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30/08/2016

Fisica I ‐ IO

Trabalho e Energia

AN S
Cinética

TI E
O
IS T
Prof. Cristiano Oliveira
R O
Ed. Basilio Jafet – sala 202
crislpo@if.usp.br
C N E
O UR

Trabalho
T

“realizamos trabalho quando aplicamos


uma força em um corpo e este corpo se
move de um local ao outro, ou seja, ocorre
PR C
F.

deslocamento”
LE

Este conceito permite uma definição inicial


para trabalho W:

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Unidade de Trabalho
No Sistema Internacional a unidade de trabalho
é o joule (J).

AN S
TI E
O
IS T
R O
C N E
O UR

O trabalho é feito pela força na direção do


movimento
T
PR C
F.
LE

Isto permite uma definição mais precisa de trabalho realizado por uma força constante

Como força e deslocamento


são vetores, podemos
utilizar:

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TI E
O
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R O
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O UR

Trabalho: positivo, negativo ou zero


T
PR C
F.
LE

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Trabalho total
• Quando várias forças agem sobre o corpo , como podemos calcular o trabalho?

• Uma forma seria utilizar o principio da superposição e calcular o trabalho de cada

AN S
força em separado e daí fazer a soma aritmética do trabalho feito pelas forças
individuais

TI E
• Outra forma seria calcular a força resultante do sistema e daí calcular o trabalho

O
feito por esta força. Em ambos os casos o resultado será o mesmo.

IS T
 
 
 
     
W  F1  F2  ...  Fn  d W  F1  F2  ...  Fn  d
R O
   

W  W1  W2  ...  Wn
 
W  F1  d  F2  d  ...  Fn  d
   
F1  F2  ...  Fn  FR
 
W  FR  d
C N E
O UR T
PR C
F.
LE

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Energia Cinética e o teorema Trabalho‐Energia


O trabalho total que age sobre um corpo está relacionado ao deslocamento do mesmo,
mas também à mudanças an velocidade do corpo!

AN S
TI E
O
IS T
R O
“Quando uma partícula se desloca, ela aumenta a velocidade se Wtot>0, diminui a
velocidade se Wtot<0 e fica com a mesma velocidade se Wtot=0”
C N E
O UR

Trabalho ‐> Variação da velocidade


T
PR C
F.
LE

Fs ‐> Trabalho total feito no corpo

‐> Energia cinética do corpo

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AN S
“O trabalho feito por uma força resultante em uma partícula

TI E
é igual à mudança na energia cinética da partícula”

O
IS T
R O
C N E
O UR

Trabalho e Energia Cinética


T
PR C
F.
LE

• O trabalho e a energia cinética são escalares

• A energia cinética é sempre positiva

• O trabalho é a variação da energia cinética e por isso pode ser tanto positivo
quanto negativo

• Como o teorema trabalho‐energia foi obtido através das Leis de Newton, ele
somente pode ser utilizado em referenciais inerciais.

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TI E
O
IS T
R O
C N E
O UR

Forças sobre a cabeça de um martelo: Em um bate‐estaca, um martelo de aço de


200kg é elevado até uma altura de 3.00m acima do topo de uma viga I vertical que
deve ser cravada no solo (figura abaixo). A seguir o martelo é largado, enterrando mais
7.4 cm a viga I. Os trilhos verticais que guiam a cabeça do martelo exercem sobre ele
T

uma força de atrito constante igual a 60N. Use o teorema do trabalho‐energia para
achar:
a) A velocidade da cabeça do martelo no momento em que atinge a viga I
PR C
F.

b) A força média exercida pela cabeça do martelo sobre a mesma viga


Despreze os efeitos do ar.
LE

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Significado físico da energia cinética


“Para acelerar uma partícula de massa m do repouso (energia cinética zero) até
uma dada velocidade, a quantidade de trabalho realizada deve ser igual à mudança
na energia cinética de zero até K=1/2 mv2”:

AN S
TI E
O
“a energia cinética de uma partícula é igual ao trabalho total que é feito para
acelerar esta partícula do repouso até a velocidade atual”

IS T
“a energia cinética de uma partícula é igual ao trabalho total que a partícula pode
fazer no processo de ser trazida para o repouso”

R O
“Energia ‐> Capacidade de executar trabalho. Em partículas em movimento, a
energia está armazenada no sistema pelo movimento da partícula.”
C N E
O UR T
PR C
F.
LE

E se a pergunta fosse: Quem chega primeiro na linha de chegada??

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Trabalho e energia cinética de sistemas compostos

Considere um garoto apoiado sobre patins sem atrito sobre uma


superfície horizontal de frente para uma parede rígida.

Ele empurra a parede e inicia um movimento para a direita

AN S
As forças que atuam sobre ele são seu peso w, as forças normais
n1 e n2 exercidas pelo solo sobre os patins e a força horizontal F
da parede sobre ele.

TI E
O
Como não existe deslocamento vertical w, n1 e n2 não realizam
trabalho.

IS T
A força horizontal F acelera o homem para a direita, porem as
partes do corpo sobre as quais ela atua (suas mãos) não se
movem. Portanto a força horizontal F também não realiza

R O trabalho.

De onde vem a energia cinética do homem??


C N E
O UR

Trabalho e energia para forças variáveis


T

• Forças que variam no tempo e também em direção. Como calcular trabalho e


energia cinética? O teorema energia cinética e trabalho é ainda válido?
PR C
F.
LE

No limite x ‐> 0,

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Casos especiais : Força constante

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O
IS T
R O
C N E
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Força de mola : Lei de Hook


T
PR C
F.
LE

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“Trabalho neste caso indica a


variação da energia elástica
“armazenada” na mola”

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O
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R O
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PR C
F.
LE

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Teorema Trabalho – Energia: Forças variáveis

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PR C
F.
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Trabalho e energia para movimentos em curva


Elemento de trabalho, dW

Trabalho total, integral ao longo do caminho,

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TI E
O
O teorema Trabalho‐Energia cinética pode ser facilmente
demonstrado para o elemento infinitesimal de trabalho e

IS T
deste modo, expandido para todo o caminho. Sendo
assim,

R O é sempre válido, independente do caminho total


percorrido bem como do tipo força envolvida.
C N
Como se trata de uma integral de linha, para a resolução da integral é necessario se ter uma descrição
detalhada do caminho.
E
O UR T
PR C
F.
LE

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Potência
A definição de trabalho não faz diferença com relação à
passagem de tempo.
Se você levante um peso de 100N à uma altura de 1m com
velocidade constante, você faz 100N . 1m = 100J,
independente se você faz isso em 1segundo, 1h ou 1 ano!

AN S
No entanto, em alguns casos é necessário saber quão rápido
um trabalho está sendo feito. Isto é descrito em termos de
potência.

TI E
O
Na física, Potência é a taxa com que o trabalho é realizado.
Assim como o trabalho, é um escalar.

IS T
Quando uma quantidade de trabalho W é realizada no
intervalo de tempo t, a potência média Pav é definida como

R O
C N E
O UR

A taxa com que o trabalho é realizado pode não ser constante. Deste modo, a média
pode esconder peculiaridades do processo.
Similarmente aos casos anteriores, podemos definir a Potência Instantânea P
tomando o limite para o qual t tende a zero:
T
PR C
F.

Unidades:
LE

SI: watt (W)


1W = 1J/s
1kW = 103W
1MW = 106W

Sistema
Inglês: 1ft.lb / s
1hp=550ft.lb/s = 33000ft.lb/min

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O watt também é comumente utilizado para medir


potencia elétrica: uma lâmpada de 100W converte 100J de
energia elétrica em luz e calor a cada segundo.

Lúmen (símbolo: lm) é a unidade de


medida de fluxo luminoso. Um lúmen é o
fluxo luminoso dentro de um cone de 1

AN S
esferorradiano, emitido por um ponto
luminoso com intensidade de 1 candela
(em todas as direcções). É uma unidade
padrão do Sistema Internacional de

TI E
Unidades.

O
A candela (do latim vela) é a unidade

IS T
de medida básica do Sistema
Internacional de Unidades para a
intensidade luminosa. Ela é definida a
partir da potência irradiada por uma

R O fonte luminosa em uma particular


direção. Seu símbolo é cd.
A candela é a intensidade luminosa,
numa dada direção, de uma fonte que
emite uma radiação monocromática de
C N
frequência 540 x 1012 hertz e que tem
uma intensidade radiante nessa direção
de 1⁄683 watt por esferorradiano
E
O UR

Kilowatt‐hora
T

O kilowatt‐hora (kW.h) é a unidade comercial usual de energia. Um kilowatt‐hora é o


PR C

trabalho total feito em 1 hora (3600s) quanto a potencia é 1 kilowatt (103 J/s):
F.
LE

O kilowatt‐hora (kW.h) é a unidade trabalho ou energia, não de potência!

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Hidroeletrica Itaipu

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O
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Potência em termos de força e velocidade


Imagine uma força F agindo em um corpo gerando um deslocamento s. Se F// é a
T

componente de F tangente ao caminho, paralelo a s, então o trabalho feito pela força é
W=F//s. A potência média será:
PR C
F.

W F s s
Pav   //  F//  F// vav  Pav  F// vav
t t t
LE

A potência instantânea será obtida no limite de t‐> 0:

Como a quantidade de interesse é a componente da força paralela à velocidade, pode‐se


expressar a potencia instantânea em termos de um produto escalar:

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IS T
O maior avião à hélice (anos 50) Cada motor de um Airbus A380
tinham motores que desenvolviam desenvolve mais de 30 vezes mais

R O
3400 hp (2.5x106 W) provendo uma
velocidade máxima de 600km/h.
potencia, permitindo que ele voe a
900km/h, levando muito mais carga
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PR C
F.
LE

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Caloria
Caloria (símbolo: cal) é uma unidade de medida de energia que não pertence ao Sistema
Internacional de Unidades.
Historicamente, a definição de calorias era a quantidade de energia necessária para
elevar em 1 grau celsius a temperatura de 1 g de água (o calor específico da água é, por
definição, igual a 1).

AN S
Contudo, com a evolução mais uma vez da técnica, sobretudo do desenvolvimento da
electricidade e da electrónica, viu‐se ser mais conveniente definir o joule como unidade

TI E
de energia, abolindo assim a necessidade de definir a caloria.

O
1 caloria = 4,1868 J (exatamente)

IS T
Por razões históricas, costuma‐se utilizar esta unidade para descrever a energia contida

R O
nos alimentos : as calorias contidas nos elementos.

Todos os alimentos possuem calorias, mas em diferentes quantidades. Os alimentos


gordurosos (por exemplo, carnes gordas e lacticínios) são os que mais contêm calorias.
C N
Os carboidratos são os que possuem as calorias mais fáceis de serem absorvidas e
metabolizadas, sendo fontes de energia muito boas.
E
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PR C
F.
LE

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Exemplos de aplicação

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