Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GFI-128
RELATÓRIO 02
PRESSÃO E EMPUXO
Nomes: Ana Clara Gomes, Ana Elis Naves e Mateus Henrique Teixeira
Turma: 22A
Sumário
Resumo 3
Introdução Teórica da física 3
Materiais utilizados e procedimento experimental 4
PARTE I: 4
PARTE II: 5
Resultados 7
PARTE I: 7
PARTE II: 12
Análises 17
PARTE I: 17
Análise numérica: 17
Análise comparativa: 18
PARTE II: 19
Análise numérica: 19
Análise comparativa: 20
Conclusão 21
Referências Bibliográficas 21
Resumo
Equação 1
3
O Peso Aparente nada mais é do que a diferença entre o Peso Real do objeto e a força
de empuxo em que o mesmo está submetido. A expressão para descrever a magnitude da força
de empuxo é:
Equação 2
Na qual:
μ: densidade do líquido;
g: gravidade;
V: volume do líquido que é deslocado ao imergir o objeto.
PARTE I:
PARTE II:
Corpo 2
Corpo 2 Corpo 4 Corpo 6
Dinamômetro
Empuxo
Peso
6
Resultados
PARTE I:
A partir dos dados colhidos, foram construídas tabelas e gráficos referentes à variação
de altura na proveta (∆H) e de altura no tubo em U (∆h). Os valores podem ser observados nas
tabelas a seguir:
7
Tabela 4 Pressão manométrica da amostra de 301g
Como pode-se notar, mediu-se a pressão manométrica de duas misturas contendo água
e sal. Vale ressaltar que o erro da pressão manométrica foi calculado na Equação 12. Dessa
forma, para cada altura de H, a qual a mangueira de látex era posicionada na proveta da mistura,
obtinha-se uma determinada altura h no tubo em U. A partir desses valores foram feitas duas
regressões lineares, as quais estão dispostas no gráfico contendo as informações de ambas
misturas, 130g e 301g de sal.
y = 1,1649x + 0,4444
20,00
10,00
5,00
0,00
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00
Altura proveta - H (cm)
G Gráfico 1
r
á
Af partir dessas informações, é importante destacar que a pressão em um determinado
i
ponto de cum líquido segue a seguinte equação:
o
1
A Equação 4
l
t
u
r
a
8
H
x
A
l
Dessa forma, considerando essa equação para o experimento realizado, é possível
igualar a pressão em dois pontos arbitrários e, após obter a altura h entre o ponto escolhido até
a superfície, pode-se estabelecer a seguinte equação:
Equação 5
Dado que no experimento o líquido r é água e que sua densidade é 1 g/cm³, tem-se que:
Equação 6
Equação 7
Com isso, tem-se que a densidade, obtida pela regressão linear, do líquido com 130g de
sal é de 1,0769 g/cm³ e da solução com 301g é de 1,1649 g/cm³, valores que condizem com a
realidade, visto que o sal aumenta a densidade da água na medida que sua concentração
aumenta na solução.
9
Tabela 5 Densidade amostra de 130g
Equação 8
10
Equação 9
Portanto, a densidade encontrada pela média é de 1,21 ± 0,04 g/cm³. Além disso,
considerando os dados coletados e utilizando-se das equações:
Equação 10
Equação 11
É possível encontrar valores para a densidade das soluções salinas e seus respectivos
erros, como pode ser observado nas contas realizadas abaixo:
Equação 12
Incerteza da Pressão
11
Equação 13
Equação 14
PARTE II:
Para o experimento envolvendo empuxo e peso aparente, inicialmente, mediu-se as
dimensões dos oito corpos experimentais utilizados para o cálculo do volume, como pode ser
observado na tabela abaixo:
12
Tabela 7 Volume dos corpos experimentais
Equação 15
Além da medição das dimensões físicas dos corpos, também foi realizada a pesagem
dos corpos utilizando dinamômetros de 1N e 3N e por meio de uma balança analítica. Os
valores e os erros dessas medições estão nas respectivas tabelas abaixo:
13
Tabela 8 Peso real dos corpos experimentais
Outros dados coletados dizem respeito a massa registrada pela balança analítica de cada
corpo quando este, pendurado pelo dinamômetro, ficava completamente submerso no béquer
contendo água. Para se obter valores mais precisos, fora aferido a massa de água sempre antes
de submergir um corpo experimental, assim como pode ser observado abaixo:
14
Além disso, mediu-se a massa quando cada corpo, pendurado no dinamômetro, ficava
completamente submerso, como pode ser observado na tabela abaixo:
Dado que o Peso aparente é a resultante das forças peso e empuxo que agem sobre um
corpo inserido em um fluido, tal como na equação a seguir:
Equação 16
Equação 17
Além disso, pode-se utilizar a equação 16 para encontrar o empuxo sobre cada corpo.
Para isso, foi utilizada a equação 16 a partir dos dados das tabelas 8 e 12. Os valores e
propagação de erros estão abaixo:
16
Equação 18
Equação 19
Análises
PARTE I:
Análise numérica:
A partir dos resultados numéricos obtidos no experimento, é notória a linearidade entre
a altura encontrada na proveta e a altura da água no tubo em U, como pode ser observado no
gráfico 1. Além disso, como já comentado anteriormente, a equação 4 ressalta o fato dos
coeficientes angulares das equações encontradas no gráfico 1 representarem a densidade
desconhecida da solução salina colocada na proveta do experimento.
Também fora realizado o cálculo da média e do desvio padrão de ambas soluções, de
modo a encontrar a densidade média e seu desvio padrão de cada solução, como pode ser
visualizado nas tabelas 3 e 4 e nas equações 5 e 6. Esse procedimento foi realizado para
encontrar um valor comparativo, de modo a estabelecer uma relação entre os valores
encontrados pela regressão linear e pela média. Por fim, utilizando-se as equações 7 e 8 foi
possível encontrar outros valores para a densidade das soluções salinas.
Como pode-se notar, as densidades encontradas, independente do procedimento
utilizado, condizem com os resultados esperados, dado que a densidade da amostra de 130g de
sal é maior que da água e a densidade da amostra de 301g de sal é maior que a da amostra de
130g.
17
Já em relação a pressão manométrica, a qual é o resultado da subtração da pressão
absoluta e da pressão atmosférica, é possível verificar que essa tem um crescimento diretamente
proporcional à medida que a altura H de líquido na proveta aumenta, como representa o gráfico
a seguir:
y = 11428x + 43,598
2000
1000
500
0
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25
Altura H (m)
Gráfico 2
Análise comparativa:
Comparando-se as densidades encontradas pela regressão linear, pela média e pela
equação 7, nota-se que seus valores são próximos (considerou-se o coeficiente linear
encontrado na regressão linear como o erro associado à densidade das soluções) e que seus
intervalos de erros coincidem um com o outro, como se observa a seguir:
18
Tabela 15
Tabela 16
PARTE II:
Análise numérica:
Equação 20
A partir dessa equação, pode-se criar o seguinte gráfico (obs.: a densidade considerada
para a água foi de 1000 Kg/m³):
19
Gráfico Empuxo (N) x Volume (m³)
0,50
0,45 y = 9808,4x - 0,0072
Empuxo (N) 0,40
0,35
0,30
0,25
0,20
0,15
0,10
0,05
0,00
0 0,00001 0,00002 0,00003 0,00004 0,00005
Volume (m³)
Gráfico 3
A partir de uma regressão linear dos valores, nota-se que o coeficiente angular
representa o valor da aceleração da gravidade multiplicada pela densidade da água.
Em um segundo momento, é importante analisar, tal como fora discutido na seção de
resultados, a relação entre peso real, peso aparente e empuxo. Por meio do experimento, foi
possível comprovar que, quando imerso em um líquido, devido à força com direção vertical e
sentido para cima chamada empuxo, um corpo tende a apresentar um peso aparente menor que
o peso real do mesmo. Seguindo nessa mesma linha de raciocínio e tendo como base a equação
16, nota-se que quanto maior o volume de um objeto e, portanto, quanto maior o empuxo sobre
ele, menor será o peso aparente em relação ao peso real.
Análise comparativa:
Nota-se que a força de empuxo fora encontrada por meio de diferentes dados coletados.
Dessa forma, é possível verificar a precisão do experimento a partir da tabela comparativa
abaixo:
Tabela 17 Comparação de resultados
20
A partir dos dados acima, nota-se uma boa precisão dos valores de empuxo encontrados
para cada corpo.
Conclusão
A partir do primeiro experimento, foi possível obter os valores da pressão medida
através da diferença de altura entre o nível do fluido nos dois braços do tubo em U utilizando
duas soluções salinas com diferentes densidades, e observar que a pressão manométrica cresce
de maneira diretamente proporcional à medida que a altura de líquido no recipiente aumenta.
Importante salientar também, que a pode-se atestar que a densidade dos líquidos com diferentes
quantidades de soluto é diferente, assim como na teoria.
A partir do segundo experimento, pode-se constatar que o empuxo é dado pela diferença
entre a pressão do fluido na parte superior e na parte inferior de um objeto submerso e é medido
através de uma técnica como o uso de um tubo em U. O peso aparente é dado pela diferença
entre o peso real do objeto e o empuxo e é medido através da combinação desses cálculos, e
pode-se concluir que quando um objeto é submerso, seu peso aparente diminui, por
consequência do empuxo. Nota-se que essa relação tem ligação com o volume do objeto
estudado, sendo inversamente proporcional, quanto maior o volume menor o peso aparente.
Referências Bibliográficas
21