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Historia VR 2023
Historia VR 2023
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1. EXPANSÃO MARÍTIMA…………………………………………………………..……………PÁG. 4
2. AMÉRICA ESPANHOLA……………………………………………………………………….PÁG. 5
3. AMÉRICA INGLESA…………………………………………………………………………….PÁG. 6
4. POVOS AFRICANOS……………………………………………………………………..……PÁG. 7
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EXPANSÃO MARÍTIMA
Expansão Marítima
• Interação entre os continentes, traços
culturais e econômicos distintos.
• PioneirismoPortuguês:
1. Posição geográ ica
2. Espírito aventureiro
3. Ceticismo português
4. Técnicas de marear
• Em 1498, Vasco da Gama alcançou Calicute
- Objetivos: o espírito cruzadístico de
(atual Índia) e garantiu o acesso às primeiras
Portugal,a
especiarias asiáticas.
busca pelo reino de Preste João (rei cristão e
• Em1500,PedroÁlvaresCabralchegano litoral
detentor de riquezas jamais vistas), a busca
brasileiro.
pelo ouro na África (guiné e “especiarias”).
• A falta de empenho das outras coroas
europeias para a expansão marítima se
• As Grandes Navegações seria uma
justi icava pelas questões internas e
extensão do projeto de Reconquista, já
externas, que tinham o intuito de
que a ampliação territorial assinalava a
promover a consolidação dos estados;
força da fé católica e a rea irmação do
além de França e Inglaterra estarem na
poder político dos Estados Ibéricos.
guerra dos Cem Anos e Espanha nos
últimos estágios da Guerra de
• Guerra de Reconquista: expulsão dos
Reconquista.
árabes da Península Ibérica. A luta contra os
mouros marcou o surgimento dos estados
de Portugal e Espanha, além da expansão
católica por meio da conversão dos povos
islâmicos.
• A Revolução de Avis foi fundamental para
o processo expansionista português, tendo
em vista a ligação da nova dinastia com a
atividade naval de cabotagem (navegação
costeira).
• A etapa inicial do expansionismo
ocorreu em 1415 por meio da conquista
de Ceuta, cidade da Espanha situada na
margem africana desembocada pelo
Estreito de Gibraltar. Em Ceuta, havia a
oportunidade de um rápido
enriquecimento, além do controle das
atividades mercantis da região.
• Os lusos fundava mas feitorias,
entrepostos comerciais que serviam para o
abastecimento de novas embarcações.
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AMÉRICA ESPANHOLA
• Contato entre europeus e pré- colombianos que
apresentaram vários níveis de desenvolvimento.
AMÉRICA INGLESA
• Na Idade Moderna, a Inglaterra não
apresentou condições favoráveis ao • As Colônias do Norte eram notadamente
marcadas pela presença dos refugiados religiosos
processo colonizador do novo mundo, o puritanos. A atividade econômica nessa região se
advento da Guerra dos Cem Anos e os baseava no comércio triangular (entre a nova
con litos religiosos inviabilizaram um Inglaterra, Antilhas e África). Visando a esse
projeto colonizador efetivo na América. No comércio, nas Colônias do Norte produziam-se
entanto, esse cenário desfavorável não peixe salgado, madeira e cereais, que eram
impediu os esforços da Dinastia Tudor em enviados às Antilhas trocados por rum e melaço.
patrocinar incursões no continente Em seguida, os colonos ingleses retornavam
encontrado. Então, a partir de 1603, o rei ao norte e produziam mais rum com a matéria-
Jaime I (primeiro monarca da Dinastia prima obtida, trocando a bebida por cativos da
Stuart), iniciou o projeto visando promover a região da África. Por im, com os navios
ocupação de terras americanas. repletos de escravos, os colonos retornavam
• A ocupação da América pela Inglaterra se deu
pela Companhia de Londres, Companhia de
às Antilhas ou às Colônias do Sul, bons
mercados para a mão de obra negra obtida
com o comércio triangular.
Plymouth e pelos britânicos que vivenciavam
uma série de distúrbios políticos e religiosos na
Inglaterra.
• Aavanço
ocupação colonial intensi icou-se como
do século XVII, devido a presença de • Os sistemas administrativos presentes nas
milhares de escravos negros oriundos da colônias ibéricas eram o self- government
África. Nesse processo, populações (autogoverno), controladas de modo efetivo
indígenas foram expulsas do seu território pelo poder metropolitano. Além disso, a
em um movimento que levou ao extermínio negligência salutar se fazia presente, era
de várias comunidades nativas. de inida pelo “abandono” e pouca
interferência, adotada pelo rei da Inglaterra
• As Colônias do Sul caracterizaram-se pelo
trabalho escravo negro, utilizado nas
quando as Treze Colônias queriam a
independência.
fazendas que cultivavam tabaco, arroz,
algodão e anileira. Virgínia e Geórgia se • A emancipação das Treze Colônias em 1776
pode ser entendida como uma resposta dos
enquadravam nessa situação de colônia.
colonos ingleses ao esforço infrutífero da
• As Colônias do Centro possuíam planícies
férteis e com uma pluviosidade regular, a região
metrópole de controlar tais regiões.
foi favorável às atividades agrícolas, mas com • São características das colônias de
predomínio da pequena propriedade. O povoamento: pequena propriedade familiar,
território caracterizou-se pelo desenvolvimento manufaturas, policultura, autonomia econômica e
de manufaturas e comercializava-se milho, trigo, mão de obra livre.
centeio e aveia.
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POVOS AFRICANOS
• “Uma ponte chamada atlântico”:
os africanos asseguraram a
profunda integração entre os dois
lados do atlântico, introduzindo
elementos culturais, sociais e
religiosos aos territórios que
ocupavam.
• OImpério
Reino de Gana, Reino de Mali e o
de Songhai izeram parte da
história da África.
• Aconsiderada
cultura Iorubá é atualmente no Brasil
patrimônio cultural pela
Unesco.
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IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA
COLONIAL DO BRASIL
• Apela
chegada dos portugueses foi tratada
maioria dos grupos locais, com
• Martin Afonso de Souza fundou a vila de São Vicente, na
região litoral de São Paulo. Depois, Martin Afonso retornou a
relativa resistência e em alguns casos Portugal, sendo noti icado da implantação do sistema de
com enfrentamento armado. capitanias hereditárias para a exploração da América
• Tal encontro de culturas possibilitou, além
da violência e do extermínio das
Portuguesa. Para tanto, o estado utilizou- se dos recursos de
comerciantes do reino, que receberam faixas de terras
perpendiculares ao tratado de Tordesilhas até a área
populações indígenas, a integração de litorânea. Esses eram denominados de capitães
hábitos alimentares e culturais, bem como donatários, Martim Afonso recebeu duas das quinzes
a apropriação de palavras do vocabulário capitanias distribuídas pelo monarca João III. Além da
nativo. carta de doação (documento que garantia o direito de
• Em 1501 e 1503, a Coroa Portuguesa
enviou duas expedições ao Brasil com o
posse da capitania), os donatários recebiam o Foral
(documento responsável por determinar direitos e
deveres). Assim, o capitão donatário poderia distribuir
objetivo de reconhecer a costa brasileira sesmarias (lotes de terra), escravizar os nativos, fundar
e dimensionar a potencialidade da região. vilas, explorar a terra e conduzir a administração da
• Inicia-se a exploração do pau-brasil,
capitania.
que foi encontrado de maneira
abundante na região da mata atlântica,
• A concentração fundiária no Brasil não se explica pelas
capitanias, mas sim pelo sistema de sesmarias, devido à
da faixa do Rio Grande do Norte até o amplitude territorial existente na colônia.
Rio de Janeiro. O pau-brasil era
amplamente utilizado na Europa, desde
a Idade Média, como base para a
• Adeufragilidade do sistema de capitanias hereditárias se
pela resistência indígena do desinteresse pelo
tintura de tecidos, principalmente em território, da distância e da falta de capital; apenas duas
tons vermelhos. capitanias apresentaram sucesso: São Vicente (Martim
• O interesse pela madeira fez com que a
Coroa Portuguesa estabelecesse o
Afonso) e Pernambuco (Duarte Coelho).
• Os mestres do açúcar, os
comerciantes, os religiosos, os
capitães do mato e muitas outras que
intensi icaram a dinâmica social do
período.
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BRASIL COLÔNIA:
ATIVIDADES ECONÔMICAS
• A mineração, a pecuária e as drogas do sertão foram as • Importância da pecuária: contribuiu para a
principais atividades que atenderam o ideal mercantilista formação do mercado interno e para o
do estado lusitano. progresso material da colônia, visto que os
•
lucros obtidos com a comercialização da
A pecuária foi introduzida pelo governador Tomé de produção foram incorporados ao Brasil. Além
Souza com o objetivo de suprir a alimentação dos disso, foi importante na formação do espaço
colonos na cidade de Salvador. O gado bovino também geográ ico do país, uma vez que promoveu o
contribuiu para a força motriz dos engenhos, sendo povoamento gradual e contínuo de uma vasta
utilizado como meio de transporte, além de garantir leite, região. A presença da mão de obra livre era
manteiga e carne. bastante comum nessa atividade, o que
• Como
permitia uma relativa ascensão social.
as terras férteis eram destinadas às atividades
da cana-de-açucar, a pastagem de gado foi se • O faturamento por meio da exploraçãodo
interiorizando. As margens do rio São Francisco se couro chegou a ser destaque nas
transformaram em espaço ideal para a fundação de exportações brasileiras durante o período
fazendas de gado, passando inclusive a ser colonial.
conhecido como o rio dos currais. • As drogas do sertão eram os alimentos e as
plantas medicinais extraídas da atual região
amazônica ou introduzidas pelos colonizadores,
como cravo, castanha, canela, cacau, guaraná,
entre outros. Essa atividade valia-se da mão de
obra indígena recrutada pelos jesuítas. E a
extração desses produtos se vinculada ao
interesse europeu pelas folhas exóticas do Novo
Mundo.
• O tabaco, planta típica da América, era muito
utilizado pelos indígenas. Com a chegada dos
portugueses, o cultivo de tabaco se transformou
em uma importante atividade econômica.
• E o algodão, desenvolveu sua atividade
produtora em meio à crise aurífera.
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BRASIL COLÔNIA:
BANDEIRANTISMO, MINERAÇÃO E
PERÍODO POMBALINO
• A interiorização da colônia: a • Bandeirantes: a construção do • Pombal reiterou medidas
princípio, a ocupação da faixa mito - ideia de coragem, de mercantilistas, essa negação
litorânea facilitava o espírito civilizador e missionário das práticas liberais
escoamento de mercadorias soma-se ao desejo de incluir a justi icava-se pelo anseio de
como o pau- brasil e a cana-de- igura do bandeirante à presença fortalecer o Reino Português,
açucar. Depois, a vila teve de portuguesa no interior da colônia. por meio da acumulação de
buscar alternativas • Mineração: minas de ouro e capital.
econômicas para a sua diamante. A consequência • Fronteiras: separação das
sobrevivência, desenvolvendo limitada dessa situação foi a possessões portuguesas e
as bandeiras, atividade ampliação do luxo migratório. espanholas. A mudança mais
extremamente importante Impostos: impactante foi a assinatura do
para o processo de 1. Quinto: 20% do ouro extraído Tratado de Madrid, em 1750.
interiorização da colônia pelo minerador • Princípio de Uti Possidetis: as
portuguesa. 2. Casas de Fundição: facilitar e fronteiras seriam tratadas
• Bandeira de Apresamento: registrar a tributação conforme a ocupação territorial
tinham o intuito de capturar 3. Capitação: caracterizada pela realizada até a metade do
indígenas para serem cobrança de 17 gramas de ouro século XVIII, fortalecendo o
escravizados. Assim, os paulistas por cada cabeça de escravo espaço de domínio lusitano na
partiram em expedições pelo 4. Finta: consistia na arrecadação América.
interior da colônia na intenção de anual mínima de 100 arrobas de
aprisionar os gentios e vendê- los. ouro
• Bandeiras de Prospecção: 5. Derrama: cobrança de
busca de metais preciosos; a impostos atrasados e con isco de
necessidade de revitalização ouro até atingir a meta
econômica do estado português estabelecida pela inta
após a dominação espanhola e a 6. Impostos de Entrada:
crise da economia açucareira imposto para a circulação de
foram fatores determinantes para mercadorias
essa situação. Vale dizer que a • Pode-se notar que a colônia
atuação dos bandeirantes iniciava o lento processo de
contribuiu para a delimitação das integração territorial.
atuais fronteiras brasileiras. • Período Pombalino: o estado
• Monções: expedições que português passou por uma
utilizavam as vias luviais para o série de reformas realizadas
processo de deslocamento. O pelo então Ministro Rei José I, o
nome monções se origina dos chamado Marquês de Pombal.
ventos que colaboravam para - centralização por meio da
trazer as caravelas portuguesas extinção do sistema de capitanias
para a costa da colônia hereditárias
americana. - expulsão dos jesuítas
• Outra atividade vinculado aos - criação do subsídio literário
bandeirantes foi o sertanismo de - proibição da escravidão
contrato, que consistia na indígena
contratação dos bandeirantes - criação de companhias de
com o intuito de capturar comércio - maior controle iscal
escravos fugidos ou mesmo de das atividades
destruir quilombos. mineradoras
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REBELIÕES NATIVISTAS E
SEPARATISTAS
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• Constituição de 1891: esse documento foi fortemente in luenciado pela constituição liberal
estadunidense, a irmando o direito a igualdade, liberdade e propriedade privada. O voto era restrito aos
brasileiros maiores de 21 anos, excluindo mendigos, soldados, analfabetos e religiosos e era voto aberto.
• República da Espada: o curto governo de Deodoro da Fonseca foi caracterizado pelo
autoritarismo do presidente e pelos re lexos econômicos do Encilhamento. A Marinha Brasileira
deu início às Revoltas da Armada, exigindo a restauração da ordem democrática no país. Entre as
correntes con litantes, destacam-se três grupos:
1. Positivistas: defensores do positivismo e do papel centralizador
2. Jacobinos: projetavam uma pátria com o ideal de participação popular
3. Liberal: queriam a garantia da manutenção da propriedade e da liberdade individual, inspirados na
república estadunidense.
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REPÚBLICA OLIGÁRQUICA:
ESTRUTURAS POLÍTICAS E SOCIAIS
• Apesar de muitos exercerem o direito de voto, 2. Revoltas urbanas:
submetidos ao controle dos chamados - Revolta da Vacina: devido a capital da República
coronéis, esses camponeses tinham como ser marcada pela desordem urbana, sem
prioridades a subsistência e os poucos planejamento de ocupação e várias doenças
elementos de integração social, como a religião contagiosas, como a febre amarela, a varíola e a
e o direito ao voto. peste.
• A formação da classe média ocorreu na - Revolta da Chibata: castigo físico aos marinheiros
Primeira República, tal estrato social, com açoites de chibata; eles revoltaram-se e
identi icado com os valores urbanos e mais tomaram a embarcação, chegando a matar alguns
afeito aos espaços educacionais, iniciou um de seus o iciais.
lento processo de desa io a ordem vigente,
buscando romper com o domínio dos
chamados coronéis na política brasileira.
• Devido ao desenvolvimento da lavoura • Política da República Velha: contava com o voto de
cabresto; o sucesso desse sistema era garantido em
cafeeira e às atividades urbanas, houve a virtude da pobreza de parcela da sociedade brasileira
intensi icação das imigrações. O luxo e da ausência de um sistema público impessoal.
imigratório para o Brasil ocorreu Também houve a República do Café com Leite, o
regularmente durante toda a República poder de São Paulo e Minas Gerais.
Velha.
• As articulações da política do Café com Leite já
davam sinais de crise nos anos de 1920. Outros
eventos também engrossaram o coro dos
insatisfeitos e acabaram por derrubar esse
modelo político na Revolução de 1930.
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PERÍODO LIBERAL-DEMOCRÁTICO:
CARISMA, CONCESSÕES E CONTROLE
POLÍTICO
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PERÍODO LIBERAL-DEMOCRÁTICO:
PROSPERIDADE E CONFLITOS NO PALCO
POLÍTICO
• Governo Juscelino Kubitschek • Governo Jânio Quadros (1961):
(1956-1961):
• Mostrou-se estável, essa estabilidade se
explica pelo ambiente de crescimento
• Pautou seu projeto eleitoral no combate à corrupção,
utilizava a vassoura (“varre, varre,
econômico, acrescido de uma forte vassourinha”) como símbolo que varreria esse mal do
sustentação política no Congresso. país, e em sua imagem carismática,
capaz de atrair a atenção e o voto do eleitorado.
• Plano de metas/“50 anos em 5”:tinha
como objetivo principal acelerar a • Houve a proibição do biquíni, do jogo do bicho e
acumulação de recursos inanceiros do da briga do galo.
país; abrangeria os setores de energia,
transporte, alimentação, indústrias de • A opção por uma política externa independente
base e educação. também foi responsável pelo aumento da
pressão sobre o presidente.
• O governo Juscelino priorizou a ampliação
da malha rodoviária brasileira; a abertura de
rodovias veio acompanhada da atração de
empresas estrangeiras automobilísticas
para o Brasil.
• Chamado de nacional-desenvolvimento,
o modelo de Juscelino garantiu o
crescimento do país a um elevado custo
de dependência e dívidas externas.
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• Governo Médici(1969-1974):
Governo Figueiredo (1979-1985):
• Utilizando os poderes obtidos por meio do
O novo presidente da República manteve a política de
AI-5, o governo Médici assumiu a face mais
distensão projetada por Geisel. Promove a Lei da Anistia,
implacável da Ditadura. Os militares criaram uma
garante o perdão para os responsáveis por
extensa rede de repressão.
crimes políticos no país.
• A economia brasileira apresentou uma substancial
expansão no governo Médici.
Em 1979, o governo iniciou uma mudança na estrutura
• Esse período passou a ser chamado de milagre
partidária do país, encerrando o sistema bipartidário e
brasileiro, pois nele a economia brasileira
permitindo a formação de novos partidos.
apresentou um elevado índice de crescimento
Em 1982, foram realizadas eleições diretas para
anual.
governador no país - “Diretas Já”.
• O milagre esteve associado ao fácil luxo de
capital internacional naquele período.
• Governo Geisel (1974-1979):
• Abertura “lenta, gradual e segura”, entre as
ações de Geisel para a abertura do regime, podem-
se destacar o im da censura, em 1975, e o
cancelamento do AI-5.
• Em conjunto como cenário de retração
econômica mundial, em especial após a crise
do petróleo em 1973, interferiu nas
exportações, tornando os países, como o Brasil,
incapazes de arcar com as dívidas contraídas
internacionalmente e levando a um quadro de
progressivo colapso econômico.
• Esse governo lançou II PND(PlanoNacional de
Desenvolvimento), que buscava criar alternativas
para o setor energético, no contexto adverso da
crise do petróleo.
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NOVA REPÚBLICA
• Governo José Sarney (1985-1990):
• Plano Cruzado, o objetivo era reduzir a
in lação sem gerar recessão econômica,
ele estabeleceu o congelamento de
salários e a criação do gatilho salarial;
• Constituição de 1988.
32.MERCANTILISMO ……………………………………………………………………….…….PÁG. 37
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GRÉCIA I
A antiguidade é o período mais extenso
da história, seu início é marcado pela
invenção da escrita e seu im pela
queda do Império Romano do Ocidente
• A civilização grega se formou no sul da
Península Balcânica, ao sudeste da Europa,
entre os mares Egeu e Jônico
• Essa região foi ocupada
primeiramente pelos cretenses, depois
pelos aqueus (população micênica),
dórios, eólios e jônios (população indo-
europeia)
• A localização geográ ica e o solo pouco
fértil izeram com que o comércio se
tornasse a principal atividade desses
2. Período Arcaico: é marcado pelo
grupos
aparecimento da língua grega e da pólis
• A expansão comercial grega levou a
(cidade estado), surgimento da
colonização de diversos territórios,
propriedade privada, da moeda padrão e
região conhecida como Magna Grécia
dos estaleiros. O escravismo é evidente no
• A população cretense realizava trocas in
período arcaico. Atenas e Esparta são as
natura (sem moeda) e possuía indústrias
duas principais polis da Grécia Antiga.
de construção naval e também vários
• Atenas:
templos - estrutura palaciana
- economia: pecuarista, agricultora e
• Na população micênica havia
monetária
discursos igurativos, como a mitologia,
- polis controlada pelos nobres
indústria bélica e naval, além de tintas e
denominados aristóis (oligarquia
vocábulos
aristocrática); “Basileu” era o rei - direito era
• Os dórios possuíam superioridade bélica
oral, denominado consuetudinário
e eram guerreiros
- após uma grave crise social em
• Jônios e eólios ampliaram o contato com
Atenas, foi
a Ásia Menor
necessário a criação de uma ordem
• Internamente, a sociedade se baseava
jurídica
nos genos, comunidades agrícolas
- o legislador Drácon criou as primeiras
autossu icientes, tomando-as como
leis escritas, rea irmando o poder dos
sociedades gentílicas
• A história da Grécia é dividida em
cinco períodos: pré-homérico,
nobres, eupátridas
- o legislador Sólon acabou com a
escravidão por dívidas e propôs uma
homérico, arcaico, clássico e
divisão censitária na sociedade
helenístico
- houve o surgimento das tiranias
- o governador Clístenes levou adiante as
ideias de Sólon e implementou medidas
para a consolidação da democracia
- democracia ateniense: direta (sem
representantes), acontecia na Ágora,
os cidadãos eram apenas homens,
ilhos de pais e mães atenienses,
maiores de 18 anos; excluíam
mulheres, estrangeiros e escravos
- na democracia ateniense, os pobres
tinham o mesmo poder de decisão que os
ricos
- sociedade ateniense: cidadãos,
metecos e escravos; os estrangeiros
(metecos) não possuíam direitos
políticos
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GRÉCIA II
- A Guerra do Peloponeso se deu entre Atenas e Esparta, as
• Esparta: demais cidades gregas não aceitaram o domínio ateniense e
- apresentava terras férteis Esparta se juntou com as demais criando a Liga do Peloponeso.
- se desenvolveu na Península do Con irmou-se a vitória dos Espartanos, mas enfraqueceu
Peloponeso todo o território grego, permitindo assim, a invasão dos
- oligarquia aristocrática macedônios no século IV a.c.
- sua preocupação fundamental era
formar
cidadãos guerreiros
- a religião e o exército icaram a
cargo de dois reis - diarquia
- a sociedade se dividia em
espartanos, periecos e hilotas, o
casamento entre periecos e
espartanos era proibido
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ROMA
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3. Império:
- o novo imperador (Augusto/Otávio) tenta solucionar os graves problemas sociais, com o seu sucesso, o
governo dele ica conhecido como Pax Romana (Paz Romana)
- criação da política do pão e circo: distribuição de trigo e promoção de espetáculos para as classes mais
pobres da plebe
- após a morte do imperador, a estabilidade do império ainda foi mantida
- em 96 d.c. inicia-se a Crise do Império Romano, devido a grande extensão territorial, aumento do preço
de escravos e dos preços dos produtos internos
- na tentativa de solucionar a crise escravista, foi instituído o colonato (aumento da produtividade no campo);
em troca, os camponeses tinham estabilidade e segurança
- Anarquia Militar: intervenção direta do estado na vida social. Nesse período, o Império fazia restrições ao
cristianismo
- Imperador Constantino: criou a nova capital do império -> Constantinopla e concedeu liberdade de
culto aos cristãos -> Édito de Milão
- Teodósio: proibiu manifestações pagãs e dividiu o Império em Ocidente (com sede em Roma) e Oriente
(com sede em Constantinopla)
- O Império Romano do Oriente ou Bizantino, perdurou até o im da Idade Média, já a parte Ocidental
encontrou o seu im cerca de mil anos antes.
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FORMAÇÃO, APOGEU E
CRISE DO SISTEMA
• ARomano
Idade Média se inicia na queda do Império
do ocidente em 476 d.c. e vai até o
2. Baixa Idade Média: a economia feudal entre os
séculos IX e X passa por um período de retração e
estagnação. As produções agrícolas, artesanais
século XV. É dividido em Alta Idade Média (V- e comerciais foram reduzidas, principalmente,
IX) e Baixa Idade Média (X-XV).A Idade Média em razão do retrocesso demográ ico percebido
só se encerrará com a chegada da Revolução no período. A produção volta da para subsistência
industrial e da Revolução Francesa quando e os constantes con litos provocaram a diminuição
ocorrem a consolidação do capitalismo e a das transações comerciais e do uso da moeda, mas
crise do Antigo Regime. sem causar o seu desaparecimento. A partir do
• “Idade das Trevas”: surgiu durante a Idade
Moderna, com a crescente valorização dos ideais
século XI, observa-se o aumento da produção e
consequente crescimento populacional, o que
promoveu a expansão dos feudos.
humanistas no contexto do Renascimento.
• Os servos possuíam várias obrigações: corveia,
censo, mão-morta, banalidades, talha,
1. Alta Idade Média: foi marcada pela combinação champart e o dízimo.
de instituições de origem romana e dos reinos
germânicos, chamados de bárbaros pelos romanos;
também pela expansão da fome e das epidemias. • A expansão do feudalismo o levou para a
desarticulação desse mesmo mundo e para a
- francos: a importância deles está vinculada à formação dos Estados Modernos.
consolidação do cristianismo na Europa Ocidental e
à generalização das relações de suserania e
vassalagem. O suserano, faz a prestação de • Expansão Comercial e Urbana: o crescimento
demográ ico provocou a revitalização urbana e
serviços militares por tempo determinado e o comercial. Na medida em que o excedente
vassalo, recebia o feudo e devia lealdade ao senhor agrícola era ampliado, realizavam-se trocas cada
- a nobreza franca e a igreja recebiam faixas de vez mais frequentes dentro dos feudos,
terra e, em troca, juravam idelidade ao dinamização essa que passou a alimentar o
imperador espaço urbano. Nesse contexto, novas técnicas
- o feudalismo começa a surgir na Europa. A política de produção foram aperfeiçoadas, colaborando
feudal foi caracterizada pela para que houvesse nítido avanço comercial.
fragmentaçãodopoderemmeioà nobreza proprietária
de terras A revitalização da moeda acompanhou a
- em seu feudo, o senhor feudal poderia aplicar expansão comercial.
justiça, proteção e a iscalização. Não é correto, desse modo, associar o crescimento
da cidade ao declínio dos feudos, visto que os
feudos, inicialmente, colaboraram para sustentar a
expansão urbana mediante o abastecimento
agrícola.
• Cruzadas: foram expedições militares e religiosas
que tinham como intuito a conquista da Terra Santa,
em especial da cidade sagrada de Jerusalém, além
da contenção do avanço mulçumano sobre a
região do Império Bizantino.
• Crise do feudalismo: o século XIV foi marcado
pela Peste, Fome e Guerra; houveram vários
impactos ambientais, como fome generalizada,
exploração agrícola, destruição de áreas
lorestais e o arroteamento.
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ORGANIZAÇÃO DOS
ESTADOS NACIONAIS
• A nobreza viu-se diante da crise do mundo feudal, com severas di iculdades de controlar as rebeliões
camponesas, manter suas rendas e rea irmar seu poder político.
• As alterações pelas quais a nobreza passava possibilitaram a formação de uma conjuntura favorável à
centralização político-administrativa sob a forma de um Estado uni icado.
• Visto que tanto a nobreza quanto a nascente burguesia tinham interesse na centralização monárquica.
• Os estados modernos caracterizavam-se pela centralização do poder nas mãos dos monarcas
europeus e pela redução dos poderes locais.
• É importante lembrar, no entanto, que o crescente poder dos reis impôs limites ao domínio universal da Igreja,
que se manifestava desde a Idade Média.
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ABSOLUTISMO
• A sociedade do Antigo Regime: a nobreza e o
clero estavam isentos do pagamento de
impostos e possuíam regalias, como o
recebimento de pensões e a ocupação de altos
cargos públicos. Os demais segmentos sociais,
como camponeses, trabalhadores urbanos e
a burguesia, eram responsáveis pelo sustento
do Estado e dos grupos privilegiados.
• Na França: foi onde a monarquia absolutista
atingiu o seu auge. Durante a Dinastia dos
Bourbon, o poder político se concentrou nas
mãos dos reis até atingir seu ponto máximo - Thomas Hobbes escreveu “O Leviatã”,em
que argumenta a respeito da necessidade
no reinado de Luís XIV (1643-1715), que foi
proclamado Rei Sol. A Noite de São de se estabelecer um poder forte para que
Bartolomeu, em 1572, foi um episódio, na a ordem e a paz sejam garantidas. Sua
repressão ao protestantismo, engendrado teoria se baseia na noção de contrato, logo,
pelos reis franceses, que eram católicos. os homens aceitam sair de um estado pré-
• Na Inglaterra: a Reforma Protestante social, o estado de natureza; “o homem é
permitiu o enriquecimento do Estado por meio lobo do homem”. Ao abrir mão de parte de
do con isco de terras e bens do clero católico, sua liberdade, transferindo a um poder maior,
além de estabelecer o rei como chefe supremo os homens afastavam o medo e a
da nova Igreja, Anglicana de Henrique VIII. possibilidade da morte violenta.
• Na Espanha: a consolidação do poder nas
mãos dos reis espanhóis só foi possível
após o movimento de Reconquista,
processo pelo qual os mouros foram
expulsos da Península Ibérica. Nesse
contexto, a atuação da Inquisição, sob o
controle dos reis espanhóis, foi
fundamental para o fortalecimento do
poder monárquico.
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MERCANTILISMO
• Édoso conjunto de práticas econômicas
Estados europeus.
• Aeconomia
crença na intervenção do Estado na
era um dos fundamentos do
mercantilismo. Tais medidas visavam,
principalmente, à acumulação de
metais preciosos e à consequente
sustentação dos Estados.
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RENASCIMENTO
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• Ocorrido entre o inal da Idade Média e o início da Idade Moderna. Essas mudanças se re letiam na
crescente valorização e no estudo das atividades humanas - o humanismo - e em uma postura mais
racional e individualista diante do mundo em que viviam aqueles homens.
• Os homens do renascimento que criaram a imagem negativa a respeito do Período Medieval, uma vez que
eles acreditavam estar retomando o momento de glória da humanidade: a Antiguidade Clássica.
• As mudanças do período não atingiram a todos os setores sociais, que eram majoritariamente
analfabetos, logo, icaram restritas às elites.
• Renascimento Italiano: o desenvolvimento artístico ocorreu no ambiente urbano, uma vez que havia nas
cidades à presença de mercadores de várias regiões, o que permitia uma maior troca de informações. Além
disso, a existência de uma forte burguesia garantiu o inanciamento de boa parte das obras de arte (mecenato).
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REFORMA E
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CONTRARREFORMA
• Precursores dos movimentos • Reforma Calvinista: formulada pelo francês João Calvino e
reformistas: em 1054 ocorre o Cisma difundido primeiramente na Suíça, o calvinismo se expandiu
do Oriente, dividindo a cristandade. rapidamente pela Europa. Essa difusão deu- se, principalmente, pela
Houve a iconoclastia (criticavam a aproximação, entre sua doutrina e a economia capitalista, até então
adoração de imagens) e a heresia em desenvolvimento.
(movimentos que questionavam ou O calvinismo tem sua base na noção de predestinação absoluta.
duvidavam de pontos da fé católica). Para Calvino, os homens já nascem destinados para a salvação
No século XIV, o Cisma do Ocidente ou para a danação. Segundo ele, não há, também, maneira de se
ameaçou a autoridade eclesiástica. mudar o destino, já decidido por Deus antes mesmo da criação
Além dessas, também a venda de do Universo. A doutrina calvinista estabelecia para seus adeptos
indulgências, que é a concessão do uma vida regrada, disciplinada, dedicada ao trabalho, afastada do
perdão mediante pagamento. ócio, dos vícios e da ostentação. Na Inglaterra, puritanos; na
• Contextos da reforma protestante: a Escócia, presbiterianos; e na França, huguenotes.
postura renascentista do homem, a
difusão do humanismo, o individualismo, • Reforma Anglicana: se deu durante o reinado de Henrique VIII. A
o desenvolvimento da imprensa de alegação usada por Henrique VIII para romper com a igreja foi a
Gutenberg, o fortalecimento do poder negação da anulação de seu casamento pelo papa Clemente VII. O
real e grupos sociais contra a Igreja, rompimento com o papa poderia signi icar o acesso às terras e aos
como a burguesia, a inal, os clérigos bens da Igreja, além do fortalecimento da Monarquia Inglesa, já que,
condenavam o lucro exagerado e a assim, o rei não teria mais que se submeter a uma autoridade
usura. supranacional. Tal situação colaborou para o reforço do poder
• Reforma Luterana: o Sacro Império pessoal do rei, diante da venda dessas terras para a nobreza e o
Germânico situado em grande parte direito de nomear ocupantes dos cargos eclesiásticos e de
na região atual da Alemanha, era interferir nas questões dogmáticas.
marcado pela descentralização
política. Assim, a fragmentação Contrarrefoma: a Igreja Católica adotou um conjunto de
política facilitava as interferências da medidas visando conter a expansão do protestantismo e
Igreja, que além de cobrar impostos, rea irmar a doutrina e práticas católicas. A busca pela
era grande proprietária de terras na reconquista dos iéis se materializou no Concílio de Trento
região. (1545-1563), convocado pelo papa Paulo III, que rea irmava os
A eclosão da reforma: em 1517, a sete sacramentos, o celibato clerical, o culto aos santos e a
intensi icação da venda das salvação pelas boas obras. Houve também a criação do Index
indulgências, decretada pelo papa (lista de livros proibidos aos católicos) e condenação de vários
Leão X, com o objetivo de construir a intelectuais à morte na fogueira.
basílica de São Pedro, despertou a
indignação do monge agostiniano
Martinho Lutero, que a ixou nas
portas da Igreja suas 95 teses de
oposição à venda de indulgências e
questionava a autoridade papal para
conceder o perdão, defendendo que a
salvação só poderia ser obtida pela fé.
A reação da igreja ocorreu em 1520,
por meio de uma bula papal, Lutero foi
convocado a renegar suas ideias, sob
pena de excomunhão.
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REVOLUÇÃO INGLESA
É dividida em dois momentos, a Revolução Puritana e a Revolução Gloriosa, sendo a segunda um
desdobramento da primeira
• “É a época em que a Idade Média chega ao im”. A Revolução Inglesa aboliu os direitos feudais e
submeteu o rei ao poder do Parlamento.
• Economia inglesa: atividade econômica mais dinâmica era o comércio, mas ainda dependia, em grande
parte, das atividades agrícolas.
• Sociedade inglesa:
- aristocracia(proprietários de terra)
- gentry (proprietários de terra de mentalidade burguesa)
- yeomen (1/6 da população inglesa e eram pequenos proprietários que trabalhavam em suas terras)
- burguesia(desfrutava de monopólios da coroa), trabalhadores urbanos e rurais
• Religião na Inglaterra: anglicanismo, catolicismo e calvinismo.
• Política inglesa: parlamento, quetinha como garantia a Magma Carta de 1215; a irmava a prerrogativa de
limitar o poder real.
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ILUMINISMO
• Foi o conjunto de ideias que, no século
XVIII, serviu de base teórica para as
contestações que levaram à queda do
Antigo Regime.
• As críticas dos iluministas se voltavam para a
organização do Estado absolutista e sua
política econômica mercantilista, tendo sido a
Igreja também um dos alvos das contestações.
• De modo geral, esses pensadores
defendiam a liberdade. O predomínio da
razão conduziria inevitavelmente ao
progresso e asseguraria ao homem a
liberdade para a busca de sua felicidade.
• A participação política icou restrita à alta
burguesia, que buscou meios de preservar a
propriedade privada.
• Despotismo Esclarecido: forma de governar
característica da Europa continental da
segunda metade do século XVIII, que, embora
partilhasse com o ABSOLUTISMO a
exaltação do Estado, era animada pelos ideais
de progresso, reforma e ilantropia do
ILUMINISMO.
• Iluminismo e Economia: liberalismo
econômico que se dividiu em duas vertentes -
isiocracia e escola clássica (Adam Smith e “A
Riqueza das Nações”).
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REVOLUÇÃO AMERICANA
Canadá, obtida após a vitória sobre a França na Guerra dos Sete Anos. Além disso, permitia a
manutenção de leis francesas na região, assim como a tolerância religiosa naquela região de maioria
católica. O Ato foi visto com uma nova afronta e como uma aproximação da Inglaterra com o
catolicismo.
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REVOLUÇÃO FRANCESA
• Grande marco da história, que inaugurou o início da
Idade Contemporânea e que serviu de inspiração para a
maioria dos movimentos de contestação à ordem
estabelecida.
• A Revolução Francesa promoveu uma grande
reestruturação social, política e econômica na França, ou
seja, ela foi responsável pela derrubada do Antigo Regime
naquele país.
• Orepresentava
• A sociedade francesa era estamental, ou seja, dividida
em ordens. Ato da Execução de LuísXVI
• O estado francês vivia uma grave crise econômica e o im de uma
institucional. A crise inanceira fora fomentada pelos gastos sociedade aristocrática e abria
militares na Guerra dos Sete Anos, na Guerra de caminho para o período mais
Independência dasTreze Colônias e pelos recursos radical da revolução, agora
destinados à manutenção da corte francesa. A crise comandada pelos jacobinos.
institucional era que o estado absolutista e suas rígidas
hierarquias sociais impediam a garantia dos direitos naturais •República Jacobina: as medidas
do homem. A liberdade e a igualdade não poderiam ser tomadas por eles foram responsáveis
amaçadas, o que resultou em criticas à Monarquia e à Igreja. A pela radicalização dos princípios
crise econômica e a crescente força burguesa contidos na declaração do Homem e
impulsionaram o movimento revolucionário. do Cidadão - Robespierre executado.
•
• Para Luís XVI era inaceitável que um poder se contrapusesse
ao seu e, principalmente, que uma constituição viesse a Diretório: pretendiam a volta da
limitar seus poderes. As notícias das medidas tomadas por Constituição de 1793, a igualdade
Luís XVI, que chegaram à cidade de Paris, provocaram o social, a divisão das terras entre os
desencadeamento de rebeliões. Assim os membros do camponeses e a ascensão das
terceiro estado tomaram a Bastilha, fortaleza símbolo do classes populares ao poder político.
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absolutismo francês. Tal episódio, que icou consagrado como
“A Tomada da Bastilha”. de Brumário pelo novo
• Mudanças signi icativas: liberdade calendário revolucionário, o
religiosa, liberdade de imprensa e a Declaração dos Direitos do Diretório foi dissolvido. Para
Homem e do Cidadão (proposto: igualdade civil e jurídica, muitos, estava terminando a
garantia da propriedade privada, soberania da nação, defesa Revolução e iniciava-se o
da participação dos cidadãos, etc.) Período Napoleônico, com a
instituição do Consulado.
Monarquia Constitucional: em virtude das suas diferentes
orientações políticas e mesmo das realidades sociais, os
rebeldes que compunham a Assembleia se dividiam em
dois grupos. Girondino: ligado à alta burguesia e à
nobreza liberal. Jacobinos: “patriotas da burguesia”. A
divisão da burguesia, as ameaças estrangeiras e as
tentativas de conspiração por parte do rei provocaram o
aumento das manifestações populares.
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PERÍODO NAPOLEÔNICO E
CONGRESSO DE VIENA
• As conquistas comandadas por Napoleão • Em junho de 1815, Napoleão tentou dar seu “golpe
Bonaparte representaram não apenas o inal” contra as potências inimigas no império
domínio da França sobre parte da Europa, mas francês, foi de lagrada, em Waterloo, na Bélgica, a
signi icaram também a expansão da batalha que poria im às guerras napoleônicas. A
Revolução Francesa e de seus ideais. derrota de Waterloo pôs um ponto inal nas
• Os administradores de Napoleão foram conquistas, nos projetos e nas elucubrações de
responsáveis por instituir o código civil, abolir a Napoleão Bonaparte (ele foi exilado).
servidão e o pagamento de impostos
senhoriais, igualar a cobrança de impostos e
promover a educação pública gratuita nos
locais dominados pelos franceses.
• O código civil, ou código napoleônico
reuniaosprincípiosliberaiseasprincipais
conquistas burguesas ocorridas durante
o período revolucionário, destacam-se: a
garantia da liberdade individual,
igualdade jurídica, existência de um
Estado secular, garantia da propriedade
privada e a proibição de greves e
sindicatos.
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REVOLUÇÕES LIBERAIS
• O século XIX seria marcado pelas tentativas de reforçar os ideais nacionalistas e de uni icação da
consolidação do modelo liberal e pela luta região italiana.
contra os vestígios absolutistas em várias 3. Confederação Germânica: as repercussões
nações europeias. dos movimentos puderam ser sentidas. Com o
• Movimentos de 1820: auxílio de tropas austríacas, no entanto, os
1. Espanha: medidas de caráter conservador, como movimentos foram contidos e as Constituições
a deportação de membros liberais do Parlamento suspensas.
espanhol, o retorno de privilégios do clero e da 4. Polônia: foi formado um governo nacionalista
nobreza, a volta da atuação da Inquisição e o com sede em Varsóvia.
fechamento de órgãos de imprensa e
universidades.
• As revoluções de 1848 - A primavera dos
Povos:
2. Portugal: Revolução do Porto como meio de 1. França: reinado de Luís Felipe foi responsável
solucionar a crise. pela consolidação da ordem burguesa, entre as
3. Península Itálica: ainda marcada pela ações liberais adotadas durante o seu governo,
fragmentação, assistiu a movimentos de caráter podem ser destacadas, o fortalecimento do Poder
nacionalista. Legislativo, a redução do censo eleitoral, a
4. Grécia: fazia parte do Império Turco- Otomano, e retomada da bandeira tricolor, a adoção do
depois, iniciou a luta pela independência grega. liberalismo econômico, o fomento ao
desenvolvimento industrial e o controle pela alta
• Movimentos de 1830: burguesia dos setores de ferrovias, bancos e
1. Bélgica: um grupo de católicos minas de carvão. O rei burguês reprimia as
nacionalistas deu início à luta pela Independência manifestações, além de censurar a imprensa
da Bélgica em relação à Holanda. republicana. Houve revoltosos que clamavam
2. Península Itálica: novos movimentos ocorreram contra a miséria e desejavam a ampliação das
e foram sufocados por tropas austríacas. Vários liberdades democráticas.
líderes foram exilados e, entre eles, encontrava-se 2. Império Austríaco: os trabalhadores saíram
Giuseppe Mazzini, que, no exterior, fundou a as ruas exigindo a ampliação do direito ao
associação da Jovem Itália, uma sociedade secreta voto.
cujo objetivo era 3. Península Itálica: na região da Toscana e em
Roma, foram proclamadas repúblicas sob o
comando de Giuseppe Mazzini.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
E MOVIMENTO OPERÁRIO
• Consequências da Revolução
Industrial: consolidação do modo de produção capitalista como dominante, aumento da média de vida da
população, consolidação de duas novas classes sociais, urbanização, revolução agrícola e surgimento de
ideologias que criticavam o capitalismo, como o socialismo e o anarquismo, por exemplo.
• Movimento Operário: é fruto do desenvolvimento do modo de produção capitalista e, mais
precisamente, da Revolução Industrial. O operário da fábrica era, sobretudo, o antigo camponês que,
com a desagregação do modo de produção feudal e a falta de oportunidades no campo, foi levado a se
deslocar para as cidades.
• Primeiros Movimentos Operários:
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INDEPENDÊNCIA DA
AMÉRICA ESPANHOLA E
DO HAITI
• Ahispano-americanos,
luta dos estadunidenses serviu de exemplo aos
pois o norte da América foi a
primeira região do continente a conquistar a
liberdade, livrando-se, da maior potência da época, a
Inglaterra.
• Casos Particulares:
1. Haiti: a emancipação foi realizada pelos escravos, uma classe social socialmente subordinada, que
exterminaram a elite branca daquela região.
2. México: defendia mudanças sociais favoráveis à população indígena.
3. Cuba: último país a se livrar do domínio colonial, por meio da Emenda Platt, foi concedido a
emancipação aos cubanos, mas ao mesmo tempo, dava ao governo dos EUA o direito de intervir e de
construir bases militares no país.
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IDEIAS SOCIAIS E
POLÍTICAS DO SÉCULO
XIX
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@vestibularesumido
UNIFICAÇÃO ITALIANA,
ALEMÃ E COMUNA DE
PARIS
• Vale ressaltar que as duas uni icações • Comuna de Paris(1871): as massas de Paris, lideradas por
foram processos elitistas e, logo, nada anarquistas e comunistas revoltaram-se e tomaram o
democráticos. controle da cidade. Milícias populares formaram-se e foi
• As uni icações foram responsáveis pela implantada a gestão operária em várias fábricas durante o
exacerbação dos nacionalismos europeus que período em que a chamada Comuna de Paris comandou
levaram à Primeira Guerra Mundial. as ações da capital francesa. Apesar da aparente derrota
• Uni icação Italiana: a liderança era de do movimento de tendência comunista e anarquista, é
Piemonte-Sardenha, justi icada pela riqueza importante ressaltar que a Comuna de Paris foi uma
desse Reino, que contrastava com o caráter das primeiras experiências de governo popular da
agrário dos estados do sul da Península. Os humanidade.
piemonteses tinham como grande obstáculo
para esse processo a hegemonia da Áustria,
que desde o Congresso de Viena, dominava
diversos estados itálicos. Desse modo, houve
uma guerra contra a Áustria, que foi derrotada
pelas tropas francesas e piemontesas em 1859.
Se, ao norte, o reino de Piemonte foi o grande
responsável pela libertação de diversos
estados, no sul, destacou-se a igura de
Giuseppe Garibaldi, revolucionário republicano
que havia lutado na Farroupilha, no Sul do
Brasil, ele invadiu o Reino das Duas Sicílias. Foi
necessário o início da Guerra Franco-
Prussiana, em 1870, para que os italianos,
aproveitando- se do enfraquecimento
francês, conquistassem os Estados papais.
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ESTADOS UNIDOS DO
SÉCULO XIX
• Foi o momento de expansão
territorial e de seu desenvolvimento
econômico e bélico.
• Destino Manifesto: segundo o qual os
Estados Unidos haviam recebido de Deus
a missão de levar o desenvolvimento a
toda a América favorecendo a postura
imperialista do país.
• Doutrina Monroe: tese fundamental
baseava-se no lema "a América para os
americanos”.
• Big Stick: política de intervenção que
afetou toda a América e favoreceu o
imperialismo estadunidense.
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@vestibularesumido
IMPERIALISMO
• As principais potências europeias
adotaram uma política imperialista,
também chamada de neocolonialismo,
para suprirem suas necessidades
comerciais e expandirem suas zonas de
in luência sobre o restante do mundo.
• Os principais objetivos dos países
imperialistas eram a busca por matéria- prima,
mercado consumidor, investimentos de
capital e escoamento do excedente
populacional das grandes potências.
• Contexto Europeu: Belle. Époque
(período de crescimento econômico e
avanço tecnológico).
• Imperialismo na Ásia:
1. Índia: o interesse inglês na Índia data do
século XVIII, pois além do fornecimento de
especiarias muito valorizadas no mercado
Europeu, a região apresentava um entreposto
de ligação comercial entre a Inglaterra e o • Imperialismo na América:os EUA foi a principal
Extremo Oriente. A predominância dos potência a exercer in luência no continente, pois
produtos ingleses na Índia acabou gerando elaboraram o Destino Manifesto, a Doutrina Monroe e a
grandes taxas de desemprego. política do Big Stick. Em 1902, com a Emenda Platt, os
2. China: a Inglaterra se interessava na China, EUA recebe o direito de intervir militarmente em Cuba,
pois além de ser a principal potência industrial em caso de desordem interna.
europeia, já produzia ópio no continente
asiático, mais especi icamente em território
indiano. A China organizou diversos
movimentos de resistência à dominância
imperialista.
3. Japão: em 1868, passa-se a adotar um
conjunto de medidas modernizantes, que
caracterizavam a chamada Era Meiji. Entre
essas medidas, destacam-se o investimento
em educação, modernização dos meios de
transporte e ampliação do exército japonês.
Em pouco tempo, o Japão se transformou em
uma potência imperialista.
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PRIMEIRA GUERRA
MUNDIAL
• Antecedentes: o imperialismo foi a principal
causa da Primeira Guerra, pois as nações • Em 1915, a Itália, que até então se mantinha neutra,
industrializadas da Europa disputaram áreas de entrou na guerra do lado da Entente, a Alemanha resistiu
in luência e mercados nos continentes africano e à guerra praticamente sozinha, a inal, seus principais
asiático. O aumento das rivalidades e o aliados já haviam abandonado os campos de batalha.
fortalecimento do nacionalismo culminaram em • Trata dos de paz:
um con lito armado que atingiu, direta ou 1. 14 pontos de Wilson: proposta estadunidense previa o
indiretamente, todo o planeta. im da guerra sem a responsabilização de nenhum dos
• Diante de um cenário político tenso, as países pelos anos de con lito decorridos.
principais nações europeias passaram a 2. Tratado de Versalhes: considerava a Alemanha
adotar uma política de alianças e, assim, dois culpada pela Primeira Guerra e previa sanções à ela, tais
grupos antagônicos se formaram: a Tríplice como, a devolução das regiões da Alsácia e Lorena à
Aliança (1882), formada por Alemanha, França, o pagamento de indenização de guerra aos
Áustria e Itália e a Tríplice Entente (1907), vencedores e a perda de suas colônias.
formada por Inglaterra, França e Rússia. • Apesar da vitória militar da Tríplice Entente, após a
• Diante das tensões geradas nos primeiros anos guerra, iniciou-se o declínio do eurocentrismo, uma vez
do século XX, os países optaram por manter uma que os europeus perceberam que também eram
política de paz armada. Assim, enquanto se destrutíveis diante dos estragos provocados pela Primeira
mantinham aparentemente inofensivos, esses Guerra.
países desenvolviam uma postura militarista e
belicosa, como forma de se prepararem para • Na tentativa de se evitar um novo con lito mundial,
uma possível guerra. foi criada a Liga das Nações.
• A causa imediata da guerra, no entanto, foi o • As disposições do Tratado de Versalhes acabaram
assassinato de Francisco Ferdinando, herdeiro do gerando o sentimento de revanchismo alemão, e assim,
império Austro-Húngaro. Francisco Ferdinando e contribuíram para a eclosão da Segunda Guerra Mundial.
sua esposa foram assassinados por um jovem
estudante, membro da organização secreta
• Re lexos no Brasil: desenvolveu-se durante os
con litos um setor industrial de substituição de
antiaustríaca da Sérvia. importações para suprir a carência de produtos
• Em 1914, dividida as forças, as ações bélicas industrializados.
tiveram início. Naquele primeiro momento,
impulsionados pelos nacionalismos e também
pelos armamentos que já vinham sendo
acumulados desde o início do século XX, os
principais países envolvidos na guerra se
lançaram aos combates diretos.
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REVOLUÇÃO RUSSA
• Asocialismo.
Rússia foi o primeiro país a implantar o
CRISE DE 1929
• AEstados
grande produtividade industrial dos
Unidos tornava o mundo cada
vez mais dependente de sua
economia. O excesso de liberalismo
acabou por favorecer a especulação
inanceira, uma vez que não havia um
agente regulador da economia.
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NAZIFASCISMO
• Um dos processos históricos de maior complexidade foi o fascismo, movimento de extrema direita que surgiu
na Europa durante o século XX.
• Com o primeiro país da Europa ter um regime de extrema direita foi a Itália, convencionou-se chamar tal
regime de fascismo, nome relacionado ao Fascio di Combattimento, grupo armado fundado por Benito
Mussolini.
• Nos demais países, esses regimes assumiram nomes variados, como nazismo (Alemanha),
salazarismo ou Estado Novo (Portugal), franquismo ou falangismo (Espanha). Apesar da variação de
denominações, todos esses regimes possuem características em comum e estão inseridos em um
mesmo contexto histórico.
• Os efeitos da Crise de 1929 também foram fundamentais para a consolidação dos regimes fascistas, que
consideravam o excesso de democracia e de liberalismo como responsáveis pelo episódio de
desestabilidade econômica.
• Características comuns aos regimes fascistas: totalitarismo, militarismo, caráter antidemocrático,
nacionalismo, romantismo, corporativismo, crença na infalibilidade do líder, elitismo e
unipartidarismo.
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SEGUNDA GUERRA
MUNDIAL
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GUERRA FRIA
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ESTADOS UNIDOS NO
SÉCULO XX
• Marcatismo: era a perseguição aos inimigos do capitalismo, icou conhecido como “caça às bruxas”.
• Direitos civis dos negros:
1. Martin Luther King: defendendo a igualdade entre os indivíduos
2. John Kennedy: o presidente manteve o seu compromisso de tentar promover a igualdade social e
política entre brancos negros
3. Pantera Negras: defendia a luta armada comoformadeconquistarosdireitos civis
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DESCOLONIZAÇÃO AFRO-
ASIÁTICA
• Após o término da SegundaGuerra Mundial,
boa parte da África e da Ásia, que desde o
século XIX se encontravam sob o domínio
europeu, conquistou a sua independência,
o que signi icou, na prática, a inserção de
novos parâmetros geográ icos, econômicos
e culturais para ordem mundial vigente.
•1. Índia:
Descolonização Asiática:
teve início na década de 1920, sob
liderança de Mahatma Gandhi, defensor da
não violência e da desobediência civil como
estratégias para a conquista da liberdade.
2. Indonésia: criticada pela opinião pública
internacional, a Indonésia recebeu o apoio
internacional dos EUA.
3. Indochina: a fragmentação do Vietnã
ocorreu como um re lexo das disputas
travadas durante a Guerra Fria.
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AMÉRICA LATINA NO
SÉCULO XX
• As economias latino-americanas se
desenvolveram, ao longo de sua história,
baseadas na exploração de recursos
naturais, tais como a extração mineral e a
agroexportação. Há existência de
grandes desigualdades sociais, o que se
deve ao seu passado colonial e à
manutenção de uma elite extremamente
atrelada a seus privilégios. Sendo assim,
os con litos sociais, a marginalização
política e os baixos indicadores
socioeconômicos também podem ser
citados como problemas que ainda
hoje atormentam os países latino-
americanos.
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