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2. Como são definidos os sensores no sistema TrafGO chamados de ‘virtuais’? Quais são os
parâmetros para escolha destas localizações?
R: O sensor virtual no TrafGO se define através da seleção de dois pontos, origem e destino, que o
sistema do Google utiliza como coordenada para passar a enviar, em tempo real, as informações de
tempo de deslocamento. Dessa forma, este tipo de sensor não utiliza nenhum tipo de hardware na
rua, apenas coordenadas virtuais.
As localizações de sensores virtuais são definidas juntamente com a equipe de engenharia de tráfego
da entidade local, assim como do suporte da SERTTEL, mapeando as regiões de grande fluxo da
cidade.
3. O controlador também mantém planos fixos e/ou pré-agendados mesmo com o sistema
TrafGO? Quando eles atuam?
R: Sim, os controladores SERTTEL também podem atuar de forma independente como planos fixos
ou pré-agendados. Sua atuação é definida pela natureza de operação definida pelo órgão
competente.
R: O TrafGO faz uma comunicação em tempo real com a central, monitorando segundo a segundo a
variação de fluxo nas vias, sendo capaz de reagir de forma imediata a estas variações de tráfego.
Com relação aos sensores virtuais, quando ocorre uma mudança de fluidez devido a um acidente ou
qualquer outra ocorrência, a velocidade média do trecho sofre uma alteração de forma progressiva
e o sistema tenta compensar a falta de fluidez na região com a readequação das frações de verde
dos semáforos no ciclo seguinte. Entretanto, há situações em que a intervenção do Eng. de Tráfego é
fundamental, como uma interdição total da via.
5. Qual é o tempo/período mínimo que o TrafGO faz a análise da situação de fluxo da área de
interesse? É possível mudar o tempo deste ciclo?
R: No caso dos sensores virtuais, as análises do fluxo do tráfego são efetuadas a cada ciclo
semafórico (1 a 2 minutos). Este tempo é parametrizado e pode ser alterado segundo a demanda do
local. Já os sensores físicos (câmeras e laços indutivos), a leitura é feita em frações de segundo,
entretanto, a resposta só ocorre ao final de cada estágio.
6. É possível verificar relatórios específicos do sistema de datas anteriores, como por exemplo, no
caso de necessidade de levantamento de acidentes ocorridos e onde é necessário comprovar
juridicamente quais eram os ciclos atuantes na data do ocorrido?
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R: Sim. Todo o histórico de tempos semafóricos calculados pode ser verificado a qualquer tempo,
não importando a data.
R: Sim. Como o sistema utiliza a solução de mapa dinâmico do Google Maps, a tela principal de
monitoramento do sistema TrafGO mostra os dados (cores verde, laranja e vermelho) de toda a
malha viária da cidade. Porém os dados de velocidade média dos trechos que compões a malha
analisada, definida pelos de sensores virtuais, podem ser verificados no sinótico de controle do
sistema TrafGO, e não advém destas informações de cores enviadas pelo Google Maps.
9. Qual é o plano de dados (operadora) necessário para comunicação com o TrafGO para uma
controladora?
10. Também é possível adicionar, ao sistema de laços virtuais do TrafGO, sensores físicos (laços
por indução ou laços virtuais por vídeo) e que atuem junto ao sistema TrafGO?
R: Sim. O sistema oferece total suporte aos sensores tradicionais de laços indutivos e câmeras de
laço virtual.
R: Sim, o sistema TrafGO possui 3 módulos que o compõe. A) O sistema adaptativo em tempo real
B) O sistema de controle e monitoração semafórico, e C) O sistema de Gestão de manutenção.
12. O sistema é capaz de operar com outros controladores que não sejam de fabricação
SERTTEL?
R: Sim, o sistema está apto a efetuar o controle de qualquer controlador que utilize o protocolo de
comunicação aberto UTMC tipo 2 e o UNE-AENOR tipo M. Como estes dois protocolos são os
adotados pelas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente, é importante informar que
praticamente todos os fabricantes de controladores tem equipamentos com suporte a estes
protocolos.
R: Atualmente o sistema suporta os protocolos UTMC Tipo 2 e o UNE-AENOR Tipo M. Sim, trata-se
de protocolos aberto amplamente utilizados no mundo.
14. O que ocorre se houver perda de comunicação entre controlador e o sistema central TrafGO?
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R: Ao se perder a conexão, os controladores assumem o plano de tempo fixo existente na
programação interna do controlador. No entanto, isso pode ser configurado de forma mais
avançada pela engenharia de tráfego, pontuando quais controladores ou qual a tolerância de perda
de comunicação da subárea para colocar os controladores em tempo fixo.
15. Qual as melhoras de fluidez obtidas com a implementação do sistema adaptativo TrafGO?
R: Espera-se um ganho de 15% a 30% em relação a programação de tempo fixo. O valor de ganho
vai depender das características da variação de fluxo do local onde o sistema vai atuar e da
programação de tempo fixo implantada neste local.
16. Existe um número mínimo de controladores que devem ser utilizados para que o TrafGO traga
resultados?
R: Não. Existem sistemas em operação definidos por um único controlador, assim como uma rede
complexa com atuação de várias dezenas.
R: Devido a utilização de sensores virtuais, o sistema TrafGO tem sua principal vantagem a
capacidade de monitorar de forma precisa os grandes corredores da cidade e atuar na programação
semafórica com estratégias de otimização local e global da rede.