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Referências Bibliográficas:
ROLNIK, R. (p. 7-84.) O que é cidade. São Paulo (SP): Brasiliense, 1989.
Fichamento comentado
Introdução
Definindo a cidade
"Não se está nunca diante da cidade, mas quase sempre dentro dela." pág: 12
"Na busca de algum sinal que pudesse apontar uma característica essencial da
cidade de qualquer tempo ou lugar, a imagem que me veio à cabeça foi a de um
imã, um campo magnético que atrai, reúne e concentra os homens." pág: 12
"A consciência desta dimensão na arquitetura levou a que hoje se fale muito em
preservação da memória coletiva, através da conservação de bens arquitetônicos,
isto é, da não demolição de construções antigas." pág: 18
Comentário: Visto que a cidade também é história, nada mais justo que preservar
a mesma.
"Ao pensar a cidade como imã, ou como escrita, não paramos de relembrar que
construir e morar em cidades implica necessariamente viver de forma coletiva."
pág: 19
"Mesmo na grande metrópole sem centro, podemos dizer que ser habitante da
cidade é estar ao mesmo tempo protegido e reprimido por suas muralhas." pág:
24
Comentário: Vemos a mudança no decorrer da história, a cidade precisa do
poder, mas este não necessariamente precisa estar no centro.
"Sem dúvida, é possível dizer que hoje o mercado domina a cidade." pág: 28
A cidade do capital
"O ar da cidade liberta"
"Tudo isto gerou um movimento em direção à cidade: primeiro dos servos, mas,
pouco a pouco, também do poder. Ao afluir para as cidades, os camponeses se
libertavam do regime da servidão." pág: 35
"é possível perceber que a segregação espacial começa a ficar mais evidente à
medida que avança a mercantilização da sociedade e se organiza o Estado
Moderno." pág: 47
"A presença do aparelho de Estado na gestão da cidade foi por nós incorporada a
tal ponto que nos parece fazer parte do cenário urbano, como o próprio asfalto e
cimento." pág: 53
"a intervenção crescente do Estado na vida dos habitantes tem se norteado por
produzir um certo modelo de normalidade e saúde aos cidadãos." pág: 67
"o poder urbano funciona na cidade capitalista como uma instância que controla
os cidadãos, produz as condições de acumulação para o capital e intervém nas
contradições e conflitos da cidade." pág: 70