Departamento Curricular de Línguas Românicas

Ano letivo 2021/2022

Ficha de avaliação de Português
11º Ano – Turma N
Módulo 4______________________________________________________Frei Luís de Sousa

NOME: _______ N.O: _ PROF.ª:______________ AVALIAÇÃO:_________

1. Apelando aos seus conhecimentos sobre a obra Frei Luís de Sousa, indique se as afirmações seguintes
são verdadeiras (V) ou falsas (F) [100 pts] e corrija as afirmações falsas no verso da folha [100 pts].

(A) A obra Frei Luís de Sousa foi escrita no século XVII.

(B) A obra está dividida em cinco atos.

(C) Segundo o próprio autor, Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa é uma tragédia com características
do drama romântico.

(D) Respeitando o modelo da tragédia clássica, Garrett optou por escrever a obra em verso.

(E) Frei Luís de Sousa foi um escritor romântico do século XIX.

(F) A primeira cena consiste num monólogo de Telmo, no qual esta personagem revela os medos que
a atormentam.

(G) No momento da exposição, Madalena censura Telmo devido ao seu ceticismo relativamente às
crenças sebastianistas.

(H) O terror de Madalena relaciona-se com o facto de D. João poder estar vivo.

(I) O incêndio do palácio revela o patriotismo e a coragem de Telmo.

(J) O Romeiro é, na verdade, D. João de Portugal.

(K) Telmo é uma personagem plana, não vivendo nenhum conflito interior e não sofrendo quaisquer
alterações ao longo do desenvolvimento da ação.

(L) Madalena confessa a Telmo que amou Manuel de Sousa Coutinho desde que o viu.

(M) Uma característica psicológica que define a personagem de Maria é o seu misticismo.

(N) A presença dos retratos no palácio de D. João cumpre uma função meramente decorativa.

(O) Frei Jorge é a voz da razão e da sensatez, que não abdica dos seus princípios.

(P) O comportamento de D. João modifica-se depois de perceber que Madalena fez tudo para o
encontrar.

(Q) Telmo nunca mente, revelando a sua integridade e a severidade dos seus princípios.

(R) No final da peça, Madalena opta pelo suicídio.

(S) Manuel de Sousa Coutinho aceitará, com resignação, a solução de ingressar numa ordem religiosa.

(T) Resignada, Maria aceitará a catástrofe que se abate sobre si e a sua família.

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Correção

(A) F — A obra Frei Luís de Sousa foi escrita no século XIX.

(B) F — Quanto à estrutura externa, a obra divide-se em três atos.
(C) V.
(D) F — Afastando-se do modelo da tragédia clássica, Almeida Garrett escreveu a obra em prosa,
sendo esta uma característica do drama romântico.
(E) F — Frei Luís de Sousa (foi este o nome que Manuel de Sousa Coutinho adotou depois de ter
ingressado numa ordem religiosa) viveu nos séculos XVI e XVII e foi um grande prosador português.
(F) F — Trata-se de um monólogo de D. Madalena, revelando esta personagem a angústia que sente e
que a impede de ter um momento de felicidade.
(G) F — Madalena censura Telmo por este influenciar Maria com as suas frequentes alusões a D.
Sebastião, excitando a curiosidade da criança.
(H) V.
(I) F — Quem incendeia o palácio é o próprio D. Manuel de Sousa, que assim evidencia o seu
patriotismo e mostra aos governadores que ainda «há um português em Portugal».
(J) V.
(K) F — Telmo vivencia, ao longo do desenvolvimento da ação, um grande conflito interior, sentindo-
se dividido entre a lealdade ao passado e o amor a Maria.
(L) F — O interlocutor de Madalena, no momento da terrível confissão, é Frei Jorge.
(M) V.
(N) F — Os retratos têm uma função importante no desenvolvimento da ação, permitindo, por
exemplo, que Maria questione as outras personagens sobre a identidade de D. João de Portugal
ou que o Romeiro se identifique apontando para o seu próprio retrato. Além disso, simbolizam o
velho Portugal.
(O) V.
(P) V.
(Q) F — Telmo mentirá quando D. João tal lho solicita (revelando ainda, quase paradoxalmente, a sua
lealdade ao antigo amo).
(R) F — Poderemos dizer que se trata de um suicídio no plano simbólico. Madalena e Manuel de
Sousa Coutinho deixam de constituir uma família e ingressam numa ordem religiosa.
(S) V.
(T) F — Maria não aceita a catástrofe que destrói a sua família e, antes de morrer de vergonha,
exprime uma crítica à moral vigente (ataca Deus e a sociedade).