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Gabarito 1º Mini - PMPA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
B D A C A E C D D E

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A C B E A C D E A B

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
D E A C B D A E C D
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PROJETO CAVEIRA 1º Mini – Soldado PMPA 2023 – Pré-edital

Direito Penal Militar separadamente, cada qual no conjunto de suas normas

1. Acerca da parte geral do Código Penal Militar, assinale
a alternativa correta.
A) Não há crime sem lei anterior que o defina, podendo
haver pena sem prévia cominação legal.
B) A lei posterior que, de qualquer outro modo, favorece
o agente, aplica-se retroativamente, ainda quando já
tenha sobrevindo sentença condenatória irrecorrível.
C) O Código Penal Militar não adota o instituto da abolitio
criminis.
D) Para se reconhecer qual a mais favorável, a lei
posterior e a anterior devem ser consideradas em
conjunto.
E) As medidas de segurança regem-se pela lei vigente
ao tempo da execução, sem exceções.
Gabarito: B
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Vamos aos comentários, Caveiras:
Alternativa A - Incorreta. Galera, tanto a criação de
crimes como a de penas é vinculada ao princípio da
legalidade:
Princípio da legalidade:
Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina, nem
pena sem prévia cominação legal.
Alternativa B - Correta. De fato, o CPM também prevê
a denominada retroatividade de leis benignas:
Retroatividade de lei mais benigna
aplicáveis ao fato.
Alternativa E - Incorreta. A regra é a lei vigente ao
tempo da sentença:
Medidas de segurança
Art. 3º As medidas de segurança regem-se pela lei
vigente ao tempo da sentença, prevalecendo, entretanto,
se diversa, a lei vigente ao tempo da execução.
Pelo exposto, o gabarito é a letra B.
2. Quando o Código Penal Militar afirma que “nos crimes
omissivos, o fato considera-se praticado no lugar em que
deveria realizar-se a ação omitida”, mostra-se a adoção,
em relação ao lugar do crime, da teoria da:
A) Ubiquidade.
B) Legalidade.
C) Territorialidade.
D) Atividade.
E) Medida de segurança.
Gabarito: D
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Guerreiros(as), o CPM nos diz o seguinte:
Art. 6º Considera-se praticado o fato, no lugar em que se
desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte,
e ainda que sob forma de participação, bem como onde
se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Nos
crimes omissivos, o fato considera-se praticado no lugar
em que deveria realizar-se a ação omitida.

Art. 2º (...) Nesse contexto, temos duas situações diversas:

§ 1º A lei posterior que, de qualquer outro modo, favorece

o agente, aplica-se retroativamente, ainda quando já 1. Nos crimes comissivos:
tenha sobrevindo sentença condenatória irrecorrível.
Adota-se a teoria da ubiquidade (assim como no CP).
Alternativa C - Incorreta. Assim como no CP, o CPM
também prevê expressamente a abolitio criminis:
2. Nos crimes omissivos:
Lei supressiva de incriminação
Adota-se a teoria da atividade (diferentemente do CP),
Art. 2° Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior devendo o lugar do crime ser considerado aquele em que
deixa de considerar crime, cessando, em virtude dela, a deveria ser realizada a ação omitida.
própria vigência de sentença condenatória irrecorrível,
salvo quanto aos efeitos de natureza civil. Pelo exposto, o gabarito é a letra D.

Alternativa D - Incorreta. É o oposto, a comparação

deve ser feita de maneira isolada:

Apuração da maior benignidade

Art. 2º (...)

§ 2° Para se reconhecer qual a mais favorável, a lei

posterior e a anterior devem ser consideradas

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PROJETO CAVEIRA
3. Em relação à territorialidade e extraterritorialidade,
assinale a alternativa incorreta, conforme o Código Penal
Militar.
A) Aplica-se a lei penal militar, com prejuízo de
convenções, tratados e regras de direito internacional, ao
crime cometido, no todo ou em parte no território
nacional, ou fora dele, ainda que, neste caso, o agente
esteja sendo processado ou tenha sido julgado pela
justiça estrangeira.
B) Consideram-se como extensão do território nacional
as aeronaves e os navios brasileiros, onde quer que se
encontrem, sob comando militar ou militarmente
utilizados, ainda que de propriedade privada.
C) É também aplicável a lei penal militar ao crime
praticado a bordo de aeronaves ou navios estrangeiros,
desde que em lugar sujeito à administração militar, e o
crime atente contra as instituições militares.
D) Consideram-se como extensão do território nacional
as aeronaves e os navios brasileiros, onde quer que se
encontrem, ocupados por ordem legal de autoridade
competente, ainda que de propriedade privada.
E) Para efeito da aplicação deste Código, considera-se
navio toda embarcação sob comando militar.
Gabarito: A
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Galera, a questão exige de vocês o conhecimento literal
do CPM:
Territorialidade, Extraterritorialidade
Art. 7º Aplica-se a lei penal militar, sem prejuízo de
convenções, tratados e regras de direito
internacional, ao crime cometido, no todo ou em parte
no território nacional, ou fora dele, ainda que, neste caso,
o agente esteja sendo processado ou tenha sido julgado
pela justiça estrangeira (alternativa A - Incorreta).
Território nacional por extensão
§ 1° Para os efeitos da lei penal militar consideram-se
como extensão do território nacional as aeronaves e os
navios brasileiros, onde quer que se encontrem, sob
comando militar ou militarmente utilizados ou ocupados
por ordem legal de autoridade competente, ainda que de
propriedade privada (alternativas B e D - Corretas).
Ampliação a aeronaves ou navios estrangeiros
§ 2º É também aplicável a lei penal militar ao crime
praticado a bordo de aeronaves ou navios estrangeiros,
desde que em lugar sujeito à administração militar, e o
crime atente contra as instituições militares (alternativa
C - Correta).
Conceito de navio
§ 3º Para efeito da aplicação deste Código, considera-se
navio toda embarcação sob comando militar (alternativa
E - Correta).
1º Mini – Soldado PMPA 2023 – Pré-edital
Pelo exposto, o gabarito é a letra A.
4. Não se consideram crimes propriamente militares, em
tempo de paz, os crimes previstos neste Código quando
praticados:
A) Por militar em situação de atividade, contra militar na
mesma situação ou assemelhado.
B) Por militar em situação de atividade, em lugar sujeito
à administração militar, contra militar da reserva, ou
reformado, ou assemelhado, ou civil.
C) Por militar em situação de atividade, contra o
patrimônio sob a administração civil, ou a ordem
administrativa civil.
D) Por militar durante o período de manobras ou
exercício, contra militar da reserva, ou reformado, ou
assemelhado, ou civil.
E) Por militar em serviço ou atuando em razão da função,
em comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda
que fora do lugar sujeito à administração militar contra
militar da reserva, ou reformado, ou civil.
Gabarito: C
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Vamos entender as alternativas com base na literalidade
do CPM:
Crimes militares em tempo de paz
Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:
(...)
II – os crimes previstos neste Código e os previstos na
legislação penal, quando praticados: (Redação dada pela
Lei nº 13.491, de 2017)
a) por militar em situação de atividade ou assemelhado,
contra militar na mesma situação ou assemelhado
(alternativa A - Correta);
b) por militar em situação de atividade ou assemelhado,
em lugar sujeito à administração militar, contra militar da
reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil
(alternativa B - Correta);
c) por militar em serviço ou atuando em razão da função,
em comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda
que fora do lugar sujeito à administração militar contra
militar da reserva, ou reformado, ou civil (alternativa E -
Correta);
d) por militar durante o período de manobras ou exercício,
contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado,
ou civil (alternativa D - Correta);
e) por militar em situação de atividade, ou assemelhado,
contra o patrimônio sob a administração militar, ou a
ordem administrativa militar (alternativa C -
Incorreta).
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PROJETO CAVEIRA
Galera, segundo Cícero Coimbra, o crime propriamente
militar é aquele praticado APENAS por militar, com
violação do dever ou serviço militar e previsto APENAS
no CPM.
Desse modo, na ocasião da letra C, notamos que não
haveria violação do dever nem do serviço militar, eis que
a alternativa menciona claramente a esfera civil.
No máximo, a depender do caso concreto, poderia haver
um crime impropriamente militar (aquele praticado por
militar ou civil e previsto no CPM de modo diverso na lei
penal comum).
Pelo exposto, o gabarito é a letra C.
5. Segundo o Código Penal Militar, crimes dolosos contra
a vida e cometidos por militares das Forças Armadas
contra civil, durante operação de garantia da lei e da
ordem, serão da competência da(o):
A) Justiça Militar da União.
B) Tribunal de Justiça Militar.
C) Justiça Militar Estadual.
D) Tribunal do Júri.
E) Tribunal Penal Internacional.
Gabarito: A
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Galera, em regra, crimes dolosos contra a vida praticados
por militares das Forças Armadas contra civis são
julgados pelo Tribunal do Júri:
Art. 9º (...)
§ 1º Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos
contra a vida e cometidos por militares contra civil, serão
da competência do Tribunal do Júri. (Redação dada pela
Lei nº 13.491, de 2017).
No entanto, em determinadas situações, pode haver
deslocamento da competência para a Justiça Militar da
União (a operação de garantia da lei e da ordem é uma
delas):
Art. 9º (...)
§ 2º Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos
contra a vida e cometidos por militares das Forças
Armadas contra civil, serão da competência da Justiça
Militar da União, se praticados no contexto: (Incluído
pela Lei nº 13.491, de 2017)
I – do cumprimento de atribuições que lhes forem
estabelecidas pelo Presidente da República ou pelo
Ministro de Estado da Defesa; (Incluído pela Lei nº
13.491, de 2017)
1º Mini – Soldado PMPA 2023 – Pré-edital
II – de ação que envolva a segurança de instituição militar
ou de missão militar, mesmo que não beligerante; ou
(Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017)
III – de atividade de natureza militar, de operação de paz,
de garantia da lei e da ordem ou de atribuição
subsidiária, realizadas em conformidade com o disposto
no art. 142 da Constituição Federal e na forma dos
seguintes diplomas legais: (Incluído pela Lei nº 13.491,
de 2017)
a) Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Código
Brasileiro de Aeronáutica; (Incluída pela Lei nº 13.491, de
2017)
b) Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999;
(Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017)
c) Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969 -
Código de Processo Penal Militar; e (Incluída pela Lei nº
13.491, de 2017)
d) Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral.
(Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017).
Pelo exposto, o gabarito é a letra A.
6. Considerando as disposições da parte geral do Código
Penal Militar, assinale a alternativa correta.
A) Os militares estrangeiros, mesmo quando em
comissão ou estágio nas forças armadas, não ficam
sujeitos à lei penal militar brasileira.
B) O defeito do ato de incorporação sempre exclui a
aplicação da lei penal militar.
C) O tempo de guerra, para os efeitos da aplicação da lei
penal militar, só começa com a efetivação das
hostilidades.
D) O militar reformado não conserva as
responsabilidades e prerrogativas do posto ou
graduação, para o efeito da aplicação da lei penal militar,
quando pratica ou contra ele é praticado crime militar.
E) O militar da reserva ou reformado, empregado na
administração militar, equipara-se ao militar em situação
de atividade, para o efeito da aplicação da lei penal
militar.
Gabarito: E
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Caveiras, vamos à análise:
Alternativa A - Incorreta. Em regra, ficam sujeitos sim à
lei brasileira:
Militares estrangeiros
Art. 11. Os militares estrangeiros, quando em comissão
ou estágio nas forças armadas, ficam sujeitos à lei
penal militar brasileira, ressalvado o disposto em
tratados ou convenções internacionais.
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PROJETO CAVEIRA
Alternativa B - Incorreta. A regra é que não exclui a
aplicação da lei penal militar:
Defeito de incorporação
Art. 14. O defeito do ato de incorporação não exclui a
aplicação da lei penal militar, salvo se alegado ou
conhecido antes da prática do crime.
Alternativa C - Incorreta. Na verdade, começa com a
declaração ou reconhecimento do estado de guerra:
Tempo de guerra
Art. 15. O tempo de guerra, para os efeitos da aplicação
da lei penal militar, começa com a declaração ou o
reconhecimento do estado de guerra, ou com o decreto
de mobilização se nele estiver compreendido aquele
reconhecimento; e termina quando ordenada a cessação
das hostilidades.
Alternativa D - Incorreta. Caveiras, tanto o militar da
reserva remunerada (RR), quanto o reformado (REF)
conservam as responsabilidades e prerrogativas do
posto ou graduação caso sejam autores ou vítimas de
crime militar:
Militar da reserva ou reformado
Art. 13. O militar da reserva, ou reformado, conserva as
responsabilidades e prerrogativas do posto ou
graduação, para o efeito da aplicação da lei penal militar,
quando pratica ou contra ele é praticado crime militar.
Alternativa E - Correta. Essa é a literalidade do CPM:
Art. 12. O militar da reserva ou reformado, empregado na
administração militar, equipara-se ao militar em situação
de atividade, para o efeito da aplicação da lei penal
militar.
Pelo exposto, o gabarito é a letra E.
7. Configura o crime de motim a conduta de:
A) Reunirem-se dois ou mais militares ou assemelhados,
com armamento ou material bélico, de propriedade
militar, praticando violência à pessoa ou à coisa pública
ou particular em lugar sujeito ou não à administração
militar.
B) Deixar o militar ou assemelhado de levar ao
conhecimento do superior o motim ou revolta de cuja
preparação teve notícia, ou, estando presente ao ato
criminoso, não usar de todos os meios ao seu alcance
para impedi-lo.
C) Reunirem-se militares ou assemelhados agindo contra
a ordem recebida de superior, ou negando-se a cumpri-
la.
D) Concertarem-se militares ou assemelhados
assentindo em recusa conjunta de obediência, ou em
resistência ou violência, em comum, contra superior.
1º Mini – Soldado PMPA 2023 – Pré-edital
E) Reunirem-se militares ou assemelhados, armados,
recusando obediência a superior, quando estejam agindo
sem ordem ou praticando violência.
Gabarito: C
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Caveiras, a questão cobra de vocês o crime de motim:
Motim
Art. 149. Reunirem-se militares ou assemelhados:
I - agindo contra a ordem recebida de superior, ou
negando-se a cumpri-la;
II - recusando obediência a superior, quando estejam
agindo sem ordem ou praticando violência;
III - assentindo em recusa conjunta de obediência, ou em
resistência ou violência, em comum, contra superior;
IV - ocupando quartel, fortaleza, arsenal, fábrica ou
estabelecimento militar, ou dependência de qualquer
deles, hangar, aeródromo ou aeronave, navio ou viatura
militar, ou utilizando-se de qualquer daqueles locais ou
meios de transporte, para ação militar, ou prática de
violência, em desobediência a ordem superior ou em
detrimento da ordem ou da disciplina militar:
Pena - reclusão, de quatro a oito anos, com aumento de
um terço para os cabeças.
Revolta
Parágrafo único. Se os agentes estavam armados:
Pena - reclusão, de oito a vinte anos, com aumento de
um terço para os cabeças.
O crime de motim, listado na alternativa C, é o previsto
no art. 149, I.
Não confundam com o delito de revolta, disposto na
alternativa E, porque se trata de uma espécie de motim
em que os autores estejam armados (art. 149, parágrafo
único).
Vejamos, então, cada uma das alternativas:
Alternativa A - Incorreta. Trata-se do delito de
organização de grupo para a prática de violência:
Art. 150. Reunirem-se dois ou mais militares ou
assemelhados, com armamento ou material bélico, de
propriedade militar, praticando violência à pessoa ou à
coisa pública ou particular em lugar sujeito ou não à
administração militar:
Pena - reclusão, de quatro a oito anos.
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PROJETO CAVEIRA
Alternativa B - Incorreta. Trata-se do crime de omissão
de lealdade militar:
Art. 151. Deixar o militar ou assemelhado de levar ao
conhecimento do superior o motim ou revolta de cuja
preparação teve notícia, ou, estando presente ao ato
criminoso, não usar de todos os meios ao seu alcance
para impedi-lo:
Pena - reclusão, de três a cinco anos.
Alternativa C - Correta. Eis o nosso gabarito, conforme
explicação na introdução do comentário.
Alternativa D - Incorreta. Trata-se do crime de
conspiração:
Art. 152. Concertarem-se militares ou assemelhados
para a prática do crime previsto no artigo 149:
Pena - reclusão, de três a cinco anos.
Alternativa E - Incorreta. Trata-se do crime de revolta,
devido à presença de arma de fogo, conforme explicação
na introdução do comentário.
Pelo exposto, o gabarito é a letra C.
8. Em relação ao crime militar de deserção, a conduta
tipificada é a ausência do militar, sem licença, da unidade
em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por
mais de:
A) 06 dias.
B) 03 dias.
C) 24 horas.
D) 08 dias.
E) 48 horas.
Gabarito: D
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Caveiras, esse é um dos crimes mais cobrados em
concursos policiais, então saibam seus detalhes:
Deserção
Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade
em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por
mais de oito dias:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a
pena é agravada.
Casos assimilados
Art. 188. Na mesma pena incorre o militar que:
I - não se apresenta no lugar designado, dentro de oito
dias, findo o prazo de trânsito ou férias;
1º Mini – Soldado PMPA 2023 – Pré-edital
II - deixa de se apresentar a autoridade competente,
dentro do prazo de oito dias, contados daquele em que
termina ou é cassada a licença ou agregação ou em que
é declarado o estado de sítio ou de guerra;
III - tendo cumprido a pena, deixa de se apresentar,
dentro do prazo de oito dias;
IV - consegue exclusão do serviço ativo ou situação de
inatividade, criando ou simulando incapacidade.
Ah, não confundam a deserção comum com a deserção
especial:
Deserção especial
Art. 190. Deixar o militar de apresentar-se no momento
da partida do navio ou aeronave, de que é tripulante, ou
do deslocamento da unidade ou força em que serve:
Pena - detenção, até três meses, se após a partida ou
deslocamento se apresentar, dentro de vinte e quatro
horas, à autoridade militar do lugar, ou, na falta desta, à
autoridade policial, para ser comunicada a apresentação
ao comando militar competente.
Pelo exposto, o gabarito é a letra D.
9. Tendo por base os crimes contra a pessoa previstos
no Código Penal Militar, não é uma das qualificadoras do
delito de homicídio ter sido cometido o crime praticado:
A) Por motivo fútil.
B) À traição, de emboscada, com surpresa ou mediante
outro recurso insidioso, que dificultou ou tornou
impossível a defesa da vítima.
C) Mediante paga ou promessa de recompensa, por
cupidez, para excitar ou saciar desejos sexuais, ou por
outro motivo torpe.
D) Contra menor de 14 (catorze) anos.
E) Prevalecendo-se o agente da situação de serviço.
Gabarito: D
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Guerreiros(as), é muito recomendável que vocês
explorem as diferenças entre o disposto no Código Penal
Comum e o Código de Penal Militar.
Vejamos o que diz o CPM:
Homicídio simples
Art. 205. Matar alguém:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
(...)
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
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PROJETO CAVEIRA
I - por motivo fútil (alternativa A - Correta);
II - mediante paga ou promessa de recompensa, por
cupidez (cobiça), para excitar ou saciar desejos sexuais,
ou por outro motivo torpe (alternativa C - Correta);
III - com emprego de veneno, asfixia, tortura, fogo,
explosivo, ou qualquer outro meio dissimulado ou cruel,
ou de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, com surpresa ou mediante
outro recurso insidioso, que dificultou ou tornou
impossível a defesa da vítima (alternativa B - Correta);
V - para assegurar a execução, a ocultação, a
impunidade ou vantagem de outro crime;
VI - prevalecendo-se o agente da situação de serviço
(alternativa E - Correta);
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
O homicídio contra menor de 14 anos não está previsto
no CPM, apenas no Código Penal comum e foi
introduzido lá pela denominada Lei Henry Borel (Lei nº
14.344/2022).
Vejamos um quadro comparativo:
Pelo exposto, o gabarito é a letra D.
10. No que se refere aos crimes contra a administração
militar, assinale a alternativa correta.
A) O delito de desacato consiste na conduta de desacatar
qualquer militar no exercício de função de natureza militar
ou em razão dela, não havendo previsão específica para
o desacato a superior.
B) O crime de peculato tem a pena aumentada de metade
se o objeto da apropriação ou desvio é de valor superior
a vinte vezes o salário mínimo.
C) O crime de excesso de exação consiste na conduta de
exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente,
1º Mini – Soldado PMPA 2023 – Pré-edital
ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em
razão dela, vantagem indevida.
D) A falsificação de documento tem a pena agravada se
o agente é praça ou exerce função em repartição militar.
E) Ocorre a corrupção passiva privilegiada se o agente
pratica, deixa de praticar ou retarda o ato de ofício com
infração de dever funcional, cedendo a pedido ou
influência de outrem.
Gabarito: E
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Vejamos cada uma das alternativas:
Alternativa A - Incorreta. Existem ambos os tipos
penais:
Desacato a superior
Art. 298. Desacatar superior, ofendendo-lhe a dignidade
ou o decoro, ou procurando deprimir lhe a autoridade:
Pena - reclusão, até quatro anos, se o fato não constitui
crime mais grave.
Desacato a militar
Art. 299. Desacatar militar no exercício de função de
natureza militar ou em razão dela:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato
não constitui outro crime.
Alternativa B - Incorreta. O patamar de aumento
informado está incorreto:
Peculato
Art. 303. Apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro
bem móvel, público ou particular, de que tem a posse ou
detenção, em razão do cargo ou comissão, ou desviá-lo
em proveito próprio ou alheio:
Pena - reclusão, de três a quinze anos.
§ 1º A pena aumenta-se de um terço, se o objeto da
apropriação ou desvio é de valor superior a vinte vezes o
salário mínimo.
Alternativa C - Incorreta. Trata-se do delito de
concussão:
Concussão
Art. 305. Exigir, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
Pena - reclusão, de dois a oito anos.
Excesso de exação
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PROJETO CAVEIRA
Art. 306. Exigir imposto, taxa ou emolumento que sabe
indevido, ou, quando devido, empregar na cobrança meio
vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
Alternativa D - Incorreta. A agravante de pena ocorre se
o autor for Oficial (e não praça):
Falsificação de documento
Art. 311. Falsificar, no todo ou em parte, documento
público ou particular, ou alterar documento verdadeiro,
desde que o fato atente contra a administração ou o
serviço militar:
Pena - sendo documento público, reclusão, de dois a seis
anos; sendo documento particular, reclusão, até cinco
anos.
Agravação da pena
§ 1º A pena é agravada (+ 1/5 a 1/3) se o agente é oficial
ou exerce função em repartição militar.
Alternativa E - Correta. Trata-se de modalidade especial
de corrupção passiva:
Corrupção passiva
Art. 308. Receber, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, ainda que fora da função, ou antes de
assumi-la, mas em razão dela vantagem indevida, ou
aceitar promessa de tal vantagem:
Pena - reclusão, de dois a oito anos.
(...)
Diminuição de pena (corrupção passiva privilegiada)
§ 2º Se o agente pratica, deixa de praticar ou retarda o
ato de ofício com infração de dever funcional, cedendo a
pedido ou influência de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
Pelo exposto, o gabarito é a letra E.
1º Mini – Soldado PMPA 2023 – Pré-edital
Direito Processual Penal Militar
11. Tendo por base as prescrições sobre a polícia
judiciária militar contidas no Código de Processo Penal
Militar, assinale a alternativa correta.
A) Não sendo possível a designação de oficial de posto
superior ao do indiciado, poderá ser feita a de oficial do
mesmo posto, desde que mais antigo.
B) Obedecidas as normas regulamentares de jurisdição,
hierarquia e comando, as atribuições enumeradas neste
artigo deverão ser delegadas a oficiais da reserva
remunerada, para fins especificados e por tempo
limitado.
C) Em se tratando de delegação para instauração de
inquérito policial militar, deverá aquela recair, pelo
menos, em Subtenente, desde que seja mais antigo que
o indiciado.
D) A antiguidade de posto para a delegação prevalece
mesmo se o indiciado é oficial da reserva ou reformado.
E) Se o posto e a antiguidade de oficial da ativa
excluírem, de modo absoluto, a existência de outro oficial
da ativa, o respectivo inquérito policial militar deve ser
remetido ao Superior Tribunal Militar.
Gabarito: A
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Vamos aos comentários, Caveiras!!!
Alternativa A - Correta. Trata-se da literalidade do
CPPM:
Art. 7º (...)
§ 3º Não sendo possível a designação de oficial de posto
superior ao do indiciado, poderá ser feita a de oficial do
mesmo posto, desde que mais antigo.
Alternativa B - Incorreta. A delegação, em regra, é para
oficiais da ativa, e não da R.R:
Art. 7º (...)
§ 1º Obedecidas as normas regulamentares de
jurisdição, hierarquia e comando, as atribuições
enumeradas neste artigo poderão ser delegadas a
oficiais da ativa, para fins especificados e por tempo
limitado.
Alternativa C - Incorreta. A delegação para instauração
de IPM somente pode ser feita para oficiais, ok?
Art. 7º (...)
§ 2º Em se tratando de delegação para instauração de
inquérito policial militar, deverá aquela recair em oficial
de posto superior ao do indiciado, seja este oficial da
ativa, da reserva, remunerada ou não, ou reformado.
Alternativa D - Incorreta. Nesse caso específico, não
prevalece:
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PROJETO CAVEIRA
Art. 7º (...)
§ 4º Se o indiciado é oficial da reserva ou reformado, não
prevalece, para a delegação, a antiguidade de posto.
Alternativa E - Incorreta. O CPPM não fala nada sobre
remessa ao STM:
Art. 7º (...)
§ 5º Se o posto e a antiguidade de oficial da ativa
excluírem, de modo absoluto, a existência de outro oficial
da ativa nas condições do § 3º, caberá ao ministro
competente a designação de oficial da reserva de posto
mais elevado para a instauração do inquérito policial
militar; e, se este estiver iniciado, avocá-lo, para tomar
essa providência.
Pelo exposto, o gabarito é a letra A.
12. Segundo o Código de Processo Penal Militar, não é
um dos modos pelos quais o inquérito policial pode ser
iniciado mediante portaria:
A) A requerimento da parte ofendida ou de quem
legalmente a represente, ou em virtude de representação
devidamente autorizada de quem tenha conhecimento de
infração penal, cuja repressão caiba à Justiça Militar.
B) De ofício, pela autoridade militar em cujo âmbito de
jurisdição ou comando haja ocorrido a infração penal,
atendida a hierarquia do infrator.
C) Por decisão do Tribunal de Justiça Militar.
D) Quando, de sindicância feita em âmbito de jurisdição
militar, resulte indício da existência de infração penal
militar.
E) Por determinação ou delegação da autoridade militar
superior, que, em caso de urgência, poderá ser feita por
via telegráfica ou radiotelefônica e confirmada,
posteriormente, por ofício.
Gabarito: C
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Combatentes, vamos revisar a literalidade do CPPM
sobre o assunto:
Modos por que pode ser iniciado
Art. 10. O inquérito é iniciado mediante portaria:
a) de ofício, pela autoridade militar em cujo âmbito de
jurisdição ou comando haja ocorrido a infração penal,
atendida a hierarquia do infrator;
b) por determinação ou delegação da autoridade militar
superior, que, em caso de urgência, poderá ser feita por
via telegráfica ou radiotelefônica e confirmada,
posteriormente, por ofício;
c) em virtude de requisição do Ministério Público;
1º Mini – Soldado PMPA 2023 – Pré-edital
d) por decisão do Superior Tribunal Militar, nos termos
do art. 25;
e) a requerimento da parte ofendida ou de quem
legalmente a represente, ou em virtude de representação
devidamente autorizada de quem tenha conhecimento de
infração penal, cuja repressão caiba à Justiça Militar;
f) quando, de sindicância feita em âmbito de jurisdição
militar, resulte indício da existência de infração penal
militar.
Notem que o IPM, segundo o Código de Processo Penal
Militar, pode ser iniciado mediante portaria por decisão
do STM (e não do Tribunal de Justiça Militar, órgão de
natureza estadual).
No entanto, ressalto a vocês que, embora seja essa a
redação legal do dispositivo, a doutrina entende que o
Poder Judiciário deve permanecer inerte, não podendo
determinar instauração de IPM, por violação ao sistema
acusatório.
Nesses termos, fiquem atentos(as) ao que a sua Banca
pede. Se cobrar a letra da lei, é possível que o Judiciário
atue nesse sentido. Se cobrarem a doutrina /
jurisprudência, o Judiciário deve ficar inerte.
Pelo exposto, o gabarito é a letra C.
13. Tendo por referência o Código de Processo Penal
Militar sobre o inquérito policial militar, assinale a
alternativa incorreta.
A) Tendo o infrator posto superior ou igual ao do
comandante, diretor ou chefe de órgão ou serviço, em
cujo âmbito de jurisdição militar haja ocorrido a infração
penal, será feita a comunicação do fato à autoridade
superior competente, para que esta torne efetiva a
delegação para a instauração do inquérito policial militar.
B) O aguardamento da delegação para instauração do
inquérito policial militar obsta que o oficial responsável
por comando, direção ou chefia, ou aquele que o
substitua ou esteja de dia, de serviço ou de quarto, tome
ou determine que sejam tomadas imediatamente as
providências cabíveis, uma vez que tenha conhecimento
de infração penal que lhe incumba reprimir ou evitar.
C) Se o infrator for oficial general, será sempre
comunicado o fato ao ministro e ao chefe de Estado-
Maior competentes, obedecidos os trâmites
regulamentares.
D) Se, no curso do inquérito, o seu encarregado verificar
a existência de indícios contra oficial de posto superior ao
seu, ou mais antigo, tomará as providências necessárias
para que as suas funções sejam delegadas a outro oficial.
E) Se a infração penal não for, evidentemente, de
natureza militar, comunicará o fato à autoridade policial
competente, a quem fará apresentar o infrator. Em se
tratando de civil, menor de dezoito anos, a apresentação
será feita ao Juiz de Menores.
Gabarito: B
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COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Infração de natureza não militar
Vamos conferir as alternativas:
§ 3º Se a infração penal não for, evidentemente, de
Alternativa A - Correta. Trata-se de literalidade do natureza militar, comunicará o fato à autoridade policial
CPPM: competente, a quem fará apresentar o infrator. Em se
tratando de civil, menor de dezoito anos, a apresentação
Art. 10 (...) será feita ao Juiz de Menores.

Superioridade ou igualdade de posto do infrator Pelo exposto, o gabarito é a letra B.

§ 1º Tendo o infrator posto superior ou igual ao do 14. O código de Processo Penal Militar dispõe que, desde
comandante, diretor ou chefe de órgão ou serviço, em que a detenção seja comunicada à autoridade judiciária
cujo âmbito de jurisdição militar haja ocorrido a infração competente e independentemente de flagrante delito, o
penal, será feita a comunicação do fato à autoridade indiciado poderá ficar detido, durante as investigações
superior competente, para que esta torne efetiva a policiais, pelo prazo de até:
delegação, nos termos do § 2° do art. 7º.
A) Até trinta dias improrrogáveis.
Alternativa B - Incorreta. Caveiras, é justamente o B) Até vinte dias, podendo esse prazo ser prorrogado, por
oposto. O aguardamento não obsta que o Oficial tome as mais quarenta dias, pelo comandante da Região, Distrito
medidas preliminares ao IPM previstas no art. 12, ok? Naval ou Zona Aérea, mediante solicitação
fundamentada do encarregado do inquérito e por via
Art. 10 (...) hierárquica.
C) Até vinte dias improrrogáveis.
Providências antes do inquérito D) Até dez dias, podendo esse prazo ser prorrogado, por
mais trinta dias, pelo comandante da Região, Distrito
§ 2º O aguardamento da delegação não obsta que o Naval ou Zona Aérea, mediante solicitação
oficial responsável por comando, direção ou chefia, ou fundamentada do encarregado do inquérito e por via
aquele que o substitua ou esteja de dia, de serviço ou de hierárquica.
quarto, tome ou determine que sejam tomadas E) Até trinta dias, podendo esse prazo ser prorrogado,
imediatamente as providências cabíveis, previstas no art. por mais vinte dias, pelo comandante da Região, Distrito
12, uma vez que tenha conhecimento de infração penal Naval ou Zona Aérea, mediante solicitação
que lhe incumba reprimir ou evitar. fundamentada do encarregado do inquérito e por via
hierárquica.
Alternativa C - Correta. Trata-se de literalidade do
CPPM: Gabarito: E
Art. 10 (...) COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Oficial general como infrator Vejamos a literalidade do CPPM:

§ 4º Se o infrator for oficial general, será sempre Detenção de indiciado

comunicado o fato ao ministro e ao chefe de Estado-
Maior competentes, obedecidos os trâmites Art. 18. Independentemente de flagrante delito, o
regulamentares. indiciado poderá ficar detido, durante as investigações
policiais, até trinta dias, comunicando-se a detenção à
Alternativa D - Correta. Trata-se de literalidade do autoridade judiciária competente. Esse prazo poderá ser
CPPM: prorrogado, por mais vinte dias, pelo comandante da
Região, Distrito Naval ou Zona Aérea, mediante
Art. 19 (...) solicitação fundamentada do encarregado do inquérito e
por via hierárquica.
Indícios contra oficial de posto superior ou mais antigo no
curso do inquérito Prisão preventiva e menagem. Solicitação
§ 5º Se, no curso do inquérito, o seu encarregado verificar Parágrafo único. Se entender necessário, o encarregado
a existência de indícios contra oficial de posto superior ao do inquérito solicitará, dentro do mesmo prazo ou sua
seu, ou mais antigo, tomará as providências necessárias prorrogação, justificando-a, a decretação da prisão
para que as suas funções sejam delegadas a outro oficial, preventiva ou de menagem, do indiciado.
nos termos do § 2° do art. 7º.
Ou seja, essa espécie de detenção do indiciado tem o
Alternativa E - Correta. Trata-se de literalidade do prazo de até 30 dias, podendo haver prorrogação por
CPPM: mais 20 dias.

Art. 10 (...)

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PROJETO CAVEIRA
Não confundam o prazo acima com o prazo de conclusão
do IPM, certo?
Prazos para terminação do inquérito
Art 20. O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias,
se o indiciado estiver prêso, contado esse prazo a partir
do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo
de quarenta dias, quando o indiciado estiver sôlto,
contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.
Pelo exposto, o gabarito é a letra E.
15. Com base no disposto no Código de Processo Penal
Militar, não é uma das situações em que o inquérito
policial militar poderá ser dispensado, sem prejuízo de
diligência requisitada pelo Ministério Público:
A) No crime de insubmissão, previsto no art. 183 do
Código Penal Militar.
B) Quando o fato e sua autoria já estiverem esclarecidos
por documentos ou outras provas materiais.
C) No crime de desobediência à decisão judicial, previsto
no art. 349 do Código Penal Militar.
D) Nos crimes contra a honra, quando decorrerem de
escrito ou publicação, cujo autor esteja identificado.
E) No crime de desacato, previsto no art. 341 do Código
Penal Militar.
Gabarito: A
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Caveiras, vejamos o que diz o CPPM:
Dispensa de Inquérito
Art. 28. O inquérito poderá ser dispensado, sem prejuízo
de diligência requisitada pelo Ministério Público:
a) quando o fato e sua autoria já estiverem esclarecidos
por documentos ou outras provas materiais;
b) nos crimes contra a honra, quando decorrerem de
escrito ou publicação, cujo autor esteja identificado;
c) nos crimes previstos nos arts. 341 e 349 do Código
Penal Militar.
Notem que a alínea “c” do art. 28 faz uma remissão a dois
artigos do CPM. Relembremos quais são:
Desacato
Art. 341. Desacatar autoridade judiciária militar no
exercício da função ou em razão dela:
Pena - reclusão, até quatro anos.
(...)
Desobediência à decisão judicial
1º Mini – Soldado PMPA 2023 – Pré-edital
Art. 349. Deixar, sem justa causa, de cumprir decisão da
Justiça Militar, ou retardar ou fraudar o seu cumprimento:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
Assim, notamos que em nada se fala sobre a
possibilidade de dispensa do IPM no delito de
insubmissão, ok?
Pelo exposto, o gabarito é a letra A.
16. No tocante à ação penal militar e do seu exercício,
assinale a alternativa correta.
A) A ação penal é privada e somente pode ser promovida
por denúncia do Ministério Público Militar ou do ofendido.
B) A denúncia, a critério do membro do Ministério Público,
pode ser apresentada se houver prova de fato que, em
tese, constitua crime.
C) Apresentada a denúncia, o Ministério Público não
poderá desistir da ação penal.
D) Qualquer pessoa, no exercício do direito de
representação, poderá provocar a iniciativa do Ministério
Público, desde que o faça em relação aos crimes
militares impróprios.
E) No direito de representação, as informações somente
podem ser repassadas às autoridades em via escrita e
sempre autenticadas.
Gabarito: C
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Vamos à análise das alternativas, Caveiras:
Alternativa A - Incorreta. A ação no processo militar é
pública, via de regra:
Promoção da ação penal
Art. 29. A ação penal é pública e somente pode ser
promovida por denúncia do Ministério Público Militar.
Alternativa B - Incorreta. Nesse caso, trata-se de dever
e não de uma faculdade:
Obrigatoriedade
Art. 30. A denúncia deve ser apresentada sempre que
houver:
a) prova de fato que, em tese, constitua crime;
b) indícios de autoria.
Alternativa C - Correta. No CPPM, assim como no CPP,
vige o princípio da indisponibilidade na ação penal, de
modo que o MP não pode dela desistir:
Proibição de existência da denúncia
Art. 32. Apresentada a denúncia, o Ministério Público não
poderá desistir da ação penal.
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PROJETO CAVEIRA 1º Mini – Soldado PMPA 2023 – Pré-edital

Alternativa D - Incorreta. Não há nenhuma exigência b) taverna, boate, casa de jogo e outras do mesmo
nesse sentido no CPPM: gênero (alternativas B, C e E - Incorretas).

Exercício do direito de representação c) a habitação usada como local para a prática de

Art. 33. Qualquer pessoa, no exercício do direito de
representação, poderá provocar a iniciativa do Ministério
Público, dando-lhe informações sobre fato que
constitua crime militar e sua autoria, e indicando-lhe
os elementos de convicção.
infrações penais (alternativa A - Incorreta).
Pelo exposto, o gabarito é a letra D.
18. Em relação à restituição, prevista no Código de
Processo Penal Militar, assinale a alternativa correta.

Alternativa E - Incorreta. É possível que as informações A) As coisas apreendidas poderão ser restituídas mesmo
sejam também verbais: enquanto interessarem ao processo.
B) Tratando-se de coisa facilmente deteriorável, será de
Informações pronto avaliada e restituída ao legítimo possuidor.
C) Se duvidoso o direito do reclamante à restituição, essa
Art. 33 (...) não ser-lhe-á deferida.
D) A restituição somente poderá ser ordenada pelo juiz,
§ 1º As informações, se escritas, deverão estar mediante termo nos autos.
devidamente autenticadas; se verbais, serão tomadas E) O Ministério Público será sempre ouvido em pedido ou
por termo perante o juiz, a pedido do órgão do Ministério incidente de restituição.
Público, e na presença deste.
Gabarito: E
Pelo exposto, o gabarito é a letra C.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
17. Em relação ao disposto no Código de Processo Penal
Militar sobre as medidas preventivas e assecuratórias, o Caveiras, vamos entender cada uma das alternativas:
termo casa compreende:
Alternativa A - Incorreta. Nesse caso, não podem ser
A) A habitação usada como local para a prática de restituídas:
infrações penais.
B) Taverna. Restituição de coisas
C) Casa de jogo.
D) Compartimento não aberto ao público, onde alguém Art. 190. As coisas apreendidas não poderão ser
exerce profissão ou atividade. restituídas enquanto interessarem ao processo.
E) Boate.
Alternativa B - Incorreta. Nesse caso, ocorre leilão:
Gabarito: D
Coisa deteriorável
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Art. 195. Tratando-se de coisa facilmente deteriorável,
Vejamos a literalidade do CPPM: será avaliada e levada a leilão público, depositando-se
o dinheiro apurado em estabelecimento oficial de crédito
Compreensão do termo "casa" determinado em lei.

Art. 173. O termo "casa" compreende: Alternativa C - Incorreta. Se duvidoso, somente em

a) qualquer compartimento habitado;
b) aposento ocupado de habitação coletiva;
c) compartimento não aberto ao público, onde
alguém exerce profissão ou atividade (alternativa D -
Correta).
Não compreensão
Art. 174. Não se compreende no termo "casa":
juízo poderá ser decidido o direito:
Direito duvidoso
Art. 192. Se duvidoso o direito do reclamante, somente
em juízo poderá ser decidido, autuando-se o pedido em
apartado e assinando-se o prazo de cinco dias para a
prova, findo o qual o juiz decidirá, cabendo da decisão
recurso para o Superior Tribunal Militar.
Alternativa D - Incorreta. Tanto o juiz como a autoridade
policial militar o podem fazer:

a) hotel, hospedaria ou qualquer outra habitação coletiva, Ordem de restituição

enquanto abertas, salvo a restrição da alínea b do artigo
anterior;

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Art. 191. A restituição poderá ser ordenada pela
autoridade policial militar ou pelo juiz, mediante termo
nos autos, desde que:
a) a coisa apreendida não seja irrestituível, na
conformidade do artigo anterior;
b) não interesse mais ao processo;
c) não exista dúvida quanto ao direito do reclamante.
Alternativa E - Correta. Essa é a literalidade do CPPM:
Audiência do Ministério Público
Art. 194. O Ministério Público será sempre ouvido em
pedido ou incidente de restituição.
Parágrafo único. Salvo o caso previsto no art. 195, caberá
recurso, com efeito suspensivo, para o Superior Tribunal
Militar, do despacho do juiz que ordenar a restituição da
coisa.
Pelo exposto, o gabarito é a letra E.
19. Conforme disposto no Código de Processo Penal
Militar, assinale a alternativa em que não há uma das
hipóteses de levantamento do sequestro de bens no juízo
penal militar:
A) Se a ação penal não for promovida no prazo de quinze
dias, contado da data em que foi concluído o inquérito.
B) Se for negado o provimento ao recurso da decisão que
os aceitou.
C) Se o terceiro, a quem tiverem sido transferidos os
bens, prestar caução real ou fidejussória que assegure a
reparação do dano.
D) Se forem admitidos os embargos da decisão que os
aceitou.
E) Se for julgada extinta a ação penal ou absolvido o
acusado por sentença irrecorrível.
Gabarito: A
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Vejamos a literalidade do CPPM, galera:
Levantamento do sequestro
Art. 204. O sequestro será levantado no juízo penal
militar:
a) se forem aceitos os embargos, ou negado provimento
ao recurso da decisão que os aceitou (alternativas B e
D - Corretas);
b) se a ação penal não for promovida no prazo de
sessenta dias, contado da data em que foi instaurado
o inquérito (alternativa A - Incorreta);
c) se o terceiro, a quem tiverem sido transferidos os bens,
prestar caução real ou fidejussória que assegure a
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aplicação do disposto no artigo 109, nºs I e II, letra b, do
Código Penal Militar (alternativa C - Correta);
d) se for julgada extinta a ação penal ou absolvido o
acusado por sentença irrecorrível (alternativa E -
Correta).
A questão cobra de vocês a incorreta. Logo, a resposta é
a letra A, haja vista que o prazo está incorreto e a
contagem é da data de instauração do IPM e não de sua
conclusão.
Pelo exposto, o gabarito é a letra A.
20. Praça especial considerada oficialmente desertora e
que seja capturada e reincluída na instituição militar, para
o regular trâmite do processo pelo crime de deserção,
será julgada pelo:
A) Conselho de Justificação.
B) Conselho Permanente de Justiça.
C) Superior Tribunal Militar.
D) Conselho Disciplinar.
E) Conselho Especial de Justiça.
Gabarito: B
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Pegadinha muito comum em provas, Caveiras.
Vamos entender um pouco das diferenças entre esses
Conselhos, ok?
Existem os Conselhos de Justiça e os Conselhos
Administrativos-Disciplinares.
Os Conselhos de Justiça são os órgãos julgadores de
primeiro grau na Justiça Militar da União, quando da
ocorrência de crimes militares cometidos por militares.
Dividem-se em:
1. Conselho Especial de Justiça (CEJ):
Formado por meio de sorteio cada vez que houver um
processo cujo réu é um oficial das forças armadas.
2. Conselho Permanente de Justiça (CPJ):
Formado por sorteio para funcionar durante um trimestre,
julga processos cujo réu é uma praça das forças
armadas.
Destaque-se que, em regra, cada Conselho é formado
por 01 juiz togado (juiz-auditor) + 04 juízes militares que
precisam ser de posto superior ao do acusado, ou ainda
ser mais antigos, caso ocupem o mesmo posto.
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Por outro lado, há os Conselhos Administrativos-
Disciplinares no âmbito das Polícias Militares. Cada PM
regula esses conselhos através de normativas internas,
mas resumidamente (guardadas as devidas diferenças
entre as diversas instituições estaduais), temos:
1. Conselho de Justificação (CJ):
Ocorre quando há um oficial presumivelmente incapaz de
permanecer como policial militar da ativa.
2. Conselho de Disciplina (CD):
Ocorre quando há um Aspirante-a-Oficial ou praças com
estabilidade presumivelmente incapazes de
permanecerem como policiais da ativa.
Diante desse breve resumo, notamos que o crime de
deserção deve ter seu processo julgado através do
Conselho Permanente de Justiça (CPJ).
Como prova disso, eis a determinação do CPPM:
Art. 457. Recebidos do comandante da unidade, ou da
autoridade competente, o termo de deserção e a cópia
do boletim, ou documento equivalente que o publicou,
acompanhados dos demais atos lavrados e dos
assentamentos, o Juiz-Auditor mandará autuá-los e dar
vista do processo, por cinco dias, ao procurador, que
requererá o que for de direito, aguardando-se a captura
ou apresentação voluntária do desertor, se nenhuma
formalidade tiver sido omitida, ou após o cumprimento
das diligências requeridas.
(...)
Reinclusão
§ 3º Reincluída que a praça especial ou a praça sem
estabilidade, ou procedida à reversão da praça estável, o
comandante da unidade providenciará, com urgência,
sob pena de responsabilidade, a remessa à auditoria de
cópia do ato de reinclusão ou do ato de reversão. O Juiz-
Auditor determinará sua juntada aos autos e deles dará
vista, por cinco dias, ao procurador que requererá o
arquivamento, ou o que for de direito, ou oferecerá
denúncia, se nenhuma formalidade tiver sido omitida, ou
após o cumprimento das diligências requeridas.
Substituição por impedimento
§ 4º Recebida a denúncia, determinará o Juiz-Auditor a
citação do acusado, realizando-se em dia e hora
previamente designados, perante o Conselho
Permanente de Justiça, o interrogatório do acusado,
ouvindo-se, na ocasião, as testemunhas arroladas pelo
Ministério Público. A defesa poderá oferecer prova
documental e requerer a inquirição de testemunhas, até
o número de três, que serão arroladas dentro do prazo
de três dias e ouvidas dentro de cinco dias, prorrogáveis
até o dobro pelo conselho, ouvido o Ministério Público.
1º Mini – Soldado PMPA 2023 – Pré-edital
Pelo exposto, o gabarito é a letra B.
Legislação Institucional
21. De acordo com a Lei nº 5.251/85, que trata do
Estatuto dos Militares do Estado do Pará, assinale a
alternativa correta.
A) São militares do Estado do Pará apenas os membros
da Polícia Militar do Pará (PMPA).
B) Consideram-se na inatividade os componentes da
reserva remunerada da Polícia Militar, ainda quando
convocados para o serviço ativo temporariamente.
C) Os Policiais-Militares de carreira são os que, no
desempenho voluntário e permanente do serviço Policial-
Militar, não possuem vitaliciedade assegurada nem
presumida.
D) As expressões “policial militar” ou “policiais militares”
equivalem às de “bombeiro militar” ou “bombeiros
militares” para efeito da aplicação deste Estatuto.
E) A Polícia Militar do Pará é instituição permanente,
força auxiliar e reserva do Exército, organizada com base
na hierarquia e disciplina, subordinada exclusivamente
ao Secretário de Segurança Pública, cabendo-lhe a
polícia ostensiva e a preservação da ordem pública.
Gabarito: D
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Vamos à análise das assertivas, Galera:
Alternativa A - Incorreta. Essa está obviamente errada,
pois deixa de incluir os membros do CBMPA:
Art. 1º (...)
Parágrafo único. São militares do Estado do Pará os
membros da Polícia Militar do Pará (PMPA) e do Corpo
de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA). (Incluído pela
Lei n° 9.387, de 16 de dezembro de 2021)
Alternativa B - Incorreta. Nesse caso, são considerados
militares na ativa:
Art. 3º (...)
§ 1º - Os Policiais-Militares encontram-se em uma das
seguintes situações:
I - NA ATIVA:
a) os Policiais-Militares de Carreira;
b) os incluídos na Polícia Militar, voluntariamente,
durante os prazos que se obrigam a servir;
c) os componentes da reserva remunerada da Polícia
Militar, quando convocados para o serviço ativo;
d) os alunos de órgão de formação de Policiais-Militares
da ativa.
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Alternativa C - Incorreta. Possuem vitaliciedade
assegurada ou presumida, nesse caso:
Art. 3º (...)
§ 2º - Os Policiais-Militares de carreira são os que no
desempenho voluntário e permanente do serviço
Policial-Militar tem vitaliciedade assegurada ou
presumida.
Alternativa D - Correta. De fato, galera, ambos são
“militares estaduais”, razão pela qual, por questões de
técnica legislativa (desnecessidade de a todo hora
mencionar ambos os cargos por extenso), as expressões
acima são tidas como sinônimas:
Art. 2°-B O disposto neste Estatuto e nas leis específicas
que regulem situação, obrigações, deveres,
direitos e prerrogativa dos policiais militares, aplicam-se
aos membros do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, em
razão da condição de militar estadual, naquilo que forem
compatíveis. (Incluído pela Lei n° 9.387, de 16 de
dezembro de 2021).
§ 1° As expressões “policial militar” ou “policiais militares”
equivalem às de “bombeiro militar” ou “bombeiros
militares” para efeito da aplicação deste Estatuto.
(Incluído pela Lei n° 9.387, de 16 de dezembro de 2021).
Alternativa E - Incorreta. Muito embora a PMPA esteja
também subordinada ao Secretário de Segurança
Pública e Defesa Social (SEGUP), é nítido que essa
instituição militar se encontra, também, subordinada ao
Governador do Estado:
Art. 2° A Polícia Militar do Pará é instituição permanente,
força auxiliar e reserva do Exército, organizada com base
na hierarquia e disciplina, subordinada ao Governador do
Estado, cabendo-lhe a polícia ostensiva e a preservação
da ordem pública, atividade-fim da Corporação, visando
proteger a incolumidade das pessoas e do patrimônio.
(Alterado pela Lei n° 9.387, de 16 de dezembro de 2021).
Pelo exposto, o gabarito é a letra D.
22. Com base na Lei nº 5.251/85, que trata do Estatuto
dos Militares do Estado do Pará, excepcionalmente ou
em reuniões sociais, têm acesso ao círculo de oficiais:
A) Subtenente.
B) 1° Tenente.
C) Aspirante a Oficial.
D) 2° Tenente.
E) Aluno Oficial.
Gabarito: E
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Vamos à análise das opções, com base no círculo e
escala hierárquica nas corporações militares do estado
do Pará - hierarquização de postos e graduações:
1º Mini – Soldado PMPA 2023 – Pré-edital
Alternativa A - Incorreta. Pertence ao círculo de
subtenentes e sargentos.
Alternativa B - Incorreta. Pertence ao círculo de oficiais
subalternos.
Alternativa C - Incorreta. Pertence à classe das praças
especiais e frequenta o círculo de oficiais subalternos.
Alternativa D - Incorreta. Pertence ao círculo de oficiais
subalternos.
Alternativa E - Correta. Pertence à classe das praças
especiais e, excepcionalmente, ou em reuniões sociais,
tem acesso ao círculo de oficiais.
Pelo exposto, o gabarito é a letra E.
23. Nos termos da Lei nº 5.251/85, que trata do Estatuto
dos Militares do Estado do Pará, não se considera vago
o cargo policial militar cujo ocupante tenha:
A) Sido agregado.
B) Sido exonerado.
C) Falecido.
D) Sido considerado extraviado.
E) Sido considerado desertor.
Gabarito: A
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Vejamos a literalidade do Estatuto, Guerreiros(as):
Art. 23 - O cargo de Policial Militar é considerado vago
a partir de sua criação ou desde o momento em que o
Policial Militar, exonerado, dispensado ou que tenha
recebido determinação expressa de autoridade
competente, o deixe e até que outro Policial Militar tome
posse, de acordo com a norma de provimento prevista no
parágrafo único do artigo 22.
Parágrafo único. Consideram-se também vagos os
cargos Policiais-Militares cujos ocupantes tenham:
a) falecido;
b) sido considerados extraviados;
c) sido considerados desertores.
Notamos que a norma em nada fala sobre a agregação.
Isso ocorre porque o cargo do policial militar agregado
não está vago, ok?
A agregação nada mais é que a situação na qual o
Policial Militar da ativa deixa de ocupar vaga na Escala
Hierárquica do seu Quadro, nela permanecendo sem
número (art. 88).
Pelo exposto, o gabarito é a letra A.
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PROJETO CAVEIRA 1º Mini – Soldado PMPA 2023 – Pré-edital

24. Sobre a Lei nº 5.251/85, que trata do Estatuto dos COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Militares do Estado do Pará, analise os itens abaixo:
Caveiras, a questão quer a literalidade de vocês no que
I. Núpcias: 05 (cinco) dias. se refere aos membros natos do alto comando, certo?

II. Luto: 08 (oito) dias.
III. Instalação: até 10 (dez) dias.
IV. Trânsito: até 20 (trinta) dias, quando designados para
curso ou transferidos para OPM sediadas fora da capital.
Notem que, além dos membros natos, temos o
Presidente (que é o Comandante-Geral) e, ainda, temos
também os membros efetivos (que são 10 Oficiais do
último posto da corporação).
Vejamos:

Assinale a alternativa correta sobre os períodos de Art. 8º-A O Alto Comando da Policia Militar é o órgão
afastamento. colegiado, com atribuições deliberativas e consultivas,
assim constituído: (Acrescido pela Lei Complementar nº
A) Estão corretos os itens I e III, apenas. 093, de 15 de janeiro de 2014)
B) Apenas o item I está correto.
C) Estão corretos os itens II e III, apenas. I- Presidente: Comandante Geral;
D) Nenhum item está correto.
E) Apenas o item II está correto. II- Membros Natos:

Gabarito: C a) Chefe do Estado-Maior Geral;

COMENTÁRIO DO PROFESSOR: b) Corregedor Geral;

Caveiras, a questão cobra de vocês a literalidade do c) Chefe do Departamento Geral de Administração;

Estatuto, certo?
Então vejamos:
Art. 67 - Os Policiais Militares têm direito, ainda aos
seguintes períodos de afastamento total do serviço
obedecidas as disposições legais e regulamentares, por
motivo de:
I-núpcias: 08 (oito) dias;
II-luto: 08 (oito) dias;
III-instalação: até 10 (dez) dias;
IV-trânsito: até 30 (trinta) dias, quando designados para
curso ou transferidos para OPM sediadas fora da capital.
Diante disso, notamos que os períodos de núpcias e de
trânsito estão incorretos.
Pelo exposto, o gabarito é a letra C.
25. Consoante o previsto na Lei Complementar nº
053/06, a qual dispõe sobre a organização básica e fixa
o efetivo da Polícia Militar do Pará - PMPA, e dá outras
providências, o alto comando da Polícia Militar é
composto pelos seguintes membros natos, dentre outros:
A) Chefe da Seção de Assistência Jurídica.
B) Corregedor-Geral.
C) Diretor de Apoio Logístico.
D) Ouvidor-Geral.
E) Ajudante-Geral.
Gabarito: B
d) Chefe do Departamento Geral de Operações;
III- Membros Efetivos: dez oficiais do último posto da
Corporação, designados pelo Comandante Geral,
podendo ser reconduzidos, individualmente, salvo o
previsto no § 4º do art. 8º-B.
Assim, notamos que, dentre as alternativas, apenas o
Corregedor-Geral é um dos membros natos do alto
comando.
Pelo exposto, o gabarito é a letra B.
26. De acordo com a Lei Complementar nº 053/06, a qual
dispõe sobre a organização básica e fixa o efetivo da
Polícia Militar do Pará - PMPA, e dá outras providências,
assinale a alternativa correta no que tange às seções do
Estado-Maior Geral.
A) 3ª Seção (PM/3): Política de Gestão de Pessoas.
B) 4ª Seção (PM/4): Política e Planejamento de
Preservação da Ordem Pública.
C) 1ª Seção (PM/1): Política e Planejamento da Gestão
do Conhecimento.
D) 5ª Seção (PM/5): Comunicação Organizacional.
E) 7ª Seção (PM/7): Coordenadoria Jurídica.
Gabarito: D
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Caveiras, caso vocês venham a ter a oportunidade de
pertencer a qualquer Polícia Militar do País, um dos
setores que mais vão ouvir falar é o famoso “P5”, que
trata de publicidade, propaganda, jornalismo, e demais
funções relacionadas à comunicação organizacional.

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PROJETO CAVEIRA
Feita essa breve resenha, a LC 053/06 dispõe que o
Estado-Maior Geral é o órgão de direção geral
responsável, perante o Comandante-Geral, pelo
planejamento, pela organização, pela direção e pelo
controle das atividades da Corporação, elaborando
diretrizes e ordens de Comando em consonância com a
missão institucional e a política de segurança pública do
Estado (art. 9º-A).
Suas seções são assim constituídas, conforme o §2º, do
art. 9º-A:
I- 1ª Seção (PM/1): Política de Gestão de Pessoas;
II- 2ª Seção (PM/2): Política e Planejamento da Gestão
do Conhecimento: (Alterado pela Lei Complementar nº
126, de 13 de janeiro de 2020);
III- 3ª Seção (PM/3): Política e Planejamento de
Preservação da Ordem Pública;
IV- 4ª Seção (PM/4): Política e Planejamento de
Logística;
V- 5ª Seção (PM/5): Comunicação Organizacional;
VI- 6ª Seção (PM/6): Planejamento e Orçamento;
VII- 7ª Seção (PM/7): Seção de Gestão pela Qualidade.
Pelo exposto, o gabarito é a letra D.
27. No que se refere à Lei nº 6.833/06, que institui o
Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar do Pará,
assinale a alternativa correta.
A) Posto é o grau hierárquico dos oficiais,
correspondente ao respectivo cargo, conferido por ato do
Governador do Estado e atestado em Carta Patente.
B) A disciplina é a ordenação progressiva da autoridade,
em níveis diferentes, decorrente da obediência dentro da
estrutura da Polícia Militar, alcançando seu grau máximo
no Governador do Estado, que é o Comandante Supremo
da Corporação.
C) Antiguidade é o grau hierárquico das praças,
correspondente ao respectivo cargo, conferido pelo
Comandante-Geral da Polícia Militar.
D) A ordenação dos postos é a rigorosa observância e o
acatamento integral das leis, regulamentos, normas e
disposições, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do
dever por parte de todos e de cada um dos componentes
do organismo policial-militar.
E) Apenas nos casos de incorporação prevalecerá, para
efeito de antiguidade, a ordem de classificação obtida
nos respectivos cursos ou concursos.
Gabarito: A
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Vamos à análise das assertivas:
1º Mini – Soldado PMPA 2023 – Pré-edital
Alternativa A - Correta. Essa é a literalidade do
dispositivo:
Posto
Art. 5º (...)
§ 2º Posto é o grau hierárquico dos oficiais,
correspondente ao respectivo cargo, conferido por ato do
Governador do Estado e atestado em Carta Patente.
Alternativa B - Incorreta. Caveiras, esse é o conceito de
hierarquia e não de disciplina:
Hierarquia
Art. 5º A hierarquia policial-militar é a ordenação
progressiva da autoridade, em níveis diferentes,
decorrente da obediência dentro da estrutura da Polícia
Militar, alcançando seu grau máximo no Governador do
Estado, que é o Comandante Supremo da Corporação.
Alternativa C - Incorreta. Esse é o conceito de
graduação e não de antiguidade.
Graduação
Art. 5º (...)
§ 3º Graduação é o grau hierárquico das praças,
correspondente ao respectivo cargo, conferido pelo
Comandante-Geral da Polícia Militar.
Alternativa D - Incorreta. Esse é o conceito da disciplina
e não da ordenação dos postos:
Disciplina
Art 6º A disciplina policial-militar é a rigorosa
observância e o acatamento integral das leis,
regulamentos, normas e disposições, traduzindo-se pelo
perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de
cada um dos componentes do organismo policial-militar.
Alternativa E - Incorreta. Não somente na incorporação,
mas também na promoção por conclusão de curso de
formação e na declaração a aspirante-a-oficial:
Antiguidade
Art. 5º (...)
§ 4º Nos casos de declaração a aspirante-a-oficial,
incorporação e promoção por conclusão de curso de
formação prevalecerá, para efeito de antiguidade, a
ordem de classificação obtida nos respectivos cursos ou
concursos.
Pelo exposto, o gabarito é a letra A.
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PROJETO CAVEIRA
28. Em relação à Lei nº 6.833/06, que institui o Código de
Ética e Disciplina da Polícia Militar do Pará, a quem
compete a atribuição de fiscalizar os subordinados que
apresentarem sinais exteriores de riqueza incompatíveis
com a remuneração do respectivo cargo, fazendo-os
comprovar a origem de seus bens mediante instauração
de procedimento administrativo, observada a legislação
específica?
A) Ao Comandante-Geral, apenas.
B) Ao Chefe do Estado-Maior Geral
C) Ao Comandante-Geral e ao Diretor de Pessoal,
apenas.
D) Apenas ao Corregedor-Geral.
E) A qualquer comandante.
Gabarito: E
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Caveiras, o Código de Ética e Disciplina da PMPA
determina que qualquer comandante é responsável
pela fiscalização dos sinais de riqueza incompatíveis dos
subordinados.
Art. 19. Ao policial militar da ativa é vedado exercer
atividade de segurança particular, comerciar ou tomar
parte na administração ou gerência de sociedade, ou
dela ser sócio ou participar ainda que indiretamente,
exceto como acionista ou cotista em sociedade anônima
ou limitada.
Sinais de riqueza incompatíveis
§ 1º Compete aos comandantes fiscalizar os
subordinados que apresentarem sinais exteriores de
riqueza incompatíveis com a remuneração do respectivo
cargo, fazendo-os comprovar a origem de seus bens
mediante instauração de procedimento administrativo,
observada a legislação específica.
Quando se diz que tal fiscalização deve ser feita pelos
comandantes, certo é que qualquer Oficial que exerça
função de comando poderá fazê-la.
Pelo exposto, o gabarito é a letra E.
1º Mini – Soldado PMPA 2023 – Pré-edital
29. Tendo por base o Decreto-Lei nº 667/69, que
reorganiza as Polícias Militares e os Corpos de
Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do
Distrito Federal, e dá outras providências, assinale a
alternativa correta.
A) O cargo de Inspetor-Geral das Polícias Militares será
exercido por um Coronel PM da ativa.
B) O Comando das Polícias Militares será exercido, em
princípio, por oficial da ativa ou reserva remunerada, do
último posto, da própria Corporação.
C) O Ministério do Exército exerce o controle e a
coordenação das Polícias Militares.
D) O oficial do Exército será nomeado para o cargo de
Comandante da Polícia Militar, por ato do Presidente da
República, após ser designado por Decreto do Poder
Executivo, ficando à disposição do referido Governo
Estadual.
E) O Comando-Geral das Polícias Militares, que passa a
integrar, organicamente, a estrutura do Exército incumbe-
se dos estudos, da coleta e registro de dados bem como
do assessoramento referente ao controle e coordenação,
no nível federal, dos dispositivos do presente Decreto-lei.
Gabarito: C
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Vamos às assertivas, Guerreiros(as):
Alternativa A - Incorreta. É exercido por um General-de-
Brigada da ativa e não por um Coronel PM:
Art. 2º (...)
Parágrafo único. O cargo de Inspetor-Geral das Polícias
Militares será exercido por um General-de-Brigada da
ativa.
Alternativa B - Incorreta. Em tese, deve ser um Coronel
PM da ativa e não da reserva remunerada:
Art. 6º - O Comando das Polícias Militares será exercido,
em princípio, por oficial da ativa, do último posto, da
própria Corporação.
Alternativa C - Correta. Essa é a literalidade do
dispositivo:
Art 1º As Polícias Militares consideradas forças
auxiliares, reserva do Exército, serão organizadas na
conformidade deste Decreto-lei.
Parágrafo único. O Ministério do Exército exerce o
controle e a coordenação das Polícias Militares,
sucessivamente através dos seguintes órgãos, conforme
se dispuser em regulamento:
a) Estado-Maior do Exército em todo o território nacional;
b) Exércitos e Comandos Militares de Áreas nas
respectivas jurisdições;
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PROJETO CAVEIRA
c) Regiões Militares nos territórios regionais.
Destaco a vocês que, quando da criação do Decreto-Lei
nº 667, em 1969, existiam os Ministérios de cada força
armada. Atualmente, ambos viraram o Ministério da
Defesa.
Assim, embora não seja tecnicamente adequado, em sua
prova pode cobrar a nomenclatura atualizada.
Alternativa D - Incorreta. Via de regra, a indicação cabe
ao Governador do Estado:
Art. 6º (...)
§ 3º - O oficial do Exército será nomeado para o cargo de
Comandante da Polícia Militar, por ato do Governador
da Unidade Federativa, após ser designado por Decreto
do Poder Executivo, ficando à disposição do referido
Governo.
Alternativa E - Incorreta. Na verdade, não é o
Comando-Geral e sim a Inspetoria-Geral:
Art 2º A Inspetoria-Geral das Polícias Militares, que
passa a integrar, organicamente, o Estado-Maior do
Exército incumbe-se dos estudos, da coleta e registro de
dados bem como do assessoramento referente ao
controle e coordenação, no nível federal, dos dispositivos
do presente Decreto-lei.
Pelo exposto, o gabarito é a letra C.
30. No que tange ao Decreto nº 88.777/83, que aprova o
regulamento para as Polícias Militares e Corpos de
Bombeiros Militares (R-200), não se considera no
exercício de função de natureza policial-militar ou
bombeiro-militar ou de interesse policial-militar ou
bombeiro-militar, na forma prevista na legislação federal
e estadual aplicável, os policiais-militares e bombeiros-
militares da ativa nomeados ou designados para:
A) O Gabinete do Vice-Governador.
B) A Secretaria de Estado de Ordem Pública e Social do
Distrito Federal.
C) Os órgãos policiais de segurança parlamentar da
Câmara Legislativa do Distrito Federal.
D) Mandato eletivo não acumulável.
E) Diretor de unidade da Secretaria de Saúde do Distrito
Federal, em áreas de risco ou de interesse da segurança
pública definidas em ato do Governador do Distrito
Federal.
Gabarito: D
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Galera, a resposta é óbvia: a alternativa D nos diz que se
trata de um mandato eletivo não acumulável, ou seja, o
militar, para exercê-lo, precisa deixar o cargo.
Isso é reflexo do próprio mandamento contido na CF/88,
o qual diz:
1º Mini – Soldado PMPA 2023 – Pré-edital
Art. 14 (...)
§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes
condições:
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá
afastar-se da atividade;
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado
pela autoridade superior e, se eleito, passará
automaticamente, no ato da diplomação, para a
inatividade.
Assim, notamos que o único cargo que não é considerado
como função / interesse policial militar ou bombeiro militar
é o da letra D.
Agora, vejamos as demais alternativas com base no R-
200:
Art. 21 (...)
§ 1º São ainda considerados no exercício de função de
natureza policial-militar ou bombeiro-militar ou de
interesse policial-militar ou bombeiro-militar, na
forma prevista na legislação federal e estadual aplicável,
os policiais-militares e bombeiros-militares da ativa
nomeados ou designados para: (Redação dada pelo
Decreto nº 9.940, de 2019)
1) o Gabinete Militar, a Casa Militar ou o Gabinete de
Segurança Institucional, ou órgão equivalente, dos
Governos dos Estados e do Distrito Federal;
2) o Gabinete do Vice-Governador (alternativa A -
Correta);
3) a Secretaria de Segurança Pública dos Estados e do
Distrito Federal, ou órgão equivalente;
4) órgãos da Justiça Militar Estadual e do Distrito Federal;
e
5) a Secretaria de Defesa Civil dos Estados e do Distrito
Federal, ou órgão equivalente;
6) órgãos policiais de segurança parlamentar da
Câmara Legislativa do Distrito Federal (alternativa C
- Correta);
7) Administrador Regional e Secretário de Estado do
Governo do Distrito Federal, ou equivalente, e cargos de
Natureza Especial níveis DF-14 ou CNE-7 e superiores
nas Secretarias e Administrações Regionais de interesse
da segurança pública, definidos em ato do Governador
do Distrito Federal; e
8) Diretor de unidade da Secretaria de Saúde do
Distrito Federal, em áreas de risco ou de interesse da
segurança pública definidas em ato do Governador
do Distrito Federal (alternativa E - Correta);
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PROJETO CAVEIRA 1º Mini – Soldado PMPA 2023 – Pré-edital

9) a Secretaria de Estado de Ordem Pública e Social

do Distrito Federal (alternativa B - Correta);

10) as instituições de ensino públicas do sistema

estadual, distrital ou municipal de educação básica com
gestão em colaboração com a Polícia Militar ou com o
Corpo de Bombeiros Militar; e (Incluído pelo Decreto nº
9.940, de 2019)

11) as unidades de conservação integrantes do Sistema

Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, de
que trata a Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000.
(Incluído pelo Decreto nº 9.940, de 2019)

12) os órgãos do Poder Legislativo federal, estadual,

distrital ou municipal. (Incluído pelo Decreto nº 9.940, de
2019)

13) o Ministério Público dos Estados. (Incluído pelo

Decreto nº 10.019, de 2019).

Pelo exposto, o gabarito é a letra D.

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