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Universidade Federal do Sul e

Sudeste do Pará

2023

Portfólio
História da Educação
no
Brasil e da Amazônia

Professora: Letícia Pantoja


Aluno(a): Débora Queiroz Bento
Barreto
Pedagogía
Matrícula: 202240207032
09/03/2023

EXPLICAÇÃO E ORIENTAÇÕES SOBRE OS CONTEÚDOS


DA DISCIPLINA.

· Orientação sobre os trabalhos que seriam desenvolvidos durante a


matéria; portifólio individual e artigo científico em grupo.
· Leitura do livro HISTORIAS E MEMORIAS DA
EDUCAÇAO NO BRASIL (capítulo 2 e 5).

Capítulo 2

EDUCAÇÃO AUTÓCTONE NOS SECULOS XV


AO XVIlI OU AMÉRICO VESPUCIO TINHA
RAZÃO?

Este capitulo parte de uma afirmação: a educação esta presente


em todas as sociedades humanas, tendo elas ou não sistemas de
ensino institucionalizados. As formas como ocorre a educação e o
que esta compreende são elementos peculiares a cada cultura.
(página 32)

Fonte:http://3.bp.blogspot.com/-MG5XgQd5CvU/URGJKijbesI/AAAAAAAAADA/OD8OnIJFDG8/w1200-h630-p-k-no-nu/indios[1].png
Assim, perseguiremos o objetivo de entender o outro (o índio) como
sujeito de sua história, portador de culturas distintas da
vivenciada pelo mundo greco-judaico-cristão do colonizador,
agente criador de um cosmos, que, diferente do que pensavam os
europeus que aqui chegaram, nıo era uma etapa da evolução
humana, onde a cultura européia seria a forma amadurecida e
portanto civilizada, mas sim uma maneira original, tão completa e
amadurecida quanto pode ser a européia ou qualquer cultura,
porém diferente, peculiar, uma outra maneira de ser e estar no
mundo. (página 32)

Com base nesta leitura podemos afirmar que a leitura; observação; conclusão de
Vespúcio sobre os povos originários foi influenciada por um conceito pré definido
de sociedade; a visão de alguém que entende que uma sociedade desenvolvida
funciona somente a partir de um Estado institucionalizado. Exemplo que podemos
encontrar no penúltimo paragrafo da página 38: “As culturas de tradição oral são
culturas que possuem normas de conduta muito claras, transmitidas de
diferentes formas, porém, Américo Vespúcio, ao não encontrar códigos e leis
escritas, e ao não estar preparado para entender estas novas formas de viver que
se desvelavam para ele, concluiu que eram sociedades sem lei”.

Pode-se afirmar que ausente de um olhar historiador, antropológico e despido de


preconceito se fazia impossível a leitura da dinâmica desta sociedade de práticas e
costumes totalmente distintos dos costumes europeus. Como afirma o texto; sua
forma de existir no mundo, viver em comunidade, se relacionar, aprender e professar
sua fé eram formas únicas, singelas, originais, e ouso dizer, puras. Algo que era
ausente da realidade dos colonizadores.

Fonte: https://2.bp.blogspot.com/-vluhidLRQ2E/TwCY6A98mZI/AAAAAAAACic/BB5erZfBiT0/w1200-
h630-p-k-no-nu/%25C3%258DNDIOS+NO+PER%25C3%258DODO+COLONIAL+DO+BRASIL.gif
A conclusão deste capítulo discorre sobre a citação de Darlene Yaminalo Taukane
pertencente ao povo indigena Bakairi, que sintetiza de forma simples e clara tudo o
que ele tenta explicar:

A nossa educação se dá através do tempo do espaço; desde que acordamos para


a clareza do sol, nós aprendemos vivendo. Ela se através da processa
participação nas atividades da vida cotidiana, das mais aparentemente
insignificantes até as mais sagradas. Desde pequenas, as crianças ouvem a
narração de mitos, escutam os cânticos sagrados do Kado[...], observam e
aprendem a respeitar as regras da Vida em sociedade. Crescem ouvindo
histórias de lutas de nossos antepassa- dos e, ouvindo-as, alimentam sua
autoestima. Aprendemos fazendo
Junto com os mais velhos, imitando-os, e colaborando nas atividades do dia-a-
dia: caçar, pescar, catar lenha, cuidar dos irmãos mais novos, socar arroz,
carregar água, tecer, confeccionar trançados, com suas formas e desenhos. Nas
roças, os meninos crescem ajudando no preparo do terreno para o plantio, na
colheita. Cabe a eles a responsabilidade de espantar os passarinhos que atacam
as lavouras. Aprendemos também, através das brincadeiras com bonecas,
carrinhos e bicicletas,
produtos industrializados bem aceitos e presentes cm nossas aldeias
(1997, apud Silva, 2002, p. 47).

Fonte: https://ichef.bbci.co.uk/news/640/cpsprodpb/6142/production/_113489842_rugendas.jpg
Texto2
A COLONIZAÇAÕ E O PROCESSO CIVILIZATÓRIO
Leitura em grupo

• A visão dos europeus, ao chegar no território brasileiro, era de que a


natureza deveria ser moldada pelos “servos de cristo”, bem como a
população nativa, que tinha uma grande ligação com a natureza, portanto,
também deveria ser dominada pelos europeus, em um processo
“civilizatório”.
• A burguesia transformava as populações nativas à sua própria imagem e
semelhança, impondo seus conceitos, costumes e crenças religiosas, em
caso de resistência, aquela sociedade era destruída.
• A igreja foi a principal ferramenta para os colonizadores, que dizimava
toda e qualquer demonstração de costumes e crenças contrárias às da igreja
Católica e dos interesses europeus.
• As práticas pedagógicas consistiam em ensinar aos indígenas apenas o
suficiente para o controle e manipulação desses povos, seja de forma
pacífica ou não. Como nas chamadas “guerras justas”, que tinha como
objetivo converter “almas” para Deus e transformá-los em servos da igreja.

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/media/_versions/aldeiadore_widelg.jpg

Fonte: https://i1.wp.com/www.cafehistoria.com.br/wp-content/uploads/2017/04/comunidades-idigenas.jpg
13/03/2023
Debate sobre os textos estudados e orientações para as equipes de pesquisa.
Leitura os capítulos 9, 12 e 13 relacionados ao livro
HISTÓRIA E MEMORIAS DA
EDUCAÇÃO NO BRASIL Vol. 1-Séculos XVI-XVII

Capítulo 9
A EDUCAÇÃO DA MULHER E DA CRIANÇA NO
BRASIL COLÔNIA
Maria Beatriz Nizza da Silva

“Desde o início da colonização, a educação formal destinava-se apenas


aos meninos e, mesmo esses, nem sempre recebiam os cuidados de um
mestre. Pode afirmar-se que a instrução e a leitura constituíram o quinhão
de uma minoria de crianças e jovens. Desde o século XVI, os colégios dos
jesuítas visavam dois objetivos principais: ensinar a ler e escrever aos pequenos
indios isolados de suas familias e arrancados à cultura indigêna; e
formar os quadros para a própria Companhia de Jesus no Brasil.”

Nos recortes do parágrafo a seguir é dado ênfase na real intenção da implantação dos
colégios jesuítas no brasil colônia.

“Gabriel Soares de Sousa, em sua diatribe contra os jesuítas, apontou a


ineficiência de seus colégios e seu número excessivo[...] A esta crítica
responderam os padres que a intenção do rei ao apoiar a criação de colégios dos
jesuítas no Brasil não fora abrir estudos para os filhos dos colonos,
mas sim preparar ministros para a conversão dos indigênas.”

https://s3.amazonaws.com/s3.timetoast.com/public/uploads/photos
/6666849/Catequese-do-Indio.jpg
Já a educação feminina nos conventos era voltada para a intenção da parte dos pais,
muitas vezes motivada pela vaidade, em não dar suas filhas em casamento, ou,
justamente, a preparação destas para o matrimônio.

“Como era prática da nobreza colocar as filhas em conventos, os plebeus


endinheirados de Minas Gerais viam a reclusão conventual como
uma forma de promoção social. A 1° de fevereiro de 1732, os conselheiros
emitiram o parecer que eram os "mecânicos", ou seja, os plebeus, que tinham
"grande vaidade" em enclausurar as filhas "de poucos anos" nos
conventos do Reino e ilhas, retirando-as assim do mercado matrimonial.”

Fonte: https://www.hypeness.com.br/1/2019/02/Freira_Joan3.jpg

“Quanto às educandas, todas as regras a elas referentes assentavam no


princípio da necessidade da educação das meninas, dado "o grande influxo
que as mulheres têm no bem, ou no mal, das sociedades". Os papéis femininos
eram claramente definidos: "elas têm uma casa que governar, marido
que fazer feliz, e filhos que educar na virtude".”
Capítulo 12
Aulas Régias

• Criação da escola pública no reino português;


• Período Jesuítico (Séc. XVI – XVIII);
• Companhia de Jesus era uma instituição responsável por ministrar o ensino básico
(ler, escrever e contar)
• Era gratuito, mas apenas a classe dominante e os indígenas tinham acesso à
educação básica, a respeito dos indígenas, tinham acesso devido o interesse em
transformá-los em cristãos e servidores.
• Quem não tinha acesso à educação: escravos, pessoas que não tinham posses e
mulheres.
• A expulsão dos jesuítas do reino português (em decorrência dos conflitos com a
coroa portuguesa) e a modernização do Estado, influenciada pelo iluminismo fez
com que houvesse uma reforma no sistema educacional.
• Aulas Régias: o sistema de ensino passou a ser responsabilidade do Estado, que
determinava e controlava o que ia ser ensinado.
• A classe dominante ainda tinha uma educação especial e completa.
• As Aulas Régias eram divididas em Estudos Menores (equivalente ao ensino
fundamental e ensino médio, mas sem essa divisão) e Estudos Maiores (que eram
proporcionadas pela Universidade de Coimbra)
• A implantação das aulas Régias no reino português foi um processo de 15 anos,
começando aprovação do alvará, em 1759, e sendo finalmente implantado em 1774,
quando de fato iniciou-se as aulas

Fonte: https://images.app.goo.gl/RmTxNdBEwPkzqnYg8
Capítulo 13
A Pedagogia do Medo : Disciplina, Aprendizado e Trabalho na
Escravidão Brasileira

A Pedagogia da Escravidão eram práticas empreendidas direta e indireta pelos


escravizadores para enquadrar , condicionar e preparar o cativo para a vida sob
Escravidão
( pág: 192)

https://www.google.com/imgres?imgurl=http%3A%2F%2F2.bp.blogspot.com%2F-EZ3y78Oun9c%2FUmOqlLD8vpI%2FAAAAAAAAStE%2FqpOmi- http://4.bp.blogspot.com/-vY7hjhg2YLk/UmO9W_rQIVI/AAAAAAAAStY/sg2iAowAexI/s1600/PadreVieira+-
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8CE0QMygBegUIARChAQ..i&imgrefurl=http%3A%2F%2Fbarcaparaavalon.blogspot.com%2F2013%2F10%2Fa-pedagogia-da-escravidao-nos-
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sermoes.html&docid=rlhLU6_yONdzLM&w=960&h=720&q=pedagogia%20da%20escravid%C3%A3o%20brasil&hl=pt-
BR&ved=2ahUKEwjS2saLivv9AhUckZUCHT-8CE0QMygBegUIARChAQ

Os cativos novos e crioulos , nascidos na África e no Brasil, eram levados e


arrancados de sua terra e de sua aldeia africana, para ser educado, domesticado para
o trabalho escravo, os escravistas educavam com os seus métodos pedagógicos para
conseguir uma obediência maior , muitos desses cativos eram levados , através de
navios , em péssimas condições , juntamente com outros cativos e escravos de outras
raças, durante a trajetória espacial e temporal , o cativo era introduzido no universo
escrativista , sofrendo na mãos dos "negreiros" africanos que impunhavam a
autoridade por meio da violência, medo e cansaço, aos cativos doentes ou
insubmissos era imposto o castigo da morte , e eram deixados pelo caminho para
servir de exemplo de submissão aos outros cativos que restaram , os cativos perdiam
o seu nome africano e eram marcados com ferro quente , com o sinal do comprador,
e com o símbolo da coroa como prova do pagamento , e com uma pequena cruz
para assinar o pagamento do abono sacerdotal pelo batismo a qual foi submetido ,
aos que não mostram obediência era aplicado um castigo com o objetivo de ferir e
aterrorizar pedagogicamente os escravos como todo , aos que exerciam obediência e
submissão plena eram eventualmente recompensados com alguma prenda, como
um pouco de fumo ou aguardente.
14/03/2023

Debate sobre as leituras já feitas e orientação dos grupos


Nova leitura: Capítulo 1 , 3 e 4 do livro EDUCACÃO E INSTRUÇÃO
PÚBLICA NO PARÁ IMPERIAL REPUBLICANO

Capítulo 1
A EDUCAÇAO DA INFÂNCIA DESVALIDA
PARAENSE NO OITOCENTOS: A CASA DE
EDUCANDOS ARTÍFICES

Na província do Pará foi inaugurado o Instituto Paraense de Educandos Artífices,


um projeto pensado para atender meninos desvalidos da fortuna. Idealizado com o
objetivo de “livra-los das garras da pobreza” por meio da instrução voltada para o
trabalho, o instituto também correspondeu a uma demanda de trabalhadores
especializados em artes de manufatura que se tornavam cada vez mais necessários no
contexto de crescimento fabril, comercial e desenvolvimento urbano decorrentes do
auge da extração da borracha. Durante sua existência, esta instituição que tinha
caráter de internato, abrigou centenas de meninos pobres da cidade de Belém. Vindo
a fechar por complicações em sua logística em 1855.
( página 21).

Fonte: https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fidd.org.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2020%2F12%2FInstituto-de-Educandos-
ArtC3ADfices.jpg&tbnid=wdrBS2DMUv4zoM&vet=12ahUKEwjmw_LVjvv9AhUAIrkGHeN4Dz0QMygAegQIARA5..i&imgrefurl=https%3A%2F%2Fid
d.org.br%2Ficonografia%2Finstituto-de-educandos-
artifices%2F&docid=VSsUcrOLMj3B7M&w=2357&h=1890&q=instituto%20paraense%20de%20educandos%20art%C3%ADfices&ved=2ahUKEwjmw_LVj
vv9AhUAIrkGHeN4Dz0QMygAegQIARA5
A Casa de Educandos Aprendizes paraense, a primeira estabelecida no
Brasil, apresenta discordância quanto à data de sua criação: segundo
Cunha (1979), foi em 1940; para Freitas (1954) e Primitivo Moacyr
(1938), em 1841. Entretanto, a gênese pode ser demarcada quando Soares
D'Andrea, presidente da província, através da Lei N° 6, de 8 de maio de
1838, criou a Companhia de Obreiros, com a finalidade de recolher num
mesmo lugar 46 educandos que se encontravam divididos pelos arsenais da
Marinha e Guerra e Obras Públicas e sustentados pelo Tesouro Provincial:
“Tenho criado nesta cidade um corpo de aprendizes levando
ao número de 62, e deve chegar até 100. Pelas
últimas ordens que tenho dado, estes aprendizes sustentados
por conta da Provincia, e são empregáveis em
quaisquer obras publicas, ou particulares e em diversos
oficios; entrando como receita provincial os jornais que
eles ganham, ou sejam superiores ou inferiores à despesa,
Está igualmente determinado o tempo que devem viver
sujeitos como aprendizes, findo o qual ficarão livres para
seguirem seus destinos. (PARA. Relatório do Presidente
de Província, 1839)”.
(página 17)

Fonte: https://www.google.com/imgres?imgurl=x-raw-
image%3A%2F%2F%2F3540b022ff3669e1c8e02a664b33395be420c898e753dcebe02781a82de4691d&tbnid=4Wk2_yKwQDW0EM&vet=12ahUKEwjvi6jnjfv9AhW3BrkGHRx
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&h=344&q=%20Instituto%20Paraense%20de%20Educandos%20Art%C3%ADfices&hl=pt-BR&ved=2ahUKEwjvi6jnjfv9AhW3BrkGHRx3AdIQMygQegQIARBZ
Capítulo 3
A ESCOLA NORMAL DA PROVÍNCIA DO PARÁ NO IMPÉRIO

Este capítulo discorre sobre as dificuldades que ocorreram no processo para a


implantação da Escola Normal da Província do Pará; falta de professores
qualificados , que não atendiam aos critérios que eram pedidos , os primeiros
professores foram soldados do exército. Nesse inteirim, pesava a "moral" acima do
conhecimento por parte daqueles designados para ensinar; até mesmo de saber ler e
escrever. Diante do fato de não haverem candidatos ou interessados,uma nova
solução foi encontrada; criaram o curso Normal visando a formação de professores
que provassem ter capacidade para repassar os seus conhecimentos na Escola
Normal de Niterói.

https://www.google.com/imgres?
imgurl=https%3A%2F%2F64.media.tumblr.com%2Fbdbae973ece8c5b49b573a11cd763279%2Ftumblr_n8scqbos4f1r3tp9lo1_1280.jpg&tbnid=Mq__kwY4Nu386M&vet=12ahUKEwieuoa8kv
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20Bel%C3%A9m%20PA&hl=pt-BR&ved=2ahUKEwieuoa8kvv9AhWzBLkGHUN-DEYQMygBegUIARC8AQ

Fonte:https://www.google.com/imgresimgurl=https%3A%2F%2Fservicodados.ibge.gov.br%2Fapi%2Fv1%2Fresize%2Fimage%3Fcaminho%3Dbiblioteca.ibge.gov.br%2Fvisualizacao%2
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catalogo.html%3Fview%3Ddetalhes%26id%3D42517&docid=CeThrJOI0KSqZM&w=200&h=121&q=Escola%20Normal%20Bel%C3%A9m%20PA&hl=pt-
BR&ved=2ahUKEwieuoa8kvv9AhWzBLkGHUN-DEYQMygAegUIARC6AQ

As primeiras tentativas para a Implantação da Escola Normal na Província não


tiveram sucesso, mesmo haja registros que provam que os presidentes da Província
eram favoráveis . Informava o Vice - Presidente, que na Província 177 escolas de
ensino primário, sendo 107 públicas , e 70 particulares.
177 estabelecimentos de ensino eram :
As públicas atendiam 4.600 alunos, sendo (3.778) do sexo masculino (882) do sexo
feminino .
As particulares: 1025 alunos , sendo (745) do sexo masculino e (280) do sexo
feminino.
(2° parágrafo pág : 61)
Capítulo 4
Panorama educacional brasileiro no século XIX

No século XlX foi o periodo na qual foram consolidadas as bases da instrução


pública no país, quando foi dada ênfase a difusão da escola popular, e com isso
surgiram inumerar proposta que objetivam esboçar os contornos de um projeto
nacional de educação publica. No periodo colonial a instrução estava restrita quase
que exclusivamente para os filhos da elite, com a independência do Brasil (1822) a
instrução publica nacional recebeu mais atenção, pois o Brasil estava em um estado
de grande número de analfabetismo, neste sentido a escola primária no Brasil
Império passou por varios ajustes e mudanças,pois desde a independência varias leis
e decretos foram aprovados na tentativa de organizar a instrução pública primaria
no país.
15/03/2023

Manhã destinada a estudo dos textos sobre a educação no período imperial presente
nos livros que foram repassados no dia anterior juntamente com a seguinte atividade

A atividade será leitura dirigida considerando os seguintes pontos:


1. Contexto da educação imperial no Brasil?
2. Quais as condições de organização da educação primária no Pará imperial ?
3. O que eram as escolas normais e como se dava a formação de professores na
província do Pará ?
4. Como se estruturava a educação das camadas pobres e desvalidas ?
16/03/2023

Aula expositiva com debates sobre a educação no período imperial e seus


reflexos no sistema educacional paraense.
Texto para estudo e debate no dia seguinte: Capítulo 2 do livro
FILOSOFIA E HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

A República não veio por meio de um grande movimento popular.¹ Ela se


instaurou como um movimento militar com apoio de setores da economia cafeeira,
então descontentes, principalmente por causa da política do Império, incapaz de dar
proteção econômica aos chamados barões do café e outros grupos regionais.
O Império não conseguiu sobreviver a um modo de vida que parecia nada ter a
ver mais com ele, repleto de novidades: expansão da lavoura cafeeira, fim do regime
escravocrata, adoção do trabalho assalariado, remodelação material do país,
incluindo o surgimento da rede telegráfica, novos portos e ferrovias.(página 9)

https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2Ff%2Fff%2FLe_Nouveau_Minist%25C3%25A8re.jpg%2F300px-
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0primeira%20republica%20no%20brasil&ved=2ahUKEwj5mornhPv9AhU1FLkGHZZUB6gQMygIegUIARDOAQ

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQjVmQfE0dGya7hxrjypvxHlBRbOkQTyAvfvA&usqp=CAU

não se pode deixar de admitir que o novo regime apresentou ganhos democráticos:
desapareceu o Poder Mode- rador do imperador, ocorreu o fim do voto censitário,
terminaram os títulos de nobreza e houve certa descentralização de poder.
(página 10)
Em meio a isto, houve relativa urbanização do país, ampliando o que seria, mais
tarde, a chamada classe média. Pessoas desse meio, que estiveram junto aos militares
na idealização e construção do novo regime, tinham aspirações que não mais eram
submeter seus filhos ao trabalho comum, braçal. Eram pes- soas que, não raro, até já
estavam livres desse tipo de trabalho, e que queriam para os filhos a escolarização,
pois sabiam que a escola estava se tornando um elemento central da vida urbana,
formando os profissionais que iriam exercer cargos burocráticos e de manejo de
algum ensino formal. Então, o tema do mudancismo (não só social, mas individual)
trouxe um incentivo para que as pessoas viessem a discutir a necessidade de abertura
de escolas. Graças a essa idéia de realização de mudanças, durante a Primeira
República os brasileiros viram dois grandes movimentos a respeito da necessidade de
abertura e aperfei- çoamento de escolas: aqueles movimentos que chamamos de
entusiamo pela educação e otimismo pedagógico (página 10)

A pedagogia era quase sem muita consciência, com os professores mais jovens que
imitavam os mestres mais velhos, era uma espécie de fusão da pedagogia formalizada
pelo alemão Johann Friedrich Herbart.

Em 1896 foi criada a universidade de Chicago, como um campo experimental da


educação Nova ou pedagogia nova, em meados de 1920 já tinham autores brasileiros
não só capazes de escrever sobre o escolanovimos, como também histariá-lo.
Tivemos também em vários lugares aqueles que fizeram experiências com
pedagogias diferentes das do movimento escolanovista de origem norte americana
ou de campos semelhantes.
17/03/2023

Discussão sobre profissionalização da docência


Contextualização da educação na primeira república
Leitura dos capítulos 12 do livro HISTORIAS E MEMÓRIAS DA
EDUCAÇÃO NO BRASIL vol III sec XX e
Capítulos 2 , 3 e 5 do livro Mediações Históricas de Trabalho e Educação
Genese e disputas na formação dos trabalhadores (Rio de Janeiro. 1930-60)

Capítulo12
Livro Histórias e Memórias da Educação no Brasil
(Educação Brasileira: Dilemas Republicanos nas Entrelinhas de Seus Manifestos)

A história da educação republicana no Brasil não pode ser considerada


uma história só, cujo enredo vai se desenrolando à medida que ações republicanas
de homens republicanos produzem seus efeitos.
A passagem para o regime republicano, quase ao final do século XIX,
foi um fator decisivo para que um modelo de escolarização se estabelecesse.
Esse modelo que estabilizou entre nós a escola seriada, o grupo escolar,
o ginásio de Estado, o jardim de infäncia, uma nova escola normal, etc.
também estabilizou normas, procedimentos, usos de materiais especificos,
orientações aos professores, regras de higiene, enfim, um conjunto de realizações
que facilmente podem ser utilizados como exemplos da chegada
de um novo tempo, um novo ciclo histórico, um novo ponto de partida para
a história do país.

Essas considerações são necessárias para que se compreenda que, na


década de 1930, expressar ideias republicanas, ligadas ou não à escola, significava
sempre estar rebatendo um outro grupo. Por isso, convido o leitor
a "visitar" dois documentos de grande repercussão na história da educação
do Brasil republicano. São eles o "Manifesto dos Pioneiros da Educação
Nova- A reconstrução educacional no Brasil: ao povo e ao governo", publicado
em 1932, e o "Manifesto dos Educadores: mais uma vez convocados",
publicado em 1959. (Página 165)
No ano de 1932 o manifesto dos pioneiros da educação foi escrito, onde até
então havia uma grande desorganização nos ideia srepublicanos que seriam
implementados na educação brasileira. Pois vários estudiosos idealizavam preceitos
republicanos divergentes. A revolução de 1930 consolidou o Estado como principal
responsável pela educação escolar e no ano de 1932 no governo Vargas, ocorre no
Brasil o “ Manifesto dos pioneiros da educação”. Manifesto que inovou a educação
brasileira e solidificou a educação no âmbito das políticas públicas. O novo modelo
de educação que surgiu apóso manifesto criouum sistema seriadoque estabeleceu
normas, procedimentos, uso demateriais específicos, definiuorientações aos
professores,criou regras de higiene, que caracterizou um novo tempo da história
educacional do país, proporcionando melhores condições e convivência nas salas de
aula.

https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Finep80anos.inep.gov.br%2Finep80anos%2Fpassado%2Fmanisfesto-dos-pioneiros-da-educacao-nova-
1932%2F143&psig=AOvVaw3ImJ5d5dvv8Kt_aKV7ouyR&ust=1679975005651000&source=images&cd=vfe&ved=0CBAQjRxqFwoTCLjt54GZ-
_0CFQAAAAAdAAAAABAD
Capítulo 2
A escola do trabalho no contexto da industrialização
Livro: Mediações históricas de Trabalho e Educação - Maria Ciavatta
Genese e disputas na formação dos trabalhadores
(Rio de Janeiro. 1930-60)

A Questão da Industrialização

A primeira necessidade imposta à sociedade brasileira nos anos 1930, e nas


décadas seguintes, foi a consolidação do capitalismo monopolista, que tinha
como base econômica, no Brasil, a industrialização. Em torno dessa questão,
deflagrada pela crise de 1929 e pela subsequente expansão do capitalismo
mundial, ocorreu a etapa decisiva da "revolução burguesa", a eclodir no
contexto da crise das oligarquias e das mudanças políticas da Revolução de
1930 (Fernandes, 1981). Pagina 190

A industrialização-entendida como um processo que envolve a produção de bens


em unidades empresariais que empregam a manufatura, um avanço progressivo da
tecnologia e da divisão técnica e social do trabalho, a introdução de medidas
organizacionais que elevem a produtividade, o assalariamento e a consequente
formação de uma classe trabalhadora urbana. (pagina 191)

“Agora não se trata mais de fazer caridade com a educação profissional: trata-se
de formar trabalhadores e técnicos para atender à demanda da indústria em
expansão”. Assim José Geraldo Pedrosa, professor do mestrado em educação
profissional do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
(Cefet/MG), resume a política de formação para o trabalho desenvolvida no Brasil
nas décadas de 1930 e 1940. “Não há nenhuma continuidade entre a medida dos
republicanos no início do século que criaram as Escolas de Aprendizes e Artífices e a
mudança que acontece em 1942, com a criação do Sistema S”, compara. O professor
se refere ao surgimento do Serviço Nacional Autônomo da Indústria, Senai,
principal marco da educação profissional da era Vargas, que ‘inventou’ um novo
modelo de financiamento, de gestão e de pedagogia. E que sobrevive, firme e forte,
até os dias atuais.
Fonte: https://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/reportagem/educacao-para-a-
industria#:~:text=%2C%20resume%20a%20pol%C3%ADtica,os%20dias%20atuais
20 de março de 2023

Dia livre para pesquisa de campo e leituras referente a cada trabalho.


Socialização dos documentos referentes a pesquisa do artigo científico

21 de Março de 2023

Foi o segundo dia livre para a continuação da pesquisa de campo e leituras referente
ao tema do trabalho para ser produzido o artigo

22 de março de 2023

Continuidade das orientação dos grupos


Continuação da discussão sobre omanifesto dos pioneiros da educação;
Voltada para a educação no período varguista e a ideologia do trabalho como
princípio educativo (Capítulo do dia 17)

23 de março de 2023

Assunto: trabalho como princípio educativo , discussão sobre a educação no


período da ditadura .

24 de março de 2023

Finalizaçãod a discussão sobre o trabalho como princípio educativo


Discussão sobre a educação no período da ditadura e repasse da leitura do
capitulo 5 do livro HISTORIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL para fazer
uma breve apresentação do que é citado no livro no dia seguinte.
Divisão dos temas do livro de acordo com a formação dos grupos e em páginas:
·5.1 (193-198)
·5.2 (198-204)
·205 - 215
·216 - 228
·228 - 234
·233 - 24

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