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PROJETO INTEGRADOR VII


PROF. DR. PAULO MARÃO

GABRIELA BOARIA SILVA


KYSNER JORDAM BRAGADO DE SOUZA
LARYCE MAKAYLA SILVA COELHO
ROBERTO PEREIRA DO NASCIMENTO
THIEGO ROCHA PINTO
WILLYANE CRISTINA COSTA BOMFIM ABREU

PASSO A PASSO PARA A ABERTURA DE UMA CLÍNICA ODONTOLÓGICA

Porto Velho
2019

ÍNDICE
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APRESENTAÇÃO ..................................................................................3
1. CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA............................................4
1.1. Inscrição de especialidade e/ou habilitação……………………....4
1.2. Inscrição principal de auxiliar em saúde bucal…………………...4
2. ALVARÁ DA PREFEITURA ......................................................................5
2.1 Abertura de empresa ………………………………………………………………5
2.2 Inscrição de EPAO - entidade prestadora de assistência
odontológica (clínica)..................................................................................6

3. ALVARÁ DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE.....................................7


3.1. Documentação da vigilância sanitária……………………………...7

4. ALVARÁ DA SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE.....................8


5. ALVARÁ DO CORPO DE BOMBEIROS......................................................9
6. PLANTA DO EMPREENDIMENTO ...........................................................10
7. PRONTUÁRIO………………………………………………………………….11
8. Custos Fixos por ano - Clínica Odontológica …………………..16
9. Valores de Procedimentos Clínicos………………………………..17
10. Custos Variáveis por ano - Clínica Odontológica……………….17
11. PALESTRAS…………………………………………………………….17
11.1 Contadora………………………………………………………………….17
11.2 Professora Ana Giselle como Servidora Pública…………………..18
11.3 Professor Bruno Sertório na carreira militar………………………..18

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………….19


13. ANEXOS………………………………………….……………………………...20
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APRESENTAÇÃO

O planejamento tem-se mostrado de grande relevância para que se obtenha


êxito em qualquer área e isso não difere na abertura de consultório
odontológico. Há uma gama de documentos e processos que devem ser
seguidos para a esperada autorização do atendimento no consultório.

Dentre os documentos estão a apresentação do CNPJ, a inscrição na


prefeitura, a autorização do alvará de saúde, autorização do corpo de
bombeiros, licença ambiental, entre outros. Além da apresentação de uma
planta baixa do consultório.

Este trabalho tem como objetivo principal mostrar os caminhos que deve-se
seguir para a abertura de um consultório odontológico, explanando as
dificuldades que os cirurgiões encontram com mais frequência, visando um
processo de abertura legal, sem intercorrência e tudo dentro da lei.
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1. CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA - CRO


O Conselho Regional de Odontologia e o Conselho Federal de Odontologia
compõem a autarquia federal responsável pela inscrição e cadastro de todos
profissionais e estabelecimentos de Odontologia em atividade no País. Dotados de
personalidade jurídica de direito público e autonomia administrativa e financeira, os
Conselhos são encarregados também de, em todo o território brasileiro, fiscalizar o
exercício profissional, regido pelo Código de Ética Odontológica.

Para a realizar a inscrição principal de cirurgião dentista (Anexo 1), é necessário


comparecer ao órgão responsável, com os seguintes documentos: diploma original e
cópia; cópia do RG (não será aceito Carteira Nacional de Habilitação - CNH); cópia do
CPF; cópia do título de eleitor; cópia do documento militar (CDI, CR ou Carta Patente),
caso seja do sexo masculino; cópia da certidão de nascimento ou casamento; cópia do
comprovante de tipologia sanguínea; cópia do comprovante de endereço (água, luz ou
telefone), legível e atualizado pelo menos dentro dos 3 (três) últimos meses; três fotos 3x4;
duas fotos 2x2.

Algumas observações, devem ser analisadas, por exemplo, as características das


fotos, devendo ser recentes( não mais que seis meses), ter fundo branco, mostrar você
olhando diretamente para a câmera, sem uso de traje brancos para não confundir com
com o fundo.

A inscrição provisória possui validade de 2 (dois) anos, contados a partir da data


da colação de grau, após essa data a inscrição será cancelada (caducada), ficando
impedido de exercer as atividades profissionais até a regularização. Além disso, terá que
pagar inscrição.

Toda inscrição, requer uma taxa para a sua emissão, no valor de R$ 167,11. E
deve-se pagar a anuidade ao conselho que é no valor de R$ 503,52.

1.1 Inscrição de especialidade e/ou habilitação

Os documentos necessários para a inscrição de especialidade são: certificado


original de especialista e/ou habilitação e cópia; cópia do histórico escolar do curso (caso
não tenha a distribuição da carga horária no verso do certificado); carteira livreto do CRO
(se tiver); uma foto 2x2 (caso opte por solicitar a 2ª via da cédula profissional constando a
especialidade/habilitação registrada). A taxa de inscrição é de R$ 124,60.

1.2 Inscrição principal de auxiliar em saúde bucal


Os documentos necessários: certificado original (carga horária mínima de 300
horas) e cópia, caso não possua o certificado, o profissional poderá solicitar sua inscrição
desde que comprove o exercício da atividade de ASB antes da promulgação da Lei
11.889, de 24 de dezembro de 2008, por meio de anotação em carteira profissional ou ato
oficial de serviço público; cópia do histórico escolar do ensino fundamental ou ensino
médio; cópia do RG (não será aceito Carteira Nacional de Habilitação - CNH); cópia do
CPF; cópia do título de eleitor; cópia da certidão de nascimento ou casamento;
cópia do documento militar (CDI, CR ou Carta Patente), caso seja do sexo masculino;
cópia do comprovante de tipologia sanguínea; cópia do comprovante de endereço (água,
luz ou telefone), legível e atualizado pelo menos dentro dos 3 (três) últimos meses; duas
fotos 3x4; uma foto 2x2.
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A taxa de inscrição é no valor de R$ 16,14; e a anuidade é de R$50,35.

2. ALVARÁ DA PREFEITURA

O alvará de funcionamento, como o próprio nome induz, é o documento


necessário para o funcionamento do empreendimento em um determinado local. Nele,
serão avaliadas as condições estruturais do imóvel em que as atividades serão
desempenhadas. Por isso, é de suma importância consultar um engenheiro civil ou
arquiteto antes de comprar ou locar um imóvel para o seu consultório. Somente eles
poderão certificar que as instalações têm as condições exigidas para a emissão do
alvará. Assim como o alvará da vigilância sanitária, o alvará de funcionamento também
precisa ser renovado anualmente, sendo que a solicitação deve ser feita até 60 dias
antes do vencimento.

2.1 Abertura de empresa

Para a abertura do seu consultório, deve-se acessar o site:


www.empresafacil.ro.gov.br clicar em "prosseguir" e escolher as opções conforme o
caso. Inicialmente, a JUCER e a SEMUR fazem a consulta de viabilidade de nome
empresarial e de localidade (uso e ocupação do solo), respectivamente, para
sabermos se a empresa pode usar aquele nome empresarial e se pode funcionar
naquele local. Com o resultado da viabilidade deferido, então se pode efetivamente
abrir a empresa. A viabilidade é apenas uma consulta. Não gera nenhuma obrigação.

Após a viabilidade deve-se preencher os dados e aguardar o deferimento da


consulta prévia. Solicitar as documentações dos órgãos (basta clicar em "solicitar" em
cada aba): bombeiros; inscrição estadual; inscrição municipal: é extremamente
importante que você solicite a inscrição municipal assim que essa opção estiver
disponível, pois as secretarias municipais somente conseguem licenciar a sua
atividade se já tiver a inscrição municipal; alvará sanitário; alvará de localização e
funcionamento.

Além disso deve ter em mãos um documento de posse ou propriedade do


imóvel do estabelecimento, como contrato de locação, IPTU, etc, ou entregar a
declaração de responsabilidade do imóvel, caso haja divergência no cadastro
imobiliário terá um botão no site para você clicar; esse documento sobre o imóvel
deverá ser fornecido ao fiscal quando solicitado, presencialmente ou via sistema
Empresa Fácil RO.

Aguardar a vistoria das fiscalizações, preferencialmente com a documentação


já preparada. Caso ainda não tenha toda a documentação preparada, o fiscal
notificará para apresentá-las.
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Algumas taxas serão cobradas: a Taxa de localização (6 UPFs ) é de R$


431,40 ; a taxa de alvará e de vistoria, depende do tamanho do estabelecimento e do
tempo de funcionamento. Lei Complementar Municipal 199/2004; taxa de alvará
provisório: 6 UPFs, com o lançamento da taxa de alvará provisório, a taxa de
localização não é cobrada; taxa de abertura de processo é no valor de R$ 23,01;

2.2 Inscrição de EPAO - entidade prestadora de assistência odontológica


(clínica)

Os documentos necessários são : atos constitutivos da entidade devidamente


registrados no Órgão competente (cartório ou junta comercial), em caso de entidade
com fins lucrativos: cópia do contrato social e alterações se houver ou em caso de
entidade filantrópica: cópia do estatuto social ou ata de criação da clínica; cópia do
cartão de CNPJ; declaração de Enquadramento de ME, RLE ou Certidão de Simples
Nacional (caso o nome da Razão Social esteja divergente dos documentos
apresentados); alvará de funcionamento (se tiver), ISS - Imposto Sobre Serviços (se
tiver), CF/DF - Contribuição Fiscal do Distrito Federal (se tiver), Licença de
Funcionamento da Administração Regional Local (se tiver), Licença de Funcionamento
de Responsabilidade Técnica da Vigilância Sanitária (se tiver); relação de todos os
profissionais registrados no CRO que trabalharão na clínica seja na condição de sócio,
empregado, terceirizado, cooperativado, credenciado ou referenciado, anotado a
condição de especialista, se for o caso (relação em papel timbrado da clínica ou folha
A4); Declaração do Cirurgião-Dentista como Responsável Técnico (modelo do
reconhecido firma em cartório),conforme anexo 2; Declaração de Raio X (Anexo
3); cópia da cédula do CRO do Responsável Técnico e dos Sócios se for Cirurgiões-
Dentistas, caso contrário, cópia dos documentos pessoais RG, CPF e Título de Eleitor
ou carteira do Conselho de Classe que tiver registro.
Algumas observações devem ser levadas em consideração. O profissional
deverá possuir inscrição no Conselho, estar quite com a tesouraria do CRO-DF e não
acumular a responsabilidade técnica por 2 (duas) EPAOs, exceto quando uma delas
tiver finalidade filantrópica, não recebendo desta nenhuma remuneração.
A inscrição poderá ser solicitada pelo Responsável Técnico ou
Sócio/Responsável Administrativo, listado no contrato social, para assinatura do
requerimento. Caso a inscrição seja solicitada por terceiros deverá apresentar
procuração registrada em cartório juntamente com a cópia do RG do representante
legal. Durante esse processo, algumas taxa serão cobradas, conforme anexo 4.

3. ALVARÁ DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE


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Para a solicitação do alvará da secretaria municipal de saúde, deve-se imprimir


o requerimento (Anexo 5) e levá-lo a secretaria, preenchido e requerimento de vistoria
técnica( Anexo 6) para liberação do alvará.

3.1 Documentação da vigilância sanitária


Todo estabelecimento que, de alguma forma, pode expor a saúde dos usuários
a algum tipo de risco, necessitam de um alvará específico, emitido pela Vigilância
Sanitária. Esse é o caso dos consultórios odontológicos. Para solicitar esse
documento, é necessário que as instalações do seu consultório estejam em
consonância com as normas de esterilização e biossegurança que regulam as
atividades odontológicas. Lembrando que será feita uma vistoria presencial no
estabelecimento a fim de se atestar a sua regularidade.

Conforme Portaria do MS nº 597/2004 são obrigatórios as seguintes vacinas


para os profissionais dos serviços de saúde: Hepatite B, Tétano e Difteria, Influenza,
Tríplice viral, Febre Amarela, Pneumococica, Varicela, Hepatite A e febre Tifóide.

As empresas que exercerão atividades ligadas a Serviços de Saúde


necessitam de aprovação prévia de planta arquitetônica das instalações do
empreendimento. (AGEVISA).

Os documentos necessários para o início do licenciamento sanitário do 1°


alvará de saúde são: requerimento padrão VISA PMVH, assinado pelo proprietário ou
representante legal, disponível para download no portal do DVISA; procuração do
Representante Legal quando for o caso acompanhado de RG; cartão CNPJ
atualizado; relação dos tipos de serviços que serão prestados, equipamentos clínicos,
ou de outros equipamentos utilizados na prestação de serviço colocados à disposição
da clientela, entregue digitalizada no portal da JUCER; apresentação do comprovante
de pagamento de Taxas do Licenciamento Sanitário; PGRSS - Plano de
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde e contrato com firma credenciada
para dar fim aos resíduos gerados ou declaração que não produz resíduos
potencialmente infeccioso, perfurocortantes; carteira de Vacinação de todos os
profissionais do Estabelecimento ligado a atividade econômica classificadas acima
como de Serviços de Interesse da Saúde e das atividades de Serviços de Saúde;
cópia do Certificado de Regularidade de Responsabilidade Técnica expedida pelo
Conselho Profissional correspondente; Cópia da carteira profissional do RT;

Além disso, deve-se ter a prova de relação contratual entre o RT e empresa,


caso o RT não seja o proprietário; obrigatório a comunicação de mudança do RT a
Vigilância Sanitária; certificado de Curso Técnico com habilitação específica para
atividades ligadas Serviços de Somatoconservação - CNAE 9603-3/05, obrigatório a
comunicação de mudança do RT a Vigilância Sanitária; contrato vigente de Prestação
de Serviços de Coleta e destino final dos RSS -resíduos de serviços de saúde
produzidos nas empresas de atividade ligada a Serviços de Saúde e Serviços de
Interesse da Saúde; manual de boas práticas de fabricação, ou Manual de Boas
Práticas de fracionamento e acondicionamento de produtos; Manual de boas Práticas
de Serviços de Saúde, Boas Práticas para Serviços de Estética, e Boas Práticas para
Comércio Atacadista e Varejista ;Procedimentos Operacionais Padrões (POP’s) ; laudo
comprobatório das manutenções preventivas e corretivas de equipamentos; laudo
laboratorial da qualidade da água(requerimento, Anexo 7) , caso a empresa utiliza
sistema alternativo de abastecimento de água; laudo radiométrico do equipamento de
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Raio - X fornecido por físico devidamente credenciado para atuar no Estado de


Rondônia, quando tiver equipamento de Rx.

Ademais, cadastro da empresa e dos profissionais no CNES- Cadastro


Nacional de Estabelecimento de Saúde (http://cnes.datasus.gov.br/) de comum acordo
com a legislação vigente; certificado de Limpeza e Desinfecção de Reservatórios de
Água e bebedouro industrial, emitido por empresa regular junto a DVISA; certificado de
desratização e Desinsetização emitido por empresa regularizada junto a VISA;
certificado de Limpeza e Manutenção de Ar Condicionado emitido por empresa regular
junto a VISA.

4. ALVARÁ DA SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

O licenciamento ambiental é uma ferramenta de gestão pública para garantir o


controle das atividades humanas que interferem nas condições do meio ambiente.
Esse procedimento autoriza a localização, instalação, ampliação e operação de
empreendimentos e atividades.

Para a solicitação do alvará, são necessários alguns documentos:


requerimento Padrão do Sistema Online de Licenciamento (Anexo 8); certidão
Negativa de Débitos do Imóvel atualizada - IPTU, conforme Art. 265 da Lei
Complementar 199/2004 (exceto para imóveis localizados na zona rural); Apresentar
um dos documentos de comprovação de propriedade do terreno(certidão de Inteiro
Teor atualizada do lote para áreas escrituradas individualmente; certidão Narrativa do
lote, emitida pela SEMUR, para casos em que não há escritura (exceto para casos de
condomínio). Observação: Nos casos de locação ou Concessão de uso deverão ser
apresentados, além dos documentos acima, os contratos devidamente registrados em
cartório ou Declaração de Posse devidamente assinada e autenticada em cartório);
documentos pessoais do Interessado e Procurador (caso tenha); 01 (um) arquivo
eletrônico em plataforma CAD (com extensão DWG) dos projetos (salvo em versão
2010 ou anterior), conforme art. 19 , incisos III, IV da LC 560/2014 ; cópia das
Anotações de Responsabilidades Técnicas - ART (autenticada pelo CREA ou Registro
de Responsabilidade Técnicas - RRT (autenticada pelo CAU) dos profissionais
responsáveis pela elaboração dos projetos: Arquitetura, Elétrico, Sanitário,Estrutural,
Hidráulico, Execução; memorial Descritivo da obra assinado pelo responsável técnico;
projeto Arquitetônico devidamente assinado.

5. ALVARÁ DO CORPO DE BOMBEIROS

A edificação só poderá ser liberada para fins de ocupação ou funcionamento


após emissão do Auto de Vistoria Contra Incêndio e Pânico - AVCIP ou documento
prévio devidamente formalizado pelo CBMRO.
O Alvará de Segurança Contra Incêndio e Pânico (ASCIP) é emitido após a
vistoria do Corpo de Bombeiros, com validade conforme item 8.3.10 da NTCB
01/2019, certificando que a edificação possui as condições de segurança contra
incêndio e pânico. Para obter esse alvará, o contribuinte deve: Procurar um
engenheiro ou arquiteto para confeccionar o Processo de Segurança Contra Incêndio
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e Pânico (PSCIP) de sua edificação; protocolizar o PSCIP no Corpo de Bombeiros


para ser analisado e aprovado; executar o PSCIP aprovado em sua edificação
colocando os preventivos (extintores, sinalização, hidrantes, etc); Requerer a vistoria
técnica. Após realizada a vistoria e aprovada, o alvará é emitido em no máximo 05
(cinco) dias. que fica à disposição do contribuinte na unidade do Corpo de Bombeiros.
Para requerer a vistoria técnica vá até uma unidade do Corpo de Bombeiros
com os seguintes documentos: requerimento padrão preenchido (Anexo 9); taxa de
vistoria técnica e o seu respectivo comprovante de pagamento; em caso de Anotação
de Responsabilidade Técnica (ART) emitido por engenheiro registrado regularmente
no CREA ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) emitido por arquiteto
registrado regularmente no CAU; certificados dos brigadistas da edificação ou cópias
autenticadas, caso a edificação tenha previsão no projeto aprovado; caso a sua
edificação seja construída antes de 27/07/2016 e nunca teve alvará do CBMMT, laudo
elétrico conclusivo com a sua respectiva ART; atestado elétrico (previsto na NTCB 42)
com a sua respectiva ART para os casos de primeira vistoria e renovação de alvará.

6. PLANTA DO EMPREENDIMENTO
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7. PRONTUÁRIO
O prontuário odontológico é e suja importância para uma clínica.,pois se trata de
um conjunto de toda documentação obtida durante o tratamento odontológico. Manter
esses registros completos e atualizados demonstra eficiência técnica e administrativa
do profissional, além de servir como objeto de proteção civil do profissional e de
instrumento de consulta em casos de identificação humana .
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8. Custos Fixos por ano - Clínica Odontológica


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Custos Fixos é o valor que o fluxo de trabalho não altera nessas despesas ao fim
do mês. Para uma clínica odontológica, temos uma série de custos fixos que você
normalmente leva em conta. Esses custos são por exemplo: Serviço de limpeza;
Manutenção dos equipamentos; Aluguel e contas; entre outros. Esses são os custos
fixos normais para uma clínica odontológica, porém a variabilidade vai ser a existência
ou ausência desses custos, afinal, nem toda clínica vai ter todos os custos iguais, são
somente custos comuns da maioria, mas não de todas as clínicas odontológicas que
vemos.

Descrição de Custos Fixo por ano Valores

Conselho Regional de Odontologia R$ 503,52

Secretária (2) R$ 23.952,00

ASB (4) R$ 60.478,08

Aluguel R$ 24.000,00

Anuidade de entidade prestadora de assistência - CRO R$ 2.014,08

Taxa do Corpo de Bombeiros R$ 220,00

Anuidade da Taxa de Vigilância Sanitária R$ 170,00

Manutenção dos aparelhos R$ 300,00

Taxa do Meio Ambiente R$ 700,00

Coleta de Lixo Hospitalar R$ 1024,00

Manutenção Ar-condicionado (8) R$ 1.200,00

Zeladora R$ 12.974,00

Valor total por ano R$ 127.535,68

Valor total por mês R$ 10.627,97

9. Valores de Procedimentos Clínicos


Em cada procedimento e área trabalhada à necessidade de materiais
específicos e para estimarmos o valor a ser cobrado é necessário verificar o valor de
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cada item de consumo para assim somarmos o valor total de gastos em materiais
utilizados, e podermos estipular o quanto cobrar em determinado procedimento.

Descrição de valores de procedimentos clínicos: Valor Valor por


Restauração Classe I Profunda Procedimento

Lençol de Borracha (26 unidades) R$25,90 R$1,00

Microbrush (100 unidades) R$9,90 R$0,10

Ácido Fosfórico (3 seringas) R$3,69 R$0,05

Resina Z250 (tubo) R$59,80 R$2,99

Cimento de Hidróxido de Cálcio R$39,90 R$0,40

Anestésico Mepvacaína (50 unidades) R$2,98 R$5,96

Agulha Curta (100 unidades) R$28,90 R$0,28

Adesivo Autocondicionante R$238,26 R$4,76

Luva Descartável R$23,99 R$0,94

Babador descartável R$10,90 R$0,10

Touca Descartável R$6,49 R$0,10

Máscara R$16,83 R$0,67

Sugador R$5,75 R$0,15

Gazes R$42,78 R$0,85

Clorexidina 2% R$3,38 R$0,01

TOTAL R$519,55 R$17,89

10. Custos Variáveis por ano - Clínica Odontológica


Custos ou despesas variáveis são aqueles que variam proporcionalmente de
acordo com o nível de produção ou atividades. Seus valores dependem diretamente
do volume produzido ou volume de vendas efetivado num determinado período.
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Descrição de Custo Variáveis por Ano Valores

Energia R$600,00

Água R$150,00

Limpeza de Centrais de Ar R$120,00

Assinatura de Revista R$30,00

Manutenção de Materiais Odontológico R$100,00

Telefone R$100,00

Água Mineral R$100,00

Café R$50,00

Manutenção de Computadores R$150,00

Materiais de uso geral R$300,00

Materiais de Limpeza R$150,00

TOTAL MENSAL R$1.480,00

TOTAL ANUAL R$18.500,00

11. PALESTRAS

11.1 Contadora

11.2 Professora Ana Giselle como Servidora Pública

A palestra com a professora Ana Giselle foi enriquecedora, ela contou sobre a
trajetória da sua carreira. Iniciou na área pública nos anos 2000, atendendo pacientes
dos distrito de São Carlos e de Nazaré. As condições eram precárias desde o
transporte, que era por barco, até o local do atendimento: sem cadeira odontológica,
com poucos materiais, sem iluminação e sem exame radiográfico. Mas, apesar das
dificuldades, a mesma sempre proporcionou um atendimento humanizado e de
qualidade, atendendo ao público em geral.
Atualmente, é professora do Centro Universitário São Lucas, coordenadora da
disciplina de Clínica Infantil, trabalha em consultório particular e permanece na Saúde
Pública, trabalhando nos Postos de Saúde. O trabalho que ela exerce na saúde
pública é de segunda-feira à sexta-feira. Após tantos anos na saúde pública, ainda há
um deficiência por parte da gestão pública, ainda há muito o que melhorar, existem
equipamentos que estão quebrados, diminuindo a possibilidade de aumentar a
quantidade de atendimentos, faltam alguns materiais e por diversas vezes os próprios
profissionais que trabalham lá precisam levar para desenvolver certos procedimentos.
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Entretanto, “Servir ao público” é uma missão de todos os servidores públicos e


enquanto permanecer neste campo irá continuar exercendo suas funções. Sem
dúvidas nenhuma, para os alunos, essa palestra ampliou nossa visão, tanto para
aumentar nossa noção sobre a realidade que o Cirurgião-dentista enfrenta quanto
para enxergamos o serviço público como mais uma opção de carreira que
pretendemos seguir.

11.3 Professor Bruno Sertório na carreira militar

O professor Bruno Sertório que trabalha na Aeronáutica desde 2011, nos


trouxe uma palestra interessante e explicativa sobre a carreira do Cirurgião-Dentista
nas Forças Armadas. Nossa sala mostrou interesse no assunto, sendo muito
participativa a todo momento. Ao escolher a carreira nas Forças Armadas, professor
Bruno, sempre soube como que funciona, os benefícios da carreira, as desvantagens,
o salário e foi justamente pelos benefícios que ele optou por essa opção.
Sempre focado em seus planejamentos, Prof Bruno Sertório, carioca, passou 1
ano estudando e fazendo cursinho preparatório em Belo Horizonte e em 2011 ele
alcançou seu objetivo, sendo enviado para Porto Velho para começar a carreira na
Aeronáutica. Passou, por prova objetiva, exames físicos, exames de raciocínio,
preparação para agir e entender o que é as Forças Armadas e toda a hierarquia que a
cerca.
A possibilidade de trabalhar como dentista é de muita qualidade, tem materiais
disponíveis, exame radiográficos ou seja, há excelentes condições de trabalho. O
dentista da aeronáutica, atende aos militares e toda pessoa associada a ele, sua
família. Importante salientar, que independente do horário, seja na madrugada, fora do
expediente o cirurgião dentista deve estar sempre apto e disponível para qualquer
chamada da Aeronáutica, seja para exercer sua profissão ou para participar de alguma
missão que as Forças Armadas tenha designado.
Foi esclarecido as formas de ingressar na área, por prova de títulos, como
ocorre em Rondônia ou por prova objetivas, práticas. O salário sem dúvidas nenhuma
é um atrativo para o profissional, além das boas condições de trabalho. Todavia, o
profissional precisa ter consciência de que a qualquer momento pode ser convidado a
se mudar para outro estado e até mesmo para outro país, fato que influencia
diretamente a vida das pessoas que o cerca.
Além do mais, há uma hierarquia que deve ser respeitada, é rotina receber
ordens de superiores e o profissional deve ter consciência do perfil, das suas próprias
características para concluir se possuem psicológico e perfil para estar nesse meio. O
militar serve e protege a pátria, está sempre a disposição para enfrentar missões e até
mesmo guerras. Por vezes, deixamos de ser cirurgiões-dentistas para nos tornar e agir
apenas como militares, por isso há uma preparação ao ingressar nesse meio.
O salário, a aposentadoria, a pontualidade, são grandes atrativos para as
forças armadas, além de poder subir de patente no decorrer da carreira. Sem dúvidas
nenhuma, a palestra nos abriu leques de opções e nos esclareceu dúvidas muito
recorrentes sobre a área. No mais, podemos esperar que muito de nós, poderá em
breve, escolher a missão de servir a pátria.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. http://cro-ro.org.br/
2. https://www.portovelho.ro.gov.br/
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3. https://visa.portovelho.ro.gov.br/
4. https://semusa.portovelho.ro.gov.br/
5. https://sema.portovelho.ro.gov.br/
6. https://www.cbm.ro.gov.br/

ANEXOS

ANEXO 1
20

ANEXO 2
21

ANEXO 3

ANEXO 4
22

ANEXO 5

ANEXO 6
23

ANEXO 7
24

ANEXO 8
25
26

ANEXO 9
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