GABARITO - LITERATURA (FGB)
Letra C
Os simbolistas buscavam ir além da realidade
visível e superficial, explorando os aspectos mais
profundos e subjetivos da experiência humana.
Eles acreditavam que a verdadeira essência da vida
e das emoções não podia ser completamente
expressa através da linguagem comum, e, portanto,
recorriam a símbolos, metáforas e imagens
poéticas para comunicar significados mais
profundos. Além disso, a referência ao
subconsciente e ao mundo dos sonhos destaca a
influência das teorias psicológicas emergentes da
época, especialmente as ideias de Sigmund Freud,
que influenciaram a exploração da mente humana
pelos simbolistas.
As outras alternativas são incorretas porque:
(A) está errada porque o Simbolismo não valorizava
a objetividade e a clareza na linguagem poética; ao
contrário, valorizava a subjetividade e a
ambiguidade.
(B) está errada porque os simbolistas não usavam
símbolos concretos e literais, mas simbólicos e
abstratos.
(D) está errada porque o Simbolismo não era
fortemente influenciado pelo Realismo, pois eram
movimentos literários distintos com abordagens
opostas à representação da realidade.
(E) está errada porque os simbolistas
frequentemente usavam alegorias e metáforas em
suas obras para transmitir significados profundos
e subjetivos.
Letra C
O Simbolismo, como movimento literário e
artístico, tinha como uma de suas características
fundamentais a rejeição da representação objetiva
da realidade cotidiana. O movimento simbolista se
destacou exatamente por buscar uma forma de
expressão artística que transcendesse a
representação literal e objetiva da vida quotidiana,
diferentemente do Realismo.
Letra A
Sinestesia: A mistura de sensações, como a
associação do som da voz com o perfume e a luz,
é uma característica simbolista.
Aliteração: A repetição do som das letras "s" em
"Mais claro e fino", "son" em "Na dolência velada
das sonatas", "som" em "Era um som feito luz",
"sonoridades" e "cascatas" exemplifica a
aliteração, outra característica simbolista.
Sugestão: O texto sugere imagens sensoriais e
emocionais profundas por meio de metáforas e
associações, o que é típico do Simbolismo.
Letra D
No trecho acima, podemos notar que a intenção do
eu poético é simplesmente descrever a cena e suas
impressões, sem que haja um tom melancólico ou
uma tensão envolvida. Ainda que o foco está em
apresentar o momento de um dia de primavera, o
eu poético faz isso de modo subjetivo. Ou seja, ele
não apresenta a cena de maneira realista e
concreta, mas segundo suas impressões, o que ele
está vendo e sentindo. Note que também não há
exaltação da natureza, como acontecia nas
poesias bucólicas e pastorais do arcadismo, em
que os temas campestres e pastoris eram
explorados e possuíam um papel central.
Letra E
O Modernismo e a Semana de Arte Moderna de
1922, valorizaram elementos da cultura indígena e
da cultura popular brasileira. O Modernismo
brasileiro, representado por essa Semana, tinha
como um de seus principais objetivos a busca por
uma identidade cultural autêntica e nacional, e para
isso, os artistas e escritores desse período
buscaram inspiração na cultura popular, na
diversidade étnica brasileira e nas raízes indígenas.
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Letra D
A Semana de Arte Moderna de 1922, realizada em
São Paulo, marcou um momento de ruptura com as
tradições artísticas do passado e um esforço
consciente para promover uma renovação cultural
no Brasil. Os modernistas brasileiros, como Oswald
de Andrade, Mário de Andrade, Tarsila do Amaral e
outros, buscaram criar uma identidade cultural
autêntica e nacional que refletisse a realidade do
país.
Letra D
O Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade,
publicado em 1928, foi uma das manifestações
mais emblemáticas do movimento modernista
brasileiro. A metáfora da antropofagia usada por
Oswald de Andrade não se referia literalmente à
ingestão de carne humana, mas simbolizava a ideia
de absorver e transformar elementos culturais
estrangeiros para criar uma cultura brasileira única
e autêntica.
Letra B
No livro "Menino de engenho" de José Lins do Rego,
não há uma transformação do menino de engenho
em um Coronel Carlinhos. O personagem central,
Carlos, não se torna um coronel político e
dominador. O livro segue a vida de Carlos desde
sua infância até a adolescência, mas ele não se
torna um coronel, e o enredo não descreve essa
transformação. Em vez disso, o romance aborda as
experiências de Carlos na fazenda do avô e sua
relação com a família e a sociedade naquele
contexto. Portanto, a alternativa (B) está incorreta
em sua caracterização dos acontecimentos da
obra.

Letra C
Isso não é verdadeiro porque, ao longo da obra
"Macunaíma", o protagonista, apesar de sua falta
de caráter tradicional, mantém-se como o herói da
história. Na verdade, a especificação "Herói sem
nenhum caráter" enfatiza a natureza única e
contraditória do personagem Macunaíma, que é
um anti-herói por não seguir os padrões
tradicionais de heróis épicos, mas continua sendo
o herói da narrativa modernista, refletindo as
complexidades e ambiguidades da cultura
brasileira.

Letra A
O autor utiliza a narrativa regionalista para abordar
a realidade e as condições de vida dos
trabalhadores no engenho do Nordeste, o que é
característico do movimento regionalista, que tinha
o compromisso de representar as peculiaridades e
desafios da região nordestina do Brasil.