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Resenha:Dead Poets Society

Sociedade dos Poetas Mortos é um drama americano, rodado em 1989, dirigido por Peter
Weir. Sua trama explora o conflito entre romantismo e realismo, e este está presente desde
a cena inicial do filme até seu climax trágico e seu desfecho apoteótico.

Tudo começa com a chegada do novo professor de inglês e literatura, John Keating, a rotina
dos estudantes começa a mudar, pois, seu método de ensino era bem diferente e pouco
tradicional.
Através da poesia, Keating inspira seus alunos e os apresenta à sociedade fundada por ele
quando era estudante da Welton (escola só para garotos).
Assim, com métodos pouco conservadores, ele vai ensinando literatura, conquistando seus
estudantes e os encorajando a viver de maneira extraordinária. Um dos primeiros conceitos
utilizados pelo professor é o Carpe Diem, que significa “aproveite o dia, o momento”. Em
suas palavras:
“Carpe diem. Aproveitem o dia, meninos. Façam suas vidas extraordinárias”
com isso, Keating introduz o conceito de finitude e, por isso, diz aos alunos que eles devem
viver cada momento intensamente e priorizar suas ideias e vontades, porque afinal tudo tem
um fim.
Uma das cenas memoráveis do filme é quando o professor fica de pé na mesa da sala de
aula convidando todos a fazerem o mesmo. Isso porque estando mais alto, a perspectiva
muda. Nas palavras dele:
“O mundo parece muito diferente daqui de cima”.
Além disso, ele propõe a produção de poemas que foquem na vida de cada um. Essa tarefa
impulsiona a expansão de ideias dos estudantes, os quais estavam inseridos naquele
ambiente rígido e autoritário.
Keating vai conquistando seus alunos e fazendo com que eles priorizem suas escolhas,
que vejam a beleza da vida, e não se deixem levar pelas formas “corretas” para viver.
Fascinados pelas ideias do professor, Neil Perry, inicia um clube secreto onde ele e outros
estudantes recitam poesias numa caverna próxima do campus,aos poucos, Neil vai
descobrindo seu amor pelo teatro e consegue um papel numa peça local “Sonho de uma
noite de verão”. Porém, seu pai, muito conservador e rígido, quer que ele se torne um
médico.
No momento em que ele fica sabendo da escolha de Neil pela arte dramática, o proíbe de
se apresentar. Entretanto, na apresentação, o pai acaba por aparecer, desiludido com a
posição de seu pai e com o futuro que lhe espera, Neil se suicida. Esse, sem dúvida, é o
ponto mais alto da história, o qual acarretará consequências negativas para o novo
professor.
Assim, devido à morte de Neil e de seu modo de ensinar pouco ortodoxo e nada rígido, ele
acaba sendo alvo de outros professores e do diretor da escola, Norman Lloyd.
Por fim, o professor Keating acaba sendo demitido pelo Sr. Nolan, o que deixa seus alunos
tristes e desiludidos. Quando o professor surge na sala de aula para pegar seus pertences,
os estudantes fazem uma homenagem para ele subindo nas carteiras da sala, como john os
havia ensinado.

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