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Anatomia

Edith Applegate og
Sistema Esquelético
OBJETIVOS DO CAPÍTULO
Visão Geral do Sistema Esquelético Ossos do Esqueleto Apendicular
e Discutir as cinco funções do sistema esquelético. Identificar os ossos dos cíngulo dos membros
superiores e dentes
com base nas caracteristicas estruturais. Identificar os ossos dos membros superiores
e Classificar os Ossos de acordo com sua forma e e «eus acidentes Osseos.
Identificar os ossos do cíngulo dos membros
Identificar as características gerais de um 0550 inferiores e seus acidentes Osseos.
jongo. Identiticar Os ossos dos membros interiores
omear e definir três tipos de celulas osseas. e «eus acidentes Osseos.
e Discutir a ossificação endocondral e
intramembranacea. Fraturas e Reparo de Fraturas
Descrever como os ossos crescem em Identificar essas fraturas por descrições e
diagramas: completa, incompleta, aberta,
comprimento e diâmetro.
fechada, transversa, espiral, cominutiva e com
e Distinguir entre esqueleto axial e apendicular e
deslocamento.
indicar o número de ossos contidos em cada um
deles. Descrever os processos de reparo de fratura
usando os termos hematoma da fratura, calo
Ossos do Esqueleto Axial hbrocartilagineo, calo ósseo e remodetamento.
Identificar os ossos do crânio e da face e seus
importantes acidentes osseos.
Articulações
e Comparar a estrutura e a função das sinartroses,
Identificar as caracteristicas estruturais gerais
anfiartroses e diartroses. Dar exemplos de cada
da coluna vertebral e comparar as vertebras das
uma dessas articulações.
regioes cervical, torácica, lombar, sacral e coccigea;
indicar o numero de cada um dos tipos de vêrtebras.
Identificar as características estruturais das
costelas e do osso estermo.

PALAVRAS-CHAVE
Anfiartrose Articulação ligeiramente movel; Lâamina epifisial Lâmina cartilaginea entre a
plural, anfiartroses
crescimento longitudinal de um osso longo
Crescimento apo onal Crescimento resultante
de material depositado sobre a superfície, UÚssrmicação endocondral Metodo de formação
como crescimento em diametro dos ossos Qssea na qual a cartilagem é substituída por osso
longos
Ossificação intramembranácea Metodo de
Diáfise Eixo longo e reto de um osso longo formação Ossea na qual o osso € formado
diretamente em uma membrana
Diartrose Articulação amplamente movel
caracterizada por uma cavidade articular; Osteoblasto Celula formadora de osso
tambem chamada de articulação sinovial; plural, Osteácito Celulas osseas maduras
diartroses
Osteoclasto Celula que destrói ou reabsorve o
Endosteo Membrana que reveste a cavidade tecido OSseo
medular dos Ossos
ÓOsteon Unidade estrutural do oss ictema
Epifise Extremidades de um osso longo haversiano
Forame nutrício Pequena abertura na di
Periósteo Membrana branca externa resistente
do osso para a passagem de vasos sanguineos
que recobre um osso e € essencial para 0
Memato se Formação de celulas sanguíneas; crescimento, reparo e nutrição osseos
tambem chamada de hemopoiese “inartrose Articulação imovel; plural, sinartroses
84 CAPÍTULO 6 Sistema Esquelético

Relações Funcionais do
Sistema Esquelético

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CAPÍTULO 6 Sistema Esquelético 85

sistema esqueletico consiste em ossos e cartilagens, liga- Formação de Células Sanguíneas


mentos e tendões associados aos ossos. Ele é responsável por À formação de células sanguíneas, chamada hematopoiese, tem lu-
cerca de 20% do peso corporal, Os ossos são estruturas rígidas que gar normalmente na medula vermelha dos ossos. À medula vermelha
formam o arcabouço para o corpo humano. Às pessoas muitas vezes é encontrada nas cavidades da mailoria dos ossos em um bebe, Com
pensam que os ossos são estruturas mortas, secas, tubos e lâminas a idade, ela é amplamente substituída por medula amarela para ar-
inertes, porque é assim que eles são vistos no laboratório, Na rea- mazenamento de tecido adiposo. No adulto, a medula vermelha está
lidade, os ossos vivos em nossos corpos contêm tecido ativo que jimitada ao osso esponjoso no crânio, nas costelas, no esterno, nas
consome nutrientes, requerem um suprimento sanguíneo, utilizam ciavículas, vértebras e na pelve, À medula vermelha age na formação
oxigênio e liberam resíduos no metabolismo, além de mudarem sua os glóbulos vermelhos, dos glóbulos brancos e plaquetas.
forma ou se remodelarem em resposta a variações no estresse mecâni-
co, (O) sistema esquelético é forte, porém leve, Ele está bem adaptado
Estrutura do Tecido Ósseo
às funções que deve executar, É uma obra-prima de projeto. Existem dois tipos de tecido ósseo: compacto e esponjoso, Os
nomes implicam que os dois tipos diferem em densidade ou no
Visão Geral do Sistema Esquelético quão apertado o tecido é mantido junto. Há três tipos de células
que contribuem para a homeostase óssea, Osteoblastos são células
Funções do Sistema Esquelético
formadoras de osso, osteoclastos reabsorvem ou quebram o osso e
O sistema esquelético dá forma ao corpo, Sem os componentes osteócitos são células ósseas maduras, Um equilíbrio entre osteo-
do esquelero poderíamos nos parecer com uma grande “mass blastos e osteoclastos sustenta o tecido ósseo.
ineficiente “escorrendo ao redor do chão. Além de contribuir com
a conformação e a silhueta, nossos ossos Interpretam várias outras Osso Compacto
funções e desempenham um importante papel na homeostase, À unidade microscópica do osso compacto, o ósteon (sistema ha-

suporte
versiano), foi descrita no ENesumidamente, o ósteon
consiste em um canal central chamado de canal osteônico (haver-
Os ossos proveem um arcabouço rígido que suporta os tecidos siano) que é circundado por anéis concêntricos (lamelas) da matriz.
moles do corpo. Os ossos sustentam o corpo contra a força da Entre os anéis da matriz, as células ósseas (osteócitos) estão locall-
gravidade, e os grandes ossos dos membros inferiores suportam o zadas em espaços chamados lacunas, Pequenos canais (canalículos)
tronco quando em pé. irradiam a partir das lacunas para o cana! osteônico (haversiano)
para prover vias de passagem através da matriz dura, No osso com-
Proteção
pacto, o sistema haversiano é mantido apertado em conjunto para
O esquelero protege as partes moles do corpo humano, Os ossos formar o que aparenta ser uma massa sólida, Os canais osteônicos
fundidos do crânio circundam o encéfalo para torná-lo menos contêm vasos sanguíneos que estão paralelos ao eixo longo do
vulnerável às lesões. As vértebras circundam e protegem a medula osso, Esses vasos sanguíneos se Interconectam, por meto de canais
espinal, Os ossos da caixa torácica ajudam a proteger o coração e perfurantes (de Volkmann), com vasos na superfície do osso, À es-
os pulmões no tórax. trutura microscópica do osso compacto é ilustrada na [A e
Movimentos na Figura 6-2, que mostra uma fotomicrografia de um ósteon ou
sistema haversiano.
Os ossos proveem locais para fixação muscular. Ossos e músculos
trabalham juntos como um mecanismo simples de alavanca para Osso Esponjoso
produzir o movimento corporal, Um sistema mecânico de alavanca O osso esponjoso é mais leve é menos denso do que o osso com-
possul quatro componentes: 1) uma barra rígida, (2) um pivô ou ful- pacto ), O osso esponjoso consiste em lâminas e barras
cro, (3) um objeto ou peso que é movido e (4) uma força que supre a de osso adjacentes a pequenas e irregulares cavidades que con-
energia mecânica para o movimento. No corpo, os ossos são a barra têm medula óssea vermelha. As lâminas ósseas são denominadas
rígida, as articulações entre os ossos são Os pivôs, O corpo ou a parte trabéculas. €) canalículo, em vez de se conectar ao canal central
dele é o peso que é movido, e os músculos suprem a força. haversiano, conecta-se com as cavidades adjacentes para receber
Armazenamento seu suprimento sanguíneo, Pode aparentar que as trabéculas estão
arranjadas de maneira caótica, mas elas estão organizadas para
À matriz óssea Intercelular contém grande quantidade de sais de prover a máxima força da mesma forma que escoras são usadas
cálcio, o mais Importante sendo o fosfato de cálcio. QU cálcio é neces- para suportar uma construção, Às trabéculas do osso esponjoso
sário para os processos metabólicos vitais, Quando o nível de cálcio seguem as linhas de estresse e podem realinhar se a direção do
sanguíneo diminui, ficando abaixo do nível normal, ele é liberado a estresse for alterada.
partir dos ossos de modo que haverá um adequado suprimento para
as necessidades metabólicas. Quando o nível de cálcio sanguíneo
está aumentado, a quantidade em excesso é armazenada na matriz
Óssea. Armazenamento e liberação são processos dinâmicos que
ocorrem quase continuamente, CHECAGEM RÁPIDA
O tecido ósseo contém menores quantidades de outros fons 6.1 Liste as cinco funções do sistema esquelético.
inorgânicos como sódio, magnésio, potássio e carbonato. À gordura b.é Qual é a unidade microscópica do osso compacto”
é armazenada na medula óssea amarela.
86 CAPÍTULO 6 Sistema Esquelético

Estrutura do tecido ósseo compacto e esponjoso. Note os ósteons comprimidos para o tecido compacto e as trabéculas para o tecido
Ósseo espongoso.

Classificação dos Ossos


()s ossos existem em uma variedade de tamanhos e formas. Qs ossos que
são mais longos do que largos são chamados ossos longos. Eles consistem
em um longo corpo com duas volumosas extremidades. Étes são prin-
cipalmente constituídos por osso compacto, mas possuem uma grande
quantidade de osso esponjoso nas suas extremidades. Exemplos de ossos
longos são aqueles da coxa, da perna, do braço e do antebraço.
()scos curtos tem mais oti menos à forma de um cubo com as
dimensões vertical e horizontal aproximadamente iguais. Eles con-
sistem principalmente em osso esponjoso, o qual é coberto por uma
fina camada de osso compacto. Exemplos de ossos curtos incluem
OS OSSOS do carpo e tarso.
Qssos planos são finos, aplanados e, muitas vezes, curvos. Eles
são geralmente organizados de modo similar a um sanduíche com
uma camada média de osso esponjoso chamada díploe. A díploe
está revestida de cada lado por uma camada de osso compacto;
essas camadas são chamadas de lâmina interna e lâmina externa.
A maioria dos ossos do crânio é osso plano.
Qssos que não pertencem a nenhuma das três categorias acima
são classificados como ossos irregulares. Eles são principalmente
compostos de osso esponjoso que é coberto com uma fina camada
de osso compacto. Às vértebras e alguns dos ossos do crânio são
ossos irregulares.
Figura 6-2 Fotomicrografia de um ósteon. Note o canal central
(C), as lametas concêntricas (L) e as lacunas que contêm osteócitos.
Características Gerais de um Osso Longo
Às setas apontam para o canalículo. (De Gardner e Hiatt: Color A mator parte dos ossos longos possui as mesmas características
fextbook of Histology, ed 3. Filadélfia, Elsevier/Saunders, 2007.) gerais, as quais são ilustradas na
CAPITULO sistema Esqueletico

Além dessas características gerais que estão presentes na maioria


dos ossos longos, todos os ossos possuem acidentes ósseos e caracte-
rísticas que fazem de um osso específico uma peça única. Existem
Eçãsa psoemal —. buracos, depressões, facetas lisas, linhas, projeções e outros tipos
de acidentes ósseos. Esses acidentes geralmente representam vias de
passagem para vasos e nervos, pontos de articulação com outros
ossos ou pontos de fixação para tendões e ligamentos. Alguns dos
acidentes ósseos são descritos na

CHECAGEM RÁPIDA
b.3 Nos ossos pianos, existem duas camadas de osso
compacto com uma camada de osso esponjoso no m
Como é chamada essa camada de osso esponjoso”?
b.4 Como é chamado o corpo de um osso longo?
b.> QU que reveste a extremidade de uma epifise?

Desenvolvimento e Crescimento Osseo


termos osteogênese e ossificação são frequentemente usados
como sinônimos para indicar o processo de formação óssea. Par-
tes do esqueleto se formam durante as primeiras semanas após
a concepção. Ão final da oitava semana após a concepção, o pa-
drão esquelético é formado por cartilagem e membranas de tecido
conjuntivo, e a ossificação tem início. O desenvolvimento ósseo
continua em toda a vida adulta. Mesmo após a estatura adulta ser
atingida, o desenvolvimento ósseo continua para reparo de fraturas
e remodelamento para atender às mudanças do estilo de vida. Irês
tipos de células estão envolvidos no desenvolvimento, crescimento
e remodelamento dos ossos. Osteoblastos são celulas formadoras
cotas sam | É de osso; osteócitos são células ósseas maduras; e osteoclastos que-
hram e reabsorvem o osso.
Figura 6-3 Características gerais dos ossos longos.
cação Intramembranácea
À ossificação intramembranácea envolve a substituição das mem-
branas de tecido conjuntivo laminares com tecido ósseo. Os ossos
Q corpo de um osso longo é chamado de diáfise. Ela é formada tormados dessa manetra são chamados ossos intramembranádceos.
por osso compacto relativamente espesso que circunda um espa- Eles incluem determinados ossos planos do crânio e alguns ossos
co oco denominado cavidade medular. Nos adultos, a cavidade irregulares. Os futuros ossos são primeiramente formados de mem-
medular contém a medula óssea amarela, então ela é chamada, às branas de tecido conjuntivo. Os osteoblastos migram para as mem-
vezes, de cavidade da medula amarela. Em cada extremidade da branas e depositam matriz óssea ao redor deles próprios. (Quando
diáfise, há uma porção expandida chamada epífise. À epífise é os osteoblastos estão circundados pela matriz, eles são chamados
composta de osso esponjoso coberto por uma fina camada de osso de osteócitos.
compacto. À região terminal da epífise, no local em que ela se une
a outro osso, é recoberta por cartilagem hialina, chamada de car- Ossificação Endocondral
tilagem articular. Isso fornece superfícies lisas para o movimento A ossificação endocondral envolve a substituição da cartilagem
articular. Nos ossos em crescimento, há uma lâmina epifisial de hialina com tecido ósseo. À mator parte dos ossos do esqueleto é
cartilagem hialina entre a diáfise e a epifise. Os ossos crescem em formada dessa manetlra e são chamados de ossos endocondrais.
comprimento na lâmina epifisial. O) crescimento cessa quando a Nesse processo, ilustrado na Os futuros ossos são primetl-
lâmina epifistal cartilagínea é substituída por uma linha epifisial ramente constituídos por modelos de cartilagem hialina. Durante
Óssea. Exceto na região da cartilagem articular, a superficie externa o terceiro mês após a concepção, o pericondrio que circunda os
dos ossos longos é revestida por um resistente tecido conjuntivo “modelos de cartilagem hialina se torna infiltrado com vasos san-
fibroso chamado de periósteo. QU pertósteo é ricamente suprido guíneos e osteoblastos e transforma-se em periósteo. ()s osteoblastos
com fibras nervosas, vasos linfáticos e osteoblastos. ()s vasos san- formam um colar de osso compacto ao redor da diáfise. Ao mesmo
guíneos entram na diáfise do osso por meio de pequenas aberturas tempo, a cartilagem no centro da diáfise começa a se desintegrar.
denominadas forames nutrícios. A superfície da cavidade medular Qs osteoblastos penetram na desintegração da cartilagem e a subs-
está revestida com uma espessa membrana de tecido conjuntivo, o tituem com osso esponjoso. Isso forma um centro de ossificação
endósteo, que contém osteoclastos. primário. À ossificação continua a partir deste centro em direção
88 CAPÍTULO 6 Sistema Esquelético

TABELA 6-1 Termos Relacionados com os Acidentes Osseos


termo Desc
Exemplos
Projeções para Articulação
Condilo Superticie articular arredondada e lisa Coôndilo occipital no osso occipital; condilos medial e
lateral do femur
Superticie articular plana e lisa Faces articulares nas vertebras toracicas para articulação
com as costelas

Cabeça Extremidade do osso alargada e geralmente Cabeça do umero; cabeça do fêmur


arredondada
Projeções para Fixação
Muscular
Crista Margem estreita do osso Crista iliaca no osso do quadril
Fpicôndilo Protuberancia ossea acjacente a ou acima Epicôndilos medial e lateral do femur
de um condi
PROCESSO Qualquer projeção de um osso; geralmente Processo estiloide no osso temporal
aguçados
Espinha Projeção aguçada e delgada Espinha da escapula
trocanter Projeção de forma irregular, grande e rustica Trocanter maior e trocanter menor no temur
Tuberculo Projeção pequena e arredondada Tuberculo maior no mero
Tuberosidade Similar à um tuberculo, mas geralmente maior Tuberosidade da tibia
Depressões, Aberturas
e Cavidades
Fenda estreita ou abertura; geralmente Fissura orbital superior
para passagem de vasos sanguineos e nervos
horame Abertura atraves de um osso; geralmente para a Forame magno no osso occipital
passagem de vasos sanguineos e nervos
hoOssa Uma depressão lisa e rasa Fossa mandibular no osso temporal; fossa do olêcrano
no mero
Fnvea Uma pequena escavação ou depressão Fovea da cabeça do femur na cabeça do femur
Meato Uma passagem semelhante a um tubo; tunel Meato acustico externo no osso temporal
SEIO Uma cavidade ou espaço oco em um 0550 Seio trontal no osso frontal

Corvo de
pritano Vasos sanguíneos

Mocisio” dp

Frade 7a

Figura 6-4 Eventos durante a ossificação endocondral. A, “Modelo” de cartitagem hialina. B, Periósteo e formação do colar ósseo. C, Vasos
sanguíneos e osteoblastos infiltrando os centros de ossificação primários. D, Osteoclastos formando a cavidade medular. E, Ossificação completa.
À cartilagem bialina remanescente como cartilagem articular e na lâmina epifisial.
CAPITULO sistema Esqueletico

as extremidades dos ossos. LJepois que o osso esponjoso se forma Divisões do Esqueleto
na diáfise, os osteoclastos quebram o osso recentemente formado
() esqueleto humano adulto típico consiste em 206 ossos nomea-
para abrir a cavidade medular. dos. Além dos ossos nomeados, existem dois outros tipos que va-
À cartilagem nas epífises continua a crescer de modo que o osso
riam em número de um indivíduo para outro e que não possuem
em desenvolvimento aumenta seu comprimento. Mais tarde, ge- nomes específicos. Os ossos suturais (wormianos) são pequenos
raimente após o nascimento, centros de ossificação secundários
Ossos nas articulações entre certos ossos do crânio. Ossos sesamoi-
formam-se nas epífises. À ossificação nas epífises é similar à da
des são pequenos ossos que crescem em determinados tendões nos
diáfise, exceto pelo fato que o osso esponjoso é retido em vez de ser
quais há uma considerável pressão. À patela é um exemplo de um
quebrado para formar a cavidade medular. (Quando a ossificação Osso sesamolde que tem nome, mas outros ossos sesamoides não
secundária está completa, a cartilagem hialina é totalmente subs-
possuem nome.
tituída por osso, exceto em duas áreas. Uma região de cartilagem Por conveniência, os ossos do esqueleto são agrupados em duas
hialina permanece sobre a superfície das epífises como a cartilagem divisões, como ilustrado na Figura 6-5. Os 80 ossos do esque-
articular. Outra área de cartilagem remanescente fica entre a epífise leto axial formam o eixo vertical do corpo. Ele inclui os ossos
e a diáfise. Esta é a lâmina epifisial ou região de crescimento. da cabeça, coluna vertebral, costelas e o esterno. O esqueleto
Crescimento Ósseo apendicular consiste em 126 ossos e incluí as partes livres e suas
fixações ao esqueleto axial. As partes livres são o membro superior
Qs ossos crescem em comprimento pela lâmina epifisial por um
e o membro inferior, e suas fixações são chamadas de cíngulos.
processo que é similar, de certa forma, à ossificação endocondral. À Qs ossos do corpo que possuem nome estão listados por categoria
cartilagem na região da lâmina epifisial próxima à epifise continua
a crescer através de mitose. ()s condrócitos na região próxima à
diáfise envelhecem e degeneram. Os osteoblastos movem-se e
ficam a matriz para formar osso. Esse processo continua durante a
infância e a adolescência até o crescimento da cartilagem diminuir Ossos do Esqueleto Axial
e finalmente parar. (Quando o crescimento da cartilagem cessa, OQ esqueleto axtal, com 80 ossos, é dividido em crânio e face, hioide,
geralmente por volta dos 20 anos, a lâmina epifistal ossifica com- colina vertebral e caixa torácica.
pletamente, então apenas uma fina nha epifisial resta e o osso não
pode mais crescer em comprimento. (Q) crescimento ósseo está sob Cranio e Face
influência do hormônio do crescimento oriundo da adeno-hipófise
e hormonios sexuais oritindos dos ovários e testículos. Existem 28 ossos no crânio e face, ilustrados nas Figuras 6-6 a 6-10.
de os ossos pararem de crescer em comprimento no inicio OUriro deles formam o crânio, que abriga o encéfalo. O aspecto anterior
do crânio, a face, consiste em 14 ossos. ()s outros seis ossos restantes
da idade adulta, eles podem continuar seu crescimento em espessura
ou diâmetro ao longo da vida em resposta ao estresse a partir da ativi- são os ossículos da audição, que são ossos minúsculos no interior da
dade muscular aumentada ou ao ganho de peso. O aumento no diâme-
orelha média. Com exceção da mandíbula e dos ossículos da audi-
tro do osso é chamado de crescimento apos onal (5x osteoblastos ção, OS Ossos do crânio são rigorosamente presos ao longo de linhas
no pertósteo formam osso compacto ao redor da superficie externa do irregulares chamadas suturas. Alguns dos ossos no crânio contém
osso. Ao mesmo tempo, os osteoclastos no endósteo quebram o osso seios, que são cavidades contendo ar, revestidas com membranas
sobre sua superficie interna, ao redor da cavidade medular. Esses dois mucosas. Qs seios ajudam a reduzir o peso do crânio. Os seios
processos juntos aumentam o diâmetro do osso e, ao mesmo tempo,
paranasais estão organizados ao redor da cavidade nasal e drenam
em seti interior.
evitam que os ossos se tornem excessivamente pesados e volumosos.
Existem numerosas aberturas, ou forames, nos ossos do crânio
para permitir a passagem de vasos sanguíneos e nervos. Os princi-
APLICAÇÕES CLÍNICAS RAPIDAS pais forames do crânio estão listados na Tabela 6-3 e ilustrados nas
As laminas epifisiais de ossos longos específicos Figuras 6-6 a 6-10.
ossificam em prazos previsíveis. Os radiologistas
frequentemente podem determinar a idade de uma
pessoa jovem examinando as lâminas epifisi adia VET
se elas ossificaram. Uma diferença entre idade ossea
e cronológica pode indicar algum tipo de disfunção
metabolica. APLICAÇÕES CLÍNICAS RAPIDAS
Os ossos com selos paranasais são o frontal, o
estenolde, o etmo e e as duas maxilas Os seios
estão revestidos com membranas mucosas que são
CHECAGEM KAPII!A continuas com a cavidade nasal. Alergias e infecções
b.6 Qual é o método de Tormação óssea para os ossos causam inflamação nas membranas mucosas, O que
pianos do crânio? resulta em e As membranas edemaciadas
b./ Em um osso longo, onde o centro de oss cação podem reduzir a drenagem dos selos, de modo
primario esta localizado” que a pressão no interior das cavidades aumenta,
b.3 U que é crescimento aposicional? resultando em cefaleias.
90 CAPÍTULO 6 Sistema Esquelético

Figura 6-5 Divisões do esqueleto com os principais ossos iden cados. Amarelo = esqueleto axial. Azul = esqueleto apendicular.

Crânio lambdóidea. ()ssos suturais são frequentemente encontrados na


()s oito ossos do crânio estão interligados cercando o encéfalo sutura lambdóidea. QU forame magno é uma grande abertura na
superfície inferior do osso occipital. À medula espinal passa através
desta abertura. ()s côndilos occipitais são processos arredondados
Frontal de cada lado do forame magno. Eles se articulam com a primeira
vértebra cervical.
() osso frontal forma a porção anterior do crânio acima dos olhos
(testa), uma porção do nariz, e a porção superior da órbita (cavidade
para o olho). Sobre a margem superior de cada órbita, existe um femporais
forame sup orbital (ou Incisura supraorbital em alguns crânios) ()s dois ossos temporais, um de cada lado da cabeça, formam partes
pelo qual os vasos sanguíneos e nervos passam aos tecidos da testa. da lateral e base do crânio. [Je cada lado, um osso temporal se junta
[Je cada lado da linha mediana, logo acima dos olhos, há uma ao Osso parietal na sutura escamosa. Próximo à margem inferior do
cavidade no osso frontal Este é o 5 frontal osso temporal há uma abertura, o meato acústico externo, o qual é
um canal que leva à orelha média. Logo anterior ao meato acústico
Panetais
externo, há uma depressão rasa, a fossa mandibular, que se articula
()s dois ossos parietais formam a maioria do aspecto superolateral com a mandíbula. Posterior e infertormente à cada meato actístico
do crânio. Eles estão juntos na linha mediana pela sutura sagital externo, existe uma protuberância áspera, o processo mastoide. O
e ao osso frontal pela sutura coronal. processo mastoide contém células aéreas que drenam na cavidade
da orelha média. QU processo estiloide é uma longa e pontiaguda
Occipital projeção inferior ao meato acústico externo. Um processo zigo-
() osso occipital ímpar forma a maioria da parte posterior do crã- mático projeta-se anteriormente a partir do osso temporal e ajuda
nio e a base do crânio. Ele se junta aos ossos parietais pela sutura à formar a proeminência das bochechas.
CAPITULO sistema Esqueletico

TABELA 6-2 Nomes dos Ossos do Corpo Listados APLICAÇÕES CLÍNICAS RÁPIDAS
por Categoria As células aéreas mastoideas estão separadas da
cavidade craniana por apenas uma Tina divisória ossea.
()<scas Numero
Uma infecção na orelha media que se espalhe para as
Esqueleto Axial (80 Ossos) celulas aéreas mastoideas (mastoidite) é seria, porque
Cabeça (28 ossos) hã o perigo de que a infecção se espalhe das celulas
Óssos do cránio aereas para as membranas que envolvem o encefalo.
Parietal (2)
Temporal (2)
Frontal (1)
Esfenoide
Occipital (1)
Ftmoide (1) Q osso esfenotde é um osso de forma irregular que ocupa a largura
Estenoide (1) toda do assoalho do crânio. Hle é sustentado entre otitros ossos na
Ossos da face porção anterior do crânio. Este osso ajuda a formar a região lateral
Maxila (2) do crânio, a base do crânio e as porções lateral e inferior de cada
figomático (2) órbita. No interior da cavidade do crânio, há uma porção central
Mandibula (1) em forma de sela, chamada de sela turca, com uma depressão para
Nasal (2)
a glândula hipófise. Anterior à sela turca há duas aberturas, uma de
Palatino (2)
cada lado, chamadas canais ópticos, para a passagem dos nervos
Concha nasal inferior (2)
Lacrimal (2)
ópticos. Às asas maiores do esfenoide estendem-se lateralmente
Vomer (1)
a partir da região da sela turca e são as porções do osso esfenoide
Ossiculos da audição vistas nas órbitas e na parede externa do crânio. O osso esfenoide
Martelo (2) também contém o seio esfenoidal.
Bigorna (2)
Estribo (2) Etfmoide
Osso hioide () ermoide é um osso localizado anteriormente ao osso estenoide
Coluna vertebral e forma a maior parte óssea entre a cavidade nasal e as órbitas. Na
Vertebras cervicais (7) região anterior da cavidade do crânio, a crista etmoidal é vista
Vertebras torácicas (12) como um processo triangular que se projeta para cima. Ela é uma
Vertebras lombares (5) fixação para as membranas que envolvem o encéfalo. [Je cada lado
Sacro (1) da crista etmotdal, existe uma pequena e plana lâmina cribriforme
Coccix (1)
que está repleta de minúsculos orifícios. Os orifícios são os forames
Caixa toracica olfatórios. Fibras nervosas a partir dos receptores sensitivos para
Esterno (1)
o olfato, localizados na cavidade nasal, passam através dos forames
Costelas (24)
olfatórios. À lâmina perpendicular do osso ermoide projeta-se
Esqueleto Apendicular para baixo na linha mediana da cavidade nasal para formar a parte
[126 Ossos) superior do septo nasal. Projeções delicadas e curvadas, chamadas
Cingulo do membro superior de conchas nasais sup res e médias, formam saliências ao lon-
Clavicula (2) go das paredes laterais da cavidade nasal. Às conchas nasais estão
Escapula (2) revestidas por membranas mucosas para aquecer e umedecer o ar
inalado. O osso etmoide possui células muito pequenas contendo
ar chamadas de células etmoidais.

Ulna (2)
Ossos do carpo (16)
Ossos metacarpais (10)
Falanges (28) APLICAÇÕES CLÍNICAS RAPIDAS
Os ossos no crânio de um recem-nascido não estão
Cingulo do membro inferior
completamente articulados um com o outro, mas
Osso do quadril (2)
estão separados por membranas Tibrosas. Existem seis
Membro inferior
grandes áreas de membranas denominadas fontículos,
Femur (2) ou “moleiras”. O fontíiculo anterior esta no aito da
Tibia (2) cabeça, na junção dos ossos frontal e parietal. O
Fibula (2) fontículo posterior situa-se na junção dos ossos occiprtal
Patela (2) e parietal. De cada lado da cabeça, hã um Tonticulo
Ossos do tarso (14) posterolateral (mastoideo), próximo à região mastoidea
Ossos metatarsais (10) do osso temporal, e um fonticulo anterolateral
Falanges (28) (esfenoidal), logo superior ao osso esfenoide.
92 CAPÍTULO 6 Sistema Esquelético

Figura 6-6 Crânio, vista anterior.

Figura 6-7 Crânio, vista lateral.


CAPÍTULO 6 Sistema Esquelético 93

Figura 6-8 Crânio, vista inferior.

Figura 6-9 Crânio, base do crânio vista superior.


94 CAPÍTULO 6 Sistema Esquelético

Figura 6-10 Crânio, secção sagital mediana.

TABELA 6-3 Princip « Forames do Crânio


torame Localização Estruturas que Atravessam
Canal carotico Osso temporal Arteria carotida interna

Canal do nervo hipoglosso Osso occipital Nervo hipoglosso


Eiccura orbital inferior Soalho da orbita Ramo maxilar do nervo trigêmeo e vasos infraorbditais
Enrame intraorhita! Maxila Vasos e nervos intfraorbitais

Meato acl co Interno Osso temporal Nervo vestibulocociear

Forame jugular Osso temporal Veia jugular interna; nervo vago; nervo glossofaringeo; nervo
acessorio (raiz espinal)

Forame magno Osso occipital Bulbo/medula espinal; nervo acessorio; artérias vertebral e espinal
Enrame mentual Mandibula Nervo mentual e vasos
lacrimal Osso lacrima! Ducto nasolacrimal

Enrames da lamina cribriforme Osso etmolde Mervo olfatorio

Canal optico Osso esfenoide Nervo optico


Enrame oval Osso esfenoide Ramo mandibular do nervo trigêmeo
Enrame redondo Osso esfenoide Ramo maxilar do nervo trigêemeo
Enrame estilomastoideo Osso temporal Mervo tacial

Fissura orbital superior Órbita Nervos oculomotor (Ill), troclear (IV), ramo oftálmico do nervo
trigemeo (V) e nervo abducente (V

Forame supraorbital Osso trontal Arteria e nervo supraordital


CAPÍTULO 6 Sistema Esquelético 95

Vôomer
CHECAGEM RÁPIDA
O fino e plano osso vômer está na parte Inferior da linha mediana
6.53 Quantos ossos compõem o crânio? na cavidade nasal, Ele se junta com a lâmina perpendicular do osso
6.10 Como os ossos do crânio são mantidos juntos? ermolde para formar o septo nasal.
Qual osso contém o forame magno?

A mandíbula possui um corpo em forma de ferradura que forma o


Ossos da Face queixo e uma porção plana, o ramo, que se projeta para cima em
cada extremidade, Sobre a parte superior do ramo, há um processo
O esqueleto da face consiste em 14 ossos. [reze destes são Imó- arredondado, o processo condilar, que se encaixa no interior da
veis, e há somente um móvel, a mandíbula, Esses ossos formam o fossa mandibular do osso temporal para formar a articulação tem-
arcabouço básico da face e dão sua forma, Eles também proveem poromandibular. À margem superior da mandíbula projeta-se para
fixação para os músculos da expressão facial e para os que mo- cima para formar os processos alveolares que contém os dentes,
vem a mandíbula na mastigação. Todos os ossos, exceto o vômer À imagem de reconstrução em tomografia computadorizada (1C) e
e a mandíbula, são pares. Us ossos da face estão ilustrados nas a radiografia na Figura 6210] mostram alguns dos ossos do crânio
da face.

Maxilas Ossículos da Audição


Existem três ossículos que formam uma cadeia em cada uma das
As maxilas formam as paredes laterais da cavidade nasal, o soalho
da órbita e a parte anterior do teto da cavidade oral, À porção do cavidades da orelha no Interior do osso temporal, Esses ossículos
palato duro, ou teto da cavidade oral, é o processo palatino. À são o martelo, a bigorna e o estribo, Eles transmitem as ondas
borda inferior de cada maxila projeta-se para baixo para formar os sonoras a partir da membrana timpânica para a orelha interna, onde
processos alveolares, que contêm os dentes. Cada maxila possui os receptores do som estão localizados,
um grande seio paranasal denominado seio maxilar. Este é o maior Osso Hioide
de rodos os seios paranasais,
O osso hioide não faz realmente parte do crânio, então ele é lis-
tado separadamente, Ele é um osso em forma de U localizado no
Palatinos
pescoço, entre a mandíbula e a laringe. A Figura GEMA ilustra a po-
Os ossos palatinos estão atrás de ou posteriormente à maxila, Cada sição e a forma do osso hioilde, Ele é ímpar, porque é o único osso
um deles é irregular em forma de L. As lâminas horizontais for- no corpo que não se articula diretamente com outro osso. Em vez
mam a porção posterior do palato duro, Às partes verticais ajudam disso, ele é suspenso sob a mandíbula e ancorado por ligamentos
a formar as paredes laterais da cavidade nasal. ao processo estiloide dos ossos temporais. Ele funciona com uma
base para a língua e como uma fixação para vários músculos asso-
Nasais ciados à deglutição.

Os dois ossos nasais são ossos pequenos e retangulares que formam


parte do dorso do nariz.
CHECAGEM RÁPIDA
Lacrmais 6.12 Quantos ossos compõem a face?
6.13 Qual é o osso em forma de U no pescoço que serve
Os pequenos e finos ossos lacrimais estão localizados na parede como uma base para a lingua!
medial das órbitas, entre o osso etmolde e a maxila, Cada um deles 6.14 Qual o nome dos três ossículos da audição?
possui um pequeno sulco imail, que é uma via de passagem para
um canal que conduz as lágrimas dos olhos para a cavidade nasal,
Coluna Vertebral
Zigomáticos
À coluna vertebral estende-se do crânio até a pelve e contém
Os ossos zigomáticos, antigamente chamados de malares, formam 26 ossos separados chamados vértebras. Os ossos são separados por
as proeminências das bochechas e uma porção das paredes laterais
coxins de fibrocartilagem denominados discos intervertebrais. Os
da órbita. Cada um deles possui um processo temporal que se
discos agem na absorção de choques e permitem à coluna fletir.
projeta em direção ao processo zigomático do osso temporal para Normalmente existem quatro curvaturas, ilustradas na Figura 6-13,
formar o arco zigomático.
que aumentam a força e a resiliência da coluna vertebral, Elas são
nomeadas de acordo com a região na qual elas são localizadas, As
Conchas Nasais inferiores
curvaturas torácica « sacral são côncavas anteriormente e estão pre-
As conchas nasais inferiores são ossos finos e curvados que estão sentes ao nascimento, À curvatura cervical desenvolve-se quando o
fixados nas paredes laterais da cavidade nasal, Elas se projetam no bebe começa a manter sua cabeça ereta. À curvatura lombar desen-
interior da cavidade nasal logo abaixo da concha nasal média do volve-se quando o bebê começa a ficar em pé e andar. Às curvaturas
osso etmoilde. cervical e lombar são convexas anteriormente.
96 CAPÍTULO 6 Sistema Esquelético

Figura 6-11 A, Imagem de TC em reconstrução da face lateral do crânio. B, Radiografia do crânio, projeção posteroanterior, vista frontal
(Adaptado de Applegate E: The Sectional Anatomy Learning System, Concepts, ed 3. St Louis, Elsevier/Saunders, 2010.)

Estrutura Geral das Vértebras


APLICAÇÕES CLÍNICAS RÁPIDAS Todas as vértebras possuem um padrão estrutural comum, Ilustra-
Uma curvatura lombar anormal e exagerada é
chamada de hiperiordose. Isso é frequentemente visto do na Figura 6-14, embora existam variações entre elas. À porção
espessa anteriormente para suporte de peso é o corpo vertebral.
em mulheres grávidas enquanto elas se ajustam pela
mudança de seu centro de gravidade. Um aumento A porção posterior curvada é o arco vertebral, O arco vertebral e
do arco da curvatura torácica é uma hipercifose, o corpo vertebral circundam uma larga abertura central, o forame
ou corcunda, condição comumente encontrada em vertebral. (Quando todas as vértebras estão juntas em uma pilha, os
pessoas idosas. Uma curvatura anormal com desvio forames vertebrais formam um cana! que contém a medula espinal.
lateral é uma escoliose, Curvaturas anormais podem ()s processos transversos projeram-se lateralmente a partir do arco
interferir na respiração e em outras funções vitais. vertebral e, na linha mediana, posteriormente, existe um processo
espinhoso. Esses processos são locais para fixação de músculos, Os
CAPÍTULO 6 Sistema Esquelético 97

Figura 6-14 Características gerais das vértebras, vista superior.

processos espinhosos podem ser sentidos como projeções ósseas ao


longo da linha mediana do dorso, O pedículo do arco vertebral co-
necta o processo transverso ao corpo vertebral, e a lâmina do arco
Figura 6-12 Posição e forma do osso hioide. vertebral está localizada entre o processo espinhoso e o processo
trransverso, Processos articulares superiores e inferiores proveem
superfícies articulares para as vértebras adjacentes.
Embora todas as vértebras possuam características gerais simila-
res, há variações regionais que distinguem um tipo de vértebra de
outra. Essas variações estão Ilustradas na Figura 60-15.

Vértebras Cervicais
Locais
Existem sete vértebras cervicais, designadas de 1 a C.7, Em geral,
as vértebras cervicais, mostradas na Figura 6-15, €, podem ser dife-
renciadas de outras vértebras, porque as vértebras cervicais possuem
um forame transversário em seu processo transverso € os processos
espinhosos são bífidos. As duas primeiras vértebras cervicais são
muito diferentes e não há disco entre elas. O atlas (0,1), ilustrado na
Figura 06-15, 4, não possul corpo, nem processo espinhoso, e possui
um processo transverso curto, Ele é essencialmente um anel com
grandes faces articulares que se articulam com os côndilos occipitais
no osso occipital. O dxis (€.2), mostrado na Figura 6-15, 5, possui
um dente que se projeta para cima a partir do corpo vertebral, O
dente do áxis age como um pivô para a rotação do atlas,

APLICAÇÕES CLÍNICAS RAPIDAS


O atlas prende-se superiormente ao crânio e permite
+» (4º Vonwbras iombars que você balance a cabeça ao dizer “sim”. O àxi
permite que você rode sua cabeça de um lado para o
outro para indicar “não”.

Vértebras Torácicas
, Vols Existem 12 vértebras torácicas, designadas de 11 até 112, Elas
podem ser distinguidas de outras vértebras pelas suas faces articula-
res, denominadas fóveas costais, localizadas nos corpos vertebrais e
no processo transverso, para a articulação com as costelas, lambém
possuem processos espinhosos longos e pontiagudos, Essas caracte-
— COCCÍIÇÕAS rísticas estão ilustradas na Figura 06-15, LD).

Vértebras Lombares
Figura 6-13 Curvaturas da coluna vertebral As curvaturas tordcica
e sacral são côncavas anteriormente, e as curvaturas cervical e lombar Existem cinco vértebras lombares, designadas L/] até L5, que fazem
são convexas anteriormente. parte da coluna vertebral na região inferior do dorso, Às vértebras
CAPÍTULO 6 Sistema Esquelético

Faos suUpenor

Pretta DO
ATLAS (1)

Denis do des

Favo suncadar

VERTEBRA CERVAÇA. (CH!

Figura 6-15 Diferenças regionais entre as vértebras. A, Atlas (Cl). B, Áxis (C2). C, Vértebras cervicais (C3-C7). D, Vértebras torácicas
(FLTI2). E, Vértebras lombares (LI-I5). E Sacro e cóccix.

lombares, mostradas na Figura 6-15, É, possuem corpos vertebrais


grandes e fortes, porque suportam a maior parte do peso do corpo, CHECAGEM RÁPIDA
e apresentam muitos músculos fixados a eles. Às vértebras lombares 6.15 Que tipo de vértebra possui um forame transversário?
também possuem processos espinhosos curtos e largos. 6.16 As vértebras torácicas possuem fóveas costais nos
processos transversos. Qual é o propósito dessas
+acro facetas articulares”
() sacro, mostrado na Figura 6-15, +, é um osso triangular logo b.17 Qual é a porção inferior da coluna vertebra!”?
abaixo das vértebras lombares.Na criança, há cinco
radas, mas elas se fundem para formar um único osso no adulto. O
sacro articula-se com o cíngulo do membro inferior lateralmente, Esqueleto do Tórax
na articulação sacroilíaca, e forma a parede posterior da cavidade À caixa torácica, ou ossos do tórax, protege o coração, os pulmões e os
pélvica. grandes vasos. Ela também dá suporte aos ossos do cíngulo do mem-
bro superior e desempenha um papel na respiração. Q)s componentes
CÓcciIx
da caixa torácica são as vértebras torácicas posteriormente, as costelas
() cóccix é a ultima parte da coluna vertebral (Figs. 60-13 e 6-15, lateralmente e o osso esterno e as cartilagens costais anteriormente.
Há quatro (o número varia de três a cinco) pequenos ossos sepa-
-cterno
rados na criança, mas eles se fundem para formar um único osso
no adulto. Vários músculos possuem algum ponto de fixação no O osso esterno está na linha mediana anterior (Fig. 6-16). Ele con-
CÓCCIX.
siste em três partes: a superior, triangular, o manúbrio; a média,
CAPÍTULO 6 Sistema Esquelético

18 torágico (71)

a CANTTELAS

1º vértebra (1.1)
Figura 6-16 Caixa torácica.

delgada, o corpo; e a Inferior, pequena, o processo xifoide. O mente juntando-se à cartilagem das costelas acima, Os dois últimos
processo xifoide, para fixação de músculos, é composto de carti- pares de costelas não possuem fixação anterior e são chamados de
lagem hialina na criança, mas ele ossifica no adulto, Um ponto de costelas flutuantes.
referência anatômico importante, a incisura jugular é uma inden-
tação central facilmente palpável na margem superior do manúbrio,
O manúbrio articula-se com as clavículas e com as duas primeiras CHECAGEM RÁPIDA
costelas, O manúbrio e o corpo do esterno juntam-se em um leve
6.15 Qual é a Tixação posterior para todas as costelas *
ângulo que pode ser sentido como uma margem horizontal abaixo
6.13 Quais são as três regiões do osso esterno?
da incisura jugular, Este é o ângulo esternal, que é um local con-
venlente para localizar a segunda costela (Fig. 60-16), O corpo do
osso esterno possui Incisuras ao longo de suas laterais nas quais se
fixam as cartilagens da terceira à sétima costela,
Óssos do Esqueleto Apendicular
Os 126 ossos do esqueleto apendicular estão suspensos a partir de
APLICAÇÕES CLÍNICAS RÁPIDAS dois cíngulos que estão ancorados ao esqueleto axial. Eles são adi-
O osso esterno é frequentemente utilizado para uma ções ou apêndices do eixo do corpo, O esqueleto apendicular está
biópsia da medula óssea vermelha, uma vez que designado para o movimento, Se uma porção é imobilizada por um
ele é acessível. A amostra para a biópsia é obtida período de tempo, percebemos como a vida pode ser desajeitada
realizando-se uma punção esternal, na qual uma sem o movimento apendicular.
grande agulha é inserida no osso esterno para remover
Uma amostra da medula óssea vermelha. Cíngulo do Membro Superior
Cada lado do cíngulo do membro superior consiste em dois
ossos: uma clavícula anterior «e uma escápula posterior. O termo
Costelas
“cíngulo implica algo que contorna ou em um anel completo,
Doze pares de costelas, ilustradas na Figura 6-16, formam as mar- O cíngulo do membro superior, no entanto, é um anel incom-
gens laterais curvas da caixa torácica, Cada par é fixado em cada pleto. Anteriormente, os ossos são separados pelo esterno. Poste-
uma das 12 vértebras rorácicas. Os sete pares superiores de costelas riormente, há uma fenda entre as duas escápulas porque elas não
são chamados de costelas verdadeiras, porque elas se fixam direta- se articulam uma com a outra e nem com a coluna vertebral. €)s
mente ao osso esterno por suas cartilagens costais individuais, Os ossos do cíngulo do membro superior, ilustrados na Figura 6-17,
cinco pares inferiores de costelas são denominados costelas falsas formam a conexão entre os membros superiores e o esqueleto axial.
As clavículas e as escápulas, com seus múscul jados. também
Os três primeiros pares de costelas falsas chegam ao esterno indireta- formam o ombro.
CAPÍTULO sistema Esqueletico

E xr torque ci
| esinenas

CLAVICULA DIREITA superor!

, 4—- erômo

ESCAPULA DIREITA (veta posterior)


Figura 6-17 Componentes do cíngulo do membro superior, clavícula e escdputa.

À clavícula é comumente chamada de osso do colarinho. Ela Braço


é um osso alongado em forma de 5 que se articula na região pro- () braço é a região entre o ombro e o cotovelo. Ele contém um
ximal com o manúbrio do esterno. Na região distal, ela se articula Osso longo ímpar, o Úmero, ilustrado na Figura 6-18. À cabeça do
com a escápula. úmero é uma extremidade grande, arredondada e lisa que se fixa na
escápula. Lateralmente à cabeça, existem duas projeções ásperas para

APLICAÇÕES CLÍNICAS RAPIDAS


A clavícula € O osso mais comumente fraturado
no corpo, porque ela transmite as forças do braço mao — PT cabaça do ômaro
para o tronco. À força de uma queda sobre o ombro
ou sobre o braço estendido por vezes se torna
suficiente para Traturar a clavícula. “4º Tubérado
T— matos
A escápula é um osso triangular fino e plano sobre a superficie
posterior da parede torácica. Ela se articula com a clavícula e com o
úmero. À escápula possut pontos de fixação para numerosos múscu-
os que estão envolvidos no movimento do ombro e do braço. Uma
ponte óssea chamada de espinha da escápula divide a face posterior
da escápula em duas porções desiguais. À extremidade lateral da
espinha da escápula torna-se ampla para formar o acrômi
articula com a clavícula e é um local de fixação de músculos. Ele
forma a ponta do ombro. Qutro processo, o processo coracoide,
forma um gancho que se projeta para a frente, sob a clavícula. Ele
também serve como um local para fixação de músculos. Entre os
dois processos há uma rasa depressão, a cavidade glenoidal, na
qual a cabeça do úmero se conecta com a escápula.

CHECAGEM RÁPIDA
b.£U Que osso forma a parte posterior do cingulo do
membro superior?
b.Z1 Qual é a fixação medial da clavicula?

Membro Superior
() membro superior consiste nos ossos do braço, antebraço e mão. Figura 6-18 Umero. A, Vista anterior. B, Vista posterior.
CAPÍTULO 6 Sistema Esquelético 101

fixação muscular. Elas são os tubérculos maior e menor, e o sulco


raso entre eles é o sulco intertubercular. (3) miíscuilo deltoide é
ima área rugosa alongada na diáfise. O músculo deltoide fixa-se
no úmero por meio desta região. Us epicôndilos medial e lateral,
para a fixação dos músculos do antebraço, projetam-se da região
jateral do úmero na epifise distal, próximo à região do cotovelo. Na
face posterior, entre os dois epicondilos, há uma depressão, a fossa
do olecrano, na qual a ulna se encaixa com o mero para formar
a articulação gínglimo do cotovelo. Sobre a face anterior está uma
depressão rasa, a fossa coronoide, também para a uina. Luas proje-
ções lisas e arredondadas são evidentes na epifise distal do úmero. U
capítulo está sobre a região lateral e articula-se com o rádio que é o
osso do antebraço. À tróclea está sobre a região medial e articula-se
com a ulna, que é também um osso do antebraço. À Tabela 6-4 des-
creve características anatômicas importantes do úmero.

APLICAÇÕES CLÍNICAS RAPIDAS


O cotovelo de tenista é uma inflamação dos tecidos
que circundam o epicôndilo lateral do umero. Seis
dordoN LI) teen
Cabeça
musculos que controlam os movimentos da mão se
fixam nesta região, e a contração repetitiva desses
musculos inflama o local da fixação O termo médico dorido (8:
para o cotovelo de tenista € epicondilite lateral.
Figura 6-19 Rádio e ulna, vista anterior. O rádio é o osso lateral e à
uina é o osso medial
Antebraço
Q antebraço é a região entre o cotovelo e o punho. Ele é formado os acidentes proeminentes do rádio são o processo estiloide, uma
pelo rádio, na região lateral, e pela ulna, na região medial, quando projeção pontiaguda na região lateral, e a incisura ulnar, uma região
o antebraço está na posição anatômica. (Quando se vira a palma da lisa na face medial.
mão para baixo, o rádio cruza sobre a ulna. () rádio e a ulna são À extremidade proximal da ulna possui uma forma de chave 1
ilustrados na Figura 6-19. glesa, com a abertura da chave sendo a incisura troclear. À projeção
(Q rádio possui uma cabeça circular e discoide na extremidade na extremidade superior da Incisura é o olécrano, que se encaixa
distal. Ela se articula com o capítulo do úmero. Logo inferior à na fossa do olécrano do úmero e forma a ponta óssea do cotovelo.
cabeça e sobre a região medial do osso, há uma pequena região À projeção na extremidade inferior da incisura é o processo co-
rugosa chamada de tuberosidade do rádio, que é um local de fi- ronoide, que se encaixa na fossa coronoide do úmero. À incisura
xação para o músculo bíceps braquial. Sobre a extremidade distal, radial, uma área lisa na região lateral do processo coronoilde, é o

TARFLA 6-8 importantes A entes Osseos do lUmero


Acidente Ósseo Descrição Função

Cabeça do umero Superficie grande, lisa e arredondada na epifise proximal Articula-se com a cavidade glenoidal da escápula
Tuberculos maior e menor Projeções rusticas, laterais à cabeça do umero, Fixação para músculos que movem o ombro
na epifise proximal e to tati)
intertubercular Sulico raso entre os dois tuberculos Abriga o tendão do musculo biceps braquial
Tuberosidade para o músculo deltoide Área rugosa ao longo da diáfise Fixação para o musculo deltoide

Fpicondilos medial e lateral Projeções laterais na epifise distal Fixação para os músculos do antebraço
EFnssa do olecrano Depressão na região posterior da epitise distal Espaço para o olecrano quando o cotovelo esta
er extensão
Enssa coronoide Depressão rasa na região anterior da epriise dista! Fspaço para O processo coronoide quando o
cotovelo esta em flexão

Capitulo Condilo arredondado e liso na região lateral Articula-se com a cabeça do radio que € o 0550
da epifise distal do antebraço
Troclea Condil liso em forma de polia na região medial Articula-se com a ulna que é o osso do antebraço
da epifise distal
102 CAPITULO 6 Sistema Esquelético

JABELA 6-5 Importantes Acidentes Osseos do Rádio e da Ulna


Acidente Ósseo Descrição Função

Cabeça do rádio Circular e discoide na epifise distal Articula-se com o capitulo do umero e encaixa na
incisura radial da ulna
Tuberosidade do rádio Processo pequeno e rugoso na região medial, próximo à Fixação para O músculo biceps braquial
cabeça do radio
do ra
Processo estiloide Processo pontiagudo na região lateral da epifise distal Fixação para os ligamentos do punho

Incisura ulnar Pequena face lisa na região medial da epifise distal Articula-se com a cabeça da ulna
Uina
Incisura troclear Encaixe em forma de chave inglesa na epifise distal Articula-se com a tróciea do umero
Olecrano Projeção na extremidade superior da incisura troclear Articula-se com a fossa do olecrano do umero quando o
cotovelo estã em extensão; prove fixação para músculos
Processo coronoide Projeção na extremidade inferior da incisura troclear Articula-se com a fossa coronoide do Umero quando o
cotovelo esta fletido; prove fixação para musculos
Incisura radial Face lisa na região lateral do processo coronoide Articula-se com a cabeça do rádio
Cabeça da ulna Processo arredondado na epifise distal Articula-se com a incisura ulnar do radio
Processo estiloide Processo pontiagudo na regido medial da epitise distal Fixação para ligamentos do punho

local no qual a cabeça do rádio se encaixa, A cabeça da ulna está


na extremidade distal, e, sobre a região medial da cabeça, o pro-
cesso estiloide pontiagudo serve como um ponto de fixação para
ligamentos do punho, Os acidentes importantes do rádio e da ulna
são descritos na [abela 6-5. A radiografia na Figura 6-20 mostra as
relações entre o úmero, o rádio e a ulna,

A mão, ilustrada na Figura 6-21, é composta do punho, da palma e


dos cinco dedos. O punho, ou carpo, contém olto pequenos ossos
carpais, fortemente unidos por ligamentos e organizados em duas
fileiras de quatro ossos cada, À fileira proximal de ossos, adjacente
ao rádio e à ulna, contém o escafoide, o semilunar, o piramidal e o
pisiforme. À fileira distal de ossos, de lateral para medial, contém o
trapézio, o trapezoide, o capitato e o hamato, Os ossos do carpo são
mostrados na Figura 60-21, À palma da mão, ou metacarpo, contém
cinco ossos metacarpais, um alinhado com cada dedo. Esses ossos
não são nomeados, mas são numerados de um a cinco, começando a
partir do polegar. Os 14 ossos dos dedos são chamados de falanges.
Existem três falanges em cada dedo (uma proximal, uma média
e uma distal), exceto o polegar, que possui duas. O polegar não
possui a falange média. As falanges proximais articulam-se com os
metacarpais. À Figura 6-22 mostra uma imagem de IC dos ossos
carpais e metacarpais.

CHECAGEM RÁPIDA
b.2t Que osso estã localizado na região lateral do
antebraço?
b.23 Que ossos formam a palma da mão”? Figura 6-20 Radiografia do cotovelo em uma posição de extensão
b.2.4 Que parte da epifise distal do umero articula-se com mostrando as relações entre o úmero, o rádio e a ulna. (Adaptado
a uina?
de Applegate E: The Sectional Anatomy Learning System, Concepts,
ed 3. Sr Louis, Elsevier/Saunders, 2010,)
CAPÍTULO 6 Sistema Esquelético 103

do potegar

Falange proxemal
Figura 6-22 Imagem de IC em reconstrução 31) do punho e suas
Falange média relações com o rádio, a ulna e os metacarpais, (Adaptado de Applegate
E: The Sectional Anatomy Learning System, Concepts, ed 3. 5,
Louis, Elsevier Saunders, 2010.)

O cíngulo do membro inferior consiste nos dois ossos do qua-


Figura 6-21 Vão. Os ossos do carpo formam o punho, os ossos dril, ilustrados na Figura é suas IMport Ss características
metacarpais constituem a palma e as falanges, os dedos. OQ osso do quadr foi chamado de
estão descritas na/ Fabela
0550 coxal e de osso inom , Anteriormente, os dois ossos do
quadril se articulam um com o outro na sínfise púbica; posterior-
mente, eles se articulam com o sacro na articulação sacroilíaca,
Lurante a infância, cada osso do quadril consiste em três partes
Cíngulo do Membro Inferior separadas: o Ílio, o ísquio e o púbis. No adulto, estes ossos estão
O cíngulo do membro inferior fixa o membro inferior ao esque- firmemente fundidos para formar um único osso. No local em que
jeto axial e prove um forte suporte para o peso do corpo, Ele tam- esses três Ossos se juntam, existe uma grande depressão, o acetábu-
bém provê suporte e proteção para a bexiga urinária, uma porção lo, o qual contém a cabeça do féemur, O forame obturado é uma
do intestino grosso, e os genitais internos, que estão localizados na grande abertura entre o púbis e o Ísquio que funciona como uma
cavidade pélvica. passagem para vasos sanguíneos, nervos e tendões.

ArtboLMRÇÃO 240

Goprha aca

ilaca
sm terceiro

Figura 60-23 Ossos do cíngulo do membro inferior. Os ossos do quadril direito e esquerdo formam o cíngulo do membro inferior separados
posteriormente pelo sacro. Anteriormente, os ossos do quadril se juntam na sínfise púbica.
104 CAPÍTULO 6 istema Esqueletico

TABELA 6-6 Importantes Acidentes Osseos do Osso do Quadril


Acidente Ósseo Descrição Função
Acetabulo Depressão profunda na face lateral do osso do quadhil Soquete para articulação com a cabeça do fêmur
Enrame obturado Abertura grande entre o pubis e o isquio Via de passagem para vasos sanguineos, nervos, tendões; € O
maior forame do corpo
Região grande e alargada que forma a maior parte
do osso do quadril
A<ca do ilio Porção grande e alargada do ilio Grande area para fixação de numerosos musculos; forma a
pelve maior!
Crista iliaca Margem superior espessa do ilio Fixação de musculos; forma a proeminência dos quadris
Espinha iliaca anterossuperior Projeção brusca na extremidade anterior da crista Fixação para músculos do tronco, quadril, coxa; pode ser
facilmente palpada
Espinha iliaca posterossuperior Projeção brusca na extremidade posterior da crista Fixação para músculos do tronco, quadril, coxa

Espinha iliaca anteroinferior Projeção no ilio, inferior à espinha iliaca Fixação para músculos do tronco, quadril, coxa
anterossuperior
Espinha iliaca posterointferior Projeção no ilio, inferior à espinha iliaca Fixação para músculos do tronco, quadril, coxa
posterossuperior

Incisura isquiatica maior ndentação profunda inferior à espinha iliaca Via de passagem para o nervo isquiatico e alguns tendões
posterossuperior
Enssa lliaca | eve concavidade na face medial da asa do lo Fixação para o músculo iliaco
Face auricular Rega grande e rugosa na margem posterior da Articula-se com o sacro para formar a articulação sacroiliaca
tossa lliaca

Linha iliopectinea Linha curva acentuada na margem inferior da fossa Fixação para músculos; demarca a cavidade pelvica

isquio Porção posterior e inferior do osso do quadril


Espinha isquiatica Projeção proxima à junção do ilio e Isquio; Fixação para um importante ligamento; a distancia entre as
projeta-se no interior da cavidade pelvica duas espinhas indica o tamanho da dilatação pelvica
Tuber isquiático Porção inferior do Isquio, grande e rugosa Fixação de musculos; região na qual nos apoiamos o peso
quando sentamos; parte mais forte do osso do quadril
Incisura isquiatica menor ndentação abaixo da espinha isquiatica Via de passagem para vasos sanquineos e nervos
RubDISs Parte mais anterior do osso do quadril
Sinfise pubica Linha mediana anterior na qual os dois ossos pubis Forma as margens do forame obturado
se juntam
Ramo do pubis Porção semelhante a um braço que se projeta da
sinfise pubica

Arco pubico Arco em forma de V inferior à sinfise pubica e Amplia ou estreita as dimensões da pelve menor
formado pelos ramos inferiores do pubis

A maior porção do osso do quadril é formada pelo ílio, o qual À porção posterior e inferior do osso do quadril é o ísquio. O
possui uma grande e alargada região chamada de asa. À concavida- túber isquiático é a grande e rugosa porção Inferior do ísquio.
de na superfície medial da asa é a fossa ilíaca. À margem superior Próximo à junção do Ílio com o ísquio, a espinha isquiática forma
da asa é a crista ilíaca, a qual termina anteriormente como uma uma evidente projeção. À indentação inferior à espinha é a incisura
projeção aguçada, a espinha ilíaca anterossuperior. Logo inferior isquiática menor.
a ela, está outra projeção aguçada, a espinha ilíaca anteroinferior. À porção mais anterior do osso do quadril é o púbis. Os dois
Posteriormente, a crista termina na espinha ilíaca posterossupe- ossos púbicos reúnem-se na sínfise púbica e estendem-se lateral e
rior e, logo Inferior a ela, está a espinha ilíaca posteroinferior. inferiormente a partir deste ponto. Às extensões como braços são
sura isquiática maior forma uma profunda indentação na os ramos do pú Infertormente, o ramo do púbis forma um arco
região posterior. (O) nervo Isquiático passa através desta Incisura. À em forma de Y chamado de arco púbico.
face auricular é a região rugosa na parte posterior do ílio, onde Juntos, o sacro, o cóccix e o cíngulo do membro inferior formam
este osso se junta ao sacro para formar a articulação sacroilíaca. A a pelve óssea em forma de bacia. A pelve falsa (pelve maior) é cir-
pectínea, uma linha aguda na margem inferior da fossa cundada pelas partes alargadas do ílio e pelas vértebras lombares. À
líaca, marca a entrada da cavidade pélvica. pelve verdadeira (pelve menor) é menor e inferior à pelve falsa. Ela
CAPÍTULO 6 Sistema Esquelético 105

TABELA 6-7 Diferenças entre a Pelve Fem


e a Pelve Masculina
Característica Descrição da Diferença
Espessura do Osso Os ossos femininos são mais suaves, finos e lisos
do que os ossos masculinos; os acidentes osseos
sdo mais proeminentes nos ossos masculinos

Cavidade pelvica A cavidade pélvica femi na é ampla, oval e rasa;


a cavidade pelvica masculina € estreita, profunda
e afunilada

Ângulo subpúbico Menor que 90 graus no homem; 90 graus ou


mais na mulher

Os ossos são mais largos nas mulheres do que


nos homens, cando à mulher quadris mais largos inha m
Espinhas isquiaticas Mais distantes na mulher

Tuberes isquiáticos Mais distantes na mulher


Acetabulo Menor e mais agistante na mulher

Entrada da pelve Mais ampla e mais oval nas mulheres; mais


estreita, quase em forma de coração nos homens

corresponde à região abaixo da abertura superior da pelve e é circun-


dada por osso. À maior abertura no final desta região é a abertura
inferior da pelve ou saída da cavidade pélvica. As dimensões da
pelve verdadeira são especialmente importantes no parto. Às dife-
renças entre a pelve feminina e a masculina, descritas na areias
refletem as modificações da pelve feminina para a maternidade.
Figura 6-24 Fêmur e pateta (direitos). A, Vista anterior. B, Vista
posterior.
APLICAÇÕES CLÍNICAS RAPIDAS
A pelve feminina € formada para acomodar a criança A cabeça do fêmur, grande, lisa e em forma de esfera, possui uma
na gestação. Como o feto deve passar atraves da
pequena depressão chamada de fóvea da cabeça do fêmur. Um liga-
abertura inferior da pelve, o médico cuidadosamente
mento fixa-se neste local. Projeções proeminentes na epífise proximal,
mede essa abertura para certificar-se de que hã
espaço suficiente. A distância entre as duas espinhas o trocanter maior e o trocanter menor, são os principais locais para
ticas é uma boa Indicação do tamanho da fixação muscular. À crista intertrocantérica na região posterior e a
abertura inferior da pelve. Se a abertura é muito linha intertrocantérica na região anterior estão entre os trocanteres
pequena, uma cesariana é indicada. e servem também para fixação de músculos. OU colo do fêmur está
entre a cabeça do fêmur e os trocanteres. Sobre a superfície posterior,
uma área rugosa, a tuberosidade glútea, continua inferiormente co-
mo a linha d Ambas as de fixação muscular. À
CHECAGEM RÁPIDA epífise distal é marcada por duas superfícies grandes e arredondadas,
os côndilos medial e lateral. Eles se articulam com a tíbia que é
b.£> Qual é a função do acetabulo”
b.2.b Que ossos Tormam a parte mais larga de um osso do um osso da perna. À fossa intercondilar é uma depressão entre os
quadril? côndilos que contém ligamentos associados à articulação do joelho.
Luas pequenas projeções superiores aos côndilos são os epicôndilos.
Sobre a face anterior, entre os côndilos, uma superfície lisa, a face
Membro Inferior patelar marca a área de contato com a patela. À descreve

(Q) membro Inferior consiste nos ossos da coxa, perna, pé e patela. importantes características anatômicas do fémur.
()s membros inferiores suportam todo o peso do corpo quando
estamos eretos e são expostos a forças tremendas quando nós cami-
nhamos, corremos e saltamos. Com isso em mente, não é surpresa APLICAÇÕES CLÍNICAS RAPIDAS
Pessoas idosas, particularmente aquelas com osteoporose,
que os ossos do membro inferior sejam maiores e mais fortes do
são suscetíveis a "fraturas do quadril”. O Têemur € um osso
que os do membro superior. de suporte de peso e, quando se torna fraco, não pode
suportar o peso do corpo €e o colo do femur fratura sob
estresse Em vez de dizer minha avo caiu e fraturou o
À coxa é a região que se estende do quadril até o joelho Hla contém quadril” muitas vezes é ma apropriado falar “minha
um único. elongo osso, o fêmur, ilustrado na [RS =avo
Eleéo
traturou o quadril e caiu”.
maior, mais longo e mais forte osso do corpo.
CAPÍTULO sistema Esqueletico

JABELA 6-8 Importantes Acidentes Osseos do Fêmur


Acidente Ósseo Descrição Função

Cabeça do femur Estrutura grande de forma esferica na epifise proximal Encaixa-se no acetabulo do 0550 do quadril

Fovea da cabeça do fêmur Pequena depressão na cabeça do têmur Fixação para o ligamento redondo da cabeça do
temur

irocanter maior Projeção proeminente na parte proximal da diafise Fixação para o musculo gluteo maximo
menor Pequena projeção inferior e medial ao trocanter maior Local de fixação dos musculos do quadril e das
nadegas
Crista intertrocanterica entre os trocanteres na região posterior Fixação de musculos

Colo do femur Entre a cabeça do e os trocanteres Fixação de musculos; dá equilibrio à coxa na


articulação do quadril para suavizar o movimento
inha intertrocanterica entre os trocanteres na região anterior Fixação de musculos

Tuberosidade glutea Área rugosa abaixo dos trocanteres na região posterior Fixação para os musculos gluteos

Linha aspera Crista aguda que e a continuação da tuberosidade glutea Fixação de musculos
Condilos medial e lateral Grandes superticies arredondadas na epifise distal do fêmur Articulação com a tibia

Fpicôndilos mecial e lateral Projeções pequenas logo acima dos condilos Fixação de musculos

Face patelar Área lisa entre os côndilos na face anterior Articulação com a patela
Enssa intercondilar Depressão grande e em forma de U entre os côndilos na face Contem ligamentos associados à articulação do
posterior joelho

A perna é a região entre o joelho e o tornozelo. Ela é formada pela


delgada fíbula na região lateral e pelo grande osso de suporte de
peso, a tíbia, comumente chamada de osso da canela, na região
medial. À tíbia articula-se com o fêmur para formar a articulação
do joelho e com o tálus (um dos ossos do pé) para permitir a flexão
e extensão do tornozelo.
À epífise proximal da fíbula contém a cabeça da fíbula e a
projeção na epífise distal é o maléolo lateral, que forma a saltên-
cta lateral da região do tornozelo. À face superior da tíbia é plana
e lisa, com duas regiões levemente côncavas chamadas de côndilo
medial e côndilo lateral. ()s côndilos do fêmur juntam-se a essas
regiões. Logo abaixo dos côndilos, a tuberos ade da tíbia forma
uma área rugosa para a fixação de ligamentos associados à articu-
lação do joelho. À crista anterior é uma crista afiada sobre a face
anterior e constitui a região chamada canela. Na região medial da
epífise distal, o maléolo medial forma a saliência medial da região
do tornozelo. A Figura 6-29 ilustra a tíbia e a fíbula, e suas impor-
tantes características estão resumidas na
é uma radiografia que mostra algumas das relações entre o fêmur,
a tibia e à fíbula.

Figura 6-25 e fibula direitas, vista anterior. A fibula é o osso


APLICAÇÕES CLÍNICAS RAPIDAS lateral da perna, e à tíbia é o osso medial da perna
Esquiadores frequentemente Traturam a região distal
da Tíbula como resultado de Torças de torção ou
cisalhamento próximas ao tornozelo. Isso € chamado
de fratura de Pott. Às vezes, a força é suficiente para O pé, ilustrado na RAR. é composto por parte do tornozelo,
fraturar o maléolo medial ao mesmo tempo. pelo dorso do pé e pelos cinco dedos. O tornozelo, ou tarso, con-
tém sete ossos tarsais. Eles correspondem aos ossos do carpo no
LAFIHULO O oistema ESqueietco

TABELA 6-9 Importantes Acidentes Osseos da Tíbia e da Fíbula


Acidente Ósseo Descrição Função
Tibia
Concilos medial e lateral Superficies lisas, levemente concavas na epifise proximal Articulam-se com os condilos do temur
a tibia

Tuberosidade da tibia Grande area rugosa na face anterior logo abaixo Fixação para o ligamento da patela
dos côndilos

Vargem anterior Crista aguçada na face anterior da diafise Forma a canela.


Maleolo medial Processo arredondado situado medialmente na epitise Forma a protuberancia medial do tornozelo;
distal fixação para ligamentos
Fibula
Cabeça da fibula Localizada na epifise proxima! Articula-se com a tibia

Maleolo lateral Projeção na epifise distal Forma a protuberâancia lateral do tornozelo; fixação
para ligamentos

Eiras Esses Ossos não são nomeados, mas são numerados de um a cinco,
iniciando na região medial, Os ossos tarsais e metatarsais, junto aos
fortes tendões e ligamentos, formam os arcos do pé. Os 14 ossos
dos dedos são designados falanges. Existem três falanges em cada
dedo (uma proximal, uma média e uma distal), exceto no hálux, que
possui apenas duas, O hálux não possui a falange média, As falanges
roximais articulam-se com os metatarsais, A radiog
NE mostra os ossos do pé

APLICAÇÕES CLÍNICAS RAPIDAS


Sapatos inadequados podem comprimir os dedos a
ponto de haver um desvio lateral do hálux em direção
ao segundo dedo. Quando isso ocorre, formam-se
uma bolsa e um calo na articulação entre o primeiro
metatarsal e a Talange proximal, gerando o que é
conhecido como joanete.

Patela

A patela é um osso sesamoide plano e triangular incluído no prin-


cipal tendão que fixa o músculo da região anterior da coxa na tíbia,
Ela provê uma superfície regular para o tendão como se vê no canto
Figura 6-26 Radiografia do joelho mostrando algumas relações entre entre a coxa e a perna quando o joelho está flerido, Além disso,
o fêmur, a tíbia e a fibula. (Adaptado de Applegate E: The Sectional protege a articulação do joelho anteriormente.
Anatomy Learning System, Concepts, ed 3. St. Louis, Elsevier!
Saunders, 2010.)
CHECAGEM RÁPIDA
6.27 Sally desenvolveu alguns osteófitos no seu calcanhar.
punho, O maior osso do tarso é o calcâneo, O) tálus, outro osso Que osso estava envolvido?
do tarso, repousa acima do calcâneo e articula-se com a tíbia, Os 6.25 O osso da regido lateral da perna é frequentemente
ossos do tarso estão identificados na () dorso do pé, Traturado em acidentes de esqui. Que osso é este”
ou metatarso, contém cinco ossos metatarsaís, um alinhado com 6.2) Qual é o osso longo da coxa?
cada dedo, À extremidade distal desses ossos forma a bola do pé.
1058 CAPÍTULO sistema Esqueletico

Fabarges —

Figura 6-27 Ossos do pé. A, Vista superior. B, Vista lateral.

é : CONSIDERAÇÕES FARMACOLÓGICAS

Quando as pessoas levam em consideração as doenças do sistema ê que eles podem ser usados por pessoas que são alérgicas à aspirina
esquelético, elas muitas vezes pensam em dor. Essa dor pode ser e raramente causam dano ou hemorragia gastrintestinal (Gl).
decorrente de fraturas, inflamação, artrite ou alguma outra causa. Todas as drogas anti- lamatórias não esteroi ais começaram
Analgésico & o termo usado para descrever uma droga que alivia a como medicamentos prescritos. Agora, algumas delas, em doses rela-
dor. Alguns analgésicos, mas não todos, também possuem efeitos tivamente baixas, têm sido aprovadas pela FDA para mudar seu status
anti-inflamatórios e antipirêticos. Para dores menores, muitas pes- para venda sem receita. Altas doses ainda requerem uma prescrição
c0as obtem alívio com remedios sem receita medica Fxistem tres médica. Às drogas anti-inflamatórias não esteroidais sem prescrição
categorias principais destes analgésicos: aspirina, acetaminofeno e incluem o ibuproteno (Motrin”, Advilº e outras) e o naproxeno (Al-
drogas an Hlamatórias não esteroidais. eve). Estas medicações possuem efeitos analgêsicos, anti-inflamatorios
A aspirina, ou ácido acetilsalicilico (AAS), é um analgésico uti- e antipiréticos similares ao da aspirina e também agem inibindo a
lizado amplamente que tambem possui efeitos
e antip cos. Ela esta disponivel com diversas marcas, incluindo pela urina. O uso dessas drogas deve ser evitado em pacientes com
a Bayer, St. Joseph, Ecotrin e muitas outras. À aspirina age pela insuti ência renal e devem ser utilizadas com cautela em pacientes
nibição da sintese de prostaglandinas nos sistemas nervosos cen- idosos. Efeitos colaterais gastrintestinais podem ser sérios, porem são
tral e periférico. Efeitos colaterais comuns dessa medicação incluem minimizados administrando-se a medicação junto à alimentação.
irritação no estômago, indigestão, náusea e hemorragia. Tomar a Mulheres, especialmente, pensam em osteoporose, quando levam
aspirina com um copo cheio de agua ajuda a reduzir esses efeitos. em consideração desordens do sistema esquelético. O alendronato
O acetaminoTeno esta disponivei sob numerosas marcas incluindo (Fosamax)ê um bifosfonato que é incorporado ao osso e usado no
O Tylenol, Anador? e Dorico”. Ele possui efeitos analgésicos e antipi- tratamento da osteoporose. Ele inibe a atividade osteoclástica para
éticos similares aos da asp na, mas não apresenta efeitos an diminuir a destruição ossea e faz isso sem afetar a formação ossea.
lamatorios. Como a aspirina, o mecanismo de ação é inibir a sintese O alendronato pode ter sérios efeitos colaterais GI e deve ser usado
de prostaglandina. Uma vantagem dos produtos com acetaminofeno cuidadosamente para prevenir esofagite erosiva.

se regenerar mais rapidamente do que os dos adultos por causa da


grande atividade osteoblástica da população jovem.
Fraturas e Reparo de Fraturas A Figura 6-29 ilustra alguns dos termos mais comumente utili-
Uma fratura óssea é uma ruptura na continuidade de um osso. zados para a descrição das fraturas.
Lesões traimáticas são a causa mais comum de fraturas, embora (Cseralmente, os fragmentos ósseos em uma fratura com deslo-
desordens metabólicas e a idade possam enfraquecer os ossos ao camento podem ser colocados em posição normal novamente por
ponto de que eles possam suportar pouco estresse e fraturar espon- melo de mantpulação física sem cirurgia. Isso é chamado de redu-
taneamente. Às fraturas ocorrem mais frequentemente em crianças ção fechada. Em alguns casos, uma cirurgia é necessária para expor
do que em adultos, porque as crianças possuem ossos delgados e os fragmentos ósseos fraturados e colocá-los em seu alinhamento
são mais ativas. Felizmente para as crianças, seus ossos tendem a normal. Esse processo é designado redução aberta.
CAPÍTULO 6 Sistema Esquelético 109

Após a formação do hematoma de fratura, os capilares sanguí-


neos começam a crescer no hematoma e organizam-se em um pró-
calo. Esses novos vasos trazem células fagocíticas, tais como neu-
trófilos e macrófagos, para Iniciar a limpeza dos restos de tecido
morto, À limpeza é um processo contínuo que leva várias sema-
nas. Enquanto a limpeza está ocorrendo, os fibroblastos do tecido
saudável da vizinhança migram para a área de fratura e produzem
fibras colágenas no Interior do pró-calo, Às fibras ajudam a ligar
as extremidades dos ossos, Os condroblastos, que se desenvolvem
a partir das células ósseas que não recebem sangue suficiente, pro-
duzem fibrocartilagem que transformam o pró-calo em um calo
fibrocartilagíneo. Isso dura cerca de 3 semanas.
Os osteoblastos do tecido ósseo saudável da vizinhança iniciam
a produção das trabéculas do osso esponjoso, Enquanto as trabé-
culas crescem, elas infiltram o calo fibrocartilagíneo para formar
um calo ósseo. Este calo ósseo, que consiste em osso esponjoso,
dura 3 ou 4meses antes de ser remodelado no osso que é muito
similar ao original, O remodelamento é o passo final no processo
de reparo. Os osteoblastos estabelecem novo osso compacto ao
redor da periferia, ao passo que os osteoclastos reabsorvem o osso
esponjoso do Interior e formam uma nova cavidade medular, À
cura bem-sucedida resulta em um osso reparado que é tão similar
em estrutura ao osso original, que a linha de fratura não pode ser
vista em uma radiografia, embora o osso possa ser ligeiramente mais
espesso naquela região, Se a cura for completa, a força original do
Osso é também restaurada.

CHECAGEM RÁPIDA
6.30 Qual outro nome para uma fratura composta
6.31 Qual é o primeiro evento no processo de cura após
Figura 6-28 Radiografia do pé. (Adaptado de Applegate E: The um fratura?
Secrional Anatomy Learning System, Concepts, ed 3. St. Louis,
Elsevier/Saunders, 2010.)

Após a redução de uma fratura, ocorre uma série complexa de


Articulações
eventos que geralmente resulta em uma cura satisfatória. Qualquer Uma articulação, ou juntura, é à junção de dois ossos. Em termos
um que já teve uma fratura sabe, em primeira mão, que o proces- de quantidade de movimento que elas permitem, há três tipos de
so de cura é lento. Muitos fatores contribuem para Isso, Os vasos articulações: Imóveis, semimóveis e amplamente móveis.
sanguíneos para o osso estão lestonados pela ruptura, e sempre
Sinartroses
que o suprimento sanguíneo é reduzido, existe uma redução cor-
respondente no metabolismo celular e mitose. O trauma físico da As sinartroses são articulações imóveis. À forma singular é sinar-
ruptura e destruição de tecidos na região e a carência de suprimento trose, Nessas articulações, os ossos estão muito próximos durante
sanguíneo danificam mais os tecidos, Essa morte e lesão tecidual seu contato e são separados apenas por uma fina camada de tecido
inibem o reparo, Um terceiro fator que faz com que o reparo ósseo conjuntivo fibroso, As suturas no crânio são exemplos de articu-
seja lento é o fato de que as células ósseas se reproduzem lentamente. lações Imóveis.
Uma Infecção desacelera o processo ainda mais.
uando uma fratura óssea ocorre, o periósteo e numerosos
Antiartroses
vasos sanguíneos que atravessam a linha de fratura são rompidos, Articulações semimóveis são chamadas anfiartroses. À forma singu-
O sangue dos vasos rompidos forma um coágulo, ou h
de fratura, o qual tapa a fenda entre as extremidades dos ossos, O por cartilagem hialina ou fibrocartilagem. As costelas conectam-se
hematoma de fratura, geralmente formado dentro de poucas horas ao esterno pelas cartilagens costais e são articulações semimóveis
após a lesão, para a circulação sanguínea da região, de modo que as ligadas por cartilagem hialina, À sínfise púbica é uma articulação
células na região, incluindo as ósseas e do periósteo, morrem. Essa semimóvel na qual há um coxim de fibrocartilagem entre os dois
morte tecidual e o suprimento vascular reduzido na área traumati- ossos. Às articulações entre as vértebras, pelos discos Intervertebrais,
zada parecem iniciar o processo de cicatrização, são também articulações desse tipo,
CAPÍTULO Sistema Esqueletico

Cosmpicio — À esmplata — À ainda Aberta — na qua à Fechado


am Bodas fi) ir DT RI

o da pela, Quê Só aprosária bem, mana chanca de ivasdo de


proporcionando uma vam de passagem bactérias, também chamada
ds fura
da raia cOMposia.

Dept — O 0890 — O 0900


em ciação

Figura 6-29 Classificação e descrição das fraturas.

Diartroses
A mator parte das articulações do corpo do adulto são diartroses,
ou articulações amplamente móveis. À forma singular é diartrose.
Nesse tipo de articulação, as extremidades dos ossos opostos são
cobertas por cartilagem hialina, a cartilagem articular, e eles são
separados por um espaço chamado de cavidade articular. Os com-
ponentes das articulações estão inclusos em uma densa e fibrosa
cápsula articular (Fig. 6-30). A camada externa da cápsula consiste
nos ligamentos que mantêm os ossos juntos. À camada Interna é a
membrana sinovial que secreta a sinóvia no interior da cavidade
para a manutenção da lubrificação. Como todas essas articulações
possuem uma membrana sinovial, elas são, às vezes, chamadas de
articulações sinoviais.
Algumas diartroses possuem coxins e bolsas associadas a elas. O
joelho possui coxins fibrocartilagíneos, denominados menisco me-
dial e menisco lateral, os quais repousam sobre os côndilos medial
e lateral da tíbia. Os coxins ajudam a estabilizar a articulação e agem
como absorvedores de choques. Bolsas sinoviais são sacos cheios de
sinóvia que agem como uma almofada e ajudam a reduzir o atrito.
À< bolsas sinoviais estão revestidas com tima membrana stnovial Figura 6-30 Estrutura geral de uma articulação sinovial.
CAPÍTULO 6 Sistema Esquelético 111

que secreta sinóvia no interior das mesmas. Elas estão comumente


localizadas entre a pele e o osso subjacente ou entre tendões e liga-
mentos. À inflamação de uma bolsa sinovial é chamada de bursite.
A Figura 6-31 ilustra algumas bolsas sinoviais e meniscos relacio-
nados com a articulação do joelho.

APLICAÇÕES CLÍNICAS RAPIDAS


O termo cartilagem rompida refere-se a uma lesão
do menisco, geralmente o medial, na articulação do
joelho. Com Trequência, essa lesão pode ser reparada
com uma relativamente pequena cirurgia artroscopica.
Um ligamento rompido no joelho geralmente envolve
um dos ligamentos cruzados. O reparo dessa lesão
envolve procedimento cirúrgico, e a recuperação da
função pode requerer meses de Tisioterapia.

Figura 6-31 Corte sagital da articulação do joelho ilustrando


ac bolsas É O
CHECAGEM KAPIIA
6.32 Um atleta é diagnosticado como tendo um menisco
o. Que articulação estã afetada”
6.33 Que tipo de articulação é a unica com cavidade
articular? Existem seis tipos de diartroses ou articulações amplamente
b.34 QU joelho e o cotovelo são clas icados como que tipo móveis baseados na forma de suas partes e nos tipos de movimen-
de articulação amplamente movel! tos que elas permitem. Esses tipos estão ilustrados e descritos na
Figura 60-32.

SÓOBNE O FNVELHE

A principal mudança no sistema esquelético relacionada com a idade Irageis. Os ossos fraturam mais facilmente em individuos idosos, e
é a perda de cálcio dos ossos. À perda de cálcio ocorre em homens e o processo de cura pode ser mais lento ou incompleto. Os tendões
em mulheres, mas ela começa em idades mais precoces e é mais grave e ligamentos tornam-se menos Tlexiveis por causa das mudanças
has mulheres. As razões exatas para essa perda são desconhecidas e, no colágeno.
possivelmente, envolvem uma combinação de múltiplos Tatores. Estes A cartilagem articular nas extremidades dos ossos tende a tor-
Entre eles, incluem-se desequilibrio entre a atividade osteoblástica e nar-se tina e ceteriora com a idade Isso causa desordens articulares
dardos darmos tias
individuos idosos. Às pessoas
absorção de cálcio e/ou vitamina D reduzida no sistema digestório, tambêm aparentam ficar mais baixas quando envelhecem. Isso é
dieta pobre e falta de exercic . Qualquer que seja a causa, não hã parcialmente atribuido à perda de massa ossea e, em parte, à com-
maneira certa para prevenção da perda, mas cálcio e vitamina D pressão dos discos intervertebrais.
adequados na dieta podem ajudar a reduzir os efeitos. Exercícios As mudanças do sistema esquelético relacionadas com o en-
tambêm são importantes na redução de perda de cálcio nos ossos. velhecimento não podem ser evitadas. Um estilo de vida ativo e
Outra mudança com a idade é a diminuição da taxa de sintese de saudável, com exercicios apropriados e uma dieta adequada ajuda
colágeno. Isto significa que os ossos têm perda de força e são mais a reduzir os efeitos das mudanças no sistema esquelético.
CAPÍTULO Sistema Esqueletico

controsomosdotano
no tomagsta

Figura 6-32 Tipos de articulações sinoviais.


CAPÍTULO 6 Sistema Esquelético 113

Distúrbios mais Representativos do


Sistema Esquelético

Artrite Inflamação de uma articulação Hipoparatireoidismo Diminuição anormal da atividade da


Bursite Inflamação de uma bolsa sinovial, mais comumente no glândula paratireoide, o que leva a aumento da densidade
ombro, frequentemente causada pelo uso excessivo da articulação Ossea, diminuição do nível de cálcio sanguíneo, excitabilidade
e acompanhada por dor grave e limitação de movimento neuromuscular e tetania
Distensão Extensão além do limite ou hiperextensão de um Luxação Deslocamento de um osso de sua articulação com ruptura
músculo: ão tão séria quanto uma entorse de ligamentos, tendões e cápsula articular
Entorses Torção de uma articulação com dor, edema e lesão de Osteomalacia Amolecimento do osso causado por quantidades
ligamentos, tendões, músculos, vasos sanguíneos e nervos; na inadequadas de cálcio e fósforo; os ossos curvam-se facilmente e
maioria dos casos, ocorre no tornozelo; é mais sério que uma tornam-se deformados; na infância, isso é chamado de raquitismo
distensão, a qual é uma extensão além do limite de músculos Osteomielite inflamação da medula óssea causada por bactérias
associados a uma articulação Osteoporose Diminuição na densidade e massa óssea; comumente
Espondilie anquilosante inflamação da coluna vertebral que é ocorre nas mulheres em período pós-menopausa como resultado
caracterizada por enrijecimento das articulações vertebrais e dos da diminuição da atividade osteoclástica causada pela diminuição
ligamentos, de modo que os movimentos se tornam extremamente dos níveis de estrógeno; os ossos fraturam-se facilmente
dolorosos e dificeis: também chamada d ligno derivado d também
Febre reumática Doença (geralmente) da infância associada chamado de sarcoma osteogênico; os osteoblastos multiplicam-se
à presença da bactéria Streptococcus hemolyticus no corpo e sem controle e formam grandes tumores no osso
caracterizada por febre e dor articular Raquitismo Amolecimento dos ossos que ocorre, em geral, na
Fratura Ruptura na continuidade de um osso infância por causa da quantidade inadequada de cálcio e fóstoro
Gota Forma de artrite aguda na qual cristais de ácido úrico absorvidos, atribuído comumente à ausência de vitamina D; os
se desenvolvem no interior de uma articulação e irritam a Ossos curvam-se facilmente e tornam-se deformados
cartilagem, causando inflamação aguda, edema e dor, ocorre mais Subluxação Deslocamento incompleto ou parcial de uma
comumente na meia-idade ou em individuos idosos articul
reoid mo Aumento anormal da atividade da glândula Tendinite inflamação de tendões e fixações musculotendineas
paratireoide, que causa Lousa TidiS
elevação do nível de cálcio sanguíneo e cálculos renais comum de dor aguda no ombro
114 CAPÍTULO 6 Sutema Esquelético

RESUMO DO CAPÍTULO

Visão Geral do Sistema Esquetético e O menerto em di CSS ORGOS CCDNFE por CRESCIMENTO
Osteociasãos queiram O 0550 velho à
Mm Discadie as cinco funções do sistema esquelético coviade 30 METRO (SIDO EM que 05 osteuttastos
e (Ox coros suportam as partes moles do corpo humano € 0 peso
corpo contra a força da
e Os casos protegem as partes saias do cospo como o enctíaia, à E Distimguir entre esqueleto axial e apendicdar e indicar O
ads Espa € O COEEÇÃO.
e Os MENDES, CHÍCIO e O esqueleto humano adulto posms 206 08505 nomeados
e Amor parte da formação das ciluias sunguineas,
e O esquesto mus, com SO qusos, forma O SM vertical do compo.
Ele cs o 4 cola 25 cosislas € O esisma.
E Distinguir entre tecids ósses compacto € esponjiso com e O esquisito com 126 omos, schs 05
bee RES Caraciericãko a ati
e À do CESO CcOMpaCio É O Ou upenares e infumees € sus fnações as esqueleto amial.
Fls corsmsõe Cm um canal da raras, Ossos do Esqueleto Axial
astsócios ma iacura e camabicados No 380 05
são peensados todos partos.
O 0850 É ÁSFEO QUE O CESO E importantes dera,
e O esqueleto da cabeça mechas 05 omos do crâria, face e 03
em trabécidas órseas ao redor de comdades irregulares que
ossicudos de astição
conti mundial a duma vermelha. Às teabócidas são
e Com exceção da mandiiada, 05 cmas do câro e da face estão
Para PPOVEr STA MÍRETS SO 05450.
por articulações mubvers chamadas
E Classificar os outas de acerdo com sou tamanho e forma
e Os cão ossos do crâmo são: frontal (1), paretaí (2), temporal (2),

e (Qusos curdos SãO Squetes COM forma aprossmmadamente cuca e Os 14 cssos da face são: mata (2), masal (7), (2),
cs cousas do
agcendtico (2), vós (1), concha nasal menor (2), (7)
tec do compacio com uma comado denominada dipice de tecido chssuado de sem mania
ESPOR(CIO RO SNC, CXESAÇÃOS 05 GESOS di calvara no
e “Seus crsodos da três em cada coelha, estão localizados
e. (x rea remada: + DA coma Ro CHo tempos.

camada de tecido compacta, exemplos saches as e O osso note é um asso em forma de U no pescoço Ele não se
COM NENÍUM 0540 € funcisas como base para a
O identificar as características gerais de um esse longo ing € como fixação para
e Os longos DE md io eis cisão” “rio cl cessão ficas “iss ção DR cc ão

macia, COM uma quinas em cada extremidade As epiftoos são


vertelral e comparar as vértelras das regiões cervical,
pecobertas por cartilagem artiadar Escrito na região ds
torácica, lenha sacral e coccigar indicar é número de
atos x, 05 08306 longos são recobertos por perósico e revestidos
cada tipe
com esdúsico. lodos OS posam acidentes GE5405 Que
de cada 0150 um (CO. À cor a costa 26 vérishess que estão separadas por
discos mn tervertabras.
E Nomeasr e definia três tipos de céluias ésreas e Quatro crvataas adiocnam e resténca à cosa vertebral.
ds carvaturas € sacra são CÔNCINES E 45
e Ourisociastos quebram e a matriz ómea. e Todas & POSSER LS COPO UR APCD
m Déscatie
e O desemvolamento Gss90 é chamado de ostsogênesa. o Às sede CETVICDS proCESSOS fardos
e À cassicação intramembranácas envolve a das e forames transversásios. Às promeras dises vártetras corvicams são
ERÊ SE (ECO COR por OS 05505 PRBRCE enicas o (1, € um anal que se prende 20 GES0 CCO O
dem, C2, possas aum dare
e À masoria dos Guaos se desenvolve por endoconckad. o &s 12 vêrtubra possuam SÓVEAS COSÉIS GUN SOU COFDOS

E Descrever como 05 02565 Crescam em comprimento fortes para O peso corporal


e Osasco é formado por cinco vórishras separadas que sa
* Ossos longos crescam em comprimento na lásmina eita sé o sadio.
Três cs quatro
CUSCO ENto 8 ÃO É MAS possivel. funderm-se para (OTRAS O CÉCOX
CAPITULO € Satema Esquetédico 115

nos dedos de cade pé.


e À casa torácia conste nas versões Ns E RO e A pateis é um sesamonde ma porção astestor
da do paso.
e Oestemo possas três partes: O mersbro, O CONpo € O proCESO
Fraturas e Reparo de Fraturas
À no é um snportante acidente
ósseo. O do esterno é o local no qual o mamibri
so CUTPO

sugerimos de cometas falas são ox deis pares o casa, em ma fratura essium partes do caso anda

e Uma fratura aberta Car COM que O OSSO se progete para fora da
Ossos do Esqueleto Apendicustar pela, sendo ss0 também chamado de fratura CONpOSÊa, Uma
+ uma feutica CUM GM O CRSD não
do cinguis des membro
projeta através de pole.
O csso é quabeado es âmcusos setos 20 longo do seu emo em
e O do memiso supanor é formado peles das datada
e pelas duas escâpuiss, uma de cada lada «le suporta 25
Fatusas EM CIPEIR, O 0450 é quabrado por
sotrermadaçes
e À devada é O antena tha trata-se die

estesro e intorsbuarde com à escâpuia


uma SE 25 partes do 0330 não estão em

espinha, O acrâmia, 0 processo cosacode e à crndade ghaoidal. 8 Descrever e processo de reparo da fratura usando
es termos bematama de fratura, pró-cado, calo
E identificar es esses dos membros superiores e seus
Sbrocartilagiaco, calo étseo e remedelamento
e O suumiso superior mechas O UMETA, O radio, 3 éra, €3 mos do
e Os VESOS SãO Lacurados Quando UM OSSO
£ O sangue desses vescs conçuis para formar um
e O quero é 0 cmo do traça no 0 rádio é O css0 istural
e Novos à RD hernatosas de
e À mão é composta do punha, de palma e dos cinco deda. O e organcarse em um pró-calo
puro, Ou CONSÉSM GO CESCS CAPOS à pEÉMA, e Os fitechiasios de tecido saudável da vorhança eugram
OU CHICO USOS os 14 cusos des para a área da fstusa e produzem colágenas no mterior
dedos são as tahemges.
DB identifica es esses do cinguis des membros infesieres e
e produzem trabéciudas de 0336 para formar
e O caguio do memiso mbanor comsisde nos dexs ossos do quad e
É e. dee its ne em ando tel she

o peso do corpo.
o Cama
angel de 0550 CONpaCio E GM esporquo.
isquio e putos. Os dos do quadr! se postar anteriormente
na sárifise puteca. Articulações
O fia o isquio e O pubs portam-se Um uma grande comdada, O E Compare a estrutura e função des sinartroses,
e Garroses. Dar cnampios de mma dessas
e A polve mmor (palve falsa) é a área entre as porções alasgadas do
osso de à pelve menor (pelve verdadeira) é amfunor à pelve falsa e são NRÓVES, GRCP 05 COS são mantados
E tem DO RS candade

e (x dos NÉSNOrES SãO O Tau à tea, & & Abrocartisgem À pubica € 25 sáritses são
pateia, 05 5508 do tarsa, 05 metatarsas e as fatanges. de amfurtruses

po de arbadação, 03 são partos por «ma cípeda

com o fire € com à inda ração distal, com o Estas articulações são chamadas de articulações smovéais
O css0 interal da paras é 5 fiada. sm tipos de articutações snow: baseados na dos OSSOS

que se artioda com a tita. O é o 0350 do gugsmna setar trochsiaa e esterúsica


deixada intencionalmente em branco

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