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Subcapítulo 3.

1: Augusto dos Anjos: o cientista

No subcapítulo 3.1 do livro "Manchas Metafóricas", a autora Maria do Socorro de Oliveira


argumenta que a formação científica de Augusto dos Anjos influenciou o uso de metáforas
em sua poesia. A autora afirma que o poeta, que era formado em Direito e Ciências
Naturais, tinha uma visão da realidade baseada na ciência, o que o levou a utilizar
metáforas que expressam a ideia de determinismo, de que o universo é governado por
leis naturais.

A autora cita como exemplo o poema "A besta humana", no qual o poeta compara o ser
humano a um verme. Essa comparação, segundo a autora, expressa a visão de Augusto
dos Anjos de que o ser humano é um ser inferior, que está sujeito às leis da natureza.

Outro exemplo citado pela autora é o poema "Noite da minha vida", no qual o poeta
compara a vida a um processo de decadência. Essa comparação, segundo a autora,
expressa a visão de Augusto dos Anjos de que a vida é um processo inevitável de
degradação.

A autora conclui o subcapítulo afirmando que a formação científica de Augusto dos Anjos
contribuiu para a criação de uma poesia que é ao mesmo tempo pessimista e realista.

Exemplos específicos de metáforas científicas na poesia de Augusto dos Anjos

Além dos exemplos citados pela autora, outros exemplos de metáforas científicas na
poesia de Augusto dos Anjos incluem:

• A comparação do ser humano a um animal: "A besta humana"

• A comparação da vida a um processo químico: "O martírio do artista"

• A comparação da morte a um processo de putrefação: "A vida é um rio que corre"

Essas metáforas contribuem para a criação de uma poesia que é ao mesmo tempo
perturbadora e fascinante. Elas expressam a visão pessimista e angustiada da realidade
de Augusto dos Anjos, mas também revelam sua capacidade de criar imagens inovadoras
e impactantes.

Subcapítulo 3.2: Augusto dos Anjos: o expressionista

No subcapítulo 3.2 do livro "Manchas Metafóricas", a autora Maria do Socorro de Oliveira


argumenta que a obra de Augusto dos Anjos pode ser considerada expressionista. A
autora afirma que o poeta utiliza metáforas para expressar suas emoções e sentimentos
de forma subjetiva e distorcida.

A autora cita como exemplo o poema "Eu", no qual o poeta compara a si mesmo a um
monstro. Essa comparação, segundo a autora, expressa o sentimento de alienação e
desumanização do poeta.

Outro exemplo citado pela autora é o poema "Noite da minha vida", no qual o poeta
compara a vida a um pesadelo. Essa comparação, segundo a autora, expressa o
sentimento de desespero e angústia do poeta.

A autora conclui o subcapítulo afirmando que a obra de Augusto dos Anjos contribuiu para
o desenvolvimento do expressionismo no Brasil.

Exemplos específicos de metáforas expressionistas na poesia de Augusto dos


Anjos

Além dos exemplos citados pela autora, outros exemplos de metáforas expressionistas na
poesia de Augusto dos Anjos incluem:

• A comparação do ser humano a um animal ou a um objeto: "A besta humana", "A flor do
mal"

• A comparação da vida a um pesadelo ou a um inferno: "Noite da minha vida", "O inferno"

• A comparação da morte a uma destruição total: "A morte é uma noite sem estrelas"
Essas metáforas contribuem para a criação de uma poesia que é ao mesmo tempo
perturbadora e fascinante. Elas expressam os sentimentos e emoções de Augusto dos
Anjos de forma subjetiva e distorcida, criando uma atmosfera de tensão e angústia.

Conclusão

Os subcapítulos 3.1 e 3.2 do livro "Manchas Metafóricas" oferecem uma visão


aprofundada do uso de metáforas na poesia de Augusto dos Anjos. A autora argumenta
que a formação científica do poeta e sua sensibilidade expressionista influenciaram o uso
de metáforas na sua obra. Essas metáforas contribuem para a criação de uma poesia que
é ao mesmo tempo pessimista e angustiada, mas também inovadora e fascinante.

Subcapítulo 3.3: Augusto dos Anjos: o místico

No subcapítulo 3.3 do livro "Manchas Metafóricas", a autora Maria do Socorro de Oliveira


argumenta que a obra de Augusto dos Anjos pode ser considerada mística. A autora
afirma que o poeta utiliza metáforas para expressar sua busca por uma realidade
transcendente.

A autora cita como exemplo o poema "A besta humana", no qual o poeta compara o ser
humano a um verme, mas também a um anjo. Essa comparação, segundo a autora,
expressa a visão de Augusto dos Anjos de que o ser humano é um ser dual, que está
dividido entre o material e o espiritual.

Outro exemplo citado pela autora é o poema "Noite da minha vida", no qual o poeta
compara a vida a um processo de decadência, mas também a uma jornada espiritual.
Essa comparação, segundo a autora, expressa a visão de Augusto dos Anjos de que a
vida é um processo de purificação e transformação.

A autora conclui o subcapítulo afirmando que a obra de Augusto dos Anjos contribuiu para
o desenvolvimento do misticismo na literatura brasileira.

Exemplos específicos de metáforas místicas na poesia de Augusto dos Anjos


Além dos exemplos citados pela autora, outros exemplos de metáforas místicas na poesia
de Augusto dos Anjos incluem:

• A comparação do ser humano a um anjo ou a um demônio: "A besta humana", "O martírio
do artista"

• A comparação da vida a uma jornada espiritual: "Noite da minha vida", "O Nirvana"

• A comparação da morte a uma libertação espiritual: "A morte é uma noite sem estrelas",
"A besta humana"

Essas metáforas contribuem para a criação de uma poesia que é ao mesmo tempo
perturbadora e fascinante. Elas expressam a busca de Augusto dos Anjos por uma
realidade transcendente, criando uma atmosfera de mistério e suspense.

Conclusão

O subcapítulo 3.3 do livro "Manchas Metafóricas" oferece uma visão aprofundada do uso
de metáforas na poesia de Augusto dos Anjos. A autora argumenta que a formação
científica e a sensibilidade expressionista do poeta influenciaram o uso de metáforas na
sua obra. Essas metáforas contribuem para a criação de uma poesia que é ao mesmo
tempo pessimista e angustiada, mas também inovadora e fascinante.

A visão de Augusto dos Anjos como místico

A visão de Augusto dos Anjos como místico é controversa. Alguns críticos argumentam
que o poeta era realmente um místico, que buscava uma realidade transcendente. Outros
críticos argumentam que o poeta era apenas um pessimista e angustiado, que utilizava
metáforas místicas para expressar sua visão negativa da realidade.

No entanto, é possível conciliar essas duas interpretações. É possível que Augusto dos
Anjos fosse um pessimista e angustiado, mas que também fosse um místico. Sua visão
pessimista da realidade o levava a buscar uma realidade transcendente, onde ele
pudesse encontrar paz e redenção.
As metáforas místicas na poesia de Augusto dos Anjos expressam essa busca por uma
realidade transcendente. Elas mostram que o poeta não estava resignado à sua visão
pessimista da realidade. Ele acreditava que havia algo mais além do mundo material, e
ele buscava essa realidade através da sua poesia.

Subcapítulo 3.4: Augusto dos Anjos: o estranho

No subcapítulo 3.4 do livro "Manchas Metafóricas", a autora Maria do Socorro de Oliveira


argumenta que a obra de Augusto dos Anjos pode ser considerada estranha. A autora
afirma que o poeta utiliza metáforas para expressar sua visão de uma realidade que é
alienante e incompreensível.

A autora cita como exemplo o poema "A besta humana", no qual o poeta compara o ser
humano a um verme, a um anjo e a um monstro. Essa comparação, segundo a autora,
expressa a visão de Augusto dos Anjos de que o ser humano é um ser complexo e
contraditório, que não pode ser facilmente definido.

Outro exemplo citado pela autora é o poema "Noite da minha vida", no qual o poeta
compara a vida a um pesadelo, a um inferno e a uma jornada sem sentido. Essa
comparação, segundo a autora, expressa a visão de Augusto dos Anjos de que a vida é
um mistério indecifrável, que não pode ser compreendido pela razão humana.

A autora conclui o subcapítulo afirmando que a obra de Augusto dos Anjos contribuiu para
o desenvolvimento da poesia estranha na literatura brasileira.

Exemplos específicos de metáforas estranhas na poesia de Augusto dos Anjos

Além dos exemplos citados pela autora, outros exemplos de metáforas estranhas na
poesia de Augusto dos Anjos incluem:

• A comparação do ser humano a um animal, a um objeto ou a uma substância: "A besta


humana", "A flor do mal"
• A comparação da vida a um pesadelo, a um inferno ou a uma doença: "Noite da minha
vida", "O inferno"

• A comparação da morte a uma destruição total ou a uma libertação: "A morte é uma noite
sem estrelas", "A besta humana"

Essas metáforas contribuem para a criação de uma poesia que é ao mesmo tempo
perturbadora e fascinante. Elas expressam a visão estranha e incompreensível da
realidade de Augusto dos Anjos, criando uma atmosfera de mistério e suspense.

A visão de Augusto dos Anjos como estranho

A visão de Augusto dos Anjos como estranho é também controversa. Alguns críticos
argumentam que o poeta era realmente um estranho, que não se encaixava no mundo
que o rodeava. Outros críticos argumentam que o poeta era apenas um pessimista e
angustiado, que utilizava metáforas estranhas para expressar sua visão negativa da
realidade.

No entanto, é possível conciliar essas duas interpretações. É possível que Augusto dos
Anjos fosse um pessimista e angustiado, mas que também fosse um estranho. Sua visão
pessimista da realidade o levava a ver o mundo de forma estranha e incompreensível.

As metáforas estranhas na poesia de Augusto dos Anjos expressam essa visão estranha
e incompreensível da realidade. Elas mostram que o poeta não era apenas um pessimista
e angustiado. Ele era também um observador atento da realidade, que via o mundo de
forma diferente dos outros.

Considerações finais

Os subcapítulos 3.1, 3.2, 3.3 e 3.4 do livro "Manchas Metafóricas" oferecem uma visão
aprofundada do uso de metáforas na poesia de Augusto dos Anjos. A autora argumenta
que a formação científica, a sensibilidade expressionista e a visão estranha do poeta
influenciaram o uso de metáforas na sua obra. Essas metáforas contribuem para a
criação de uma poesia que é ao mesmo tempo pessimista e angustiada, mas também
inovadora e fascinante.

Subcapítulo 3.4: Augusto dos Anjos: o estranho

No subcapítulo 3.4 do livro "Manchas Metafóricas", a autora Maria do Socorro de Oliveira


argumenta que a obra de Augusto dos Anjos pode ser considerada estranha. A autora
afirma que o poeta utiliza metáforas para expressar sua visão de uma realidade que é
alienante e incompreensível.

A autora cita como exemplo o poema "A besta humana", no qual o poeta compara o ser
humano a um verme, a um anjo e a um monstro. Essa comparação, segundo a autora,
expressa a visão de Augusto dos Anjos de que o ser humano é um ser complexo e
contraditório, que não pode ser facilmente definido.

Outro exemplo citado pela autora é o poema "Noite da minha vida", no qual o poeta
compara a vida a um pesadelo, a um inferno e a uma jornada sem sentido. Essa
comparação, segundo a autora, expressa a visão de Augusto dos Anjos de que a vida é
um mistério indecifrável, que não pode ser compreendido pela razão humana.

A autora conclui o subcapítulo afirmando que a obra de Augusto dos Anjos contribuiu para
o desenvolvimento da poesia estranha na literatura brasileira.

Exemplos específicos de metáforas estranhas na poesia de Augusto dos Anjos

Além dos exemplos citados pela autora, outros exemplos de metáforas estranhas na
poesia de Augusto dos Anjos incluem:

• A comparação do ser humano a um animal, a um objeto ou a uma substância: "A besta


humana", "A flor do mal"

• A comparação da vida a um pesadelo, a um inferno ou a uma doença: "Noite da minha


vida", "O inferno"
• A comparação da morte a uma destruição total ou a uma libertação: "A morte é uma noite
sem estrelas", "A besta humana"

Essas metáforas contribuem para a criação de uma poesia que é ao mesmo tempo
perturbadora e fascinante. Elas expressam a visão estranha e incompreensível da
realidade de Augusto dos Anjos, criando uma atmosfera de mistério e suspense.

A visão de Augusto dos Anjos como estranho

A visão de Augusto dos Anjos como estranho é também controversa. Alguns críticos
argumentam que o poeta era realmente um estranho, que não se encaixava no mundo
que o rodeava. Outros críticos argumentam que o poeta era apenas um pessimista e
angustiado, que utilizava metáforas estranhas para expressar sua visão negativa da
realidade.

No entanto, é possível conciliar essas duas interpretações. É possível que Augusto dos
Anjos fosse um pessimista e angustiado, mas que também fosse um estranho. Sua visão
pessimista da realidade o levava a ver o mundo de forma estranha e incompreensível.

As metáforas estranhas na poesia de Augusto dos Anjos expressam essa visão estranha
e incompreensível da realidade. Elas mostram que o poeta não era apenas um pessimista
e angustiado. Ele era também um observador atento da realidade, que via o mundo de
forma diferente dos outros.

Considerações finais

Os subcapítulos 3.1, 3.2, 3.3 e 3.4 do livro "Manchas Metafóricas" oferecem uma visão
aprofundada do uso de metáforas na poesia de Augusto dos Anjos. A autora argumenta
que a formação científica, a sensibilidade expressionista e a visão estranha do poeta
influenciaram o uso de metáforas na sua obra. Essas metáforas contribuem para a
criação de uma poesia que é ao mesmo tempo pessimista e angustiada, mas também
inovadora e fascinante.

Subcapítulo 3.6: Augusto dos Anjos: um bom poeta


No subcapítulo 3.6 do livro "Manchas Metafóricas", a autora Maria do Socorro de Oliveira
defende a tese de que Augusto dos Anjos é um bom poeta. A autora argumenta que a
obra do poeta apresenta qualidades estéticas e literárias que o tornam um dos mais
importantes poetas brasileiros.

A autora cita como exemplo a originalidade da obra de Augusto dos Anjos. A autora afirma
que o poeta criou uma linguagem poética inovadora, que utiliza metáforas surpreendentes
e imagens fortes. Essa originalidade contribui para o impacto emocional da poesia de
Augusto dos Anjos.

Outra qualidade da obra de Augusto dos Anjos citada pela autora é a sinceridade. A
autora afirma que o poeta expressa sua visão da realidade de forma honesta e sem
concessões. Essa sinceridade contribui para a força e a intensidade da poesia de Augusto
dos Anjos.

A autora também cita a musicalidade da obra de Augusto dos Anjos. A autora afirma que o
poeta tem um grande talento para a música, e que isso se reflete em sua poesia. A
musicalidade contribui para a beleza e a elegância da poesia de Augusto dos Anjos.

A autora conclui o subcapítulo afirmando que Augusto dos Anjos é um bom poeta porque
sua obra apresenta qualidades estéticas e literárias que o tornam um dos mais
importantes poetas brasileiros.

Os argumentos da autora

A autora sustenta sua tese de que Augusto dos Anjos é um bom poeta com base nos
seguintes argumentos:

• Originalidade: a obra do poeta apresenta uma linguagem poética inovadora, que utiliza
metáforas surpreendentes e imagens fortes.

• Sinceridade: o poeta expressa sua visão da realidade de forma honesta e sem


concessões.
• Musicalidade: o poeta tem um grande talento para a música, e isso se reflete em sua
poesia.

Avaliação dos argumentos

Os argumentos da autora são convincentes e sustentam sua tese de que Augusto dos
Anjos é um bom poeta. A obra do poeta apresenta qualidades estéticas e literárias que o
tornam um dos mais importantes poetas brasileiros.

É importante notar que a definição de "bom poeta" é subjetiva e pode variar de acordo
com o gosto pessoal do leitor. No entanto, os argumentos da autora são relevantes para
qualquer leitor que esteja interessado em avaliar a obra de Augusto dos Anjos.

Conclusão

O subcapítulo 3.6 do livro "Manchas Metafóricas" é uma importante contribuição para o


estudo da obra de Augusto dos Anjos. A autora apresenta argumentos convincentes para
defender a tese de que o poeta é um bom poeta.

Subcapítulo 4: Diálogos(in)conclusivos

No subcapítulo 4 do livro "Manchas Metafóricas", a autora Maria do Socorro de Oliveira


analisa as relações entre a poesia de Augusto dos Anjos e outros autores e correntes
literárias. A autora argumenta que a obra de Augusto dos Anjos dialoga com diversas
obras e autores, mas que esses diálogos são muitas vezes inconclusivos.

A autora cita como exemplo o diálogo entre a poesia de Augusto dos Anjos e a poesia
parnasiana. A autora afirma que Augusto dos Anjos foi influenciado pelo parnasianismo,
mas que ele não se limitou a seguir as regras do parnasianismo. O poeta utiliza metáforas
surpreendentes e imagens fortes, que não são características da poesia parnasiana.

Outro diálogo citado pela autora é o diálogo entre a poesia de Augusto dos Anjos e a
poesia simbolista. A autora afirma que Augusto dos Anjos foi influenciado pelo simbolismo,
mas que ele também não se limitou a seguir as regras do simbolismo. O poeta expressa
sua visão da realidade de forma direta e objetiva, que não é característica da poesia
simbolista.

A autora também cita o diálogo entre a poesia de Augusto dos Anjos e a poesia romântica.
A autora afirma que Augusto dos Anjos foi influenciado pelo romantismo, mas que ele
também não se limitou a seguir as regras do romantismo. O poeta expressa sua visão da
realidade de forma pessimista e angustiada, que não é característica da poesia romântica.

A autora conclui o subcapítulo afirmando que os diálogos entre a poesia de Augusto dos
Anjos e outros autores e correntes literárias são muitas vezes inconclusivos. O poeta
dialoga com diversos autores e correntes, mas ele não se limita a seguir as regras dessas
correntes. A obra de Augusto dos Anjos é original e inovadora, e ela não se encaixa em
nenhuma categoria literária preestabelecida.

Os diálogos (in)conclusivos

A autora identifica os seguintes diálogos (in)conclusivos na obra de Augusto dos Anjos:

• Diálogo com o parnasianismo: Augusto dos Anjos utiliza uma linguagem poética formal e
objetiva, mas também utiliza metáforas surpreendentes e imagens fortes.

• Diálogo com o simbolismo: Augusto dos Anjos expressa sua visão da realidade de forma
subjetiva e simbólica, mas também expressa sua visão de forma direta e objetiva.

• Diálogo com o romantismo: Augusto dos Anjos expressa seus sentimentos de forma
intensa e apaixonada, mas também expressa sua visão da realidade de forma pessimista
e angustiada.

Avaliação dos diálogos

Os diálogos (in)conclusivos da obra de Augusto dos Anjos são uma das características
que tornam sua obra original e inovadora. O poeta não se limita a seguir as regras de
nenhuma corrente literária, e ele cria uma linguagem poética própria, que é ao mesmo
tempo formal e subjetiva, objetiva e expressiva.
É importante notar que os diálogos (in)conclusivos também podem ser interpretados como
uma expressão da visão pessimista e angustiada do poeta. Augusto dos Anjos parece não
encontrar um lugar para si no mundo, e ele se sente deslocado e alienado. Essa visão do
mundo se reflete nos diálogos (in)conclusivos de sua obra, que são muitas vezes
marcados pela tensão e pelo conflito.

Conclusão

O subcapítulo 4 do livro "Manchas Metafóricas" é uma importante contribuição para o


estudo da obra de Augusto dos Anjos. A autora identifica os diálogos (in)conclusivos da
obra do poeta e os interpreta como uma expressão de sua visão pessimista e angustiada
do mundo.

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