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CENTRO UNIVERSITÁRIO MÁRIO PALMÉRIO- UNIFUCAMP

CURSO DE BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ANTI INFLAMATORIOS ESTEROIDAIS E NÃO


ESTEROIDAIS

Kamila Inácio Coutinho

IV Período do Curso de Bacharel em Educação Física.

Monte Carmelo
Novembro/2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO MÁRIO PALMÉRIO- UNIFUCAMP

CURSO DE BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA

RELATORIO – ANTI INFLAMATORIOS ESTEROIDAIS E


NÃO ESTEROIDAIS

Disciplina: Farmacologia
Local da Realização: Centro Universitário Mário Palmério.
Período: 20/11/2023

Monte Carmelo
Novembro /2023
Relatório de Farmacologia: Anti-inflamatórios Esteroidais

Os anti-inflamatórios esteroidais (AIEs) constituem uma classe de medicamentos


amplamente utilizada no tratamento de condições inflamatórias. Este relatório abordará sua
estrutura química, mecanismo de ação, indicações clínicas e efeitos adversos associados.

Objetivos

Explorar a base molecular dos anti-inflamatórios esteroidais.


Analisar o mecanismo de ação desses medicamentos.
Revisar as indicações clínicas e eficácia terapêutica.
Investigar os potenciais efeitos adversos e preocupações de segurança.
Estrutura Química
Classificação
Os anti-inflamatórios esteroidais são classificados como glucocorticoides e
mineralocorticoides. Foco especial será dado aos glucocorticoides, que têm papel
preponderante nas atividades anti-inflamatórias.
Exemplos Comuns

 Cortisona
 Prednisona
 Dexametasona
 Betametasona

Receptores e Sinalização
Os AIEs exercem seus efeitos principalmente através da ligação aos receptores de
glucocorticoides intracelulares. Esta interação modula a expressão gênica e inibe a cascata
inflamatória.
Os anti-inflamatórios esteroidais (AIEs) compõem uma classe de medicamentos amplamente
utilizados no tratamento de condições inflamatórias. Focando nos glucocorticoides,
destacam-se exemplos como cortisona, prednisona e dexametasona. Seu mecanismo de
ação central envolve a ligação aos receptores de glucocorticoides intracelulares, modulando
a expressão gênica e inibindo a cascata inflamatória.
As indicações clínicas abrangem diversas condições, desde doenças autoimunes, como
artrite reumatoide, até distúrbios respiratórios, como asma. No entanto, seu uso prolongado
pode estar associado a efeitos adversos significativos. A supressão do eixo Hipotálamo-
Pituitária-Adrenal (HPA) é uma preocupação, demandando monitoramento cuidadoso. Além
disso, os AIEs podem contribuir para a osteoporose e desencadear efeitos metabólicos,
como resistência à insulina.
Ao ponderar os benefícios terapêuticos e os potenciais riscos, é crucial adotar uma
abordagem individualizada. Estratégias para minimizar os efeitos adversos, como a
administração intermitente e a redução gradual da dose, devem ser consideradas. O
desenvolvimento futuro nessa área visa a criação de novos AIEs com perfil de efeitos
adversos mais favorável, destacando a constante busca por avanços na farmacologia anti-
inflamatória.
Apesar dos desafios associados ao uso de anti-inflamatórios esteroidais, sua eficácia é
inegável em muitas situações clínicas. A capacidade desses medicamentos de modular a
resposta imunológica é valiosa no controle de processos inflamatórios, proporcionando
alívio sintomático e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
É essencial destacar que o acompanhamento médico regular é crucial para otimizar os
benefícios terapêuticos e minimizar os riscos. Avaliações periódicas do estado clínico, testes
de densidade óssea e monitoramento do funcionamento do eixo HPA são ferramentas
importantes na gestão do tratamento com AIEs.
Além disso, a pesquisa contínua visa a compreensão mais aprofundada dos mecanismos de
ação, o que pode levar ao desenvolvimento de terapias mais seletivas e seguras no futuro. A
compreensão dos aspectos genéticos envolvidos na resposta individual aos AIEs também é
uma área promissora, permitindo a personalização dos regimes terapêuticos.
Em conclusão, os anti-inflamatórios esteroidais desempenham um papel vital no arsenal
terapêutico contra condições inflamatórias. Ao equilibrar os benefícios e riscos, os
profissionais de saúde podem oferecer tratamentos mais eficazes e seguros, promovendo
uma abordagem holística para o manejo dessas condições complexas.

Anti-Inflamatórios Não Esteroidais (AINEs)

Os Anti-Inflamatórios Não Esteroidais (AINEs) constituem uma classe amplamente utilizada


no tratamento de condições inflamatórias, diferenciando-se dos esteroidais em sua
estrutura química e mecanismo de ação. Exemplos comuns incluem ibuprofeno, naproxeno e
ácido acetilsalicílico (aspirina).
O principal mecanismo de ação dos AINEs envolve a inibição da enzima ciclooxigenase (COX),
reduzindo a síntese de prostaglandinas. Essas substâncias desempenham um papel crucial na
mediação da inflamação, dor e febre. Ao bloquear a COX, os AINEs proporcionam alívio
sintomático eficaz.
As indicações clínicas dos AINEs abrangem desde o controle da dor e inflamação associadas a
lesões musculoesqueléticas até o tratamento de condições crônicas, como a osteoartrite.
Sua aplicação também se estende a febres e dores de menor intensidade.
Embora os AINEs sejam geralmente bem tolerados, é crucial considerar os potenciais efeitos
adversos. A inibição da COX pode levar a efeitos gastrointestinais, como úlceras e
hemorragias. Além disso, a função renal e cardiovascular deve ser monitorada,
especialmente em pacientes vulneráveis.
Em conclusão, os AINEs desempenham um papel central no tratamento de condições
inflamatórias, proporcionando alívio sintomático significativo. No entanto, uma abordagem
cautelosa é necessária para minimizar os riscos associados, particularmente em pacientes
com histórico de complicações gastrointestinais ou doenças renais e cardiovasculares.

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