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Para travar a corrosão bastará bloquear um dos processos que ocorrem em qualquer
destes elementos do círculo de corrosão.
São vários os métodos que podem ser usados para controlar o processo de
corrosão. Do ponto de vista industrial, de um modo geral, é o factor económico que
estabelece a selecção do método a utilizar. Por exemplo, tem de se ponderar se é mais
económico proceder à substituição periódica de um dado equipamento ou utilizar
materiais mais resistentes à corrosão mas mais dispendiosos, tornando a estrutura mais
duradoira.
2- Protecções;
3- “Design”;
5- Revestimentos.
b) impurezas;
c) temperatura;
d) pH;
e) grau de arejamento;
f) inibidores.
Quanto maior o teor de H+, mais rápida é a reacção catódica (2 H+ + 2e- H2). Logo
maior é a velocidade de dissolução do metal ( M(s) M(aq)n+ + n e-) ex. Fig.28a).
Impurezas num corroente podem ser boas ou más para diminuir a corrosão. Os
efeitos benéficos estão dependentes das mesmas regras dos inibidores. A redução da
corrosão devida a impurezas pode ser considerada como o resultado de um inibidor
“livre” (a maior parte das vezes não identificado). Isto manter-se-á durante todo o tempo
em que a impureza estiver presente. Se repentinamente a impureza desaparece resultará
um aumento apreciável na corrosão.
Se a velocidade de corrosão num dado processo é muito menor do que a que seria de
esperar a partir de experiências prévias, isto pode ser devido a uma impureza actuando
como inibidor. Nesta situação deverá ser feito um esforço para interpretar correctamente
o que se está a passar.
Os efeitos nocivos das impurezas são mais divulgados. Um dos efeitos mais
perniciosos é devido à presença de iões activos tais como os cloretos (Cl-). Estes iões
podem ser particularmente nocivos na destruição da passividade em alguns materiais
tais como os aços.
c) Temperatura
d) pH
f) Inibidores de Corrosão
Quando uma substância aumenta a inclinação da curva catódica (2H+ + 2e- H2 ),
a velocidade de corrosão diminui e Ecor também diminui. Estamos perante um
inibidor do tipo catódico.
Figura 3 – Protecção catódica por ânodos sacrificiais para um tubo enterrado e para
um barco.
Zn -1,10
Pb -0,50
Ânodos Aplicações
b) todas as partes expostas devem ser passivas e mantidas nesta condição: se qualquer
parte não o for, tem-se o inconveniente de ter uma pequena área anódica activa e
uma área grande catódica inerte ou passiva, com consequente ataque localizado.
Alguns exemplos de metais que exibem passivação são: Fe, Cr, Ti, Ni e ligas
contendo estes metais.
Um metal que seja passivo num dado meio não o será necessariamente em outro
meio. Passivação é o resultado de uma reacção contínua entre o metal e o seu meio.
Um metal que não apresenta passivação num dado meio tem uma curva de
polarização anódica como a da Figura 40a). Se o material mostra passividade no meio,
apresentará uma curva como a apresentada na figura 40b).
Na Figura 41, mostra-se a mesma polarização anódica que na figura anterior mas
à qual adicionamos a curva de polarização catódica para três graus diferentes de
polarização.
Podemos concluir, através da Figura 41b), que a corrente de corrosão está muito
dependente da forma e posição das curvas de polarização catódica.
No caso 1 temos corrosão activa com uma densidade de corrente de corrosão i1.
9.3 – “Design”
- quando existir movimento de fluídos, a sua velocidade deve ser controlada a fim de
evitar sedimentação de produtos, erosão, turbulência e a incidência directa do fluído
na superfície metálica.
Sempre que dois metais diferentes estão em contacto mútuo existe o risco de
ocorrer a corrosão galvânica.
Por outro lado, devem-se estabelecer condições de tal modo que a razão área
anódica /área catódica seja superior a 1.
Para que um revestimento protector seja eficiente, a superfície do metal tem que ser
previamente bem limpa (estar isenta de ferrugem, de óleos e de qualquer tipo de
sujidade).
Assim, com um revestimento mais nobre deverá haver extremo cuidado para evitar
fendas, riscos, etc. Em contrapartida, os revestimentos mais activos têm as desvantagens
de se corroerem mais rapidamente e terem de ser aplicados em camadas mais espessas,
o que pode ser antieconómico.
Esta técnica é muitas vezes usada quando é necessário obter uma camada
relativamente espessa de revestimento.
9.5.1.2 Electrodeposição
Este tipo de revestimentos orgânicos não deve ser utilizado quando o substrato
metálico pode ser atacado logo que ocorra fissuração no filme de revestimento.