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VENSEN
Samila A. Pereira
Não é preciso ler outros livros para compreender este, visto que se trata de
uma livro separado da plataforma maior. Porém, recomendo que faça a
leitura da serie Dragomens ( 2 livros publicados até o momento em Março
de 2023) e Nagarianos ( com 1 livro publicado até o momento) para
compreender as informações no citadas no livro.
Arena Skinhard: Arena que lembra a dos gladiadores da Roma antiga, em que consiste em uma
área central redonda com arquibancadas para os telespectadores acima em degraus, enquanto os
lutadores ficam abaixo no centro.
Baratiano: Raça de alienígenas que são metade baratas (com antenas, casca, olhos redondos
negros e asas malignas) e metade lagartixa (com calda, cor acinzentada).
Lagartiano: Raça de alienígenas que possui calda, cor acinzentada e são conhecidos por ter
memoria fotográfica.
VENSEN
Mas então houve um dia, um único dia em que minha vida automática
parou, em que me vi sentindo na pele oque teria que fazer.
Quando meu mestre exigiu que tivesse uma luta grande, enorme.
Era meu 35 ciclo e como presente havia ganhado uma luta grande, ele
desejava que lutasse contra 35 oponentes a altura. Desde espécies que tinha
veneno até os que jogavam ácidos, e até ai nada disso me afetada. Não
diretamente pelo menos, não até que ele chegou.
Até que senti pela primeira vez o frio a barriga, quando meu último
oponente se colocou em batalha.
Era um vagalama como eu, sua luz brilhando em um vermelho intenso.
Ele também havia sentido e retribuindo, a alegria ao encontrar outro de
nossa raça. Ele deu dois passos em minha direção, seu olhar deixando claro
que não me via como ameaça ou inimigo.
Mas justo ali, naquele momento meu mestre resolveu interferir.
– Novas regras! – gritou meu mestre, silenciando a multidão que se
alegrava com uma luta inédita.
Olhei para o macho que segurava as rédeas da minha prisão, havia
brilho em seus olhos como se estivesse esperando pela oportunidade certa.
Lexie
“Ele era lindo, mas não o tipo de lindo comercial. Era do tipo
angelical, do tipo que você sente a masculinidade chegar antes dele no
lugar, do tipo que preenche o ambiente com seu tamanho. E deixa claro
pela quantidade de músculos que não existe nada desproporcional. Nada
mesmo!”.
Lexie
Vensen
∞
Assim que a fêmea ficou pronta, me certifiquei que minha luz a
buscasse em seu quarto temporário.
Vensen
A doce terrestre ainda dormia quando acordei, por mas que eu fosse
uma espécie que dependia da luz para viver, ciclos e mais ciclos vivendo
como escavo haviam me feito preferir o escuro.
Era ali onde conseguia sobreviver, onde podia aguentar os tempos de
tortura, onde podia lamber minhas feridas sem preocupação com inimigos
escondidos.
Eles temiam o escuro, temiam o que havia dentro dele. E essa era uma
vantagem que podia aproveitar.
Então, quando finalmente quebrei o grilhão que me mantinha como
escravo e me vinguei, não era de se ignorar que os traumas me
acompanhassem, como segunda pele pela vida.
E enquanto caminhava pelo castelo, avulso a todo o resto Vrid me
alcançou, com um brilho estranho no olhar.
– Ela está bem? – perguntou, por fim.
Lexie
Já fazia três dias que não via o meu mestre, seus servos
levavam a vida como se eu sequer existisse lá. Não havia coleira
nem nada que me prendesse ali, não havia ninguém na porta me
mantendo dentro do castelo .
Então porque eu não fugia? Não corria para longe?
Ah, sim...claro! Para onde eu iria? Para o deserto morrer desidratada
ou para a floresta além ser atacada por bichos?
Ninguém ali estava me fazendo mal, eu era bem alimentada e vestida.
Vrid e Vrix pelo que soube depois, não me procuravam ou tentavam algo.
Eles pareciam me evitar como merda no sapato, como um bicho
sarnento.
A única coisa que me mantinha sã de que não estava sozinha, era que
noite após noite as mãos de Vensen se moldavam a minha cintura e seu corpo
grudava ao meu para dormir de conchinha. E que manhã após manhã,
haviamum conjunto de roupa dele escolhida para que usasse, como se o
Vensen
Lexie
Vensen
Lexie
Lexie
Vensen
Acordei com a luz azul em meu rosto, Vrix jogava uma nova luz em
meu rosto, parecia irritado comigo.
– O que houve? – perguntei, tentando me sentar.
Meu irmão de luta colocou seu tentáculo no meu ombro, havia
preocupação em seu olhar, até mesmo culpa.
– É a Lexie? – perguntei, preocupado pelo seu olhar.
– Não, Lexie esta bem. - Respondeu, dando de ombros. – Ou o mais
perto disso.
– Como assim? – perguntei, tentando me sentar novamente.
Vrix me olhava com julgamento, sério e preocupado.
– Eu te disse para não abusar, eu te avisei que o veneno do baratiano
iria te enfraquecer. Não precisava se transportar para arena e piorar a sua
situação. – havia preocupação em sua voz, como uma mãe que repreende o
filho.
Dei de ombros, fingindo casualidade.
Vrix
Vensen
Meu corpo foi cedendo a dor, tentei apertar Lexie contra mim, para
que a dor fosse menor durante o processo. Mas ela não estava ali, abri meus
olhos.
O quarto estava vazio, olhei para todos os lados e nada dela.
– Lexie! – chamei alto e em bom som.
Completo silêncio.
Fechei meus olhos, não havia muito agora que pudesse fazer quando
mal comandava o meu corpo. Deixei que a escuridão me levasse para
inconsciência novamente, respirando com dificuldade agora que o meu corpo
começava a parar de funcionar com as toxinas do baratiano levando a
melhor.
Senti uma picada na ferida sob minhas costas, tentei abrir os olhos
mas o meu corpo não respondia, tentei gritar, mas meu corpo não respondia.
Tentei mover meu dedo, não houve nada.
A escuridão me puxou.
E sabia que a última lembrança que teria era do corpo dela, do cheiro
dela, da imagem dela.
E isso era mais do que poderia pedir.
Debora tinha uma única tarefa hoje, comprar uma lingerie sexy e
provocativa pra um encontro com um cara do aplicativo bem gostoso, o que
ela ganhou disso? Acordou em um planeta desconhecido sem o seu soco
inglês, spray de pimenta ou teaser para se defender dos monstros com
tanquinho.
Arrax e Ajax são os gêmeos convocados por Zeff para buscar as
cobaias femininas na Terra, o problema? Descobrir que a companheira deles
é uma das mulheres raptadas, e que, será usada para os experimentos de
procriação de Zeff se eles não interferirem de alguma maneira.
Quanto tempo eles vão aguentar, fingindo que não foram afetados por
ela? Quanto tempo eles vão aguentar vendo a sua companheira predestinada
completamente inconsciente e indefesa?
Zeff é o cientista de seu planeta que vê nas mulheres da terra a oportunidade para manter o seu povo
longe da extinção, o que ele não espera em seu plano eficaz e perfeito é, descobrir que uma das
humanas raptada é a sua companheira predestinada. Agora, resta a ele decidir o que vale mais em sua
vida: Seu experimento ou sua companheira? Será que o amor vale o risco? Ela escolherá ele entre
tantos?
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Segue lá!
Sou uma escritora brasileira iniciante, cheia de ideias em tempo integral. Espero que gostem da minha
escrita e se sinta inspiradas pelo poder da fantasia que a escrita proporciona.