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Estimado (a) membro dos CPCs, das Equipes de Liturgia e das Equipes de Catequeses das CEBs
da PNSA, saúde e paz.
Vejamos:
1. Fundamentação bíblico-teológica
450. Para os cristãos, a “vida não é tirada, mas transformada” (Missal Romano, Prefácio dos
defuntos I). Obscurecida por sentimentos sombrios e trágicos na dura experiência da morte,
a fé da Igreja proclama a confiança na ressurreição (1 Cor 15,42-44).
451. O relato da ressurreição de Lázaro (Jo 11, 1-44), demonstra, por um lado como a morte
afeta a família e a Comunidade de fé e, por outro, como a fé na ressurreição, supera a visão
fatalista de que ela é a última realidade na vida humana.
452. A fé no Cristo ressuscitado é o núcleo da fé cristã. São Paulo é enfático ao afirmar que:
“Ora, se se prega que Jesus ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns de vós que não
há ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, nem Cristo ressuscitou. Se
Cristo não ressuscitou é vã a nossa pregação, e também é vã a nossa fé... Se os mortos não
ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, é inútil a vossa fé e
ainda estais em vossos pecados. Também estão perdidos os que morreram em Cristo. Se é só
para esta vida que temos colocado nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens,
os mais dignos de lástima” (I Cor. 12-14.16-17).
453. O cristão acredita que, com a morte, “a vida é transformada. E desfeito o nosso corpo
mortal, nos é dado, nos céus um corpo imperecível” (Pref. dos fiéis defuntos I).
454. A celebração das exéquias é uma forma da Igreja professar a sua fé na ressurreição dos
mortos “Ò morte onde está o teu aguilhão?” (1 Cort 15, 55). Os restos mortais
respeitosamente são enterrados, mas a fé nos diz que assim como pelo batismo ele morreu
para os pecados e ressuscitou para a vida (Rom 6, 4-6), assim realiza a Páscoa definitiva em
Cristo Jesus para a glória.
458. Para a celebração das exéquias, recomenda-se o uso do ritual “Nossa Páscoa, subsídio
para a celebração da esperança”. Nele encontramos a celebração de encomendação e para o
sepultamento, bem como uma celebração para os casos de cremação.
459. Os ministros ordenados exerçam com carinho e atenção o serviço das exéquias,
presidindo, quanto possível, as celebrações durante o velório, a encomendação e
o sepultamento, principalmente dos seus paroquianos.
462. Não é conveniente e nem é permitido pela saúde pública o velório na Igreja.
463. A Comunidade deve ter a sensibilidade e a prudência necessária para avaliar os casos e
empenhar-se junto à família para encontrar um local digno e adequado para o velório. A
comunidade deve empenhar-se em conseguir para o seu bairro junto ao Órgão competente
um local digno onde cristãos e não cristãos possam velar os restos mortais do parente
falecido.
2- No Espaço litúrgico das Comunidades (Igreja) não aconteça nenhum velório, mas
somente a Celebração das Exéquias. De forma que a permanência na Igreja seja
somente para o Rito de Exéquias, seguido da despedida dos familiares, o que dura
aproximadamente 2 (duas) horas.
3- O velório seja realizado nos espaços públicos, como nos centros comunitários e de
convivência.
4- Nas nossas comunidades, alguns Acólitos (MEE) já realizam a Celebração das Exéquias.
Porém, cada comunidade deverá inscrever no mínimo dois membros para a formação
dos MINISTROS DA ESPERANÇA. O que não exclui a possibilidade do Acólito (MEE)
também poder fazer a formação e receber mais este ministério litúrgico.
6- As comunidades serão as responsáveis por obter o livro (Nossa Páscoa, subsídio para
a celebração da esperança), e uma vestimenta para as Celebração das Exéquias que
serão realizadas pelos/as seus MINISTRO/A.
A todos minha gratidão. Por todos, minhas orações. Em todos os melhores sentimentos e
desejos.
P.S. Os nomes dos candidatos ao Ministério da Esperança, idade e número de telefone, deverão ser
enviados para a Secretaria paroquial até o dia 01 de agosto próximo.