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Por meio
do brincar ou de expressões artísticas, a criança repete o que viveu e o que
está vivendo, e surge a possibilidade de elaborar-se o que não pode ser
rememorado e verbalizado – Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Esse caso exemplifica o quanto a terapia atua como abertura para a
construção de um “espaço de fala”, pois, segundo os autores, “é no pa-la-vre-
ar que se contorna a falta e onde emergem os afetos e os desafetos ali
condensados”. A palavra aparece aqui como reveladora do eu, no
compartilhamento com o psicólogo, sem censura à expressividade da criança
porque “a análise também avança e serve a esses temas: o sem-sentido, o
supérfluo, o marginal, o dito trivial. Uma análise não é feita só de grandes
temas, mas de temas menores, também”.
Iagor Brum Leitão é mestrando em Psicologia pela Universidade Federal do
Espírito Santo (UFES).
Marcella Bastos Cacciari é doutoranda em Psicologia pela Universidade
Federal do Espírito Santo (UFES) e docente da Faculdade Multivix.
LEITÃO, Iagor Brum; CACCIARI, Marcella Bastos. A demanda clínica da
criança: uma psicanálise possível. Estilos da Clínica, São Paulo, v. 22, n.
1, p. 64-82, jul. 2017. ISSN: 1981-1624. Disponível em:
<https://www.revistas.usp.br/estic/article/view/121240/129954>. Acesso
em: 18 ago. 2017.
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