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Trabalho de filosofia

Niilismo

Alunos;
Patricia,Kelly,Leticia,Alexandre,Adrian.
Professora; Bruna
Data; 25/09/2023
Turma; 3 Ano B
O Niilismo é uma concepção filosófica baseada na ideia de não haver
nada ou nenhuma certeza que possa servir como base o conhecimento.
Ou seja, nada existe de fato.
Assim, em sua extensão para o existencialismo, o niilismo é a
compreensão de que a vida não possui nenhum sentido ou finalidade.
O conceito está pautado na subjetividade do ser, onde não existe
nenhuma fundamentação metafísica para a existência humana. Ou seja,
não há “verdades absolutas” que alicercem a moral, os hábitos ou as
tradições.
Do latim, o termo “nihil” significa “nada”. Trata-se, portanto, de uma
filosofia, que apoiada ao ceticismo radical, é destituída de normas indo
contra os ideais das escolas materialistas e positivistas.
Note que o termo niilismo é utilizado de diferentes maneiras. Para
alguns estudiosos é um termo negativo, pessimista, associado à
destruição e negação de todos os princípios (sociais, políticos, religiosos).
Já para outros filósofos, a essência do conceito, se observada de maneira
mais minuciosa, pode levar a libertação do ser humano.
Martin Heidegger

O presente estudo tem como escopo refletir acerca da


metafísica, apoiando-se na reflexão que Heidegger empreende
acerca do niilismo e da sentença de Nietzsche “Deus está
morto”. “Deus está morto” significa desvalorização de todos
os valores supremos. É o niilismo; a metafísica mesma: o
esquecimento do ser. Para Heidegger, Nietzsche é o pensador
que concebe a “morte de Deus” como a lógica interna da
metafísica. Todavia, ainda se processa dentro da própria
metafísica. O pensamento de Nietzsche, não obstante aos seus
esforços, é um platonismo invertido.
O niilismo se relaciona com o destino do ser: seu dá-se, vela-
se e o seu escamote amento. Nesse âmbito, o niilismo
perdurará enquanto a metafísica não se transformar
totalmente, em vista de uma nova possibilidade. “Niilismo é
história. No sentido nietzschiano, ele constitui a essência da
história ocidental porque co-determina o aparato normativo
das posições metafísicas fundamentais e de suas
determinações” (HEIDEGGER, 2007.

Friedrich Hegel

No dia 15 de outubro de 1844, em um pequeno vilarejo da


Prússia, nasce Friedrich Wilhelm Nietzsche, primeiro de três
filhos de um pastor luterano. Este veio a falecer quando
Nietzsche tinha apenas dois anos, seu pequeno irmão mais
novo morre seis meses depois. Por razões monetárias, sua
família mudou-se então para Naumburgo.

Na escola, Nietzsche ganhou o apelido


de “o pastorzinho”, porque era avesso ao convívio social e se
dedicava muito aos estudos. Desde essa época, o pequeno
Nietzsche mostrava uma vontade de autodomínio muito além
da de seus amigos, este severidade consigo mesmo irá
estender-se por toda sua vida. Como tinha grande admiração
por poesia e música, começou então a escrever e compor. Ao
terminar seus estudos secundários, por influência de sua
família, inscreve-se na Universidade de Bonn para cursar
teologia, mas, a contragosto de sua mãe, decide largar os
estudos para formar-se em filologia. Depois de concluir sua
formação, devido aos seu grande conhecimento e respeito de
seus superiores, é convidado a lecionar filologia na
Universidade de Basileia, conta então com apenas 24 anos.
Em 1871 lança sua primeira obra, O Nascimento da Tragédia,
ainda sob influência da música de Wagner e da filosofia
pessimista de Schopenhauer, com os quais depois virá a
romper.
Sua vida como jovem professor universitário passa sem
grandes percalços. Dizem que era um bom professor, apesar
de falar muito baixo, e que improvisava suas aulas com
graciosidade a partir de anotações que fazia depois de
dedicadas pesquisas.Em 1879, as dores de cabeça pioram
devido à péssima vista de Nietzsche. Estas dores o
acompanhavam desde 1873 e o levaram a afastar-se várias
vezes da escrita;
Com 37 anos, por meio de um amigo em comum, Nietzsche
conhece Lou Salomé, inteligentíssima e linda jovem russa, na
época com 21 anos. Ele se apaixona e pede-a em casamento.
Ela recusa, por três vezes. Esta desilusão amorosa terá grande
impacto na vida de Nietzsche, ele rompe com seu amigo e com
Lou, também com sua família¹, que odiava a “atrevida
russinha”. Nesta época, estava escrevendo Gaia Ciência, onde
a frase que posteriormente o tornou famoso (Deus está morto)
é formulada pela primeira vez.
Satre

Jean-Paul Sartre foi um escritor, romancista, dramaturgo e


filósofo existencialista francês do século XX. Sua filosofia foi
fortemente inspirada pelas ideias de pensadores como
Edmund Husserl, Friedrich Nietzsche, Søren Kierkegaard e
Martin Heidegger.

Politicamente, Sartre era um pensador fortemente ligado à


esquerda, tendo participado ativamente de movimentos
políticos e sociais de tendência marxista. No entanto, ele não
se limitou à interpretação ortodoxa de Marx, valendo-se de
elementos da teoria marxista para formular sua própria teoria
interpretativa do marxismo, aliada ao existencialismo.
Vida pessoal de Jean-Paul Sartre
No dia 21 de junho de 1905, Jean-Baptiste Marie Aymard Sartre
e Anne-Marie Schweitzer vivenciaram o nascimento de seu
filho, Jean-Paul Charles Aymard Sartre. Em 1906, o pai de
Sartre morreu, deixando sua esposa viúva e seu filho órfão de
pai muito cedo. Após a morte do marido, Anne-Marie
Schweitzer mudou-se para a cidade de Meudon, para viver com
seu pai, Charles Schweitzer.

O avô de Sartre cuidou bastante da criação de seu neto,


proporcionando-lhe uma rigorosa educação voltada para a
leitura dos clássicos e do aprendizado de idiomas. Um dos
escritores lidos por Sartre em sua formação, Gustave Flaubert,
influenciou a produção filosófica futura do filósofo.
Sartre desenvolveu uma personalidade criativa, afirmando ele
mesmo o vínculo de sua criatividade com o contato com a
cultura erudita e a literatura clássica, bem como por conta da
ausência de seu pai, que poderia ser uma presença castradora
e repressora.
Continuando os estudos básicos, Sartre entrou, em 1921, para
o tradicional Liceu Louis-le-Grand, em Paris, onde conheceu a
fenomenologia de Henri Bergson, grande filósofo francês que
apresentou a ele a fenomenologia, enraizada em Edmund
Husserl e Søren Kierkegaard.

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