peça leite ao Pops também. — Eu franzo


minha sobrancelha quando Coop foge, e Ma apenas dá de ombros.
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— O quê? Dois corações de chocolate não vão matá-lo. E o leite equilibra isso. —
A risada de Ma ecoa pela sala e eu sigo o exemplo. — Então, você decidiu seguir a
nossa tradição? — ela pergunta e eu fico um pouco mais séria.

— Quero dar a Cooper a infância que ele merece. Eu quero fazer isso direito,
mãe. — Ela se move ao meu lado no sofá e puxa minhas mãos nas dela.

— Menina, você vai cometer erros. Você pode até tomar algumas decisões
estranhas pelo caminho. Acontece. Contanto que você tenha o melhor interesse
desse bebê quando tomar essas decisões, isso é tudo o que você pode
fazer. Tradições são boas. São as coisas que você lembrará quando eu estiver morta e
desaparecida. — Eu me encolho com as palavras dela. Ela me dá um tapinha,
conhecendo meus pensamentos. — Você precisa passar isso para o seu garoto. Estou
tão orgulhosa de você por o ter feito.

Não quero chorar Por favor água, se afaste dos meus olhos agora. Garganta, por
favor, abra para que eu possa respirar. Droga. Eu simplesmente não posso.

— Princesa, você tem um coração enorme que permite que apenas alguns
vejam. Esse coração é o que vai ajudá-la a criar Cooper e quaisquer outros filhos que
você e Cruz tenham. — Outras crianças. Merda. Eu já estou me sinto tão assustada só
com esse. — Eu te criei para poder aguentar besteiras. É isso que esta vida nos
entrega às vezes e, espero, ter lhe dado todas as ferramentas necessárias para
colocar Coop no caminho certo. — Esta é, de longe, a conversa mais profunda sobre
pais que Ma e eu tivemos. Com tanto drama acontecendo e todo mundo tentando
manter a cabeça acima da água, tem sido difícil. Definitivamente, posso dizer neste
momento que tenho a melhor mãe de todos os tempos, e espero que eu seja um
quarto dela quando se trata de Coop.

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— Aqui. — Mamãe entrega meu próprio coração de chocolate coberto de papel
alumínio. Uma lágrima solitária escorre pela minha bochecha e eu deixo. Não adianta
lutar contra isso.

Pego e envolvo meus braços em volta da minha mãe. — Eu te amo, — eu


sussurro suavemente em seu ouvido, e seu abraço em mim aperta.

— Também te amo, menina.

— O que está acontecendo? — Cruz sai da porta, preocupação evidente em seu


tom. Dou-lhe um sorriso tranquilizador.

— Apenas coisas de mãe e filha . Você está pronta para ir?

Cruz aponta para trás com o polegar. — Pops tem Coop na mesa com chocolate
e leite. Ele está feliz como uma merda.

— Venha aqui, — ordena Ma, e ele não hesita. Ela lhe entrega uma caixa
branca. — Feliz dia de S. Valentim, Cruz. — Ma sorri largamente quando Cruz se
inclina e a beija na bochecha. — Tudo certo. Vocês dois saiam daqui. Vocês estão
ocupando nosso tempo com nosso neto — ela brinca. Nos despedimos e partimos
com nossos corações vermelhos de chocolate.

— Baixe-as agora e venha aqui, — rosna Cruz, desligando o carro no momento


em que a porta da garagem atinge o chão. Sua respiração pesada aquece o ar, uma

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corrente elétrica preenchendo o espaço apertado do carro. Meu homem está mais do
que pronto.

Sem pedir mais, eu faço o que ele manda, empurrando minhas calças e calcinha
e chutando-as, mas depois me sento no meu lugar. Esticando minha perna para cima,
descanso o calcanhar na borda da janela. Eu arrasto meus dedos através do meu
calor já quente, soltando um gemido que faria uma estrela pornô se orgulhar só de
dar o rabo. Ele quer, venha e pegue, porra.

— Acha que você vai brincar comigo, mulher? — Estou sem palavras. — Essa
boceta é minha e eu a pego e a pego sempre que quiser. Entendeu?

Seu aperto firme no meu braço interrompe meu movimento. Agito meus cílios
para ele do jeito ' O quê, baby?'. Reconheço o instante em que ele dispara, o brilho
em seus olhos se transformando em um maldito incêndio na floresta. Sua mão aperta
quando ele me puxa do meu lugar. Num piscar de olhos, seu pau está na minha
entrada enquanto eu o monto no assento. Quando diabos ele tirou? Ele agarra meus
pulsos pelas minhas costas, me segurando no lugar quando um poderoso impulso no
quadril o envia tão fundo que eu grito. A mordida da dor quando meu canal se
expande para atingir o tamanho dele apenas alimenta a corrida na minha barriga. Ele
não dá muito tempo ao meu corpo para isso. Meus pés plantam em alguma parte do
carro em ambos os lados dele, inferno se eu souber o quê neste momento. Seus
impulsos implacáveis invadem meu corpo, atingindo todos os nervos a cada
deslize. Puta merda.

Meus pulsos estão alojados entre minhas costas e o volante, fazendo a buzina
tocar. Meu corpo pula com o som, mas relaxa instantaneamente.

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— Minha garota gosta do meu pau. Não é? — Empurra, tira, empurra, tira. Oh
Deus. — Gosta do meu pau bem fundo, você me sente batendo na porra das suas
amígdalas. Certo, querida? — Adoro quando ele fala assim. É como um botão de
detonação que envia tudo em espiral. — Essa boceta está apertando em volta do
meu pau, você não goza até eu dizer. — Eu choramingo, o tumulto dentro de mim
pronto para soltar. Matemática. Eu odeio matemática. Os cálculos começam a se
formar na minha cabeça enquanto tento evitar o orgasmo. Sua mão forte agarra meu
queixo, puxando meu foco nele. — Em mim. — Porra. Eu odeio que ele me conheça
tão bem. A maneira como meu clitóris mói em seu osso pélvico começa um efeito
ondulante, eu tenho certeza que não consigo parar.

— Por favor, Cruz. Por favor. — Este homem aqui é o único que eu imploraria e
não tenho nem um pouco de vergonha desse fato. Quando é seu homem, tudo
significa muito mais.

— Você está queimando, querida. Tal como eu gosto tanto em você. — O pênis
de Cruz incha dentro de mim e eu aperto. Está chegando. Merda, eu não consigo
parar. — Agora, querida. Comigo. — Sons escapam dos meus lábios que perfuram
meus ouvidos quando onda após onda de prazer me invadem. Minha cabeça voa para
trás, me esmagando no volante. Os grunhidos e gemidos de Cruz vêm segundos
depois. Eu me mexo em seu pênis, apertando minhas paredes internas nele. Ele ama
essa merda. Mais jatos quentes surgem no meu corpo.

Eu descanso minha testa em seu ombro, minha respiração tendo dificuldade em


acompanhar o fato de que preciso de oxigênio. Meus pulsos são liberados e
pequenos agulhadas voam para cima e para baixo. Ficamos sentados lá, meu homem
alojado dentro de mim, tomando um tempo para se acalmar.

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— Baby. Você vai precisar sair. Estou coberto da merda da minha porra. —
Começo a rir e tento me recuperar quando ele rosna. Odeia estar coberto de
esperma. Ele diz que o meu tudo bem, mas dele, de jeito nenhum. Seus dias de
punheta acabaram.

Fazemos uma corrida louca para o banheiro, tirando o resto de nossas roupas,
Cruz batendo na minha bunda pelo caminho. Sua risada enche o ar com a minha. Eu
amo este homem.

— Entre no chuveiro e me foda, — eu digo, apertando sua bunda dura quando


chegamos à porta do chuveiro.

— Gananciosa, — ele murmura, mas não me faz esperar. Ele me puxa sob o
spray quente e seus lábios atacam. Ele se afasta um pouco e eu abro meus olhos para
encontrar os dele. — Amo você, amor.

Meu interior se torce. — Amo você também.

— Vamos dar uma volta, — diz Cruz, saindo nu do banheiro como no dia em que
nasceu e parecendo muito bem. Droga, aquele homem. Mesmo que eu o tenha
acabado de foder, minha boceta quer mais. Ele não estava errado em me chamar de
gananciosa por ele. E com um dia sem crianças, estou aproveitando.

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— Parece bom. — Já faz um tempo desde que nós dois montamos juntos. É
muito difícil de fazer quando você é jovem e está confinado a uma gaiola com assento
de carro. É o que é e eu amo meu garoto.

Não vou contar isso a Cruz, mas montar fazia parte do meu plano para nós
hoje. Sinto falta e preciso fazer isso com ele, lado a lado, sentindo o vento. Visto jeans
e botas, o couro envolve meu corpo, desde as calças ao colete. Tranço meus cabelos
longos e escuros e coloco uma fita de couro, cruzando as cordas até chegar ao final
do meu rabo de cavalo. Depois de andar com o cabelo livre quando eu era criança e
precisando de uma garrafa de condicionador para tentar passar por isso, aprendi
minha lição.

Subindo em Sting, meu Hardtail de 1997 Ultra Ground Pounder, ligo o motor e o
som envia calor através de mim. A tinta vermelha e preta combinada com o motor
cromado, o guidão e as jantes tornam sexy demais. Olho para o homem mais sexy
que conheço, sentado em sua Harley Thunder Mountain preta e cromada e de
capacete. Óculos pretos a cobrir os olhos da maneira mais sexy, mas posso senti-lo
me penetrando com seu olhar. Ele me dá um sorriso e sai.

Porra. Eu me movo, seguindo-o rapidamente. Caramba, sempre tem que estar


na liderança. Eu melhorei desde que conheci Cruz, mas tenho meus momentos em
que quero ser a primeira. É iInfantil, então nunca admito isso para ninguém. Quando
chegamos à estrada aberta, posso finalmente respirar.

Este é um dos meus lugares favoritos do mundo, andando ao lado do meu


homem. Adoro ver o couro contra sua pele e a maneira como seus braços flexionam
enquanto ele se move. Droga. O barulho de Sting é muito bom e ver Cruz ao meu

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lado só aumenta a emoção. Vou estar excitada assim que pararmos. É melhor que
Cruz esteja pronto.

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CAPÍTULO 3
CRUZ

Nada melhor neste mundo do que andar ao lado da minha mulher, a brisa
soprando sobre mim. Desde o momento em que ela me disse que a mãe estava
cuidando de Cooper, planejei exatamente onde queria levá-la. Não é essa merda
romântica que você vê na TV, mas é algo em que tenho pensado. Que dia melhor
para fazer isso?

Cavalgamos por horas e eu levo a Princesa exatamente para onde a


quero. Saímos da estrada para uma estrada antiga e paramos em uma pequena
clareira. As árvores alinham-se no local, dando uma sensação de reclusão, mas eu sei
que do outro lado delas há uma casa. A Princesa não precisa saber disso. Eu encontrei
este lugar correndo um pouco de volta com os caras, e algo sobre isso me fez pensar
na minha garota. Não sei se está quieto aqui ou o quê. Nunca mais pensei sobre isso
até esta manhã. Mas é perfeito para o que tenho guardado.

Paro o motor e tiro capacete, colocando-o no guidão. Balanço minha perna da


motocicleta e vou em direção à Princesa, que está fazendo o mesmo. Em vez de
deixá-la sair, jogo minha perna atrás dela e sento-me na parte de trás da
motocicleta. Você pode apostar que nunca mais vai me pegar na traseira da
motocicleta da minha mulher.

Só por isto.

Ela olha para mim, com choque e perplexidade registrando em seu rosto. — O
que você está fazendo? — Por dentro, sorrio enquanto ela tira os óculos de sol,
mostrando-me aqueles olhos profundos que eu amo tanto.

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— Vire-se, — eu ordeno e seus olhos estreitam. Ela sai e desliza de volta para
que ela esteja de frente para mim.

— O que você está fazendo? — Eu não respondo. Em vez disso, a puxo para
perto de mim, minha mão envolvendo a parte de trás de seu pescoço e a
beijo. Nossas línguas duelam por domínio, mas eu ganho todas as vezes. Deus, eu
amo a porra do gosto dela. O corpo da Princesa derrete no meu e seguro firme nela
com meus braços e a motocicleta com minhas coxas. Seus lábios me seguem quando
eu recuo, mas ela não faz contato.

Enfio a mão no bolso e pego o pedacinho de metal que carrego há um mês,


apenas tentando encontrar a hora certa. Princesa não é o tipo de mulher baixe-se-
em-um-joelho. Pensei muito sobre como e quando eu perguntaria.

Porra, obrigado pelo Dia de S. Valentim, e a Ma, por falar nisso.

Seus olhos se arregalam quando ela pega o anel que eu estou beliscando entre
meus dedos. Ela respira fundo e muda daquela mulher durona que eu amo tanto,
revelando a suavidade que eu também amo.

Eu não faço compras, mas fiz uma exceção para isso. Quando vi este anel, sabia
que era para minha mulher. O anel é de ouro preto de quatorze quilates com
um diamante preto de dois quilates no centro. O cara da loja perguntou que tipo de
corte eu queria e olhei para o meu couro. É o único tipo de corte que eu conheço,
mas ele disse que esse anel é um corte de Princesa e selou o acordo. Diamantes
brancos envolvem a pedra grande e o aro. Em cada lado do diamante grande, ficam
diamantes redondos menores. O anel é foda e eu sei que ela vai adorar.

— Você vai se casar comigo. — Não deixo espaço para discussão. Sua
sobrancelha se ergue.

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— Eu vou, vou?

— Vai.

— Não sei o que mais me choca. O fato de você ter acabado de me pedir em
casamento, ou de estar na traseira da minha motocicleta.

— Não pedi. Disse. E, querida, não se acostume. De jeito nenhum, eu estou de


boleia. Porra, nunca.

— Você vai colocar ou apenas segurar a noite toda? — ela brinca.

— Eu deveria virar você de joelhos e bater na sua bunda. — Luxúria brilha em


seus olhos. Ela realmente apreciaria isso. Eu amo minha mulher. Ela fica em silêncio
enquanto eu deslizo o anel na mão esquerda.

— É a coisa mais linda que eu já vi, Cruz. É tão... eu. — Sua voz sussurrada é
atada de surpresa. Ela o mantém perto, absorvendo cada parte com fascinação.

— Não, você é, querida. — Seus lábios batem nos meus enquanto eu seguro a
motocicleta com as pernas, certificando-me de ficar de pé. Essa merda desce rápido
se a motocicleta da Princesa atingir o chão. Eu já vi essa merda nos filmes e no
pornô. Eles fazem parecer tão fácil. Não é fácil, isso é um monte de merda. Vou
precisar de todos os músculos das minhas pernas para fazer essa merda
acontecer. Mas sou um homem determinado. — Agora, eu vou lhe mostrar que sou
muito melhor do que esta motocicleta. — A confusão enche seu rosto, suas
sobrancelhas franzem, e não posso acreditar que ela não se lembre
imediatamente. Ela transou com essa coisa na frente da maioria dos caras do clube, e
foi no momento que eu decidi que ela seria minha.

Seus olhos se arregalam quando ela se lembra. — Oh. — Seus lábios formam o
mais sexy O. Meu pau pulsa, querendo estar profundamente dentro de sua
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boca. Suas mãos seguram meu couro, me puxando ainda mais perto. Vou deixá-la ter
isso por enquanto. — Você acha que pode fazer melhor do que esta máquina sexy
quente, — ela provoca, mexendo a bunda no assento. Eu não mordo. Eu sei que sou
melhor.

— Eu vou te mostrar, porra. Fora da motocicleta, tire seu jeans — eu exijo.

Princesa olha em volta, apreciando o nosso entorno. Ela deve chegar a alguma
conclusão em sua cabeça porque se levanta, tira as botas e arrasta o jeans e a
calcinha pelo corpo. Minha boca fica com água e meu pau pressiona contra o zíper do
meu jeans. Eu o solto de seus limites e acaricio a carne dura. Os olhos da Princesa se
iluminam.

— Suba aqui e volte as costas para o tanque. — Princesa faz o que foi pedido,
mexendo um pouco para ficar em uma posição um pouco confortável. Tenho certeza
de que a tampa de combustível não é a coisa mais legal de se ter nas costas, mas ela
consegue. Deslizo meus dedos sobre seus cabelos, suas mãos chegando ao meu peito
enquanto ela se levanta um pouco para me encontrar. Fodo sua boca com a minha
língua como um homem faminto. Eu a devoro, como e a devasto com minha língua,
dentes e lábios, amando a merda dos ruídos vindos dela.

Princesa se afasta e suspira por ar, meu polegar esfrega sobre o ponto de pulso
em seu pescoço, sentindo seu batimento cardíaco rápido. Seus olhos estão pegando
fogo e tenho certeza que os meus também porque estou com tesão como o
inferno. — Deite-se, com as mãos nas barras, e não as mova, — eu ordeno enquanto
firmo a motocicleta. Ela oscila um pouco, mas eu a controlo, apertando minhas coxas.

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Suas mãos seguram as barras, seus joelhos batendo nos meus. — O que você
está fazendo? — ela pergunta e meus olhos estalam de suas sensuais dobras
molhadas para ela.

— Qualquer coisa maldita que eu queira. — Sua cabeça cai para trás com um
pequeno gemido e quando ela a levanta, seus olhos estão vidrados de luxúria. Alinho
meu pau com sua abertura. Seu aperto nas barras, deixando os nós dos dedos
brancos, ela mexe a bunda em um esforço para conseguir o que quer. Garota
safada. Eu bato nela com força na coxa, mas a Princesa fica quieta. Os olhos dela
não. Eles me perfuram como facas me esfaqueando, então eu dou a ela outra, apenas
a acendendo mais.

— Você vai me foder ou vamos apenas deitar aqui no sol? — Princesa


provoca. Porra mulher gananciosa.

— Eu ia comer sua boceta doce, mas já que você é espertinha, não há lambidas
para você.

— Foda-se, — ela resmunga. Dobro um pouco, a coroa do meu pau na abertura


dela. Eu aperto seu ombro com força. Sem avisá-la porque ela é gananciosa pra
caralho, empurro meus quadris para cima e ao mesmo tempo pressiono seu ombro
para mim, dando-lhe um pouco mais de plenitude.

Princesa geme e seu corpo treme. — Foda-se, porra, — murmuro. Ela se sente
tão bem, suas dobras escorregadias me puxando apenas um pouco mais. Sua boceta
apertada apertando e liberando meu pau. Merda. Não vou durar. Recupero o menor
controle. — Se segure. — Empurro meus quadris com força, para a frente e para trás,
usando minha mão em seu ombro para alavancar a cada movimento punitivo. A moto
se move, mas eu consigo gerenciar.

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Meus impulsos se tornam mais profundos e mais duros enquanto meus quadris
funcionam como um motor bem oleado. — Oh Deus, — ela geme em sua voz sexy de
estou-sendo-fodida. Porra, eu amo essa merda.

— Não Deus, mas perto. — Mais alguns golpes duros e rápidos, e minha
respiração está saindo rapidamente. Não tenho certeza se a Princesa está
respirando. — Você nunca mais vai gozar em sua motocicleta novamente, ou eu vou
deixar essa sua bunda linda vermelha. — E é verdade, a menos que eu esteja lá e só
eu. Ninguém mais vê minha mulher gozar. Ninguém.

Esfrego três dedos sobre o clitóris, de um lado para o outro, em golpes


rápidos. Sua vagina me aperta, dizendo que ela está pronta para gozar. Eu saio
abruptamente.

Os olhos da Princesa se abrem. — Não, — ela rosna e eu sorrio.

— De jeito nenhum você goza ainda. Vire. — Princesa resmunga, mas faz o que
eu peço. Foda-se, ela é quente como fogo. Vendo meu nome gravado na parte de trás
de seu pano, eu rosno. Inferno sim, ela é minha propriedade. Assim como antes, eu
bato nela, puxando-a para dentro de mim pelo ombro.

— Foda-se, — a Princesa murmura através de respirações irregulares.

Impulso após impulso, eu posso sentir isso chegando. Bem ali, pronto para se
libertar. Pego Princesa no tanque e a inclino contra o meu corpo. Com as mãos nos
quadris, eu a levanto e bato com força, suas mãos segurando meus pulsos. Os
gemidos altos da Princesa se transformam em gritos.

A moto tomba um pouco, então eu me reajusto e depois bato dentro dela várias
vezes. Um som de gelar o sangue vem da minha mulher, mais longo do que o habitual
e quase tem um toque de grito. Ela explode por todo o meu pau e eu amo isso. Com

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mais duas investidas selvagens em seu corpo, eu explodo dentro dela, sua boceta
ordenha meu pau até à última gota. Puta merda.

Minha cabeça gira. Essa mulher dá cabo de mim e eu não mudaria isso nem por
um segundo. Nossa respiração acaba se acalmando. Levanto a Princesa do meu pau e
a coloco na motocicleta. Ela se inclina para a frente, descansando o tronco no tanque
de combustível, as costas subindo e descendo a cada respiração.

Eu ajusto meu pau molhado e saciado, colocando-o de volta na minha calça


jeans e fechando. Os globos redondos da Princesa estão me implorando por um tapa,
então eu dou. Um e depois o outro. Princesa engasga e senta-se. — Para que diabos
foi isso?

Em vez de responder, eu puxo seus lábios nos meus, beijando-a com força e
áspero. — Vista-se, — eu instruo, me afastando de seus lábios. Suas sobrancelhas
franzem, mas ela faz o que digo.

Fica na minha frente. — Você é definitivamente melhor que Sting.

Eu a beijo com força e profundidade. — Porra, certo.

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CAPÍTULO 4
PRINCESA

Porra, meu homem me vira do avesso. Por não dar a mínima para o Dia dos
Namorados, agora estou classificando-o como meu favorito. Foi a primeira vez que fiz
sexo na motocicleta. Eu sugeri isso uma vez antes, com alguém que não fosse Cruz e
o bichinha tinha medo de tombar a motocicleta. Não meu homem. Meu homem não
teve nenhum problema com suas coxas grossas. Foda-se, isso foi quente.

Cruz me pedindo para casar com ele na parte de trás da minha maldita
motocicleta momentaneamente me desnorteou. Então sua exigência de me casar
com ele fez minha boceta tremer. Eu o amo e não havia outra resposta senão sim. Eu
nunca estive tão feliz, nunca.

Depois de limpar, Cruz verifica o telefone e há uma mensagem do meu


irmão. Todos os caras e suas mulheres estão se reunindo no Bimbo para uma rodada,
e quando Cruz pergunta se eu quero ir, eu digo por que diabos não. O que eu planejei
para ele é para mais tarde.

A volta para Sumner é pacífica. Cruz ainda estende a mão e nos abraçamos
enquanto andávamos um pouco. É uma corrida tão amorosa. Pode apenas ser minha
nova coisa favorita. Retornamos por um caminho diferente, por mais tempo, mas a
paisagem é linda.

Entramos no bar de mãos dadas e nossos nomes são imediatamente


gritados. Depois de dar abraços a todos, sento-me com Casey e Blaze enquanto Cruz
se aproxima dos irmãos.
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— Então, Cruz se lembrou do dia de S. Valentim? — Casey ri e toma um gole de
seu refrigerante. Ela parece absolutamente deslumbrante. Após o tempo de merda
que ela teve, o olhar de pura felicidade iluminando seu rosto não tem preço.

— Não. Coop o lembrou. — A garçonete chega e eu peço uma cerveja, querendo


ir com calma uma vez que estou montando. — E o meu irmão? Ele lembrou?

Casey ri. — Oh não. Quando eu disse a ele Feliz Dia de S. Valentim esta manhã,
ele disse: 'Não me diga que você gosta dessa merda .' — Ela encolhe os ombros. —
Cara típico. Então, eu mostrei a ele exatamente o que eu gostava. — Ela mexe as
sobrancelhas.

— Tudo certo. — Eu a paro, levantando minha mão em aviso. — Eu não quero


ouvir os detalhes de você fodendo meu irmão, muito obrigada.

— Então, você não quer saber que eu montei nele, então ele acabou comigo de
cachorrinho? — Ela ri, a pequena bruxa. Eu a encaro, ou tento mas ficando muito
aquém. — Vamos lá, você sabe que é engraçado.

Reviro os olhos quando Blaze começa a rir também. — E você? Tug


lembrou? Sinto que já conheço essa resposta. Tug é esse cara.

— Absolutamente. — Eu tinha razão. Aquele homem tem um sério traço


romântico, quem diabos pensaria isso? — Acordei esta manhã com uma grande pena
de pavão subindo e descendo pelo meu corpo, do topo da minha cabeça até à ponta
dos dedos dos pés e em todos os lugares no meio. — Eu posso imaginar isso
totalmente e caramba, está quente. — Então... — Ela interrompe, aparentemente
imersa em profundos pensamentos sensuais, depois se solta. — Você sabe. — Ela
acena com a mão com desdém. Oh, eu sei, tudo bem. — Nós saímos, fomos para o X
e viemos para cá.

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— Onde diabos ele conseguiu uma pena de pavão? — Casey pergunta, torcendo
o nariz. — Eu só vi das reais em um zoológico.

Blaze encolhe os ombros. — Tudo o que sei é que cada toque dessa coisa
maldita fez minha pele ganhar vida. Isso é tudo que importa. — Ela faz uma pausa. —
Eu definitivamente estou mantendo essa coisa maldita. Nós vamos ter a segunda
rodada. — Todas nós rimos.

— Eu não esperava que Cruz se lembrasse e realmente não me importo com


isso. É apenas um dia e eu digo a ele que o amo o tempo todo. É o que planejei para
ele mais tarde, para o qual estou pronta. — Eu sorrio, pensando nas maneiras
deliciosas que vou comemorar no pedaço de um homem parado do outro lado do
bar. Seu olhar encontra o meu, seus olhos escurecendo como se estivesse lendo
meus pensamentos. Mal posso esperar.

— O que você tem planejado? — Casey pergunta, me tirando do meu


olhar. Afasto e tento me concentrar nela.

— Eu não vou dizer. — Eu sei que sou uma vadia por trazer isso à tona e não
contar, mas não dou a mínima. Isso é entre o meu homem e eu.

— Vamos. Eu preciso de algumas ideias — diz Blaze, inclinando-se para a frente,


cotovelos apoiados na mesa, ouvindo atentamente todas as minhas palavras.

Eu ri. — Azar. Pesquise no Google.

Blaze faz beicinho. — Outro dia perguntei a Tug se poderia amarrá-lo na cama e
ele recusou. Caramba cara. Então eu perguntei se poderia massageá-lo, e foi não
sobre isso também. Ele disse que preferia me massagear. Tanto faz. — Casey e eu
rimos. Eu não conseguia ver nenhum dos homens Ravage deixando suas mulheres
amarrá-los... nunca. Pelo menos ela teve coragem de perguntar.

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— O GT gosta de uma boa massagem. — O dedo de Casey se move para a boca
e ela bate como se estivesse pensando profundamente. Jesus. Eu a ignoro.

A garçonete traz a cerveja e eu tiro a tampa.

— Que diabos? — Casey tira minha mão da garrafa, quase a jogando no


chão. Ela inspeciona cada centímetro do meu anel, segurando meu dedo. — Você
está noiva? Essas deveriam ter sido as primeiras palavras da sua boca!

Ela coloca minha mão na de Blaze e seus olhos se arregalam. — Oh merda,


garota. É lindo.

Oh, inferno, é lindo. Quando Cruz tirou o anel, ele me pegou. Eu não estava
esperando nada disso. Preto sobre preto com diamantes brancos – isso se encaixa em
mim perfeitamente. Blaze solta minha mão, se levanta e assobia. Ela ficou muito boa
em chamar a atenção.

Todos os olhos caem nela. — Necessitam-se bebidas! Princesa e Cruz vão se


casar. — Ah Merda. Outras senhoras e irmãos aparecem, me abraçando. Cruz me
coloca perto de seu peito, me salvando de alguns deles, mas é o sorriso em seu rosto
que me pega. Todas as vezes.

Depois de rir, dançar e beber mais um pouco, Cruz e eu voltamos para casa. É
sempre bom passar um tempo com os irmãos e meus amigos, mas como
não tenho filhos, preciso do meu homem sozinho. Agora.

Braços fortes envolvem minha cintura, me puxando para um corpo duro e


esculpido. O calor de Cruz me consome, fazendo meus joelhos tremerem. Seus lábios
encontram meu ouvido e choques assolam meu corpo. — Ver você dançar e sacudir
sua bunda me deixou arrasado. — Ele empurra sua dureza contra minha bunda,
movendo-a para cima e para baixo na minha bunda. — Eu estava tão perto de puxar

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você daquela pista de dança e transar com você no bar. — Meu sangue ferve. Isso é
bom. Isso alivia a tensão de Cruz um pouco. Mesmo que eu queira enlouquecê-lo,
conheço minhas e suas limitações. E pretendo tê-lo tão excitado mais tarde que
podemos ter uma repetição.

— O que você vai fazer sobre isso, cara durão? — Eu balanço minha bunda e ele
geme profundamente. Sua mão se move para o botão do meu jeans e ele libera e
puxa o zíper para baixo. Eu tento manter meus joelhos trancados com medo de cair
no chão.

Seu hálito quente permanece no meu ouvido. — Foder você até que não possa
andar, em seguida, foder novamente. — Meu corpo inteiro treme, até à minha
boceta. Seus dedos se movem dentro da minha calcinha, encontrando meu clitóris
latejante e fazendo movimentos metódicos lentos. Meus joelhos dobram, mas ele me
abraça contra ele, impedindo minha queda.

— Oh Deus. — As palavras sussurradas escapam dos meus lábios quando dois


de seus dedos mergulham no meu calor úmido. Estou sempre tão molhada por esse
homem. A qualquer hora, dia ou noite, eu estou pronta para ele. Seus golpes são
mais rápidos e eu posso sentir o zumbido fluindo através do meu corpo. Ele afasta a
mão e eu instantaneamente pego seu pulso, tentando interromper seus movimentos,
mas ele é muito rápido ou eu estou com muito tesão, não tenho certeza qual. De
qualquer maneira, é a minha vez de gemer.

— O que há de errado, bebê? — ele brinca e eu estou tentada a pisar em seu


maldito pé, mas não digo nem faço nada. Ele ri. — Tire fora. Agora! — ele exige
naquela voz sexy e rouca que dispara fogo por todas as partes do meu corpo. Ele se
afasta e eu hesito, até uma dor aguda atingir minha bunda. Porra.

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— Para que diabos foi isso? — Eu tento me virar para ele, mas suas mãos
seguram meus braços, me mantendo no lugar.

— Eu disse, tire suas malditas calças. Não direi de novo. — Sua voz sai em um
rosnado estridente, e minha raiva se dissipa quando a queimadura de seu tapa se
espalha através de mim. Desisto e tiro as roupas, junto com minhas botas. Ele
mantém um aperto no meu quadril, não soltando uma vez.

Eu me levanto e sinto seu pau duro e forte empurrar na minha parte inferior das
costas. Eu quero alcançar e agarrá-lo, mas suas mãos estão firmemente
plantadas. Caramba, cara. Ele puxa meu colete sobre meus braços. Minha camisa é
removida tão rápido que meus braços sobem por vontade própria. Eu fico lá em
choque, quando realmente não deveria estar.

Um segundo estamos em pé na entrada da casa e no outro, ele me vira, minhas


costas firmemente pressionadas contra a parede da sala. Seus lábios estão no meu
pescoço, dando lambidas e beliscões suaves e duros. Deus, isso é tão bom. Minha
cabeça está encostada na parede, precisando de apoio extra para ficar de pé. Aperto
a frente de sua camisa com força, querendo e precisando dele neste minuto. Em vez
de obedecer, ele se afasta das minhas mãos, alcança as costas, abre meu sutiã e
começa a torturar sensualmente meus mamilos.

Ele chupa com tanta força que meu mamilo toca o céu da boca e envia um raio
direto para o meu clitóris desacompanhado. Foda-se. É tão bom que eu não quero
que ele pare, mas eu o faço para que ele possa me foder, mas não o faço porque me
sinto tão bem. Meus pensamentos estão tão confusos que não sei o que está
acontecendo no momento.

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— Afaste, — ele ordena, gentilmente chutando meus pés, e eu
obedeço. Quando ele me cutuca de novo, eu me movo mais. Um forte tapa no meu
clitóris me deixa à beira do clímax. Só mais um e eu gozarei. — Posso ver que você
está perto, mas baby, você está gozando no meu pau e primeiro eu preciso comer
você. Então é melhor que sua bunda se segure, porque se você gozar, você não
gozará por um longo tempo. Vou mantê-la no limite por tanto tempo que você estará
sofrendo.

Meu corpo estremece e quando Cruz se ajoelha, levantando minha perna por
cima do ombro, eu quase caio no chão. Uma vez que ele me firma, seus lábios, língua
e dentes começam seu ataque cruel, mas incrível, à minha pobre boceta. Sua língua
dispara, balançando para frente e para trás sem piedade no meu clitóris, me levando
ao esquecimento. É preciso que todas as partes do meu controle se mantenham no
orgasmo que deseja desesperadamente romper. Quando ele se afasta do meu
clitóris, eu fico triste porque quero mais e feliz porque posso me segurar por mais
alguns segundos.

Sua língua áspera não deixa nenhuma parte das minhas dobras intocada. Seu
dedo rompe o anel da minha bunda e meu aperto em seus ombros se intensifica. Eu
grito quando ele belisca por meu pequeno e sensível botão e move os dentes para
frente e para trás sobre a minha carne inchada. Oh Deus.

Meu orgasmo está aí e é tão difícil de segurar, mas eu não quero que ele bata
em minha bunda. Claro, isso me tira do sério, mas o prolongará, me fodendo e, agora,
eu preciso do pau dele em mim como preciso de ar para respirar.

— Por favor, baby, — eu digo, suplicando e implorando. Sua cabeça se afasta do


meu corpo e eu olho para ele. O rosto de Cruz está coberto pelos meus sucos

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escorregadios. Sua língua se lança, lambendo toda a sua boca. Oh Deus, isso é quente
pra caralho.

— O que você precisa? — Os olhos de Cruz palpitam com luxúria e amor brota
deles.

— Você, bebé. Só você. — Enfio meus dedos em seus cabelos quando ele se
levanta, batendo seus lábios nos meus. Posso provar meu gosto em sua língua e
mergulhar para mais. Eu preciso de mais, quero mais.

— Desabotoe-me e acaricie-me. — As palavras de Cruz saem entre dentes


cerrados. Ele está se segurando tão bem quanto eu e ainda nem o toquei. Eu amo ter
esse efeito no meu homem. Rapidamente solto o cinto, desabotoo o jeans e os puxo
para o chão. Suas botas me impedem de tirá-las, o que é perfeitamente bom para
mim. Há algo no meu homem me querendo tanto que ele não tira tempo para se
preocupar em tirar a roupa completamente primeiro. Adoro.

Deslizo minha mão para cima e para baixo em seu comprimento, apertando-o
pelo caminho, especialmente a ponta. Ele ama essa merda. Eu preciso chupá-lo,
senti-lo na minha boca, na minha garganta. Dobro os joelhos e paro antes de tocar o
chão. Eu olho para ele.

— Não, — ele exclama, suas mãos passando sob as minhas axilas e depois para
minha bunda, me levantando para que minhas pernas contornem seu corpo, seu pau
pressionando contra minha boceta.

Ele me levanta um pouco mais alto, minhas pernas caídas sobre os lados de seus
braços enquanto ele me segura com força contra a parede. Ele não me solta, mas
instantaneamente seu pau encontra seu lar, mas ele não me dá. Apenas a ponta dele
entra no meu corpo e eu quero dar um tapa nele, mas minhas mãos estão

43
atualmente em volta do pescoço dele, segurando firme. — Coloque dentro! — Eu
grito. Seus olhos travessos encontram os meus e ele se afasta completamente. — Seu
idiota.

— Cale a porra da sua boca e aceite como eu dou. — Eu quero responder e


provavelmente o farei mais tarde, mas não agora. Eu o quero muito. Eu quero
gozar. Quero que essa dor latejante exploda. Eu preciso disso, então fecho meus
lábios. Ele sorri. Sinto a cabeça de seu pau na minha entrada e espero. Ele move a
cabeça para dentro e para fora tantas vezes que eu quase a perco apenas com esse
pequeno toque. Deus, eu preciso dele. Não digo as palavras, porque isso apenas o
prolongará.

— Minha mulher precisa do meu pau quente dentro dela? — ele pergunta e eu
aceno. — Boa. — Seu pau mergulha na minha boceta tão fundo que ele colide com
meu colo do útero. Ele não se mexe, apenas para, comigo o agarrando como se disso
dependesse a minha vida. Meus olhos encapuzados encontram os dele. Os lábios de
Cruz batem nos meus e seus quadris se movem em um ritmo punitivo. Afasto meus
lábios dos dele para gritar com o prazer avassalador. Minhas unhas cravam com força
seus ombros enquanto faíscas se acendem por todo o meu corpo, enviando-me uma
ponta de êxtase. Ele não para seus impulsos enquanto simultaneamente puxa meu
corpo com força em seu pau. Cada movimento envia mais ondas através de mim.

Nós caímos no chão, eu montada nele. Começo a mover, tão perdida no prazer
do meu último orgasmo que não há ritmo nos meus movimentos. As mãos de Cruz
seguram meus quadris e ele me bate contra ele quando eu recupero. Cruz começa a
tremer enquanto pára, seu pau alojado em mim até o punho. Ele cobre minhas
entranhas com sua porra suja, e eu suspiro por ar sem perceber que estava
segurando. Bato em seu peito e tento recuperar minha respiração, a dele está
44
difícil. Depois de alguns longos momentos, ele me puxa e me beija, profundo, duro e
sexy. Ele me levanta, seu pau deixando meu corpo, e minha boceta aperta não
querendo que saia.

— Droga, querida. — Ele deve ter sentido isso também. Eu sorrio por dentro.

Ele me coloca ao lado dele e tento me orientar. Sinto o seu esperma vazando na
minha coxa e seu pau está coberto pela minha excitação, que eu acho sexy como uma
merda. — Merda. — Eu gemo, meus dedos sentindo a tensão do aperto que eu tinha
em seu ombro.

Cruz se levanta, puxa as calças e as prende. Ele estende a mão para mim, me
levantando também. — Você vai me alimentar, mulher? — Seu sorriso faz meu
coração inchar com algo que nunca pensei que teria neste mundo. E eu sou a cadela
mais sortuda por ter encontrado.

45
CAPÍTULO 5
CRUZ

Sento-me à mesa segurando uma garrafa de cerveja pelo gargalo e observando


minha mulher sair pela cozinha, agarrando isso e aquilo. Sua bunda apertada está me
chamando com cada movimento que ela faz. Claro, acabei de tê-la, mas nunca vou
me cansar dela. Nunca. Vestida ou nua, a Princesa é o pedaço de bunda mais quente
que eu já conheci. Parte de mim. Para sempre .

— Quando você quer se casar? — Todos os seus movimentos param como se


ela estivesse congelada pela minha pergunta. — Baby. — Essa palavra a fez se voltar
para mim. Merda, poderíamos ir a Vegas hoje se a Ma ficasse com o Coop.

— Precisamos nos dar um tempo, Cruz.

— Não. Acabou o tempo. Casado e com bebês.

Princesa pega a colher de pau que estava usando para mexer algo no fogão e
aponta para mim. — Bebês? Você está brincando comigo, certo?

— Foda-se não, não estou. Quero pelo menos mais dois. Ou mais.

Seus olhos se estreitam em mim. — Você quer mais dois filhos quando Coop faz
um bom trabalho destruindo o lugar por conta própria? Como diabos você acha que
seriam três?

Eu rio. — Você pode lidar com isso.

— Uh, nós podemos lidar com isso. Não estou fazendo tudo isso sozinha,
Cruz. De jeito nenhum. — Ela move a colher para a frente e para trás na mão,

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pontuando cada palavra. Provavelmente não é hora de dizer a ela que gostaria de
virá-la e bater-lhe com ela.

— Isso aí, amor. Somos sempre nós. — Eu levanto meu queixo para ela; ela sorri
e volta para o fogão, tentando descartar a conversa. — Estaremos fazendo tudo isso
em breve. — Eu me levanto da cadeira, caminho até ficar atrás dela, sentindo seu
calor na minha frente. Meus lábios roçam sua orelha e sussurro: — Muito em breve.
— Seu corpo inteiro estremece.

— Baby, é tão rápido. — Foda-se isso.

— Tivemos muito tempo. — Eu bato na bunda dela e saio da sala. Eu amo essa
bunda linda.

Depois de um bom jantar de bife e batatas assadas, ajudo Princesa a limpar a


cozinha. Com ajuda, quero dizer, entregar-lhe a louça suja. Vamos para a sala de
estar. Não sei sobre ela, mas me sinto como um porco de pelúcia. Deitado no sofá,
botas arrancadas, eu puxo Princesa para cima de mim, colocando-a entre as
almofadas de trás do sofá e a mim mesmo, levantando a perna dela na minha coxa.

— Obrigado pelo jantar, querida, — eu digo, beijando o topo de sua cabeça.

— Sem problemas. Mas... — ela para, sem terminar. Droga.

— Mas o quê? — Eu questiono, distraidamente clicando nos canais da TV.

— Isso não foi tudo que eu planejei para você. — Eu posso sentir seus lábios se
levantando no meu peito em um sorriso.

— O que você tem planejado? — Na minha vida, não gosto de


surpresas. Surpresas matam você. Mesmo pequenas surpresas não estão no topo da
minha lista.

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Ela move a cabeça para que seu queixo repouse no meu peito e ela poder olhar
nos meus olhos. — Confie em mim. Tudo bem? — Eu posso contar com o seu apoio
para qualquer coisa. Eu só odeio essa merda. — Prometo que você vai adorar. — Um
brilho de luxúria brilha em seus olhos, seus lábios rosados se separam enquanto ela
respira. Imagens de seus lábios perfeitos em volta do meu pau flutuam na minha
cabeça. Estou sempre pronto para essa merda.

— Isso aí, amor. — Ela vira a cabeça e assistimos um programa de televisão sem
sentido.

Trinta minutos se passam e suas inspirações e expirações suaves me dizem que


ela está dormindo profundamente. Lá vai o meu boquete. Porra.

Eu acordo com as mãos se movendo sobre o meu peito. Pego os pulsos do


invasor, abro os olhos e vejo o sorriso vencedor da Princesa. Suas coxas estão nos
meus quadris. Merda, eu nem a senti se mexer. Ela está com uma túnica vermelha e,
através do tecido, posso ver o contorno de algo esburacado que ela está vestindo por
baixo.

— Já era hora de você acordar, — ela grita e eu solto suas mãos que voltam para
o meu peito. — Estou pronta para lhe dar seu presente. — O sangue corre
instantaneamente para o meu pau. É disso que estou falando.

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— Eu sou todo seu, querida. — Suas unhas arranham meu peito. Eu gemo com a
mordida da dor.

— Eu sei disso. — Percebo que a Princesa usa batom vermelho brilhante, não
algo que ela usa todos os dias. E eu tenho que dizer que parece quente pra
caralho. Seus olhos selvagens de paixão. Merda, o que essa mulher planejou?

— Vamos. Me siga. — Ela se levanta do sofá, puxando minha mão, e eu


sigo. Aperto sua bunda e ela grita. Eu me afasto e bato nela, enviando um curso de
fogo da minha mão do golpe. Envolvendo meus braços em volta de sua cintura, paro
seus movimentos e ela colide com meu peito. Deslizo minha mão pela frente de seu
roupão e aperto seu peito com força. — Oh Deus. — Eu amo ouvir minha mulher
gemer.

— É isso que você quer? Quer meu pau? — Eu empurro contra a bunda dela. —
Sua boceta está me chamando. Não é? — Seu corpo inteiro estremece, mas nenhuma
palavra escapa de seus lábios. — Quer que eu te foda? — Seus joelhos começam a
tremer, mas eu a mantenho firme, amando o fato de ter esse efeito na minha
mulher. Foda-se, sim. — Eu afundo meus dedos em sua boceta agora, você ficará
encharcada para mim, baby?

— Cruz. — Meu nome nos lábios dela me excita.

— Sim, querida? — Eu beijo, lambo e belisco a concha de sua orelha, fazendo o


meu caminho por trás dela e por sua garganta. Ela gosta de sexo ao ar livre. Uma
combinação perfeita.

— Eu realmente quero fazer algo por você. — Ela faz uma pausa, ofegando
como se estivesse faminta por ar. Eu sorrio. — Por favor, — ela implora. Embora
adore ouvir minha mulher implorar, quero transar com ela agora.

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— Dobre no braço do sofá, — eu exijo, dando-lhe um empurrão suave nessa
direção.

— Mas... — Ela começa a se virar e eu aperto seus braços. Ela para de falar.

— Estou transando com você agora. Preciso aliviar, querida. — Princesa me dá


aquele olhar para acabar com todos os olhares, mas fica por cima do braço. Seu robe
serpenteia pelas costas, deixando sua bunda apertada no ar apenas para mim. Eu
bato com força e desabotoo a calça enquanto a Princesa grita com a picada.

— Droga, Cruz! — Ela mexe sua bunda. Ela pode estar chateada, mas quer isso
tanto quanto eu. Ela nunca me recusou sexo. Nunca. E é melhor ficar desse jeito. Sem
hesitar, eu bato dentro dela, minhas bolas batendo em sua boceta.

— Pé para cima. — Agarro sua perna, dobrando-a no joelho e descanso o pé no


braço. Foda-se sim. Meu pau está tão profundo na minha mulher que minha cabeça
bate em sua barreira a cada impulso maldito.

Seguro seus quadris e a monto com força, empurrando dentro e fora várias
vezes. Nenhuma palavra é dita, nenhum toque delicado. Nada disso. Isso é
foda. Porra pura adrenalina.

A boceta da Princesa aperta meu pau enquanto seus gritos agitam as janelas da
casa. Eu continuo meu ritmo duro. Minhas bolas se enrolam e o formigamento se
aproxima. Mais duro. Mais rápido. A porra do sofá começa a se mover com cada
impulso. Meu pau explode dentro da minha mulher e eu empurro cada jato,
aproveitando cada maldito segundo dele.

Paro e recupero o fôlego. Princesa cai no sofá, meu pau pulando livre de suas
dobras. Porra, inferno.

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— Quantas vezes você vai me foder em um dia? — ela murmura na
almofada. Eu tiro minhas calças e puxo minha camisa para longe do meu corpo.

— Eu tenho que guardar essa merda. Não posso dizer quando vou transar com
você assim novamente. Com Coop, nunca se sabe.

— Você vai me quebrar. — Eu dou um tapa na bunda dela e ela sacode. Sem
sequer olhar para o rosto dela, eu sei que ela está olhando para mim. Eu a pego em
meus braços e caminho para o quarto e a deito na cama; velas suaves estão acesas
por todo o quarto.

Uma bandeja de algo está ao lado, mas uma toalha está por cima dela, para que
eu não possa ver o que está por baixo. — Baby. Você foi feita para mim. Não para
quebrar.

— Agora eu tenho que me limpar novamente. — Ela entra no banheiro e enfia a


cabeça para fora. — Não toque em nada, Cruz. — O aviso dela é bem fofo, mas que
diabos.

Eu passo minha bunda nua até a cama e deito, descansando minhas costas
contra a cabeceira da cama, braços atrás da cabeça e tornozelos cruzados. Algo
molhado me bate na perna e eu assusto, vendo a toalha molhada escorrendo pela
minha perna. Mulher atrevida. Ela não diz nada além de mexer uma
sobrancelha. Ahh! Vai jogar dessa maneira. Eu rapidamente limpo meu pau, bolas e
em todos os lugares ao redor, então jogo a toalha com força total, atingindo Princesa
no peito. Sim!

— Idiota! — ela rosna. — Já chega. — Ela corre para a cama como se fosse uma
maldita lutadora, subindo em cima de mim. Ela é forte. Realmente dura. Eu a viro,

51
cobrindo seu corpo com o meu. Sua respiração está pesada, mas seus olhos estão
sorrindo. Ela não está chateada. Amo minha mulher.

— Então, onde está o meu presente?

Os lábios dela se curvam, mas os olhos se estreitam. — Eu tinha toda essa cena
de sedução planejada, mas você tinha que arruiná-la me fodendo no sofá! —
Princesa não está chateada, mas está decepcionada. Porra, eu odeio isso.

— Mas foi uma boa foda. — Eu balanço minhas sobrancelhas. — Baby, vá em


frente e faça o que quiser.

— Não é o mesmo, — ela resmunga.

— Por que não?

— Porque eu ia te deixar tão excitado que você ia me foder pra caralho. — Ela
chupa profundamente. — Então você vai em frente e faz isso antes!

— Baby, você sabe que a boceta é minha e eu vou foder quando quiser.

— Você tem sorte que eu te amo. — A felicidade me enche com essas palavras.

— Eu tenho, hein?

— Sim! Porque se eu não amasse e não quisesse te foder novamente em breve,


eu te chutaria nas bolas. — Minhas bolas estremecem com o pensamento. Foda-se
isso.

— Você faz essa merda, eu vou colocar sua bunda no meu joelho e não vou
desistir até que você esteja tão vermelha que não possa ficar sentada por uma
semana.

— Promessas, promessas. — Os olhos dela rolam e o canto da boca se inclina


para cima.
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— Baby. — Ela não olha para mim. Coloco minhas mãos em ambos os lados da
cabeça e olho para minha garota. — Eu quero que você faça o que planejou.

— Eu quero amarrá-lo.

— Foda-se, não! — Não há nenhuma maneira maldita nesta terra que ela esteja
me amarrando. Eu confio nela, foda-se, sim, mas nunca fazendo essa merda. Eu estou
no controle.

Ela dá um pequeno suspiro. — Eu sabia que você diria isso. — Rolo para fora
dela e ela se levanta da cama, trazendo a bandeja ainda coberta de volta com ela.

— Que diabos é isso? — Não tem como ela enfiar um vibrador ou qualquer
outra merda que usamos nela, em mim. Que. Porra.

Ela coloca a bandeja na cama e tira o roupão, deixando-o cair no chão. Minha
mulher sexy e curvilínea olha de volta para mim, mas desta vez ela tem um enorme
colar de pérolas em volta do pescoço. Eu arqueio uma sobrancelha. — Pérolas? —
Ela não é um tipo de garota de pérolas.

— Cale a boca. — Os pequenos círculos brancos caem sobre os seios até o


umbigo, envolvendo seu pescoço duas vezes. Quão longo é isso? E mais importante, o
que diabos ela acha que vai fazer com isso? A Princesa começa a girar as contas na
frente dela. — Nós vamos comer a sobremesa. — Ela puxa a toalha do prato para
revelar pequenas tigelas cheias de alimentos diferentes: chantilly, chocolate, mel,
algumas coisas marrons e algumas frutas.

— O que diabos você está planejando?

Ela sobe na cama. — Veja, grandão. Eu estou comendo a sobremesa. Você. —


Sua voz se torna baixa e eu estou gostando de onde isso está indo. Meu pau tem
sido um campeão hoje e ele tem outro round. — Mas como você não me deixa
53
amarrá-lo, eu gostaria que você me deixasse comê-lo. — Ela se aproxima e pega uma
das tigelas.

— Você está colocando essa merda em mim?

Ela ri maldosamente. — Claro que sim. — Antes que eu possa detê-la, ela
começa a chuviscar chocolate no meu peito, abdômen e pau. — Então eu vou lamber
cada centímetro quadrado. — O tom sedutor da palavra centímetro agita meu pau
de volta. Não está duro, mas está acordado. Foda. Princesa se move para o final da
cama, rastejando até mim de mãos e joelhos. Aquelas malditas pérolas amarradas
entre seus lábios. Porra, isso é quente.

Lentamente, ela desenrola as pérolas do pescoço, deixando-as penduradas. Elas


roçam minhas coxas e quanto mais perto ela fica de mim, mais elas raspam no meu
pau. Ela sorri, mostra a língua e começa a lamber, chupar e beijar por todo o meu
corpo. Enfio meus dedos em seus cabelos, precisando tocá-la enquanto sua língua dá
um show em mim.

Princesa senta-se de joelhos. — Gostoso. — Ela faz uma produção limpando os


lábios e, nesse ponto, que diabos.

Ela se abaixa, chupando uma das minhas bolas em sua boca deliciosamente. Seu
calor quente envolve uma e depois a outra. Meu pau semi-ereto quer participar da
festa. Sua língua acaricia meu pau de cima para baixo, molhando todo o eixo uma e
outra vez. A bolha de prazer bate.

Algo frio envolve meu pau e eu atiro. — Que diabos? — Princesa está enrolando
o colar de pérolas em volta do meu pau, a frieza das pedras me provocando. — Se
isso beliscar minha porra de pau, você ter o que merece. — Eu aviso, sério como
merda. Ela envolve as pérolas apertadas uma contra a outra, completamente no meu

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eixo. A mão dela cobre as pérolas quando ela começa pequenos movimentos para
cima e para baixo.

Puta merda. Puta merda. As pérolas massageiam meu pau como nunca senti
antes. O movimento repetitivo me desmorona quando eu desço de volta para a
cama. Nem um beliscão enquanto ela acaricia uma e outra vez. Meu pau endurece
enquanto ela continua sua tortura. O aperto e o rolar das bolinhas ao mesmo tempo
me levam mais alto. Acho a respiração difícil.

Mas ainda estou longe de gozar e estou pronto para mostrar a ela o que diabos
essas contas podem fazer. Rápido como um raio, puxo as contas do meu pau e bato a
Princesa debaixo de mim na cama. Ela solta um whoosh e um choro. Eu a sufoco com
um beijo profundo, faminto e possessivo, ao qual ela responde imediatamente.

— De joelhos. — Eu saio, abro a gaveta da mesa de cabeceira e puxo uma


garrafa de lubrificante junto com as contas anais.

— Este deveria ser o presente do seu dia dos namorados, — diz a Princesa,
sacudindo atrevidamente a bunda no ar. Eu dou um bom tapa e seu corpo treme.

— Isto é. Você, do jeito que eu quiser. — Sua respiração engata quando eu


deslizo um dedo em sua bunda apertada, espalhando-a e ela geme. Adicionando
muito lubrificante, continuo meu ataque, empurrando outro dedo e abrindo-os até
que seus músculos comecem a relaxar.

— Cruz, — ela suspira e começa a balançar de volta em meus dedos,


ansiosamente querendo mais. Eu circulo seu clitóris uma vez, duas, três vezes e ela
estremece tanto que eu juro que seus joelhos se erguem até uns dois
centímetros. Sua boceta escorre e eu me concentro novamente em sua bunda
deliciosa. Droga.

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Desajeitadamente, adiciono o lubrificante às contas com uma mão enquanto a
outra continua mantendo sua passagem aberta. Eu puxo e começo a inserir as contas
lentamente, adicionando mais lubrificante à medida que o faço.

— Foda-se, Cruz, — ela geme enquanto a encho com as contas. Empurro a conta
final e sento de joelhos. Deus, que porra de visão é essa. Minha mulher, ofegando de
quatro, as contas enchendo sua bunda e sua boceta pingando. Seus ruídos
são indescritíveis.

— Assim, bebê?

— Cruz. Eu preciso gozar. Agora. Por favor. — Eu amo ouvi-la implorar. Sabendo
que eu sou o único que pode dar a ela o que ela quer. Foda-se sim!

— A seu tempo, querida. Eu quero jogar. — Agarrando seus quadris, deslizo as


contas de seu colar para sua vagina. Os braços da Princesa cedem e ela pousa nos
cotovelos, apenas me permitindo um melhor acesso. Depois de inserir algumas
contas, tenho um banquete. Mãos nas bochechas de sua bunda, lambo desde o
clitóris à bunda, demorando um tempo para mover as contas e pérolas com a minha
língua um pouco. Brinco com ela, lambendo suas dobras e ficando longe de seu
clitóris pulsante. Adiciono meu dedo dentro de sua vagina, movendo as contas em
torno de suas paredes internas.

Seus quadris dobram e empurram, movendo-se em círculos. Minha mulher está


fora de controle. Seu mel continua a rolar para fora dela e eu lambo avidamente e
chupo cada pedacinho dele. Droga.

— Cruz. Por favor. Meu clitóris — ela implora.

Removendo minha boca de seu clitóris, mas não meu dedo, levanto-me de
joelhos e alinhar meu pau com sua boceta. Substituo meu dedo pela cabeça do meu

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pau, deslizando-o em sua abertura quente. As contas são tão boas quando eu entro
nela centímetro por centímetro meticulosamente. Não tenho certeza se essas coisas
malditas nos beliscam, e não estou me arriscando.

— Cruz, você tem que me foder. — O desespero em sua voz é a maior


foda. Inferno, sim, eu faço.

Enterrando meu pau ao máximo, Princesa grita e eu ainda por um momento


tentando me recompor. O rolo das pérolas está me matando. Eu não vou durar
muito. Não tem jeito. Empurro lentamente, sentindo cada uma das contas se
mover. Usando a palma da minha mão, esfrego seu clitóris vigorosamente. Princesa
explode, apertando meu pau quase dolorosamente apertado nela. Quando ela cai, eu
continuo meus movimentos lentos segurando minha ereção por mais algum
tempo. Puxo as contas de sua vagina, uma de cada vez e, felizmente, elas não ficam
envolvidas no meu pau. Saem com facilidade ao som dos gemidos da Princesa.

Seu rosto está no colchão e, a cada impulso poderoso, sua bochecha se move
um pouco mais. Eu puxo as contas da bunda dela enquanto empurro
nela. Observando-as sair, estimula o gozo dentro do meu corpo. Está chegando,
porra.

Princesa grita quando outro orgasmo voa através dela e eu puxo a última conta,
jogando-as no chão. Impulso após forte impulso, libero dentro da minha mulher,
minhas bolas apertando quase dolorosamente. Ainda alojado dentro dela, sinto seus
tremores pós-orgasmo ainda apertando meu pau. Saindo, caio na cama e a Princesa
cai ao meu lado.

— Agora é Dia de S. Valentim, — murmura a Princesa, com o rosto enterrado


nos travesseiros.

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Eu a puxo em meus braços, ainda ofegante. — Eu te amo, amor.

— Eu te amo.

Ficamos aqui por alguns longos momentos, cada um de nós recuperando o


fôlego. Reunindo um pouco de energia, puxo Princesa em meus braços e nos cubro
com um cobertor. Com o rosto da Princesa estampado no meu peito e nossas pernas
entrelaçadas, o contentamento me inunda.

Eu beijo o topo da cabeça dela. — Durma um pouco, bebê.

— Eu já estou dormindo, então fique quieto, — ela murmura no meu peito.

— Bom, porque eu vou acordar você em algumas horas para repetir. — Seu
corpo treme em uma risada silenciosa.

— Você simplesmente não consegue o suficiente, hein, grandalhão?

— Nunca, — eu juro, bocejando, e desligo para dormir.

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TUG & BLAZE

CAPÍTULO 1
BLAZE

As nuvens flutuam contra o céu azul brilhante. Deito na grama, as folhas picam
minha pele exposta. Corro meus dedos por elas, sentindo o leve orvalho que resta da
manhã. As nuvens fazem formas complexas e, embora eu semicerre os olhos com o
brilho do sol, posso distinguir cada uma delas. Um carro. Um coelho. Elas se movem
lentamente pelo céu, apenas esperando que eu distinga cada forma.

Fechando os olhos, permito que os raios penetrem no meu corpo, o calor


tocando cada centímetro da minha pele. Cada carícia me dá um leve arrepio,
aumentando a sensibilidade por todo o corpo. É como se o toque suave deles estivesse
vagando pelo meu corpo sem intenção de parar. Minha pele fica viva, reativa e, por
algum motivo bizarro, meu clitóris começa a pulsar com a sensação.

Não ouso abrir meus olhos. Se eu fizer, ele vai quebrar o que quer que seja e é
tão bom. Suba uma perna e depois desça da mesma maneira, repita na outra
perna. Meus dedos do pé enrolam quando a suavidade encontra meu estômago,
circulando meu umbigo e movendo-me para as bordas mais afastadas dos meus
lados. Eu rio quando as cócegas se tornam demais, mas permaneço no lugar.

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A suavidade circunda meus seios, persistindo nas ondas, movendo-se para a
frente e para trás metodicamente. Meus mamilos eriçam quando uma brisa suave
desliza sobre eles. O leve toque flutua na dobra do meu braço, perto das minhas
axilas, movendo-se tão rápido que não tenho tempo para recuar. Ele desce pelo meu
braço e os cabelos ficam arrepiados, implorando por atenção. Implorando por seu
toque. Meus dedos. Ele se instala nos meus dedos, entrelaçando e saindo entre
eles. Aperto a grama com mais força, quase incapaz de impedir que minhas mãos
cheguem ao objeto.

Ele se move para o outro braço e mão, dando a mesma tortura gloriosa. Quando
chega ao meu pescoço, meu corpo inteiro estremece.

Meus olhos se abrem e sou recebida pela luz inundando a sala. Meu corpo está
quente, mas frio, e algo está deslizando sobre meu pescoço. Isso não foi um
sonho? Eu ainda estou sonhando? Estendo a mão para pegar o que estiver em
cascata sobre minha carne.

— Não, Blaze. — A voz do meu homem zumbe nos meus ouvidos. Eu me viro
para o lado e Tug está sentado na cama, nu como o dia em que ele nasceu com algum
tipo de pena na mão. Que diabos?

— O que você está fazendo? — Eu resmungo, voz rouca de sono. A suavidade


retorna ao meu corpo, deslizando para baixo desta vez, e eu entendo o que Tug está
fazendo. Uma pena de pavão. Hã? — Por que você tem uma pena de pavão?

Ele ri daquela maneira sexy que eu amo tanto, a pena continua ao longo de sua
trilha, tornando os arrepios mais intensos.

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— Bom dia, lábios doces. — Seu tom grave envia meu clitóris já-acordado-e-
pronto-para-jogar para hiper actividade. Ele não diz mais nada, mas passa a acordar
todas as células do meu corpo e, por algum motivo, não me mexo. Não consigo me
mexer. Meu corpo simplesmente não vai. Ele gosta exatamente de onde está e não
tem queixas, mesmo desejando mais do toque.

O que eu pensei que era um sonho é realmente Tug. Que, tecnicamente, é um


sonho em si mesmo. Fecho os olhos e rendo-me a cada golpe da pena, esquecendo
minha pergunta de onde ele conseguiu, porque realmente não me importo. Tudo o
que me importa é que ele continue. É estranho. A sensação é fria, mas meu corpo
está pegando fogo. É como se todo o sangue subisse à superfície da minha pele a
cada deslizar da pena.

Puta merda.

Tug se ajoelha ao lado do meu peito e eu afundo um pouco enquanto a cama se


move. O ar quente acaricia minha orelha e eu dou uma sacudida. — Feliz Dia dos
Namorados, lábios doces, — é sussurrado e eu fico quieta. Caramba, ele lembrou. O
motociclista grande e ruim lembrava do dia dos namorados. De jeito nenhum. De
jeito nenhum.

Olho em choque apenas para ver olhos felizes me encarando. Nunca tive
ninguém que se lembrasse do dia de S. Valentim, exceto minha mãe. Ela sempre tinha
algum tipo de chocolate ou algo para mim, e isso sempre me fez sorrir. Mas isso, isso
é diferente.

O que Tug está fazendo comigo - me mostrando - não é algo com o qual estou
acostumada. A cada deslize, ele está me dizendo sem palavras o que há dentro
dele. Quão estranho é isso? Seus olhos líquidos se enchem de luxúria e, se não me

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engano, um pouco de saudade também. Acima de tudo isso, amor. O amor
por mim . Meu interior derrete.

— Feliz Dia dos Namorados, — eu sussurro, tentando não deixar todo o choque
do que está acontecendo me envolver. Ele não disse uma palavra sobre esse dia a
semana toda e eu não tinha nenhuma pretensão de que ele iria celebrá- lo ou mesmo
reconhecê-lo. É um dia e bem, ele é um cara. A menos que ele visse na televisão ou
algo assim, eu não esperava nada. Nada como esse bom dia para acordar. E eu adoro
isso.

Ele coloca a pena no meu corpo entre os meus seios. Balança para a frente e
para trás, todo o comprimento da pena me tocando ao mesmo tempo.

Puta merda. Meus quadris rodam um pouco e meu clitóris chora, precisando de
algum tipo de toque. Um gemido se aloja na minha garganta, liberado em um som
doloroso. Tug ri profundamente.

Agarrando sua perna, cavo minhas unhas em sua coxa. — Tug, por favor. — Ele
se afasta do meu alcance e me monta, seu pau duro agora contra o meu estômago,
suas pernas levando o peso do seu corpo. Ele olha para mim e eu corro minhas mãos
pelas coxas, sentindo cada cabelo no meu caminho.

Ele esfrega a pena contra o lado do meu rosto, do meu queixo para o outro lado
e ao longo do meu pescoço, não deixando uma polegada intocada. — No devido
tempo, lábios doces. Primeiro, preciso jogar. — Decepção misturada com excitação
percorre minhas veias. Eu quero que ele toque, ame quando o fizer, mas o fogo
queimando por dentro está ardendo em desejo. Um barulho estranho me escapa e
Tug ri. — Eu sei que você gosta disso, não negue. — O jeito que ele me lê é
maravilhoso e frustrante ao mesmo tempo.

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Não querendo ficar de fora da peça, pego a cabeça bulbosa de seu pau,
apertando-a com força. — Porra. — Ele agarra minhas duas mãos, me afastando e
segurando-as acima da minha cabeça. Eu vou de bom grado porque, vamos ser
sinceros, a mudança me surpreende brevemente.

— Você não quer que eu te toque? — Certamente isso não pode estar certo. Ele
adora quando eu o toco.

— Você me toca, eu vou explodir. Observar sua doce bunda pular nos últimos
quinze minutos com cada toque da pena me deixa mais duro do que eu acho que já
estive. Você toca, acabou o jogo, e eu tenho planos para você. — Seu pau está tão
perto do meu rosto nesta posição que, se eu baixasse meu queixo e esticasse minha
língua, eu poderia prová-lo. Tug solta meus braços e recua, sua cabeça tremendo
conscientemente. — Você está bastante ansiosa hoje. Huh, lábios doces?

Eu tento estreitar os olhos, dando-lhe um olhar irritado, mas cai tão rápido que
eu nem deveria ter tentado. Estou tão ligada que é a única coisa invadindo meus
pensamentos. Merda. — Puxa, vamos lá.

Ele estica meus braços para os lados do meu corpo. Meu corpo é como a
letra X do jeito que ele me posicionou. — Mantenha seus braços lá.

— Por que você está fazendo? — Não é que eu não confie nele porque
confio. Eu confio muito. Eu só…

— O que eu quero, — ele interrompe meus pensamentos e a energia ansiosa


dentro de mim ferve. Tug se afasta de mim, colocando a pena ao meu lado na cama,
e eu o observo enquanto ele vai. Agarrando uma das minhas grandes velas
de jarra redonda - que já está acesa - ele volta para a cama e me acomoda

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exatamente como antes. Segura a vela acima de mim, a cera balançando dentro do
frasco a cada movimento. Pânico atira em mim.

— O que você está fazendo? — Seu rosto suaviza com a ansiedade no meu tom,
e isso sozinho me ajuda a relaxar um pouco.

— Você confia em mim?

— Claro que sim, — digo sem hesitar. — Eu só quero saber o que você vai fazer
com essa vela acesa. Isso não é tão estranho. — Inferno não, não é. Essa merda tem
que ser quente. Que diabos ele está pensando?

— Confie em mim para cuidar de você. — Eu fecho meus olhos, porque eu


confio. Ele nunca me machucaria, pelo menos não intencionalmente. Eu me
concentro nisso e tento relaxar meu corpo conectado, o que requer mais energia do
que não relaxar.

Respirando fundo e fechando os olhos, digo: — Sim. — Expirando, abro os olhos


e recebo um sorriso completo de Tug. É de tirar o fôlego, de dar água na boca e de
parar o coração . Estou tão focada no sorriso que pulo ao primeiro toque de seus
dedos. Eles são quentes e macios, passando por cima do meu peito.

Meus olhos se arregalam quando ele mergulha os dedos na cera, deixando


cobrir as pontas, depois as traz de volta à minha pele. Esse toque é mais intenso que
o da pena. Este é carinhoso e quente ampliados em cem. — Tug, — eu suspiro
quando ele traça um mamilo.

— Relaxe, lábios doces. — relaxar. Verdade? Isso voou pela janela um minuto
atrás, quando suas mãos quentes e depois a frescura do ar atingindo depois me
chocaram profundamente. Caralho.

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— Não posso. — Eu mexo minha bunda. Uma vez que ele está sentado entre as
minhas pernas, não há chance de eu esfregar minhas coxas para aliviar a
dor. Infelizmente, o rabo também não ajuda. O corpo de Tug treme com uma risada
silenciosa. Quero dar-lhe atitude, mas não posso. Estou muito perdida no toque.

Repetidamente, ele mergulha as pontas dos dedos na vela acesa e depois as


corre sobre o meu corpo. Agarro os lençóis e minha boceta lateja.

Ele se afasta da cama e eu saio da minha névoa induzida por Tug . Ele não pode
sair. Tug pousa a vela e tira a cera de seus dedos, jogando-a de volta na jarra, seu pau
duro balançando, implorando para ser tocado.

Sento-me nos cotovelos para ter uma visão melhor. O corpo de Tug é como algo
de um dos romances de motociclistas que eu li. Ou costumava, quando eu tinha
tempo. Braços e ombros largos e fortes, cada músculo flexionando enquanto ele
trabalha. Seus abdominais são tão definidos que parecem esculpidos, junto com seu
peito. A bunda dele. Deus, seu traseiro. Firme pra caralho. Eu realmente preciso
pegar um espelho e pendurá-lo na porta em frente à cama. Sem dúvida, ver aquela
bunda se mexer enquanto ele está dentro de mim seria a melhor vista de sempre.

Um brilho predatório brilha em seus olhos quando ele se aproxima da cama,


rastejando até mim como uma pantera pronta para atacar. — Eu…

Minhas palavras são cortadas quando sua boca desce sobre a minha e seu corpo
a segue. Seus lábios macios pegam os meus e eu abro prontamente para ele, nossas
línguas deslizando uma na outra. Envolvendo minhas mãos em seu pescoço, eu puxo-
o para mais perto de mim, amando a sensação de seu calor e peso em mim. Corro
meus dedos pelos cabelos e seu cotovelo descansa ao lado da minha orelha.

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Seu beijo não é duro ou selvagem. É profundo, doce, sensual até. Esta é a parte
de Tug que eu amo muito. Sua capacidade de me mostrar o amor e compaixão
dele. Ele pode ser duro. Ele pode ser um motociclista, mas comigo nesses momentos,
ele é tão carinhoso. Não quer dizer que não gosto quando ele tira de mim, porque
vamos encarar, isso é quente como o inferno. Mas isso? É isso que dispara direto para
o meu coração, tecendo-se tão apertado e deixando o calor em seu rastro.

Meu corpo ainda zumbe de suas ministrações, mas não há nenhuma maneira no
inferno que eu esteja afastando. Isso aqui é perfeito. Quando Tug interrompe o beijo,
eu quero gritar para ele voltar, mas abstenho-me quando seus lábios e língua
encontram o local atrás da minha orelha que me deixa louca. As palavras se alojam e
saem em um gemido ou miado. Eu não sei e não me importo. Meus dedos
permanecem presos em seus cabelos, seguindo os movimentos de sua cabeça
enquanto ele beija minha mandíbula, meu pescoço até minha clavícula, meu osso do
centro do peito e depois a cada peito. Puta merda. Ele não é gentil com eles. Ele suga
profundamente e as faíscas voam. Seus dentes se juntam, beliscando as pontas. Ele
imediatamente desliza a língua, lambendo a leve picada e depois passa para o
próximo.

Seu toque suave desliza para o meu estômago, sua língua se movendo para
dentro e para fora do meu umbigo, imitando o mergulho de seu pau dentro de
mim. Eu me contorço. Vou explodir. A sério. Por toda a maldita sala. Merda.

Ele se move para baixo e eu balanço minha boceta para ele quando ele bate na
minha coxa, mas não morde. Ele não toca minha dor. Dizer que estou frustrada nem o
define, mas quando seus lábios tocam atrás do meu joelho, ele se afasta um
pouco. Tug se move para os meus pés e depois para a outra perna, dando-lhe

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exatamente o mesmo tratamento. Juro que vou perder a cabeça aqui em
breve. Droga.

— Tug. — Quase sai como um gemido, o que me irrita. Eu não imploro. Merda,
ele me derrubou.

Ele encontra o V das minhas pernas e eu me preparo para sua língua. Está
chegando, eu sei que está. Ele beija o topo do meu monte e desce na minha boceta
nua. Ele está aí. Um pouco mais.

Ele se senta de joelhos.

— Não! — Eu grito. O que diabos ele pensa que está fazendo? O maldito
homem ri. — Isso não é engraçado!

— Tendo você aberta para eu me deliciar. Você está desejando minha boca,
dedos e pau. Você me quer mais a cada minuto que eu te toco. Nada mais poderia
trazer um sorriso maior ao meu rosto.

Minhas entranhas se derretem. Por que ele tem que dizer coisas assim? Isso me
vira do avesso e então não consigo me concentrar no fato de que preciso
gozar. Agora. — Tug, por favor.

— Você sabe o que é ainda melhor? — Sua sobrancelha se levanta como se


estivesse esperando que eu respondesse. Não sei; eu não posso pensar, então fico
quieta. — Você implorando.

Tug me move tão rápido, me virando para que ele fique por cima, depois me gira
como uma boneca de pano, meu rosto alinhado com seu pau e o dele com minha
boceta. Puta merda.

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— Chupe meu pau, Blaze. Profundo. Duro. Mostre o quanto você me quer. — Oh
Deus, eu faço. Agora, mais do que minha vida. A cabeça é roxa, mas de um roxo
flamejante. As mãos de Tug seguram meus quadris e ele me puxa para baixo em seu
rosto. Sua língua lança minha entrada e eu grito. Merda. Não vou conseguir
aguentar. Sua língua se move para dentro e para fora enquanto eu seguro seu pênis
na minha mão.

Ele se afasta e eu gemo. — Você não chupa, eu não chupo. Entendido? — Em


vez de responder, envolvo meus lábios em torno de seu pau, e o empurro o mais
longe possível na minha garganta, fisicamente possível, suas bolas batendo no meu
nariz. Eu equilibro em minhas mãos, mas me movo para o cotovelo para que possa
usar uma delas.

Seu pau aciona meu reflexo de vômito. Merda. Não vou vomitar. Eu o retiro,
puxando-o para fora e rapidamente respiro fundo. Sua língua lambe todas as fendas
das minhas dobras, mas no único lugar que eu preciso dele, ele não está chegando
nem perto. Eu moo meus quadris, tentando obter apenas um pouquinho de
atrito. Sinto pontadas de dor na minha bunda e um tapa alto ecoa pela sala. Adoro
quando ele bate na minha bunda. Estou em alerta, mas não posso deixar de continuar
me movendo.

Subo e desço em seu pau, usando minha língua para acariciar seu eixo e
chupando a ponta de sua cabeça a cada turno. Isso o deixa selvagem e ele merece. O
retorno é uma merda. Para aumentar sua tortura, agarro suas bolas e as rolo para a
frente e para trás enquanto continuo transando com ele com minha boca.

O aperto de Tug se torna doloroso e ele acalma meus quadris. Eu me pego


lambendo e chupando, me movendo cada vez mais rápido. Sua língua mergulha

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profundamente dentro de mim. Gemo em torno de seu pau e ele se contrai na minha
boca por causa das vibrações.

Meus quadris estão levantados e ele me joga para o lado da cama, seu pau
saindo da minha boca. Tug me vira de joelhos e alcança meu corpo, batendo minha
suavidade com sua dureza. Sua mão penetra no meu cabelo e ele me beija. Não como
antes. Não. Esse é o beijo duro, forte e apaixonado. A quem estou enganando? Eu
amo cada beijo deste homem.

Dou tanto quanto ele e pego o que ele está disposto a dar. Nossas mãos andam
entre si e a luxúria apaixonada nos consome. Tug me esmaga na cama, caindo entre
as minhas coxas. Um impulso forte. Puta merda. Meu canal está pronto para ele, mas
tão profundo quanto ele está dentro de mim, minhas paredes internas tremem.

Ele se afasta da minha boca, levanta minhas pernas e as pressiona na minha


frente, deixando-as suspensas no ar, mas dobradas no joelho. Essa posição bloqueia
minha visão dele e tudo o que posso fazer é sentir. Cada impulso. Toda vez que ele
puxa o pau para fora, esfregando a cabeça para cima e sobre o meu clitóris, em
seguida, recuo antes que ele empurre para dentro novamente. Tudo.

A explosão me atinge. Não é gradual como se soubesse quando está por


vir. Não, isso é puramente espontâneo. Eu grito tão alto que as janelas tremem, ou
podem ser as investidas de Tug sacudindo a cabeceira da cama, o que seja.

— Porra, lábios doces. Eu amo quando sua boceta envolve apertado pra caralho
em volta do meu pau. — Outra onda explode através de mim. — É isso aí. Continue
gozando. — Ele bate em mim, todas as partes da sala ao nosso redor tremendo, ou
pelo menos parece que sim. — Goze novamente. Agora — ele rosna.

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Não sei como faço, mas sei. Este bate e eu não posso nem gritar. Qualquer som
que quisesse sair está preso na minha garganta. Ele continua a se mover enquanto
meu corpo ricocheteia no esquecimento. Seu pênis pulsa dentro de mim, seu calor
derramando no meu corpo. Seus impulsos ficam mais lentos e ele solta minhas
pernas, que caem moles para os lados.

O Tug cai em cima de mim, mas não consigo me mexer. Quero envolver meus
braços em torno dele, mas não posso. Eu nem consigo pensar. Só estou aqui.

Com cada vez que inspiro, Tug exala, nossos peitos subindo e descendo um
contra o outro em rápida sucessão. Nos deitamos aqui, tentando nos recompor. O
pau de Tug ainda está dentro de mim, esvaziando muito lentamente. Porra, é bom eu
fazer isso com ele.

Depois de alguns momentos, sou capaz de mover meus braços e envolvê-los ao


redor do corpo de Tug, apertando-o com força contra mim. Ele não se move, mas sua
respiração volta ao normal. Esses são os momentos dos quais nunca me canso.

Tug rola do meu corpo para o lado dele na cama. Meu corpo arrepia
instantaneamente, sentindo falta do calor dele. Ele me coloca nele, nossos rostos
alinhados. Tremo. Tug puxa um cobertor sobre nossos corpos e retorna à mesma
posição. Todo pedaço de amor que ele tem dentro dele está saindo dos olhos
olhando de volta para mim. E para pensar, quase perdi tudo isso.

Meu coração se contrai. Nenhuma palavra é dita, apenas olhamos um para o


outro, silenciosamente comunicando nosso amor.

Eu toco meus lábios nos dele em um beijo muito terno. — O que você planejou
para hoje? — Eu sussurro.

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— Você. — Minha boceta treme de novo e por dentro, eu estou dando um soco
com uma mão no ar. Imaginei que ele teria que trabalhar ou ir ao clube. Merda. X. —
O que acabou de transformar esse sorriso sexy em uma careta?

— Eu tenho que ir ao X hoje e checar as coisas. A Princesa não está entrando e


eu disse a ela que entraria. — Droga. Não seria legal fechar o mundo real apenas por
um dia e deitar na cama com meu homem? Maldita realidade.

— Vou com você. — Sua mão tira o cabelo da minha bochecha, varrendo-o para
o lado. Toda vez que ele me toca, isso me faz amá-lo ainda mais. Isso não foi nem
um toque, apenas uma coisa útil a se fazer. Para uma mulher que queria afastar esse
homem, estou quase perdendo a cabeça por ele.

— Não tenho certeza se quero que você assista todas as garotas se


despirem. Você pode ter ideias — provoco.

Ele sorri e me puxa para tão perto dele que não há espaço entre nossos
corpos. — Lábios doces, você ama minhas ideias, então não me dê nada. — Ele tem
razão. Eu amo. O jeito que ele fala, age, me ama. — Além disso, eu estava querendo
transar com você naquele seu camarim. — Eu inspiro profundamente. Seus lábios
escovam minha boca, seu nariz lentamente deslizando no meu. — Contra o espelho,
para que você possa assistir cada vez que empurro dentro de você. Você pode assistir
meu rosto enquanto eu gozo. — Merda. Eu não estava pensando em algo assim
antes? Como diabos ele conhece essa merda?

Meu corpo saciado ganha vida e eu quero muito isso.

— Você gosta da ideia. Seu rosto ficou ainda mais profundo. — Eu não respondo,
não há necessidade. Em vez disso, o beijo, dando-lhe confirmação sem

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palavras. Nossas línguas se entrelaçam e Tug assume o controle, mas, infelizmente, se
separa muito cedo.

— Que horas você tem que estar lá?

— Cerca de três ou mais. — Tug se levanta, espiando por cima do meu corpo.

— É quase meio dia. Por que não vamos fazer uso dessa banheira lá dentro? — A
que eu coloquei e não uso há anos. Sim, por favor.

— Parece bom. — Com um pequeno toque nos lábios, saio da cama, colocando
um pouco mais de força nos quadris enquanto caminho. Seus olhos queimam buracos
na minha bunda e eu tento não rir.

Faço um trabalho rápido para ligar a água, uso o banheiro e depois subo na
banheira. Não espero por Tug; quem sabe o que está fazendo. Ele virá quando vier. A
água morna massageia meu corpo, relaxando os músculos que eu nem sabia que
doíam. Uma vez que alcança acima dos meus seios, eu desligo e relaxo a cabeça no
lado da banheira, fechando os olhos.

Um respingo me tira do meu estado relaxado quando o corpo grande de Tug


entra na água. Ele se move atrás de mim, passando os braços fortes em volta da
minha cintura. Inclino minha cabeça de volta em seu peito. Isso aqui é o céu.

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CAPÍTULO 2
TUG

Segurando minha garota, nua na banheira, eu me deixo relaxar. O olhar chocado


no rosto de Blaze quando ela acordou não tinha preço. Como diabos eu poderia
esquecer? Essa merda está em toda a TV. Inferno, tenho recebido correspondência
de joalherias e tudo mais nas últimas semanas. Posso não comprar essa merda, mas
foi um bom lembrete.

Quando pensei inicialmente em acordar Blaze, minha primeira ideia foi uma
rosa, mas eu a afastei tão rápido quanto veio. Minha mulher nunca receberá outra
rosa de merda em sua vida, nunca. A pena de pavão era pura sorte. Lugar certo, hora
certa e toda essa merda. Fantasias, tem que amar.

O tempo todo em que eu estava amando minha garota, eu queria apenas


penetrá-la e levá-la, mas me contive. Esta manhã não era para eu gozar, mesmo que
o tenha feito. Era para ela, e acho que me saí muito bem, se é que posso dizer. Não
que eu fale uma palavra disso para os caras. Eles nunca pararam de me dar merda.

Blaze se mexe nos meus braços, meu pau mexendo. Eu nunca vou me cansar de
transar com ela. De jeito nenhum. Deslizando minhas mãos sob a água e abaixo de
seu estômago, eu brinco com os lábios de sua boceta. Não empurrando para dentro,
apenas girando sobre seu clitóris. O gemido dela é tão sexy. Ela move seus quadris
em sintonia com os meus dedos, a água escorrendo ao redor. Eu a levanto,
gentilmente sentando-a no meu colo, de costas para a minha frente e uma perna de
cada lado. Sua cabeça cai instantaneamente contra o meu peito. Guio meu pau
dentro de sua abertura, encontrando sua casa sem problemas.

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— Tug, — ela sussurra, circulando seus quadris ao redor e ao redor.

— Lábios doces? — Eu digo em seu ouvido, escovando com meus lábios, e ela
geme. — Monte meu pau.

— Oh... — Seus gemidos param. Eu ponho meus quadris para cima, com força, e
ela pula. Ela precisa se mover. Agora. Agarra a banheira e começa a montar. A água
espirra para fora da banheira no chão de ladrilhos, mas tudo o que posso sentir é o
calor dela no meu pau. Dentro e fora. Ela aperta meu pau, continuando seus
movimentos, e é demais. Estendendo a mão, brinco com seu clitóris, esfregando-o
com força e rapidez.

Seus gritos de êxtase enchem o banheiro. Seguro seus quadris, puxando-a para
baixo mais algumas vezes, antes que meu pau entre em erupção dentro dela. Não
importa o quanto eu foder essa mulher, nunca é suficiente. Nunca.

O fogo cai frouxamente no meu corpo, os nossos ainda conectados. Ficamos


deitados ali, encharcados e voltando à terra. Olho para o chão, a água está em toda a
parte. — Parece que fizemos uma bagunça, — eu provoco quando ela olha em volta.

— Eu vou cair de bunda, — ela murmura, e não se engana. Teremos sorte de sair
daqui sem andar de skate. E como eu quero foder Blaze várias vezes hoje, não posso
deixá-la cair.

— Levante, lábios doces. Cuidarei disso. — Ela me desalojou de seu corpo e se


move para o outro lado da banheira. Ainda bem que essa coisa maldita é enorme. Da
próxima vez, preciso ligar os jatos e tirá-la dessa maneira antes de levá-la.

Cautelosamente, saio da banheira, pegando toalhas e as jogando no chão. A


água praticamente cobriu todo o banheiro. Toalha após toalha, cubro o azulejo,
deixando um para Blaze.

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— Vamos. — Eu estendo minha mão para ela e ela sai, envolvendo-se com
força. Eu a agarro pela cintura e a puxo para um beijo duro. — Vista-se. Vou levá-la
para conseguir comida.

Seu sorriso enorme adorna seus lábios. Sim, ela é minha. Toda minha. Ela roça os
lábios nos meus e vai para o armário.

Uma hora depois, estamos na traseira da minha motocicleta. O aperto dela ao


meu redor permanece firme o tempo todo. Sua frente fica grudada nas minhas
costas, o calor saindo dela apenas me fazendo querer levá-la novamente. Eu paro no
Sam e o abraço dela aperta, sem dúvida lembrando da nossa primeira vez aqui. Eu só
queria comer, mas alinho nisso.

Desço da motocicleta, pego a mão dela e começo a caminhar até à porta. Sua
mão puxa a minha quando ela para no estacionamento. Eu me viro para ela, a timidez
cruza suas feições, então a puxo para perto.

— Você sabe, quando chegamos aqui naquela primeira noite? — Eu aceno,


como diabos eu poderia esquecer. — Tudo o que eu conseguia pensar era transar
com você no banheiro. — Uma risada me escapa.

— Eu teria aceitado, lábios doces. — Inferno, sim, eu teria. Merda, eu a teria


tido na maldita mesa.

Seus braços se aproximam das minhas costas, me puxando para perto dela. —
Você percebe que me teve desde o momento em que te vi no X? — Foda-se, sim.

Em vez de responder, eu bato meus lábios nos dela com força, exigindo entrada
com a minha língua. Um carro buzina e Blaze pula. O motorista do carro ri e eu fico
bravo. Ele tem sorte de ter minha garota nos braços ou eu iria enchê-lo de
porrada. Babaca.

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— Vamos. Vamos alimentar você.

Eu puxo a mão de Blaze suavemente, trazendo-a de volta ao estande onde nos


sentamos na primeira vez que viemos. Eu não planejei essa merda. Por acaso estava
desocupado. Ela desliza para dentro do estande e, em vez de sentar do outro lado, eu
sento ao lado dela. Como diabos mais eu vou tocá-la?

— O que você está fazendo? — ela pergunta com uma sobrancelha levantada.

Inclinando-me nela, sussurro contra sua orelha: — Eu vou deixar você louca. —
Ela treme. Não faz ideia.

Depois de encomendar, eu me inclino para trás no estande. — Então, o que você


tem que fazer no X? — Não que eu me importe em ir para lá, apenas prefiro não
passar a noite inteira lá.

— Verificar se a programação está boa e ninguém desmaiou no último minuto.


— Eu descanso minha mão em sua coxa enquanto ela fala. — O álcool é bom, mas é
preciso garantir que os seguranças o sejam também. Como não estarei lá, Cali
também está trabalhando no local. — Minha mão sobe por sua perna coberta de
jeans . Prefiro que ela tenha saia, mas vai ter de servir. — O que você está fazendo?
— ela pergunta, colocando a mão em cima da minha para me parar. Não está
acontecendo.

Eu me inclino. — Sente-se. Não faça barulho ou todas as pessoas aqui saberão o


que está acontecendo. — Eu nunca fiz nada assim com Blaze e realmente, não tenho
certeza de como ela vai reagir, mas isso me excita e eu vou tentar.

— Puxa, sério, o que você está fazendo? — Seu aperto na minha mão reforça e
suas unhas cavam.

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— Você confia em mim? — Seus olhos se arregalam e um pequeno suspiro sai
de sua boca.

— Claro que confio. — As palavras saem com uma explosão de raiva.

— Então, mova sua mão e deixe-me fazer o que vou fazer. — Estou
pressionando. Eu sei isso. Mas se formos romper todas as paredes dela, preciso. Eu
acredito que ela confia em mim até certo ponto. Eu só preciso derrubar os poucos
tijolos restantes e, se for preciso, a fim de fazê-la ver a luz, dane-se.

Leva um minuto inteiro para lutar contra o que quer que esteja em sua cabeça,
mas ela solta, colocando as mãos na mesa. Eu a aperto suavemente. — Orgulhoso de
você, — eu sussurro, viajando minha mão até o V de seu jeans. Não vou chegar longe
com isso bloqueando meu caminho, mas farei o máximo possível.

A garçonete traz nossas bebidas e Blaze aperta a mesa como se fosse sua tábua
de salvação. Seu corpo inteiro está no limite enquanto ela, sem dúvida, tenta
descobrir o que estou prestes a fazer. Eu quero rir, mas não o faço.

Coloco minha mão mais acima e, com o dedo indicador, começo a esfregar,
aplicando uma pressão muito boa. Sua rápida inspiração me diz que ela sente
isso. Perfeito. Faço círculos preguiçosos. — Então, você não precisa ficar muito
tempo? — Eu continuo como se não tivesse minha mão em sua boceta quente.

Sua respiração engata. — Não, desde que não haja problemas. — Aprofundo
um pouco a pressão e posso sentir seu nó palpitante.

— Boa. Os caras vão ao Bimbo hoje à noite. Pensei que iríamos por um tempo e
sairíamos. — Ela olha para mim. Não é porque sugeri o Bimbo's; não, é porque seus
quadris estão se movendo um pouco no assento, tentando ter um pouco mais. Eu me
afasto e ela cai contra a cabine.

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— Isso é... — Assim que ela começa a falar, eu pressiono seu clitóris novamente,
fazendo-a fazer uma pausa. — Você poderia parar com isso, — ela late. Minha garota
é muito engraçada.

— Não. — Leva apenas um pequeno movimento e ela está de volta no mesmo


barco, movendo-se contra a minha mão. Assim como antes, eu escolho ouvir o corpo
dela além das palavras que saem de sua boca. O rubor que subiu por suas bochechas
e pescoço, sua respiração irregular. Porra, amor.

Suas unhas cravam no meu braço, mas não é para eu parar. Ela está perto,
muito, muito perto. Eu recuo.

— O que você está fazendo?

— A comida está chegando. — A garçonete caminha com a comida e a coloca na


mesa com um sorriso. Eu me inclino para Blaze. — Eu não poderia ter você gozando
bem na frente dela.

— Por favor, não me deixe assim. — ela implora.

Pego meu hambúrguer e começo a comer, seus olhos presos em mim e


queimando de frustração. Depois de arrancar uma batata na minha boca, começo de
novo e desta vez Blaze não luta.

— É melhor você comer. Vai ficar frio. — Pego outra batata, colocando-a na
boca. Seus olhos estão fechados e eu pressiono mais fundo depois recuo, minha mão
pegando meu hambúrguer.

— Você não pode parar! — ela grita em um sussurro. Não tenho certeza de
como ela fez isso, mas ela fez. Também está entrelaçado de raiva e saudade.

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— Eu preciso comer. Preciso da minha força. — Balanço minha sobrancelha. Ela
bufa. Nós comemos em silêncio; ela está chateada e é sexy como uma merda. Eu
termino minha última frita, em seguida, coloco meus dedos de volta em sua boceta e
ela sacode. Sua atenção estava na comida dela e não em mim. Erro dela.

— Estou tentando comer.

— Eu também. — Eu lambo meus lábios, me inclino para perto e lambo seu


lábio inferior. Ela geme alto.

Eu amo essa merda. Mantendo-a no limite, não a deixando gozar. Não é uma
viagem de poder. Na realidade, é tudo para ela. Ela gozará muito mais duro na
próxima vez que eu estiver dentro dela e a julgar pela tensão no meu jeans agora,
isso será muito em breve.

A garçonete traz o cheque e Blaze mal abre os olhos. Muito sexy. Jogo algumas
notas em cima da mesa, agarro a mão dela e puxo-a para a minha
motocicleta. Abruptamente, eu a beijo com força. Suas mãos vêm para a minha
camisa e ela segura o material. Afasto meus lábios dos dela. Os olhos de Blaze estão
derretidos. Ela está tão pronta para ser fodida. Tenho que fazer isso acontecer.

— Na motocicleta, lábios doces. — Mordo o lábio inferior e ela sobe. O passeio


inteiro, sua bunda mexe no assento atrás de mim. Estou meio tentado a parar a
motocicleta e dizer a ela, se ela gozar na minha motocicleta e não no meu pau, ela
estará chupando por uma semana. Mas continuo. Quanto mais rápido chegar lá, mais
rápido posso pegar o que é meu.

Não perco tempo tirando-a da minha motocicleta e entrando no X. As meninas


se voltam para dizer oi, mas eu não paro. Depois de entrar pela porta do camarim, eu
a fecho e viro a fechadura.

79
— Jeans para baixo, agora, — eu rosno, desafivelando meu cinto e
descompactando meu pau. Sem uma palavra, ela puxa o jeans até os tornozelos. —
Se vire. Mãos na mesa. — As luzes ao redor do espelho brilham, mas tudo em que
foco é o rosto de Blaze. — Perna para cima. — Eu a ajudo a posicionar o joelho ao
lado da mão.

— Tug, por favor.

Aperto o cabelo dela com força e a puxo de volta para mim. — Você precisa ser
fodida?

— Depois daquela tortura no Sam's, sim! — ela diz, os olhos cheios de desejo e
trancados nos meus no espelho.

— Não minta, lábios doces. Você adorou cada minuto disso. — Eu não a deixo
responder. Em vez disso, eu entro nela até ao fundo, minhas bolas batendo em sua
boceta. Ela solta um pequeno grito. — Você quer que todo mundo lá fora saiba que
você está sendo fodida?

— Cale a boca e mexa-se, Tug.

Eu dou um tapa em uma das bochechas de sua bunda e verifico seu reflexo no
espelho; ela está mordendo o lábio para não gritar. Boa menina. Não que eu dê a
mínima se eles nos ouvirem ou não. Ela é minha mulher. Vou transar com ela sempre
que quiser. Isso é tudo por ela.

Isso não é nada como esta manhã. Antes, eu queria que ela estivesse tão
pegando fogo que se derretesse por mim. Desta vez, eu só preciso transar com
ela. Sam's foi o aquecimento. Eu preciso dela agora. Aperto minhas bochechas
enquanto me movo dentro dela. Os sons de Blaze soam abafados. Ela está
segurando-os.

80
— Pegue meu pau, Blaze. Tudo isso. — Eu mergulho profundamente, suas
paredes se apertando ao meu redor. Meu pau palpita por liberação. — Toque-se,
lábios doces, e observe no espelho enquanto eu a levo. — Ela geme e as pontas dos
dedos roçam meu pau enquanto ela trabalha.

Seu rosto está vermelho e um pequeno brilho de suor pontilha sua testa. Seus
olhos focam nos meus. Dentro deles há paixão e luxúria, e isso é tudo o que preciso
para realmente me soltar. Dentro e fora, eu bato nela. Maquiagem e o que mais
estava sobre a mesa se espalha pelo chão, caindo ao nosso redor. A mesa treme e
nosso reflexo no espelho fica desfocado.

A boceta de Blaze espasma contra mim e isso me acaba. Meu pau explode
dentro dela, mas continuo meus golpes, cada um melhorando meu orgasmo. Foda. O
peito de Blaze cai sobre a mesa, seus braços cedendo completamente. Inclino-me e
beijo as costas dela antes de sair dela e puxar minha calça jeans. Envolvo Blaze em
meus braços e a carrego para o sofá, sentando-a no meu colo.

Ela está um pouco atordoada. Sua respiração dura, mas começando a


diminuir. Acaricio seu pescoço, respirando seu perfume, beijando e acariciando-a.

Eventualmente, ela volta a si mesma e o sorriso em seu rosto é impagável. — Ei,


— ela diz suavemente.

— Olá a você também. Sente-se melhor? — Eu beijo a ponta do nariz dela. Ela
ri.

— Oh sim. — Olha para a bagunça no chão. — Você vai me ajudar a limpar?

Eu sorrio. Minha ideia de limpar é jogar tudo no lixo. De jeito nenhum ela me
quer perto disso. Ignoro. — É melhor você cuidar de suas coisas, para que possamos
dar o fora daqui.

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— Você está vazando de mim. — Foda-se, sim. Ela se afasta de mim e começa a
se limpar com alguns lenços de papel. — Talvez eu comece a fazer você usar
camisinha para não ter que limpar você de mim toda vez. — Eu paro.

— Foda-se não. Eu gosto do meu esperma pingando de você. Da próxima vez,


vou colocar em todo esse seu corpo lindo.

O fogo pisca e sua respiração engata. Ela gosta dessa ideia. Coloca as calças e os
sapatos e agarra as coisas no chão, pegando-as. Porra. Levanto-me e a ajudo a
colocar de volta no balcão. Porra, essa mulher me amarra.

Ela pega minha camisa e me puxa para um beijo duro. — Obrigada.

— Querida, você não precisa me agradecer por nada. Amo você. — Beijo o topo
do nariz dela.

— Vou falar com as meninas. Você quer ir na frente e garantir que Ace e Doug
tenham tudo sob controle?

— Claro, tudo o que for levá-la para casa e nua mais rápido. — Eu agarro sua
bunda e aperto. Ela grita, não preparada para o meu toque.

— Tug! — Ela tenta parecer irritada, mas não consegue esconder o humor em
sua expressão. O corpo dela nunca mente.

— Vamos.

Blaze abre a porta assim que um dos dançarinos - Star, eu acho - vem
correndo. Ela está vestindo uma fantasia azul e nas mãos há uma variedade de penas
de pavão. Seu rosto está em pânico e eu solto uma gargalhada.

— Blaze, alguém pegou uma das minhas penas! Não posso continuar assim. Eu
deveria ter uma cauda cheia, e agora parece uma merda! — Star fala tão rápido que

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me lembra um daqueles leiloeiros. Blaze se vira para mim, olhos arregalados de
realização. Sim, então tirei da roupa dela. Processe-me.

Blaze não acha engraçado, mas ela o fará depois de consertar a roupa de Star.

Ela se vira para Star. — Dê aqui. Nós vamos fazer funcionar. — Ela não olha para
trás e diz: — Tug, vá conferir os caras. — Blaze começa a se afastar, mas eu a agarro
pela cintura, puxando-a para um beijo forte, depois a solto de joelhos bambos e saio
da sala.

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CAPÍTULO 3
BLAZE

Não acredito que ele tirou uma das penas da roupa de Star. Quando diabos ele
fez isso? Merda, quando ele viu isso? Eu gostaria de dizer que estou zangada, mas
não realmente. Esta manhã foi perfeita demais para eu ficar chateada de qualquer
maneira.

— Vamos ver o que podemos fazer aqui. — Reorganizo as penas para que todas
pareçam coesas, depois costuro-as rapidamente na tira de tecido destinada a mantê-
las juntas. Depois de resolvido, tive que refazer a programação, porque duas das
meninas ligaram. Surpresa, surpresa. O bom é que fui capaz de encontrar alguém que
teve a noite de folga e estava disposto a trabalhar.

Falei com Ace e Doug, dizendo para eles se certificarem de me ligar se houvesse
problemas. Ao que Tug disse: — Vocês lidam com isso. Não liguem. —Homem
teimoso.

— Tudo terminado. Você está pronto para ir?

Tug estende a mão, passando o braço em volta dos meus ombros e beija o topo
da minha cabeça. — Estou pronto para sair daqui.

Recolho nossas coisas e vou para a motocicleta de Tug. Amo estar na traseira da
motocicleta desse homem. Você fala de ficar chapado? Esta é a melhor sensação de
todas. Quem diabos precisa de drogas quando você tem Tug e sua
motocicleta. Envolvo meus braços em torno dele, aproveitando a sensação do vento
chicoteando em torno de nós.

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De vez em quando, Tug aperta minha mão ou braço, deixando-me saber que
está pensando em mim. Eu devolvo. Ter que lidar com o meu passado tem sido a
coisa mais desafiadora de todos os tempos. Estou tão agradecida por ter meu homem
me ajudando.

Entramos no Bimbo e Tug desliga o motor. Saio da motocicleta e tiro meu


capacete, colocando-o na mão esticada de Tug. Só estive aqui outra vez e isso foi há
um tempo atrás. Não posso deixar de me sentir um pouco apreensiva por entrar em
um bar de motoqueiros, mas tendo Tug comigo, não tenho preocupações.

Ao entrar, ouvimos um barulho alto de 'Heys' e recebemos abraços de


todos. Felizmente, conheci algumas das outras Old Ladies, porque Princesa e Casey
ainda não estão aqui. E eu com certeza não quero ir até lá e ficar parada no barzinho,
parecendo um filhote de cachorro perdido.

— Eu vou pegar uma cerveja. Você quer uma?

— Certo. Eu vou sentar com Leggs. — Aceno com a cabeça em sua direção
enquanto ela me acena. Leggs é a Old Lady de Becs e muito simpática. Ela está
sentada com outras duas senhoras, mas não me lembro do nome delas. Merda. Tug
me puxa para ele, me beijando com força, depois se afasta.

— Ei, docinho, venha se sentar, — diz Perns, dando um tapinha no banquinho ao


lado dela.

— Obrigada. — Eu sento, dizendo oi também a Flash. Eu gostaria de não me


sentir tão desconfortável. Essas mulheres nunca me deram um motivo, mas é apenas
tudo tão novo.

Depois de meia hora de bate-papo e duas cervejas, fico um pouco mais relaxada
quando Casey e GT entram com enormes sorrisos no rosto.

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Casey aparece e me dá um abraço. Alguns minutos depois, Princesa e Cruz
também entram. É muito engraçado como o nível de ruído aumenta tanto quando os
irmãos e suas senhoras entram. Leggs e Flash vão para o banheiro.

— Então, Cruz se lembrou do Dia dos Namorados? — Casey pergunta com uma
risada. — Não. Coop o lembrou. A garçonete deixa as cervejas e decola.— E o meu
irmão? Ele lembrou?

Casey apenas ri e não posso deixar de rir com ela. — Oh não. Quando eu disse a
ele Feliz Dia de S. Valentim esta manhã, ele disse: 'Não me diga que você gosta dessa
merda .' — Ela encolhe os ombros. — Cara típico. Então, eu mostrei a ele exatamente
o que eu gostava. — Ela mexe as sobrancelhas.

— Tudo certo. — Princesa levanta a mão em aviso. — Eu não quero ouvir os


detalhes de você fodendo meu irmão, muito obrigada.

— Então, você não quer saber que eu montei nele, então ele acabou comigo de
cachorrinho? — Casey continua. — Vamos lá, você sabe que é engraçado.

Não posso deixar de rir, com tanta força que lágrimas rolam pelo meu rosto.

— E você? Tug lembrou? — A Princesa pergunta e minha risada morre com um


sorriso brincalhão.

— Absolutamente. Acordei esta manhã com uma grande pena de pavão subindo
e descendo pelo meu corpo, do topo da minha cabeça até a ponta dos dedos dos pés
e em todos os lugares no meio. — Meu corpo esquenta só de pensar no toque da
pena. Droga. — Então... — Eu paro, realmente não querendo dar os detalhes
sórdidos. Algumas coisas devem ser mantidas em sigilo. — Você sabe. — Eu aceno
minha mão, tentando despachar isso. — Nós saímos para comer, checamos o X e
viemos para cá.

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— Onde diabos ele conseguiu uma pena de pavão? — Casey pergunta. — Eu só
vi das reais em um zoológico.

Eu sei exatamente onde ele conseguiu, mas estou mantendo minha boca
fechada. — Tudo o que sei é que cada toque dessa coisa maldita fez minha pele
ganhar vida. Isso é tudo que importa. — Faço uma pausa, pensando nesta manhã
novamente. — Eu definitivamente estou mantendo essa coisa maldita. Nós vamos ter
a segunda rodada. — Todas nós rimos, mas eu não estou brincando.

— Eu não esperava que Cruz se lembrasse e realmente não me importo com


isso. É apenas um dia e eu digo a ele que o amo o tempo todo. É o que eu planejei
para ele mais tarde, para o qual estou pronta, — diz Princesa.

— O que você tem planejado? — Casey pergunta, interrompendo meu sonho.

— Não vou dizer. — Pequena bruxa. Tudo bem, a quem estou enganando? Eu
também não lhes conto tudo o que aconteceu conosco.

— Vamos. Eu preciso de algumas ideias — imploro, encostando-me à mesa e


sugando as palavras da Princesa como uma esponja.

— Azar. Pesquise no Google — a Princesa retruca.

Eu finjo fazer beicinho. — Outro dia perguntei a Tug se poderia amarrá-lo na


cama e ele recusou. Homem teimoso. Então perguntei se poderia massageá-lo, e foi
não sobre isso também. Ele disse que preferia me massagear. Tanto faz.

— O GT gosta de uma boa massagem. — Casey bate a boca com o dedo, um


sorriso maligno nos lábios. Ela adora dar merda à Princesa.

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— Que diabos? — Eu pulo quando Casey pega a mão de Princesa,
inspecionando seu dedo. — Você está noiva? Essas deveriam ter sido as primeiras
palavras da sua boca!

Casey estende a mão de Princesa para mim e eu me sento em choque. Puta


merda. O preto com pedras preto e branco, são a cara dela. Cruz fez tão bem. — Oh
merda, garota. É lindo.

Solto a mão da Princesa e me levanto. Não sei o que acontece comigo, mas
assobio alto, chamando a atenção de todos na sala. Todos os olhos caem em mim. Eu
tenho um momento de 'oh merda', mas reprima e continue. — Precisamos de
bebidas! Princesa e Cruz vão se casar.

Então, é uma multidão. Todo mundo está em Princesa e Cruz, parabenizando-


os. Isso é tão emocionante.

Casey e Princesa estão se casando com os homens que elas amam. Eu vou me
casar? Tug me perguntaria? Como eu responderia? Sim, eu o amo, mas os
casamentos que vi não eram bons. Eu deveria focar nisso, mas é difícil. Balançando a
cabeça, volto para a celebração.

Risos e bebidas acontecem e, eventualmente, Princesa e Cruz partem, seguidas


em breve por Casey e GT. Existem algumas senhoras na pista de dança, mas esse é
um lugar onde eu realmente não quero estar. Em vez disso, vou até Tug e envolvo
meus braços em volta da cintura dele.

— Vou ao banheiro. — Eu dou um beijo suave em sua bochecha, mas ele agarra
meu rosto. Ele me puxa para ele, me beijando forte e quente. Os irmãos gritam e
berram, mas Tug não se afasta.

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Quando ele o faz, eu estou um pouco sem fôlego. Recuperando-me, vou ao
banheiro e faço meu negócio. Estou parada no bar para pedir outra cerveja quando
uma mão agarra minha bunda. Tug. Sorrio e me viro, depois paro morta, cerveja na
mão. Meu sorriso morre. Não é Tug. Este homem tem a minha altura com o corpo de
um nadador. Ele tem barba e bigode e está usando um boné de beisebol.

— Olá bébé. Que tal eu te levar para casa e me divertir? — O cheiro de bebida
da respiração dele permeia o ar e eu dou um passo para trás, minha coluna
pressionando contra a barra. Que diabos?

Olho por cima do ombro do homem. Tug está falando e não está olhando dessa
maneira, mas Dagger está olhando diretamente para nós. Eu movo os lábios
'ajuda'. Ele bate em Tug no peito com um 'que porra é essa' e aponta para mim. Com
meus olhos, suplico a Tug. Desde o sequestro, fico muito nervosa quando os homens
chegam tão perto e ninguém está por perto para interferir. Cali sempre me protege
no X, e estou confortável com isso, mas isso. Não. Preciso começar a ter aulas de
autodefesa. Eu odeio me sentir impotente. Eu não costumava ficar assim, mas depois
que esses monstros recentemente tentaram me enviar para o exterior, ainda estou
muito abalada.

O cara coloca as mãos sujas nos meus quadris. — Recue. Meu homem está a
caminho daqui.

O imbecil bêbado sorri. — Okay, certo. Tudo que vocês putas fazem é
mentir. Vou lhe mostrar o que faço com as cadelas mentirosas. — Seu tom se torna
odioso e meu estômago cai. Olho por cima do ombro dele novamente, quando Tug
chega em minha direção. Ele tem sido tão protetor e isso certamente o mandará
além do limite, mas ninguém seria capaz de detê-lo.

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Tug agarra a parte de trás do pescoço do cara e o joga no chão, o sorriso
deixando os lábios do idiota bêbado. — Você colocou as mãos na minha mulher? —
Tug dá um chute nas costelas do cara. — Ninguém. — Ele chuta de novo. — Coloca.
— Pontapé. — Uma mão. — Pontapé. — Na minha. — Dois chutes. — Menina. —
Ele pega o cara do chão e começa a esmurrar o rosto. Eu me afasto rapidamente,
direto para os irmãos que agora estão amontoados em torno da luta. Dagger coloca o
braço em volta de mim. Não é de uma maneira assustadora , é de uma maneira
reconfortante. Este lado dele eu gosto.

Soco após soco, chute após chute, e Tug não desiste. O cara está sangrando por
todo o chão, mas o olhar feroz nos olhos de Tug está me dizendo que ele não vai
parar. Merda.

— Tug! — Eu grito, mas ele não responde.

— Tug! Pare! — Eu grito novamente sem sucesso. — Tug! — Fico frenética e


Dagger me libera. Ele corre até Tug e coloca a mão em seu ombro. A cabeça de Tug se
vira para ele.

— Está feito, filho. Você fez o seu ponto. Sua garota precisa de você. — Os olhos
de Tug disparam para os meus e o que quer que ele veja neles o faz se mover
rapidamente em minha direção.

— Você está bem? — Ele inspeciona meu corpo de cima a baixo.

— Estou bem. Garanto. — Eu o envolvo em meus braços e o aperto com


força. Seu corpo treme, sem dúvida pela raiva ainda vibrando através dele. Seus
braços se apertam ao meu redor e ele beija o topo da minha cabeça. — Podemos ir?
— Eu só quero ir para casa. Não era assim que eu queria passar a noite.

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— Claro, lábios doces. — Ele se vira para os irmãos, ainda em círculo ao redor
do cara. — Estou fora, — ele anuncia, e as mãos se levantam em silencioso adeus.

O braço forte de Tug vem ao redor do meu ombro enquanto ele me leva para
fora do bar. A mão no meu pescoço está sangrando. Merda. Eu paro e agarro suas
mãos. Suas juntas estão vermelhas como fogo com toneladas de arranhões e
cortes. O sangue escorre delas.

— Eu preciso limpar você.

Ele aperta minha mão. — Quando chegarmos em casa. Vamos sair daqui antes
que eu volte lá e mate aquele filho da puta. — Obedeço a suas palavras e ando
rapidamente para sua motocicleta.

A volta para casa é rápida e eu faço o possível para inspecionar as mãos


dele. Não é horrível, mas também não é bom. Eu deveria ter dado um tapinha no cara
e acabado com isso, mas não sou burra. Ele teria batido nele de qualquer
maneira. Não há necessidade de ses.

Entrando na casa, entro no banheiro para pegar o kit de primeiros socorros,


encontrando-o embaixo da pia. Levo-o para a cozinha onde Tug está lavando as
mãos. — Aqui. — Dou-lhe uma toalha e ele seca as mãos. Abro o kit e agarro uma de
suas mãos, puxando-a para mim.

— Estou bem, lábios doces. — Ele tenta se afastar de mim. Oh não.

— Deixe-me fazer isso, — eu retruco, um pouco mais duro do que pretendia,


mas fiz meu ponto e ele cedeu. Limpo suas feridas, adicionando pomada e ataduras.

— Lábios doces, — diz ele, mas mantenho meu foco em dar os retoques finais
em sua mão. — Baby. — Desta vez, seu tom é mais duro e eu olho para cima. — De
verdade, estou bem. Você não precisa se preocupar.
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— Eu sempre me preocupo com você. — Os olhos dele suavizam. Ele bate meu
corpo no dele, se inclina e pega minha boca.

— Ninguém nunca mais tocará em você, Blaze. Você tem que saber disso. Eu não
vou permitir.

— Eu sei, — eu sussurro suavemente.

Ficamos na cozinha por um longo tempo, apenas abraçados. Esse incidente não
foi ruim, mas meus pensamentos estão sempre voltando para o meu passado. Quero
selar a porta para sempre, mas nesses momentos me atormenta. Eu odeio isso.

Eu recuo. — Está com fome?

— Claro, lábios doces. — Seus lábios roçam os meus e eu expiro.

Faço um jantar rápido de frango parmesão e comemos juntos. — Eu tenho uma


pergunta para você, — pergunta Tug quando meu garfo está prestes a entrar na
minha boca. Afasto-o.

— O quê?

— Você sabe que um dia você vai se casar comigo? — Um nó duro se forma na
minha garganta e lágrimas picam a parte de trás dos meus olhos. — Ainda não, mas
logo, lábios doces. — Meu coração aperta e eu quase esqueci que havia uma
pergunta lá enquanto eu mordia minha comida. — Eu quero filhos. E você? —
Engasgo com meu espaguete, mastigando rapidamente, tossindo, engolindo e
fazendo tudo de uma vez. Inspiro em busca de ar. Tug está ali e eu aceno para
ele. Estou bem. Só preciso de um momento aqui.

Depois de engolir minha comida e tomar uma bebida, sento-me em silêncio. Ele
não pressiona, mas as linhas de seus olhos me mostram sua agitação. Ele quer

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filhos. Merda. Eu não. Simplesmente não. Como diabos digo isso ao homem que
amo? Eu... balanço minha cabeça tentando afastar os pensamentos, mas isso não
ajuda.

— Eu não, Tug, — digo tão baixinho, espero que ele não possa me ouvir.

— Você não quer filhos? — Ele abaixa o garfo, me dando toda a atenção. Meus
nervos chutam. Nunca tivemos essa conversa. Porra. Eu não quero perdê-lo. Eu
começo a doer.

— Não. — Faço uma pausa e as palavras caem. — Eu não poderia viver comigo
mesma se meus filhos passassem pela mesma coisa que eu passei. Eu sempre disse
que nunca vou ter filhos. Eu não aguentaria, Tug. Eu mesma mataria o filho da puta. É
muito difícil.

Tug arrasta minha cadeira ao lado da dele e me puxa em seus braços. —


Entendo, lábios doces. Eu entendo. Mas isso é algo em que precisamos trabalhar,
porque quero filhos, mas quero com você. E qualquer filho da puta lamentável que
tocar meus bebês ou você, bem, você sabe o que vai acontecer. Você não apenas me
tem a apoiá-la, você tem todo um clube. Você precisa se lembrar disso, querida.

Eu sei que ele está certo. Sei também que qualquer um desses homens faria
qualquer coisa para proteger o que é deles. Eu já vi isso em primeira mão. Mas não
afasta o medo. O medo disso acontecer com o meu bebê.

— Eu te amo, Tug, mas não sei se algum dia estarei pronta para ter crianças. Se
isso é um problema, precisamos conversar seriamente sobre isso. — O clima na sala
muda para algo tão assustador, formigamentos sobem pela minha espinha. Merda.

— De jeito nenhum, Blaze. Você é minha. Para sempre. Vamos trabalhar na coisa
das crianças. Temos muito tempo para isso. Não estou dizendo que quero te

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engravidar hoje à noite ou algo assim. Mas não há acordo a ser quebrado. Você é
minha, fim da história. — A finalidade em seu tom soa alta e clara.

— Eu só não quero que você se concentre nisso e, em cinco anos, não poderei
lhe dar o que você precisa. — Se ele me deixasse, eu pegaria os pedaços, mas isso
me mataria. Isso me comeria viva pelo resto da minha vida.

— Você não está se livrando de mim. Ouça isso agora. Aconteça o que
acontecer, resolveremos o problema. — Um caroço cresce na boca do meu
estômago. Ótimo, mais uma coisa para eu me preocupar. Como se eu não tivesse o
suficiente. Merda.

Eu apenas aceno, levanto e limpo a cozinha. Enquanto estou na pia lavando,


braços de aço me puxam para longe da água. — Lábios doces, você precisa
relaxar. Nenhum de nós está indo a lugar algum. Eu posso ver isso na sua cara. Você
está preocupada. Não fique — ele diz no meu ouvido por trás.

— Vou tentar. — Eu só quero ser a mulher que ele precisa e se eu não posso dar
isso a ele... merda. Ele beija meu pescoço e me libera. Eu continuo limpando.

Tug está esparramado no sofá, algum show sobre contentores bombando na


tela. Vou ao banheiro. Eu me olho no espelho, meu rosto parece cansado. A coisa de
bebê em cima do incidente no bar me sugou algo de mim.

Pare com isso. É dia dos namorados e você precisa ultrapassar isso, eu repreendo
meu reflexo. Aplico maquiagem para cobrir o visual assombrado, afofo o cabelo e
entro sorrateiramente no quarto. Coloco um espartilho preto com rendas nas bordas
e tiras de couro nas laterais. Adiciono uma tanga preta que realmente não tem nada
a ver. É feita de renda e totalmente transparente. Definitivamente, não se destina ao

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uso real. Eu pulo as ligas, mas deslizo para os saltos de pele de cobra vermelhos de
10 cm. Aplico a mesma cor vermelha nos lábios e saio em busca do meu homem.

Afinal, é Dia dos Namorados. Posso também dar-lhe um show privado. Entro na
sala como se fosse minha, o que é, mas você entende. Eu me pavoneio, pegando o
controle remoto e transformando a TV em uma estação de rádio de rock.

A música filtra o ar e meu homem se senta no sofá, os olhos ardendo.

— Ei, lábios doces. — Ele lambe os lábios e eu rolo meus quadris em sintonia
com a música. Posso não estar mais me despindo, mas isso não significa que não
posso fazer isso para ele. Usando meu pé de salto, empurro a mesa de café do meu
caminho e deslizo até Tug. Quando me abaixo, meus seios praticamente caem da
minha blusa. Eu o beijo brevemente e me afasto, me virando para que ele possa ver
minha bunda.

Solto, chutando, moendo, girando e bombeando, tudo ao som da música. O suor


reveste minha pele e ela se sente muito bem. Andando até Tug, certifico-me de que
um pé está diretamente na frente do outro, meu dedo tocando meu lábio inferior,
parecendo o mais sensual e sedutor possível. — Lábios doces, você precisa trazer sua
bunda aqui.

Eu sorrio e monto suas pernas. A música continua a derramar através de mim


enquanto eu moo meus quadris ao redor e ao redor, seu pau duro nunca perdendo o
contato com o meu núcleo. Tug puxa minha blusa para baixo, agarra meus seios com
força e depois coloca a boca sobre um mamilo. Ele chupa uma e outra vez. Eu posso
gozar apenas de sua sucção. Oh Deus.

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Minha cabeça cai para trás, meu cabelo roçando a parte de trás das minhas
pernas. Só um pouco mais. Eu estou bem aí. Um pop ecoa pela sala, meu mamilo
instantaneamente sentindo frio.

— De pé, — exige Tug. Relutantemente, eu obedeço. Ele não perde tempo se


livrando de jeans, botas e camisa. Porra, ele é lindo. Não tenho certeza do que diabos
eu fiz para merecê-lo, mas farei o possível para mantê-lo. Ele cai no sofá. — Suba aqui
e me monte. Duro e rápido.

Enfio meus dedos na minha calcinha para puxá-la para baixo, mas ele me
para. — Isso fica. — Um sorriso maligno cruza meu rosto. Gostoso. Eu o monto e ele
puxa minha calcinha para o lado. Sem preparação, sem gentileza. Ele investe em mim,
seu piercing atingindo todos os pontos certos dentro do meu corpo. Grito alto. Não
posso evitar. Parece tão bom pra caralho.

Ele pega meu mamilo de volta na boca e eu me movo. Duro. Rápido. Rude. Enfio
meus dedos na parte superior do sofá, obtendo equilíbrio, e o monto. Quanto mais
ele chupa, mais eu me movo. As sensações estão crescendo, rolando dentro de mim.

Tug leva esse momento para morder meu mamilo e tudo fica nebuloso. Faíscas
espiralam através de mim, uma após a outra, tão rapidamente. Tug agarra meus
quadris e assume o controle dos meus movimentos, me batendo nele várias vezes.

— Tug! — Eu chamo, não querendo sua atenção, apenas precisando dizer seu
nome. Quando desço do meu orgasmo, Tug puxa e eu gemo. Ele ainda não
terminou; seu pênis ainda está duro como uma rocha. Obrigado, senhor.

Ele se levanta e me posiciona, minhas costas no topo das almofadas, meus pés
batendo na parede e minha cabeça pendurada no sofá. — Abra, — ele comanda.

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Minha boca se abre e ele empurra seu pau para dentro. Eu sinto meu gosto nele
e isso me incentiva a chupar mais, então eu chupo. Ele se empurra todo até ao fundo
da minha garganta, uma e outra vez. Quando ele sai, eu sinto falta de ar. O sofá se
move e eu seguro. O que diabos ele está fazendo?

Tug vem para trás do sofá, puxando meus quadris para cima. Estou me
equilibrando nas omoplatas. Ele descansa a perna em cima das costas do sofá e
depois mergulha em mim. Puta merda. Oh, merda. Esse ângulo tem seu piercing e a
ponta de seu pau me atingindo tão perfeitamente que o golpe bate forte e rápido.

— Eu quero que você goze no meu pau. Você me ouve, Blaze? — Sim, mas tenho
dificuldade em encontrar palavras. Quando ele para, olho para ele. — Me responda.

— Estou gozando. Não pare. Por favor. — Ele perde todo o controle e me
ataca. Cada movimento me leva cada vez mais alto e mais alto. Manchas brancas
preenchem minha visão e meu corpo inteiro convulsiona. É incontrolável e minha voz
também é conforme eu grito de novo e de novo, as sensações fluindo através do meu
corpo.

Tug geme alto, — Blaze. — E ele deve ter gozado porque, quando eu volto a
mim, ele está meio pendurado no sofá, o suor de sua testa pingando em
mim. Enquanto me acalmo, o espartilho começa a beliscar nessa posição, engraçado
como eu não percebi isso antes.

— Tug. Precisa se levantar. — Sua cabeça aparece e eu amo o olhar de êxtase


em todo o rosto. Ele me dá um pequeno sorriso, se afasta e minhas pernas caem no
sofá, o que libera a tensão do espartilho. Isso parece melhor. Ele se dirige para o sofá,
me pegando e me colocando no colo dele. Ele realmente tem uma queda por isso e,
para ser honesta, eu também.

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Ele afasta o cabelo do meu rosto. — Você é tão linda. — Meu coração incha. —
Eu amo você, lábios doces.

— Amo você também. — Eu beijo sua boca.

— Melhor descansar. Vou te foder em todos os cômodos desta casa hoje à


noite. — Puta merda. São mais cinco lugares.

— Uhh… — eu começo, mas não termino. Seus lábios encontram os meus e me


sugam.

— Feliz Dia de S. Valentim.

— Feliz Dia de S. Valentim, Tug.

Então ele fez exatamente o que disse que faria.

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GT & BLAZE

CAPÍTULO 1
CASEY

A luz do sol derrama através das cortinas que eu devo ter esquecido de fechar a
noite passada e olho de soslaio, tentando me concentrar. O calor me envolve e olho
para o meu homem, piscando para afastar as lágrimas da luz. Ele permanece imóvel,
os olhos fechados e o braço sobre o rosto. Seu outro braço está em volta de mim, me
puxando com força contra seu corpo.

Seu rosto parece tão suave e pacífico, como se ele não tivesse nenhum peso
sobre os ombros. Ele se parece mais com o cara que eu conhecia antes de começar a
vida no clube. Ele ainda está lá, ele é apenas diferente, e eu gosto das duas
partes. Quando você está apaixonado por alguém há tanto tempo, realmente não há
outra escolha. Você aceita o homem ou não. E eu aceito.

Seu corpo se mexe, o braço caindo do rosto. Eu me ajusto, me aproximando


dele. — Bom dia, anjo, — ele murmura rouco, o calor das palavras me cobrindo como
uma segunda pele.

— Bom dia. — Seus olhos se abrem lentamente. — Como você sabia que eu
estava acordada? — Eu não acho que fiz movimento suficiente para ele perceber.

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Seu olhar encontra o meu, quente e vibrante. — Eu sei cada movimento que
você faz, Angel.

Meu interior se torce. Eu amo tanto esse homem. — Feliz Dia dos Namorados.
— Minhas palavras saem macias. Estou curiosa para saber se ele se lembra do dia ou
não.

Sua sobrancelha se torce daquele jeito sexy de você está brincando comigo. —
Não me diga que você gosta dessa merda.

— Estou dizendo que te amo todas as chances que posso ter. — GT agarra meu
braço, me puxando para cima dele, sua boca invadindo a minha. Eu afundo nele,
amando cada golpe de sua língua e cada formigamento quando sua mão passa pelo
meu cabelo.

Correndo minhas mãos sobre seu peito, eu agarro seu pescoço e seguro,
sentindo que a qualquer momento, ele vai me levar. Meus pulmões queimam e eu
me afasto abruptamente, precisando de ar, ofegando por ele tão forte quanto ele
quando da desconexão. Deus, ele é tão sexy.

Deslizo meu polegar sobre o lábio inferior, puxando-o para baixo com um
pequeno puxão. A mão dele sai do meu cabelo. Seu toque iluminando meu núcleo
enquanto ele pressiona entre minhas omoplatas, conectando-nos mais uma
vez. Deus, ele consegue beijar como nenhum outro.

Eu amo que dormimos nus, com ele é uma obrigação. Amo acordar no meio da
noite com seu pau alojado dentro do meu corpo. Quando, antes mesmo de estar
totalmente acordada, tenho um orgasmo gritante, caio de volta em um sono
profundo. Amo que ele não possa se cansar de mim porque eu também não posso
me cansar dele.

100
Tenho planos para ele esta manhã e, mesmo sabendo que ele vai lutar comigo,
vou fazê-los de qualquer maneira. Eu me afasto dele e começo minha descida. Meus
lábios acariciam sua mandíbula, pescoço e peito, levando tempo extra para brincar
com seus mamilos. Estou surpresa que ele esteja me deixando, mas continuo,
esperando que ele me deixe fazer isso do meu jeito e não puxe a coisa de eu-estou-
no-comando.

Traço cada um dos seus abdominais com a língua, lambendo e beliscando com
os dentes. — Droga, querida. Você está indo para o meu pau ou está me fazendo
esperar?

Meus olhos se voltam para os dele e ele está prestes a perder seu pouco de
restrição. Eu me movo um pouco mais rápido do que quero, ajoelhando-me entre
suas coxas. Seu pau duro está apontado para o umbigo, a cabeça um tom de roxo que
parece doloroso.

Eu vou ajudá-lo com isso.

Agarrando seu comprimento duro na minha mão, aperto e ele se contrai.

— Coloque na sua boca, anjo, — ele exige, mas não estou com vontade de ouvir
agora. Dando muita força no movimento enquanto subo, lambo das bolas para a
coroa. Eu desço e repito os passos várias vezes, molhando cada pedaço do seu
eixo. — Droga, anjo, — GT rosna, desta vez com tanta força que posso sentir o
estrondo em suas pernas.

Seus abdominais apertam quando ele tenta se sentar, mas antes que possa, eu
empurro todo o comprimento de seu pênis na minha boca. GT não é um homem
pequeno. A coroa bate no fundo da minha garganta e luto para não engasgar. Respiro
pelo nariz lentamente e o puxo para fora.

101
— Porra, mer… — O fim de merda é cortado quando eu o engolfo novamente,
desta vez engolindo em torno dele e liberando. Suas mãos deslizam pelos lados do
meu cabelo e tentam controlar meus movimentos. Eu faço o meu melhor para não
deixá-lo, mas é inútil.

Usando uma mão para esfregar seu corpo para cima e para baixo e a outra para
rolar suas bolas, eu o chupo forte e rápido. Mesmo que seu aperto em mim seja
firme, a sucção profunda me permite manter o controle. Repetidamente, deslizo
minha boca sobre seu pau. GT balança os quadris, indo mais fundo do que eu previa,
e não posso evitar engasgar.

Paro por um momento, precisando recuperar o fôlego. Em vez de voltar para


esse pau, coloco minha alma focada em suas bolas, descendo ainda mais, e GT perde
o controle. Envolvo uma bola na minha boca, chupando com força enquanto minha
mão sobe e desce pelo seu eixo. Quando passo para o outro, GT balança os quadris
novamente.

— Seu atrevido. — Eu o solto com um estalo, e ele me puxa, devorando meus


lábios em um beijo voraz e carente. — Suba na minha cara, agora. — Porra, eu amo
quando ele fala assim. Deslizando até seu rosto, coloco meus joelhos em cada lado da
cabeça dele. Seus braços envolvem minhas coxas, puxando minha boceta
diretamente para a língua que a aguarda. Oh Deus.

Seus lábios se fecham sobre o meu clitóris e ele chupa. — Oh... oh... — Eu
ofego, movendo meus quadris na necessidade de mais. Dois dedos mergulham na
minha entrada e GT começa a lamber e beliscar minhas dobras. Cada terminação
nervosa está pegando fogo e o rolo no meu estômago está prestes a inflamar. — GT,

102
eu estou... — Paro. Seus dedos tocam as paredes internas da minha boceta, no lugar
certo, e o orgasmo explode.

Seguro a cabeceira da cama com força, inclinando a cabeça enquanto o chiado


corre pelo meu corpo. Momentaneamente, tudo para e meu mundo se transforma
em pura felicidade.

Finalmente volto a mim mesma, mas GT continua seu ataque à minha boceta
muito sensível. — Pegue meu pau, Angel. Agora.

Viro as costas para ele e me abaixo em seu comprimento duro. — Foda-se, — ele
geme. Ele ama essa posição, diz que lhe dá a melhor visão de si mesmo entrando e
saindo de mim. Para mim, é incrível, acertando apenas os pontos certos.

Eu vou devagar e não tão duro como de costume, apesar de brincar com suas
bolas, acelerando-o. Primeiro, eu bombeio, usando meus joelhos para mover meu
corpo, e GT balança os quadris em sintonia com a minha subida. Colocando os pés na
cama, uso como alavancagem para subir e descer, apoiando-me nos joelhos e
apertando meus músculos internos o mais forte que posso com cada impulso. Eu
tento não ir muito fundo, mas é quase impossível com GT.

— Foda-me, fode-me com força, — GT mói.

De cima para baixo, de cima para baixo, aperte, uma e outra vez. Tudo dentro de
mim aperta e os impulsos de GT se tornam determinados. Porra. As ondas entram em
erupção e minhas pernas cedem, meu corpo colidindo com GT.

Grunhidos de GT ecoam em segundo plano e seus impulsos começam a


diminuir. Deito no meu peito, bunda no ar, GT ainda dentro de mim, quando saio da
minha névoa. Com uma quantidade estranha de força, levanto meus quadris,
liberando GT dos limites do meu corpo, e caio na cama, usando meus braços flácidos

103
para recuperar meu peso. Minha cabeça repousa entre as pernas de GT e meus pés
em ambos os lados do seu corpo.

Nenhum de nós fala, mas as respirações agudas de GT me dizem que ele está no
mesmo barco que eu. Momentos passam enquanto estamos na mesma posição,
nenhum de nós tentando se mover.

— Anjo, você pode fazer essa merda toda maldita manhã. — A voz de GT
explode no ar e eu pulo. Merda.

Virando-me muito lentamente, olho para o meu homem que está olhando para
o teto. Demoro um pouco, mas finalmente vou até ele e descanso minha cabeça em
seu peito, sua respiração agora mais calma.

— O que você quer fazer hoje? — Não sou ingênua o suficiente para pensar que
ele planejou alguma coisa e, na maioria das vezes, nem eu. Só quero passar um
tempo com ele. E por acaso tenho uma pequena surpresa na loja.

— Chuveiro, comida e tenho que ligar para Pops. — Droga. Isso provavelmente
significa que ele está indo para o clube. Lá vai o meu dia com ele, mas não deixo a
decepção aparecer.

— Tudo bem, eu vou tomar café enquanto você toma banho, — eu digo, mas
não me movo. Mover parece ser totalmente difícil.

— Que tal você vir comigo?

Enterro minha cabeça ainda mais em seu peito. — Muito cansada. — Sai
abafado com a minha boca contra o peitoral dele.

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— Você está cansada demais para tomar banho, mas pode tomar café da
manhã? — Começo a responder, mas ele me interrompe. — Levante sua bunda e
entre no chuveiro.

Ando relutantemente até o banheiro, minhas pernas parecendo macarrão


mole. GT me pega em seus braços e eu lhe dou um olhar 'o quê?' quando ele me
carrega para o chuveiro. Eu amo como ele me conhece. Ele sabe que estou cansada e
cuida de mim. Ele pode ser duro por fora, mas o amor por dentro é tão evidente em
tudo que ele faz por mim.

Ele me coloca no chão, liga a água e me leva para dentro. O spray quente atinge
meu corpo conforme GT bate duro nele. Seus lábios tocam a curva do meu pescoço,
patinando até à minha orelha.

— Lave-me, anjo.

Pego o sabão, ensaboando as palmas das mãos. Ele suspira alto ao primeiro
toque das minhas mãos em seus ombros e eu não posso deixar de sorrir. Lavo seu
peito, abdômen e me abaixo para começar com seus pés e pernas. Subindo até seu
pênis saciado, levo um tempo lavando-o e suas bolas, dando-lhes um tempo extra,
então levanto e me movo para as costas dele.

As linhas definidoras de suas costas gravadas com o símbolo Ravage MC me


encaram, e eu tomo meu tempo lavando cada pedaço disso. Seu traseiro firme é o
próximo e minha boca fica com água. Eu massageio sua bunda enquanto lavo,
ganhando um ‘Foda-se Angel’ no processo. Chuveiros como esse são tão eróticos.

Eu me sinto um pouco convencida com isso, mas de jeito nenhum eu o


diria. Pelo menos não nesta posição. Depois de lavá-lo completamente, dou a volta
na frente dele, minha mão arrastando enquanto eu o circulo. Seus braços fortes me

105
envolvem e seus lábios encontram os meus. Ele pega minha boca, repetidamente,
minhas mãos puxando seus cabelos loiros.

— Minha vez, — diz ele, afastando-se e tirando o sabão da minha mão. Ele me
lava assim como eu o fiz. Suas mãos calejadas deslizam, me limpando. Cada toque
incendeia minha pele. Isso não é apenas lavar, é sensual. Eu agarro a barra no
chuveiro, tentando me firmar com as mãos dele, mãos que lavam todas os recantos
dos meus seios e brincam com meus mamilos. Deus me ajude.

Meu corpo treme. Ele esfrega meu estômago e desce, pulando minha boceta e
se movendo para minhas pernas e de volta. Minha respiração sai excitada e o
desespero de querer que ele me toque chuta. Meus quadris balançam, querendo,
não, precisando sentir suas mãos em mim.

Preguiçosamente, ele trabalha na limpeza de minhas dobras, prestando atenção


especial ao meu clitóris pulsante. — Pronta novamente, Angel?

Olho para baixo, vendo meu homem de joelhos na minha frente. Agora, essa não
é uma visão que vejo todos os dias e vou gravá-la em minha memória. A água espirra
nas minhas costas, enquanto ele lava a espuma do meu corpo.

Os dedos de GT encontram minha entrada, mas ele não os empurra para


dentro. Não, ele move a ponta do dedo em volta do meu buraco, rodando-o
repetidamente. Meu aperto fica mais forte na barra e temo que possa arrancá-la da
parede. Eu não posso cair.

Giro meus quadris em sintonia com o toque dele, até o chuveiro ficar tão quente
que se torna difícil respirar. Seu toque para e eu gemo, querendo de volta. Deus,
estou tão excitada. Merda. Mãos apertam meus quadris, e ele me vira para a parede
de azulejos.

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— Levante a perna no assento do chuveiro e espere, isso vai ser rápido.

O ar frio da perda de água nas minhas costas arrepia minha pele


aquecida. Minhas mãos tocam o azulejo frio, apenas aumentando o frio. Sem aviso,
seu pau está dentro de mim até o fim. Faço uma pausa enquanto meus tecidos já
sensíveis se alargam e o agarro em meu corpo, o nervosismo surgindo.

Relaxo quando seus impulsos exigentes se tornam mais leves, como se ele
pudesse me ler. — GT, vou gozar, — suspiro e não consigo parar a explosão que
domina meu corpo. Seu braço forte vem ao meu redor enquanto ele continua seu
ataque.

— Merda, — ele geme, acalmando seus movimentos.

Eu cavalgo a onda de êxtase. GT puxa, sua carne raspando contra o meu canal e
enviando pequenas explosões de prazer por todo o meu corpo. Não posso falar. Não
posso me mover. Não quero me mexer. A cama parece muito legal agora.

Sem palavras, ele rapidamente me lava e depois a si mesmo, o spray é


maravilhoso na minha pele fria.

— Vou sair. Termine e venha me encontrar. — Ele não me dá tempo para falar
antes que sua boca cubra a minha. Muito cedo, ele está fora do banho, me deixando
atordoada, tentando lembrar o que diabos eu deveria estar
fazendo. Chuveiro. Cabelo. Entendi.

Depois de sair do banho, me secar, escovar os dentes e vestir algumas calças de


ioga e uma camiseta justa, rosa claro, encontro GT no telefone na sala de estar.

— O quê? — GT pergunta para o receptor. Eu odeio ouvir suas conversas


unilaterais. Sempre penso o pior quando ele desliga o telefone. É melhor que eu não

107
escute. Vou para a geladeira e pego ovos, linguiça, batatas fritas e biscoitos. Eu me
mantenho ocupada, concentrando-me na tarefa em mãos.

O cheiro de salsicha enche a sala e meu estômago ronca. Ele chia na panela
enquanto eu mexo os ovos, adicionando uma tonelada de queijo a eles. É o favorito
de GT. Quando estou tirando os biscoitos do forno, GT entra na cozinha.

— Cheira bem.

Eu me viro para o meu homem bonito, parado ali, apenas com calças de
moletom desbotadas. Muitos não conseguem, mas GT fica bem em qualquer coisa. —
Hora de comer, sente-se. — Eu aceno para a cadeira, trago toda a comida e sento ao
lado dele. Agora que o sexo não é um foco, não posso evitar os nervos que
atormentam meu corpo, mas vou me acalmar.

Ele cava como se não comesse há um mês. A satisfação acalma meus nervos por
um momento. Eu amo poder cuidar dele, fazê-lo feliz e ainda ser eu. Sento e começo
a comer também. Está muito bom, para dizer verdade.

— Temos que ir à casa da Ma por um minuto.

— O que está errado? — Nós nunca vamos à casa da mãe dele sem
motivo. Sempre há uma razão, seja uma festa ou um churrasco.

— Nada. Mamãe tem essa tradição e, embora eu seja velho, tenha minha
própria casa, e mulher, ela ainda o faz. — Meu coração aperta. — Eu inventaria algum
motivo para não poder ir, mas é melhor deixá-la fazer as coisas dela e acabar logo
com isso.

— Isso é doce, querido. — É realmente doce e bastante surpreendente.

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Seus olhos se estreitam em mim. — Doce. Nada doce. Estou fazendo isso para
que mamãe fique fora da minha bunda por um tempo. E se não o fizer, ela virá aqui e
reclamará por eu não ir. Só estou cortando seus movimentos.

Claro que ele é. Mantenho minha boca fechada, mas sei que ele a ama
incondicionalmente. Ele pode ficar chateado com ela, mas é a mãe dele. Uma coisa
que você não mexe.

— Qual é a tradição? — Eu nunca tive nenhuma desses. Bam não era muito boa
em lembrar esse tipo de coisa.

— Todo ano ela oferece a mim e Princesa esse coração de chocolate coberto de
papel alumínio. — Minhas palavras ficam alojadas na garganta. — Ela faz isso desde
antes que eu me lembre. — Ele ri. — Quando eu era mais jovem, ficava muito
empolgado por ter esse coração. Eu contava com isso todos os anos e minha mãe
nunca me decepcionou. — Ele olha para mim, um sorriso iluminando seu rosto. — Ela
faz isso todos os anos. Não importa quantos anos eu tenha, isso é uma coisa que
acontece todos os dias dos namorados. Garanto.

— Então, você se lembra do coração todos os anos, mas não lembrava que hoje
é Dia dos Namorados? — Eu provoco. Não me importo que ele não se lembre, mas
provocá-lo é divertido.

— Você está brincando comigo, certo? — Seu garfo balança no ar enquanto ele
fala e eu sufoco uma risada. — Eu era uma criança. Era doce. Vamos?

— Claro, um coração vermelho que você lembra, — continuo. Eu sei que estou
provocando um tigre feroz, mas isso é bom demais para deixar passar.

Ele se levanta da mesa, caminha até o balcão e pega uma colher de pau na
gaveta do utensílio. Ele coloca na mesa ao meu lado com um estalo alto e se senta.

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— Mais uma merda dessas e eu vou dar um tapa na sua bunda e depois foder. —
Um arrepio atinge a emoção de suas palavras. Caramba, cara. Pena que não posso
deixar isso acontecer.

— Lembro-me da Princesa me contando sobre isso. E nós temos que ir para a


sua mãe. Não há tempo — respondo, dando uma mordida na torrada.

Ele se inclina para perto, o cotovelo apoiado na mesa. — Anjo, é melhor


acreditar que vou arranjar tempo.

Não se eu tiver algo a ver com isso.

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CAPÍTULO 2
GT

Meu Anjo. Porra, a curva da bunda dela naqueles jeans, meu nome costurado na
parte de trás de seu colete, seus longos cabelos loiros em uma trança nas costas -
ótimo para segurar...

Porra. Quente.

Não é um gesto cavalheiresco como ela pode pensar. Para mim, deixá-la ir
primeiro é tudo sobre a visão dela andando na minha frente. Porra. Apenas a peguei
duas vezes e ainda estou pronto para mais. Estou sempre pronto para mais. Mas algo
parece errado com ela esta manhã. Certamente ela não achava que eu teria grandes
planos para este feriado idiota?

Jogando minha perna sobre minha motocicleta, ligo o motor e aceno para Angel
para continuar. Seu calor pressiona contra minha bunda, seus braços em volta do
meu peito, seus seios presos entre nós. Porra, inferno. Tudo que essa mulher tem
que fazer para me dificultar é respirar, muito menos me tocar.

Ajusto meu pau no meu jeans e vou em direção à casa de mamãe. Não sou idiota
o suficiente para dizer a ela que não, mas também não sou um idiota. Na minha vida,
a merda acontece. Eu poderia acordar amanhã e ela se foi, então eu realmente sinto
uma merda por não fazer isso por ela. É algo simples e não leva muito tempo.

Sol radiante brilha sobre nós; felizmente minha máscara bloqueia isso. A cabeça
de Angel repousa no meu ombro e ela me aperta. Ela é a única mulher que eu quero
na minha motocicleta, sempre. Eu a amo há tanto tempo e agora que a tenho, nunca
a deixarei ir.
111
Parando na casa de Ma, desligo o motor e espero Angel sair, depois sigo. Ela tira
o capacete, balançando a cabeça para a frente e para trás. Meu sangue inflama. Foda,
mulher. Eu a puxo para perto e bato meus lábios nos dela. A hortelã de sua gengiva
invade minha boca e eu mergulho mais fundo, seus braços envolvendo meu
pescoço. Seu corpo relaxa e eu absorvo todo o seu peso. Ela é tão macia.

Relutantemente, eu me afasto. Os lábios inchados e os olhos arregalados de


Angel me dizem que fiz bem o meu trabalho. — Vamos lá, vamos fazer isso.

Angel leva alguns momentos para se recompor e caminhamos até à porta. —


Você sabe que eu te amo, certo? — ela pergunta, segurando minha mão.

Eu puxo seus dedos até meus lábios, beijando-os. — Sim, querida. Eu também.

Puta merda. Dentro da casa só pode ser descrito como caos. Cooper está
correndo como se tivesse acelerado ou algo assim, disparando de um cômodo para
outro. Ma e Pops apenas o observam, sem dizer uma palavra.

— GT! — Ma corre para nós, passando os braços em volta de mim e depois de


Angel. — Entrem.

— Suponho que você está de babá hoje?

— Sim. Princesa e Cruz estão passando o dia juntos e nós temos esse carinha , —
diz ela quando Coop nos vê e faz uma corrida louca para a porta da frente.

— Tio GT! — ele grita em um tom que só posso descrever como excruciante. Ele
voa nos meus braços e eu o pego, dando-lhe um abraço.

— O que há, homenzinho? — Coop tem manchas de chocolate em todo o rosto,


então só se pode imaginar por que ele está tão empolgado.

112
— Eu ganhei chocolate de mamãe e Gamma! — Seu sorriso é contagioso e eu
me pego seguindo o exemplo.

— Ganhou? — Olho para a mãe. — Não é à toa que ele está batendo nas
paredes.

Ela encolhe os ombros. — Ele está bem. Deixe-o em paz.

— Tia Casey! — O carinha sai dos meus braços e diretamente para os de Angel
que estão esperando por ele. Ela o pega, mas o coloca no chão enquanto o sufoca
com beijos.

— Você deixou algum para mim, Coop? — ela pergunta, e ele balança a cabeça.

— Não, eu aguento.

— Entrem na sala, vocês dois, e sentem-se. — Seguimos, Angel conversando


com Coop sobre o que ele fez para a Princesa no Dia dos Namorados. E eu tenho que
admitir, ouvindo, é muito fofo. E vou ter que provocar Cruz por cozinhar e queimar
tudo. Esse cara está perdido quando se trata de cozinhar, não que eu seja muito
melhor.

Pops senta na poltrona e eu sigo em sua direção. — Ei, papai.

— Ei, filho. Fico feliz em ver que você chegou aqui. Sua mãe teria um ataque
cardíaco se você não aparecesse — ele diz baixo, para que só eu possa ouvir. — Ela
esteve ocupada com Coop no último momento. Manteve sua mente fora disso. Juro
por Cristo, que um ano você não veio e tivemos que caçar sua bunda? Foda-se. É tudo
o que ela consegue se lembrar, garoto.

— Eu posso ouvir você, — Ma chama da porta, estreitando os olhos para Pops.

— E daí? — Pops retruca.

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— Então, pare de alimentá-lo com mentiras, — retruca Ma. Angel senta no sofá,
Coop no colo ainda falando sobre o que ele fez naquela manhã. Ela está, sem dúvida,
ouvindo a conversa aqui, mas mantendo o foco em Coop.

— Não é mentira e você sabe muito bem, — ele grita. Eles não estão
brigando. Isso não é nada comparado às brigas que tiveram um dia. Isso é
brincadeira. Nem estão seriamente chateados. Talvez agitados, mas isso é tudo.

— Pare com isso, senhor. — Ma se aproxima, inclinando-se para beijar Pops nos
lábios, depois sorri e caminha até Angel. Tanto faz.

— Você foi quem iniciou tudo isso de qualquer maneira. Não sei por que está
tão perturbado — brinco, mas é bem verdade. Ele começou essa tradição dos
namorados quando ele e Ma se conheceram.

— Cale a boca, garoto. Eu era jovem, idiota e não sabia o que diabos estava
fazendo. Mas foi perto do dia dos namorados e do nosso primeiro encontro. Fui à loja
no caminho, vim com um coração. Meu velho me zoou tanto por esse maldito
coração estúpido. Nunca me deixe viver isso. — Pops ri, mas eu odiaria ser alvo de
uma zoeira do meu avô. Ele era rude, duro e tinha um soco muito bom. Eu já vi
isso. Mas Ma lhe contou, e meu avô nunca deixou Pops se safar.

— Está acontecendo alguma coisa hoje? — Eu pergunto, mudando de assunto, e


sento ao lado de Pops na outra poltrona. Algum jogo de bola está dando em segundo
plano, e eu assisto, realmente não estou nem aí.

— Não. Dia tranquilo. Nós temos Cooper até amanhã de manhã, então eu vou
ficar triste.

— Você está gostando de toda essa coisa do vovô, não é? — Ele sempre foi um
pai maravilhoso, então eu não podia imaginá-lo não sendo o mesmo com seus netos.

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— Filho, você sabe como você me deixava louco? — Percebo que ele não disse
que costumava; ele disse isso como se eu estivesse fazendo isso agora. Eu apenas
aceno, não adianta lutar contra isso. — Netos, eles não. Em geral. Viu como ele está
conectado? — Olho para Coop, que deixou os braços de Angel e voltou a andar a
cavalo pela sala, dizendo 'yeehaw'. Cristo. — Veja, eu posso apreciá-lo por um
dia. Mimá-lo e mandá-lo de volta para a família no próximo. Eu não entendo as
consequências de seu tempo aqui. Não tenho que suportar as besteiras. Eu só tenho
de amar o rapaz.

O que ele diz faz sentido, mas foda-se. Quando Angel e eu tivermos filhos, é para
isso que vamos voltar? Balanço a cabeça, não há necessidade de pensar nessa merda.

— Alguma coisa acontecendo no clube? — Eu não tinha ouvido falar de nada.

— Nah, alguns deles vão hoje à noite no Bimbo para tomar uma bebida, mas
disseram que eu tinha o garoto. — Sua atenção volta para a TV.

— Angel e eu provavelmente iremos.

Seus olhos se voltam para mim. — Achei que você estaria fazendo outra coisa
hoje. — Ele aponta o polegar de volta para Angel, que acabou de chegar à poltrona.

— Ei, Pops. — Angel se inclina, beijando-o na bochecha.

— Oh, eu definitivamente farei isso, mas às vezes precisamos de uma pausa. —


Eu pisco para Angel, que apenas balança a cabeça.

Ma está segurando dois de seus famosos corações vermelhos de chocolate,


cobertos com papel alumínio. — Feliz Dia dos Namorados.

115
Levanto-me da cadeira e a envolvo em um abraço enorme, seus braços me
envolvendo também. A felicidade derrama dela. — O mesmo, Ma. Te amo — sussurro
em seu ouvido para que apenas ela possa ouvir. Seu aperto fica mais forte.

— Também te amo, meu garoto. — Ela se afasta, uma ligeira lágrima se


formando no canto do olho. Merda. É melhor ela não chorar. Eu odeio essa merda.

Ela não chora e se vira para Angel. — Isto é para você. — Os olhos de Angel se
enchem de lágrimas.

— Obrigada Ma. Low me contou uma vez sobre isso e... — Sua voz diminui
quando as palavras se alojam em sua garganta. Porra, como se eu precisasse de duas
mulheres chorando hoje. — Obrigada. — Ela passa os braços em volta de Ma,
abraçando-a com força e não se soltando por vários momentos.

— Por que você está chorando? — Coop chega às duas mulheres, cutucando as
pernas. Ma se abaixa, pegando-o. — Não estamos tristes, Cooper. Estamos felizes.

— Ok.. — Ele se solta dos braços dela e sai pela casa. Hora de ir.

— Nós vamos sair. Tenho merda para fazer. — Aperto a mão de Pops e abraço
Ma. Coop esbarra ao virar da esquina e eu o levanto, jogando-o no ar. Angel o abraça
e nós fugimos.

— Baby, eu não sei o que você pensa sobre isso, mas não estamos
dando chocolate aos nossos filhos. — Entrego o capacete dela e instantaneamente
me arrependo das minhas palavras quando a tristeza e o medo entram em seus
olhos. — Desculpe, Anjo. — Eu a envolvo com força.

— Estou bem, GT. Vamos montar um pouco. Podemos? — Ela tenta sorrir, mas
está lá, claro como o dia. Os olhos dela não mentem.

116
— Ab-so-foda-luta-mente.

Cavalgamos por algumas horas, deixando a estrada nos levar para onde ela leva
e não tendo nenhum lugar em particular. As árvores e os carros passam. Eu tomo
meu tempo, não pressionando o acelerador com muita força. Se não fosse por Angel
se movendo de vez em quando, eu juro que pensaria que ela adormeceu. Essa merda
é relaxante. Parece lavar todas as coisas ruins e deixar apenas as boas.

Minha mente pisca e me lembro dessa árvore atrás da sede do clube, a cerca de
800 metros abaixo do caminho. Quando éramos mais jovens, Princesa, Angel, eu e
algumas outras crianças costumávamos caminhar até lá e curtir. Por alguma razão,
minha motocicleta segue nessa direção. — Oaijfd— soa perto do meu ouvido, mas é
tão abafado que não faço a menor ideia do que ela disse. Dou um tapinha na mão
dela para dizer que a ouvi. Se eu tivesse que adivinhar, ela está perguntando para
onde estamos indo, já que é na direção do clube.

Parando na velha árvore, não vejo uma alma por perto. O espaço está coberto
de grama e árvores, mas a árvore que estou vendo tem centenas de anos. Há
rumores de que um casal se casou sob essa árvore quando ela apenas começou a
crescer, e deveria ser tudo amoroso e merda. Mas não é por isso que eu a estou
trazendo. É das nossas memórias que quero que ela se lembre.

Desligando o motor, espero que Angel desça e depois sigo.

— Eu amo esse lugar, GT. — Ela me entrega o capacete e olha atentamente


para o espaço.

Eu sorrio conscientemente. — Pensamos que apenas sairíamos por um tempo.


— Desta vez, seus lábios vêm aos meus. Eu seguro seu rosto com a mão e a amo com
meus lábios. Deus, eu a amo.

117
Ela se afasta lentamente. — Vamos. — Ela puxa minha mão, me puxando com
ela. Para debaixo da velha árvore com seu enorme tronco de um metro e meio de
largura e galhos com folhas espalhadas por toda parte. — Lembra-se de quando
viemos aqui com um cigarro que você roubou de Pops. — Ela ri e eu rio.

Foda-se sim, eu lembro daquele dia. Levei uma tareia de Pops.

— E os fogos de artifício! — ela praticamente grita de tanto rir. Deus, eu amo


esse som. Por um tempo, achei que não ouviria de novo. Estou tão agradecido por ela
ter recuperado. Lentamente, mas está conseguindo.

— Inferno, sim, eu lembro disso. Todos tentamos fumar e tossimos. Você estava
com muito medo de soltar os fogos de artifício, então eu e a Princesa o fizemos. —
Merda. Pensando naquele dia, sento-me ao lado da árvore, de costas para o tronco, e
a puxo entre minhas pernas.

Ela me dá uma cotovelada. — Bam bateu na minha bunda por esse golpe e eu
disse a vocês dois para não acendê-los. — Ela ouviu e, em retrospectiva, deveríamos
ter ouvido, mas naquele momento, não damos a mínima.

— Eu também, mas acho que é o que acontece quando você atira fogo em um
monte de árvores. — Aponto para a clareira onde costumava haver árvores mais
maciças, exatamente como aquela em que estamos nos inclinando.

— Deus. Quando ele partiu e foi direto para a árvore e todas as folhas pegaram
fogo, eu fiquei com tanto medo, GT.

— Não brinca, você chorou tanto. — Balanço a cabeça, lembrando. — Então,


você ficou com tudo na minha cara. Não da Princesa, mas minha, gritando e
continuando. Porra, estávamos com tantos problemas.

118
— Você me beijou, — ela sussurra tão suavemente que se não houvesse uma
brisa eu não teria ouvido.

— Eu tinha que calá-la de alguma forma. — Mesmo aos treze anos, eu queria
beijá-la pra caralho. Ela me deu a oportunidade e eu a aproveitei sem
hesitar. Quando me afastei dela, ela olhou para mim como se eu fosse o mundo
dela. Naquele momento, eu sabia que ela era minha. Angel me dá uma cotovelada,
sacudindo-me dos meus pensamentos.

— Sim, você fez. — Ela faz uma pausa, certamente lembrando. — Então vieram
os caminhões de bombeiros e a polícia. Deus, Bam estava tão chateado comigo. —
Ela balança a cabeça contra o meu peito.

— Bam estava chateado? Tente Pops. Levei com o cinto e fiquei confinado no
meu quarto. A Princesa ganhou um tapa e se limitou ao dela. Porra de merda. Acho
que tivemos duas semanas de prisão, só saindo para a escola e para jantar.

— Tanto faz. Vocês dois escaparam e vieram à minha janela todas as noites. Eu
te mandei embora quando você queria sair. Eu não queria sofrer a ira de Bam
novamente. Minha bunda ardeu por uma semana.

Estávamos em um monte de problemas, até tivemos que ir à delegacia para


fazer nossas declarações. Foi a primeira vez que estive lá, mas não a última. A única
coisa que tudo me ensinou foi a ter mais cuidado com explosivos.

— Obrigada por me trazer aqui, — ela sussurra depois que nossas risadas
morrem. O silêncio do vento é a única coisa que pode ser ouvida.

Não respondo, apenas a aperto com força. Passamos horas assim, aproveitando
o sol, lembrando os velhos tempos aqui. Rimos, Angel derrama algumas lágrimas,
mas, no geral, é exatamente o que precisávamos.

119
A bunda de Angel mexe contra o meu pau e sua cabeça cai de volta no meu
ombro. — Você precisa de algo, querida?

— Pensei que talvez pudéssemos fazer mais algumas lembranças. — Seus lábios
deslizam pelo meu pescoço e ela morde meu lóbulo da orelha, acordando meu pau.

— Você acha? O que você tinha em mente? — Eu provoco enquanto seus lábios
se movem pela minha mandíbula. Ela se vira para mim, continuando a beijar minha
mandíbula, sua língua macia lambendo cada ponto. Eu não a deixo responder; em vez
disso, beijo-a forte e profundamente, inspirando o suspiro que sai de seus lábios.

Eu me afasto e olho em seus olhos derretidos, ouço seus pequenos jatos de


respiração. — Tire as calças. — Ela se levanta, tirando as botas e jeans. Abro minha
braguilha e puxo meu pau, dando-lhe alguns puxões brutos. Porra, essa boceta é
bonita. — Suba.

Ela se equilibra usando meus ombros e meu pau sabe exatamente onde quer
estar. Ela abaixa seu canal quente e apertado, me absorvendo, e é bom pra
caralho. — Monte em mim, Anjo. — Juro que minha mulher deveria ser jóquei no
Kentucky Derby. Ela cavalga como uma deusa.

Ela se move rápido, minha bunda esfregando o tronco ou uma pedra causando
uma dor aguda. Foda-se isso. Eu a amo por cima, mas isso não está funcionando. —
Acima. Mãos na árvore, pés bem afastados. Ela se levanta e faz o meu lance.

Agora, essa é uma visão bonita, porra. Minha mulher com meu couro contra
uma árvore e sacudindo sua bunda, silenciosamente implorando pelo meu pau. Foda-
se, sim. Agarrando seus quadris, eu deslizo. Os gemidos de Angel me estimulam mais
rápido.

120
Eu me movo dentro dela, sentindo seu aperto me chupar. — GT, — ela engasga
e aperta meu pau com força, mas eu continuo, sentindo meu próprio clímax se
aproximando. Porra. Minhas bolas se enrolam e um formigamento se forma na minha
espinha. Mais três investidas e estou me esforçando. Euforia me consome.

Depois de um minuto, recupero a respiração e noto que a cabeça de Angel está


descansando no tronco da árvore. Porra. — Anjo, eu te machuquei? — Eu puxo e a
viro em meus braços.

— Nada, baby. Isso foi maravilhoso. Eu a beijo com toda a paixão de eu te amo ,
mas a hesitação em suas palavras não é desperdiçada. — Vista-se. Nós vamos para
casa, nos limpamos, comemos e depois vamos para a Bimbo's.

— O que há hoje à noite? — Ela puxa sua calcinha e calça jeans por cima
daquela bunda deliciosa.

— Irmãos estão saindo. Também pode tomar algumas bebidas. Enfio meu pau
de volta nas calças e fecho o zíper. Angel termina de amarrar a bota.

— Tudo certo. Vamos.

121
CAPÍTULO 3
CASEY

Até agora, para um homem que não sabe que é Dia dos Namorados e realmente
não está nem aí, ele balançou meu mundo. E logo, será a minha vez de balançar o
dele.

Comprei este espartilho sexy e ligas combinando para atrair meu homem. Eu
planejava seduzi-lo, atormentá-lo, mas a vida tem outras ideias. O que eu vou
surpreendê-lo é muito mais do que com cetim e renda. Eu só tenho que descobrir
uma maneira de conseguir isso. Hmm…

Eu amo estar na parte de trás da motocicleta da GT. O vento passa por mim e,
com ele, um cheiro do seu perfume. Aperto o mais forte que posso contra ele,
amando a sensação. Quem diria que estaríamos em um ponto em que somos felizes
juntos.

De todos os lugares para GT me levar, ele me leva à The Kissing Tree . Sim, ele
tem um nome brega, mas a lenda diz que alguém se casou aqui e os casais o visitam
por sorte ou algo assim. Ao longo dos anos, várias histórias foram contadas sobre
essa árvore, tantas que não tenho ideia do que é verdade ou não.

Ela tem um significado importante para mim, no entanto. Não foi apenas o local
onde GT me beijou pela primeira vez, mas esse beijo foi o meu primeiro, e tê-lo com
ele tornou tudo ainda mais especial. Então, voltar aqui, beijar-nos debaixo da mesma
árvore, realmente aperta meu coração. Foi a maneira perfeita para passarmos o dia.

122
Eu sempre sonhei que ele fosse meu depois daquela noite, mas logo começou a
sair com Pops e os irmãos. Ele mudou. Balanço a cabeça, agora não é hora de
remoer. Ele está aqui comigo, cem por cento, e isso é tudo que eu poderia pedir.

Deus, eu o amo. Só espero que ele ainda sinta o mesmo depois desta noite.

123
CAPÍTULO 4
GT

Ao entrar no Bimbo’s, somos recebidos com gritos e aplausos. Nós vamos para a
confusão, eu ganhando palmadinhas nas costas e Angel abraços. Ela se inclina na
ponta dos pés e sussurra no meu ouvido: — Vou sentar com Blaze.

Eu chego atrás do pescoço dela, puxando-a para um beijo duro. — Estarei aqui,
Angel.

Ela caminha para a mesa que ocupa Blaze e algumas outras senhoras.

— Então, irmão, o que você está fazendo aqui? Imaginei que você estivesse em
casa fodendo sua garota. — Rhys aponta para a minha garota.

— Já fiz. Várias vezes, na verdade. — A risada profunda de Rhys enche a sala. —


Por que você não está transando? Tem que haver uma mulher desesperada o
suficiente para te foder. Os caras todos riem.

— Vou pegar um pedaço mais tarde. — Ele toma um gole de sua cerveja assim
que uma aparece na minha mão.

— Cruz e Princesa chegaram, — diz Tug, ao meu lado. Nós damos as boas-vindas
da mesma maneira que Angel e eu fomos bem-vindos. Amo essa merda.

— Ei, irmãos, — diz Cruz, pegando uma cerveja e engolindo a maior parte. — O
que está acontecendo?

— O que eu não entendo é por que vocês três estão aqui em um bar e não em
algum lugar fodendo suas mulheres? — Os olhos de Dagger se movem sobre mim,
Cruz e Tug.

124
— Poderia dizer o mesmo para você, — retruca Tug. — Você não tem uma Old
Lady em casa?

Dagger balança a cabeça. — Ela está fora. Nós não fazemos esse feriado de
besteira.

— Você faz alguma coisa com ela? — Tug pergunta.

— Não que isso seja da sua conta, mas o suficiente. — Dagger bate sua cerveja.

Um assobio alto vem de Blaze e eu me viro, imediatamente observando o rosto


sorridente de Angel. — Necessitam-se bebidas! Princesa e Cruz vão se casar! — Blaze
grita, feliz como pode ser.

O bar ganha vida. Cruz recebe muitos parabéns, assim como a Princesa. Quando
é a minha vez, não consigo me conter. — Você tem certeza que quer ficar presa a isso
pelo resto da sua vida?

Seus olhos estreitam e um soco chega ao meu ombro. É leve, mas eu posso
sentir e rir.

— Cale a boca! — ele late.

Provocações, risos e toneladas de conversa duram horas. Cruz já levou minha


irmã para casa e é hora de eu pegar minha mulher.

— Estou fora, — anuncio aos caras.

— Até mais tarde, — diz Dagger, e o resto dos caras dizem 'tchau'. Eu vou atrás
de Angel e envolvo meus braços em volta do pescoço dela para que minhas palmas
estejam em seu peito. Ela sacode com o toque e sua cabeça aparece. Uma vez que ela
vê meu rosto, seu corpo inteiro relaxa. — Vamos, Anjo, vamos sair daqui.

125
Angel se despede e vamos para casa. Casa. Porra, amo poder dizer essa
merda. Minha mulher em nossa casa. Foda-se, sim.

— Quer assistir a um filme? — Pergunto, vasculhando as estações. Nada está


ligado. Angel vem da cozinha, me entregando uma cerveja e uma fatia de pizza.

— Tudo bem, mas nada assustador. — Ela se senta ao meu lado no sofá, com os
pés curvados embaixo dela enquanto dá uma mordida na pizza.

— E nenhuma dessas merdas-melosas de mulheres, também.

— Eu já sei o que você quer assistir, basta colocá-lo. — Angel com certeza me
conhece bem.

— Tudo bem, Velozes e Furiosos. — Eu encontro o filme e o coloco. Depois de


terminar de comer, Angel fica comigo enquanto assistimos. No final, sinto meus olhos
caírem.

Acordo sem Angel. Procuro no quarto, nada, nem mesmo um barulho. Levanto-
me do sofá, me alongando e me movo para encontrar minha mulher. Entrando no

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quarto, paro ao ver Angel. Ela está de costas para mim e tudo o que posso fazer é
olhar. Ela está vestindo uma coisinha minúscula, rosa claro, que rodeia o peito e
amarra nas costas. Sua bunda está completamente nua, mas ligas rosa
claro sustentam meias transparentes. Porra, inferno.

Ela se vira e pula. — Puta merda, GT. Você me assustou. — Ela segura a mão no
peito, certamente tentando se recompor. — Você arruinou a surpresa. — Ela zomba
de beicinho.

Eu chego mais perto, passando meus dedos sobre a liga. — Você me


surpreendeu bem.

— Você gosta? — Ela agita os cílios dessa maneira quente e sexy, me deixando
selvagem.

Eu a puxo com força para o meu corpo. — Foda-se, sim. — Eu a beijo com força,
áspero e profundo. Nossas línguas duelam, ninguém está no controle.

— Ainda tenho uma surpresa. Você me deixa?

Inclinando a cabeça para o lado, pergunto: — Fazer o quê?

— Fazer-lhe uma massagem.

Deixe-me pensar. As mãos da minha mulher esfregando meu corpo. — Claro que
sim.

— Boa. Nu e na cama, de bruços — ela ordena.

— Por quê as costas primeiro?

— Porque, se eu fizer a frente primeiro, acabaremos fodendo e não vou chegar


às suas costas. — Verdadeiro. É a pura verdade. Angel dispara e eu tiro a roupa, deito

127
na cama de bruços, virando a cabeça para o lado para que possa ver Angel. Ela está
esfregando algum tipo de óleo ou algo entre as mãos.

— O que é isso?

— Óleo de coco, — ela responde como se eu soubesse a resposta para a


pergunta o tempo todo.

— E você está me esfregando com isso?

— Oh pare com isso. O óleo de coco é ótimo para a pele. Relaxe e confie em
mim. — Cheira a coco? Eu não quero sair por aí cheirando como bronzeador
feminino. — Frustrada, ela se aproxima e estende a mão para eu sentir o cheiro. Eu
inspiro, e nada.

— Tudo certo. — Deito-me e tento relaxar meu corpo.

As mãos de Angel começam no meu pé. Seus dedos moem em todos os lugares
certos. Ela se move de pé em pé e depois sobe minhas pernas, muito
lentamente. Meu pau engrossa entre mim e a cama. Angel leva um tempo
excepcionalmente longo na minha bunda. Cada amasso de seus dedos parece o
paraíso. Ela se move para as minhas costas, não deixando um centímetro por tocar, e
depois para o meu pescoço.

Meu corpo inteiro está tão relaxado que estou caindo no sono. — Role, GT, — é
sussurrado no meu ouvido e eu me viro, mas meus olhos permanecem fechados. As
mãos de Angel se movem sobre o meu peito, meu abdômen e minhas pernas,
pulando totalmente sobre meu pau, que agora está apontando para mim.

Olho para Angel, seus olhos focados apenas na tarefa em mãos. Ela se move
para o meu pau e deito minha cabeça para trás quando o prazer dispara através de
mim. Tenho certeza de que essa tortura não é para me despertar, mas para relaxar, e
128
não está funcionando. Meu pau se contrai na mão dela e um pequeno sorriso brilha
em seus lábios. Foda-se isso.

Eu a alcanço, agarro Angel e a viro de costas, subindo em cima dela. Eu a


beijo. Duro, profundo e quente. Ela tenta se afastar, mas não permito. Ela me
torturou, agora é a minha vez. Ela tem um gosto tão bom que eu poderia ficar assim a
noite toda, mas meu pau tem outras ideias.

— Suba na cama e deite de costas.

— GT, eu não terminei, — diz ela, e depois grita: — Espere! — Ela parece em
pânico, o que me pega totalmente desprevenido. Eu congelo, esperando que ela
continue. Ela se senta com pressa e eu subo na cama, encostado na cabeceira da
cama.

— O que está acontecendo, Angel? — Ansiedade e preocupação cobrem seu


rosto. Merda, o que diabos é isso?

— Eu tenho algo para você. — Sua voz é tímida e insegura. Que porra é essa?

— Conte-me.

Ela sopra fundo e, em vez de falar, começa a desfazer o espartilho, seus olhos
nunca deixando os meus. Ela briga com uma das tiras e eu estendo a mão para
ajudar.

— Não. — Ela me para e o medo corta meu coração. Depois de desfazer a


roupa, ela a segura firmemente no corpo. — Eu tenho algo para te mostrar.

— OK. — Meu tom é bastante impaciente, mas vamos lá, porra.

Ela remove o tecido e eu respiro fundo. As palavras ' Oi papai ' estão rabiscadas
em seu estômago em grandes letras. Eu me movo rapidamente, agarrando seus

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quadris e puxando-a para perto o suficiente para que meu rosto esteja a centímetros
de distância, com medo de que as palavras que acabei de ler não sejam reais. Meus
olhos se arregalam, minha cabeça gira e nem tenho certeza qual diabos é meu nome
no momento.

— De verdade? — Eu pergunto, ainda olhando para a tinta preta que mudará


para sempre minha vida.

— De verdade. — O tremor em sua voz fala de sua incerteza. Ela não tem
certeza de como vou reagir, mas não posso agir nada. Só consigo sentir, e incrível
nem arranha a superfície.

— Puta merda! — Eu grito, pressionando meu Anjo perto do meu corpo. —


Você está tendo meu bebê. — Eu sorrio tanto que minhas bochechas formigam. Ela
acena com a cabeça sim, agarrando-se a mim em busca de apoio, e eu aceito.

— Eu não posso acreditar que você está tendo meu bebê! — Minha voz está
muito mais alta que o normal, mas essa merda acontece quando estou muito feliz.

— Eu estou. — Seu lindo sorriso ilumina seu rosto. Meus lábios chegam aos dela
em um beijo cheio de amor, paixão e emoção. Nossos lábios se fundem. Cada vez que
eu a beijo é melhor que a vez anterior.

— Baby, você não sabe o quão feliz você me deixou. — Ela ri muito, mas eu a
silencio com outro beijo ardente. Nossos lábios e línguas se movem em conjunto,
cada um sabendo exatamente para onde o outro está indo e em que
momento. Somos um motor bem calibrado, rugindo para a vida, cada parte
trabalhando em conjunto.

— Eu te amo, — eu sussurro contra seus lábios e os tomo novamente.

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Minha mulher vai me dar uma família, uma família para amar e proteger até ao
dia da minha morte. Um homem não podia pedir mais. Bebê. Merda. Um bebê.

Eu me afasto e os lábios de Angel tentam seguir os meus. — Baby, — eu


sussurro. Seus olhos se abrem em um estado quase sonhador. — Sim?

— Eu não quero te machucar. — Não tenho a menor ideia de como todas essas
coisas de bebê funcionam. Certamente o bebê não pode sentir nada,
certo? Porra. Cada vez que a levava hoje, fui muito duro. Merda.

Calor enche suas bochechas. — Apenas seja gentil. — Gentil. Claro, sem
problemas. Meu pau está mais duro que uma porra de pedra. Mentalmente, eu
espero que meu pau me ouça. De jeito nenhum eu quero fazer algo para machucá-la
ou ao nosso bebê.

Não respondo verbalmente; em vez disso, eu a beijo quente e úmida. Minha


mão se move para o seu peito e eu aperto, esfregando-o repetidamente com o
polegar até que seu mamilo seja um ponto afiado. Depois, passo para o outro, dando
o mesmo tratamento. Os gemidos de Angel enchem a sala. Olho as palavras
novamente e uma nova onda de felicidade me preenche, invadindo meu coração.

Eu uso meus lábios, língua e dentes em seus seios até que ela se contorce em
meus braços.

— Por favor, — ela geme. Porra, eu amo quando ela faz essa merda. Dou a ela
exatamente o que ela quer. Meus dedos se movem para seu calor úmido e,
lentamente, empurro um dentro dela. Eu me certifico de não ir longe demais. A
cabeça de Angel se volta para o colchão e suas costas se arqueiam, empinando
aqueles belos seios novamente. Posso também sugá-los.

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Sua boceta aperta em mim e eu me afasto. — GT! — ela grita, quase pulando da
cama.

— Baby, quando você gozar, será comigo dentro de você. — Eu beijo seus
lábios, deito-a de costas e vou para sua abertura, empurrando suavemente meu pau
dentro dela.

Ela engasga, — Oh Deus. — Centímetro por centímetro, lentamente, invado sua


boceta.

— Você se sente tão bem, Angel. — Eu empurro dentro e fora dela em um ritmo
constante. Esta não é a sessão dura, difícil e foda que eu dei a ela no passado. Não,
isso é terno e eu tento derramar todo meu amor nela, nos conectando para sempre.

Minhas bolas apertam e eu posso sentir o gozo vindo, sua respiração começa a
trabalhar. — Você está quase lá? — Ofego entre estocadas e ela explode, gritando
meu nome em resposta. Porra, eu amo esse som. Eu a sigo, a pressa fluindo através
de mim, e então tomo um momento para apreciar o olhar de pura satisfação em seu
rosto.

Minha linda mulher. Eu poderia foder por todo o tempo que perdemos não
estando juntos. Minha mão afasta o cabelo do rosto dela e a beijo suavemente nos
lábios. Rolando, deito ao lado dela e puxo seu corpo para o meu, minha frente para
as costas dela.

— Acho que você está feliz? — Como ela ainda tem que perguntar.

— Foda-se sim, querida. Cara mais feliz do mundo. — Aperto-a com força,
relaxando seus músculos. Acaricio seu pescoço, cheirando a cerejas.

Ficamos acordados em silêncio por um longo tempo, apenas abraçados. Esses


são alguns dos melhores momentos da minha vida, eu a segurando. Quando ela
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começa a se mover, eu aperto mais forte. — Onde você vai? — Eu sussurro em seu
ouvido.

— Limpar bem rápido.

— Não se atreva a limpar essas palavras de você, — eu aviso. Eu quero olhar


para essa merda. Poderia esconder todas as suas malditas camisas, para que ela não
pudesse vestir uma.

Ela sorri. — É um marcador permanente. Não vai sair por muito tempo. — É a
minha vez de sorrir. Porra, eu a amo.

Ela volta do banheiro, seus seios balançando com seus movimentos, essas
palavras sendo a única coisa em seu belo corpo.

— Feliz Dia de S. Valentim, Anjo. — Eu a puxo para o meu corpo, cobrindo-nos


com um cobertor. Minha mulher me deu o melhor presente de sempre.

— Te amo, GT.

— Amo você também. — Eu beijo o topo de sua cabeça e deixo a pressa se


acalmar enquanto adormecemos.

FELIZ DIA DOS NAMORADOS DO RAVAGE MC

FIM

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