BREVES INFORMAÇÕES REGULARIDADE MAÇÔNICA

Existem duas correntes na Maçonaria. A primeira, chamada Regular onde se

situam o Grande Oriente do Brasil, as Grandes Lojas Estaduais da Grandes Lojas
reunidas na Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil – CMSB, e a chamada
Irregular onde existem muitas organizações. Algumas são sérias, outras são arapucas
para arrancar dinheiro dos incautos.

A regularidade em regra significa apenas que a organização local é reconhecida

pela Grande Loja da Inglaterra.

A ascendência da Grande Loja Unida da Inglaterra sobre as Grandes

Lojas ou Grandes Orientes de todos os países decorre do fato de ser ela única
a descender de forma direta e legítima da Maçonaria Operativa medieval, e de
assim ter-se mantido ao longo dos séculos, o que lhe dá autoridade e
legitimidade para estabelecer parâmetros sobre regularidade maçônica.

Existem questionamento sobre essa ascendência, mas isso é o mais

consensualmente aceito.

Quem não é reconhecido é considerado irregular e isso não quer dizer que seja
menos séria ou menos maçonaria. As organizações são chamadas Potências ou
Obediências e as Regulares, pelo menos, adotam o princípio do convite para entrada
na loja.

O Grande Oriente do Brasil foi reconhecido como regular pela Grande Loja
Unida da Inglaterra em 1919; e, posteriormente, pelas Grandes Lojas Americanas,
como faz certo a “List of Lodges” – edição de 2014, e outras publicadas
anteriormente. Por igual, as Grandes Lojas Maçônicas que compõem a Confederação
Maçônica Simbólica do Brasil -CMSB, que já eram reconhecidas pelas Grandes
Lojas Norte-Americanas, também, mais recentemente, tiveram quatro Grandes Lojas
Estaduais reconhecidas pela Grande Loja Unida da Inglaterra e figuram na “List of
Lodges”, motivo pelo qual a intervisitação entre Maçons do GOB e da CMSB não
encontra nenhuma objeção ou restrição.

Recentemente, foi incluída no “List of Lodges”, os Grande Orientes de Santa

Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul Obediências maçônicas
integrantes da Confederação Maçônica Brasileira – COMAB, muitas vezes tratados
como Grandes Orientes Independentes, ganharam status de reconhecimento
internacional, ao terem os seus nomes aprovados para constar do Livro “List of
Lodges” americano, a partir da edição de 2018, e passaram ser reconhecidos pelo
GOB, podendo ser visitado nestes quatro Estados.

Existe aqui um necessário esclarecimento que muitos maçons se confundem, o

“List of Lodges” é uma publicação de regularidade perante a Grandes Lojas dos
Estados Unidos, significa que as potências ali listadas os reconhecem e eles as
reconhecem.

O GOB, adotou a regra interna de reconhecer todas as potências que estão no

“List of Lodges”, contudo, a recíproca não é verdadeira. O fato de adotarmos esta
regra não implica que as outras potências ali constantes adotem. Algumas potências
exigem em suas normas internas tratados de mútuo reconhecimento direto. Assim, é
preciso ao visitar uma potência ali listada verificar se ela reconhece o GOB.

Existe um paradigma, que em nossa opinião se deve a conveniência política

institucional da Grande Loja Unida da Inglaterra e do GOB.

As potências constantes no “List of Lodges”, não são obrigatoriamente

reconhecidas na Grande Loja Unida da Inglaterra – GLUI, ali existem potências que
não mantém tratado com a GLUI. (possível achas as potências reconhecidas pela
GLUI NO SITE: http://www.ugle.org.uk/about/foreign-grand-lodges)

A fórmula convencionalmente ensinada de que manter tratado com obediência

não reconhecida pela GLUI geraria irregularidade e perca do reconhecimento
encontraria aqui uma violação no nosso entendimento. Contudo, acreditamos que
pela expressividade da maçonaria Estados Unidense a GLUI não se posiciona.

Diante disso se verifica que o GOB, reconhece potências que não são
reconhecidas pela GLUI, uma vez reconhecido pelos Estados Unidos.