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ESTRUTURA METALICA
Viaduto de Millau
GOIÂNIA, GO
2019
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO
2.MÉTODOS E SISTEMAS CONSTRUTIVOS
1.1 OS PILARES TEMPORÁRIOS
1.2 PILARES DE AÇO
3. ACABAMENTOS
4.CABOS ESTAIADOS
5.SISTEMA ESTRUTURAL
5.1.AÇÕES
6.COMPONENTES DA ESTRUTURA
7.PILARE DE CONCRETO
INTRODUÇÃO
O presente relatório irá estudar o Viaduto de Millau, localizado na
cidade de Millau na França sobre o vale do Rio Tarn, sendo a ponte mais alta
do Mundo em termos de sua própria estrutura com 343 metros de altura.
A fim de analisar e entender a estrutura dessa ponte serão abordadas
suas características, os métodos e materiais construtivos, as cargas atuantes,
o sistema estrutural utilizado, e as intervenções e manutenções realizadas .
OS PILARES TEMPORÁRIOS
Devido ao grande vão entre um pilar de concreto e outro, foi
necessário a construção de pilares auxiliares, que ficariam ali somente na fase
de construção e auxiliariam, sobretudo, o lançamento do tabuleiro, pois
diminuíram o espaçamento entre pilares de 342 para 171 metros, na serie (V
ÍDEO OBRAS INCRÍVEIS).
Estes pilares consistem de uma estrutura de metal com uma seção
quadrada de 12 metros x 12 metros na extremidade superior, seus elementos
são tubos de 1.016 mm de diâmetro. O mais alto pilar temporário era de 173 m
aparelho telescópico, a não ser os dois das extremidades, que devido a seu
pequeno tamanho (menos do que 30 m de altura), foram colocados diretamente
com uma grua.
PILARES DE AÇO
Com o tabuleiro terminado, foi possível a colocação dos 5 pilares de aço
faltantes.(pois o pilar de aço 2 e 3 já estavam na posição final durante o
transporte do tabuleiro). Eles vieram na horizontal transportados por esteiras
rolantes, com o auxílio de duas torres sustentadas por cabos de aço e
equipadas com sistemas hidráulicos, como pode ser visto na a fim de levantar os
pilares de aço até a vertical e depois então, posicionar no ponto onde entraria no
tabuleiro (VÍDEO O BRAS INCRÍVEIS). Estes pilares de aço, por fim, seriam
soldados, por um método de soldagem de alta resistência
ACABAMENTOS
SISTEMA ESTRUTURAL
AÇÕES
Para dimensionar qualquer estrutura e atender as condições de
segurança é fundamental fazer uma análise das ações atuantes sobre a
estrutura.
De acordo com a ABNT NBR 8681/2003 – Ações e segurança nas
estruturas -Procedimento – ações são “ causas que provoca m esforços
ou deformações nas estruturas”. Essas ações podem ser classificadas
como: ações permanentes, variáveis e excepcionais.
Ações permanentes são aquelas que apresentam pequenas variações
durante praticamente toda a vida útil da construção. Ações variáveis são
aquelas que apresentam variações significativas durante a vida útil da
construção. E ações excepcionais são as que apresentam duração
extremamente rápida, e com baixa probabilidade de ocorrência.
Analisando o Viaduto de Millau, os estudos para definir as ações foram
baseados em normas francesas, são classificadas em 45C. Outro ponto
abordado foi a diferença de temperatura nas partes superior e inferior do
tabuleiro.
COMPONENTES DA ESTRUTURA
PILARE DE CONCRETO
Há sete pilares de concreto com alturas combinadas partindo do
extremo norte para o sul do vale. o terceiro pilar são os mais altos da
estrutura, sendo aproximadamente o pilar 2 igual a 245 m e o pilar 3 igual
a 221 m de altura, representados pelo o tabuleiro apoia-se nestes pilares de
concreto, onde cada pilar possui no seu topo quatro aparelhos de apoio,
que garantem uma fixação eficaz do tabuleiro ao pilar. é possível visualizar
apenas dois aparelhos de apoio, pois esta é uma visão transversal da
ponte, sendo que em cada eixo do pilar de concreto estão localizados dois
aparelhos de apoio.
O pilar de concreto possui uma seção transversal com o formato de
um hexágono, e começa em sua base como uma estrutura monolítica e
nos seus últimos 90 m, a estrutura é dividida em dois eixos, como
representado pela .Para Saxton (2007), essa divisão do pilar deve-se pelo
fato dos tabuleiros s e expandirem devido às variações de temperatura e,
consequentemente, causar uma flexão nos pilares, como ser á melhor
explicado no Esta solução foi adotada para obter a flexibilidade
necessária
para estrutura.
demonstra a flexão ocasionada nos pilares, porém é perceptível que
esse
efeito não ocorre em todos os pilares, mas para manter o padrão
arquitetônico, a divisão dos eixos foi mantida em todos eles. Os pilares
devem ter o momento de inércia relativamente grande para garantir
estabilidade contra o efeito de flambagem.
Tabuleiro
Cada lado da pista é composto por duas vias (3,50 metros cada), uma
pista de emergência (3 metros) e um rebordo de 1 metro ao lado da
central de reservas. A central de reservas é a área reservada à
separação das faixas de tráfego opostas e, nesse caso possui 4,45
metros. Nela estão dispostos os pilares de aço e os cabos ao longo do
viaduto. A largura do tabuleiro é de aproximadamente 27,80 metros .
A cada 4,17 metros, espaçados longitudinalmente, o tabuleiro possui
diafragmas dispostos em rede que garantem o enrijecimento transversal .
Quando analisado transversalmente, é possível verificar que o tabuleiro
não é apoiado por completo nos pilares de concreto, ficando uma parte
dele em balanço. Devido a isso é necessário que o tabuleiro tenha r
estrição à torção e isso é fornecido por esses diafragmas na forma de
triângulos, que acompanha a estrutura de pilares de aço, possui o formato
de um “Y” invertido e é divididos em duas “pernas”, duas vigas de caixa
metálica.