Economia Internacional: Prova 2

1. MOVIMENTOS INTERNACIONAIS DE INTEGRAÇÃO SERÁ PELO MOVIMENTO DE FATORES

E, NO CASO, DO TRABALHO);
FATORES (CAP. 7 - 8ª EDIÇÃO)
4. A CONCORRÊNCIA PERFEITA PREVALECE EM
TODOS OS MERCADOS;
1.1 INTRODUÇÃO

→ O MOVIMENTO DE BENS E SERVIÇOS NÃO É A ÚNICA

FORMA DE INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL;

→ OUTRA FORMA DE INTEGRAÇÃO SÃO OS MOVIMENTOS

INTERNACIONAIS DE FATORES DE PRODUÇÃO;

→ DE MODO GERAL, O MOVIMENTO INTERNACIONAL DE

FATORES TENDE A AGRAVAR AS DIFICULDADES
POLÍTICAS AINDA MAIS DO QUE O COMÉRCIO
INTERNACIONAL, ESTANDO SUSCETÍVEL A
RESTRIÇÕES MAIORES QUE O COMÉRCIO DE BENS;

→ ENTRE OS MOVIMENTOS DE FATORES, INCLUEM-SE:

1. MIGRAÇÃO DO TRABALHO;

2. TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL VIA EMPRÉSTIMOS

INTERNACIONAIS;

3. LIGAÇÕES INTERNACIONAIS ENVOLVIDAS NA

FORMAÇÃO DAS EMPRESAS MULTINACIONAIS.

1.2 MOBILIDADE INTERNACIONAL DO 5. OS 2 PAÍSES POSSUEM A MESMA TECNOLOGIA;

TRABALHO 6. OS 2 PAÍSES POSSUEM RAZÕES TERRA-TRABALHO

TOTAIS DIFERENTES:
MODELO DE UM BEM, SEM MOBILIDADE DE FATORES
I. O LOCAL (↳L) É TRABALHO-ABUNDANTE;
II. O ESTRANGEIRO (&E) É TERRA-
→ PREMISSAS DO MODELO: ABUNDANTE.

1. HÁ 2 PAÍSES: (LOCAL E ESTRANGEIRO); MOVIMENTO INTERNACIONAL DO TRABALHO

2. HÁ 2 FATORES DE PRODUÇÃO: [TERRA (S) E

→ SUPONDO QUE OS TRABALHADORES SE MOVEM
TRABALHO (L)] ;
LIVREMENTE ENTRE OS 2 PAÍSES:
3. OS 2 PAÍSES PRODUZEM APENAS 1 BEM,
DENOMINADO “PRODUÇÃO” (A ÚNICA FORMA DE 1. OS TRABALHADORES EMIGRARÃO DO LOCAL PARA
O ESTRANGEIRO ATÉ QUE PMGLL = PMGLE;
1
 AMPLIANDO A ANÁLISE -> covrcio de Estores a
2. ESSE MOVIMENTO REDUZIRÁ A FORÇA DE serely so coircio de

bers
TRABALHO DO LOCAL E AUMENTARÁ O SALÁRIO
→ AGORA O MODELO SERÁ MODIFICADO, COM A ADIÇÃO
REAL DO PAÍS; (locs
**
*

DE ALGUNS COMPLICADORES:
3. A FORÇA DE TRABALHO DO ESTRANGEIRO
AUMENTARÁ E O SALÁRIO REAL DO PAÍS 1. HÁ 2 BENS, UM MAIS TRABALHO-INTENSIVO DO
REDUZIRÁ. QUE O OUTRO;
*Lo (estroyerol

2. NESSE CASO, O COMÉRCIO OFERECE UMA

→ COMO RESULTADO, ESSA REDISTRIBUIÇÃO DA FORÇA
ALTERNATIVA À MOBILIDADE DE FATORES: O
DE TRABALHO MUNDIAL:
LOCAL PODE EXPORTAR TRABALHO E IMPORTAR
L -
-
2
-
TERRAR
· AO EXPORTAR O BEM TRABALHO-
1. LEVA A UMA CONVERGÊNCIA DE SALÁRIOS REAIS; INTENSIVO E IMPORTAR O BEM TERRA-
* Yo INTENSIVO;
2. AUMENTA O PRODUTO MUNDIAL COMO UM TODO;
↑Y=> + Y 3. PODERÁ OCORRER A EQUALIZAÇAÕ DOS PREÇOS
3. PREJUDICA ALGUNS GRUPOS. DOS FATORES
L N'en loc
* we
*
→ O COMÉRCIO, NO ENTANTO, NÃO É UM SUBSTITUTO
PERFEITO DO MOVIMENTO INTERNACIONAL DE
FATORES, PORQUE EXISTEM:

1. BARREIRAS AO COMÉRCIO;

2. DIFERENÇAS ELEVADAS DE ESTOQUE DE

RECURSOS (ESPECIALIZAÇÃO);

3. DIFERENÇAS DE TECNOLOGIA;

4. DIFERENÇAS DE TIPOS DE RECURSOS

→ POR SUA VEZ, O MOVIMENTO INTERNACIONAL DE

FATORES NÃO É UM SUBSTITUTO DO COMÉRCIO
PORQUE:

1. BARREIRAS ELEVADAS AO MOVIMENTO LIVRE DE

FATORES;

2. CERTOS TIPOS DE RECURSOS NÃO PODEM MIGRAR

(RECURSOS NATURAIS).

1.3 EMPRÉSTIMOS INTERNACIONAIS

→ OS MOVIMENTOS INTERNACIONAIS DE CAPITAIS SE

DESTACAM COMO UMA CARACTERÍSTICA DO CENÁRIO
Trsbolhsdous loss)
·
enigra-be of astrongeirs DA ECONOMIA INTERNACIONAL;
Rogue loss a trabalho. Abundside
→ NA FORMA DE EMPRÉSTIMOS ENTRE PAÍSES, AS
CONSEQUÊNCIAS SÃO:
engrave
·

ste
Pny(=Prfle 2
 1. O PAÍS QUE EMPRESTA, TROCA DE CONSUMO
PRESENTE POR CONSUMO FUTURO;

2. O PAÍS QUE RECEBE,

noge DIREITO DE GASTAR MAIS
DO QUE GANHA EM TROCA DE UMA PROMESSA DE
o

PAGAMENTO NO FUTURO I

→ INTERPRETAMOS ISSO COMO COMÉRCIO

INTERTEMPORAL O COMÉRCIO DE BENS HOJE POR
OUTROS BENS NO FUTURO;

→ AS POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO INTERTEMPORAL E

O COMÉRCIO: faxU
→ SE O PREÇO RELATIVO DO CONSUMO FUTURO É MAIS
1. ECONOMIA CONSOME 1 BEM EM 2 PERÍODOS ALTO NO LOCAL, DIANTE DA POSSIBILIDADE DE
(PRESENTE E FUTURO); COMÉRCIO AO LONGO DO TEMPO, É DE SE ESPERAR
or
no future? QUE O LOCAL:
consumit stars
a

2. HÁ UM DILEMA ENTRE A PRODUÇÃO PRESENTE E

FUTURA DO BEM DE CONSUMO; 1. EXPORTE CONSUMO PRESENTE: C = EMPRÉSTIMO
DE CAPITAL;
3. HÁ, ASSIM, UMA FRONTEIRA DE
POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO INTERTEMPORAL: 2. IMPORTE CONSUMO DO FUTURO: C(1+r)

→ ISTO É, O LOCAL TROCOU O CONSUMO PRESENTE PELO

CONSUMO FUTURO;

→ NA PRESENÇA DE EMPRÉSTIMOS, O ESTRANGEIRO:

1. PODERÁ GASTAR MAIS DO QUE PRODUZ NO

PRESENTE;

2. PRECISARÁ PAGAR O EMPRÉSTIMO COM JUROS:

PAGAMENTO FUTURO = C(1+r), EM QUE r É A
TAXA REAL DE JUROS DO EMPRÉSTIMO;

→ ESSA FRONTEIRA DIFERE ENTRE PAÍSES, EM QUE 3. GASTARÁ MENOS DO QUE PRODUZ NO FUTURO
ALGUNS PAÍSES TERÃO POSSIBILIDADES DE
PRODUÇÃO VIESADAS PARA A PRODUÇAÕ PRESENTE E
→ O ESTRANGEIRO TROCOU CONSUMO FUTURO PELO
OUTROS PARA A PRODUÇÃO FUTURA;
CONSUMO PRESENTE;

→ SUPONDO QUE AS POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO

→ UMA UNIDADE DE CONSUMO NO PRESENTE É TROCADA
INTERTEMPORAL:
POR (1+r) UNIDADES NO FUTURO;

1. DO LOCAL SEJAM VIESASC PARA O CONSUMO

→ LOGO, O PREÇO RELATIVO DO CONSUMO FUTURO É
PRESENTE;
1/(1+r)

2. DO ESTRANGEIRO SEJAM VIESADAS PARA O

CONSUMO FUTURO. → PAÍSES QUE EMPRESTAM SÃO AQUELES QUE NÃO
APRESENTAM OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO
ALTAMENTE PRODUTIVAS. SÃO PAÍSES COM VANTAGEM
COMPARATIVA NO CONSUMO PRESENTE:

3
  O PREÇO RELATIVO DO CONSUMO FUTURO É
ALTO, SENDO SUA TAXA REAL DE JUROS
BAIXA:
→ PAÍSES QUE TOMAM EMPRÉSTIMOS SÃO AQUELES COM
OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO ALTAMENTE
PRODUTIVAS. SÃO PAÍSES COM VANTAGEM
COMPARATIVA NA PRODUÇÃO FUTURA:
 O PREÇO RELATIVO DO CONSUMO FUTURO É
BAIXO, SENDO SUA TAXA REAL DE JUROS
ATA:
I
1.4 INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO
E FIRMAS MULTINACIONAIS
INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO
→ SÃO OS FLUXOS INTERNACIONAIS DE CAPITAL PELOS
QUAIS UMA FIRMA DE DETERMINADO PAÍS CRIA OU
EXPANDE UMA FILIAL SUA EM OUTRO;
→ NÃO ENVOLVE SOMENTE UMA TRANSFERÊNCIA DE
RECURSOS, MAS TAMBÉM A AQUISIÇÃO DO CONTROLE:
 A FILIAL NÃO TEM SIMPLESMENTE UMA
OBRIGAÇÃO FINANCEIRA COM A MATRIZ: ELA
É MARTE DA MESMA ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL.
→ POR QUE SE ESCOLHE O INVESTIMENTO ESTRANGEIRO
DIRETO E NÃO ALGUMA OUTRA MANEIRA DE
TRANSFERIR FUNDOS?
 PARA PERMITIR A FORMAÇÃO DE
ORGANIZAÇÕES MULTINACIONAIS
(AMPLIAÇÃO DO CONTROLE)
EMPRESAS MULTINACIONAIS
→ AS EMPRESAS MULTINACIONAIS SÃO UM VEÍCULO
PARA EMPRÉSTIMOS INTERNACIONAIS E FORNECEM
CAPITAL A SUAS SUBSIDIÁRIAS ESTRANGEIRAS;
→ POR QUE AS FIRMAS BUSCAM AMPLIAR O SEU
CONTROLE?
 A RESPOSTA É RESUMIDA PELA TEORIA DA
FIRMA MULTINACIONAL
A TEORIA DA FIRMA MULTINACIONAL
→ DOIS ELEMENTOS EXPLICAM A EXISTÊNCIA DE UMA
EMPRESA MULTINACIONAL:
1. LOCALIZAÇÃO: UM BEM É PRODUZIDO EM DOIS
(OU MAIS) PAÍSES DIFERENTES, EM VEZ DE UM,
DEVIDO A RECURSOS, CUSTOS DE TRANSPORTE E
BARREIRAS COMERCIAIS;
2. INTERNALIZAÇÃO: UM BEM É PRODUZIDO EM
DIFERENTES LOCAIS PELA MESMA EMPRESA E NÃO
POR EMPRESAS SEPARADAS, PORQUE É MAIS
LUCRATIVO EFETUAR TRANSAÇÕES ENVOLVENDO
TECNOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO, ATRAVÉS DE
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA E INTEGRAÇÃO
VERTICAL. correct into
Econo his
te
iti
AS FIRMAS MULTINACIONAIS NA PRÁTICA
→ DESEMPENHAM PAPEL IMPORTANTE NO COMÉRCIO E NO
INVESTIMENTO MUNDIAIS;
→ PODEM SER DOMÉSTICAS OU DE PROPRIEDADE
ESTRANGEIRA, ESTAS ÚLTIMAS DESEMPENHANDO
IMPORTANTE PAPEL NOS EUA.
4
 1.5 RESUMO 1.6 NOTAS

Speg(2.0081
Fuct Product (L,a)
→ OS MOVIMENTOS INTERNACIONAIS DE FATORES
·

Grsficos ·

PODEM, ÀS VEZES, SUBSTITUIR O COMÉRCIO, DE

MODO QUE NÃO É DE SE SURPREENDER QUE A
MIGRAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO SEJA (0.05, m,x)
Mobilise INt. MDO
SEMELHANTE, EM SUAS CAUSAS E EFEITOS, AO
·

COMÉRCIO INTERNACIONAL BASEADO EM DIFERENÇAS

DE RECURSOS. O TRABALHO SE DESLOCA DOS PAÍSES ·
FPP InterserPors)((.22)
ONDE É ABINDANTE PARA AQUELES ONDE É ESCASSO.
*Yw ESSE MOVIMENTO AUMENTA A PRODUÇÃO TOTAL
--
MUNDIAL, MAS TAMBÉM TEM FORTE IMPACTO SOBRE A
( 9 DISTRIBUIÇÃO DE RENDA, DE MODO QUE ALGUNS
GRUPOS SAEM PREJUDICADOS;
-
afe bus en loca

→ OS EMPREÉSTIMOS INTERNACIONAIS PODEM SER

VISTOS COMO UM TIPO DE COMÉRCIO INTERNACIONAL
QUE ENVOLVE A TROCA DE CONSUMO PRESENTE POR
CONSUMO FUTURO, EM VEZ DA TROCA DE UM BEM POR
OUTRO. O PREÇO RELATIVO AO QUAL ESSE COMÉRCIO
INTERTEMPORAL OCORRE É (1 + r);

→ AS FIRMAS MULTINACIONAIS EXISTEM COMO FORMA

DE AUMENTAR O CONTROLE SOBRE ATIVIDADES QUE
OCORREM EM DOIS OU MAIS PAÍSES DIFERENTES. A
TEORIA DAS MULTINACIONAIS NÃO É TÃO
DESENVOLVDA QUANTO OUTRAS NA ECONOMIA
INTERNACIONAL. UMA ESTRUTURA BÁSICA PODE SER
APRESENTADA, ENFATIZANDO DOIS ELEMENTOS
CRUCIAIS QUE EXPLICAM A EXISTÊNCIA DE UMA
MULTINACIONAL: A LOCALIZAÇÃO, QUE LEVA AS
EMPRESAS A FIXAR SUAS ATIVIDADES EM PAÍSES
DIFERENTES, E A INTERNALIZAÇÃO, QUE LEVA A
INTEGRAR TAIS ATIVIDADES EM UMA EMPRESA
ÚNICA;

→ OS MOTIVOS DA LOCALIZAÇÃO DAS MULTINACIONAIS

SÃO IGUAIS ÀQUELES POR TRÁS DE TODO O COMÉRCIO
INTERNACIONAL. JÁ OS MOTIVOS DA
INTERNALIZAÇÃO SÃO MENOS COMPREENDIDOS; A
TEORIA ATUAL APONTA DOIS PRINCIPAIS: A
NECESSIDADE DE TRANSFERIR TECNOLOGIA E AS
VANTAGENS, EM ALGUNS CASOS, DA INTEGRAÇÃO
VERTICAL.

5
 2. INSTRUMENTOS DE POLÍTICA → AS TARIFAS AD VALOREM SÃO COBRADAS COMO UMA
FRAÇÃO DO VALOR DO BEM IMPORTADO:
COMERCIAL (CAP. 9 - 10ª EDIÇÃO)
 EX.: TARIFA DE 20% SOBRE CADA
2.1 INTRODUÇÃO BICICLETA IMPORTADA

→ A TARIFA COMPOSTA É UMA COMBINAÇÃO DAS DUAS

→ QUAL DEVERIA SER A POLÍTICA COMERCIAL DAS
ANTERIORES:
NAÇÕES? POR QUE UM PAÍS DEVERIA UTILIZAR UMA
TARIFA OU UMA COTA DE IMPORTAÇÃO PARA PROTEGER
DETERMINADA INDÚSTRIA?;  EX.: TARIFA ESPECÍFICA DE US$
0.54/GALÃO DE ETANOL + ALÍQUOTA AD
→ QUAIS SÃO OS EFEITOS DOS VÁRIOS INSTRUMENTOS VALOREM DE 2.5%
DA POLÍTICA COMERCIAL? QUEM SE BENEFICIA E
QUEM PERDE COM ESSES INSTRUMENTOS DE POLÍTICA
→ OS GOVERNOS MODERNOS PREFEREM PROTEGER AS
COMERCIAL?;
INDÚSTRIAS DOMÉSTICAS POR MEIO DE UMA
VARIEDADE DE BARREIRAS TARIFÁRIAS, TAIS COMO:
→ QUAIS SÃO OS CUSTOS E OS BENEFÍCIOS DA
PROTEÇÃO? OS BENEFÍCIOS VÃO SUPERAR OS controson via te

CUSTOS? 1. COTAS DE IMPORTAÇÃO, LIMITANDO A

QUANTIDADE DE IMPORTAÇÕES;

2. RESTRIÇÕES À EXPORTAÇÃO, LIMITANDO A

QUANTIDADE DE EXPORTAÇÕES.

Com
* *Con
OFERTA, DEMANDA E COMÉRCIO COM UMA ÚNICA
INDÚSTRIA

→ SUPONDO 2 PAÍSES: LOCAL E ESTRANGEIRO;

→ OS 2 CONSOMEM E PRODUZEM TRIGO, QUE PODE SER

TRANSPORTADO SEM CUSTO ENTRE ELES;

2.2 ANÁLISE DA TARIFA ADUANEIRA → EM AMBOS, O TRIGO É UMA INDÚSTRIA COMPETITIVA;

BÁSICA & Politics de Preso
& I control → NA AUSÊNCIA DE COMÉRCIO, O TRIGO É MAIS CARO
NO PAÍS LOCAL;
→ AS TARIFAS PODEM SER CLASSIFICADAS COMO:
→ A EXISTÊNCIA DE DIFERENÇA DE PREÇOS ESTIMULA
1. ESPECÍFICA; O COMÉRCIO:
2. AD VALOREM;
3. COMPOSTA. 1. ESTRANGEIRO COMEÇA A EXPORTAR TRIGO PARA
LOCAL;
→ AS TARIFAS ESPECÍFICAS SÃO COBRADAS COMO UM
VALOR FIXO PARA CADA UNIDADE IMPORTADA DO BEM: 2. A EXPORTAÇÃO DE TRIGO AUMENTA O PREÇO NO
ESTRANGEIRO E O DIMINUI NO LOCAL, ATÉ QUE
A DIFERENÇA ENTRE OS PREÇOS TENHA SIDO
 EX.: TARIFA DE US$ 10 SOBRE CADA ELIMINADA
BICICLETA IMPORTADA
&in>Ora*x*-*
POta nfc

PT,
*
PTPTa 6
 ↑

8 XG
DETERMINAÇÃO DO PREÇO MUNDIAL

→ PARA DETERMINAR O PREÇO MUNDIAL (PW) E A mos

T
QUANTIDADE COMERCIALIZADA (QW), DEFINEM-SE ofertan mis

DUAS CURVAS:
8Ta-BMr
Pre>
O
1. CURVA DE DEMANDA POR IMPORTAÇÕES DO LOCAL
(DM), QUE MOSTRA A QUANTIDADE MÁXIMA DE
PRODUTOS IMPORTADOS QUE O LOCAL GOSTARIA
 PROPRIEDADES DA CURVA DE OFERTA POR
DE CONSUMIR A CADA FAIXA DE PREÇOS DO BEM
EXPORTAÇÕES:
IMPORTADO.

A. INTERCEPTA O EIXO VERTICAL DOS

 O EXCESSO DO QUE OS CONSUMIDORES DO
PREÇOS DE ECONOMIA FECHADA DO PAÍS
LOCAL DEMANDAM SOBRE O QUE OS
EXPORTADOR;
PRODUTORES DO LOCAL OFERTAM:
DM = D(P) – O(P)
B. É POSITIVAMENTE INCLINADA.
DML

(s)coercio)
B
=
* PBSD D
-S S
-

&
M

 PROPRIEDADES DA CURVA DE DEMANDA POR

IMPORTAÇÕES: EFEITOS DA TARIFA ADUANEIRA

A. INTERCEPTA O EIXO VERTICAL DOS → DEFINIÇÕES:

PREÇOS DE ECONOMIA FECHADA DO PAÍS
5) convic
IMPORTADOR;
B. É NEGATIVAMENTE INCLINADA.
⑧ 2. CURVA DE OFERTA DE EXPORTAÇÕES DO
ESTRANGEIRO (OX), QUE MOSTRA A QUANTIDADE
MÁXIMA DE PRODUTOS EXPORTADOS QUE O
ESTRANGEIRO GOSTARIA DE FORNECER AO RESTO
DO MUNDO A CADA FAIXA DE PREÇO.
 O EXCESSO DO QUE OS PRODUTORES DO
ESTRANGEIRO OFERTAM SOBRE O QUE OS
CONSUMIDORES DO ESTRANGEIRO DEMANDAM:
OX = O*(P*) – D*(P*)
1. OS TERMOS DE TROCA SÃO O PREÇO RELATIVO
DO BEM EXPORTÁVEL EXPRESSO EM UNIDADES DO
BEM IMPORTÁVEL, PX/PM;
2. UM PAÍS PEQUENO É INCAPAZ DE AFETAR SEUS
TERMOS DE COMÉRCIO, INDEPENDENTEMENTE DE
QUANTO ELE COMERCIA COM O RESTO DO MUNDO.
→ A ESTRUTURA ANALÍTICA SERÁ BASEADA EM ALGUMA
DAS SEGUINTES CONDIÇÕES:
1. 2 PAÍSES GRANDES QUE COMERCIALIZAM ENTRE
SI;
2. 1 PAÍS PEQUENO QUE COMERCIALIZA COM O
RESTO DO MUNDO.

→ CONSIDERANDO 2 PAÍSES GRANDES MANTENDO

COMÉRCIO ENTRE SI;

7
 DOMÉSTICO NO LOCAL (O PAÍS IMPORTADOR)
→ LOCAL IMPÕE UMA TARIFA DE US$ 2/TON DE TRIGO AUMENTA NA PROPORÇÃO TOTAL DA TARIFA;
IMPORTADA:
*tm<PPXE
& I cmpersor o
 OS EXPORTADORES NÃO ESTARÃO DISPOSTOS
coircio A TRANSPORTAR O TRIGO, A NÃO SER QUE
A DIFERENÇA DE PREÇOS ENTRE OS DOIS
MERCADOS SEJA DE PELO MENOS US$ 2/TON.

2 psises sides

* treimr
-S

→ NA AUSÊNCIA DE TARIFA, O PREÇO DO TRIGO (PW)

SERIA IGUAL TANTO NO LOCAL COMO NO
ESTRANGEIRO;

→ COM A TARIFA, O PREÇO DO TRIGO AUMENTA PARA

PT NO LOCAL E CAI PARA P*T = (PT – t) NO
& _> 82 ESTRANGEIRO, ATÉ QUE A DIFERENÇA DE PREÇOS
SEJA US$ t: MEDINDO A QUANTIDADE DA PROTEÇÃO
5)PDL *OML

 NO LOCAL: OS PRODUTORES OFERTAM MAIS → AO ANALISAR A POLÍTICA COMERCIAL NA PRÁTICA,

E OS CONSUMIDORES DEMANDAM MENOS, É IMPORTANTE SABER QUANTA PROTEÇÃO UMA TARIFA
↑
sis Guide:
DEVIDO AO PREÇO MAIS ALTO, DE MODO QUE OU OUTRA POLÍTICA COMERCIAL REALMENTE
firedroves MENOS IMPORTAÇÕES SÃO DEMANDADAS; FORNECE;

BotePCor
~
a
E*SE* SX28
&)
 NO ESTRANGEIRO: OS PRODUTORES → PODE-SE PENSAR EM EXPRESSAR O MONTANTE DE
OFERECEM MENOS E OS CLIENTES DEMANDAM PROTEÇÃO COMO UMA PORCENTAGEM DO PREÇO QUE
MAIS, DEVIDO AO PREÇO MAIS BAIXO, DE PREVALECERIA COM O LIVRE COMÉRCIO, NO
Sxet DMLd
=

MODO QUE UMA QUANTIDADE MENOR DE ENTANTO, HÁ DOIS PROBLEMAS NESSE MÉTODO:
wevor
-
PRODUTOS EXPORTADOS É OFERECIDA; 1. NO CASO DO PAÍS GRANDE, A TARIFA AFETA
volve
coercio (PARA BAIXO) O PREÇO DAS EXPORTAÇÕES
⑭  PORTANTO, O VOLUME DE TRIGO ESTRANGEIRAS; A > bPx
COMERCIALIZADO DIMINUI, DEVIDO À
IMPOSIÇÃO DA TARIFA 2. AS TARIFAS PODEM TER EFEITOS MUITO
DIFERENTES EM ESTÁGIOS DIFERENTES DE
↑ Defero: PRODUÇÃO DE UM BEM.
is → NO CASO DO PAÍS GRANDE, O AUMENTO NO PREÇO DO
*tML LOCAL É MENOR DO QUE O MONTANTE DA TARIFA,
POIS PARTE DESTA SE REFLETE EM UM DECLÍNIO DO → É PRECISO CONSIDERAR OS EFEITOS DAS TARIFAS
* O2 to DCPS, PREÇO DAS EXPORTAÇÕES DO ESTRANGEIRO;
SOBRE:
->
PE
→ SE O LOCAL É UM PAÍS PEQUENO E IMPÕE UMA
DML
=

TARIFA, OS PREÇOS DAS EXPORTAÇÕES DO 1. O PREÇO FINAL DE UM BEM;

ESTRANGEIRO NÃO SÃO AFETADOS E O PREÇO 2. OS CUSTOS DOS INSUMOS USADOS NA PRODUÇÃO.

8
→ A PROTEÇÃO REAL PROPORCIONADA POR UMA TARIFA 2. OS PRODUTORES GANHAM NO PAÍS IMPORTADOR E
NÃO SERÁ IGUAL À TAXA DA TARIFA SE BENS PERDEM NO PAÍS EXPORTADOR;
INTERMEDIÁRIOS FOREM USADOS NA PRODUÇÃO DO
BEM PROTEGIDO; 3. O GOVERNO QUE IMPÕE A TARIFA GANHA
RECEITA.
→ O MAIS ADEQUADO É CONSIDERAR A CHAMADA TAXA r
DE PROTEÇÃO EFETIVA;
→ PARA COMPARAR TAIS CUSTOS E BENEFÍCIOS, É
NECESSÁRIO RECUPERAR O CONCEITO DE EXCEDENTE
→ CONSIDERANDO OS EXEMPLOS DE PROTEÇÃO PARA:
DO CONSUMIDOR/PRODUTOR;
INDÚSTRIA MONTADORA DE AUTOMÓVEIS E INDÚSTRIA
DE AUTOPEÇAS:
→ O EXCEDENTE DO CONSUMIDOR:

O 1. REPRESENTA A QUANTIA
GANHA EM UMA COMPRA,
QUE O CONSUMIDOR
A QUAL EQUIVALE À
DIFERENÇA ENTRE O PREÇO QUE ELE
EFETIVAMENTE PAGA E O PREÇO QUE ESTARIA
DISPOSTO A PAGAR;
8 x -

6K88e(n3

2. PODE SER DERIVADO DA CURVA DE DEMANDA DO

MERCADO;

10K -
6K-8 Peeps 3. GRAFICAMENTE, É IGUAL À ÁREA SOB A CURVA
*
8x + 25%
DE DEMANDA E ACIMA DO PREÇO

EC

O
a + b 2c
=

Ec
=

20003 -P)

2.3 CUSTOS E BENEFÍCIOS DE UMA

TARIFA ADUANEIRA → O EXCEDENTE DO PRODUTOR:

→ UMA TARIFA ELEVA O PREÇO DE UM PRODUTO NO PAÍS · QUE O PRODUTOR GANHA EM

1. MEDE A QUANTIDADE
IMPORTADOR E DIMINUI O PREÇO DESSE BEM NO PAÍS UMA VENDA PELA DIFERENÇA ENTRE O PREÇO QUE
EXPORTADOR; com histo interiorate ELE EFETIVAMENTE RECEBE E O PREÇO A QUE
ESTARIA DISPOSTO A VENDER;
→ EM DECORRÊNCIA DESSAS MUDANÇAS DE PREÇOS:
2. PODE SER DERIVADO DA CURVA DE OFERTA DO
MERCADO;
1. OS CONSUMIDORES PERDEM NO PAÍS IMPORTADOR
E GANHAM NO EXPORTADOR; 3. GRAFICAMENTE, É IGUAL À ÁREA DA CURVA DE
OFERTA E ABAIXO DO PREÇO
9
 E8

historgo
product
stored
o
2

consum
->

→ É POSSÍVEL (ALGEBRICAMENTE) SOMAR OS

EXCEDENTES DO CONSUMIDOR E DO PRODUTOR,
PORQUE QUALQUER MUDANÇA NO PREÇO AFETA CADA
INDIVÍDUO DE DUAS MANEIRAS:

1. COMO CONSUMIDOR; -
2. COMO TRABALHADOR. -
→ CONSIDERAMOS TAMBÉM QUE, NA MARGEM, US$ 1 DE
GANHO OU DE PERDA PARA QUALQUER GRUPO TEM O
MESMO VALOR PARA A SOCIEDADE;
→ AS ÁREAS DOS TRIÂNGULOS “b” E “d” MEDEM A
PERDA PARA A NAÇÃO COMO UM TODO (PERDA DE
EFICIÊNCIA) E A ÁREA DO RETÂNGULO “e” MEDE UM
GANHO PROPORCINAL (GANHO DOS TERMOS DE
TROCA);

→ A PERDA DE EFICIÊNCIA SURGE PORQUE UMA TARIFA

DISTORCE OS INCENTIVOS PARA CONSUMIR E
PRODUZIR;

→ PRODUTORES E CONSUMIDORES AGEM COMO SE AS

IMPORTAÇÕES FOSSEM MAIS CARAS DO QUE
REALMENTE SÃO:

*.fon-a axc.cors.
1. O TRIÂNGULO “b” É A PERDA PELA DISTORÇÃO
DA PRODUÇÃO;

2. O TRIÂNGULO “d” É A PERDA PELA DISTORÇÃO

DO CONSUMO.

→ O GANHO DOS TERMOS DE TROCA SURGE PORQUE UMA

TARIFA DIMINUI OS PREÇOS DAS EXPORTAÇÕES
ESTRANGEIRAS;
Of
→ NO CASO DO PAÍS GRANDE, SE O GANHO DOS TERMOS
DE TROCA É MAIOR DO QUE A PERDA DE EFICIÊNCIA,
10
 A TARIFA AUMENTA O BEM-ESTAR DO PAÍS

·S
IMPORTADOR;

→ NO CASO DO PAÍS PEQUENO, A TARIFA REDUZ O BEM-

ESTAR DO PAÍS IMPORTADOR;

2.4 OUTROS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA

COMERCIAL

SUBSÍDIOS À EXPORTAÇÃO * tx APX POM

→ UM SUBSÍDIO À EXPORTAÇÃO AUMENTA OS PREÇOS NO

PAÍS EXPORTADOR, ENQUANTO OS REDUZ NO PAÍS
IMPORTADOR;

→ ALÉM DISSO, E CONTRARIAMENTE À TARIFA, O

SUBSÍDIO À EXPORTAÇÃO PIORA OS TERMOS DE
TROCA; ↑ tx
trea
→ UM SUBSÍDIO À EXPORTAÇÃO GERA, SEM DÚVIDA,
CUSTOS QUE EXCEDEM SEUS BENEFÍCIOS;

COTAS DE IMPORTAÇÃO

& XC, BULA,

→ UMA COTA DE IMPORTAÇÃO É UMA RESTRIÇÃO DIRETA
cosvior aic cons
SOBRE A QUANTIDADE DE ALGUM BEM QUE PODE SER
IMPORTADO;

→ GERALMENTE FAZ-SE CUMPRIR A RESTRIÇÃO PELA

EMISSÃO DE LICENÇAS A ALGUNS GRUPOS DE
INDIVÍDUOS OU EMPRESAS;

→ EM ALGUNS CASOS, O DIREITO DE VENDER NOS EUA

É DADO DIRETAMENTE AOS GOVERNOS DOS PAÍSES
→ ANTES DO SUBSÍDIO, ESSE PAÍS JÁ ERA ABERTO AO EXPORTADORES;
COMÉRCIO (PAÍS EXPORTADOR);
11
→ UMA COTA DE IMPORTAÇÃO SEMPRE ELEVA O PREÇO
DOMÉSTICO DO BEM IMPORTADO;
→ OS DETENTORES DE LICENÇAS PODEM COMPRAR
IMPORTAÇÕES E REVENDÊ-LAS A UM PREÇO MAIS ALTO
NO MERCADO DOMÉSTICO. OS LUCROS RECEBIDOS
PELOS DETENTORES DE LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO
SÃO CONHECIDOS COMO RENDAS DAS COTAS;
→ ANÁLISE DO BEM-ESTAR DAS COTAS DE IMPORTAÇÃO
VERSUS TARIFAS ADUANEIRAS:
1. A DIFERENÇA ENTRE COTA E TARIFAS É QUE,
SE SE IMPÕE UMA COTA, O GOVERNO NÃO RECEBE
NENHUMA RECEITA;
2. AO AVALIAR OS CUSTOS E OS BENEFÍCIOS DE
UMA COTA DE IMPORTAÇÃO, É FUNDAMENTAL QUE
SE DETERMINE QUEM RECEBE AS RENDAS DAS
COTAS;
3. QUANDO OS DIREITOS DE VENDER NO MERCADO
DOMÉSTICO SÃO CONCEDIDOS AOS GOVERNOS DOS
PAÍSES EXPORTADORES, COMO OCORRE COM
FREQUÊNCIA, A TRANSFERÊNCIA DE RENDAS
PARA O EXTERIOR TORNA OS CUSTOS DE UMA
COTA SUBSTANCIALMENTE MAIS ALTOS QUE OS
DE UMA TARIFA EQUIVALENTE
RESTRIÇÕES VOLUNTÁRIAS À EXPORTAÇÃO
→ UMA RESTRIÇÃO VOLUNTÁRIA À EXPORTAÇÃO (RVE) É
UMA COTA SOBRE O COMÉRCIO IMPOSTA PELO PAÍS
EXPORTADOR. TAMBÉM É CONHECIDA COMO ACORDO DE
RESTRIÇÃO VOLUNTÁRIA (ARV);
→ AS RVEs EM GERAL SÃO IMPOSTAS A PEDIDO DO
IMPORTADOR, COMO A CONCORDÂNCIA DO
EXPORTADOR, A FIM DE EVITAR OUTRAS RESTRIÇÕES
COMERCIAIS;
→ UMA RVE EQUIVALE A UMA COTA DE IMPORTAÇÃO NA
QUAL AS LICENÇAS SÃO ATRIBUÍDAS AOS GOVERNOS
ESTRANGEIROS, E TEM, PORTANTO, UM CUSTO MUITO
ALTO PARA O PAÍS IMPORTADOR;
→ PARA O PAÍS IMPORTADOR, UMA RVE TRAZ SEMPRE
UM PREJUÍZO MAIOR DO QUE UMA TARIFA QUE LIMITA
AS IMPORTAÇÕES AO MESMO MONTANTE. O QUE TERIA
SIDO RECEITA EM UMA TARIFA SE TORNA RENDA
RECEBIDA POR ESTRANGEIROS NA RVE;
→ UMA RVE RESULTA EM PERDAS PARA O PAÍS
IMPORTADOR;
NECESSIDADE DE CONTEÚDO LOCAL
→ UMA NECESSIDADE DE CONTEÚDO LOCAL É UMA
REGULAMENTAÇÃO QUE REQUER QUE DETERMINADA
FRAÇÃO DE UM BEM SEJA PRODUZIDA
DOMESTICAMENTE. ESSA FRAÇÃO PODE SER
ESPECIFICADA EM UNIDADES FÍSICAS OU EM TERMOS
DE VALOR;
→ AS LEIS DE CONTEÚDO LOCAL FORAM AMPLAMENTE
UTILIZADAS PELOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO
QUE TENTAVAM MUDAR SUA BASE MANUFATUREIRA DE
MONTAGEM PARA BENS INTERMEDIÁRIOS;
→ UMA NECESSIDADE DE CONTEÚDO LOCAL NÃO PRODUZ
NEM RECEITA PARA O GOVERNO NEM RENDAS DAS
COTAS. EM VEZ DISSO, A DIFERENÇA ENTRE OS
PREÇOS DE IMPORTAÇÕES E OS BENS DOMÉSTICOS
TEM, NA REALIDADE, SUA MÉDIA CONSIDERADA NO
PREÇO FINAL E É REPASSADA AOS CONSUMIDORES;
→ EM ALGUMAS SITUAÇÕES, AS EMPRESAS PODEM
SATISFAZER SUA NECESSIDADE DE CONTEÚDO LOCAL
EXPORTANDO PEÇAS NACIONAIS EM VEZ DE UTILIZÁ-
LAS. EX.: MONTADORAS ESTADUNIDENSES;
12
SUBSÍDIOS DE CRÉDITO À EXPORTAÇÃO

→ UMA FORMA DE UM EMPRÉSTIMO SUBSIDIADO AO

COMPRADOR DE PRODUTOS EXPORTADOS;

→ TÊM O MESMO EFEITO DOS SUBSÍDIOS NORMAIS À

EXPORTAÇÃO;

AQUISIÇÃO NACIONAL DE BENS

→ NAS COMPRAS REALIZADAS PELO GOVERNO (OU POR

FIRMAS FORTEMENTE REGULADAS), OS BENS
PRODUZIDOS DOMESTICAMENTE PODEM SER
PRIVILEGIADOS, MESMO QUANDO CUSTAM MAIS QUE
AS IMPORTAÇÕES;

BARREIRAS BUROCRÁTICAS

→ ÀS VEZES, OS GOVERNOS IMPÕEM OBSTÁCULOS

SUBSTANCIAIS BASEADOS EM PROCEDIMENTOS
SANITÁRIOS, DE SEGURANÇA E ALFANDEGÁRIOS.

2.5 RESUMO

Bode A Pais Grinde

seeN> Perassareas

2.6 NOTAS

13
 3. A ECONOMIA POLÍTCA DA POLÍTICA
COMERCIAL (CAP. 10 - 10ª EDIÇÃO)

3.1 INTRODUÇÃO &sT5

&
efvero

→ O LIVRE COMÉRCIO MAXIMIZA O BEM-ESTAR

NACIONAL, MAS ESTÁ ASSOCIADO AOS EFEITOS DA
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA;

• A MAIOR PARTE DOS GOVERNOS MANTÉM

ALGUMA FORMA DE POLÍTICA COMERCIAL
RESTRITIVA;

• O CAPÍTULO EXAMINA MOTIVOS PELOS QUAIS

OS GOVERNOS NÃO DEVERIAM BASEAR OU NÃO
BASEIAM SUA POLÍTICA COMERCIAL NOS
CÁLCULOS DE CUSTO-BENEFÍCIO DOS
ECONOMISTAS.

→ QUE MOTIVOS EXISTEM PARA OS GOVERNOS NÃO

INTERFERIREM NO COMÉRCIO?

• EXISTEM 3 ARGUMENTOS A FAVOR DO LIVRE

COMÉRCIO:

1. EFICIÊNCIA;
2. ECONOMIAS DE ESCALA NA PRODUÇÃO;
3. ARGUMENTO POLÍTICO.
3.2 ARGUMENTOS A FAVOR DO LIVRE
COMÉRCIO
→ CONFORME A TABELA 10.1, OS CUSTOS DE PROTEÇÃO
SÃO DE POUCO MENOS DE 1% DO PIB, EM QUE OS
GANHOS COM O LIVRE COMÉRCIO SÃO UM POUCO
MENORES PARA AS ECONOMIAS DESENVOLVIDAS E UM
POUCO MAIORES PARA OS PAÍSES POBRES E EM
DESENVOLVIMENTO;

LIVRE COMÉRCIO E EFICIÊNCIA LIVRE COMÉRCIO E ECONOMIAS DE ESCALA

→ O ARGUMENTO DA EFICIÊNCIA A FAVOR DO LIVRE → MERCADOS PROTEGIDOS EM PAÍSES PEQUENOS NÃO

COMÉRCIO BASEIA-SE NO RESULTADO DE QUE, NO PERMITEM QUE AS FIRMAS EXPLOREM ECONOMIAS DE
CASO DE UM PAÍS PEQUENO, O LIVRE COMÉRCIO É ESCALA;
A MELHOR POLÍTICA;

→ ISSO PORQUE, PARA O PAÍS PEQUENO: • EXEMPLO DA ARGENTINA, QUE EM SUA

INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA, CASO FOSSE
EFICIENTE, DEVERIA PRODUZIR EM 1 FIRMA
1. TARIFAS GERAM UMA PERDA LÍQUIDA PARA A ENTRE 80 E 200 MIL CARROS POR ANO. NO
ECONOMIA; ENTANTO, EM 1964, 13 FIRMAS
(PROTEGIDAS) PRODUZIRAM APENAS 166
2. A ABERTURA AO LIVRE COMÉRCIO ELIMINA A MIL CARROS;
PERDA DE EFICIÊNCIA E AUMENTA O BEM-ESTAR
NACIONAL;
14
 • DETER A CONCENTRAÇÃO E A CONSEQUENTE
INEFICIÊNCIA JÁ JUSTIFICARIA.
→ A PRESENÇA DE ECONOMIAS DE ESCALA FAVORECE O
LICRE COMÉRCIO, QUE GERA MAIS VARIEDADE E
RESULTA EM PREÇOS MAIS BAIXOS;
→ O LIVRE COMÉRCIO, AO CONTRÁRIO DO COMÉRCIO
“ADMINISTRADO”, OFERECE NOVAS OPORTUNIDADES
DE COMPETITIVIDADE E, PORTANTO, ABRE MAIS
ESPAÇO PARA A INOVAÇÃO;
• TEORIA VERSUS MUNDO REAL: AUMENTO DO
BEM-ESTAR NACIONAL VERSUS GANHOS DE
RENDA POR GRUPOS INFLUENTES;
• RESULTADO: GANHOS SOCIAIS VERSUS
GANHOS ECONÔMICOS PUROS.
→ EM SUMA, PARA BOA PARTE DOS ESPECIALISTAS
AMERICANOS:

→ OUTROS CUSTOS: DERIVADOS DA BUSCA POR RENDAS • OS CUSTOS ECONÔMICOS DA INTERVENÇÃO NO

ECONÔMICAS: COMÉRCIO SÃO ALTOS;

• OUTROS BENEFÍCIOS DO LIVRE COMÉRCIO

• QUANDO AS IMPORTAÇÕES SÃO ELEVAM OS CUSTOS DA PROTEÇÃO;
RESTRINGIDAS COM UMA QUOTA EM VEZ DE
UMA TARIFA ADUANEIRA, O CUSTO É • O PROCESSO POLÍTICO MODIFICA A
AMPLIADO (BUSCA POR RENDA); NATUREZA E O NÍVEL DA INTERVENÇÃO.

• NO CASO DO USO DE COTAS, A EMISSÃO DE

LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO GERA RENDAS 3.3 ARGUMENTOS DO BEM-ESTAR
ECONÔMICAS PARA SEUS DETENTORES;
NACIONAL CONTRA O LIVRE COMÉRCIO
• ENTRETANTO, OS CUSTOS SÃO ELEVADOS
PORQUE AS EMPRESAS DESLOCAM RECURSOS
→ ÀS VEZES, AS POLÍTICAS COMERCIAIS PODEM SER
PRODUTIVOS PARA OBTER TAIS LICENÇAS;
IMPLEMENTADAS COM BASE NO INTERESSE DE UMA
NAÇÃO COMO UM TODO;
• EXEMPLOS DE ÍNDIA E EUA, EM QUE, O
PRIMEIRO RECEBIA O DIREITO DE LICENÇAS
→ EXISTEM 2 ARGUMENTOS TEÓRICOS CONTRA A
PARA IMPORTAR NA PROPORÇÃO DA
POLÍTICA DE LIVRE COMÉRCIO:
CAPACIDADE INSTALADA, INCENTIVANDO O
AUMENTO DE CAPACIDADE INSTALADA PARA
PERMITIR MAIS IMPORTAÇÃO (GERANDO 1. O ARGUMENTO DOS TERMOS DE TROCA A FAVOR
CAPACIDADE OCIOSA. JÁ O SEGUNDO, NO DE UMA TARIFA ADUANEIRA;
COMÉRCIO DE ATUM (QUE É PROTEGIDO POR
QUOTAS), PARA IMPORTAR COM A TAXA MAIS 2. O ARGUMENTO DAS FALHAS DO MERCADO
BARATA (NO LIMITE DA QUOTA), NA DOMÉSTICO.
POLÍTICA DE “QUEM CHEGAR PRIMEIRO
LEVA”, GERA UMA DESPESA COM GRANDES
O ARGUMENTO DOS TERMOS DE TROCA A FAVOR DE UMA TARIFA
ARMAZENAGENS DO PRODUTO.

→ NO CASO DE UM PAÍS GRANDE (CAPAZ DE AFETAR OS

LIVRE COMÉRCIO E O ARGUMENTO POLÍTICO
PREÇOS MUNDIAIS), UMA TARIFA DIMINUI O PREÇO
DAS IMPORTAÇÕES E, DESSA FORMA, BENEFICIA
→ O COMPROMISSO POLÍTICO COM O LIVRE COMÉRCIO SEUS TERMOS DE TROCA;
PODE SER UMA BOA IDEIA NA PRÁTICA, MESMO QUE
HAJAM MELHORES POLÍTICAS EM PRINCÍPIO; → ESSE BENFÍCIO DEVE SER PESADO EM RELAÇÃO AOS
CUSTOS DA TARIFA (DISTORÇÕES DE PRODUÇÃO E
→ AS POLÍTICAS COMERCIAIS SÃO MAIS CONSUMO);
INFLUENCIADAS POR INTERESSES PARTICULARES DO
QUE PELA CONSIDERAÇÃO DOS CUSTOS E DOS
BENEFÍCIOS NACIONAIS;
15
 → É POSSÍVEL QUE OS BENEFÍCIOS DOS TERMOS DE
TROCA PROPORCIONADOS PELA TARIFA SUPEREM SEUS → HAVERIA TAMBÉM UM IMPOSTO ÓTIMO?
CUSTOS;
→ QUAL POLÍTICA O ARGUMENTO DOS TERMOS DE TROCA
→ PORTANTO, O LIVRE COMÉRCIO PODE NÃO SER A DITARIA PARA OS SETORES DE EXPORTAÇÃO?
MELHOR POLÍTICA PARA UM PAÍS;

• UM SUBSÍDIO À EXPORTAÇÃO PIORA OS TERMOS

→ QUAL SERIA O TAMANHO DESSA TARIFA?;
DE TROCA E, PORTANTO, REDUZ
INEQUIVOCADAMENTE O BEM-ESTAR NACIONAL;
→ HAVERIA UMA POLÍTICA ÓTIMA?

• ENTÃO, A POLÍTICA ÓTIMA NOS SETORES DE

EXPORTAÇÃO DEVE SER UM SUBSÍDIO NEGATIVO,
ISTO É, UM IMPOSTO SOBRE AS EXPORTAÇÕES.

→ NO CASO DAS EXPORTAÇÕES, O IMPOSTO ÓTIMO SOBRE

EXPORTAÇÕES É SEMPRE POSITIVO, MAS MENOR DO
sxinos QUE O IMPOSTO PROIBITIVO QUE ELIMINARIA
esbe
·
ben-stor COMPLETAMENTE AS EXPORTAÇÕES. EX.:
EXPORTAÇÕES DE PETRÓLEO DA ÁRABIA SAUDITA.
vsciors)
LIMITAÇÕES DO ARGUMENTO DOS TERMOS DE TROCA

→ NO CASO DOS PAÍSES PEQUENOS, NÃO É APLICÁVEL;

→ NO CASO DO PAÍS GRANDE, PROVOCARIA

RETALIAÇÕES (DE OUTROS PAÍSES GRANDES) E
PODERIA COMPROMETER O POTENCIAL DE
COORDENAÇÃO DE POLÍTICAS.

TARIFA ÓTIMA ARGUMENTO DA FALHA DO MERCADO DOMÉSTICO CONTRA O

LIVRE COMÉRCIO

→ ATENÇÃO! TARIFA “ÓTIMA” PARA IDENTIFICAR QUE

É JUSTIFICADA PELO ARGUMENTO DOS TERMOS DE → O EXCEDENTE DO PRODUTOR NÃO QUANTIFICA COM
TROCA; PRECISÃO CUSTOS E BENEFÍCIOS;

→ ESSE EXCEDENTE IGNORA FALHAS DO MERCADO

1. É A ALÍQUOTA DA TARIFA QUE MAXIMIZA O BEM- DOMÉSTICO, TAIS COMO:
ESTAR NACIONAL;

2. É SEMPRE POSITIVA, MAS INFERIOR À ALÍQUOTA 1. MÃO-DE-OBRA DESEMPREGADA OU SUBEMPREGADA;

PROIBITIVA QUE ELIMINARIA TODAS AS
IMPORTAÇÕES 2. VAZAMENTOS TECNOLÓGICOS DE INDÚSTRIAS
NOVAS OU INOVADORAS;

→ PERGUNTA: QUAL SERIA O VALOR DA TARIFA ÓTIMA 3. DIFICULDADE DE DESLOCAMENTO INTERSETORIAL

PARA O CASO DO PAÍS PEQUENO?; DE RECURSOS

→ E NO CASO DAS EXPORTAÇÕES?;

→ QUAL POLÍTICA O ARGUMENTO DOS TERMOS DE TROCA → UMA TARIFA PODE MELHORAR O BEM-ESTAR SE HOUVER
DITARIA?; UM BENEFÍCIO SOCIAL MARGINAL NA PRODUÇÃO QUE
16
 NÃO SEJA CAPTADO PELA MEDIDA DO EXCEDENTE DO → EXISTEM DUAS LINHAS DE DEFESA DO LIVRE
PRODUTOR; COMÉRCIO NA PRESENÇA DE DISTORÇÕES
DOMÉSTICAS;
*PAÍS PEQUENO
→ PELA PRIMEIRA, AS FALHAS DO MERCADO DOMÉSTICO
PODEM SER CORRIGIDAS POR POLÍTICAS
DOMÉSTICAS, E NÃO POR POLÍTICAS COMERCIAIS
INTERNACIONAIS;

• EXEMPLO: UM SUBSÍDIO À PRODUÇÃO

DOMÉSTICA SERIA PREFERÍVEL A UMA
TARIFA DE IMPORTAÇÃO QUANDO SE TRATA
DE UMA FALHA DE MERCADO RELACIONADA À
PRODUÇÃO.

→ PELA SEGUNDA LINHA DE DEFESA DO LIVRE

COMÉRCIO, AS FALHAS DE MERCADO SÃO DIFÍCEIS
DE DIAGNOSTICAR E MEDIR;

• EXEMPLO: UMA TARIFA PARA PROTEGER OS

SETORES INDUSTRIAIS URBANOS GERARÁ
BENEFÍCIOS SOCIAIS, MAS TAMBÉM
INCENTIVARÁ TANTO A MIGRAÇÃO PARA
ESSAS ÁREAS QUE O DESEMPREGO, NA
VERDADE, AUMENTARÁ.

3.4 DISTRIBUIÇÃO DE RENDA E

POLÍTICA COMERCIAL

→ NA PRÁTICA, A POLÍTICA COMERCIAL É DOMINADA

→ O ARGUMENTO DA FALHA DO MERCADO DOMÉSTICO
CONTRA O LIVRE COMÉRCIO É UM CASO PARTICULAR
DA TEORIA DO SEGUNDO MELHOR;
→ DE ACORDO COM ESSA TEORIA, UMA POLÍTICA SEM
INTERFERÊNCAIS É DESEJÁVEL EM QUALQUER
MERCADO SOMENTE SE TODOS OS OUTROS MERCADOS
ESTIVEREM FUNCIONANDO ADEQUADAMENTE;
• SE UM DOS MERCADOS FALHAR, UMA
INTERVENÇÃO DO GOVERNO PODE
EFETIVAMENTE AUMENTAR O BEM-ESTAR
POR CONSIDERAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO DE RENDA;
→ OS DESEJOS DOS INDIVÍDUOS SÃO MAIS OU MENOS
IMPERFEITAMENTE REFLETIDOS NOS OBJETIVOS DO
GOVERNO;
• NA ANÁLISE ECONÔMICA TEM SE ADOTADO
CADA VEZ MAIS A SUPOSIÇÃO DE QUE OS
GOVERNOS PROCURAM MAXIMIZAR O SUCESSO
POLÍTICO, E NÃO O BEM-ESTAR NACIONAL.
CONCORRÊNCIA ELEITORAL

→ OS CIENTISTAS POLÍTICAS ARGUMENTAM QUE AS

→ O ARGUMENTO DA FALHA DE MERCADO É POLÍTICAS SÃO DETERMINADAS PELA CONCORRÊNCIA
CONVINCENTE?; ENTRE OS PARTIDOS POLÍTICOS, QUE TENTAM OBTER
O MÁXIMO DE VOTOS POSSÍVEL;

17
 → PRESSUPOSTOS DO MODELO: POLÍTICA COMERCIAL, UM PROBLEMA DE AÇÃO COLETIVA

1. EXISTEM 2 PARTIDOS POLÍTICOS → POLÍTICAS COMERCIAIS QUE IMPÕEM GRANDES

CONCORRENTES; PERDAS NO TOTAL MAS PEQUENAS PERDAS PARA CADA
INDIVÍDUOS PODEM NÃO ENFRENTAR UMA OPOSIÇÃO
2. O OBJETIVO DE CADA PARTIDO É SER ELEITO; EFETIVA;

3. CADA PARTIDO PRECISA DECIDIR O NÍVEL DA

• CONSUMIDORES SÃO UMA POPULAÇÃO ENORME
TARIFA IMPOSTA (ESTA É A ÚNICA POLÍTICA
QUE NEM MESMO SE CONSIDERA UM GRUPO DE
DISPONÍVEL);
INTERESSE;
4. OS ELEITORES TÊM PREFERÊNCIAS DIFERENTES
• INDÚSTRIAS BEM ORGANIZADAS (OU QUE
QUANTO À POLÍTICA ECONÔMICA.
TENHAM UMA PEQUENA QUANTIDADE DE
FIRMAS) CONSEGUEM PROTEÇÃO.
→ QUE POLÍTICAS OS DOIS PARTIDOS PROMETERÃO
SEGUIR?
COMO ESTABELECER UM MODELO PARA O PROCESSO POLÍTICO

• COMO O OBJETIVO DE CADA PARTIDO É SER

→ OS GRUPOS DE INTERESSE “COMPRAM” POLÍTICAS,
ELEITO, AMBOS OS PARTIDOS TENDEM A
AO OFERECER CONTRIBUIÇÕES DE CONTINGÊNCIA NAS
CONVERGIR PARA A ALÍQUOTA PREFERIDA
POLÍTICAS SEGUIDAS PELO GOVERNO;
PELO ELEITOR MEDIANO.

→ OS POLÍTICOS NÃO IRÃO IGNORAR O BEM-ESTAR

*EX.: UM PAÍS QUE: IMPORTA BENS TRABALHO-INTENSIVOS GERAL, MAS ELES ESTARÃO DISPOSTOS A TROCAR
E EXPORTA BENS QUALIFICAÇÃO-INTENSIVOS ALGUMA REDUÇÃO NO BEM -ESTAR DOS ELEITORES EM
TROCA DE UM FUNDO DE CAMPANHA MAIOR;

→ O RESULTADO É QUE GRUPOS BEM ORGANIZADOS (OS

QUE CONSEGUEM SUPERAR O PROBLEMA DA AÇÃO
COLETICA) SERÃO CAPAZES DE CONSEGUIR
POLÍTICAS A FAVOR DE SEUS INTERESSES, À CUSTA
DO PÚBLICO COMO UM TODO.

QUEM FICA PROTEGIDO?

→ 2 SETORES PARECEM CONSEGUIR PROTEÇÃO EM

PAÍSES AVANÇADOS:

1. AGRICULTURA – NÃO EXISTEM MUITOS

AGRICULTORES NAS ECONOMIAS MODERNAS. OS
FAZENDEIROS FORMAM UM GRUPO BEM
ORGANIZADO, E A ESTRUTURA DO GOVERNO
NORTE-AMERICANO FORTALECE SEU PODER
POLÍTICO;

2. TECIDOS – TANTO O SETOR TÊXTIL COMO O DE

VESTUÁRIO TÊM SIDO INTENSAMENTE
PROTEGIDOS. ESTE SETOR EMPREGA
TRABALHADORES MENOS QUALIFICADOS, ALÉM DE
SER SINDICALIZADO.

18

→ A TABELA ACIMA MOSTRA O QUÃO IMPORTANTE O
VESTUÁRIO COSTUMAVA SER NO PROTECIONISMO
NORTE-AMERICANO E QUANTA DIFERENÇA O FIM DAS
RESTRIÇÕES SOBRE VESTUÁRIO FAZ;
→ MUITO PROVAVELMENTE, A PROTEÇÃO NÃO DIMINUIRÁ
NO FUTURO EM AMBOS OS SETORES POR CAUSA DAS
NEGOCIAÇÕES COMERCIAIS INTERNACIONAIS.
3.4 NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS E
POLÍTICA COMERCIAL
→ A INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL FOI POSSIBILITADA
ENTRE MEADOS DA DÉCADA DE 1930 ATÉ CERCA DE
1980 PORQUE OS EUA E OUTROS PAÍSES AVANÇADOS
REMOVERAM GRADATIVAMENTE TARIFAS E ALGUMAS
OUTRAS BARREIRAS AO COMÉRCIO;
→ COMO A ELIMINAÇÃO DAS TARIFAS FOI
POLITICAMENTE POSSÍVEL?
• A GRANDE LIBERALIZAÇÃO DO COMÉRCIO
PÓS-GUERRA FOI ATINGIDA, PELO MENOS EM
PARTE, GRAÇAS À NEGOCIAÇÃO
INTERNACIONAL;
• OS GOVERNOS CONCORDARAM EM PROMOVER
UMA REDUÇÃO MÚTUA DE TARIFAS.
AS VANTAGENS DA NEGOCIAÇÃO
→ É MAIS FÁCIL DIMINUIR AS TARIFAS COMO PARTE
DE UM ACORDO MÚTUO DO QUE FAZÊ-LO COMO
POLÍTICA UNILATERAL PORQUE:
• AJUDA A OBTER APOIO PARA UM COMÉRCIO
MAIS LIVRE (TEM-SE TAMBÉM O INTERESSE
DOS EXPORTADORES);
• AJUDA OS GOVERNOS A NÃO ENTRAR EM
GUERRAS COMERCIAIS DESTRITIVAS.
*OS GOVERNOS DEIXAM DE OBTER O MELHOR RESULTADO
POSSÍVEL QUANDO AGEM UNILATERAMENTE
→ NA TABELA ACIMA, CADA PAÍS TEM UMA ESTRATÉGIA
PREDOMINANTE: PROTEÇÃO;
→ MESMO QUE CADA GOVERNO AGINDO INDIVIDUALMENTE
SAÍSSE GANHANDO COM A PROTEÇÃO, AMBOS SE
BENEFICIARIAM SE TIVESSEM ESCOLHIDO O LIVRE
COMÉRCIO;
• NA TEORIA DOS JOGOS, ESTA SITUAÇÃO É
CONHECIDA COMO DILEMA DO PRISIONEIRO;
• O JAPÃO E OS EUA PODEM ESTABELECER UM
ACORDO PARA MANTER O LIVRE COMÉRCIO.
UM BREVE HISTÓRICO DOS ACORDOS DE COMÉRCIO
INTERNACIONAL
→ A REDUÇÃO DE TARIFAS COORDENADA
INTENCIONALMENTE, NA FORMA DE UMA POLÍTICA
COMERCIAL, REMONTA À DÉCADA DE 1930 E POR MEIO
DE ACORDOS BILATERAIS, INICIALMENTE;
19
 • AUMENTO ABRUPTO DE TARIFAS GEROU QUEDA
RELEVANTE DE COMÉRCIO (LEI SMOOT-
HAWLEY);
• REDUÇÃO DE TARIFAS ENFRENTARIA A
OPOSIÇÃO DE CONGRESSISTAS;
• ESTRATEGICAMENTE, A REDUÇÃO
PRECISARIA SER VINCULADA A BENEFÍCIOS
A EXPORTADORES (UMA FORMA DE
EQUILIBRAR A INFLUÊNCIA POLÍTICA);
• QUEDA EFETIVA NO IMPOSTO MÉDIO DE 1932
E APÓS WWII;
→ AS NEGOCIAÇÕES MULTILATERAIS COMEÇARAM LOGO
APÓS O FIM DA WWII, SOB UM CONJUNTO DE NORMAS
CONHECIDO COMO “ACORDO GERAL SOBRE TARIFAS E
COMÉRCIO (GATT – GENERAL AGREEMENT ON TARIFFS
AND TRADE)”, ESTABELECIDO EM 1947 E
LOCALIZADO EM GENEBRA;
• ATUALMENTE, ESSE ACORDO É CUMPRIDO NO
ÂMBITO DA OMC – DESDE 1995;
• O SISTEMA GATT-OMC É UMA ORGANIZAÇÃO
LEGAL QUE INCORPORA UM CONJUNTO DE
REGRAS DE CONDUTA PARA A POLÍTICA
COMERCIAL INTERNACIONAL.
→ O SISTEMA GATT-OMC PROÍBE A IMPOSIÇÃO DE:
• SUBSÍDIOS À EXPORTAÇÃO (EXCETO PARA
PRODUTOS AGRÍCOLAS);
• NOVAS COTAS DE IMPORTAÇÃO (EXCETO PARA
TRATAR DE ‘TRANSTORNOS NO MERCADO’);
• TARIFAS (QUALQUER NOVA TARIFA OU
AUMENTO DE TARIFA PRECISA SER
COMPENSADA POR MEIO DA REDUÇÃO DE
OUTRAS TARIFAS, PARA NÃO PREJUDICAR OS
PAÍSES EXPORTADORES AFETADOS) –
PROCESSO DE VINCULAÇÃO.
RODADA COMERCIAL
→ UM GRANDE GRUPO DE PAÍSES SE REÚNE PARA
NEGOCIAR UM CONJUNTO DE REDUÇÕES DE TARIFAS E
OUTRAS MEDIDAS, COM O OBJETIVO DE LIBERALIZAR
O COMÉRCIO;
→ HOUVE 8 RODADAS COMERCIAIS DESDE 1947:
• AS CINCO PRIMEIRAS TOMARAM A FORMA DE
NEGOCIAÇÕES BILATERAIS ‘PARALELAS’
(EX.: ALEMANHA COM FRANÇA E ITÁLIA);
• O SEXTO ACORDO DE COMÉRCIO
MULTILATERAL, CONHECIDO COMO RODADA
KENNEDY, FOI CONCLUÍDO EM 1967:
- ESSE ACORDO ENVOLVIA UMA REDUÇÃO DE
50% NAS TARIFAS DOS PRINCIPAIS PAÍSES
INDUSTRIALIZADOS, EXCETO EM
INDÚSTRIAS ESPECÍFICAS CUJAS TARIFAS
PERMANECERAM INALTERADAS;
- FOCO PRINCIPAL: SETORES A ISENTAR;
- EM LINHAS GERAIS, A RODADA KENNEDY
REDUZIU AS TARIFAS MÉDIAS EM TORNO DE
35%.
• A RODADA TÓQUIO, CONCLUÍDA EM 1979,
RESULTOU:
- NA REDUÇÃO DE TARIFAS;
- NO ESTABELECIMENTO DE NOVOS CÓDIGOS
PARA CONTROLAR A PROLIFERAÇÃO DAS
BARREIRAS NÃO TARIFÁRIAS, COMO AS
RESTRIÇÕES VOLUNTÁRIAS ÀS
EXPORTAÇÕES.
• UMA OITAVA RODADA DE NEGOCIAÇÕES, A
CHAMADA RODADA URUGUAI, FOI CONCLUÍDA
EM 1994.
A RODADA URUGUAI (1986-1994)
LIBERALIZAÇÃO DO COMÉRCIO
• A TARIFA MÉDIA IMPOSTA PELOS PAÍSES
AVANÇADOS FOI REDUZIDA EM QUASE 40%;
• MAIS IMPORTANTES SÃO OS MOVIMENTOS
PARA A LIBERALIZAÇÃO DO COMÉRCIO EM 2
SETORES IMPORTANTES: AGRICULTURA E
TECIDOS.
20
DO GATT À OMC (REFORMA ADMINISTRATIVA)
• GRANDE PARTE DA PROPAGANDA EM TORNO DA
RODADA URUGUAI CONCENTROU-SE NA NOVA
INSTITUIÇÃO POR ELE CRIADA: A OMC
→ QUAL A DIFERENÇA ENTRE A OMC E O GATT?
• O GATT FOI UM ACORDO PROVISÓRIO,
ENQUANTO A OMC É UMA ORGANIZAÇÃO
INTERNACIONAL DE FATO;
• O GATT APLICAVA-SE SOMENTE AO COMÉRCIO
DE BENS, ENQUANTO A OMC INCLUIU:
- NORMAS SOBRE O COMÉRCIO DE
SERVIÇOS, O ACORDO GERAL SOBRE
COMÉRCIO DE SERVIÇOS (GATS, GENERAL
AGREEMENT ON TRADE IN SERVICES);
- APLICAÇÃO INTERNACIONAL DE DIREITOS
DE PROPRIEDADE INTELECTUAL;
- A OMC CONTA COM UM NOVO TRÂMITE PARA
A ‘RESOLUÇÃO DE LITÍGIOS’, DESTINADO
A EMITIR PARECERES MAIS RAPIDAMENTE.
BENEFÍCIOS E CUSTOS
→ É DIFÍCIL ESTIMAR O IMPACTO ECONÔMICO DA
RODADA DO URUGUAI;
• ESTIMATIVAS DO GATT E DA OCDE SUGEREM
UM GANHO PARA A ECONOMIA MUNDIAL COMO
UM TODO MAIS DE US$ 200 BI ANUAIS
QUANDO O ACORDO ESTIVER TOTALMENTE
IMPLEMENTADO;
- A MAIORIA DOS ECONOMISTAS ACREDITA
QUE ESSAS ESTIMATIVAS SÃO BAIXAS
DEMAIS
ZONA DE LIVRE COMÉRCIO VERSUS UNIÃO ADUANEIRA
• OS CUSTOS DA RODADA URUGUAI SERÃO
SENTIDOS POR GRUPOS CONCENTRADOS, BEM
ORGANIZADOS, ENQUANTO GRANDE PARTE DO
BENEFÍCIO TERÁ COMO DESTINATÁRIAS AS
POPULAÇÕES DISPERSAS EM GERAL;
ACORDOS PREFERENCIAIS DE COMÉRCIO
→ A NAÇÃO ESTABELECE ACORDOS PREFERENCIAIS DE
COMÉRCIO NOS QUAIS APLICA TARIFAS MENORES COM
RELAÇÃO A PRODUTOS DE DETERMINADAS NAÇÕES,
MAS NÃO COM RELAÇÃO AO RESTO DO MUNDO;
→ O GATT-OMC, MEDIANTE O PRINCÍPIO DA NÃO-
DISCRIMINAÇÃO DENOMINADO ‘NAÇÃO MAIS
FAVORECIDA’ (NNF), PROÍBE TAIS ACORDOS NO
COMÉRCIO EM GERAL;
- A FORMAÇÃO DE ACORDOS PREFERENCIAIS DE
COMÉRCIO É PERMITIDA SE RESULTAR NO LIVRE
COMÉRCIO ENTRE OS PAÍSES PARTICIPANTES
→ O LIVRE COMÉRCIO PODE SER ESTABELECIDO ENTRE
VÁRIOS MEMBROS DA OMC DE 2 FORMAS:
1. UMA ZONA DE LIVRE COMÉRCIO PERMITE O LIVRE
COMÉRCIO ENTRE SEUS MEMBROS, MAS CADA
MEMBRO PODE TER SUA PRÓPRIA POLÍTICA
COMERCIAL PARA OS PAÍSES NÃO MEMBROS;
- EXEMPLO: O NAFTA CRIA UMA ÁREA DE LIVRE
COMÉRCIO.
2. UMA UNIÃO ADUANEIRA PERMITE O LIVRE
COMÉRCIO ENTRE OS MEMBROS E REQUER UMA
POLÍTICA DE COMÉRCIO EXTERNO PARA OS
PAÍSES NÃO MEMBROS;
- EXEMPLO: A UNIÃO EUROPEIA É UMA UNIÃO
ADUANEIRA PLENA.
→ UM MERCADO COMUM É UMA UNIÃO ADUANEIRA COM
MOVIMENTOS DE FATORES LIVRES (PRINCIPALMENTE
DOS TRABALHADORES) ENTRE SEUS MEMBROS;
- EXEMPLO: O MERCOSUL FOI CONCEBIDO COM O
OBJETIVO DE ALCANÇAR ESSE NÍVEL INTEGRAÇÃO.
→ A DIFERENÇA ENTRE UMA ZONA DE LIVRE COMÉRCIO
E UMA UNIÃO ADUANEIRA É, EM RESUMO, QUE A
PRIMEIRA É POLITICAMENTE SIMPLES, APESAR DE
SER UMA DOR DE CABEÇA ADMINISTRATIVA,
ENQUANTO A SEGUNDA É O OPOSTO;
21
 → ACORDOS DE LIVRE COMÉRCIO COMO O NAFTA IMPÕEM
UMA GRANDE CARGA DE PAPELADA, O QUE PODE SER
UM OBSTÁCULO SIGNIFICATIVO PARA O COMÉRCIO,
MESMO QUANDO TAL COMÉRCIO É, EM PRINCÍPIO,
LIVRE;
OS ACORDOS PREFERENCIAIS DE COMÉRCIO SÃO BONS?
→ DEPENDE DE ELES RESULTAREM NA CRIAÇÃO DE
COMÉRCIO OU NO DESVIO DE COMÉRCIO;
→ CRIAÇÃO DE COMÉRCIO
• OCORRE QUANDO A FORMAÇÃO DE UM ACORDO
DE COMÉRCIO PREFERENCIAL LEVA À
SUBSTITUIÇÃO DA PRODUÇÃO DOMÉSTICA
POR IMPOSTAÇÕES DE BAIXO CUSTO DE
OUTROS MEMBROS.
→ DESVIO DE COMÉRCIO
• OCORRE QUANDO A FORMAÇÃO DE UM ACORDO
DE COMÉRCIO PREFERENCIAL LEVA À
SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES DE BAIXO
CUSTO DE NÃO-MEMBROS POR IMPORTAÇÕES
DE CUSTO MAIS ELEVADO.
3.5 RESUMO
→ APESAR DE POUCOS PAÍSES PRATICAREM O LIVRE
COMÉRCIO, A MAIORIA DOS ECONOMISTAS CONTINUA
A TRATAR O LIVRE COMÉRCIO COMO UMA POLÍTICA
DESEJÁVEL. ESSA DEFESA BASEIA -SE EM 3 LINHAS
DE ARGUMENTO:
1. PRIMEIRO, É UM CASO FORMAL PARA OS GANHOS
DE EFICIÊNCIA DO LIVRE COMÉRCIO, QUE É
SIMPLESMENTE A ANÁLISE DO CUSTO -
BENEFÍCIO DA POLÍTICA DE COMÉRCIO LIDA AO
CONTRÁRIO;
2. SEGUNDO, MUITOS ECONOMISTAS ACREDITAM QUE
O LIVRE COMÉRCIO PRODUZ GANHOS ADICIONAIS
QUE VÃO ALÉM DESSA ANÁLISE FORMAL;
3. E POR ÚLTIMO, DADA A DIFICULDADE EM
TRADUZIR ANÁLISES ECONÔMICAS COMPLEXAS EM
POLÍTICAS REAIS, MESMO AQUELES QUE NÃO
ENXERGAM O LIVRE COMÉRCIO COMO A MELHOR
POLÍTICA IMAGINÁVEL VEEM -NA COMO UMA
REGRA ÚTIL;
→ EXISTE UM CASO INTELECTUALMENTE RESPEITÁVEL
PARA DESVIAR DO LIVRE COMÉRCIO. UM ARGUMENTO
QUE É CLARAMENTE VÁLIDO EM PRINCÍPIO É O DE
QUE OS PAÍSES PODEM MELHORAR SEUS TERMOS DE
COMÉRCIO POR MEIO DE TARIFAS ADUANEIRAS E
TAXAS DE EXPORTAÇÃO MELHORES. ENTRETANTO, NA
PRÁTICA ESSE ARGUMENTO NÃO É MUITO
IMPORTANTE. OS PAÍSES PEQUENOS NÃO TÊM MUITA
INFLUÊNCIA EM SEUS PREÇOS DE IMPORTAÇÃO E
EXPORTAÇÃO, ENTÃO ELES NÃO PODEM UTILIZAR
TARIFAS ADUANEIRAS OU OUTRAS POLÍTICAS PARA
AUMENTAR SEUS TERMOS DE COMÉRCIO. OS PAÍSES
MAIORES, POR OUTRO LADO, PODEM INFLUENCIAR
SEUS TERMOS DE COMÉRCIO, MAS AO IMPOREM
TARIFAS ADUANEIRAS ELES CORREM O RISCO DE
ROMPER ACORDOS COMERCIAIS E PROVOCAR
RETALIAÇÃO;
→ O OUTRO ARGUMENTO PARA DESVIAR DO LIVRE
COMÉRCIO APOIA -SE NAS FALHAS DE MERCADO
INTERNO. SE ALGUM MERCADO NACIONAL, COMO O
MERCADO DE MÃO DE OBRA, FALHA EM FUNCIONAR DA
FORMA CORRETA, DESVIAR DO LIVRE COMÉRCIO
PODE, ÀS VEZES, AJUDAR A REDUZIR AS
CONSEQUÊNCIAS DESSE MAU FUNCIONAMENTO. A
TEORIA DO SEGUNDO MELHOR AFIRMA QUE SE UM
MERCADO FALHA EM TRABALHAR CORRETAMENTE, JÁ
NÃO É MELHOR PARA O GOVERNO ABSTER -SE DE
INTERVENÇÃO EM OUTROS MERCADOS. A TARIFA
ADUANEIRA PODE AUMENTAR O BEM -ESTAR SE EXISTE
UM BENEFÍCIO SOCIAL MARGINAL PARA A PRODUÇÃO
DE UMA MERCADORIA QUE NÃO É CAPTURADA PELAS
MEDIDAS DO EXCEDENTE DO PRODUTOR;
→ APESAR DE FALHAS DE MERCADO SEREM
PROVAVELMENTE COMUNS, O ARGUMENTO DE FALHA DE
MERCADO INTERNO NÃO DEVERIA SER APLICADO
LIVREMENTE. PRIMEIRO, É UM ARGUMENTO PARA
POLÍTICAS NACIONAIS EM VEZ DE POLÍTICAS DE
COMÉRCIO. AS TARIFAS ADUANEIRAS SÃO SEMPRE
UMA “SEGUNDA MELHOR” FORMA, INFERIOR, DE
COMPENSAR A FALHA DE MERCADO INTERNO, QUE É
SEMPRE MAIS BEM TRATADA EM SUA FONTE. SEGUNDO,
É DIFÍCIL ANALISAR BEM O SUFICIENTE A FALHA
DE MERCADO PARA TER CERTEZA DA RECOMENDAÇÃO
DA POLÍTICA APROPRIADA;
22
→ NA PRÁTICA, A POLÍTICA DE COMÉRCIO É DOMINADA
PELAS CONSIDERAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO DE RENDA.
NÃO EXISTE UMA FORMA ÚNICA DE MODELAR AS
POLÍTICAS DA PRÁTICA DE COMÉRCIO, MAS VÁRIAS
IDEIAS ÚTEIS FORAM PROPOSTAS. OS CIENTISTAS
POLÍTICOS FREQUENTEMENTE ARGUMENTAM QUE AS
PRÁTICAS SÃO DETERMINADAS PELA CONCORRÊNCIA
ENTRE PARTIDOS POLÍTICOS, QUE TENTAM ATRAIR O
MÁXIMO DE ELEITORES POSSÍVEL. NO CASO MAIS
SIMPLES, ISSO LEVA À ADOÇÃO DE POLÍTICAS QUE
SERVEM AOS INTERESSES DO ELEITOR MEDIANO.
ENTRETANTO, ENQUANTO ÚTIL PARA PENSAR SOBRE
MUITAS QUESTÕES, ESSA ABORDAGEM PARECE RENDER
PREDIÇÕES NÃO REALISTAS PARA AS POLÍTICAS DE
COMÉRCIO, O QUE NORMALMENTE FAVORECE OS
INTERESSES DE GRUPOS PEQUENOS E CONCENTRADOS
EM VEZ DO PÚBLICO GERAL. OS ECONOMISTAS E
CIENTISTAS POLÍTICOS GERALMENTE EXPLICAM ISSO
APELANDO PARA O PROBLEMA DA AÇÃO COLETIVA.
COMO OS INDIVÍDUOS PODEM TER POUCO INCENTIVO
PARA AGIR POLITICAMENTE EM NOME DE GRUPOS PARA
OS QUAIS ELES PERTENCEM, ESSES GRUPOS QUE SÃO
BEM ORGANIZADOS (NORMALMENTE PEQUENOS GRUPOS
COM MUITA COISA EM JOGO) SÃO CAPAZES DE
CONSEGUIR POLÍTICAS QUE SERVEM AOS SEUS
INTERESSES À CUSTA DA MAIORIA;
→ SE A POLÍTICA DE COMÉRCIO FOSSE FEITA NUMA
BASE PURAMENTE NACIONAL, O PROGRESSO EM
DIREÇÃO A UM COMÉRCIO MAIS LIVRE SERIA MUITO
DIFÍCIL DE SER ALCANÇADO. CONTUDO, NA
VERDADE, OS PAÍSES INDUSTRIAIS TÊM ATINGIDO
REDUÇÕES SUBSTANCIAIS EM TARIFAS ADUANEIRAS
POR MEIO DE UM PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO
INTERNACIONAL. A NEGOCIAÇÃO INTERNACIONAL
AJUDA A CAUSA DA REDUÇÃO DE TARIFA ADUANEIRA
DE 2 FORMAS:
1. ELA AJUDA A AMPLIAR O ELEITORADO PARA O
COMÉRCIO MAIS LIVRE, DANDO AOS
EXPORTADORES UMA PARTICIPAÇÃO DIRETA, E;
2. AJUDA OS GOVERNOS A EVITAR AS GUERRAS
COMERCIAIS MUTUAMENTE DESVANTAJOSAS, QUE
POLÍTICAS INTERNACIONALMENTE
DESCOORDENADAS PODEM CAUSAR.
→ APESAR DE POUCOS PROGRESSOS TEREM SIDO FEITOS
NOS ANOS 1930 EM DIREÇÃO À LIBERALIZAÇÃO POR
MEIO DE ACORDO BILATERAL, DESDE A SEGUNDA
GUERRA MUNDIAL A COORDENAÇÃO INTERNACIONAL
TEM OCORRIDO PRINCIPALMENTE POR MEIO DE
ACORDOS MULTILATERAIS SOB AS CIRCUNSTÂNCIAS
FAVORÁVEIS DO ACORDO GERAL SOBRE TARIFAS
ADUANEIRAS E COMÉRCIO. O GATT, QUE COMPREENDE
UMA BUROCRACIA E UM CONJUNTO DE REGRAS DE
CONDUTA, É A INSTITUIÇÃO CENTRAL DO SISTEMA
DE COMÉRCIO INTERNACIONAL. O MAIS RECENTE
ACORDO MUNDIAL DO GATT TAMBÉM DEFINIU UMA NOVA
ORGANIZAÇÃO, A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO
COMÉRCIO (OMC), PARA MONITORAR E FAZER
CUMPRIR OS ACORDOS;
→ ALÉM DA REDUÇÃO GLOBAL EM TARIFAS ADUANEIRAS
QUE TEM ACONTECIDO POR MEIO DE NEGOCIAÇÃO
MULTILATERAL, ALGUNS GRUPOS DE PAÍSES
NEGOCIARAM ACORDOS DE COMÉRCIO PREFERENCIAL
PELOS QUAIS ELES DIMINUEM AS TARIFAS
ADUANEIRAS EM RELAÇÃO UNS AOS OUTROS, MAS NÃO
EM RELAÇÃO AO RESTO DO MUNDO. SÃO PERMITIDOS
DOIS TIPOS DE ACORDOS DE COMÉRCIO
PREFERENCIAL SOB O GATT: UNIÕES ADUANEIRAS,
NAS QUAIS OS MEMBROS DO ACORDO DEFINEM TARIFAS
ADUANEIRAS EXTERNAS COMUNS; E AS ÁREAS DE
LIVRE COMÉRCIO, NAS QUAIS OS MEMBROS NÃO
COBRAM TARIFAS ADUANEIRAS ENTRE SEUS
PRODUTOS, MAS DEFINEM SUAS PRÓPRIAS TAXAS DE
TARIFA ADUANEIRA CONTRA O RESTO DO MUNDO. OS
DOIS TIPOS DE ACORDOS TÊM EFEITOS AMBÍGUOS NO
BEM -ESTAR ECONÔMICO. SE JUNTAR -SE A TAL
ACORDO RESULTA NA SUBSTITUIÇÃO DO ALTO CUSTO
NACIONAL DE PRODUÇÃO AO IMPORTAR DE OUTROS
MEMBROS DO ACORDO (O CASO DA CRIAÇÃO DE
COMÉRCIO), O PAÍS GANHA. MAS SE JUNTAR -SE AO
ACORDO RESULTA NA SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES
DE BAIXO CUSTO DE FORA DA ZONA POR MERCADORIAS
DE ALTO CUSTO DAS NAÇÕES -MEMBRO (O CASO DO
DESVIO DE COMÉRCIO), O PAÍS PERDE.
3.6 NOTAS
23
4. POLÍTICA COMERCIAL NOS PAÍSES EM
DESENVOLVIMENTO

4.1 INTRODUÇÃO

→ AO DISCUTIR POLÍTICA ECONÔMICA, UMA DIFERENÇA

ENTRE OS PAÍSES TORNA-SE ÓBVIA: OS SEUS NÍVELS
DE RENDA;

→ PARA PRATICAMENTE TODOS OS PAÍSES EM

DESENVOLVIMENTO, A TENTATIVA DE FECHAR A
DIFERENÇA NA RENDA COM NAÇÕES MAIS
DESENVOLVIDAS TEM SIDO A PREOCUPAÇÃO CENTRAL
DA POLÍTICA ECONÔMICA;

→ POR QUE ALGUNS PAÍSES SÃO TÃO MAIS POBRES DO

QUE OUTROS?

→ A PRIMEIRA PARTE DO CAPÍTULO DESCREVE A RAZÃO

PARA A ESTRATÉGIA DE INDUSTRIALIZAÇÃO DE
SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES, BEM COMO AS
CRÍTICAS A ESSA ESTRATÉGIA E O SURGIMENTO DE
UMA NOVA PRUDÊNCIA CONVENCIONAL NO FIM DA
DÉCADA DE 1980, QUE ENFATIZOU AS VIRTUDES DO
LIVRE COMÉRCIO;

→ A SEGUNDA PARTE DO CAPÍTULO DESCREVE A MUDANÇA

NOTÁVEL NA POLÍTICA DE COMÉRCIO DOS PAÍSES EM
DESENVOLVIMENTO QUE ACONTECEU DESDE A DÉCADA
DE 1980;

→ A TERCEIRA PARTE DO CAPÍTULO É VOLTADA PARA

A INTERPRETAÇÃO DO “MILAGRE ASIÁTICO” E SUAS
IMPLICAÇÕES (MUITO CONTROVERSAS) PARA A
POLÍTICA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL.

4.2 INDUSTRIALIZAÇÃO POR

SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÃO

→ ENTRE WWII E A DÉCADA DE 1970 MUITOS PAÍSES

EM DESENVOVIMENTO TENTARAM ACELERAR SEU
CRESCIMENTO LIMITANDO AS IMPORTAÇÕES DE
MERCADORIAS MAUFATURADAS, VISANDO DESENVOLVER
UM SETOR MANUFATUREIRO QUE SUPRISSE O MERCADO
NACIONAL;

→ NESSE CONTEXTO, O ARGUMETO DA INDÚSTRIA

NASCENTE DESEMPENHOU PAPEL IMPORTANTE PARA O
DESENVOLVIMENTO DESSA ESTRATÉGIA;
24
O ARGUMENTO DA INDÚSTRIA NASCENTE
→ PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO TÊM UMA VANTAGEM
COMPARATIVA POTENCIAL NA MANUFATURA. NO
ENTANTO, NOVAS INDÚSTRIAS EM PAÍSESM EM
DESENVOLVIMENTO NÃO CONSEGUEM COMPETIR
INICIALMENTE COM INDÚSTRIAS ESTABELECIDAS;
→ PARA ISSO, GOVERNOS DEVEM APOIAR AS NOVAS
INDÚSTRIAS TEMPORARIAMENTE ATÉ QUE ELAS
TENHAM FICADO FORTES PARA ENFRENTAR A
CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL;
→ NESSE SENTIDO, DEVE-SE UTILIZAR TARIFAS
ADUANEIRAS E QUOTAS DE IMPORTAÇÃO COMO
MEDIDAS TEMPORÁRIAS PARA COMEÇAR A
INDUSTRIALIZAÇÃO.
PROBLEMAS COM O ARGUMENTO DA INDÚSTRIA NASCENTE
→ MESMO ASSIM, HÁ ARMADILHAS NO ARGUMENTO,
SUGERINDO QUE ELE DEVA SER UTILIZADO COM
CAUTELA:
1. NÃO NECESSARIAMENTE É UMA BOA IDEIA TENTAR
ENTRAR EM UMA INDÚSTRIA NO PRESENTE, SE
ELA SÓ TERÁ VANTAGENS COMPARATIVAS NO
FUTURO;
2. PROTEGER A FABRICAÇAÕ NÃO FAZ NENHUM BEM,
A NÃO SER QUE A PROTEÇÃO EM SI AJUDE A
TORNAR A INDÚSTRIA COMPETITIVA.
→ PONTO DE ATENÇÃO PARA INDÚSTRIAS QUE COMEÇAM
PROTEGIDAS, TORNAM-SE COMPETITIVAS, MAS NÃO
DEVIDO À PROTEÇÃO. ISSO PODE DIRECIONAR
POLÍTICAS INADEQUADAS, SEM CONTAR O CUSTO
LÍQUIDO PARA A ECONOMIA;
→ O FATO DE SER DISPENDIOSO E DEMORADO CONSTRUIR
UMA INDÚSTRIA NÃO É ARGUMENTO PARA A
INTERVENÇÃO GOVERNAMENTAL;
→ SE UMA INDÚSTRIA É POTENCIALMENTE LUCRATIVA,
POR QUE A INICIATIVA PRIVADA NÃO INVESTE?;
JUSTIFICATIVAS DE FALHA DE MERCADO PARA A PROTEÇÃO
DA INDÚSTRIA NASCENTE
→ O ARGUMENTO PARA PROTEÇÃO DA INDÚSTRIA NA FASE
INICIAL DEVE ESTAR RELACIONADO A ALGUM
CONJUNTO PARTICULAR DE FALHAS DE MERCADO QUE
IMPEDE OS MERCADOS PRIVADOS DE DESENVOLVEREM
A INDÚSTRIA TÃO RÁPIDO QUANTO ELES PODERIAM
FAZER;
→ 2 FALHAS DE MERCADO PODEM EXPLICAR O PORQUÊ
DA PROTEÇÃO À INDUSTRIA NASCENTE SER UMA BOA
IDEIA:
1. MERCADOS DE CAPITAIS IMPERFEITOS – BAIXOS
LUCROS INICIAIS SERÃO UM OBSTÁCULO PARA
INVESTIR, MESMO SE OS RETORNOS DE LONGO
PRAZO SOBRE O INVESTIMENTO FOREM ALTOS. A
PRIMEIRA MELHOR POLÍTICA É CRIAR UM
MERCADO DE CAPITAL MELHOR;
2. APROPRIABILIDADE – AS EMPRESAS EM UMA NOVA
INDÚSTRIA GERAM BENEFÍCIOS PELOS QUAIS
ELAS NÃO SÃO COMPENSADAS. EMPRESAS
PIONEIRAS, ALÉM DE PRODUZIREM PRODUTIS
FÍSICOS, CRIAM BENEFÍCIOS INTANGÍVEIS
(CONHECIMENTO, NOVOS MERCADOS, ETC...). A
PRIMEIRA MELHOR POLÍTICA É COMPENSAR AS
EMPRESAS PELAS SUAS CONTRIBUIÇÕES
INTANGÍVEIS. A SEGUNDA MELHOR POLÍTICA É
UTILIZAR TARIFAS ADUANEIRAS OU OUTRAS
POLÍTICAS DE COMÉRCIO.
PROMOVER A FABRICAÇÃO MEDIANTE PROTEÇÃO
→ A MAIORIA DOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO
ADOTOU A ESTRATÉGIA DA INDUSTRIALIZAÇÃO
ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE RESTRIÇÕES AO
COMÉRCIO, COMO AS TARIFAS E QUOTAS, QUE
ENCORAJAM A SUBSTITUIÇÃO DAS MERCADORIAS
IMPORTADAS PELOS PRODUTOS NACIONAIS (PSI);
→ UM DILEMA IMPORTANTE É O PSI MAIS O INCENTIVO
ÀS EXPORTAÇÕES. PELO MODELO DE EQUILÍBRIO
GERAL DAS TARIFAS, UMA TARIFA ADUANEIRA QUE
REDUZ AS IMPORTAÇÕES REDUZ NECESSARIAMENTE AS
EXPORTAÇÕES;
→ A ESCOLHA DE INVESTIR NO PSI TAMBÉM É A
ESCOLHA DE DESENCORAJAR O CRESCIMENTO DA
EXPORTAÇÃO;
→ O TRADE-OFF ENTRE PSI E EXPORTAÇÕES É UM MISTO
DE ECONOMIA E POLÍTICA;
→ AS DÉCADAS DE 1950 E 1960 VIRAM A MARÉ ALTA
DO PSI (EMBORA A PRODUÇÃO TENHA SIDO
25
 FREQUENTEMENTE FEITA PELAS MULTINACIONAIS
ESTRANGEIRAS);
→ NAS ECONOMIAS EM DESENVOLVIMENTO, MERCADORIAS
MANUFATURADAS SOFISTICADAS CONTINUARAM A SER
IMPORTADAS;
→ CASO DO MÉXICO QUE ABANDOOU O PSI PÓS CRISE
DA DÍVIDA NO INÍCIO DA DÉCADA DE 1980 E ENTROU
PARA O NAFTA EM 1994. NO ENTANTO, APESAR DE
AS EXPORTAÇÕES EXPLODIREM, OS RESULTADOS DO
LIVRE COMÉRCIO PARA A ECONOMIA EM GERAL FORAM
UM POUCO DECEPCIONANTES (TAXA DE CRESCIMENTO
MENOR SE COMPARADA COM A DO PERÍODO DO PSI).
UMA EXPLICAÇÃO PODE ESTAR NO SISTEMA DE
EDUCAÇÃO DEFICIENTE;
→ O CASO ACIMA REMONTA À PERGUNTA: O PSI
PROMOVEU DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO? ESSA
PERGUNTA É MOTIVO DE DISCUSSÃO ENTRE OS
ECONOMISTAS;
4.3 RESULTADOS DE FAVORECIMENTO DA
FABRICAÇÃO: PROBLEMAS DA
INDUSTRIALIZAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO DE
IMPORTAÇÃO
→ O PSI COMEÇOU A PERDER FORTA A PARTIR DO
MOMENTO EM QUE FICOU CLARO QUE OS PAÍSES QUE
ADOTARAM A ESTRATÉGIA NÃO ESTAVAM ALCANÇANDO
OS PAÍSES DESEVOLVIDOS E, EM ALGUNS CASOS,
ALGUNS PAÍSES AINDA FICARAM PRA TRÁS;
→ A RAZÃO MAIS IMPORTANTE PARA O PSI NÃO TER
FUNCIONADO COMO DEVERIA PARECE SER A DE QUE
O ARGUMENTO DA INDÚSTRIA NASCENTE NÃO É
UNIVERSALMENTE VÁLIDO COMO MUITOS SUPUNHAM;
→ NÃO ADIANTA CRIAR PROTEÇÃO SE O PAÍS NÃO
POSSUIR VANTAGEM COMPARATIVA EM MANUFATURA;
→ ALÉM DISSO, OS PAÍSES POBRES NÃO POSSUEM MDO
QUALIFICADA, EMPRESÁRIOS E COMPETÊNCIA
ADMINISTRATIVA, ALÉM DE PROBLEMAS DE
ORGANIZAÇÃO SOCIAL;
→ UMA QUOTA PODE PERMITIR QUE UM SETOR
MANUFATUREIRO INEFICIENTE SOBREVIVA, MAS NÃO
PODE TORNAR O SETOR MAIS EFICIENTE
DIRETAMENTE;
→ O ARGUMENTO DA INDÚSTRIA NASCENTE DE QUE A
PROTEÇÃO TEMPORÁRIA (TARIFAS E QUOTAS) PODE
TORNAR NAÇÕES MENOS DESENVOLVIDAS EM
EFICIENTES, NÃO ACONTECE NA PRÁTICA;
→ POLÍTICAS PROTECIONISTAS DE MUITOS PAÍSES
MENOS DESENVOLVIDOS DISTORCEM DE FORMA RIM OS
INCENTIVOS;
→ ESSAS TAXAS ALTAS DE PROTEÇÃO EFETIVA
PERMITIRAM QUE AS INDÚSTRIAS EXISTISSEM MESMO
QUANDO O CUSTO DE PRODUÇÃO DELAS ERA 3 OU 4
VEZES O PREÇO DAS IMPORTAÇÕES QUE ELAS
SUBSTITUÍAM;
→ AS CRÍTICAS AO MODELO PSI ARGUMENTAM QUE ELE
AGRAVOU OUTROS PROBLEMAS, COMO A DESIGUALDADE
DE RENDA E O DESEMPREGO;
→ PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO QUE SEGUIRAM
POLÍTICAS DE COMÉRCIO RELATIVAMENTE LIVRES,
TIVERAM, EM MÉDIA, CRESCIDO MAIS RÁPIDO DO
QUE AQUELES QUE SEGUIRAM POLÍTICAS
PROTECIONISTAS.
4.4 LIBERALIZAÇÃO DO COMÉRCIO DESDE
1985
→ APÓS 1985, MUITOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO
REDUZIRAM TARIFAS ADUANEIRAS, RETIRARAM AS
QUOTAS DE IMPORTAÇÃO E, NO GERAL, ABRIRARM
SUAS ECONOMIAS PARA A CONCORRÊNCIA DE
IMPORTAÇÃO;
→ ESSA LIBERALIZAÇÃO TEVE 2 EFEITOS CLAROS:
1. AUMENTO DRAMÁTICO NO VOLUME DE COMÉRCIO;
2. MUDANÇA NA NATUREZA DO COMÉRCIO (SAINDO
DE APENAS AGRÍCOLAS E MINERAÇÃO PARA
MANUFATURADOS)
→ PSI CAIU EM DESUSO QUANDO SE TORNOU CLARO QUE
NÃO ENTREGAVA A PROMESSA DE RÁPIDO DE
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. A LIBERALIZÃO
TROUXE MELHORES RESULTADOS? NÃO HÁ UM
CONSENSO;
→ A ANTIGA VISÃO DE QUE O PSI É O ÚNICO CAMINHO
PARA O DESENVOLVIMENTO SE PROVOU EQUIVOCADA;
26
 4.5 COMÉRCIO E CRESCIMENTO:
DECOLAGEM NA ÁSIA
→ O QUE PODERIA SUBSTITUIR O PSI?;
→ ALGUMAS HISTÓRIAS DE SUCESSO: COREIA DO SUL,
TAIWAN, HONG KONG E SINGAPURA;
→ ESSE SUCESSO COMEÇOU A SE ESPALHAR, À EXEMPLO
DE CHINA E ÍNDIA;
→ ESSES PAÍSES ENFRENTARAM GRANDES MUDANÇAS EM
SUAS POLÍTICAS ECONÔMICAS, QUE ENVOLVIAM
REGULAMENTAÇÃO REDUZIDA DO GOVERNO EM UMA
SÉRIE DE ÁREAS;
→ TAIS MUDANÇAS DE POLÍTICA ECONÔMICA FORAM
SEGUIDAS POR UM AMPLO EUMENTO NA ABERTURA
ECONÔMICA;
→ É POSSÍVEL ALCANÇAR O DESENVOLVIMENTO
MEDIANTE UM CRESCIMENTO ORIENTADO PARA A
EXPORTAÇÃO;
4.6 RESUMO
→ A POLÍTICA DE COMÉRCIO EM PAÍSES MENOS
DESENVOLVIDOS PODE SER ANALISADA UTILIZANDO-
SE AS MESMAS FERRAMENTAS ANALÍTICAS
EMPREGADAS PARA DISCUTIR OS PAÍSES
DESENVOLVIDOS. ENTRETANTO, AS QUESTÕES
PARTICULARES CARACTERÍSTICAS DOS PAÍSES EM
DESENVOLVIMENTO SÃO DIFERENTES DAQUELAS DOS
PAÍSES DESENVOLVIDOS. EM PARTICULAR, A
POLÍTICA DE COMÉRCIO NESSES PAÍSES REFERE-SE
A 2 OBJETIVOS: PROMOVER A INDUSTRIALIZAÇÃO E
LIDAR COM O DESENVOLVIMENTO DESIGUAL DA
ECONOMIA NACIONAL;
→ A POLÍTICA DE GOVERNO PARA PROMOVER A
INDUSTRIALIZAÇÃO TEM FREQUENTEMENTE SIDO
JUSTIFICADA PELO ARGUMENTO DA INDÚSTRIA
NASCENTE, QUE DIZ QUE NOVAS INDÚSTRIAS
PRECISAM DE UM PERÍODO TEMPORÁRIO DE PROTEÇÃO
CONTRA A CONCORRÊNCIA DE INDÚSTRIAS JÁ
ESTABELECIDAS EM OUTROS PAÍSES. ENTRETANTO, O
ARGUMENTO DA INDÚSTRIA NASCENTE É VÁLIDO
SOMENTE SE PUDER SER USADO COMO UM ARGUMENTO
DE FALHA DE MERCADO PARA INTERVENÇÃO. AS DUAS
JUSTIFICATIVAS COMUNS SÃO A EXISTÊNCIA DE
MERCADOS DE CAPITAIS IMPERFEITOS E O PROBLEMA
DA APROPRIABILIDADE DE CONHECIMENTO GERADO
PELAS EMPRESAS PIONEIRAS;
→ UTILIZANDO O ARGUMENTO DA INDÚSTRIA NASCENTE
COMO JUSTIFICATIVA, MUITOS PAÍSES MENOS
DESENVOLVIDOS PERSEGUIRAM POLÍTICAS DE
INDUSTRIALIZAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO DE
IMPORTAÇÃO NAS QUAIS AS INDÚSTRIAS NACIONAIS
SÃO CRIADAS SOB A PROTEÇÃO DE TARIFAS
ADUANEIRAS E QUOTAS DE IMPORTAÇÃO. EMBORA
ESSAS POLÍTICAS TENHAM SIDO BEM -SUCEDIDAS EM
PROMOVER A INDÚSTRIA, NEM DE LONGE ELAS
TROUXERAM OS GANHOS ESPERADOS EM CRESCIMENTO
ECONÔMICO E PADRÃO DE VIDA. AGORA, MUITOS
ECONOMISTAS SÃO CRÍTICOS DUROS DOS RESULTADOS
DA SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÃO, ARGUMENTANDO
QUE ELA INCENTIVA A PRODUÇÃO DE CUSTO ALTO E
INEFICIENTE;
→ COM INÍCIO EM TORNO DE 1985, MUITOS PAÍSES EM
DESENVOLVIMENTO, NÃO SATISFEITOS COM OS
RESULTADOS DAS POLÍTICAS DE SUBSTITUIÇÃO DE
IMPORTAÇÃO, REDUZIRAM ALTAMENTE AS TAXAS DE
PROTEÇÃO PARA A INDÚSTRIA. COMO RESULTADO, O
COMÉRCIO DE PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO CRESCEU
RAPIDAMENTE, ASSIM COMO A PARCELA DE
MERCADORIAS MANUFATURADAS EM EXPORTAÇÕES. OS
RESULTADOS DESSA POLÍTICA MUDAM EM TERMOS DE
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CONTUDO, NA MELHOR
HIPÓTESE ELES TÊM SIDO MISTOS;
→ A VISÃO DE QUE O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
DEVE ACONTECER POR MEIO DE SUBSTITUIÇÃO DE
IMPORTAÇÃO E PELO PESSIMISMO SOBRE O
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, QUE FOI ESPALHADO
AO PASSO QUE A INDUSTRIALIZAÇÃO DE
SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÃO PARECEU FRACASSAR,
FOI CONFUNDIDA PELO RÁPIDO CRESCIMENTO
ECONÔMICO DE UMA SÉRIE DE ECONOMIAS
ASIÁTICAS. AS ECONOMIAS ASIÁTICAS CRESCERAM
NÃO POR MEIO DE SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÃO,
MAS POR MEIO DE EXPORTAÇÕES. OS DOIS
CRESCIMENTOS SÃO CARACTERIZADOS POR ALTOS
ÍNDICES DE COMÉRCIO NA RENDA NACIONAL E POR
TAXAS DE CRESCIMENTO EXTREMAMENTE ALTAS. AS
RAZÕES PARA O SUCESSO DESSAS ECONOMIAS SÃO
MUITO DISCUTIDAS, HAVENDO CONTROVÉRSIA SOBRE
O PAPEL DESEMPENHADO PELA LIBERALIZAÇÃO DO
COMÉRCIO.
27
4.7 NOTAS 5. ANOTAÇÕES GERAIS
&
restores Prove outerior:

-
1. moviments be stores: cause e
efeito

2. Diferers entre investimate Diretoe

2prestic fireciro-

eluito tarifs Ifortist en

3. as do

~ Pois Reqeroe gauge (

4. explican as antics contro o live

core vio

5. OMC

28
29
30
30
30
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