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Golden Gate
Em termos de estruturas metálicas, a Golden Gate é uma das mais conhecidas. Ela liga a cidade
de São Francisco à cidade de Sausalito, na Califórnia, Estados Unidos. Trata-se de uma ponte
pênsil, cuja construção foi iniciada em 1933 e concluída em 1937. Tem 2.737 metros de
comprimento total, incluindo os acessos, e 1.966 metros de comprimento suspenso, sendo a
distância entre as duas torres de 1.280 metros. Essas torres de suspensão, por sua vez, erguem-
-se a 22 metros acima do nível do mar, sustentando os cabos que, nas pontes com essa
arquitetura, suportam o tabuleiro suspenso. A ponte Golden Gate é o principal cartão postal de
São Francisco, bem como uma das mais conhe-cidas construções dos Estados Unidos. É também
considerada uma das sete maravilhas do mundo moderno pela Sociedade Americana de
Engenheiros Civis (Figura), conforme afirma Ficht Neto (2015)
Rio-Niterói
Inaugurada no dia 4 de março de 1974, a ponte Rio-Niterói foi criada para ligar dois centros
urbanos separados pela baía de Guanabara, as cidades Rio de Janeiro e Niterói. Tem uma
extensão total de 13,29 km, sendo 8,83 km sobre a água. Apresenta o maior vão em viga reta
do mundo e é a maior ponte de concreto protendido do Hemisfério Sul. Engenheiros apontam
os nove quilômetros erguidos sobre o mar como a parte mais complexa de toda a construção,
por ter envolvido perfuração do subsolo oceânico na busca por um terreno rochoso que
suportasse a sua estrutura. Apresenta uma superestrutura composta pelo tabuleiro e pelas
pistas de rolamento. No elevado da Av. Rio de Janeiro e nas rampas, nas duas cidades, foram
utilizadas vigas pré-moldadas, de concreto protendido (longarinas), que se apoiam nas travessas
dos pilares. Na parte marítima, utilizaram-se as aduelas, nos trechos correntes, e a estrutura
metálica, no vão central. Sua mesoestrutura é formada pelos pilares e pelas travessas, tendo,
em terra, pilares e travessas com formas preparadas no local; ao mar, foi utilizado o processo
de formas deslizantes. Para sua infraestrutura, utilizou-se funda-ções e blocos de coroamento,
tendo na parte terrestre estacas cravadas em terreno resistente, capeadas por blocos de
concreto e, na baía, a pequenas profundidades, utilizaram-se estacas metálicas. Nas
profundidades maiores, utilizaram-se “ilhas flutuantes”, plataformas equipadas com
perfuratrizes e guindastes. Quando a obra foi entregue, tinha previsão de um volume diário de
4.868 caminhões, 1.795 ônibus e 9.202 automóveis, totalizando 15.865 veículos. Hoje apresenta
um volume de tráfego superior a 150.000 veículos diários (Figura), conforme afirma Velloso
(2013).
Viaduto de Millau