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1º Trim.

de 2024: O CORPO DE CRISTO: origem, natureza e vocação da Igreja no mundo

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1º Trimestre de 2024 - CPAD
O CORPO DE CRISTO: origem, natureza e vocação da Igreja no mundo
Comentários da revista da CPAD: José Gonçalves
Comentário: Pr. Caramuru Afonso Francisco

ESBOÇO Nº 2

LIÇÃO Nº 2 – IMAGENS BÍBLICAS DA IGREJA


As Escrituras trazem elucidativas imagens para nos ensinar o que é a Igreja.

INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da Eclesiologia, veremos hoje imagens bíblicas da Igreja.

- As Escrituras trazem elucidativas imagens para nos ensinar o que é a Igreja.

I – A IGREJA É O CORPO DE CRISTO

- Depois de termos visto a origem da Igreja, na continuidade do estudo da Eclesiologia, que é a doutrina bíblica
a respeito da Igreja, analisaremos as principais imagens bíblicas que nos ensinam o que é a Igreja.

- A Igreja é, como vimos, uma realidade espiritual, planejada por Deus antes da fundação do mundo, e, como
tal, é algo que se encontra além da capacidade humana de entendimento (Is. 55:8,9). E, como o Senhor quer
que compreendamos as coisas espirituais, vale-se de imagens apreensíveis pela mente humana para que
tenhamos noção daquilo que é divino.

- Foi exatamente isto que o Senhor Jesus explicou a Nicodemos, que era um dos grandes mestres de Israel
naquele tempo (Jo.3:10-12). Ora, se um mestre como Nicodemos tinha dificuldade em entender as coisas
espirituais, mesmo sendo utilizadas imagens das coisas terrestres, como nós quereríamos ter uma compreensão
de tais assuntos senão por meio de imagens e figuras?

- As Escrituras têm o propósito de nos ensinar e, mediante tal ensino, venhamos a adquirir esperança
(Rm.15:4), esperança que não traz confusão (Rm.5:5) e que nos permite avançar nos meios das dificuldades
desta peregrinação terrestre para que cheguemos aos céus.

- Sendo um mistério guardado desde antes da fundação do mundo para ser revelado tão somente para os
discípulos de Jesus, a Igreja tinha mesmo de ser bem compreendida e, por isso mesmo, a Bíblia nos traz
algumas imagens para que entendamos o que é a Igreja.

- A primeira imagem que trataremos, seguindo até o item 8 do Cremos da Declaração de Fé das Assembleias
de Deus, que, ao afirmar que cremos na Igreja, imediatamente a identifica como “o corpo de Cristo”.

- Esta figura do corpo é trazida pelo apóstolo Paulo, pela vez primeira, na sua primeira epístola aos coríntios,
quando afirma que somos o corpo de Cristo e seus membros em particular (I Co.12:27).

- Esta imagem trazida por Paulo tinha o contexto do partidarismo existente na igreja em Corinto e o apóstolo
quis mostrar claramente que a Igreja é um organismo, é una, embora seus membros fossem diferentes. Trata-

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1º Trim. de 2024: O CORPO DE CRISTO: origem, natureza e vocação da Igreja no mundo

se, pois, de início, de uma ênfase na unidade da Igreja, o que também veremos ser o foco do apóstolo quando
retoma esta figura na epístola aos efésios.

- A imagem do corpo de Cristo é extremamente rica. Por primeiro, lembra-nos que a Igreja é a
continuidade da obra que o Pai mandou o Senhor Jesus vir fazer sobre a face da Terra. Para a realização
desta obra, Cristo teve de Se humanizar, corpo Lhe foi preparado (Hb.10:5). Agora, que Seu corpo glorioso
está nos céus, aqui na Terra esta mesma obra é realizada pela Igreja, que é o Seu corpo (I Co.12:27; Ef.5:23).

- Não é à toa que Lucas, ao iniciar o livro de Atos dos Apóstolos, diz que o evangelho que havia escrito narrava
o que Jesus “começou não só a fazer mas a ensinar” (At.1:1), já indicando claramente que as narrativas que
faria era a continuação da obra de Jesus por meio da Igreja.

- A presença física de Cristo na face da Terra, portanto, é a Igreja, que é o Seu corpo, preparada para realizar
a obra salvífica do Senhor Jesus, anunciando o Evangelho e fazendo com que as pessoas invoquem o nome
do Senhor (Rm.10:12-15).

- Dizer que a Igreja é o corpo de Cristo, portanto, é dizer que é ela, e só ela, quem pode dar continuidade à
obra do Senhor Jesus. Ser membro em particular da Igreja é, portanto, dar prosseguimento à pregação do
Evangelho iniciada por Nosso Senhor e Salvador (Mc.16:20; Hb.2:3,4).

- A imagem do corpo também nos fala da unidade da Igreja. É dito que a Igreja é “o corpo de Cristo”, de
modo que não pode haver mais do que uma Igreja sobre a face da Terra. Paulo mostra-nos que há três povos
no planeta: judeus, gentios e a Igreja de Deus (I Co.10:32).

- A Igreja é una, ou seja, é um povo único e unido, que forma uma unidade perfeita. Paulo diz que se trata “de
um só corpo e um só Espírito, uma só esperança de vocação, um só Senhor, uma só fé, um só batismo e um
só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos” (Ef.4:4,5).

- Esta unidade da Igreja, entretanto, não exclui a diversidade, mas, antes, a engloba. Assim como o corpo
é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também (I
Co.12:12).

- O corpo humano, embora seja único, possui milhões de células, tecidos e órgãos, com múltiplas funções e
atividades, todas diferentes entre si, mas que formam uma unidade que mantém a vida e o desenvolvimento
do corpo, numa perfeita harmonia, tudo sob o comando do sistema nervoso central, que se encontra na cabeça.

- De igual modo, a Igreja é una, mas tem milhões de membros em particular, cada um diferente do outro, pois,
sim, devemos lembrar que Deus não fez dois seres humanos iguais e idênticos, mas criou indivíduos, ou seja,
pessoas que não podem ser divididas e que são distintas umas das outras. Vivemos dias hoje em que as pessoas
são tratadas como “massa”, como “homens-massa”, totalmente indistintas umas das outras, meros números, o
que avilta a humanidade de cada um e que contribui celeremente para a opressão demoníaca cada vez mais
intensa entre nós.

- Mas não há apenas diversidade entre os indivíduos, que são os “membros em particular” mencionados por
Paulo (I Co.12:27), mas membros diferentes que se constituem nas diversas denominações e igrejas locais que
surgiram ao longo da história.

- Já nos tempos apostólicos, havia uma nítida distinção entre as igrejas locais, particularmente entre as judaicas
e as gentílicas, tendo o Espírito Santo orientado as lideranças da igreja a manter esta diversidade (At.15:22-
29).

- Mas além destas distinções, a imagem do corpo também nos mostra que há uma interdependência entre
os membros, assim como há entre as células, tecidos e órgãos do corpo humano. A diferença existente entre
eles faz com que cada um tenha uma função distinta do outro, ou seja, cada um é escalado para uma

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determinada tarefa e nesta tarefa se especializa, são lhe dadas condições para desempenhá-las, conforme o
comando do sistema nervoso central.

- É exatamente o que acontece quando somos salvos por Cristo. Imediatamente após termos crido n’Ele, somos
inseridos no Seu corpo (I Co.12:13) e postos neste corpo, como um membro em particular, receberemos uma
tarefa, uma obra a realizar, a “cruz de cada dia que temos de tomar” para seguir a Jesus (Mt.10:38; 16:24;
Mc.8:34; Lc.9:23; 14:27).

- Esta diversidade de funções gera uma interdependência entre os membros em particular, porque um precisa
do outro para poder haver o crescimento e aumento do corpo. Assim como no corpo humano, cada célula,
órgão e tecido depende do bom funcionamento dos outros para que haja progresso, para que haja
desenvolvimento e, sobretudo, para que haja a sobrevivência do corpo.

- Assim, embora a salvação seja individual, vemos que o crescimento espiritual, a santificação depende desta
interdependência de cada membro em particular, como o apóstolo dos gentios nos deixa claro ao falar que os
dons ministeriais são postos na Igreja para o aperfeiçoamento dos santos (Ef.4:11-16), como os dons
espirituais para edificação, exortação e consolação (I Co.14:3).

- A imagem do corpo mostra como a salvação não elimina a sociabilidade do ser humano e como se harmoniza
o plano salvífico com o propósito criador do Senhor.

- A imagem do corpo também nos mostra que o comando da Igreja é do Senhor Jesus. A Igreja é o corpo,
mas Cristo é a cabeça da Igreja (Ef.1:22; 5:23). A cabeça é quem comanda o corpo, quem dá as ordens, quem
distribui as tarefas, quem dirige.

- O próprio Jesus, ao revelar o mistério da Igreja, disse que a Igreja era Sua (Mt.16:18), bem como disse aos
discípulos que eles O chamavam Mestre e Senhor, e faziam bem ao dizê-lo (Jo.13:13). A imagem do corpo
lembra que Jesus é o Senhor e que nós somos Seus servos, bem estabelecendo a hierarquia e o comando da
Igreja.

- Neste aspecto, é importante dizer que Cristo é “a cabeça da Igreja, sendo Ele o Salvador do corpo”. A Igreja
é um corpo e Cristo é a sua cabeça, ou seja, é algo da própria natureza da Igreja ser guiada, dirigida pelo
Senhor Jesus.

- Dizer que Cristo é “o cabeça da Igreja”, como se verifica, ultimamente, em versões mais novas das Escrituras,
não nos parece ser a melhor tradução.

- Por primeiro, a expressão “o cabeça” era primitivamente utilizada para designar líderes rebeldes, pessoas
que se insurgiam contra a ordem estabelecida, o que, efetivamente, não é o caso de Jesus Cristo, que é o Rei
dos reis e Senhor dos senhores de modo legítimo e natural.

- Por segundo, a expressão retira a própria natureza do comando de Cristo. Dizer que Ele é “o cabeça”, indica
que Ele é o líder, mas não mostra que Ele o é pelo fato de ter Ele mesmo edificado a Igreja e sido o seu
fundamento, não ter atingido tal posição por força de algum acontecimento extraordinário ou imprevisto. “O
cabeça” é o líder, mas quando falamos “a cabeça”, dizemos que a própria Igreja foi constituída por comando
e direção do Senhor.

- Como consequência de Cristo ser a cabeça, temos que é simplesmente impossível ser membro em particular
da Igreja se não se estiver em obediência ao Senhor. A submissão à vontade de Deus é fundamental para que
nos mantenhamos pertencendo a este povo.

- Células e tecidos que não atendem ao comando da cabeça, em nosso corpo, tornam-se tumores e, como tal,
devem ser eliminados do organismo para que a saúde se mantenha. É exatamente o que ocorre na Igreja: quem

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deixa de seguir aos comandos de Cristo, torna-se um tumor e, como tal, será necessariamente extirpado do
corpo, extirpação que será conhecida dos homens mais dia menos dia (Jo.15:6; Ap.3:16).

- A imagem do corpo traz-nos, também, a ideia de que a Igreja é um organismo vivo, ou seja, que ela
possui vida. Jesus trouxe vida e a Igreja, como todo ser vivo, cresce e se desenvolve. Jesus, enquanto homem,
cresceu em sabedoria, em estatura, e em graça para com Deus e os homens (Lc.2:52).

- A Igreja, sendo o corpo de Cristo, também deve crescer em sabedoria, e em estatura e em graça para com
Deus e os homens e é o que tem feito ao longo destes quase dois mil anos de existência sobre a face da Terra.

- Já nos tempos apostólicos, vemos esta realidade: “E, perseverando unânimes todos os dias no templo e
partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e caindo na graça
de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar” (At.2:46,47).
“E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pela mão dos apóstolos. E estavam todos unanimemente
no alpendre de Salomão. Quanto aos outros, ninguém ousava ajuntar-se com eles, mas o povo tinha-os em
grande estima” (At.5:13); “Assim, pois, as igrejas em toda a Judeia, e Galileia, e Samaria, tinham paz e eram
edificadas, e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do Espírito Santo” (At.9:31).

- Como corpo, a Igreja precisa crescer, desenvolver-se, não só quantitativa mas qualitativamente. Os seus
membros precisam aperfeiçoar-se a cada dia, caminhando para a condição de varão perfeito, a medida da
estatura completa de Cristo (Ef.4:13), prosseguindo para o alvo, que é a perfeição (Fp.3:13-21), a ser alcançada
no dia do arrebatamento da Igreja, quando teremos a conclusão do processo da salvação com a glorificação
(Rm.8:30).

- Tal perfeição não é obtida individualmente, mas mediante a comunhão entre todos os membros, e a
necessidade desta comunhão para a própria sobrevivência do corpo é um dos grandes ensinamentos a respeito
desta imagem bíblica da Igreja.

II – A IGREJA É A COLUNA E FIRMEZA DA VERDADE

- O item 8 do Cremos da Declaração de Fé das Assembleias de Deus, depois de mencionar que a Igreja é o
corpo de Cristo, traz outra imagem bíblica, afirmando que é a igreja “a coluna e firmeza da verdade” (Cf. I
Tm.3:15), igreja que o apóstolo faz questão de dizer que é a “igreja do Deus vivo”.

- A palavra “coluna” é a palavra grega “stylos” (στύλος), cujo significado é de “um poste, ou coluna, um
suporte, um pilar”. Nota-se, portanto, que a Igreja do Deus vivo é um suporte, um sustentáculo da verdade.

- Sabemos todos que a verdade é o próprio Deus, em todas as Suas Pessoas (Jr.10:10; Jo.14:6,17; 15:26; 16:13)
e que a Sua Palavra é a verdade (Jo.17:17), bem como que o conhecimento da verdade, advindo da
permanência na Palavra de Deus, trar-nos-á libertação (Jo.8:31,32).

- A Igreja do Deus vivo deve sustentar a verdade. Ser “coluna” da verdade implica em falar a verdade em
todas as ocasiões e mostrá-la para todos (Ef.4:25). Não é por outro motivo que a Igreja deve anunciar Jesus
Cristo (At.5:42).

- Ao sustentar a verdade, a Igreja deve ter consciência de que “nada podemos contra a verdade, senão pela
verdade” (II Co.13:8), de modo que não podemos jamais transigir em falar a verdade, em pregar a verdade,
em não distorcer a verdade, pois é andando na verdade que devemos prosseguir nesta peregrinação terrena (II
Jo.4; III Jo.3,4)

- Logicamente, ao falar a verdade e anunciá-la, a Igreja entra em confronto com o mundo, pois ele é dominado
pelo “pai da mentira” (Jo.8:44).

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- Afinal de contas, a mensagem não é nada agradável ao mundo. É a mensagem mencionada pelo profeta Joel:
“Tocai a buzina em Sião e clamai em alta voz no monte da minha santidade; perturbem-se todos os moradores
da terra, porque o dia do Senhor vem, ele está perto; dia de trevas e de tristeza, dia de nuvens e de trevas
espessas...” (Jl.2:1,2a).

- É a mensagem que diz que o mundo é uma “geração perversa” (Cf. At.2:40), mensagem que confronta a vã
maneira de viver que os homens vivem (Cf. I Pe.1:18).

- No mundo sempre a mentira encontrou guarida, porque o mundo é formado por aqueles que creem na
mentira, que satisfazem os desejos do pai da mentira. Entretanto, como diz conhecido provérbio popular, “a
mentira tem pernas curtas”, ou seja, será sempre desmascarada, pois não há como prevalecer diante da verdade.

- Ser “coluna” da verdade é dar testemunho da verdade. Jesus veio ao mundo para dar testemunho da
verdade (Jo.18:37) e a Igreja deve prosseguir divulgando esta verdade, que é o Evangelho, que o apóstolo
Paulo, nesta sua orientação a Timóteo, resume e denomina de “mistério da piedade”: “Aquele que se
manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e
recebido acima, na glória” (I Tm.3:16).

- Damos testemunho da verdade quando, além de pregarmos o Evangelho com palavras, fazemo-lo com as
nossas vidas. O bom testemunho que apresentamos ao mundo é a demonstração de que o Evangelho é o poder
de Deus para a salvação de todo aquele que crê. Por meio de nossa conduta justa, comprovamos que Jesus é
o Senhor e Salvador.

- Ser “coluna” da verdade é manter o ensino da Palavra de Deus. É tarefa da Igreja ensinar as nações
(Mt.28:19) e quando ela o faz, mantém conhecida a verdade para as futuras gerações, fazendo com que se
prossiga conhecendo a verdade. Se é verdade que o Senhor mandou escrever a Sua Palavra para que ela não
dependesse da “tradição oral”, como se fazia até Moisés (Cf. Sl.78:1-8), o fato é que não basta que a revelação
da verdade tenha sido reduzida a escrito, mister se faz que seja ensinada (Ne.8:1-12).

- Lamentavelmente, muitos hoje estão a negligenciar o ensino da Palavra, repetindo o que se fazia nos dias de
Josias, em que o livro da lei estava perdido dentro do templo (II Cr.34:14,15). Quem assim se comporta está
a indicar que não pertence a Igreja do Deus vivo, porquanto não se apresenta como verdadeira coluna da
verdade.

- Mas, além de “coluna”, é dito que a Igreja do Deus vivo é a “firmeza” da verdade. Em foco, aqui, está a
palavra grega “hedraioma” (εδραίωμα), cujo significado é de “apoio, base, chão”.

- A Igreja do Deus vivo é a base, o apoio da verdade, ou seja, é um terreno em que a verdade pode se manter,
porque a Igreja não se move, não se abala, mantém-se com a verdade, dela não abrindo mão, dela não se
desfazendo. A palavra grega, aliás, é derivada do adjetivo “hedraios” (εδραίος), que significa “sedentário,
imóvel, assentado, firme, estável”.

- A Igreja do Deus vivo permanece na Palavra de Deus, continua a ensinar aquilo que aprendeu do Senhor
Jesus, por intermédio do Espírito Santo. É imutável, não cede a “inovações”, “novas visões”, “novas
revelações”, não se cansa de dizer e ensinar as mesmas coisas (Fp.3:1).

- A Igreja do Deus vivo sabe que a verdade é uma só e que não comporta mudança, nem sombra de variação
(Tg.1:17), pois Deus não muda (Ml.3:6).

- A Igreja do Deus vivo tem fé em Deus e, por isso, não é como “a onda do mar” (Tg.1:6), não se deixa levar
por quanto “vento de doutrina” (Ef.4:14).

- Por ser “firmeza da verdade”, a Igreja do Deus vivo busca sempre se firmar em Cristo, crescer
espiritualmente, não permitindo que os pecados acidentais venham a se perenizar na vida de cada membro em

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particular do corpo de Cristo. Por isso, é uma Igreja que zela pela santificação, pois só com ela teremos a
certeza de que veremos o Senhor e que não serem engolidos vivos pelo maligno.

- Aqui, uma vez mais, lembramos do profeta Joel: “Tocai a buzina em Sião, santificai um jejum, proclamai
um dia de proibição. Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai os filhinhos e
os que mamam, saia o noivo da recâmara e a noiva, do seu tálamo. Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor,
entre o alpendre e o altar e diga; Poupa o Teu povo, ó Senhor, e não entregues a Tua herança ao opróbrio, para
que as nações façam escárnio dele; porque diriam os povos: Onde está o seu Deus?” (Jl.2:15-17).

- O mundo, dominado que é pelo diabo, não se firma na verdade (Jo.8:44) e, por isso mesmo, acaba por
negar a própria existência da verdade. Vivemos dias, inclusive, em que isto é a própria característica do nosso
tempo, onde o que se diz é haver uma “pós-verdade”, ou seja, algo que se impõe pela sua capacidade de
convencimento e de manipulação de emoções e sentimentos.

- Como diz o sociólogo polonês Zygmunt Baumann (1925-2017), estamos num tempo que ele denomina de
“modernidade líquida”, onde as relações humanas são frágeis, fugazes e maleáveis, como os líquidos, onde
não se tem mais referenciais, em que tudo é mutável, não há firmeza. Assim, a própria noção de verdade se
perde, pois todos passam a achar que “tudo é relativo” e que tudo pode ser alterado a qualquer momento.

- Dentro de um mundo que, pela multiplicação da iniquidade, chega a duvidar até da existência de uma
verdade, a Igreja do Deus vivo continua sendo a firmeza da verdade, o local onde a verdade está presente, é
praticada, anunciada e defendida.

- Para ser a firmeza da verdade, a Igreja do Deus vivo precisa ter a visão da eternidade, não pode se deixar
envolver pelos ardis do inimigo que tenta enganar os servos de Deus com as inovações tecnológicas, com a
multiplicação da ciência, utilizando-se destas circunstâncias para convencer de que tudo é mutável, de que as
“coisas mudaram” e que, portanto, não faz mais sentido crer na Palavra de Deus, nas Escrituras cuja redação
terminou há quase dois mil anos.

- A verdade não se muda por causa do progresso tecnológico ou pelo avanço da civilização. Não há nada novo
debaixo do sol (Ec.1:9-11) e as novas roupagens não retiram o fato de que existe o verdadeiro e o falso, o bom
e o mau, o certo e o errado.

- Precisamos andar na verdade e nela crer, independentemente do que aconteça ou do que se venha a descobrir
no campo da ciência ou da tecnologia. Deus não muda e, nós, como seus filhos, também não podemos deixar
de seguir ao Senhor e fazer a Sua vontade, sendo firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor,
sabendo que o nosso trabalho não é vão no Senhor (I Co.15:58).

III – A IGREJA É O EDIFÍCIO DE DEUS

- Ao revelar o mistério da Igreja, o Senhor já comparou a Igreja a um edifício, pois disse que edificaria a Sua
Igreja e as portas do inferno não prevaleceriam contra ela (Mt.16:18).

- Esta mesma expressão é, posteriormente, utilizada pelo apóstolo Paulo ao dizer que a igreja era “o edifício
de Deus” (I Co.3:9).

- A imagem do edifício mostra-nos, assim como a imagem do corpo, um dinamismo, um movimento que deve
ter a igreja. Ao dizer que edificaria a Sua Igreja, o Senhor mostrou que a Igreja seria uma construção que
estaria sempre sendo edificada, que estaria sempre aumentando e sendo aprimorada, ao longo dos anos.

- O Senhor deixa claro que é Ele o Edificador, portanto é Ele quem elaborou o projeto e desenhou a planta,
devendo, pois, os trabalhadores simplesmente seguirem o modelo que foi estabelecido e realizar as tarefas que
lhe forem distribuídas, assim como vemos na construção civil.

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- Como todo edifício, a Igreja precisa ter um fundamento, uma pedra fundamental, que é a base de todo o
alicerce, sem o qual a edificação não conseguirá se manter em pé (Cf. Mt.7:24-25). Este fundamento é o
próprio Senhor Jesus (I Co.3:11), a principal pedra de esquina que foi rejeitada pelos edificadores, mas
escolhida por Deus (I Pe.2:6-8).

- Jesus é o fundamento da Igreja e, por isso, não se pode pretender edificar a Igreja sobre outra base que não
seja o Senhor, e, como consequência, temos que, como Jesus é o Verbo, ou seja, a Palavra, não há como se
edificar a Igreja a não ser pelas Escrituras, pois são elas que testificam de Jesus (Jo.5:39).

- Eis aqui o grande equívoco do Romanismo que quis construir uma igreja tendo a Pedro como fundamento,
como “Vigário de Cristo”, como a “cabeça visível da Igreja”. O próprio Pedro é quem nos mostra que a pedra
mencionada por Jesus para fundamento é o próprio Cristo e não o apóstolo. Por isso, ao querer construir uma
igreja com base em Pedro e, por consequência, nas Escrituras, Tradição e Magistério, houve o desvio
doutrinário que, aliás, neste tempo do fim, notadamente com o pontificado de Francisco, está desmascarando
a Igreja Romana, que será destruída pelo Anticristo como vemos profetizado em Apocalipse 17.

- Sobre esta pedra fundamental, temos “o fundamento dos apóstolos e dos profetas” (Ef.2:20), “a doutrina dos
apóstolos” (At.2:42), a “sã doutrina” (I Tm.1:10; II Tm.4:3; Tt.1:9; 2:1). “o depósito da fé” (I Tm.6:10), que
nada mais é que a transmissão de tudo quanto o Senhor Jesus ensinou, de tudo quanto d’Ele fala a Bíblia
Sagrada, cujo assunto é o próprio Cristo.

- A Igreja é edificada pela Palavra de Deus, que é a verdade (Jo.17:17), que são as Escrituras, que
testificam de Jesus, que é a Verdade (Jo.5:39; 14:6).

- Por isso, quem prega o que não está nas Escrituras, que não convém à sã doutrina deve ser considerado
“anátema” (Gl.1:8,9), ou seja, deve ser declarado amaldiçoado e excluído da comunhão da Igreja.

- A imagem do edifício também nos mostra que, assim como nas construções, cada pedra deve estar no seu
lugar e se unindo às outras, de tal maneira que a edificação aumente e se sustente. Cada membro em particular
da Igreja é uma “pedra viva, edificada casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais,
agradáveis a Deus, por Jesus Cristo (I Pe.2:5).
- Não só Pedro (nome dado por Jesus a Simão, cujo significado é “pedregulho”, “pedrinha”), mas cada um de
nós é uma pedra, que tem de ter sido posta por Jesus, que é a vida (Jo.1:4: 14:6), pedra que, estando no lugar
determinado pelo Senhor, constrói este edifício espiritual e oferece sacrifícios espirituais agradáveis a Deus
por Jesus Cristo.

- A imagem do edifício mostra-nos que dependemos inteiramente do Senhor e do que Ele nos ensina em Sua
Palavra e que devemos demonstrar nosso empenho na edificação da casa mediante uma vida espiritual, na
qual exercemos o nosso sacerdócio santo, ou seja, fazemos a intercessão de Cristo com os demais homens e
O adoramos em espírito e em verdade (Jo.4:23,24).

IV – A IGREJA É A LAVOURA DE DEUS

- Outra imagem trazida pelas Escrituras para a Igreja é de que ela é a “lavoura de Deus” (I Co.3:9), o que
nos remete ao que disse o Senhor Jesus em Suas últimas instruções, ao dizer que Ele era a videira verdadeira
e o Seu Pai, o lavrador (Jo.15:1).

- A palavra “lavoura” utilizada por Paulo é a palavra grega “georgion” (γεώργιον), cujo significado é de “um
cultivo”, “uma fazenda”. A “lavoura” é o resultado de um trabalho de alteração do lavrador sobre a realidade.
Não é por menos que o Senhor, quando mandou Adão “lavrar e guardar” o jardim formado por Deus no Éden,
embutiu a autorização para que o homem, usando de sua inteligência e criatividade, pudesse mudar, modificar
o jardim para satisfação de seus interesses e necessidades.

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- A “lavoura” é esta modificação que o agricultor faz no ambienta natural, inserindo ali os vegetais que
pretende produzir, modificando o ambiente, a paisagem, bem como dando condições para que se aumente a
produtividade, mediante os insumos agrícolas, as modificações no solo etc.

- Quando se diz, pois, que a Igreja é a “lavoura de Deus”, tem a mesma ideia do edifício, ou seja, que a Igreja
é uma realidade criada por Deus, que muda o ambiente então existente, bem como que se trata de algo que é
plantado e cuidado para que se faça uma produção.

- O lavrador é o Pai. O Pai, como lavrador, plantou o “grão de trigo” (Jo.12:24), a “semente da mulher”
(Gn.3:15), que, morrendo, pôde dar muitos frutos, que é, precisamente, a Igreja, os filhos que Deus Lhe deu
(Hb.2:13).

- Quem planta esta lavoura é o Pai (Mt.15:13) e, por isso mesmo, todo aquele que for ali plantado por outrem
será arrancado no devido tempo, como ensina o Senhor na parábola do joio e do trigo (Mt.13:24-30, 36-43).

- Ao comparar a Igreja com a lavoura, as Escrituras nos ensinam que, no meio da Igreja, existem ervas
daninhas, pragas, que não pertencem à lavoura mas podem danificá-la, a nos mostrar que existe a semeadura
maligna em meio aos servos do Senhor e que, portanto, não podemos confundir as coisas, sabendo bem
discernir quem é joio e quem é trigo, sabendo que só os justos subsistirão e resplandecerão como o sol no
Reino do Pai.

- A imagem da lavoura também nos ensina que a Igreja está sob os constantes cuidados do Pai, que como
lavrador, espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência até que receba a chuva temporã e
serôdia (Tg.5:7).

- Decorre desta imagem que há a necessidade de cada membro em particular da Igreja produzir fruto, pois
para isto é que foi plantado na “lavoura de Deus”. É o que o Senhor ensina Seus discípulos nas últimas
instruções: “Não Me escolhestes vós a Mim, mas Eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis
fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em Meu nome pedirdes ao Pai Ele vo-lo conceda”
(Jo.15:16).

- Quem não produz fruto, é cortado pelo lavrador (Jo.15:2) e somente produziremos se estivermos em Jesus
(Jo.15:4,5), pois temos de ser um com Cristo, como Ele é um com o Pai (Jo.17:21). Somente assim teremos
como ser testemunhas de Jesus na face da Terra, pois esta comunhão é indispensável para que as pessoas
creiam que Jesus é o Cristo (Jo.17:21).

- A imagem da lavoura também nos mostra que o tempo da Igreja aqui na Terra é passageiro. Ela é peregrina
na Terra e brevemente o Senhor virá buscá-la para que ela vá com ele habitar na casa do Pai (Jo.14:1-3). O
lavrador aguardará a produção do fruto até a chuva serôdia, que é o último avivamento espiritual da Igreja,
que é o avivamento pentecostal, que está em pleno curso.

V – A IGREJA É A NOIVA OU ESPOSA DO CORDEIRO

- Outra imagem que temos da Igreja é a de que ela é “a noiva do Cordeiro” ou “esposa do Cordeiro”, ou
seja, que ela está desposada com Jesus, aguardando o casamento, cuja celebração serão as “bodas do
Cordeiro”, quando, então, a noiva já estará pronta (Ap.19:9).

- Por primeiro, cumpre aqui esclarecermos a intercambialidade entre os termos “noivo” e “esposo”.
Devemos observar que, nos dias de Jesus, o casamento entre os judeus era precedido por um compromisso
formal, firmado em contrato, de modo que, embora não houvesse, ainda, o ajuntamento entre os
comprometidos, eles já tinham compromisso entre si, como vemos no caso de José e Maria (Mt.1:18).

- Esta promessa de casamento é chamada, entre os romanos, de “esponsais”, que corresponde, em nossa
sociedade, ao “noivado”. A palavra “esposa” deriva de “esponsais” e, deste modo, rigorosamente falando,

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1º Trim. de 2024: O CORPO DE CRISTO: origem, natureza e vocação da Igreja no mundo

desde que há o compromisso, a promessa de casamento, estamos diante de “esposo e esposa”, mesmo que não
tenha ainda se iniciado a coabitação, o que é comumente chamado entre nós de “noivos”.

- O primeiro a mencionar o Senhor Jesus como “noivo” ou “esposo” é o Seu Precursor, João Batista, que diz
a seus discípulos que ele era “o amigo do noivo” (Jo.3:29), expressão que encontramos nas versões mais
modernas das Escrituras (NAA, ARA, NTLH, NVI), mas que consta como “amigo do esposo” nas mais antigas
(ARC, TB, ACF), a confirmar a intercambialidade já mencionada.

- Nesta expressão de João, o último profeta da lei (Mt.11:13; Lc.16:16), vemos que, com a Igreja, surge um
povo que tem um relacionamento todo especial com o Senhor Jesus, aquela unidade de que já mencionamos
supra, unidade que o apóstolo Paulo diz ser um “mistério” que é figurado, precisamente, pelo casamento
(Ef.5:22-32).

- “Aquele que tem a esposa é o esposo”. A Igreja pertence a Jesus, somos propriedade d’Ele (I Co.1:30),
somos um com Ele (Jo.17:21), assim como marido e mulher são uma só carne (Gn.2:24; Mt.19:5; Ef.5:31).

- A imagem da “noiva ou esposa do Cordeiro” revela-nos que o relacionamento que existe entre Cristo e a
Igreja é o relacionamento firmado pelo amor, pois o casamento é uma relação que tem no amor o seu ponto
essencial (Ct.8:6).

- A imagem da “noiva ou esposa do Cordeiro” mostra-nos que a iniciativa do amor vem de Cristo, pois
é o marido que deve amar primeiro, tomar a iniciativa, com atitudes sacrificiais, para mostrar à mulher que
esta é amada (Ef.5:25-27; I Jo.4:19; Rm.5:8).

- Sendo “noiva e esposa do Cordeiro”, a Igreja, por causa deste amor primeiro de Cristo por ela, é santificada,
purificada pela Palavra, a fim de que possa se apresentar gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa
semelhante, mas santa e irrepreensível (Ef.5:27).

- Não há como ser Igreja, portanto, se não se seguir a santificação (Hb.12:14), se não se manter separado do
pecado a cada instante, até o dia em que o Senhor vier nos buscar (Ap.22:11).

- A imagem da “noiva e esposa do Cordeiro” mostra-nos que a Igreja, em correspondência a este amor
sacrificial, mostrado na cruz do Calvário, sujeita-se a Cristo, fazendo-Lhe a vontade, guardando os Seus
mandamentos. Temos, pois, como característica da Igreja a sujeição a Cristo.

- Mas uma vez se reforça, numa imagem bíblica da Igreja, a indispensabilidade da obediência ao
Senhor para que sejamos membros em particular da Igreja. Por isso, somente habitarão para sempre
com Cristo aqueles que fizerem o que Ele nos manda, aqueles que não praticarem a iniquidade
(Mt.7:21-23).

Colaboração para o Portal Escola Dominical – Pr. Caramuru Afonso Francisco

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