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Fisioterapia Artigo de Revisão Sistemática

O USO DA TERAPIA POR FOTOBIOMODULAÇÃO COMO RECURSO PREVENTIVO


PARA RADIODERMITE EM MULHERES COM CÂNCER DE MAMA EM TRATAMENTO
RADIOTERÁPICO
THE USE OF PHOTOBIOMODULATION THERAPY AS A PREVENTIVE RESOURCE FOR
RADIODERMATITIS IN WOMEN WITH BREAST CANCER UNDERGOING RADIOTHERAPY

1 1 2
Andreia dos Santos Silva , Danilo da Silva , Ludmila Rocha Lemos
1 Alunos do Curso de Fisioterapia
2 Professora Mestre do Curso de Fisioterapia

RESUMO
Introdução: O câncer de mama é um dos mais prevalentes entre a população feminina, decorrente dessa
patologia as mulheres são submetidas a tratamento como a radioterapia, tratamento esse que desencadeia
alterações como a radiodermite. O uso da fotobiomodulação como forma preventiva, atua diretamente nes-
sa alteração melhorando as disfunções por ela causadas. Objetivo: Analisar a efetividade da fotobiomodu-
lação como recurso profilático em mulheres submetidas á radioterapia em tratamento de câncer de mama.
Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática que buscou artigos publicados entre os anos de
2017 a 2022 com busca nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SciELO, Pub-
Med/MEDLINE, Physiotherapy Evidence Database (PEDro), National Center for Biotechnology Information
(NCBI), Cochrane Library, buscando mostrar a efetividade da fotobiomodulação como forma preventivo na
radiodermite em mulheres com câncer de mama. A revisão sistemática se encontra cadastrada no PROS-
PERO: CRD42022329028. Resultados: A análise dos estudos demonstrou a fotobiomodulação como forma
positiva de tratamento preventivo na radiodermite. Conclusão: Conforme os estudos, a fotobiomodulação
como forma preventiva se mostra eficaz no tratamento da radiodermite de corrente a radioterapia em mulhe-
res com câncer de mama, mas ainda se fazem necessários mais estudos a cerca da temática.
Palavras-Chave: fotobiomodulação; radiodermatite por radiação; mulheres com câncer de mama.

ABSTRACT
Introduction: Breast cancer is one of the most prevalent among the female population, due to this pathology
women are subjected to treatment such as radiotherapy, a treatment that triggers changes such as radio-
dermatitis. The use of photobiomodulation as a preventive method acts directly on this alteration, improving
the dysfunctions caused by it. Objective: To analyze the effectiveness of photobiomodulation as a pro-
phylactic resource in women undergoing radiotherapy for breast cancer treatment. Materials and Methods:
This is a systematic review that searched for articles published between 2017 and 2022 using the Virtual
Health Library (VHL), SciELO, PubMed/MEDLINE, Physiotherapy Evidence Database (PEDro), National
Center for Biotechnology Information (NCBI), Cochrane Library, seeking to show the effectiveness of photo-
biomodulation as a preventive form of radiodermatitis in women with breast cancer. The systematic review is
registered in PROSPERO: CRD42022329028. Results: The analysis of the studies demonstrated photobi-
omodulation as a positive form of preventive treatment in radiodermatitis. Conclusion: According to the
studies, photobiomodulation as a preventive method is effective in the treatment of current radiodermatitis
with radiotherapy in women with breast cancer, but further studies are still needed on the subject.
Keywords: photobiomodulation; radiation radiodermatitis; women with breast cancer
Contato: andreia.silva@sounidesc.com.br

INTRODUÇÃO
Ao nível mundial, o câncer (CA) representa a segunda principal causa de morte,
estando atrás somente das doenças cardiovasculares, sendo responsável por cerca de
9,6 milhões de mortes no ano de 2018, de forma que grande parte destas mortes estão
ligadas a fatores de risco modificáveis, sendo eles; alto índice de massa corporal, redução
do consumo de frutas e vegetais, sedentarismo, alcoolismo e tabagismo (OPAS/OMS,
2020).
1
O câncer de mama representa o tipo mais comum de neoplasias que acometem a
população feminina, dados estatísticos mostram uma estimativa de cerca de 66.280
novos casos, no Brasil para o ano de 2021 e aproximadamente 18.068 mortes, sendo
assim considerado um importante problema de saúde pública, tornando-se alvo de
constantes pesquisas (BRASIL, 2022).
As mamas são glândulas localizadas anteriormente ao tórax e aos músculos
peitoral maior e serrátil anterior, compreendidas entre o 3º e o 7º arcos costais, tendo
como função principal o aleitamento materno e participa ainda da constituição corporal da
imagem feminina, formada por tecido glandular, adiposo e conjuntivo como também por
vasos e nervos (RODRIGUES et al., 2021).
Existem diversas modalidades de tratamento para o CA de mama que irão ser
ofertados conforme a especificidade de cada tumor, a individualidade de cada paciente e
com os objetivos curativos ou paliativos, dentre eles se destacam a quimioterapia, a
hormonioterapia, as cirurgias e a radioterapia (BAIOCCHI, 2017).
A quimioterapia é um modelo de tratamento sistêmico bastante utilizado para
atenuar o CA de mama, no qual consiste na administração de agentes químicos
antineoplásicos. A hormonioterapia pertence também ao modelo sistêmico e têm como
foco suprimir a ação de alguns hormônios que auxiliam o crescimento tumoral. As
cirurgias integram o modelo de tratamento local sendo indicado a depender do grau de
estadiamento da neoplasia. Outro representante desse modelo é a radioterapia que irá
utilizar a emissão de radiação ionizante a fim de abolir ou reduzir as células neoplásicas
(REZENDE; CAMPANHOLI; TESSARO, 2018).
A radioterapia é parte integrante da moderna rede de tratamento no CA de mama,
ainda que tenha tido avanços nas técnicas radioterápicas (GONÇALVES; SANTOS;
LOPES, 2019). Em consequência a essa intervenção, grande parte das pacientes
manifestam alterações cutâneas causadas pela exposição repetitiva à radiação ionizante
intitulada radiodermite (RD) (RODRIGUES et al., 2020).
A radiação ionizante são ondas eletromagnéticas com alta concentração energética
com capacidade de alterar a estrutura funcional das células promovendo a retirada de
elétrons dos seus átomos, ocasionando modificações morfológicas e funcionais que
culminaram em sua morte (OKUNO, 2018). Assim, essa radiação danifica o DNA das
células tumorais e sadias (GONÇALVES; SANTOS; LOPES, 2019). A lesão do DNA das
células saudáveis recruta células inflamatórias a cada ciclo de radioterapia ocasionando
dano tecidual adicional progredindo para um ciclo de modificações, onde irão surgir os

2
primeiros sinais e sintomas da RD (ALEXOPOULOU et al., 2018).
Dada à ação tóxica desta forma de tratamento, muitas pacientes apresentam
efeitos colaterais relacionados ao sistema tegumentar, onde cerca de 90 a 95% delas
apresentam alterações cutâneas (RODRIGUES et al., 2020).
A alteração cutânea RD é considerada uma das principais alterações decorrente da
exposição à radiação ionizante. Ela gerará uma inflamação na pele ocasionando prejuízo
nas células basais, células essas que se proliferam rapidamente e uma vez lesionadas
geram um atraso no reparo tecidual. Essas lesões podem se manifestar de diferentes
formas, como um brando eritema no qual poderá ser com ou sem prurido, descamação
podendo ser seca ou úmida, alterações na imagem corporal, dor e até mesmo necrose do
tecido (LIMA et al., 2021).
A RD pode ser classificada seguindo critérios com base na tabela de Radiation
Therapy Oncology Group (RTOG), que mensura em graus indo de 0 a 4. O grau 0 informa
que não há nenhuma alteração tecidual, grau 1 indica eritema leve, epilação e
descamação seca, grau 2 eritema doloroso, descamação úmida e edema moderado, grau
3 descamação úmida, confluente, edema importante e grau 4 ulceração, hemorragia e
necrose (BEAMER; GRANT, 2018).
No que tange a funcionalidade das mulheres, algumas limitações podem ser
observadas como, por exemplo, a fibrose radioinduzida e retração tecidual, que irá limitar
a amplitude de movimento do membro superior acometido e consequentemente
ocasionará também quadro álgico, visto que estas limitações funcionais estarão mais
acentuadas de acordo com o maior grau de RD (LAUBACH; ROBIJINS, 2018).
Fica evidenciado também que as afecções teciduais como a descamação, edema,
ulceração e as hemorragias oferecem uma diminuição direta da funcionalidade, pois as
pacientes por apresentarem um quadro álgico extenuante optam por diminuir a mobilidade
do membro acometido ocasionando em longo prazo a instalação de contraturas e
diminuição de força e amplitude de movimento (LOPES et al., 2020).
Uma forma de favorecer a cicatrização, reduzir a dor e a inflamação é a
fotobiomodulação (PBM). Há dois grandes representantes dessa terapia que são Light
emitter diode (LED) que vem sendo utilizado desde 1990 com o intuito de amenizar as
lesões inflamatórias, traumáticas, infecciosas e autoimunes, e o LASER. Este último
surgiu em meados de 1960 com objetivo de proporcionar cicatrização de feridas, alívio da
dor e inflamação sendo utilizada em diversas especialidades, cujo foco inicial foi nas
lesões de origem ortopédica. Atualmente está sendo bastante difundida no campo da

3
oncologia (PAGLIONI et al., 2019).
A terapia por PBM consiste em uma terapêutica que utiliza de fontes de luz não
ionizantes com alta capacidade estimulante, capaz de desencadear alterações
fotoquímicas no interior das células em estruturas que possuem características de
receptividade de fótons (PARK et al., 2020).
A ação biológica consiste na transferência de energia luminosa tipo fóton em alvos
intracelulares que afetam o metabolismo celular. A principal estrutura estimulada é a
mitocôndria. A absorção de luz seja vermelha ou infravermelha por essa organela irá
estimular sua função na cadeia transportadora de elétrons, consequentemente ocorrerá à
intensificação na produção de citocromo C e produção de ATP, óxido nítrico, e expressão
de genes envolvidos na sinalização da replicação celular (KLAUSNER et al., 2022).
Outros resultados também são observados como a capacidade de aumentar a
migração, proliferação e metabolismo celular, induzindo a secreção de colágeno e fatores
de crescimento promovendo a renovação tecidual, além de diminuir a circulação de
citocinas pró-inflamatória, diminuindo consequentemente os sinais inflamatórios e a dor
(ROBIJNS et al., 2021).
Evidenciado a ação reparadora e estimulante que a terapia por PBM possui e
frente às alterações teciduais que as mulheres com câncer de mama em tratamento
radioterápico apresentam, surge a necessidade de analisar a efetividade desta
modalidade terapêutica como fator preventivo para a RD e verificar o impacto que esta
prevenção oferece para estas mulheres.
Decorrente da repercussão que as modificações cutâneas causadas pela
radioterapia proporcionam às mulheres em tratamento do câncer de mama será abordado
como tema “O uso da PBM como recurso preventivo para radiodermite em mulheres com
câncer de mama em tratamento radioterápico” que buscará responder a seguinte questão:
qual o impacto da PBM como forma preventiva para a radiodermite em mulheres em
tratamento radioterápico?
O trabalho possui como objetivo geral analisar a efetividade da PBM como recurso
profilático em mulheres submetidas à radioterapia em tratamento de câncer de mama e
específicos relatar as alterações teciduais que o tratamento radioterápico pode ocasionar;
identificar as alterações funcionais que as pacientes podem apresentar devido à
radiodermite e apresentar a ação reparadora que a PBM pode exercer sobre o tecido
lesionado.

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METODOLOGIA
A seguinte pesquisa se apresenta como sendo de natureza básica onde buscou-se
gerar conhecimentos científicos e avanços para ciência sem o emprego de
experimentação prática. Quanto ao objetivo, é uma pesquisa exploratória de maneira que
se utilizou a análise bibliográfica entre os anos de 2017 a 2022 com busca nas bases de
dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SciELO, PubMed/MEDLINE, Physiotherapy
Evidence Database (PEDro), National Center for Biotechnology Information (NCBI),
Cochrane Library. Os descritores utilizados foram; fotobiomodulação, radiodermatite por
radiação, mulheres com câncer de mama, utilizando o booleano “and”, sem restrição de
idioma, sobre o tema proposto com o propósito de responder à pergunta levantada na
pesquisa.
Seguiram-se como critérios de inclusão estudos que obedeciam ao período de
publicação e que transmitiam o conteúdo esperado e de exclusão estudos que estavam
fora do espaço de tempo de publicação proposto para busca de dados e que não estavam
dentro da temática proposta.
A abordagem do problema utilizada foi o modelo qualitativo, onde os dados
levantados foram analisados sem a necessidade de quantificá-los e sem a preocupação
de comprovar hipóteses previamente estabelecidas (PRODANOV; FREITAS, 2013).
O estudo segue o método de revisão sistemática que consiste em uma forma de
pesquisa rigorosa na qual resume as evidências científicas disponíveis que podem ser
provenientes de ensaios clínicos, estudos de diagnóstico, de prognóstico, estudo de caso
ou de algum método em particular seguindo uma análise crítica dos dados evidenciados,
que foram incluídos na revisão (ROEVER, 2020). A revisão sistemática seguiu o protocolo
(Quadro 1) baseado no estudo “Etapas na Condução de uma Revisão Sistemática”
(DONATO; DONATO, 2019). A pesquisa se encontra cadastrada ao PROSPERO com o
seguinte ID: CRD42022329028.
Quadro 1 – Etapas do processo de revisão sistemática.

Etapas

1- Formular uma questão de investigação

2- Definir os critérios de inclusão e de exclusão

3- Desenvolver uma estratégia de pesquisa e pesquisar a literatura

4- Seleção dos estudos;

5- Avaliação da qualidade dos estudos;

6- Extração dos dados;

5
7- Síntese dos dados e avaliação da qualidade da evidência;

RESULTADOS
As Tabelas 1 a 6 mostram como foram realizadas as estratégias de busca nas
bases, cada tabela apresenta o banco de dados utilizado, o descritor e o total de artigos
encontrados no referido site.
Tabela 1 - Estratégia para pesquisa dos artigos na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde
(BVS), utilizando o boleador AND.
Base de dados Descritores Total
photobiomodulation; women with breast cancer 7
photobiomodulation; radiation radiodermatitis 24
BVS radiation radiodermatitis; women with breast cancer 46
photobiomodulation;women with breast câncer; radiation 1
radiodermatitis
Fonte: Elaborada pelos autores (2022).

Tabela 2 - Estratégia para pesquisa dos artigos na base de dados SciELO, utilizando o boleador AND.
Base de dados Descritores Total
photobiomodulation; women with breast cancer 0
photobiomodulation; radiation radiodermatitis 0
SciELO radiation radiodermatitis; women with breast cancer 1
photobiomodulation;women with breast câncer; radiation 0
radiodermatitis
Fonte: Elaborada pelos autores (2022).

Tabela 3 - Estratégia para pesquisa dos artigos na base de dado SciELO, utilizando o boleador AND.
Base de dados Descritores Total
photobiomodulation; women with breast cancer 4
photobiomodulation; radiation radiodermatitis 19
PubMed radiation radiodermatitis; women with breast cancer 40
photobiomodulation;women with breast câncer; radiation 0
radiodermatitis
Fonte: Elaborada pelos autores (2022).

Tabela 4 - Estratégia para pesquisa dos artigos na base de dado Cochrane Library, utilizando o boleador
AND.
Base de dados Descritores Total
photobiomodulation; women with breast cancer 5
photobiomodulation; radiation radiodermatitis 16
Cochrane Library radiation radiodermatitis; women with breast cancer 22
photobiomodulation;women with breast câncer; radiation 2
radiodermatitis
Fonte: Elaborada pelos autores (2022).

Tabela 5 - Estratégia para pesquisa dos artigos na base de dado National Center for Biotechnology
Information (NCBI), utilizando o boleador AND.
Base de dados Descritores Total
photobiomodulation; 147
women with breast cancer
NCBI
photobiomodulation; radiation radiodermatitis 46
radiation radiodermatitis; women with breast cancer 1.794
6
photobiomodulation;women with breast câncer; radiation 8
radiodermatitis
Fonte: Elaborada pelos autores (2022).

Tabela 6 - Estratégia para pesquisa dos artigos na base de dado Physiotherapy Evidence Database
(PEDro), utilizando o boleador AND.
Base de dados Descritores Total
photobiomodulation; women with breast cancer 1
photobiomodulation; radiation radiodermatitis 0
PEDro radiation radiodermatitis; women with breast cancer 0
photobiomodulation;women with breast câncer; radiation 0
radiodermatitis
Fonte: Elaborada pelos autores (2022).

O Fluxograma 1 demonstra a estratégia de busca. Na primeira informação observa-


se o total de artigos encontrados em todos os bancos de dados (2.183) e a quantidade de
artigos em cada site. Em seguida, estão dispostas as etapas de exclusão dos trabalhos
encontrados no primeiro momento, ao final, foram selecionados 6 artigos.

Fluxograma 1 - Estratégia para a seleção dos artigos desta pesquisa.

BVS: 78
Total de artigos
encontrados: 2.183
SciELO: 1

PubMed: 63

Artigos excluídos após


Cochrane: 45
leitura do título: 2.144

NCBI: 1.995

Artigos excluídos após PEDro: 1


leitura do resumo: 13

Artigos duplicados: 20

Foram incluídos o total de


6 artigos nesta revisão

Fonte: elaborado pelos autores (2022).

7
Todos os trabalhos selecionados para a pesquisa estão apresentados no Quadro 2
por ordem cronológica. Além disso, foram expostos a metodologia/tipo de estudo e os
resultados. Observa-se que todas as pesquisas são do tipo randomizadas controladas.

Quadro 2: Artigos selecionados para a elaboração da revisão.


Autor/Data Metodologia/ tipo de estudo Resultados
Robijns et al., 2017 Estudo randomizado, controlado por Na fração 20 da radioterapia não
placebo envolveu 66 pacientes com houve diferença significativa entre os
câncer de mama, na qual as pacientes grupos na distribuição dos graus do
foram submetidas a um regime idêntico de RTOG (p=0,524), com a maioria dos
radioterapia pós-lumpectomia. Foram pacientes apresentando grau 1 do
selecionados aleatoriamente grupo laser RTOG, no grupo placebo (p=0,207).
(n=34) ou placebo (n=32). Tanto laser Houve uma diferença significativa na
quanto placebo foi aplicado 2x por gravidade da radiodermite entre os
semana imediatamente após a sessão de dois grupos (p=0,021), com uma
radioterapia, iniciado no primeiro dia. A porcentagem maior de pacientes com
PBM foi aplicada usando um dispositivo RTOG grau 2 ou superior no grupo
que combina dois diodos de laser placebo no ultimo dia de radioterapia.
sincronizados na faixa de infravermelho Conclui-se no estudo que a PBM por
(808-905) com uma densidade de energia prevenir o agravamento da
fixa (4j/cm²). A pontuação clínica da radiodermite aguda em pacientes com
radiodermite e as medidas biofísicas câncer de mama.
foram determinadas no primeiro dia, na
fração 20 e no final da radioterapia.
Strouthos et al., 2017 Estudo randomizado controlado de uma No grupo intervenção 22 pacientes
única instituição com 70 pacientes após a apresentaram grau 1 de radiodermite
cirurgia para retirada de câncer de mama. e 3 pacientes desenvolveram grau 2,
Foram divididos em grupo intervenção e já no grupo controle 25 pacientes
grupo placebo, onde a intervenção, desenvolveram radiodermite grau 1 e
constituído por 25 pacientes receberam 18 pacientes apresentaram grau 2 e 3
PBM na forma de LED antes da pacientes apresentaram grau 3 sendo
radioterapia 2x por semana do inicio ao necessário a pausa da radioterapia.
final da radioterapia, o LED foi aplicado de 15 dos pacientes do grupo
69 dioso 34x660nm na mama e região intervenção não relataram dor ao
axilar. O grupo placebo com 45 pacientes final, 5 pacientes relataram EVA* 2 e
já não receberam PBM, somente cuidados 5 pacientes EVA 3, já no controle 13
cutâneos de suporte. Os critérios para pacientes relataram não sentirem dor
avaliação foram: avaliação médica após a radioterapia 2 tiveram EVA 1,
semanal para avaliar a toxidade cutânea e 7 EVA 2, 9 EVA 3, 12 EVA 4 e 2
escala visual analógica-EVA. pacientes EVA 5. Sendo assim eficaz
para casos graves de radiodermite
grau 2 ou superior e boa no manejo
da dor.
Robijns et al., 2018 Um estudo randomizado controlado por A incidência de descamação úmida
placebo com 120 pacientes com câncer de (grau 2 ou superior) foi
mama submetidos a um regime idêntico significativamente menor comprado
de radioterapia, onde 60 pertenciam ao com o grupo controle. Em relação ao
grupo placebo e 60 ao grupo PBM*. eritema os dois grupos apresentaram
Foram realizadas 14 sessões 2x na graus semelhantes. Na pigmentação
semana, o laser foi aplicado em modo dos dois grupos apresentaram igual
infravermelho 4j/cm² em toda a mama e avanço. Durante a radioterapia os
região axilar. Utilizou-se a tabela de dois grupos apresentaram baixo nível
RTOG* para avaliação. de hidratação. O estudo evidenciou a
eficácia da PBM como fator
preventivo para radiodermite,
demonstrando que o grupo que
recebeu PBM apresentaram redução
na radiodermite de grau 2 ou superior.
Robijins et al., 2019 Estudo randomizado controlado por No final da radioterapia a gravidade
8
placebo, incluindo 120 pacientes das reações cutâneas deferiu
submetidos a um regime de radioterapia. significativamente entre os dois
Foram separados em grupos placebo e grupos, o grupo controle apresentou
laser com 60 pacientes em cada grupo. A um índice de 30% enquanto o grupo
aplicação do laser foi realizada 2x por intervenção obteve um percentual de
semana imediatamente após a sessão de 6,7% de radiodermite ambos
radioterapia sendo iniciada no primeiro dia radiodermite grau 2 ou superior, além
de radioterapia. O laser foi aplicado em disso o escore subjetivo no
modo infravermelho (808-905 nm) 4j/cm² questionário demonstrou qualidade de
em toda a mama e região axilar. Como vida do grupo controle sofreu um
critério de avaliação foi utilizado à tabela declínio considerável comparado ao
RTOG e o questionário Skindex-16, tendo grupo intervenção. No grupo controle
os dados coletados no primeiro e último 2/3 dos pacientes apresentaram
dia de radioterapia. radiodermite em grau avançado
enquanto o grupo intervenção
nenhum apresentou a forma grave de
radiodermite.
Robijns et al., 2021 Ensaio clínico randomizado e Na semana 2, 50% os pacientes do
multicêntrico, realizado com 71 pacientes grupo de PBM ainda não
com câncer de mama que estão em apresentaram nenhum grau de
tratamento radioterapêutico, no grupo 1 radiodermite e no grupo controle
(controle) foram selecionados 32 apenas 30% não apresentaram. Em
pacientes e no grupo 2 (PBM) 39. No ambos os grupos o pico de
grupo 1 foi realizado skinkare institucional radiodermite grau 1 acontece na
mais placebo 2x na semana durante 4 terceira semana de radioterapia,
semanas, totalizando 8 sessões, já no ainda na terceira semana um paciente
grupo 2 foi realizado skinkare institucional apresentou grau 2 e um grau 3
mais a PBM 2x por semana durante 4 enquanto o grupo PBM permaneceu
semanas totalizando 8 sessões. A com radiodermite grau 1. Na semana
avaliação das reações cutâneas foi final de radioterapia, 28% dos
avaliada seguindo os critérios RTOG, pacientes do grupo controle
sendo realizada uma avaliação semanal apresentaram radiodermite grau 2-3,
durante o tratamento. Foi aplicado o laser em contrapartida somente 10% dos
classe IV comprimento de onda (808-905), pacientes do grupo PBM
modos de emissão contínua e pulsada apresentaram radiodermite grau 2 e
fixado em 4j/cm² em toda a área radiada. nenhum grau 2, sendo demonstrando
que a PBM reduziu a incidência de
radiodermite grave em 18%
Sgrott et al., 2021 Estudo randomizado duplo cego Um total de 16 casos (33,3%) tiveram
controlado. O estudo foi realizado radiodermite no plastrão mamários e
incluindo mulheres submetidas a cirurgia 42 (87,5%) fora do plastrão. A
conservadora ou mastectomia sem radiodermite na mama/plastrão foi
reconstrução mamária imediata e tratada significativamente menor no grupo
com radioterapia, 110 casos foram pré- PBM em comparação ao controle.
definidos, o recrutamento parou após a Não houve diferença nas taxas de
análise intercalar em 48 casos onde 26 radio fora do local da mama/plastrão
ficaram no grupo fotobiomodulação e 22 para o grupo PBM comparado ao
no controle. Foram selecionados grupo controle. Chegou-se a
aleatoriamente para receber cuidados conclusão que a PBM adjuvante na
habituais com a pele. Foi aplicada a radioterapia reduz significativamente
fotobiomodulção vermelha (660nm), 3 o risco de radiodermite.
joules a cada 2 cm.
Fonte: elaborado pelos autores (2022). *PBM: fotobiomodulação; *RTOG: Radiation Therapy Oncology
Group; *EVA: escala visual analógica.

DISCUSSÃO
A PBM vem sendo amplamente utilizada com o objetivo de promover e acelerar o
processo cicatricial de lesões cutâneas, bem como atenuar os efeitos inflamatórios
oriundos destas lesões. No âmbito da oncologia este recurso se mostrou eficaz como
9
fator potencializador na cicatrização e regeneração celular para quadros de RD
(REZENDE; CAMPANHOLI; TESSARO, 2018). Diante disso, alguns autores se
propuseram a estudar e investigar os efeitos que esta técnica promove quando utilizada
previamente à exposição ao agente que ocasiona a RD. Perante o exposto, esta revisão
sistemática tem o objetivo de investigar na literatura e observar a efetividade da PBM
como recurso profilático em mulheres submetidas à radioterapia em tratamento de câncer
de mama.
Em um estudo conduzido com 66 pacientes, Robijns et al. (2017), dividiu a amostra
em um grupo intervenção e um grupo placebo, onde ambos os grupos receberam a
aplicação de LASER duas vezes por semana imediatamente após a sessão de
radioterapia, iniciada no primeiro dia. A PBM foi aplicada usando um dispositivo que
combina dois diodos de LASER sincronizados na faixa de infravermelho (808-905 nm)
com uma densidade de energia fixa (4j/cm²). A pontuação clínica da RD e as medidas
biofísicas da pele (hidratação, perda de água transepidérmica e o grau de RD) foram
determinadas no primeiro dia, na fração 20 de RT e no final da RT. Quando a avaliação foi
realizada na fração 20, observou-se que não houve diferenças consideráveis do RTOG
entre os grupos sendo que a maioria obteve um grau 1. No final da RT observou-se que
as reações cutâneas tiveram piora no grupo placebo, contanto no grupo LASER se
mantiveram estáveis, comprando os dois grupos, houve uma diferença importante no que
se diz respeito à gravidade da RD, onde o grupo placebo apresentou uma maior
porcentagem de pacientes com grau 2 ou grau superior no RTOG.
Em 2018, a pesquisadora Robijns e seus colaboradores implementaram um estudo
randomizado controlado por placebo com 120 mulheres com CA de mama pós-
lumpectomia. Realizaram a RT como proposta terapêutica aplicando um protocolo de
PBM com a aplicação do LASER duas vezes por semana imediatamente após a sessão
de RT, sendo iniciada no primeiro dia. O LASER foi aplicado em modo infravermelho (808-
905 nm; 4j/cm²). Como critério de avaliação foi utilizado a tabela RTOG, a escala
Radiation Induced Skin Reaction Assessment Scale (RISRAS) e o questionário Skindex-
16, tendo os dados coletados no primeiro, na dose 40 Gray (representa a energia
absorvida na RT) e último dia de RT compreendendo a dose total de 66 Gray. Quando
avaliada na dose 40 Gray não havia diferença entre os grupos com relação ao RTGO. No
final das aplicações de RT houve uma diferença importante entre os dois grupos onde no
grupo controle 2/3 dos pacientes apresentaram RD em grau avançado enquanto o grupo
intervenção nenhum apresentou a forma grave de RD. Tanto o escore subjetivo no

10
questionário Skindex-16 quanto à escala RISRAS demonstraram que a qualidade de vida
do grupo controle sofreu um declínio considerável comparado ao grupo intervenção.
No ano seguinte, esses mesmos autores, realizaram outro estudo seguindo o
mesmo protocolo, sendo diferente somente na forma de avaliação, onde neste estudo não
se utilizou a escala RISRAS e o questionário. A amostra foi também de 120 mulheres
randomizadas em dois grupos, todas iniciaram um regime idêntico de radioterapia para
tratamento de CA de mama. Foram realizadas 14 sessões 2 vezes na semana, onde o
LASER foi aplicado em modo infravermelho (4j/cm²) em toda a mama e região axilar.
Utilizou-se a tabela RTOG para avaliação de alguns aspectos da pele como a
descamação, pigmentação, eritema e hidratação. A incidência de descamação úmida
(grau 2 ou superior) foi significativamente menor no grupo PBM comparado com o grupo
controle, como também o eritema, perda de pigmentação e perda de hidratação se
demonstraram maior no grupo controle. No final da análise evidenciou-se que o risco de
descamação úmida foi maior em pacientes que possuíam um volume mamário maior,
demonstrando que o volume mamário também interfere na presença de descamação
úmida, mas o grupo PBM teve uma menor incidência de fatores (ROBIJNIS et al.,2019).
Já em 2021, esses autores conduziram outro estudo avaliando 71 pacientes. No
grupo controle foi realizado o tratamento padrão de cuidados com a pele com o placebo 2
vezes por semana durante 4 semanas e no grupo PBM realizou-se o Skincare
institucional padrão juntamente com a PBM aplicada 2 vezes por semana durante 4
semanas. O dispositivo utilizado foi um LASER de comprimento de onda de 808-905nm
sendo aplicado 4J/cm² em toda a área irradiada, sendo utilizado com critério de avaliação
a tabela RTOG, sendo avaliado semanalmente. Na segunda semana foi avaliado o grau
de RD e constatou-se que 50% dos pacientes do grupo PBM não tinham apresentado
nenhum grau de RD e no controle somente 30% não apresentaram. Na terceira semana,
verificou-se no grupo controle um paciente com RD grau 2 em um paciente um teve grau
3, no entanto, no grupo PBM permaneceu com grau 1 de RD. Na última semana de
radioterapia, 28% dos pacientes do grupo controle apresentaram RD grau 2-3 enquanto
no grupo PBM somente 10% dos pacientes apresentaram grau 2 de RD e nenhum grau 3.
Ao final do estudo e após a análise dos dois grupos, ficou-se evidenciado que a PBM
reduziu a incidência de RD grave em 18%, no entanto, o estudo constatou que ainda se
fazem necessárias mais evidências que comprovam a redução da gravidade da RD
(ROBIJNS et al., 2021).
Strouthos et al. (2017) realizaram um estudo que incluíram 70 pacientes, divididas

11
entre grupo intervenção (n = 25), no qual foi aplicado a PBM usando o LED de 69 diodos
34x660nm 2 vezes por semana desde o início da radioterapia até o final, aplicado na
mama e região axilar e o grupo placebo (n = 45) que não recebeu PBM, somente
cuidados cutâneos de suporte. Foram usados em ambos os grupos a avaliação médica
semanal para avaliar a toxicidade cutânea e a escala EVA para dor. Ao final do estudo
constatou-se que no grupo intervenção 22 pacientes apresentaram grau 1 de RD e 3
desenvolveram grau 2 e no grupo placebo 25 pacientes evidenciou-se RD grau 1, 18
apresentaram grau 2 e 2 apresentaram grau 3, sendo necessário a pausa do tratamento
de radioterapia. Em relação à dor no grupo intervenção, observou-se que mais de 80%
não reportaram dor durante o procedimento, e cerca de 20% dos pacientes relataram
pontuação 2 e 3 na escala EVA. No grupo placebo, 52% dos pacientes não sentiram dor
após radioterapia, os outros 48% apresentaram pontuação de 1 até 5 na escala EVA.
Após a finalização do estudo e análise dos casos constatou-se que a PBM foi eficaz para
casos graves de radiodermite de grau 2 ou superior e possui também um bom manejo da
dor.
Sgrott et al. (2021) demonstraram que a PBM reduz significativamente o risco de
RD. Evidenciaram através do estudo, realizado com 48 casos, onde 26 mulheres
integraram o grupo PBM e 22 o controle, as pacientes foram selecionados aleatoriamente
para receber cuidados com a pele PBM em modo vermelho (660nm) com 3J/cm² de
energia pela extensão da mama ou do plastrão mamário. Um total de 16 casos
apresentaram RD no plastrão e 42 apresentaram fora do plastrão, ao final do estudo a RD
na mama/plastrão foi bem menor se comparado o grupo PBM com o grupo controle.
Ao fim da análise destes estudos, em suma pode-se identificar que a PBM é um
recurso eficaz no contexto preventivo, porém não foi evidenciado a prevenção total de
RD, pois a mínima exposição à radiação pelo tratamento radioterápico aciona uma
cascata de manifestações irritantes ao tecido epitelial desenvolvendo o grau mais leve de
RD (grau 1). Em contrapartida, no que tange a funcionalidade das mulheres, pode-se
observar que frente a instalação de graus mais leves de RD (grau 1 ou 2), permite que as
mesmas não apresentem um quadro álgico incapacitante, fazendo com que o impacto
sobre as atividades de vida diárias não seja grande.

CONCLUSÃO
Pode-se evidenciar que a PBM apresenta efeito benéfico e eficaz quando realizada
de forma profilática. Foi identificada pequena quantidade de estudos voltados para essa
temática, e que grande parte utilizou dispositivo para emissão de PBM e parâmetros de
12
ajuste similares. Dos seis estudos, quatro utilizaram o LASER de energia infravermelha
com comprimento de onda de 808-905nm (4J/cm²) em uma frequência de aplicação de 2
vezes por semana. Os estudos mostraram que a PBM não impede o desenvolvimento de
RD, mas permite a redução de graus avançados, visto que estes níveis mais severos
ocasiona um declínio funcional significativo nas mulheres acometidas. É possível concluir
então que a aplicação do LASER reduz a forma grave de RD, todavia, são necessários
mais estudos sobre a temática.

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