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GÊNEROS TEXTUAIS: RESENHA

CRÍTICA
Disciplina: Seminário Temático l

Docente:

Discentes: Karla R. A. M. de Macedo

Lucas Diniz da Costa


O que é uma resenha crítica?

• Gênero Textual;

• Autor apresenta uma opinião:

- Ex.: obra de outro autor.

• Breve análise:

- Uma obra, jornal, objeto, lançamento etc.

• Dar argumentos

Existem três tipos: elogiosa, crítica e construtiva.


Diferença entre: resumo, resenha crítica e sinopse.

Sobre a diferença entre resenha e resumo, podemos pontuar o


seguinte:

• resenha é um texto de análise, crítica, comparações e opinião;


• resumo é um texto descritivo e imparcial, ou seja, não faz
julgamentos ou avaliações e não vai além do que foi
apresentado na obra.
Como escrever uma boa resenha crítica?

Estrutura:

• dados da obra, com título completo, autor


(diretor ou escritor), ano de lançamento, meio
de publicação (editora ou produtora),
número de páginas etc.;

• descrição do conteúdo, resumindo os fatos


mais importantes — aqui poderia entrar um
resumo;

• avaliação crítica com as opiniões do


resenhista, apresentando a base para a sua
argumentação.
Resenha crítica do filme: Sociedade dos poetas mortos
Sociedade dos Poetas Mortos é um drama americano, rodado em 1989, dirigido por Peter Weir. Sua trama explora o conflito entre romantismo e realismo, e este está
presente desde a cena inicial do filme até seu climax trágico e seu desfecho apoteótico. Pela perspectiva de Todd, um jovem tímido e aterrorizado pelo medo de um possível
fracasso em seu futuro e de seu colega de quarto Neil, um garoto genial e ambicioso, que é espancado pelo pai controlador, a película retrata a estrutra educacional inglesa
e a relação unilateral entre a escola e seus estudantes.

A história tem início quando a tradicional Academia Welton, e especialista em preparar seus estudantes para ingressarem em Havard e se tornarem futuros advogados e
médicos, contrata um ex aluno e agora professor de literatura Jonh Keating. Contrariando a pedagogia inflexiva da Welton, o professor Keating inicia sua aula
desconstruindo a ideia que sua turma tem sobre o que é poesia e os ensina o poder do “Carpe Diem”, expressão latina que significa “aproveite o dia”, fazendo uma dura
crítica à sociedade que eles estavam inseridos, que já não conhecia os prazeres de viver a liberdade de fazer suas própias escolhas. Em meio a atividades excêntricas, o
professor Keating faz com que os seus alunos passem a buscar o conhecimento, ao invés de simplismente absorvê-lo. Motivados por essa nova perspectiva de realidade e
aprendizado, os alunos encontram um antigo anuário da escola e lá descobrem que o professor de literatura fazia parte de um tipo de fraternidade chamada “Sociedade
dos Poetas Mortos”, em que os membros se reuniam em uma caverna (talvez aqui uma alegoria à caverna de Platão) para recitarem poesias e refletirem sobre elas.
Inspirados por essa nova descoberta, os alunos de Keating resolvem criar sua própria versão da Sociedade dos Poetas Mortos, e passam a se reunir para declamarem
poesias, interpretarem personagens e aflorar sua natureza romântica ou realistica.

No desenrolar da trama, os personagens amadurecem e revelam suas verdadeiras aspirações para o futuro, contrariando o que a escola e a sociedade esperam deles. Nesse
contexto, Neil, que decide fazer parte de uma peça de teatro (Sonhos de uma noite de verão, de Sheakspeare), confronta seu pai, que tenta impedi-lo, e num ato digno das
tragédias gregas, ele se suicida. Com isso, é aberta uma sindicancia na escola e a direção força os membros da Sociedade a culparem o professor Keating por subversão, e
que foi ele o responsável por influenciar todos os atos dos estudantes até então. Expulso da escola, o professor John Keating volta à turma uma última vez, para apanhar
seus pertences e é brutalmente expulso pelo diretor, e agora novo professor de Literatura de Welton. Eis então que algo inesperado acontece: Todd, que sempre foi tímido,
declama ao mestre que eles foram forçados a acusá-lo e no ápice desse desfecho monumental, ele sobe na sua carteira e reverencia seu professor, sendo imitado por
muitos de seus colegas de sala. O olhar final do professor Keating é uma mistura de gratidão, orgulho e acima de tudo, de esperança. Esperança que seu espirito
questionador tenha contagiado aqueles jovens, e que estes o carreguem pelo resto de suas vidas. Esperança, acima de tudo, na educação, como ferramenta transformadora
da sociedade.
Referências bibliográficas

• http://
revista.universo.edu.br/index.php?journal=1UNIVERSOSALVADOR2&page=article&op=view&path%5B%5D=56
07

• https://artigocientifico.com.br/guia-com-exemplo-em-pdf/resenha-critica-de-artigo-cientifico/

• https://www.scielo.br/j/ld/a/mkgzHnxGNDxCZhcbXXxmFns/?lang=pt

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