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Autor:
Gilmar Possati
09 de Julho de 2022
5 – Resumo .................................................................................................................................... 87
6 – Gabarito ................................................................................................................................... 90
SEFAZ-PI (Analista do Tesouro) Contabilidade Geral - 2022 (Pré-Edital) Prof. Gilmar Possati 1
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Aula 05
i. A elaboração da DLPA é dispensada, desde que seja elaborada a Demonstração das Mutações
do Patrimônio Líquido (DMPL);
ii. A DVA somente é obrigatória para as sociedades anônimas de capital aberto1;
iii. A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00
(dois milhões de reais), está dispensada da elaboração da DFC.
Algumas questões de concursos têm exigido o item 10 da NBC TG 26 (CPC 26) que versa sobre
o “conjunto completo das demonstrações contábeis”:
Conjunto completo de demonstrações contábeis
10. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:
1
A companhia aberta é obrigada a apresentar a DVA. Os órgãos reguladores (ANTT, BACEN, PREVIC, ANATEL, etc),
no entanto, podem exigir que as empresas a ele submetidas apresentem a DVA. Nos demais casos, a apresentação
dessa demonstração é facultativa. A Resolução CFC 1.162/2009 afirma que "É recomendado, entretanto, a sua
elaboração por todas as entidades que divulgam demonstrações contábeis."
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Observe que quem decide sobre a destinação dos lucros é a Assembleia Geral Ordinária (AGO).
Como ela ocorre após a elaboração das demonstrações, estas devem registrar a destinação dos
lucros de acordo com a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação
pela AGO.
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(AFRFB) O conjunto completo das demonstrações contábeis exigidas pelas Normas Brasileiras de
Contabilidade inclui
a) o relatório do Conselho de Administração e as Notas Explicativas, compreendendo um resumo
das políticas contábeis significativas.
b) o resumo das políticas Contábeis e o Valor Adicionado obrigatoriamente a todos os tipos de
entidade.
c) a Demonstração do Valor Adicionado, se entidade prestadora de serviços, e de Resultado
Abrangente, se instituição financeira.
d) as Demonstrações dos Fluxos de Caixa e das Mutações do Patrimônio Líquido do período.
e) a Demonstração da Conta Lucros / Prejuízos Acumulados e o Relatório de Impacto Ambiental.
Comentários
Trata-se de exigência do item 10 da NBC TG 26/CPC 26 o qual transcrevemos acima. Para fixar,
sugiro a releitura.
Vale destacar que a opção "b" está errada, especialmente, porque afirma que a DVA é obrigatória
para todas as empresas. O trecho "o resumo das políticas Contábeis" também não está completo.
O mais correto seria se o item tratasse de: "notas explicativas, compreendendo as políticas
contábeis significativas e outras informações elucidativas".
Gabarito: D
Introdução realizada, vamos iniciar o estudo propriamente dito do balanço patrimonial. Avante!
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2 – BALANÇO PATRIMONIAL
2.1. Conceito
Trata-se de uma demonstração contábil/financeira cuja finalidade reside na apresentação da
posição financeira e patrimonial da empresa em determinada data.
O Balanço Patrimonial representa uma posição estática, compreendendo todos os bens e direitos
(Ativo), as obrigações (Passivo Exigível) e o Patrimônio Líquido da entidade em uma determinada
data.
ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante
Patrimônio Líquido
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ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Bens e Direitos (curto prazo) Obrigações (curto prazo)
(-) contas retificadoras (-) contas retificadoras
Intangível
Bens Intangíveis
(-) contas retificadoras
Total Total
Agora, vamos ver o que dispõe a Lei:
Art. 178, § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos
nelas registrados, nos seguintes grupos:
I – ativo circulante; e
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
I – passivo circulante;
II – passivo não circulante; e
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas
de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados
separadamente.
Em que pese a Lei não normatizar expressamente, no passivo as contas serão dispostas em ordem
decrescente de grau de exigibilidade dos elementos nela registrados. Portanto, as obrigações
vincendas até o término do exercício seguinte serão classificadas no Passivo Circulante. As
obrigações vincendas após o término do exercício seguinte serão classificadas no Passivo Não
Circulante.
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Bem... chegou a hora de estudar cada grupo acima visto. Abordaremos de forma bem objetiva
tudo aquilo que você precisa saber sobre cada grupo. Lembre-se que o objetivo é que tenhamos
uma visão geral. Maiores detalhes, dentro da necessidade, vamos abordar em aulas específicas.
2.3.1. Ativo
Já sabemos que ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado
de eventos passados. Estudamos, ainda, que o direito de propriedade não é essencial à existência
do ativo! Pois bem... agora vamos ver os principais pontos que você deve saber sobre o ativo para
enfrentar as questões de prova.
Ativo Circulante (AC)
Conforme vimos no balanço acima, o AC é composto pelos bens e direitos de curto prazo, assim
considerados aqueles que a companhia espere que sejam realizados até doze meses após a data
do Balanço Patrimonial. Trata-se do Capital de Giro da entidade, pois representa os bens e direitos
em constante circulação.
31/12/20X1 31/12/20X2
Observe que os demais bens e direitos com realização prevista acima de doze meses da data do
Balanço Patrimonial, são classificados no Ativo Realizável a Longo Prazo, a seguir estudado.
De acordo com o art. 179 da Lei 6.404/76,
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"Na empresa em que o ciclo operacional tiver duração maior que o exercício social, a classificação
no circulante terá por base o prazo desse ciclo (art. 179, parágrafo único)."
Destaca-se que o ciclo operacional é o intervalo de tempo em que uma entidade adquire matéria-
prima (no caso de indústria) ou mercadorias (no caso de empresa comercial) efetua a produção
(indústria), vende e recebe o valor correspondente à venda.
2 Os equivalentes de caixa são aplicações ou investimentos a curto prazo, de alta liquidez, que sejam prontamente
convertíveis para quantias conhecidas de dinheiro e que estejam sujeitos a um risco insignificante de alterações de
valor.
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Assim, por exemplo, se o ciclo operacional da empresa for de 14 meses (maior que o exercício
social), a classificação em circulante ou não circulante obedecerá esse prazo de 14 meses e não os
12 meses convencionais. E se for de 8 meses, por exemplo, o ciclo operacional? Aí nesse caso
segue o padrão de 12 meses... observe que a Lei fala em “maior” que o exercício social. Logo, se
for menor vale a regra geral de 12 meses.
Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo (ARLP)
De acordo com o art. 179 da Lei 6.404/76,
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como
os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243),
diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na
exploração do objeto da companhia;
31/12/20X1 31/12/20X2
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Na companhia em que o ciclo operacional tiver duração maior que o exercício social, a classificação
no Realizável a Longo Prazo terá por base o prazo desse ciclo (art. 179, parágrafo único).
Assim, se o ciclo operacional de determinada empresa for de 18 meses, por exemplo, todos os
bens e direitos que estiverem dentro do prazo de 18 meses serão classificados no AC. Os demais
que excederem esse prazo serão classificados no ARLP. Vale lembrar que os empréstimos a
controladas, coligadas, diretores, acionistas e participantes no lucro, independente do prazo,
serão classificados no ARLP.
E se o ciclo operacional for menor que o exercício social? O que acontece se o ciclo operacional
for de 10 meses, por exemplo? Nesse caso classificamos como circulante com base no exercício
social (12 meses).
Por fim, vale destacar que no ARLP, com exceção das disponibilidades, poderão figurar todas as
demais contas representativas das aplicações de recursos em bens e direitos, inclusive das
despesas pagas antecipadamente que constarem do Ativo Circulante, desde que tenham o prazo
de realização superior a 12 meses ou superior à duração do ciclo operacional. Assim, teremos a
conta “Estoques – LP”, “Clientes – LP”, etc.
Ativo Não Circulante - Investimentos
De acordo com o art. 179 da Lei 6.404/76,
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza,
não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da
empresa;
* Os imóveis para aluguel podem ser classificados tanto no imobilizado como em investimentos, a
depender da finalidade desse aluguel. Será classificado no imobilizado quando o aluguel estiver
relacionado às atividades fins da empresa (veja exemplo de questão exigida nesse sentido abaixo).
Caso o aluguel não esteja relacionado com as atividades da empresa classificamos como
investimentos (propriedade para investimento).
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(ISS-Recife) Uma entidade adquiriu 10 apartamentos, em um prédio ao lado de sua fábrica, por
R$ 500.000,00 cada. Esses apartamentos são alugados para funcionários da entidade que são
originalmente, de fora do estado. No balanço Patrimonial dessa entidade , os apartamentos
devem ser evidenciados no subgrupo.
a) Ativo circulante
b) ativo realizável a longo prazo
c) investimentos
d) Imobilizado;
e) Patrimônio líquido
Comentários
Nesse caso, como o aluguel é para funcionários que trabalham na empresa, devem ser
classificados como ativo imobilizado. Veja que os funcionários são de fora do Estado e, portanto,
trata-se de uma política da empresa necessária para o desenrolar das suas atividades, ou seja, os
apartamentos são bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou
exercidos com essa finalidade. Logo, devem ser classificados no imobilizado e não em
investimentos.
Gabarito: D
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▪ Máquinas e Motores;
▪ Imóveis;
▪ Veículos adquiridos por meio de arrendamento.
Pessoal, aqui nesse ponto cabe destacar o que seriam os bens “decorrentes de operações que
transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens”. Referidos bens não são de
propriedade da empresa, porém são classificados no ativo imobilizado. O principal exemplo
desses bens são os objetos de leasing (arrendamento mercantil). Os arrendamentos podem ser de
dois tipos: operacional e financeiro. A diferença fundamental entre eles reside na transferência de
riscos. Caso exista a transferência de riscos teremos um arrendamento financeiro. Caso contrário,
teremos um arrendamento operacional. Assim, temos:
Riscos e benefícios ficam com o arrendatário: arrendamento financeiro.
Riscos e benefícios ficam com o arrendador: arrendamento operacional.
As principais características inerentes aos arrendamentos financeiros são:
▪ Há transferência da propriedade ao final do contrato;
▪ O valor residual é mais baixo que o valor justo;
▪ O período do arrendamento compreende a maior parte da vida útil do ativo;
▪ O valor presente dos pagamentos totaliza substancialmente todo o valor justo do ativo;
▪ O ativo arrendado, por ser de alta especialização, apenas o arrendatário pode usá-lo sem
grandes modificações.
Antes da última revisão do CPC 06 essa classificação era importante para fins da contabilização
pelo arrendatário. Agora, o entendimento é que o arrendatário contabilize ambos os tipos de
arrendamentos no ativo.
Ativo Não Circulante - Intangível
De acordo com o art. 179 da Lei 6.404/76,
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia
ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
O CPC 04 (item 8) define Ativo Intangível como sendo um Ativo não monetário 3, identificável, sem
substância física. Perceba que o Intangível abrange as contas representativas dos recursos
aplicados em bens imateriais (incorpóreos).
Entre as contas que são classificadas nesse subgrupo destacam-se:
3
De acordo com o CPC 04, "Ativo monetário é aquele representado por dinheiro ou por direitos a serem recebidos em uma
quantia fixa ou determinável de dinheiro". A definição de ativo não monetário, por sua vez, é residual, englobando os bens e
direitos não enquadrados na definição de ativo monetário. Exemplo: equipamentos, veículos, etc.
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▪ Direitos Autorais;
▪ Marcas e patentes;
▪ Fundo de Comércio (Goodwill);
▪ Sistemas Aplicativos (Software).
Por fim, vale destacar que, conforme exigência prevista no CPC 04, um ativo somente poderá ser
enquadrado na definição de intangível quando cumulativamente:
▪ seja identificável;
▪ seja controlável; e
▪ seja gerador de benefícios futuros.
Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível,
quando:
a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado,
alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado,
independente da intenção de uso pela entidade; OU (os requisitos não são cumulativos!)
b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos
serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.
O CPC 04 destaca que caso um item não atenda à definição de ativo intangível, o gasto incorrido
na sua aquisição ou geração interna deve ser reconhecido como despesa quando incorrido.
A definição de ativo intangível requer que ele seja identificável, para diferenciá-lo do ágio derivado
da expectativa de rentabilidade futura gerado internamente (goodwill).
Não confunda o Goodwill gerado internamente com o goodwill adquirido (abaixo explicado).
Goodwill gerado internamente: não reconhecemos como ativo e sim como despesa.
Goodwill adquirido: ativo intangível.
E o que seria esse tal de Goodwill (adquirido)?
Trata-se da diferença a maior entre o valor pago na aquisição de um empreendimento (patrimônio)
e o valor de mercado (valor justo) dos ativos líquidos desse empreendimento. Vamos a um
exemplo:
A destemida empresa “Tchê Bagual” objetivando ampliar suas operações resolve adquirir a
microempresa “Guanxuma Verde”, avaliada pelo valor de mercado em R$ 150.000,00. Porém, os
administradores da “Tchê Bagual”, após sólida análise de mercado e tendo em vista outros
interessados no negócio, resolvem comprar a promissora “Guanxuma Verde” pelo valor de R$
200.000,00. Nesse caso, temos um goodwill de R$ 50.000,00.
Bem... pitadas de Contabilidade Avançada realizadas, vamos ver como o assunto já foi alvo de
exigência em prova.
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2.3.2. Passivo
Passivo Circulante
Nesse grupo, são classificadas as contas representativas das obrigações cujos vencimentos
ocorram durante o exercício seguinte (art. 180, Lei 6.404/76).
Entre as contas que são classificadas nesse grupo destacam-se:
▪ Fornecedores (duplicatas a pagar);
▪ Impostos a Recolher (geralmente as contas vêm discriminadas, por exemplo, “ICMS a
Recolher”)
▪ Salários a Pagar;
▪ Dividendos a pagar.
Passivo Não Circulante
Nesse subgrupo podem aparecer as mesmas contas representativas de obrigações classificadas
no Passivo Circulante, porém vencíveis após o término do exercício social seguinte. Cabe destacar
que no Passivo Não Circulante são classificadas as Receitas Diferidas (receitas recebidas
antecipadamente, por exemplo, aluguéis antecipados).
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As receitas diferidas vieram substituir o grupo resultado de exercícios futuros a partir da edição
da Lei n. 11.941/2009. Elas se classificam, independente do prazo, no não circulante, pois não são
obrigações exigíveis da empresa. São valores recebidos antecipadamente que somente se
tornarão receita propriamente dita quando ocorrer o fato gerador (aplicação do regime de
competência).
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O capital social poderá ser formado com contribuições em dinheiro ou em qualquer espécie de
bens suscetíveis de avaliação em dinheiro (art. 7º da Lei 6.404/76).
Cabe destacar que o gasto na emissão de ações não é tratado como despesa do período, mas
como redução do capital social. Vamos estudar isso com mais detalhes oportunamente.
Reservas de Capital
As Reservas de Capital são valores recebidos pela empresa de sócios ou terceiros que não
transitam pelo resultado do exercício. São contabilizadas diretamente no PL, ficando acumuladas
para utilização posterior.
São classificadas como reservas de capital as contas que registrarem (art. 182, Lei n. 6.404/76):
▪ a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço
de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à
formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou
partes beneficiárias;
▪ o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
O item “a” acima descrito corresponde à “Reserva para ágio na emissão de ações”.
O ágio na emissão de ações corresponde ao valor da contribuição do subscritor que ultrapassar o
valor nominal das ações. Vamos desmembrar esse texto para um melhor entendimento:
“A contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal...” = a empresa pode emitir
ações no mercado a um preço de R$ 10,00, mas acaba recebendo R$ 12,00: esta diferença de R$
2,00 vai para reserva de capital (ágio na emissão de ações).
“e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância
destinada à formação do capital social...” = mesma situação, este valor a mais (ágio) vai para
reserva de capital.
“... inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias" =
debêntures e partes beneficiárias são papéis/títulos (documentos) que dão direitos aos titulares
de receberem valores da empresa, neste caso, a situação é semelhante às anteriores, pois esses
títulos podem valer mais que as ações e na data da conversão essa diferença (ágio) vai para reserva
de capital.
Vejamos um exemplo:
A empresa “Tchê Bagual S.A” (o negócio evoluiu!) possui um capital social de R$ 1.000.000,00,
composta por 100.000 ações a R$ 10,00 cada. Como o negócio está “loco de especial”, os
gestores resolvem expandir as operações da empresa. Para tanto, emitem mais 10.000 ações pelo
valor de R$ 12,00 cada (R$ 10,00 referente ao valor nominal + R$ 2,00 de ágio). Como a empresa
está “mais conhecida que parteira em campanha”, as ações esgotam de imediato e, portanto, o
valor de R$ 120.000,00 entra no caixa da empresa. Sendo assim, o registro contábil dessa
operação fica:
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As partes beneficiárias são valores mobiliários (títulos negociáveis) emitidos por sociedades
anônimas de capital fechado sem valor nominal, com a finalidade de captar recursos por um prazo
máximo de 10 anos. Esses títulos dão ao seu titular o direito de participação no máximo em 10%
dos lucros da empresa emissora.
Os bônus de subscrição, por sua vez, são valores mobiliários emitidos no limite do capital social
autorizado4 no estatuto por sociedades anônimas que conferem aos seus titulares o direito de
preferência na subscrição das ações da empresa, dentro de um prazo preestabelecido e por um
preço prefixado.
Tanto as partes beneficiárias como os bônus de subscrição possuem tratamento contábil similar.
Se a parte beneficiária/bônus de subscrição for alienada(o) por um determinado valor, far-se-á o
seguinte registro contábil:
D – Banco
C – Reserva de Capital de Alienação de Partes Beneficiárias/Bônus de Subscrição
Caso o título seja concedido sem valor (aplicável, especialmente, ao caso da parte beneficiária), a
informação sobre sua existência deve ser incluída em notas explicativas.
Quando abordamos o conceito de reservas de capital vimos que elas ficarão acumuladas no PL
para utilização posterior. Pois bem... como poderão ser utilizadas essas reservas?
A resposta está no art. 200 da Lei 6.404/76, senão vejamos:
Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:
I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros (artigo 189, parágrafo
único);
II - resgate, reembolso ou compra de ações;
III - resgate de partes beneficiárias;
IV - incorporação ao capital social;
V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada (artigo 17, § 5º).
Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá ser destinada
ao resgate desses títulos.
4
Se não fosse respeitado esse limite, haveria a possibilidade de o adquirente do bônus se ver impedido de exercer
seu direito de subscrever as ações (artigos 75 e 168 da Lei 6.404).
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Para finalizar as reservas de capital, vale destacar a seguinte alteração na Lei n. 6.404/76:
As doações e subvenções para investimento e os prêmios na emissão de debêntures não são mais
classificados como reservas de capital. Atualmente, devemos registrar como receita do exercício.
Segundo o CPC 07 – Subvenção e Assistência Governamentais, “uma subvenção governamental
deve ser reconhecida como receita ao longo do período confrontada com as despesas que
pretende compensar, em base sistemática, desde que atendidas às condições deste
Pronunciamento. A subvenção governamental não pode ser creditada diretamente no patrimônio
líquido”.
Deixou de ser uma reserva de capital a partir da vigência da Lei n. 11.638/2007 a Reserva
a) de Alienação de Bônus de Subscrição.
b) de Prêmio na Emissão de Debêntures.
c) para Contingências.
d) para pagamento de Dividendo Obrigatório.
e) de Ágio na Emissão de Ações.
Comentários
Conforme estudamos, as doações e subvenções para investimento e os prêmios na emissão de
debêntures não são mais classificados como reservas de capital. Atualmente, devemos registrar
como receita do exercício.
Gabarito: B
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(CAGE-RS) De acordo com a Lei n. 6.404/76, com redação dada pela Lei n. 11.638/07, a conta
ajustes de avaliação patrimonial pertence ao patrimônio líquido e recebe as contrapartidas de
a) aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do Ativo Permanente, em decorrência
da sua avaliação pela equivalência patrimonial.
b) aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do Ativo e do Passivo, em decorrência
da sua avaliação pelo valor de mercado.
c) aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência
da sua avaliação a valor justo.
d) aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do passivo circulante, em decorrência
da precificação dos derivativos a valor de mercado.
e) aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos das dívidas em moeda estrangeira,
em decorrência da variação cambial conjuntural.
Comentários
Para fixar! Segundo o art. 182, §3º da Lei 6.404/76, serão classificadas como ajustes de avaliação
patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de
competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do
ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo.
Gabarito: C
Ações em Tesouraria
Trata-se de uma conta do PL utilizada quando a empresa adquire as suas próprias ações, com o
objetivo de elevar o preço delas e realizar no futuro uma nova venda, de forma a obter lucro na
transação. Também tem o objetivo de concentrar as ações, quando estas estão muito pulverizadas
nas mãos de um grande número de acionistas.
Cabe destacar que na aquisição de ações em tesouraria a empresa não pode adquirir ações não
integralizadas, o que resultaria em diminuição do capital social.
Nos termos do art. 182, §5º, da Lei 6.404/76, as ações em tesouraria deverão ser destacadas no
balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos
aplicados na sua aquisição. Trata-se, portanto, de uma conta redutora do PL.
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Destaca-se, ainda, que o limite do saldo da conta ações em tesouraria é o saldo de lucros
acumulados e reservas, exceto a reserva legal.
Por fim, devemos saber que a alienação de ações em tesouraria pode gerar lucro ou prejuízo para
a empresa, não representando receitas ou despesas. No caso de lucro a empresa deverá creditá-
lo em reservas de capital (semelhante ao que ocorre com o ágio na emissão de ações). Se houver
prejuízo, deverá debitá-lo em reservas de capital.
Reservas de Lucros
Prezados, considerando que esse tópico de reservas possui inúmeros detalhes, vamos abordá-lo
em aula específica, oportunidade em que trataremos também sobre o assunto “dividendos”, pois
são assuntos que estão interligados. Por ora, basta saber quais são as reservas de lucros.
As reservas de lucros são extraídas do lucro líquido do exercício. Possuem o objetivo de preservar
o patrimônio líquido. Segundo a Lei n. 6.404/76 (art. 182, §4º), serão classificadas como reservas
de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia.
As reservas de lucros previstas na Lei n. 6.404/76 são as seguintes:
▪ Reserva Legal;
▪ Reservas Estatutárias;
▪ Reservas para Contingências;
▪ Reserva de Incentivos Fiscais;
▪ Reserva de Retenção de Lucros (de Lucros para Expansão);
▪ Reserva de Lucros a Realizar;
▪ Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído;
▪ Reserva Específica de Prêmio de Debêntures.
Lucros ou Prejuízos Acumulados
Segundo o Manual FIPECAFI, a partir da vigência da Lei n. 11.638/07 foi extinta a possibilidade
de manutenção e apresentação de saldos a título de Lucros Acumulados no Balanço Patrimonial,
mas apenas para o caso das sociedades por ações, o que não significa que a referida conta deverá
ser eliminada dos planos de contas dessas entidades.
A conta Lucros ou Prejuízos Acumulados continuará sendo utilizada nos planos de contas, e seu
uso continuará a ser feito para receber o resultado do exercício, as reversões de determinadas
reservas, os ajustes de exercícios anteriores, para distribuir os resultados nas suas várias formas e
destinar valores para reservas de lucros. Mas, no balanço patrimonial, só poderá aparecer quando
tiver saldo negativo, e será denominada de Prejuízos Acumulados.
Reitera-se que a obrigação da conta Lucros Acumulados não conter saldo positivo aplica-se
unicamente às sociedades por ações, e não às demais. Assim, saldos nessa conta precisam ser
totalmente destinados por proposta da administração da companhia no pressuposto de sua
aprovação pela assembleia geral ordinária.
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O Manual salienta que a Lei n. 6.404/76, no parágrafo único do art. 189, determina que "o prejuízo
do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e
pela reserva legal, nessa ordem", além de explicitar, no item I do art. 200 que as reservas de capital
poderão ser utilizadas para absorver prejuízos quando as reservas de lucros não forem suficientes.
Dessa forma, depreende-se que a apresentação da conta Prejuízos Acumulados no Patrimônio
Líquido das companhias só deverá ocorrer se as empresas não mais possuírem reservas de lucros
que possam ser utilizadas para absorver tais prejuízos, podendo ainda serem utilizadas para a
absorção, as reservas de capital.
Outras Contas do PL
Conforme já comentado, além dos itens previstos na Lei n. 6.404/76, o grupo Patrimônio Líquido
pode apresentar outras contas para melhor evidenciar a situação patrimonial da companhia, bem
como para atender a outras normatizações que estabeleçam a necessidade da divulgação.
Vejamos objetivamente as características dessas contas, tomando-se como base o disposto no
Manual FIPECAFI, haja vista que muitas questões são extraídas de forma literal do Manual.
Opções outorgadas reconhecidas
Segundo o Manual FIPECAFI,
“As Opções Outorgadas Reconhecidas representam uma conta especial que deve ser
utilizada nos casos em que as sociedades negociam serviços de seus administradores e
empregados, cujo valor de mercado não é facilmente obtido. Ela deve ser apresentada
junto às Reservas de Capital, no Patrimônio Líquido, quando os serviços negociados
tiverem como contraprestação pagamentos baseados em ações a serem liquidados
com instrumentos patrimoniais. Caso a liquidação tenha realização prevista em
dinheiro, o registro deve ser reconhecido no Passivo”.
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Comentários
Observe que a questão foi baseada no trecho transcrito do Manual FIPECAFI. Organizando a
“bagaça”, temos:
Opções Outorgadas Reconhecidas: relacionada ao pagamento de serviços de seus
administradores baseado em ações.
Pagamentos liquidados com instrumentos patrimoniais = conta do patrimônio líquido (juntamente
com as reservas de capitais);
Pagamentos realizados em dinheiro = conta do passivo.
Gabarito: D
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(Prefeitura de São Paulo) A Cia. Acionária resolveu aumentar seu capital social mediante emissão
de 10.000 novas ações, cujo valor nominal é de R$ 1,00. Devido às condições de mercado, as
ações foram negociadas a R$ 1,50, à vista. Para a emissão das ações a Cia. Acionária incorreu em
custos de R$ 500,00. A Cia. Acionária reconheceu um aumento de:
a) capital social no valor de R$ 10.000,00.
b) capital social no valor de R$ 9.500,00.
c) capital social no valor de R$ 15.000,00.
d) patrimônio líquido no valor de R$ 15.000,00.
e) reservas de lucros no valor de R$ 5.000,00.
Comentários
Quando há a emissão de ação com ágio (ou seja, valor de venda da ação foi maior que o valor
patrimonial), a contabilidade faz o seguinte lançamento:
D – Caixa ... 14.500,00 *
C – Reservas de capital (ágio na emissão de ações) ... 4.500,00 **
C – Capital Social ... 10.000,00 ***
* A captação de recursos via mercado de ações visa justamente colocar à disposição da empresa o
montante de recursos necessários para que ela possa investir. No momento da captação, os recursos
entram (aplicação) no caixa (ou no banco).
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Valor de mercado das ações - Valor nominal das ações - custos de emissão das ações = ágio na emissão de
ações
(10.000 x 1,5) – (10.000 x 1 – 500) = 15.000 - 10.000 - 500 = R$ 4.500
Só vai para reserva o montante que ultrapassar o somatório entre o valor patrimonial da ação (R$
10.000) e os custos de sua emissão (R$ 500).
*** O capital social, no caso, é a origem dos recursos. Seu montante é calculado a partir da multiplicação
do número de ações pelo valor patrimonial = 10.000 x R$ 1 = R$ 10.000.
Do exposto, percebe-se que a Cia. Acionária reconheceu um aumento de capital social no valor
de R$ 10.000,00.
Gabarito: A
Por ora, basta você saber que a conta ajustes acumulados de conversão é do PL e pode ter saldo
credor (quando o ajuste é positivo para a entidade) ou saldo devedor (quando o ajuste é negativo
para a entidade). É o mesmo raciocínio aplicado ao Ajuste de Avaliação Patrimonial que também
pode ser devedor ou credor, conforme o caso.
Contas Extintas
Segundo o Manual FIPECAFI, “algumas contas não mais listadas nas normas contábeis como
pertencentes ao Patrimônio Líquido ainda podem ser encontradas nesse grupo em função da
existência de saldos remanescentes; nelas não é permitida, entretanto, a inclusão de novos valores.
As contas mais comuns são: Reservas de Reavaliação, Reserva de Capital - Prêmios na Emissão de
Debêntures e a Reserva de Capital-Doações e Subvenções para Investimentos”.
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Check Point
Tchê... coloquei esse “check point” só para avisar que se você leu até aqui desde o início da aula
já cumpriu a meta “normal” de um ciclo de estudos ☺
Fechamos a parte teórica com a visão geral, bem objetivo, sem enrolações, indo direto ao que
interessa! Primeira parte da aula concluída! Parabéns, você está um aço!
Então... respira fundo, toma uma água (ou um café, a depender do horário), faça um intervalo e
considere alterar o ciclo de estudos, de acordo com o seu planejamento, é claro.
Esse é um bom momento para você abraçar alguém especial (não se emociona ☺). Fica na paz...
eu espero aqui ☺! Lembre-se que os pequenos gestos fazem a diferença!
Ah... se for dar uma olhada nas redes sociais, aproveita e entra lá no @profgilmarpossati e me
marca aí no seu ambiente de estudo (seja ele qual for)... é muito bacana ver o seu desenvolvimento
em prática!
Entra lá no meu Telegram (caso ainda não esteja participando):
Canal do Telegram (@canalcontabilizando)! https://t.me/canalcontabilizando
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3 – QUESTÕES COMENTADAS
1. (FGV/Investigador/PC-AM/2022) Uma sociedade empresária apresentava os seguintes saldos
em 31/12/X0:
• Caixa e equivalente de caixa: R$ 50.000.
• Empréstimo a diretor com recebimento em 60 dias: R$ 25.000.
• Receita de vendas recebida antecipadamente com prazo de realização de 70 dias: 55.000.
• Estoques previstos para serem vendidos em 120 dias: 40.000,00.
• Clientes, com recebimento em 180 dias: 60.000,00.
• Aluguel pago antecipadamente, com apropriação linear e mensal por 24 meses: R$ 48.000.
• Terreno destinado à valorização: R$ 100.000.
• Perdas estimadas com teste de recuperabilidade do terreno: R$ 10.000.
• Perdas estimadas com desvalorização de estoques: R$ 4.000.
• Perdas estimadas com crédito de liquidação duvidosa: R$ 3.000.
Com base nos saldos acima, assinale a opção que indica o ativo circulante da empresa em
31/12/X0.
a) R$ 143.000.
b) R$ 167.000.
c) R$ 174.000.
d) R$ 192.000.
e) R$ 223.000.
Comentários
Vamos efetuar as classificações:
Ativo Circulante
Caixa e equivalente de caixa 50.000,00
Clientes, com recebimento em 180 dias 60.000,00
(-) Perdas estimadas com crédito de liquidação duvidosa (3.000,00)
Estoques previstos para serem vendidos em 120 dias 40.000,00
(-) Perdas estimadas com desvalorização de estoques (4.000,00)
Aluguel pago antecipadamente, c/ apropriação [...] por 24 meses 24.000,00 (48.000/24x12)
Total 167.000,00
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Ativo Circulante
Caixa 20.000,00
Contas a receber em 120 dias 60.000,00
(-) PECLD (3.000,00)
Despesa antecipada de seguros 6.000,00 (12.000/24x12)
Total 83.000,00
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Como a exigibilidade de pagamento da primeira parcela inicia apenas em X2, significa que a
obrigação é de longo prazo (não circulante) na data da contratação (X0). Assim, temos um passivo
circulante zero e um passivo não circulante de R$ 3 milhões.
Gabarito: B
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Logo, para a FGV, "Crédito Fiscal" equivale ao Imposto de Renda Diferido e deve ser classificado
no Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo.
Gabarito: C
8. (FGV/Analista/Imbel/2021) Em 01/01/X1, uma entidade adquiriu um carro, para ser utilizado por
seu diretor, por R$ 50.000, para pagamento no mês seguinte. No mesmo dia, ela pagou R$ 6.000
a título do seguro anual do carro.
Assinale a opção que indica a movimentação no balanço patrimonial da entidade, na data.
a) Ativo Imobilizado: +R$ 50.000; Passivo Circulante: +50.000.
b) Passivo Circulante: +R$ 50.000; Patrimônio Líquido: +R$ 50.000.
c) Ativo Circulante: +R$ 6.000; Ativo Imobilizado: +R$ 50.000; Passivo Circulante: +56.000.
d) Ativo Circulante: +R$ 6.000; Ativo Imobilizado: +R$ 50.000; Passivo Circulante: +50.000;
Patrimônio Líquido: +R$ 6.000.
e) Ativo Circulante: -R$ 6.000; Ativo Imobilizado: +R$ 50.000; Passivo Circulante: +50.000;
Patrimônio Líquido: -R$ 6.000.
Comentários
Vamos realizar os lançamentos contábeis decorrentes dos fatos apresentados:
Pela aquisição do veículo para uso
D - Veículos (AÑC - Imobilizado)
C - Financiamentos a pagar (PC) ... 50.000,00
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c) 12 meses.
d) 18 meses.
e) 4 anos.
Comentários
Exigência literal do CPC 26:
68. O ciclo operacional da entidade é o tempo entre a aquisição de ativos para processamento e
sua realização em caixa ou seus equivalentes. Quando o ciclo operacional normal da entidade não
for claramente identificável, pressupõe-se que sua duração seja de doze meses.
Gabarito: C
11. (FGV/Contador/MPE-AL/2018) Uma sociedade empresária adquiriu ações próprias, com o
objetivo de mantê-las em tesouraria.
No ano seguinte, parte das ações foi vendida por um valor superior ao valor pago na compra
efetuada no ano anterior.
Assinale a opção que indica a conta em que deve ser creditada a diferença entre o preço de venda
e o valor da compra.
a) Reserva de capital.
b) Reserva de lucros.
c) Ajuste de avaliação patrimonial.
d) Receitas operacionais.
e) Outras receitas operacionais.
Comentários
Segundo o art. 182, § 1º, “a” da Lei n. 6.404/ 76, serão classificadas como reservas de capital as
contas que registrarem a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a
parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada
à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes
beneficiárias.
Gabarito: A
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d) reserva legal.
e) reserva de lucros a realizar.
Comentários
Não... você não está maluco(a)! É a mesma exigência na mesma prova ☺
Para fixar! Segundo o art. 182, § 1º, “a” da Lei n. 6.404/ 76, serão classificadas como reservas de
capital as contas que registrarem a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor
nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância
destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures
ou partes beneficiárias.
Gabarito: C
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Fornecedores R$ 7.000,00
Máquinas R$ 100.000,00
Depreciação acumulada R$ 30.000,00
Provisão para perda dos estoques R$ 3.000,00
Marcas R$ 30.000,00
Caixa e equivalentes de caixa R$ 10.000,00
Aplicações financeiras R$ 20.000,00
Salários a pagar R$ 15.000,00
Estoques R$ 35.000,00
Clientes R$ 40.000,00
Provisão para créditos de liquidação duvidosa R$ 2.000,00
Passivos contingentes R$ 17.000,00
Devoluções sobre vendas R$ 23.000,00
Obrigações fiscais R$ 23.000,00
Considerando apenas essas informações, o Patrimônio Líquido da Cia. W, em 31/12/2013, era de
a) R$ 123.000,00.
b) R$ 140.000,00.
c) R$ 143.000,00.
d) R$ 146.000,00.
e) R$ 152.000,00.
Comentários
Classificando as contas, temos:
Ativo Circulante R$ 100.000,00
Caixa e equivalentes de caixa R$ 10.000,00
Aplicações financeiras R$ 20.000,00
Estoques R$ 35.000,00
Provisão para perda dos estoques R$ (3.000,00)
Clientes R$ 40.000,00
Provisão para créditos de liquidação duvidosa R$ (2.000,00)
Ativo Não Circulante R$ 100.000,00
Máquinas R$ 100.000,00
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Gabarito: D
21. (AOCP/Pref. São Bento do Sul-SC/2019) Com base nas informações apresentadas, o valor total
do Ativo Circulante da empresa é de
a) R$ 185.000,00.
b) R$ 183.000,00.
c) R$ 160.000,00.
d) R$ 153.000,00.
Comentários
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Art. 176. § 6º A companhia fechada, com patrimônio líquido, na data do balanço, não superior a
R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da
demonstração das origens e aplicações de recursos.
c. Errado. Segundo a Lei 6.404/76,
Art. 177. § 4º As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por
contabilistas legalmente habilitados.
d. Errado. Segundo a Lei 6.404/76, Art. 176. V, a obrigação de elaboração da DVA é apenas para
as companhias abertas.
Gabarito: B
23. (AOCP/ADAF-AM/2018) São obrigatórias para todas as sociedades anônimas as seguintes
demonstrações contábeis:
a) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados e Balanço Patrimonial.
b) Demonstração dos Fluxos de Caixa e Demonstração do Valor Adicionado.
c) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Balanço Patrimonial.
d) Demonstração dos Fluxos de Caixa e Demonstração do Resultado do Exercício.
e) Demonstração do Resultado Econômico e Balanço Patrimonial.
Comentários
Segundo o art. 176 da Lei 6.404/76 ao fim de cada exercício social a diretoria deve elaborar, com
base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que
deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no
exercício:
▪ Balanço Patrimonial (BP);
▪ Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA);
▪ Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
▪ Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);
▪ Demonstração do Valor Adicionado (DVA).
i. A elaboração da DLPA é dispensada, desde que seja elaborada a Demonstração das Mutações
do Patrimônio Líquido (DMPL);
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5
A companhia aberta é obrigada a apresentar a DVA. Os órgãos reguladores (ANTT, BACEN, PREVIC, ANATEL, etc),
no entanto, podem exigir que as empresas a ele submetidas apresentem a DVA. Nos demais casos, a apresentação
dessa demonstração é facultativa. A Resolução CFC 1.162/2009 afirma que "É recomendado, entretanto, a sua
elaboração por todas as entidades que divulgam demonstrações contábeis."
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26. (AOCP/SES-PE/2018) O balanço patrimonial tem por finalidade apresentar a posição financeira
e patrimonial da empresa em determinada data, representando, portanto, uma posição estática.
Em relação ao tema, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a
alternativa com a sequência correta.
( ) ATIVO compreende os recursos controlados por uma entidade e dos quais se esperam
benefícios econômicos futuros.
( ) PASSIVO compreende as exigibilidades e obrigações.
( ) PATRIMÔNIO LÍQUIDO representa a diferença entre o ativo e o passivo, ou seja, o valor líquido
da empresa.
a) V – V – V.
b) V – V – F.
c) F – V – F.
d) F – F – F.
e) F – V – V.
Comentários
(Verdadeiro) ATIVO compreende os recursos controlados por uma entidade e dos quais se
esperam benefícios econômicos futuros.
A definição está de acordo com a prevista no CPC 00 – Estrutura Conceitual.
(Verdadeiro) PASSIVO compreende as exigibilidades e obrigações.
A definição está de acordo com a prevista no CPC 00 – Estrutura Conceitual.
(Verdadeiro) PATRIMÔNIO LÍQUIDO representa a diferença entre o ativo e o passivo, ou seja, o
valor líquido da empresa.
A definição está de acordo com a prevista no CPC 00 – Estrutura Conceitual.
Gabarito: A
27. (AOCP/SUSIPE-PA/2017) O balanço patrimonial é uma demonstração resumida da posição
financeira da empresa em um determinado momento, confrontando os ativos da empresa com as
fontes de financiamento que são apresentadas nos grupos
a) recursos públicos e privados.
b) bancos e cooperativas de crédito.
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Nem sempre o ciclo operacional deve ser obedecido! Veja o que estabelece a Lei n. 6.404/76:
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
(...)
Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício
social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
Assim, se o ciclo operacional de determinada empresa for de 18 meses, por exemplo, todos os
bens e direitos que estiverem dentro do prazo de 18 meses serão classificados no AC. Os demais
que excederem esse prazo serão classificados no ARLP. Vale lembrar que os empréstimos a
controladas, coligadas, diretores, acionistas e participantes no lucro, independente do prazo,
serão classificados no ARLP.
E se o ciclo operacional for menor que o exercício social? O que acontece se o ciclo operacional
for de 10 meses, por exemplo? Nesse caso classificamos como circulante com base no exercício
social (12 meses, nos termos do art. 175 da Lei n. 6.404/76).
Gabarito: Errado
30. (CESPE/Analista/Ciências Contábeis/SLU-DF/2019) Com base nos pronunciamentos técnicos
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis e nas disposições da Lei n. 6.404/1976 e suas
alterações acerca de demonstrações contábeis, julgue o item.
Com as alterações implementadas na Lei n. 6.404/1976 pela Lei n. 11.941/2009, o patrimônio
líquido deixou de ser considerado como um grupo do passivo.
Comentários
Não houve alteração nesse sentido. Veja o dispositivo antes e depois das alterações.
Antes das alterações (Lei n. 11.941/09) Depois das alterações (Lei n. 11.941/09)
Gabarito: Errado
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Por ora, basta saber que o procedimento de redução ao valor recuperável dos ativos foi
determinado pela Lei n. 11.638/2007.
Gabarito: Certo
33. (CESPE/Auditor de Contas Públicas/TCE-PB/Adaptada/2018) A Lei n. 11.638/2007, que
introduziu alterações na forma de elaboração e de apresentação das demonstrações contábeis
das companhias, determinou a proibição do uso da conta de lucros ou prejuízos acumulados.
Comentários
A conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados” deve ser usada para a transferência do lucro apurado
no período, para as destinações do lucro e para a contrapartida das reversões das reservas de
lucros. Trata-se de uma conta transitória. Veja o que dispõe o CPC 13:
42. Segundo a Lei das S/A., conforme modificação introduzida pela Lei nº 11.638/2007
, o lucro líquido do exercício deve ser integralmente destinado de acordo com os
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fundamentos contidos nos arts. 193 a 197 da Lei das S/A . A referida Lei não eliminou
a conta de lucros acumulados nem a demonstração de sua movimentação, que devem
ser apresentadas como parte da demonstração das mutações do patrimônio líquido.
Essa conta, entretanto, tem natureza absolutamente transitória e deve ser utilizada para
a transferência do lucro apurado no período, para a contrapartida das reversões das
reservas de lucros e para as destinações do lucro.
Gabarito: Errado
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O Balanço Patrimonial representa uma posição estática, compreendendo todos os bens e direitos
(Ativo), as obrigações (Passivo Exigível) e o Patrimônio Líquido da entidade em uma determinada
data.
Portanto, o item está certo, pois realmente o Balanço Patrimonial evidencia qualitativa e
quantitativamente a posição patrimonial e financeira da entidade em determinado período.
Gabarito: Certo
Gabarito: Certo
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Comentários
Realmente o objetivo do balanço patrimonial é evidenciar a situação financeira e patrimonial da
organização em determinada data. No entanto, o BP representa uma posição estática,
compreendendo todos os bens e direitos (Ativo), as obrigações (Passivo Exigível) e o Patrimônio
Líquido da entidade em uma determinada data.
Gabarito: Errado
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Nesse sentido, observe que a conta “duplicas a receber” apresenta maior liquidez, pois a qualquer
momento ela pode ser baixada, ou seja, o cliente efetuar o pagamento, convertendo-se em
espécie (dinheiro). Já a conta “estoques” depende da comercialização (se for uma empresa
comercial) ou utilização na produção (se for uma empresa industrial). Logo, a conta “duplicatas a
receber” possui maior liquidez que a conta “estoques”.
Gabarito: Certo
Assim, como a liquidez do ativo não circulante realizável a longo prazo é maior do que a do ativo
imobilizado, intangível e investimento (ativo permanente), aquele deve vir classificado antes no
balanço.
Gabarito: Certo
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Perceba que a questão se refere a veículos destinadas à venda, ou seja, trata-se de estoques de
mercadorias. Nesse caso, não podemos confundir com os veículos utilizados nas atividades
operacionais da empresa, por exemplo, transporte de clientes (muito comum em concessionárias
de veículos na fase pós-venda). Portanto, como estamos nos referindo a estoques não há que se
falar em ativo imobilizado.
Gabarito: Errado
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▪ Imobilizado;
▪ Intangível.
Gabarito: Certo
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Gabarito: Errado
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o ciclo operacional normal da entidade não for claramente identificável, pressupõe-se que sua
duração seja de doze meses.
Gabarito: Certo
58. (CESPE/Técnico/FUB/2014) O balanço patrimonial é composto pelo ativo, pelo passivo e pelo
patrimônio líquido. Considerando-se que o ativo e o passivo sejam divididos em circulante e não
circulante, é correto afirmar que as obrigações que vencerem após o término do exercício social
seguinte deverão ser classificadas no passivo não circulante.
Comentários
Perfeito! Conforme estudamos, o BP é composto pelo ativo, passivo e patrimônio líquido. Vimos,
ainda, que tanto o ativo como o passivo são subdivididos em circulante e não circulante. Por fim,
a última parte do item também está certa, pois as obrigações que vencerem após o término do
exercício social seguinte deverão ser classificadas no passivo não circulante.
Gabarito: Certo
59. (CESPE/Especialista/Telebrás/2013) As obrigações com prazo original de cinco anos, cuja
liquidação é prevista para seis meses após a data do balanço, devem ser classificadas no passivo
não circulante.
Comentários
Questão importante para abordarmos o disposto no CPC 26 (R1) sobre a classificação dos passivos
financeiros em circulante. Referido Pronunciamento estabelece o seguinte:
A entidade deve classificar os seus passivos financeiros como circulantes quando a sua
liquidação estiver prevista para o período de até doze meses após a data do balanço,
mesmo que:
(a) o prazo original para sua liquidação tenha sido por período superior a doze meses; e
(b) um acordo de refinanciamento, ou de reescalonamento de pagamento a longo prazo
seja completado após a data do balanço e antes de as demonstrações contábeis serem
autorizadas para sua publicação.
Observe que a entidade deve classificar seus passivos financeiros como circulante quando a sua
liquidação estiver prevista para o período de até doze meses após a data do balanço, mesmo que
o prazo original para sua liquidação tenha sido por período superior a doze meses. Portanto, a
data da liquidação se sobrepõe ao prazo original, aplicação da essência sobre a forma.
Corrigindo o item:
As obrigações com prazo original de cinco anos, cuja liquidação é prevista para seis meses após a
data do balanço, devem ser classificadas no passivo circulante.
Nesse caso o que importa não é o prazo original de 5 anos, mas sim a data da liquidação, prevista
para 6 meses após a data do balanço.
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Gabarito: Errado
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Lembre-se:
Ações em Tesouraria
Trata-se de uma conta do PL utilizada quando a empresa adquire as suas próprias ações, com o
objetivo de elevar o preço delas e realizar no futuro uma nova venda, de forma a obter lucro na
transação. Também tem o objetivo de concentrar as ações, quando estas estão muito pulverizadas
nas mãos de um grande número de acionistas.
Cabe destacar que na aquisição de ações em tesouraria a empresa não pode adquirir ações não
integralizadas, o que resultaria em diminuição do capital social.
Nos termos do art. 182, §5º, da Lei n. 6.404/76, as ações em tesouraria deverão ser destacadas no
balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos
aplicados na sua aquisição. Trata-se, portanto, de uma conta redutora do PL, portanto, de natureza
devedora.
Destaca-se, ainda, que o limite do saldo da conta ações em tesouraria é o saldo de lucros
acumulados e reservas, exceto a reserva legal. Por fim, devemos saber que a alienação de ações
em tesouraria pode gerar lucro ou prejuízo para a empresa, não representando receitas ou
despesas. No caso de lucro a empresa deverá creditá-lo em reservas de capital (semelhante ao
que ocorre com o ágio na emissão de ações). Se houver prejuízo, deverá debitá-lo em reservas de
capitais.
Gabarito: Certo
65. (CESPE/Analista/ANTAQ/2014) O ajuste a valor justo de itens do ativo e do passivo, enquanto
não transitar pelo resultado do exercício, deve ser registrado, em respeito ao regime de
competência, na conta ajustes de avaliação patrimonial.
Comentários
Lembre-se:
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Segundo o art. 182, §3º da Lei 6.404/76, serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial,
enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência,
as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do
passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo. Os ajustes de avaliação patrimonial têm
como contrapartida o ajuste de instrumentos financeiros disponíveis para venda e os valores de
mercado dos Ativos e Passivos nas reorganizações societárias (incorporação, fusão e Cisão). Em
regra, os valores registrados nessa conta deverão ser transferidos para o resultado do exercício à
medida que os ativos e passivos forem sendo realizados.
Gabarito: Certo
66. (CESPE/Auditor/TCE-ES/2012)
Caixa e equivalentes de caixa 100
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Gabarito: Errado
68. (CESPE/Agente/Polícia Federal/2004) Os livros obrigatórios de uma empresa comercial
incluem o balanço patrimonial, que registra as contas de ativo, passivo e patrimônio líquido.
Comentários
Essa questão compõe a série “Nunca foi tão fácil ser feliz”! O Balanço Patrimonial é uma
demonstração contábil e não um livro!
Gabarito: Errado
69. (FCC/Auditor/TCE-RS/2014) As reservas de capital NÃO são utilizadas pelas empresas para
a) incorporação ao capital social.
b) pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.
c) absorção de prejuízos, quando estes ultrapassarem somente as reservas estatutárias.
d) resgate, reembolso ou compra de ações.
e) resgate de partes beneficiárias.
Comentários
As Reservas de Capital são valores recebidos pela empresa de sócios ou terceiros que não
transitam pelo resultado do exercício. São contabilizadas diretamente no PL, ficando acumuladas
para utilização posterior.
São classificadas como reservas de capital as contas que registrarem (art. 182, Lei 6.404/76):
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de
emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do
capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
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As partes beneficiárias são valores mobiliários (títulos negociáveis) emitidos por sociedades
anônimas de capital fechado sem valor nominal, com a finalidade de captar recursos por um prazo
máximo de 10 anos. Esses títulos dão ao seu titular o direito de participação no máximo em 10%
dos lucros da empresa emissora.
Os bônus de subscrição, por sua vez, são valores mobiliários emitidos no limite do capital social
autorizado no estatuto por sociedades anônimas que conferem aos seus titulares o direito de
preferência na subscrição das ações da empresa, dentro de um prazo preestabelecido e por um
preço prefixado.
Quando abordamos o conceito de reservas de capital vimos que elas ficarão acumuladas no PL
para utilização posterior. Pois bem... como poderão ser utilizadas essas reservas?
A resposta está no art. 200 da Lei n. 6.404/76, senão vejamos:
Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:
I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros (artigo 189, parágrafo
único);
II - resgate, reembolso ou compra de ações;
III - resgate de partes beneficiárias;
IV - incorporação ao capital social;
V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada (artigo 17, § 5º).
Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá ser destinada
ao resgate desses títulos.
70. (ESAF/Analista/STN/2013) Com base nos dados a seguir, responder à questão. Dados:
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Dúvida de aluno: Sempre que aparecer o nome de uma conta (despesa, receita)
associada à palavra diferida, posso entender diferida como sinônimo de
antecipada?
Esse assunto é bastante polêmico. A seguir temos o entendimento majoritário, com o qual
concordo:
Despesa Diferida x Despesa Antecipada
Despesa Diferida está em desuso, pois era uma nomenclatura utilizada quando havia o ativo
diferido. Porém, ainda encontramos na doutrina (desatualizada!). Mas, entendo que possa ser
utilizada como sinônimo atualmente, embora tecnicamente existisse diferença (antes das
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mudanças na legislação societária). Destaca-se que não lembro de exigência nesse sentido nas
últimas provas...
Receita Diferida x Receita Antecipada
Se a empresa já recebeu o valor, não precisa devolvê-lo e vai apropriá-lo por competência estamos
diante de uma receita diferida.
Agora, se tiver alguma situação (possibilidade) de devolução do valor recebido antecipadamente
estamos diante de uma receita antecipada ou um adiantamento de clientes.
Exemplo clássico: aluguéis recebidos antecipadamente referentes a 12 meses:
Como a empresa recebeu todo o valor antecipadamente, deverá apropriar 1/12 avos mensalmente
(regime de competência). Assim, temos duas situações possíveis:
1) Se houver alguma cláusula (obrigação) de devolver o adiantamento do aluguel, caso haja a
devolução do imóvel pelo locatário, estaremos diante de uma receita antecipada (adiantamento
de aluguéis ou adiantamento de clientes).
2) Se não houver obrigação de devolver o adiantamento recebido, caso haja a devolução,
estaremos diante de uma receita diferida.
Cabe destacar que muitas questões exigidas não chegam nesse rigor técnico de diferença e
consideram sinônimos, até mesmo pela divergência de entendimentos existente.
Enfim, não é um assunto pacífico e acaba que os examinadores estão evitando exigir isso, pois
sempre abre espaço para recursos...
72. (ESAF/Analista Tributário/Receita Federal/2009) No balanço de encerramento do exercício
social, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e
agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
No ativo patrimonial, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos
elementos nelas registrados, compondo os seguintes grupos:
a) ativo circulante; ativo realizável a longo prazo; investimentos; ativo imobilizado; e intangível.
b) ativo circulante; ativo realizável a longo prazo; e ativo permanente, dividido em investimentos,
ativo imobilizado e ativo diferido.
c) ativo circulante; e ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo,
investimentos, imobilizado e intangível.
d) ativo circulante; ativo realizável a longo prazo; investimentos; ativo imobilizado; e ativo diferido.
e) ativo circulante; e ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo,
investimentos, imobilizado e diferido.
Comentários
Trata-se de exigência do disposto no art. 178 da Lei n. 6.404/76, senão vejamos:
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Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e
agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas
registrados, nos seguintes grupos:
I - ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
II - ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.
(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
Gabarito: C
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operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº
11.638,de 2007)
VI - no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia
ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
Gabarito: A
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c) reserva de capital.
d) reserva legal.
e) reserva de lucros a realizar.
13. (FGV/Contador/MPE-AL/2018) No Balanço Patrimonial de uma entidade, as aplicações de
recursos representam
a) o ativo.
b) o passivo.
c) o patrimônio líquido.
d) o ativo e o patrimônio líquido.
e) o passivo e o patrimônio líquido.
14. (FGV/Contador/MPE-AL/2018) Assinale a opção que indica, no patrimônio líquido de uma
sociedade empresária, o item que faz parte da reserva de lucro.
a) O ágio na emissão de ações.
b) A reserva especial de ágio na incorporação.
c) A reserva de incentivos fiscais.
d) A alienação de bônus de subscrição.
e) A alienação de partes beneficiárias.
15. (FGV/Contador/MPE-AL/2018) Assinale a opção que indica, na elaboração do Balanço
Patrimonial de uma sociedade empresária, o que deve ser contabilizado como Disponibilidades.
a) O numerário em trânsito decorrente de remessas para filiais.
b) Os saldos de contas mantidas em bancos em liquidação.
c) Os saldos de contas mantidas em bancos sob intervenção.
d) Os depósitos vinculados à liquidação de empréstimos.
e) Os depósitos com restrição de movimentação por força de cláusula contratual de financiamento.
16. (FGV/Contador/SEDUC-AM/2014) A Cia X é uma empresa de consultoria. Em seu balanço
patrimonial, de 31/12/2013, deve estar contabilizado como ativo circulante:
a) Empréstimo bancário obtido com prazo de 05 de outubro de 2014.
b) Saldo a receber de clientes em 10 de janeiro de 2015.
c) Contas a receber por um serviço de consultoria prestado à empresa controlada, para
recebimento em julho de 2014.
d) Adiantamento a acionista que deverá ser recebido em maio de 2014.
e) O saldo de dividendos a ser distribuído referente ao ano de 2013.
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19. (AOCP/Pref. Novo Hamburgo-RS/2020) Assinale a alternativa que apresenta o que é retratado
no balanço patrimonial de uma organização.
a) A situação estática do passivo de um intervalo de tempo.
b) A situação dinâmica das atividades de um certo momento.
c) A situação dinâmica do capital de giro em um período de tempo.
d) A situação estática do patrimônio de um determinado momento.
e) A situação global das operações em termos de receitas e despesas.
20. (AOCP/Pref. Cariacica-ES/2020) No Balanço Patrimonial, as obrigações, os encargos e os riscos
classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo que os demais
passivos serão ajustados
a) pelo custo de aquisição.
b) pelo método de equivalência patrimonial.
c) quando houver efeito relevante.
d) a valor realizável líquido de saídas.
21. (AOCP/Pref. São Bento do Sul-SC/2019) Com base nas informações apresentadas, o valor total
do Ativo Circulante da empresa é de
a) R$ 185.000,00. b) R$ 183.000,00. c) R$ 160.000,00. d) R$ 153.000,00.
22. (AOCP/Câmara Cabo Santo Agostinho-PE/2019) Sobre as Demonstrações Financeiras,
segundo a Lei n. 6.404/1976 e suas alterações, é correto afirmar que
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( ) ATIVO compreende os recursos controlados por uma entidade e dos quais se esperam
benefícios econômicos futuros.
( ) PASSIVO compreende as exigibilidades e obrigações.
( ) PATRIMÔNIO LÍQUIDO representa a diferença entre o ativo e o passivo, ou seja, o valor líquido
da empresa.
a) V – V – V. b) V – V – F. c) F – V – F. d) F – F – F. e) F – V – V.
27. (AOCP/SUSIPE-PA/2017) O balanço patrimonial é uma demonstração resumida da posição
financeira da empresa em um determinado momento, confrontando os ativos da empresa com as
fontes de financiamento que são apresentadas nos grupos
a) recursos públicos e privados.
b) bancos e cooperativas de crédito.
c) Sebrae e associações comerciais.
d) passivos e patrimônio líquido.
e) ações e investimentos de bens.
28. (AOCP/EBSERH/2017) De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, é determinada a
elaboração das demonstrações financeiras ao fim de cada exercício social. Assinale alternativa que
apresenta as demonstrações financeiras exigidas por lei.
a) Balanço Patrimonial, Demonstração dos Lucros, Demonstração do Resultado, e Livro Diário.
b) Livro Diário, Livro Razão e Balancete de Verificação em quatro colunas.
c) Balanço Patrimonial, Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, Demonstração do
Resultado e Demonstração dos Fluxos de Caixa.
d) Livro Diário, Livro Razão ou Razonetes e Balancete de Verificação em duas colunas.
e) Balanço Patrimonial, Demonstração dos Fluxos de Caixa, Demonstração da Mutação do
Patrimônio Líquido e Livro Diário.
29. (CESPE/Analista/Ciências Contábeis/SLU-DF/2019) Com base nos pronunciamentos técnicos
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis e nas disposições da Lei n. 6.404/1976 e suas
alterações acerca de demonstrações contábeis, julgue o item.
A classificação de ativos e passivos como circulantes ou não circulantes deve obedecer ao ciclo
operacional da empresa.
30. (CESPE/Analista/Ciências Contábeis/SLU-DF/2019) Com base nos pronunciamentos técnicos
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis e nas disposições da Lei n. 6.404/1976 e suas
alterações acerca de demonstrações contábeis, julgue o item.
Com as alterações implementadas na Lei n. 6.404/1976 pela Lei n. 11.941/2009, o patrimônio
líquido deixou de ser considerado como um grupo do passivo.
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Caixa 4.000,00
Veículos 3.900,00
Títulos a Pagar a Longo Prazo 3.800,00
Investimentos em Controladas 3.500,00
Salários 3.000,00
Títulos a Receber a Longo Prazo 3.000,00
Reserva Legal 1.800,00
Impostos 1.700,00
Aluguéis Ativos 1.600,00
Depreciação Acumulada 1.500,00
Prejuízos Acumulados 1.400,00
Reserva de Capital 1.200,00
Despesas Diferidas 1.200,00
Juros Passivos 1.100,00
Provisão p/ Ajuste de Estoques 1.100,00
Elaborando o balanço patrimonial com os títulos acima, obteremos os seguintes valores:
a) Ativo Circulante R$ 30.000,00
b) Ativo Circulante R$ 28.900,00
c) Ativo Permanente R$ 12.000,00
d) Ativo Não Circulante R$ 12.000,00
e) Ativo Não Circulante R$ 15.000,00
72. (ESAF/Analista Tributário da Receita Federal do Brasil/2009) No balanço de encerramento do
exercício social, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem
e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
No ativo patrimonial, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos
elementos nelas registrados, compondo os seguintes grupos:
a) ativo circulante; ativo realizável a longo prazo; investimentos; ativo imobilizado; e intangível.
b) ativo circulante; ativo realizável a longo prazo; e ativo permanente, dividido em investimentos,
ativo imobilizado e ativo diferido.
c) ativo circulante; e ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo,
investimentos, imobilizado e intangível.
d) ativo circulante; ativo realizável a longo prazo; investimentos; ativo imobilizado; e ativo diferido.
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e) ativo circulante; e ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo,
investimentos, imobilizado e diferido.
73. (ESAF/Analista Tributário da Receita Federal do Brasil/2009) Em relação ao encerramento do
exercício social e à composição dos grupos e subgrupos do balanço, assinale abaixo a opção falsa.
a) No ativo circulante, serão incluídas as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do
exercício social e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.
b) No intangível, serão classificados os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos
destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de
comércio adquirido.
c) Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social,
a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
d) Em investimentos, serão classificadas as participações permanentes em outras sociedades e os
direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à
manutenção da atividade da companhia ou da empresa.
e) No ativo imobilizado, serão classificados os direitos que tenham por objeto bens corpóreos
destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos
e controle desses bens.
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5 – RESUMO
CONCEITO
O Balanço Patrimonial representa uma posição estática, compreendendo todos os bens e
direitos (Ativo), as obrigações (Passivo Exigível) e o Patrimônio Líquido da entidade em uma
determinada data.
ESTRUTURA
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Bens e Direitos (curto prazo) Obrigações (curto prazo)
(-) contas retificadoras (-) contas retificadoras
Intangível
Bens Intangíveis
(-) contas retificadoras
Total Total
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▪ Disponibilidades;
AC ▪ Direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente;
▪ Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte (despesas antecipadas).
RESERVAS DE CAPITAL
→ Valores recebidos pela empresa de sócios ou terceiros que não transitam pelo resultado
do exercício;
→ São Receitas de Capital:
(i) Reserva para ágio na emissão de ações; (ii) Produto da alienação de partes beneficiárias
e bônus de subscrição.
→ Podem ser utilizadas para:
(i) Absorção de Prejuízos; (ii) Resgate, reembolso ou compra de ações; (iii) Resgate de
partes beneficiárias; (iv) Incorporação ao capital social; (v) Pagamento de dividendo a ações
preferenciais.
→ As doações e subvenções para investimento e os prêmios na emissão de debêntures
não são mais classificados como reservas de capital. Atualmente, devemos registrar como
receita do exercício.
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RESERVAS DE LUCROS
→ Extraídas do lucro líquido do exercício. Possuem o objetivo de preservar o patrimônio
líquido.
→ Reserva Legal
→ Reserva Estatutária; → Reserva de Retenção de Lucros;
→ Reserva para Contingências; → Reserva de Lucros a Realizar;
→ Reserva de Incentivos Fiscais; → Reserva Específica de Prêmio de Debêntures.
→ Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído.
BALANÇO PATRIMONIAL
OUTRAS CONTAS PL
Opções Outorgadas Reconhecidas → relacionada ao pagamento de serviços de seus
administradores baseado em ações.
Pagamentos liquidados com instrumentos patrimoniais = conta do patrimônio líquido
(juntamente com as reservas de capitais);
Pagamentos realizados em dinheiro = conta do passivo.
Gastos na emissão de ações → não devem ser reconhecidos como despesa, mas sim como
acréscimo do custo de emissão em conta retificadora do capital social.
Ajustes acumulados de conversão → representa uma conta transitória do Patrimônio
Líquido que deve ser utilizada para registrar as variações cambiais dos investimentos em
controladas (aquelas que não possuem a característica de filial, sucursal ou extensão das
atividades da controladora), controladas em conjunto e coligadas em outra moeda
funcional que não o Real (R$), pois tais variações não podem, em função do que determina
o Pronunciamento Técnico CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e
Conversão de Demonstrações Contábeis, afetar o resultado do exercício.
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6 – GABARITO
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11.
B B B B A C A A B C A
12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22.
C A C A C A B D C D B
23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33.
A B E A D C E E D C E
34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44.
E E C C C E E E C E C
45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54. 55.
E C C C E C E C E C E
56. 57. 58. 59. 60. 61. 62. 63. 64. 65. 66.
E C C E C C C E C C E
67. 68. 69. 70. 71. 72. 73.
E E C D B C A
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