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Jo 10.

22-33

INTRODUÇÃO:

A Festa da Dedicação, Festa das Luzes ( Hanulkkar -

Chanucá)

Era uma festa menor no tempo de Jesus.

Para melhor entender Deus instituiu três festas principais para os judeus: a Páscoa, o
Pentecoste e a Festa das Cabanas.

A Festa da Dedicação não era uma ordenança de Deus, mas servia para agradecer a Deus pelo
livramento. Esta festa comemorava anualmente a purificação do Templo, após sua profanação
por Antíoco Epifânio. É uma solenidade que faz memória da Guerra dos Macabeus e sua vitória
sobre os Selêucidas,( Sírios), 2 séculos a.c.

E a única referência na Bíblia está em Jo 10.22-23.

Esta festa era a sombra da realidade que haveria de vir. Esta e as três outras apontavam para a
era messiânica.

Alguns pontos a ser destacados:

- A ocasião - Festa da Dedicação, relatado acima.

- O local, (vs.23)- Jesus passeando no pátio do Templo. Naquela época haviam muitas pessoas,
que vinham de todos os lugares e Jesus aproveitava as oportunidades para ensinar ao povo.

- (vs.24) – a pergunta inquietante – Jesus havia feito muitas declarações perturbadoras para os
judeus. “Eu sou o pão da vida, Eu sou a luz do mundo, Eu sou o bom pastor”, mas ainda não
tinha dito claramente “Eu sou o Messias”.

Esse era o ponto decisivo, pois eles esperavam o Messias.

- A resposta esclarecedora, (Jo 10. 25-26)

- Jesus reprova a incredulidade dos judeus, respondendo o que já havia dito para eles que Ele
era, e que as obras que Ele fazia em nome do Pai testificam a seu respeito. E define quem
ouve e não ouve a voz do Pastor e diferencia os dois tipos de chamados. O externo e o outro
interno. Um dirigido aos ouvidos e outro ao coração.

Jesus faz ver aos seus inquisidores que não é por falta de provas que eles não creem. Os que
não são suas ovelhas, endurecerão o coração e aos que vão dar ouvidos à voz do Pastor. É o
toque do Espírito Santo.

Depois de dizer aos judeus que eles não criam porque não eram suas ovelhas, Jesus passa a
falar sobre os privilégios de suas ovelhas.
- (vs.27) as ovelhas ouvem a voz do Pastor.

A graça é irresistível. Os que são de Cristo ouvem a Palavra de Cristo. O Espírito Santo planta a
divina semente.

- as ovelhas são conhecidas do Pastor.

As ovelhas são amadas pelo pastor e conhecidas por ele pessoalmente.

- as ovelhas seguem o pastor.

O pastor e seu guia. As ovelhas ouvem e seguem. O bom pastor vai à nossa frente. Leva-nos
às águas tranquilas. Prepara-nos pastos verdes. Atravessa conosco o vale da sombra e da
morte. Unge a nossa cabeça com o óleo e faz o nosso cálice transbordar.

- as ovelhas recebem vida eterna.

É PRESENTE DA GRAÇA- gratuita mas não barata. Vida eterna, não é uma conquista das obras,
mas uma oferta da graça. Um presente ofertado pelo pastor. Bênçãos terrenas e celestiais, são
temporais e eternas.

- ovelhas recebem segurança eterna (10. 28b, 29).

Jesus diz que, da mão do Pai ninguém pode arrebatar suas ovelhas, e ele é o Pai são um .
Temos a Trindade como garantia da nossa salvação. Estamos nas mãos daquele que governa
os céus e a terra.

O Filho de Deus

(vs. 30) – Jesus destaca de forma mais profunda sua relação com o Pai, deixando claro sua
inegável divindade. Ele é o Filho de Deus.

Em primeiro lugar pela sua natureza (10.30), “eu e o Pai somos um”. Não quer dizer que são a
mesma pessoa, mas a mesma essência. Jesus é o verbo eterno, pessoal e divino que não se fez
carne. Jesus é luz de luz, Deus de Deus.

- Pelas suas obras (10. 31-33).

Os judeus pegaram as pedras para apedrejar Jesus (10.31). No entendimento deles, ao se fazer
com Deus, ele estava blasfemando (Lv 24.16). E usa de ironia, Jesus lhes pergunta: “Eu vos
mostrei muitas boas obras da parte de meu Pai; mas qual delas quereis me apedrejar?”

Eles respondem que o que os incomoda não são suas obras, mas suas declarações.

Fortaleza, 24 de outubro 2023.

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