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DE
QUÍMICA
Colégio Leonor Teles de Meneze
Prof: Marcos Aurélio
Assunto: Estrutura Molecular e
propriedades dos materiais
Turma: 1º Ano
Alunos: Yasmim Duarte, Maycon Felipe,
Diogo Oliveira, Marina Vitória, Vitoria
Francinny, Layla Rocha, Patrick Swyzer,
Ryan da Silva, Naeli, Maria das Graças
Propriedades da Matéria
As propriedades da matéria auxiliam na identificação de uma substância e
Quando o gelo está sobre a água, a propriedade física densidade torna-se evidente
Massa
Fisicamente, massa é uma grandeza que indica a medida da inércia ou
da resistência de um corpo de ter seu movimento acelerado. Porém,
podemos, de uma forma geral, associar a massa à quantidade de
partículas existentes em uma matéria.
Volume
É o espaço que uma matéria ocupa independentemente do seu estado
físico.
Impenetrabilidade
Duas matérias não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo.
Para enchermos uma garrafa com água, por exemplo, o ar tem que sair
dela.
Compressibilidade
É a característica que a matéria apresenta de diminuir o espaço que
estava ocupando quando submetida a uma força externa. Isso pode ser
visto quando tampamos a ponta de uma seringa e empurramos o gás
em seu interior com o êmbolo.
Elasticidade
É a característica que uma matéria tem de voltar à sua forma original
quando uma força externa a estica ou comprime.
Divisibilidade
É a capacidade que a matéria possui de ser dividida inúmeras vezes
sem deixar de ser o que ela é, isto é, não há modificação de sua
composição química.
Propriedades específicas da matéria
São características próprias de cada matéria, ou seja, se uma matéria
apresenta, não quer dizer que outra também apresentará a mesma
característica.
a) Propriedades organolépticas
É a característica que a matéria apresenta de estimular pelo menos um
dos cinco sentidos. Veja alguns exemplos:
Paladar: quando ingerimos cloreto de sódio, sentimos o sabor salgado;
Na língua, são encontrados diversos botões gustativos, que estão relacionados com a percepção dos
gostos
Outra questão é que o tato não define somente um tipo de sensação: se está frio
ou quente, por exemplo. Ele nos dá a capacidade de diferenciar se algo é liso ou
rugoso; macio ou duro; leve ou pesado; molhado ou seco; etc. Além disso, com
ele podemos ter sensação agradáveis, como a que sentimos quando recebemos
um afago; ou ruins, como quando adquirimos um arranhão.
A visão é um dos órgãos dos sentidos, e é por meio desse sentido que
temos a capacidade de enxergar tudo à nossa volta.
Os olhos são os órgãos responsáveis pelo sentido da visão. Eles se
encontram no interior de cavidades ósseas, chamadas de órbitas
oculares, e são revestidos por uma camada de tecido conjuntivo
fibroso chamado de esclerótica. Na esclerótica estão inseridos os
músculos que movem os globos oculares; além disso, ela apresenta, na
parte anterior do olho, uma área transparente com maior curvatura,
chamada de córnea. Entre a córnea e o cristalino encontramos um
líquido fluido que preenche a câmara anterior do olho, chamado de
humor aquoso.
Logo abaixo da esclerótica encontramos a coroide, uma película
dotada de vasos sanguíneos e melanina que tem a função de nutrir e
absorver a luz que chega à retina. Na parte anterior da coroide
localiza-se a íris, estrutura muscular de cor variável. Na íris há um
orifício central que chamamos de pupila. É por esse orifício que há a
entrada da luz no globo ocular. A íris é a responsável por regular a
quantidade de luz que entra no olho.
Observe que quando estamos em um ambiente mal iluminado, o
orifício da pupila aumenta e permite a entrada de maior quantidade de
luz. Quando estamos em locais muito claros, o orifício da pupila
diminui, de forma a não nos ofuscar, e não deixar que a luminosidade
em excesso prejudique as células da retina.
O cristalino se situa atrás da íris e é uma lente biconvexa que orienta a
passagem de luz até a retina. Está cercado por fluidos na parte anterior
e posterior. Na parte anterior, há uma câmara preenchida pelo humor
aquoso, enquanto que na parte posterior, há uma câmara preenchida
com um líquido viscoso e transparente chamado de humor vítreo.
Com a chegada da idade, o cristalino pode perder a sua transparência
normal, dificultando a visão – é o que chamamos de catarata.
A retina é uma membrana mais interna e se encontra abaixo da
coroide. Ela possui dois tipos de células fotossensíveis, os cones e os
bastonetes.
Os bastonetes são células extremamente sensíveis à luz, sendo muito
importantes em situações de pouca luminosidade. Essas células são
encontradas em grandes quantidades na retina dos animais com
hábitos noturnos.
Os cones são as células capazes de distinguir as cores. Eles são menos
sensíveis à luz e fornecem uma imagem mais nítida, rica em detalhes.
No olho humano encontramos três tipos de cones: um que se excita
com a luz vermelha, outro que se excita com a luz verde, e o terceiro
que se excita com a luz azul.
Na retina existem duas regiões: uma chamada de fóvea e outra
chamada de ponto cego. A fóvea se situa no local onde a imagem do
objeto é projetada, e nessa região encontramos apenas cones, o que
maximiza a qualidade visual. Na região do ponto cego não
encontramos cones nem bastonetes. O ponto cego se encontra no
fundo do olho e é insensível à luz.
Algumas pessoas apresentam problemas de visão, como miopia,
hipermetropia, vista cansada e astigmatismo. Todos esses problemas
ocorrem em razão da incapacidade do olho de focalizar as imagens
sobre a retina. Outros problemas que podem acometer os olhos
são glaucoma, catarata, daltonismo e conjuntivite.
As moléculas de cheiro entram com o ar pelo nariz e são percebidas pelas células olfativas.
O olfato é um dos cinco sentidos. O principal órgão responsável pelo
olfato, nos humanos, é o nariz. Comparados a outros mamíferos, os
seres humanos possuem o olfato pouco desenvolvido.
Como sentimos os cheiros?
Em nosso nariz, o ar entra pelas fossas nasais e vai em direção
à cavidade nasal, onde ele é umedecido, aquecido e purificado. No
teto da cavidade nasal, encontramos a mucosa olfativa, também
chamada de mucosa amarela, composta de células olfativas, cujos
prolongamentos ficam mergulhados na camada de muco que cobre as
cavidades nasais. As moléculas de cheiro que ficam dissolvidas no ar
entram pelas fossas nasais, chegando até a cavidade nasal, onde se
dissolvem no muco e atingem os prolongamentos das células olfativas.
As células olfativas mandam impulsos para o sistema nervoso, onde as
sensações olfativas serão interpretadas e produzidas.
Na região inferior da cavidade nasal, encontramos outra mucosa,
chamada de mucosa vermelha. Essa mucosa é rica em vasos
sanguíneos e possui glândulas secretoras de muco que umedecem a
região. Quando estamos resfriados, a produção de muco por essas
glândulas aumenta, deixando o nariz obstruído.
Poucas moléculas dispersas no ar já são suficientes para estimular
a mucosa olfativa, causando-nos a sensação de odor. Quanto maior
for a concentração de moléculas odoríferas no ar, mais os receptores
olfativos serão estimulados e maior será a nossa sensação de cheiro.
Importância do olfato
Nós não sentimos os sabores dos alimentos apenas com o sentido do
paladar, mas também pela estimulação das células olfativas. Os
sentidos do olfato e do paladar agem juntos para identificar melhor o
gosto dos alimentos. Ao ingerirmos os alimentos, eles liberam
moléculas olfativas que são detectadas pela mucosa olfativa, e nos dão
a combinação de sabores e aromas. Por isso, quando estamos com o
nariz entupido, por causa de um resfriado, não sentimos muito bem o
sabor dos alimentos.
O nosso olfato possui uma grande capacidade adaptativa, pois quando
somos expostos a um forte odor temos uma sensação olfativa bem
intensa, mas depois de um minuto, a sensação já se tornou
praticamente imperceptível.
b) Propriedades funcionais
É a característica que algumas substâncias apresentam de
desempenhar um mesmo papel (função) ou promover uma mesma
sensação. Veja alguns exemplos:
Ácidos
Toda substância classificada como ácida apresenta sabor azedo
(quando ingerida) e é capaz de sofrer o fenômeno
da ionização (produzir íons).
Ácido acético, ácido tartárico e ácido cítrico são exemplos de ácidos
orgânicos. Ácido nítrico e ácido fluorídrico são exemplos de ácidos
inorgânicos.
Judeus foram mortos em câmeras de gás contendo ácido cianídrico
Bases
Toda substância classificada como básica promove a sensação de
adstringência (sensação de secura e aperto na boca quando ingerida) e
é capaz de sofrer o fenômeno da dissociação (liberar íons) em água.
O sabonete é feito através da base NaOH.
Base é toda substância que em solução aquosa sofre dissociação
iônica, liberando o ânion OH- (Hidróxido).
A dissociação iônica está relacionada ao comportamento das bases em
presença de água. Exemplo: a soda cáustica (NaOH) é uma substância
sólida que em contato com a água libera os íons Na + e OH- que se
dissolvem devido à atração pelos polos negativos e positivos da
molécula de H2O. Sendo assim, bases são substâncias compostas pela
combinação de um cátion (geralmente de um metal) com o ânion OH -.
Sais
Toda substância classificada como salina possui sabor salgado
(quando ingerida) e é capaz de sofrer o fenômeno da dissociação
(liberar íons) em água.
c) Propriedades químicas
É a característica que uma matéria apresenta de se transformar em
outra, em um processo denominado de fenômeno químico. Muitas
vezes um fenômeno químico só ocorre quando a matéria é submetida
a determinadas condições (temperatura, catalisadores, eletrólise etc.).
Uma matéria só se transforma em outra quando apresentam uma
caraterística química em comum, principalmente átomos de elementos
químicos em comum. Se queremos produzir iogurte, é preciso utilizar
leite, e não suco de uva, por exemplo.
Outro exemplo clássico de fenômeno químico é a formação da água.
Nesse processo, submetemos os gases oxigênio (O2) e hidrogênio (H2)
a altas pressões e temperaturas, sendo o resultado a produção de uma
substância completamente diferente, a água.
Isso não é possível quando reagimos os gases cloro (Cl 2) e hidrogênio
(H2). Nesse caso, o resultado é a formação de ácido clorídrico (HCl).
d) Propriedades físicas
São características da matéria determinadas de forma experimental.
Solubilidade
É a característica que uma determinada matéria apresenta de dissolver
outra. A água, por exemplo, tem a capacidade de dissolver o cloreto
de sódio (sal de cozinha). Vale ressaltar que a quantidade de soluto,
solvente e a temperatura são fatores que influenciam a solubilidade.
Um exemplo da influência da temperatura, quantidade de soluto e
solvente está descrito na tabela a seguir:
ESTRUTURA MOLECULAR
1880: Estrutura molecular
A ciência química, ao menos nos cem últimos anos,
desenvolveu-se em torno de um grande e fundamental
conceito unificador: a estrutura molecular. O químico vem,
nesse mesmo período, identificando química com estrutura
molecular. O químico é como que um profissional das
moléculas, e quando ‘pensa’ nelas ele tem como objeto um
arranjo tridimensional muito bem definido dos átomos que
constituem cada molécula em particular no espaço.
Exemplo: o arranjo planar e angular de dois hidrogênios e
um oxigênio na água e o arranjo tetraédrico dos quatro
hidrogênios em torno do carbono no metano etc.
Mecânicas
As respostas às questões acima envolvem o que podemos
denominar ‘teoria padrão’ dos 300 últimos anos da história
das ciências naturais: a descrição dos fenômenos em
termos de modelos mecânicos, a começar pela mecânica
clássica ou newtoniana.