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NOÇÕES DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS ESTÁTICOS

Prof Carlos Santana

CURSO DE FORMAÇÃO DE OPERADORES DE REFINARIA EQUIPAMENTOS ESTÁTICOS


Carlos Santana
Eng. Mecânico

c.santana@ba.docente.senai.br
Programa

1. Tubulações industriais 5. Fornos


a. Tubos 6. Permutadores de calor:
b. Válvulas a. Casco-e-tubo
c. Purgadores b. Placas/Circuito Impresso
2. Vasos de Pressão c. Espiral
a. Torres d. Tubo duplo
b. Vasos 7. Válvulas de segurança (PSV)
c. Reatores 8. Flare
3. Tanques de Armazenamento 9. Ejetores
4. Caldeiras
Bibliografia de Referência

• Tipos, formatos, componentes


• Materiais
• Normas de Projeto, tensões
• Acessórios
• Cálculos pelo código ASME
• Condições operacionais e de projeto
• Projeto mecânico de Trocadores de Calor
• Desenhos
• Fabricação
• Montagem de vasos
Bibliografia de Referência

• Detalha sobre Materiais aplicáveis a


vasos de pressão
• Normas referentes a materiais
• Características de materiais
Bibliografia de Referência

Tubulações Industriais: Tabelas e Gráficos para Projeto


de Tubulações; Silva Telles, P.C.; Paula Barros, D.G.;
Editora Interciência – 7ª edição.
Bibliografia de Referência

Tubulações Industriais: Cálculo; Silva Telles,


P.C.; Livros Técnicos Científicos – LTC – 9ª
edição.

Materiais e Equipamentos de Processo; Silva Telles,


P.C.; Editora Interciência – 6ª edição.
Bibliografia de Referência

Tanques de Armazenamento - Stenio Monteiro


de Barros. Petrobras

Finalidade, classificação, acessórios, projeto,


fabricação, montagem, inspeção
Bibliografia de Referência

Combustão em Caldeiras Industriais - Virgílio


Lagemann

Finalidade, classificação, acessórios, projeto,


fabricação, montagem, inspeção
Bibliografia de Referência

Válvulas Industriais Segurança Controle - Artur


Cardoso Mathias
Finalidade, classificação, acessórios, projeto,
fabricação, montagem, inspeção
Bibliografia de Referência

Válvulas Industriais - Osmar José Leite da Silva


Definição, classificação, principais tipos,
acessórios
Famílias de Equipamentos Industriais
Equipamentos Estáticos
•Vasos
•Trocadores de Calor
•Reatores
•Tanques de Armazenamento
•Tubulações
•Torres
•Caldeiras
•Fornos

Equipamentos Dinâmicos
•Bombas
•Compressores
•Turbinas
•Redutores
•Correias Transportadoras
Equip/instrumentos Elétricos
Instrumentos
Estruturas Metálicas
● Normalmente, unidades industriais químicas, petroquímicas e de petróleo e gás
costumam processar fluidos, em estado líquido ou gasoso

● Equipamentos mecânicos dinâmicos:


Responsáveis por promover a movimentação dos fluidos ou de componentes
mecânicos/equipamentos

● Equipamentos mecânicos estáticos:


Dizem respeito ao armazenamento, condução de energia e oferta de condições
para se fazer reações e trocas físico químicas, se preciso;

● Equipamentos elétricos:
Fazem a distribuição da eletricidade necessária aos equipamentos e
instrumentos.

● Instrumentos:
Necessários para que as etapas do processo sejam controladas
Finalidade dos equipamentos estáticos

● Garantir que todas as etapas do processo que necessitam de movimento do


fluido, e de forma contínua, ocorram de forma pré-definidas sem perda de
capacidade e contenção dos fluidos processados.

Ex: reação ou craqueamento, reação física como um aquecimento ou troca de


calor entre certos produtos

● os equipamentos mecânicos estáticos são responsáveis

○ armazenamento
○ condução
○ reação
○ troca térmica
VASOS DE PRESSÃO
Vasos de Pressão

Definição

● Recipiente estanque que contém fluidos e que estão sujeitos a pressão


interna ou externa

Finalidade

● Armazenamento
● Reação
● Acumulação
● Separação
● Troca térmica
Vasos de Pressão

Acumulação intermediária de
líquidos e gases
Armazenamento de gases
sob pressão
Vasos de Pressão

Troca térmica entre fluidos


Torres de destilação ou
fracionamento
Vasos de Pressão

– Separação de vapor-líquido
– Separação de
vapor-líquido-líquido
– Separação de líquido-líquido
– Prover tempo de resistência ao
processo
– Prover tempo de estocagem de
carga
– Fazer misturas, reações
químicas, etc

Processamento de gases e
líquidos
Vasos de Pressão
Vasos de Pressão

Forma cilíndrica
Formato mais utilizado

Mais fácil de se fabricar e


transportar

Permitindo o aproveitamento de
chapas inteiras para sua
fabricação
Vasos de Pressão

O FORMATO ESFÉRICO, em teoria, é o


ideal para vasos de pressão, pois pode-se
conseguir menor espessura de parede e
menor peso, em igualdade de condições
para pressão e para o volume ali contido

Caros
Difícil de fabricar
Ocupa maior espaço
Fabricado no próprio local de instalação
Vasos de Pressão

Os VASOS CÔNICOS são empregados


para a seção de transição entre dois
corpos cilíndricos, de diâmetros diferentes.

Utilizados quando o fluido de trabalho é


mais viscoso ou quando se pretende
minimizar as perdas por escoamento.
Vasos de Pressão

Os VASOS VERTICAIS são utilizados


quando necessário usar a ação da
gravidade para o funcionamento do vaso
ou para escoamento dos fluidos.

Geralmente são mais caros que os


horizontais

Ocupam uma área menor.


Vasos de Pressão

VASOS INCLINADOS é praticamente uma


exceção

Aplicada apenas quando o processo


industrial exige escoamento por gravidade
de materiais difíceis de escoar.

Pode ser geminada (dois ou mais vasos


formando um único conjunto), numa
disposição mais econômica e vantajosa,
quando a pressão pelo lado convexo do
tampo intermediário é moderada.
Vasos de Pressão

Componentes principais

boca de visita

bocal

tampo

costado ou casco
boca de visita
Vasos de Pressão

Componentes principais

SELA

Estrutura do
berço

Saia
TORRES
Torres
Finalidade:

Separar ou absorver componentes de misturas homogêneas.


- destilação
- absorção

1. Na destilação, o líquido entra lateralmente na parte inferior


2. Produtos vaporizados sobem através das bandejas
3. Vapores borbulham num nível de líquido que se forma em cada
bandeja
4. Estes após a formação do nível, escoa por vertedores laterais ou
centrais

Na torre de destilação vapores de hidrocarbonetos sobem,


borbulham no meio líquido e se condensam a uma determinada
pressão e temperatura.
■ A temperatura do líquido varia ao longo de uma torre de
destilação, diminuindo em direção ao topo da torre.
■ Frações mais pesadas condensam-se nas bandejas do
fundo, as mais leves, nas bandejas do topo.

https://youtu.be/VQ-x5LOsE6Y

Obs.: As retiradas laterais de produtos são possíveis, com a instalação de


equipamentos internos (panelas ou calhas coletoras).
Principais Tipos de Torres

Bandeja Recheio
TORRES DE BANDEJA
• Composta de um casco cilíndrico
vertical, com duas calotas,
normalmente elipsoidais.

• No interior, são montadas as bandejas


espaçadas umas das outras, em
número variado de acordo com a
função da torre.

• A altura e o diâmetro da torre são


determinadas em função do volume
dos vapores e dos líquidos.
TIPOS DE BANDEJAS

Há vários tipos de bandejas, classificados quanto ao princípio de


funcionamento em:

● Bandejas com borbulhadores


● Bandejas perfuradas
● Bandejas com válvulas
● Bandejas gradeadas

Obs.: A fixação das bandejas era inicialmente por soldas. Atualmente é por parafusos.
COMPARATIVO
DESCRIÇÃO PERFURADO VALVULADO BORBULHADOR

CAPACIDADE ALTA ALTA A MUITO ALTA MODERADAMENTE ALTA

EFICIÊNCIA ALTA ALTA MODERADAMENTE ALTA

ARRASTE MODERADO MODERADO ALTO

DELTA P MODERADO MODERADO ALTO

CUSTO BAIXO BAIXO MODERADO ALTO


2-3 x perfurado

MANUTENÇÃO BAIXO BAIXA MODERADO RELATIVAMANETE ALTA

TENDÊNCIA BAIXO BAIXO MODERADO ALTA COLETA DE SÓLIDOS


INCRUSTAÇÃO

EFEITO DA CORROSÃO BAIXO BAIXA MODERADO ALTO

PARTICIPAÇÃO 25% 70% 5%


NO MERCADO
BANDEJAS COM BORBULHADORES

• Bandejas com Borbulhadores


• Consistem basicamente de uma chapa com furos, sobre os quais são
montados os borbulhadores.
• Pouco uso atualmente, presente apenas em equipamentos, mais antigos.

Prato

Borbulhador
Vertedor
BORBULHADORES
BORBULHADORES

https://youtu.be/6_3HxK9ruOM
BANDEJAS VALVULADAS
● Pratos com furos onde são colocadas as válvulas
● Estas abrem pelo fluxo do vapor não permitindo passagem de líquidos.
● Uso é cada vez maior devido ao baixo custo e alto rendimento.

Massa aerada
● O líquido que cai do prato superior forma nível na
Vertedouro bandeja inferior, determinado pela altura do vertedor.
● O parâmetro altura do líquido é fundamental para
que os vapores ascendentes possam borbulhar,
caso contrário passariam direto pela válvula e o
Válvulas
produto mais pesado não condensaria.

https://youtu.be/BdsM3bboeFM
Válvula Fechada
Válvula Aberta
BANDEJA VALVULADA
BANDEJAS PERFURADAS

• A vantagem: mais barato e dar menor perda de pressão.


• Desvantagem apresenta a menor flexibilidade para baixas vazões
de vapor, pois neste caso o líquido tende a passar pelos orifícios

Orifício
Líquido
Vapor
BANDEJA PERFURADA
BANDEJAS GRADEADAS
● São encontradas nas torres de extração líquido-líquido em contra-corrente.
● Extração líquido-líquido: qualquer operação em que um composto, dissolvido em uma
fase líquida, é transferido para um outra fase também líquida.
Ex.: unidade de desasfaltação a propano da Repar extraem gasóleo (soluto) do resíduo de
vácuo (solução), utilizando propano líquido como solvente. Gasóleo (ODES)+Solvente

Vapor condesando
As bandejas gradeadas, constituídas
por células de formato hexagonal, são Resíduos
de Vácuo
arranjadas de modo a proporcionarem
o máximo de contato, entre a carga e
o solvente.
Solvente

Asfalto
Distribui o excesso do produto para a bandeja
inferior. DOWNCOMER

DOWNCOMER
Central
Lateral
Duplo
Downcomer
Mult Downcomer
Downcomer
Downcomer central
Downcomer lateral
Downcomer
BANDEJAS GRADEADAS
PANELAS

• Dispositivos instalados nas torres com a finalidade de


remover frações líquidas ao longo da torre de destilação.
• Estas retiradas podem ser parciais ou totais, para tanto os
dispositivos são diferentes:
PANELA DE RETIRADA TOTAL

• Panela de Retirada Total


O líquido da panela não transborda para a bandeja
inferior.
Usa-se normalmente para retiradas de líquidos com
função de refluxo, quando o volume circulante é
muito grande
PANELA DE RETIRADA PARCIAL
O líquido da panela transborda para a bandeja inferior.
TORRES RECHEADAS

Gás isento de H2S


• Contêm elementos de diversas formas ou
recheios ao invés de bandejas, cuja DEA
finalidade é prover uma grande área que,
em operação, funciona como superfície
de contato entre líquido e vapor.
• Da mesma forma que nas torres de
bandejas, os vapores são ascendentes e o
líquido descendente.
Gás+ H2S

DEA rica em H2S


TORRES RECHEADAS
• Utilizado para absorver, por exemplo, frações de H2S
contidas nas correntes de gases.

• Faz-se uma contra-corrente na torre, com


dietanolamina (DEA).

• Este líquido, ao descer, absorve o H2S contido no


gás.

• Dessa forma, sai, no topo, o gás isento de H2S e, no


fundo da torre, sai a DEA rica em H2S.

https://youtu.be/p5S6Ri5aemA
RECHEIOS

• Um bom recheio, deve possuir as seguintes características:


– Apresentar grande superfície interfacial, entre líquido e vapor;
– Ser quimicamente inerte para os fluidos processados;
– Possuir boa resistência mecânica, a fim de evitar quebras;
– Ser de baixo custo.
RECHEIO

- TIPOS

- VANTAGENS E DESVANTAGENS

- MATERIAIS.
TIPOS DE RECHEIOS
- ESTRUTURADOS E RANDÔMICOS https://youtu.be/yoWNau1Fqak

Estruturados Randômicos

Vantagens Vantagens
• ΔP pequena • Fácil instalação em torres pequenas
• Baixo arraste • Maior resistência ao depósito
• Sistemas com espuma • Preço menor para grandes volumes
• Alta eficiência Volumétrica • Melhor p/alta pressão

Desvantagens Desvantagens
• Sensível ao depósito • Custo maior que as bandejas de alta
• Maior custo volumétrico capacidade
• Baixa resistência a corrosão • Eficiência menor que o estruturado
• Problemas com alta pressão
TIPOS MATERIAIS DE RECHEIOS

Cerâmicos
Metálicos
Plásticos
Grafite ou Carvão Sintetizado
RECHEIOS

RANDÔMICOS TRADICIONAIS RANDÔMICOS MODERNOS


NUTTER

IMTP
Sela de Berl
Super Intalox

Anel Pall

Sela Intalox
I-RING
https://youtu.be/QzxXtbhiqpE
RECHEIOS
Recheios Plásticos
Recheios Metálicos
Recheios Estruturados de Alta Eficiência
SUPORTE DE RECHEIOS

• O suporte de recheio deve ser robusto - resistir ao peso do mesmo e aos


esforços resultantes da circulação dos processos durante a operação.
• Deve ter grande área livre para permitir a passagem do líquido, sem causar
inundação da torre.

• Os tipos mais usados, são:


a) Grades de aço e
b) Placas de aço perfuradas
RECHEIOS ARRUMADOS

São recheios arrumados nos suportes, um sobre o outro


ou lado a lado.
MATERIAIS METÁLICOS

VANTAGENS DESVANTAGENS MATERIAL PREÇO RELATIVO BASEADO


NO MERCADO
AMERICANO METÁLICOS

Não são suscetíveis a choques Propriedades corrosivas podem Aço carbono 1


térmicos ou quebra por exigir uso de ligas
impactos excessivamente caras

Normalmente não se deformam Aço inox 304 2,5

Peso relativamente pequeno Aço inox 316 4,4

Pode ser produzido em Monel 20


qualquer material
MATERIAIS PLÁSTICOS
VANTAGENS DESVANTAGENS MATERIAL PREÇO RELATIVO BASEADO
NO MERCADO
AMERICANO METÁLICOS

Não são susceptíveis a Propriedades corrosivas ou Polipropileno 0,55


choques térmicos nem a térmicas podem exigir o uso de
quebra por impacto plásticos excessivamente caros

PVC 1,6
CPVC 2,5
Kynar (PVDF) 8,9
Possui baixo peso Susceptível à deformação por alta Teflons: PFA, FEP, TFE (20 – 30)
temperatura ou erro operacional

Tefzel (20 – 30)


MATERIAIS CERÂMICOS

VANTAGENS DESVANTAGENS MATERIAL PREÇO RELATIVO BASEADO


NO MERCADO
AMERICANO METÁLICOS

Baixo custo Susceptível a choque térmico - 1,2


ou quebra por impacto

Pode ser usado em Alta densidade -


temperaturas elevadas
Resistência à maioria dos Pequena capacidade devido a sua -
agentes químicos exceto aos espessura de parede
álcalis e vapor vivo

Mais difícil de instalar devido a -


quebras
MATERIAIS GRAFITE OU CARVÃO SINTETIZADO
VANTAGENS DESVANTAGENS MATERIAL PREÇO RELATIVO BASEADO
NO MERCADO
AMERICANO METÁLICOS

Pode ser usado em serviços a Susceptível à quebra por - 6,0


altas temperaturas na Impacto
ausência
de oxidantes energéticos

Quimicamente resistente Alta densidade -


Baixa capacidade devido à -
espessura de parede

Maior dificuldade de instalação -


devido a quebras

Custo elevado
ALÇAPÃO
Parte da bandeja utilizada como BV, entre bandejas durante a manutenção ou inspeção,
Localizado normalmente na parte central da bandeja.
ALÇAPÃO
Alcapões (acesso Para Inspeção)
ALÇAPÃO
Alcapões (acesso Para Inspeção)
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
Elementos de fixação das
bandejas (grampos
atracadores, parafusos, etc);
Válvulas para bandejas
DISTRIBUIDORES https://youtu.be/zSq40c30V80

Usados para equalizar a entrada e passagem de fluidos no


interior das colunas
TROCADORES DE CALOR
Vasos de Pressão

Trocadores de Calor
• Trocadores de calor - equipamentos onde ocorre uma troca térmica entre dois fluidos,
normalmente separados por uma parede.
• Há diversos tipos construtivos:
Espiral
Radiador Placas
Bi-tubular
Vasos de Pressão

Trocadores de Calor
• Trocadores de calor - equipamentos onde ocorre uma troca térmica entre dois fluidos,
normalmente separados por uma parede.
• Há diversos tipos construtivos:

Casco-tubo
Vasos de Pressão
Trocadores de Calor
• Ampla gama de aplicações industriais.
• Sistemas de ar condicionado e refrigeração
• Sistemas de aquecimento de fluidos
• Processos de petróleo, petroquímicos e químicos.
• Sistemas automobilísticos
• Conservação de alimentos na indústria alimentícia
• Condicionamento de ar e resfriamento de óleo na área de transportes
• Eliminação de poluentes e novas tecnologias de refrigeração, menos danosas ao
meio ambiente
• Usinas termoelétricas, geotérmicas, nucleares para a conversão de energia,
entre outras
Vasos de Pressão
Classificação quanto à função no processo

1. Resfriadores (cooler)
• Equipamentos que resfriam um fluido com o emprego de
água ou ar.
• Normalmente seu fluido esfriado é efluente de um outro
permutador e escoa para armazenamento.
2. Refrigeradores (chiller)
• Resfriam também fluidos de processos, porém com
temperaturas mais baixas do que as obtidas com o emprego
de ar ou água.
• O resfriamento é obtido pela expansão de um fluido
refrigerante (amônia, freon, propano, etc)
Vasos de Pressão
Classificação quanto à função no processo

3. Condensadores (condenser)
● Remove calor de um vapor até a sua
condensação, parcial ou total.
● Em geral são instalados em sistemas de
destilação, exaustão de exaustores,
grandes turbinas a vapor, etc.
4. Aquecedores (heater)
● Aquecem o fluido de processo utilizando,
em geral, vapor d´água.
● Geralmente instalados em baterias de
pré-aquecimento de unidades, sistema de
alimentação de água de caldeira.
Vasos de Pressão
Classificação quanto à função no processo

5. Vaporizadores (vaporizer)

• Cede calor ao líquido de processo,


vaporizando-o, total ou parcialmente

6. Refervedores (reboiler)

• Vaporizador que opera conectado ao fundo de


torre de fracionamento, por exemplo,
revaporizando o produto ai acumulado.
Vasos de Pressão
Classificação quanto à função no processo

7. Gerador de vapor (steam generator)


• Gera vapor d´água aproveitando calor excedente de
um fluido de processo.

8. Permutador de calor (heat exchanger)


• A troca de calor é realizada entre fluidos de processo
(genérico).

• Visa principalmente economizar energia aproveitando


o calor contido num produto que se quer esfriar para
aquecer uma outra corrente.
Vasos de Pressão
Trocadores de Calor
• Os trocadores possuem funções diferentes em cada campo citado, algumas delas são:
aquecer, resfriar, condensar, evaporar, ferver, esterilizar, pasteurizar, congelar,
fracionar, destilar, concentrar, cristalizar, fundir e secar

Permutador com espelho fixo


– o feixe é fixado ao casco
por meio de solda

Casco - tubo

Componentes
Vasos de Pressão
Trocadores de Calor

● Não há compensação para dilatação


diferencial entre o casco e tubos
● T os fluidos (50°C)
● Temperatura mais alta de um dos fluidos
até 150°C
● Usado para altas pressões do lado do
casco (forjado)
● Feixe tubular não desmontável
● Fácil limpeza interna dos tubos, tubos
retos
● Fluido do casco não corrosivo e limpo.
Vasos de Pressão

Trocador de Calor
Permutador de calor casco-tubo
● Mais comuns na indústria de petróleo e
petroquímica

● Constituído basicamente de um casco cilíndrico


e um feixe tubular.

● Um dos fluidos, o do casco, circula por fora do


feixe, é contido pelo mesmo e orientado por
defletores ou chicanas

● O outro fluido circula pelo interior dos tubos,


chamado de fluido do feixe.
Vasos de Pressão

Trocador de Calor
CASCO:

● Formato cilíndrico que envolve o


feixe tubular.
● Construção: tubos com até DN 24"
ou de chapas calandradas e
soldadas a partir de 13" de
diâmetro.
● Material: aço carbono, aço liga, ligas
de níquel, ligas de cobre, etc.
Vasos de Pressão

Trocador de Calor
BOCAIS (entrada e saída):
- Injeção ou ejeção dos fluidos

● No casco, são geralmente fabricados a


partir de seções de tubo soldadas ao
casco, podendo estar acompanhados
de placas de proteção de tubos.

● No lado dos tubos, onde o fluido


geralmente é o mais corrosivo (se for o
caso), os injetores e ejetores podem
ser protegidos por ligas especiais.
Vasos de Pressão

Trocador de Calor
TUBOS:
● Arranjados em feixe - componente
básico do trocador, promovem área de
troca entre as duas correntes de
fluidos.
● Podem ser lisos ou possuir aletas de
baixo perfil de maneira a aumentar área
de troca.
● Os tubos são mantidos no lugar pelos
espelhos (um em cada extremidade do
trocador – exceto para arranjos de
tubos em U, onde há somente uma
placa tubular)
Vasos de Pressão

Trocador de Calor
ESPELHOS:
● Placa circular de metal perfurada na
qual os tubos são fixados (por solda,
interferência, dilatação térmica...).
● A(s) placa(s) tubular(es) podem ser
soldadas (casco fixo) ou fixadas por
meio de parafusos ao casco do
trocador de calor
● Projetados para esforços dos 2 lados.
São usinados e furados para permitir
fixação dos tubos.
● Material resistente
Vasos de Pressão

Trocador de Calor
CABEÇOTES/CARRETEL:
Função de permitir entrada/saída ou retorno dos fluidos do feixe tubular

● extremidades dos trocadores


Vasos de Pressão

Trocador de Calor
CHICANAS:
Função de suporte dos tubos, evitar vibração dos tubos e permitir o fluxo
cruzado
Vasos de Pressão

Trocador de Calor
Permutador com espelho flutuante – um dos espelhos é preso ao casco, enquanto que o outro
possui liberdade para dilatar na direção longitudinal, independente do costado
● permite remoção do feixe
● inspeção do feixe após removido e limpeza
Vasos de Pressão

Permutador com tubo em U – os tubos são curvados em forma de “U” e fixos a um espelho
que é solidário ao casco. O feixe possui liberdade para dilatar na direção longitudinal,
independente do costado.

• Permite qualquer diferencial de temperaturas e pressão nos tubos


• Exige fluido limpo pelos tubos devido as dificuldades de limpeza
• Apesar do feixe ser removível a substituição de tubos não é possível, exceto os externos
Vasos de Pressão
Permutador de placa
• Feitos com placas superpostas e comprimidas
entre dois cabeçotes por meio de tirantes

• As placas metálicas são estampadas e de


pequena espessura

• Possuem furos nos 4 cantos que servem para


distribuir os fluidos.

• Um sistema de juntas em torno dos furos e na


borda das placas permite orientar os fluidos,
alternadamente, de modo a trocarem calor através
de cada placa
https://www.youtube.com/watch?v=Jv5p7o-7Pms
Vasos de Pressão

Permutador bi-tubular
● São simples, um tubo que pode ser aletado ou não,
encamisado por outro
● Tubos aletados são geralmente com aleta longitudinal
externa.
● Tubos geralmente de pequenos diâmetros,
adequados para pressões mais altas, não exigem
grandes espessuras
● São na forma de módulos, montados em série ou
paralelo
● Possível uso de contra corrente para melhor
rendimento térmico
● Economicamente competitivos quando a carga é
pequena
Vasos de Pressão

Circuito Impresso

● Trocador especial
● Compacto
● Projeto robusto - pressões de
até 1.000 bar e temperaturas
de -250 °C a 540 °C
● O núcleo constituído por
diversas placas compactadas
com sulcos para passagem
dos fluidos

https://youtu.be/tnU5dXG6f-U?si=jEr4mJIlXjRhXNss
Vasos de Pressão

Trocador de calor
Vasos de Pressão

Trocador de calor
Vasos de Pressão

Trocador de calor
Locação dos fluidos do trocador
Devido a fatores econômicos e facilidade de manutenção e limpeza, dá-se preferência a
usar nos tubos:

● Água de resfriamento
● Fluidos corrosivos
● Fluidos que podem provocar maior depósito ou incrustação
● O fluido menos viscoso
● O fluido que opera com maiores pressões e temperaturas
● O fluido com menor vazão
● Vapores de água condensando, porém para outros vapores usar o lado do casco
Vasos de Pressão

Trocador de calor
● TEMA - normas para projeto e construção de permutadores de casco e
tubo.
● Estabelece 3 classes classes de trocadores:
○ Classe R
■ condições severas de processo de petróleo e produtos
químicos, serviços rigorosos, maior segurança e durabilidade
○ Classe C
■ condições moderadas, maior economia e o mínimo tamanho,
condizentes com as necessidades de serviço
○ Classe A
■ para condições severas de temperatura e fluidos altamente
corrosivos.
Vasos de Pressão

Trocador de calor
Operação
- Respeitar os limites de pressão/temperatura
- Partida e parada lentas
- Atenção na alimentação do fluido (geralmente água) refrigerante em
condensadores - evitar superaquecimento / choque térmico
- Cuidado com golpe de ariete (martelo hidráulico) em refervedores ou aquecedores

Acompanhar / monitorar performance


- Sujeira nos tubos ou na tubulação diminui a eficiência de troca de calor
- A diferença de pressão entrada/saída deve ser sempre verificada

Quando ocorre baixa eficiência, há necessidade da limpeza


- hidráulica, vapor, química, mecânica
Vasos de Pressão

Trocador de calor
Após serviços de parada para inspeção e manutenção
- Testes de Pressão - verificar resistência mecânica
- soldas,
- mandrilagem dos tubos
- estanqueidade dos dispositivos de vedação.
- Fluido de teste:
- água, de preferência
- ar ou N2.

- Teste do casco
- vazamentos: mandrilagem dos tubos, junta entre casco e espelho fixo, tubos, casco e
suas conexões.

- Teste do feixe de tubos


- vazamentos: juntas da tampa do carretel e entre carretel e espelho fixo, junta da
tampa flutuante, carretel, sua tampa e conexões, tampa flutuante.
TANQUES
Tanques

Finalidade

● São equipamentos construídos para armazenar grande quantidade de fluidos


a um custo de instalação relativamente baixo

Características

● Material : principal material é aço carbono. Aço inoxidável, aço liga, etc
● Construção soldada, em geral no próprio local onde vai operar
● Indústria: petróleo e derivados, petroquímica, química, tratamento de água,
etc.
● Capacidade (16 m3 até milhares de m3)
● Fluidos diversos: água, petróleo e derivados, ácidos, cáusticos, etc
● Pressão atmosférica ou no máximo 1 kgf/cm2
Tanques

Classificação
Quanto à função

- Tanque de armazenamento: matéria-prima, produtos intermediários e


acabados
- Tanque de resíduo: produtos que estão fora de especificação
- Tanque de mistura: produtos ou aditivos

Quanto ao tipo de teto


- Tanque de teto fixo
- Tanque de teto flutuante
Tanques

Teto fixo Teto flutuante


Fluidos não voláteis Flúidos voláteis, inflamáveis
Água, etileno-glicol, etc petróleo e derivados

A seleção do teto direciona o projeto do tanque – principal objetivo de evitar


acidentes, danos a pessoas e meio ambiente
Tanques

■ Tanque teto fixo


■ teto diretamente ligado à parte superior do costado

teto cônico teto curvo teto em gomos


(forma de cone) (forma de calota esférica) (forma de polígono regular)
Tanques

■ Tanque teto flutuante


■ Teto diretamente apoiado sobre o líquido, acompanhando a movimentação durante o
enchimento e esvaziamento.
■ Utilizado para minimizar perdas por evaporação devido à movimentação do produto
Tanques

Componentes principais
Tanques

Componentes principais

Respiração

Tanques de teto fixo possuem uma conexão com ou sem válvula, no


teto aberta direcionado para atmosfera.

Evitar a formação de vácuo ou pressão durante as operações de


recebimento ou envio e apresenta uma tela para evitar a entrada de
chama ocasional

Válvula de Pressão e Vácuo

Evitar a formação de vácuo na operação de esvaziamento ou


pressão alta durante as operações de enchimento.

https://youtu.be/SWwrqzWytb8?si=Hj7r9-V-j11gLMSN
Tanques

Componentes principais

Agitador

Movimentar o produto, homogeneizar as misturas de petróleo, gasolinas, entre outras.

Normalmente, essa homogeneização é feita pela agitação do produto, por meio de uma hélice,
acoplada a um eixo acionado por um motor elétrico.

Sistema de Aquecimento

Aumentar a fluidez de alguns produtos de petróleo sujeitos a congelamento, em condições de


temperatura ambiente.

Feito através de serpentinas de vapor


Tanques

Componentes principais

Sistema de Medição

Sistema com bóia que flutua com o nível do produto, ao longo de dois fios que
servem como guia

Tanques da área de transferência e estocagem normalmente, são dotados do


sistema de “TELEMETRIA” - mais moderno com possibilidade de leitura, à
distância, do nível e da temperatura do produto.
Tanques

Componentes principais

Diques de contenção

Área de contenção cercada com muro


para conter um vazamento grande,
com ou sem incêndio, evitando dessa
forma que se alastre para outras
áreas.

Por segurança, todos os tanques


destinados a armazenar produto
inflamável, tóxico ou químico são
dotados de diques. cujo volume do
dique tem que ser, no mínimo, igual ao
do tanque
FORNOS
Fornos

Na grande maioria das unidades de refinação e petroquímica os fornos ocupam


posição de destaque

● Representam 20% do investimento total e 80% de consumo de energia

● Requerem especial atenção da OPERAÇÃO, ACOMPANHAMENTO,


MANUTENÇÃO e INSPEÇÃO

- limites operacionais (carga = produção)


- criticidade quanto ao intervalo de paradas
- caminho crítico de parada
- maior incidência de ocorrências graves em refinarias
Fornos

Fornos são equipamentos destinados ao aquecimento de materiais,


com várias finalidades.
● cozimento,
● reação química - craqueamento
● fusão,
● calcinação,
● tratamento térmico
● vaporização
● secagem, etc.
Fornos

Finalidade:

● Equipamento projetado para transferir ao fluido um fluxo de calor por


radiação, condução e convecção
● Com constantes vazão e temperatura de entrada, também será constante a
temperatura de saída.
● Devido às perdas é necessário gerar no forno uma quantidade de calor
maior.
● Calor é gerado pela queima de uma quantidade suficiente de combustível
● São instalados queimadores nas paredes da câmara ou na base
Fornos

Os tubos são, geralmente, colocados próximos às


paredes laterais e ao teto da câmara de combustão,

O calor é principalmente transferido por radiação

Há também tubos dispostos em outra câmara


chamada de “câmara ou zona de convecção”,

Nesta câmara o calor é principalmente transferido


por convecção. “
Fornos

Classificação

Por utilização

● Pré-aquecedores de carga de torres fracionadas - fornos antes das torres de


destilação atmosférica
● Refervedores de torres de fracionamento - circulação em torres de
destilação, em torres de flash
● Aquecedores de carga em reatores - reforma catalítica, hidrocraqueamento,
planta de estireno.
Fornos

Classificação

Fornos Reatores
● Ocorrem reações química nos tubos

Ex.:
Reformadores para unidades de hidrogênio e amônia
● A carga de gás natural ou nafta reage com vapor d’água nos tubos do
produzindo H2, CO e CO2.

Fornos de pirólise
● Hidrocarbonetos saturados principalmente aquecidos a altas temperaturas e
baixas pressões produzindo etileno, propileno, butadieno, etc.
Fornos

Classificação

● Quanto a posição dos tubos na seção de radiação


○ Verticais ou horizontais

Forno vertical
tubos na posição vertical
câmara de combustão cilíndrica
não tem seção de convecção
queimadores no piso
baixa eficiência
baixo custo
Fornos
Forno vertical com
Classificação convecção horizontal
● Quanto a posição dos tubos na seção de radiação
○ Verticais ou horizontais

Forno vertical sem convecção


tubos na posição vertical
câmara de combustão cilíndrica
queimadores no piso
tem baixa eficiência
tem baixo custo
Fornos

Classificação

● Quanto a posição dos tubos na seção de radiação

Forno horizontal
convecção
tubos na posição horizontal
câmara de combustão
queimadores no piso / parede
alta eficiência
mais econômicos
Fornos

Classificação

● Quanto a posição dos tubos na seção de radiação

Forno horizontal com câmara de combustão independente


tubos horizontais na radiação e tetos das duas
câmaras de combustão.
convecção fica situada na parte superior.
queimadores piso.
mais econômico
alta eficiência,
Fornos
Forno tipo caixa com
Classificação queimadores nas
paredes
Forno tipo cabine com
altar
● parede divisória de
refratários (altar), que
separa a câmara de
combustão em duas células
independentes
● permite melhorar a
distribuição de calor ao
longo da altura da câmara
de combustão
Fornos

Componentes

● Carcaça
○ sustentação do forno e cargas de vento
○ construída em aço
○ proteção interna com refratários

● Refratário
○ Feito com tijolos e concreto refratários, mantas e fibras cerâmicas
○ Isolamento térmico dos elementos estruturais
○ Irradiação do calor não absorvido pelos tubos para dentro da câmara
○ Evita perdas de calor
○ Evita corrosão das partes metálicas por ácidos corrosivos formados na
condensação de compostos de enxofre.
Fornos

Componentes

● Chaminés
○ Lançar os gases de combustão para fora e dispersão dos mesmos
○ Permitir que os gases, ao subirem, succionem o ar para a combustão.
○ Manter todo o forno em pressões levemente negativas, a fim de evitar
fugas de gases pelas paredes

● Sopradores de fuligem
○ Remover em operação depósitos de sujeira advindo da queima dos
gases - jatos de vapor d’água sobre a superfície dos tubos
Fornos

Componentes

● Tubos/acessórios/suportes
○ tubos da radiação são lisos e da convecção são aletados/pinados
○ construção em materiais nobres

● Queimadores
○ onde ocorre a mistura de combustíveis e ar para queima contínua
○ para combustíveis líquidos, atomiza e vaporiza o combustível.
CALDEIRAS
Caldeira

Definição

Caldeiras são equipamentos destinados a gerar vapor através do


aquecimento da água.

NR-13:

“Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular


vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de
energia, excetuando-se os refervedores e equipamentos similares utilizados
em unidades de processo

Destinação: máquinas térmicas, autoclaves - esterilização de materiais


diversos cozimento de alimentos e de outros, calefação ambiental
Caldeira

Definição

Outros tipos:

Caldeiras de Recuperação: geradores que não utilizam combustíveis como fonte


geradora de calor, aproveitando o calor residual de processos industriais (gás de
escape de motores, gás de alto forno, de turbinas, etc.).

Caldeiras de Água Quente: o fluido não vaporiza, sendo o mesmo aproveitado


em fase líquida (calefação, processos químicos).

Geradores Reatores Nucleares: produzem vapor utilizando como fonte de calor a


energia liberada por combustíveis nucleares (urânio enriquecido).
Caldeira

Classificação

Existem várias classificações de caldeiras de vapor, a escolha de um tipo se faz


principalmente em função de:

- Posição do fluxo da água

- Tipo de serviço

- Tipo de combustível disponível

- Equipamento de combustão

- Capacidade de produção

- Pressão e temperatura do vapor


Caldeira

Classificação

Caldeiras Flamotubulares (Fogotubular ou Pirotubular)

Gases da combustão (fumos) atravessam a caldeira no interior de tubos que se


encontram circundados por água, cedendo calor à mesma
menor rendimento térmico
menor espaço ocupado
- hotéis
- hospitais
- empresas menor porte
construção mais simples
pressão limitada
partida mais lenta
Caldeira válvlas de segurança chaminé

Classificação
tanque de
casco cilíndrico alimentação

espelho

queimador

tubos
Caldeira

Classificação

Caldeiras Aquatubulares

Água circula no interior dos tubos e os


gases quentes na superfície externa dos
mesmos

Empregadas quando interessa obter


pressões e rendimentos elevados,
Caldeira

Classificação

Tiragem (saída dos gases)

Natural: fluxo de gases é pela ação da chaminé - diferença de densidades (diferença


de temperatura dos gases de combustão)

Mecânica:

- Forçada - ventilador na linha de ar de combustão forçando-o a entrar nesta


- Induzida - ventilador na saída induzindo, assim, os gases a percorrer o gerador
de vapor
- Balanceada - composição das duas anteriores
Caldeira

Classificação
Circulação

Natural: a circulação de água através dos Forçada: instalação de uma bomba no


elementos tubulares é pela diferença de circuito.
densidades existente entre os tubos geradores Caldeiras de alta pressão, devido a
de vapor (“Risers”) “A” e os tubos pequenas diferenças entre a densidade
economizadores do vapor saturado e do líquido
saturado.
Caldeira
Auxiliares
Componentes principais
Queimadores
As partes principais de uma caldeira
aquatubular são: Ventiladores;

tubulão superior (ou tambor de vapor), Sopradores de fuligem;

tubulão inferior (ou tambor de lama), Dutos de ar;

feixe tubular Dutos de gases de combustão;

parede de água Válvulas de segurança;

fornalha Instrumentação;

superaquecedor Sistema de água de


alimentação/desaerador.
Caldeira

Componentes principais fornalha

tubulão de vapor

superaquecedores

feixe tubular queimadores

tubulão de lama

tubos da parede
Caldeira

Componentes principais

Tubulão de vapor

Vaso de pressão cilíndrico onde


se dá a separação das fases
água-vapor.

Tubulão de água (ou lama)

vaso de pressão que se destina


a coletar os sólidos para purga;
Caldeira

Componentes principais

Fornalha

Na fornalha processa-se a
queima do combustível (gás,
óleo, carvão, lenha, etc).

Nesta região encontram-se os


tubos que formam as paredes da
água.

Feixe tubular

Conjunto de tubos que interligam


os tubulões
Caldeira

Componentes principais

Superaquecedor

composto por coletores, um de


entrada e um de saída, ligados
por um feixe tubular reto ou
curvo, localizado perto ou logo
acima dos espaços ocupados
pelos elementos geradores de
calor
Caldeira

Componentes

Soprador de fuligem (ramonadores)

Permitem uma distribuição rotativa de um jato de


vapor no interior da caldeira para fazer a remoção da
fuligem e depósitos formados na superfície externa da
zona de convecção das caldeiras.

Economizador

Trocador de calor - absorve o calor sensível dos gases


de combustão após saída, para aquecer a água de
alimentação de caldeiras, promovendo maior
economia para o sistema
Caldeira

Componentes

Queimadores

Promover, de forma adequada e eficiente, a queima


dos combustíveis em suspensão.

- pulverizar o combustível;
- misturar intimamente o óleo, já em névoa, com o
ar;
- manter as proporções entre o ar e o óleo.

Economizador

Trocador de calor - absorve o calor sensível dos gases


de combustão após saída, para aquecer a água de
alimentação de caldeiras, promovendo maior
Caldeira

Componentes principais

Pré-aquecedor

Permutador de calor destinado a aquecer o ar para combustão através do aproveitamento do


calor dos gases de combustão.

a) recuperativos - calor dos gases é transferido para o ar através de uma superfície metálica

b) regenerativos - um conjunto de favos de chapas metálicas muito finas, montados em torno


de um eixo, que gira lentamente, dispondo alternativamente à corrente de gás quente que sai
da caldeira em direção à chaminé e à corrente de ar frio, insuflada pelos ventiladores, a ser
aquecido para ser utilizado nos queimadores.
Caldeira

Componentes principais

Válvulas de Segurança

Dispositivos que protegem automaticamente os equipamentos de


processo de um eventual excesso de pressão, caldeiras e vasos de
pressão

Caldeiras necessitam desses dispositivos de segurança para sua


proteção, em cumprimento à legislação através de normas como a
NR-13 , e atendendo aos códigos nacionais e internacionais de projeto

Indicadores de nível

Indicar o nível de água dentro do tubulão de evaporação.

Em geral, são constituídos por um vidro tubular.


VÁLVULAS DE SEGURANÇA
Válvulas de Segurança

Sistemas pressurizados sujeitos a esforços mecânicos decorrentes de


pressão excessiva ou vácuo

● Caldeiras
● Vasos de Pressão
● Trocadores de Calor
● Tubulações
● Turbinas
● Compressores
● Bombas
● Tanques de Armazenamento

Necessidade de proteção contra os efeitos de pressão acima dos limites


Válvulas de Segurança

• Válvulas de segurança
– Dispositivo automático de alívio de pressão caracterizado por uma abertura instantânea
(“pop”) uma vez atingida a pressão de abertura. Usada para fluidos compressíveis
– https://www.youtube.com/watch?v=EAD9EdPT0ag

• Válvulas de alivio
– Dispositivo automático de alívio de pressão caracterizado por uma abertura progressiva e
proporcional ao aumento de pressão acima da pressão de abertura. Usada para fluidos
incompressíveis.

• Válvula de Segurança e Alívio


– Dispositivo automático de alívio de pressão adequado para trabalhar como válvula de
segurança ou válvula de alívio, dependendo da aplicação desejada

• Válvula de pressão e vácuo


– Dispositivo usado em tanques de armazenamento para aliviar condições operacionais de
pressão e vácuo.
Válvulas de Segurança
Válvulas de Segurança
Válvulas de Segurança

• O controle da válvula de alívio e segurança é geralmente conseguido


através de pressão de uma mola e um balanço de forças.
• Sendo pressionada pela mola, ela requer algum aumento na força
quando ocorrer algum movimento da mola na abertura da válvula.
• O valor deste aumento é determinado pela constante da mola e pelo
valor do levantamento necessário da válvula para atingir as
dimensões da capacidade.
• As maiorias das válvulas de alívio atingem suas dimensões de
capacidade plena em cerca de 3% acima da pressão de ajuste
Válvulas de Segurança

• A válvula de Alívio/Segurança tem por finalidade principal proteger


vidas e equipamentos, evitando aumento de pressão além dos
limites perigosos.
• Em princípio, deve atender três funções básicas, de forma
confiável e precisa:
– Abrir a uma pressão pré-determinada.
– Descarregar todo o volume previsto em seu dimensionamento,
na sobrepressão permitida.
– Fechar dentro do diferencial de alívio permitido, com a vedação
inicial
Válvulas de Segurança
Válvulas de Segurança

Tipos de Válvula

Convencionais
Desempenho afetado diretamente pela aplicação e variação da contrapressão. É
usada quando se tem pequena ou nenhuma contrapressão no sistema de alívio

Balanceadas
Válvula que incorpora um fole ou outro meio para atenuar o efeito da
contrapressão no seu desempenho.

Válvula Piloto
Dispositivo em que a válvula principal de alívio de pressão está combinada e é
controlada por uma válvula auxiliar auto-operada
Válvulas de Segurança

Definições
Válvula de segurança e alívio
- dispositivo automático para
alívio de pressão, para
trabalhar como válvula de
segurança ou de alívio,
dependendo da aplicação
Válvulas de Segurança

Definições
Válvula tipo piloto operada - a
válvula principal de alívio de
pressão está combinada e é
controlada por uma válvula
auxiliar e auto-operada
Válvulas de Segurança

Definições
Válvula tipo balanceada - incorpora
um fole ou outro meio para atenuar o
efeito da contrapressão no seu
desempenho
- fole metálico para proteger mola
de ataque do meio corrosivo
- fluido tóxico, corrosivo
Válvulas de Segurança

Definições
Válvula tipo convencional -
Desempenho é afetado diretamente pela
aplicação e variação da contrapressão

- Castelo e capuz roscado.


- Modelo mais usual
- para vapor utiliza-se castelo aberto e
alavanca de acionamento manual
Válvulas de Segurança
NR 13 - O que exige para Sistemas com Válvulas de Segurança?

Válvulas de segurança instaladas em caldeiras de categoria B devem ser testadas periodicamente


conforme segue:
a) pelo menos uma vez por mês, mediante acionamento manual da alavanca durante a
operação de caldeiras sem tratamento de água, exceto para aquelas que vaporizem
fluido térmico; ou
b) as caldeiras que operem com água tratada devem ter a alavanca acionada
manualmente, de acordo com as prescrições do fabricante

As válvulas de segurança dos vasos de pressão devem ser desmontadas, inspecionadas e testadas
com prazo adequado à sua manutenção, porém não superior ao previsto para a inspeção de
segurança periódica interna dos vasos de pressão por elas protegidos

As tubulações devem possuir dispositivos de segurança em conformidade com o respectivo código de


construção, observado, quanto à frequência de inspeção e teste
Válvulas de Segurança

Definições
Válvula tipo balanceada - incorpora
um fole ou outro meio para atenuar o
efeito da contrapressão no seu
desempenho
- fole metálico para proteger mola
de ataque do meio corrosivo
- fluido tóxico, corrosivo
Válvulas de Segurança
Válvulas de Segurança
Válvulas de Segurança
Válvulas de Segurança
Válvulas de Segurança
TUBULAÇÕES
Tubulações / Acessórios

Definição

● Tubos são condutos fechados, de seção circular, que trabalham


pressurizados com algum tipo de pressão positiva ou negativa (vácuo).
● Tubulações é o conjunto de tubos e seus diversos tipos de acessórios
destinados a montagem na planta.
● Atualmente, os tubos tem diversas aplicações, com largo uso em diversos
segmentos:
○ Escoamento de produtos (tubos de condução);
○ Troca térmica (permutadores de calor, caldeiras, fornos, etc)
○ Conduzir sinais de controle (instrumentação)
○ Como vigas para fins estruturais (jaquetas plataformas, treliças, etc)
Tubulações / Acessórios

Finalidades

● Diversos segmentos industriais


○ produção de petróleo
○ gás natural,
○ refinarias
○ indústrias químicas e petroquímicas,
○ gasodutos
○ farmacêuticas
○ alimentícias, etc

● Condução de diversos fluidos: sólidos, líquidos, gasosos, misturas (sólido-líquido,


líquido-líquido, líquido-gasoso)
Tubulações / Acessórios

Generalidades:

● Nas indústrias de processos as tubulações industriais tem papel importante na


interligação de diversos equipamentos (vasos de pressão, reatores, tanques, bombas,
permutadores de calor, etc.)
● Nessas indústrias o valor das tubulações representam em média cerca de 20 a 25%
do custo total de uma instalação
● O projeto custa cerca de 20% do custo total da planta
● A montagem custa cerca de 40 a 50% do custo total da montagem de todos
equipamentos
● As válvulas representam cerca de 8% do custo total da instalação
Tubulações / Acessórios

Generalidades:

● Na prática chamam-se de tubos os condutos rígidos.

● Os condutos flexíveis - tubos flexíveis, são denominados de


mangueiras ou mangotes.

● De acordo com a nomenclatura americana os tubos são


chamados de “pipe” ou “tube”.

○ Pipe – conduzir fluidos.


○ Tube – troca de calor (tubos/serpentinas de caldeiras, fornos
e permutadores de calor), transmitir pressão, conduzir sinais
(tubos de instrumentação) e vigas ou elementos estruturais
Tubulações / Acessórios

Classificação de tubulações:

Na indústria de processos são classificadas

● LOCALIZAÇÃO DA PLANTA
○ Dentro do limite da planta - “On site”
○ Fora do limite da planta - “Off site”

● TIPO DO FLUIDO CONDUZIDO

● MATERIAL DE CONSTRUÇÃO DOS TUBOS


Tubulações / Acessórios

Localização de tubulações:
Tubulações / Acessórios

Fluido conduzido:

Água – água doce (potável, caldeiras, refrigeração), água salgada, etc.

Vapor – superaquecido, saturado, exausto, condensado

Óleos – petróleo cru, gasóleos, naftas, RAT, gasolina, QAV, etc.

Ar – ar comprimido industrial e da instrumentação.

Gases – gás natural, GLP, gases alto-forno, oxigênio, hidrogênio, etc.

Esgotos e Drenagens – esgoto pluvial, industrial, sanitário, efluentes, etc.

Fluidos Diversos – ácidos, álcalis, enxofre líquido, amônia, uréia, etc.


Tubulações / Acessórios

Material de construção:

METÁLICOS:

Ferrosos – aços carbono, aços-liga, aços inoxidáveis, ferro fundido

Não ferrosos – cobre, latão, cobre-níquel, monel, alumínio, etc.

NÃO METÁLICOS:

Plásticos – PVC, CPVC, Polietileno, Epóxi, Borracha, PRFV, etc

Outros – concreto armado, cerâmica, vidro, etc


Tubulações / Acessórios

Material de construção:
Tubulações / Acessórios

Material de construção:

Os aços-liga geralmente utilizados na indústria de processo podem ser:

- aço ao Molibdênio, aço ao Cromo, aço ao Níquel

- relação custo x resistência mecânica é maior que o aço carbono


- mais difícil de usinar e conformar
- soldagem mais difícil e mais cara
- aplicados em serviços de alta ou baixa temperaturas
- aplicados em serviços corrosivos
- mais caro que o aço carbono
- aços ao molibdênio – melhor resistência a fluência e a pite
- aços ao níquel – melhores aplicações em temperaturas baixas
- aços ao cromo – melhor resistência a oxidação
Tubulações / Acessórios

Material de construção:

TUBOS DE FERRO FUNDIDO

Os tubos de ferro fundido são geralmente utilizados para os seguintes serviços:

- água, gás, água salgada, esgoto


- outros serviços de baixo esforços mecânicos

Principais características:

- boa resistência à corrosão, principalmente corrosão pelo solo


- vida útil maior quando especificado adequadamente
Tubulações / Acessórios

Material de construção:

TUBOS DE MATERIAIS NÃO FERROSOS

Principais características:

- comparados aos aço carbono os tubos de materiais não ferrosos:


- tem melhor resistência a corrosão
- preços mais elevados
- menor resistência mecânica
- menor resistência a altas temperaturas
- melhor desempenho em baixas temperaturas

- devido ao custo são substituídos por materiais plásticos em serviços


corrosivos
Tubulações / Acessórios

Material de construção:

TUBOS DE MATERIAIS NÃO METÁLICOS

POLIETILENO

- Dos termoplásticos é o mais leve e excelente resistência a ácidos, álcalis e sais


- É um material combustível com baixa resistência mecânica e limites de
temperatura entre – 30 oC e 80 oC

CLORETO DE POLIVINILA (PVC)

- Um dos termoplásticos de maior uso na indústria.


- Tem resistência a corrosão equivalente ao Polietileno e com qualidades
mecânicas melhores. Limites de temperatura – 40 oC a 65 oC.
Tubulações / Acessórios

Material de construção:

TUBOS DE MATERIAIS NÃO METÁLICOS

POLITETRAFLUORETILENO (PTFE – Teflon)

- O Teflon é uma marca comercial que se transformou numa designação corrente


de um polímero.
- inertes a praticamente todos os fluidos
- excelente resistência térmica (até 260 oC)
- não tem toxidez
- tem baixo coeficiente de atrito
- impermeável
- baixa aderência
Tubulações / Acessórios

Material de construção:

COMPARAÇÃO DE OUTROS MATERIAIS X AÇO CARBONO


TUBOS DE FERRO FUNDIDO
- baixa resistência mecânica
- boa resistência a corrosão
- uso em água, água salgada, esgoto (baixa pressão)

TUBOS DE MATERIAIS NÃO FERROSOS

- melhor resistência a corrosão


- menor resistência mecânica
- melhor condutibilidade térmica
- maior custo
Tubulações / Acessórios

As séries padronizadas por esta norma são: 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120, 140 e 160, a espessura da
parede cresce proporcionalmente à série (sch).
Tubulações / Acessórios

Acessórios de Tubulação
Tubulações / Acessórios

Acessórios de Tubulação
Tubulações / Acessórios

Acessórios de Tubulação
Tubulações / Acessórios

Acessórios de Tubulação

CONEXÕES SOLDADAS

Principais vantagens:

● Resistência mecânica
● Estanqueidade perfeita e permanente
● Aspecto
● Facilidade para aplicação de isolamento térmico / pintura
● Não requer manutenção.

Principais desvantagens:

● Dificuldade de desmontagem
● Execução com mão de obra especializada
Tubulações / Acessórios

Acessórios de Tubulação

CONEXÕES ROSQUEADAS

● Baixo custo
● Fácil execução
● Utilizadas em pequenos diâmetros (até 2”).
● Sujeita a possíveis vazamentos
● Menor resistência do que o próprio tubo.

As ligações rosqueadas, embora permitida por normas, limitam-se na prática, exceto


raras exceções, às tubulações de baixa responsabilidade:
Tubulações / Acessórios

Acessórios de Tubulação

CONEXÕES FLANGEADAS

● São facilmente desmontáveis e aplicadas em diâmetros de 2”ou maiores


● Ligação de tubos com válvulas e equipamentos e pontos da tubulação com
necessidade de desmontagem;
● Ligações correntes em tubulações de aço que possuam revestimento interno
anticorrosivo;

● Devem ser usadas no menor número possível

○ pontos de vazamento
○ peças caras
○ pesadas e volumosas
Tubulações / Acessórios

Acessórios de Tubulação

CONEXÕES FLANGEADAS

● São facilmente desmontáveis e aplicadas em diâmetros de 2”ou maiores


● Ligação de tubos com válvulas e equipamentos e pontos da tubulação com
necessidade de desmontagem;
● Ligações correntes em tubulações de aço que possuam revestimento interno
anticorrosivo;

● Devem ser usadas no menor número possível

○ pontos de vazamento
○ peças caras
○ pesadas e volumosas
Tubulações / Acessórios

Acessórios de Tubulação
Tubulações / Acessórios

Acessórios de Tubulação
Tubulações / Acessórios

Acessórios de Tubulação
Tubulações / Acessórios

Acessórios de Tubulação
Tubulações / Acessórios

Acessórios de Tubulação
Tubulações / Acessórios

Acessórios de Tubulação

Válvulas

● São dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper um fluxo numa


tubulação
● Representam um total de 1/3 do valor de um sistema de tubulação

Principais tipos

● Válvulas de bloqueio

Gaveta, macho, esfera, comporta

● Válvulas de regulagem

Globo, agulha, controle, borboleta e diafragma


Tubulações / Acessórios

Acessórios de Tubulação

Válvulas
Principais tipos

● Válvulas que permitem o fluxo em só sentido

Retenção, retenção e fechamento e válvulas de pé

● Válvulas que controlam pressão a montante

Válvulas de segurança e alívio, de contrapressão e válvulas de excesso de vazão

● Válvulas que controlam pressão de jusante

Válvulas redutoras e reguladoras de pressão,


Tubulações / Acessórios

Acessórios de Tubulação

Válvulas
São os acessórios mais importantes de tubulação
Mais sujeitos a problemas numa planta de processo
Exige maior atenção, pois podem ser causa até mesmo de graves acidentes
Estima-se que válvulas representam 8% do custo total da planta

Instalação deve possuir a menor quantidade possível

● custo

● pontos de vazamentos

● perdas de carga
Tubulações / Acessórios

Classificação das Válvulas


Válvulas de Bloqueio

● estabelecer ou interromper o fluxo (abertura ou fechamento completo)


● mesmo diâmetro da linha
● Tipos:
○ Gaveta
○ Macho
○ Esfera
○ Comporta
Tubulações / Acessórios
Classificação das Válvulas
Válvulas de Bloqueio
• Construção
– Materiais : aço carbono, aço inox, bronze, plástico, etc
– Classe de Pressão : 125 a 2500 #
– Diâmetros : 1/2” a 48 “
– Acionamento: volante, redutor manual ou elétrico, pneumático, hidráulico, haste,
pedestal de manobra.
– Extremidades: encaixe, solda de topo, rosca
Tubulações / Acessórios
Classificação das Válvulas
Válvulas de Bloqueio
• Construção
- Corpo
- parte principal da carcaça, onde estão o orifício de
passagem do fluido e as extremidades (flanges, roscas,
etc.)
- função de servir de estrutura para a válvula.
- responsável pela fixação da tubulação de entrada e
saída da válvula.
- Castelo - parte superior da carcaça
- rosqueado diretamente no corpo
- preso ao corpo por uma porca solta de união
- castelo aparafusado
Tubulações / Acessórios
Classificação das Válvulas
Válvulas de Bloqueio

• Construção
- Mecanismo interno: hastes, peças de fechamento e sedes
 TRIM
- são as partes mais importantes, sujeitas a grandes esforços
mecânicos,d
- evem ter usinagem cuidadosa  ter fechamento estanque
- material mais nobre que a carcaça  não pode sofrer
desgaste por corrosão ou erosão nem deformações por
fluência
- Gaxetas : vedação para evitar vazamento entre a haste e o
castelo
Tubulações / Acessórios
Classificação das Válvulas
Válvulas de Bloqueio

• Construção
- Extremidades:
- flangeadas
- solda de encaixe
- rosqueadas
- solda de topo
- outros tipos
- ponta e bolsa
- sem flanges
Tubulações / Acessórios

• Válvula Gaveta
– Tipo mais importante e de maior uso (mais de
50 %)
– Uso em qualquer diâmetro p/ água, óleo e
líquidos em geral (s/ corrosão)
– Em vapor - linhas acima de 8”
– Linha de ar - linhas acima de 2”
– Nesses serviços - qualquer pressão e
temperatura
– Fechamento é lento, metal contra metal -
gaveta
– Operar completamente aberta ou fechada -
perda de carga, cavitação, corrosão e erosão.
Tubulações / Acessórios

• Válvula Gaveta
– difícil conseguir vedação totalmente estanque
– segurança em caso de incêndio
– 3 sistemas de movimentação da haste
• haste ascendente com rosca externa
– tubulação de vapor - acima 3”
• haste ascendente com rosca interna
• haste não ascendente
– Variantes da válvula gaveta:
• Válvula de comporta ou guilhotina
• Válvula de fecho rápido
• Válvula de passagem plena
Tubulações / Acessórios

• Válvula macho
– aplicação principal em bloqueio de gases, qualquer
diâmetro, pressão ou temperatura
– Bloqueio rápido de água, vapor e líquidos em geral,
pequenos diâmetros e pressão baixa.
– Aplicação em líquidos que deixam sedimentos ou
sólidos em suspensão
– Fechamento rápido através da rotação de uma peça
- macho, uma peça cônica (apenas 1/4 de volta)
– Só deve ser usada totalmente aberta ou fechada -
evitar perda de carga
Tubulações / Acessórios

• Válvula macho
– 2 tipos gerais

• com lubrificação - injeção de graxa lubrificante


sob pressão através do macho
• sem lubrificação - tem sedes removíveis de um
material resiliente (borracha, neoprene, teflon,
etc)

– Até 4” a 6” -- acionamento por alavanca e diâmetros


maiores empregam-se volantes com parafuso sem fim.
Tubulações / Acessórios

• Válvula esfera
– Variante de válvula macho
– Uso cada vez mais crescente na substituição de válvulas
gaveta, em bloqueio de líquidos e gases..
– Vantagens em relação a gaveta
• menor dimensão, peso e custo
• vedação
• facilidade de operação
• menor perda de carga
– dispositivos especiais de dupla sede garantem melhor
vedação, em caso de incêndio
– geralmente são utilizadas com atuadores pneumáticos
ou elétricos.
Tubulações / Acessórios

• Válvula Globo
– são válvulas de regulagem
– fechamento por um tampão que se move contra
o orifício da válvula, que, geralmente, está em
posição paralela ao sentido do fluxo.
– podem trabalhar em qualquer posição e
fechamento
– causam fortes perdas de cargas.
– melhor estanqueidade do que as de gaveta
– instaladas de modo que o fluido entre sempre
pela face inferior do tampão, reduzindo o
esforço da pressão na área de fechamento.
Tubulações / Acessórios

• Válvula Globo
- Variantes
Válvulas Angulares: Válvula Agulha:
Os bocais de entrada e saída a 90°. O tampão é substituído por uma peça
Permite perdas de cargas menores que a cônica agulha, que permite um controle
válvula globo comum. Devido à posição mais delicado da vazão.
do orifício de passagem É usado em linha até 2”
Tubulações / Acessórios

• Válvula Globo
- Variantes

Válvulas em “Y”

Apresentam a haste a 45° com o corpo


Trajetória da corrente fluida fica quase retilínea.
As perdas de carga ficam reduzidas um valor mínimo.
Essas válvulas são usadas para bloqueio e regulagem
de vapor
Tubulações / Acessórios

• Válvula Borboleta

Usada para tubulações de grande diâmetro (mais de


20'’), sujeitas a baixas pressões, sem a exigência de
vedação perfeita.
O fechamento feito por uma peça circular que pivota
em torno de um eixo perpendicular ao sentido de
escoamento do fluido
Podem trabalhar tanto como bloqueio como com
regulagem
Tubulações / Acessórios

• Válvula Retenção

Permitem a passagem de fluido apenas em sentido,


fechamento automaticamente, por diferença de
pressões exercidas pelo próprio fluido, caso haja
retorno do escoamento.
São válvulas de operação automática.
Uso típico em recalque de bombas em paralelo, para
evitar o retorno do fluido através das bombas paradas.
Linha de carregamento de um tanque para evitar um
possível esvaziamento.
Tubulações / Acessórios

• Válvula de Diafragma

Usadas para fluidos perigosos, corrosivos, tóxicos,


inflamáveis, etc,
Não tem gaxetas.
Um diafragma flexível que é apertado contra a sede é
responsável pelo fechamento.
O mecanismo móvel que controla o diafragma fica
completamente fora do contato com o fluido.
Tubulações / Acessórios

• Válvula de Controle

Usadas em combinação com instrumentos automáticos


Controlam vazão/pressão remotamente de um fluido.
Assemelha-se a uma válvula globo sendo operada, na
maioria das vezes, por meio de um diafragma sujeito à
pressão de ar comprimido.
Uma instrumentação pneumática faz variar a posição
de abertura da válvula.
A operação é feita, geralmente, pelo diafragma em um
sentido (para abrir ou fechar) e por uma mola
regulável no outro sentido
Tubulações / Acessórios

Operação das Válvulas


Manual - alavanca, volante, engrenagem
Automático - pelo fluido, mola, contrapeso
Motorizado - pneumático, hidráulico, eletricidade
Tubulações / Acessórios

PURGADORES

“Purgar” significa eliminar. Eliminar o condensado para fora do sistema de vapor

Permite que o vapor chegue ao destino tão seco quanto possível

O condensado em tubulações de vapor é prejudicial para o sistema:


- não tem ação motora (máquina a vapor) nem ação aquecedora eficiente (o
vapor aquece cedendo calor de condensação)
- condensado nas turbinas causa danos nas palhetas
- causa vibrações e martelos hidráulicos nas tubulações
- promove corrosão
Tubulações / Acessórios

PURGADORES
Tubulações / Acessórios

PURGADORES
Tubulações / Acessórios

PURGADORES
Tubulações / Acessórios

PURGADORES
Tubulações / Acessórios

PURGADORES
Tubulações / Acessórios

PURGADORES

● A saída do condensado é fechada por uma


válvula comandada por bóia;
● quando há presença do condensado, a bóia
flutua e abre a saída do condensado, que é
expulso pela própria pressão do vapor.
● Tem descarga contínua e não permite a saída
de ar e de outros gases.
● Baixas pressões de vapor (até 35 Kgf/cm2 ),
descarga rápida e contínua
Tubulações / Acessórios

PURGADORES
Panela invertida
Tubulações / Acessórios

PURGADORES
Termodinâmico
pressão do vapor empurram jato de vapor em alta velocidade vapor sobre o disco - equilíbrio (a
condensado ou o ar - disco sobe passando por baixo do disco, cria mesma pressão nas duas faces)
uma zona de baixa pressão - disco
fecha
Tubulações / Acessórios

PURGADORES
Tubulações / Acessórios

PURGADORES
Tubulações / Acessórios

PURGADORES
FLARE
Flare

Definição

Estrutura de chaminé fina e alta para liberar vapor ou chama


em seu topo.

Mecanismos de segurança que garantem um escape para


produtos da refinaria através da sua queima direta.

Esta queima pode ocorrer no topo do equipamento em causa


ou então no solo, sendo que se trata de uma processo
controlado e monitorizado.

Refinarias, plantas químicas e petroquímicas, plantas de


processamento de gás natural, plataformas de exploração
offshore, cabeças de poços e aterros sanitários.
Flare

Finalidade

● Em caso de excesso de pressão no equipamento,


funcionam como válvulas alívio.
● A existência de anomalias na operação/produção
podem levar à necessidade de usar o sistema de
flares em alternativa à permanência dos produtos
dentro do processo;
● Etapas de partida e parada da produção;
● Em casos em que a operação de um dado
equipamento produza, indesejadamente, excesso
de gás - queima visa anular esse excesso de gás
Flare

Tipos

Elevado

Altura é determinada pela radiação


térmica que é permissível ou tolerável
para o equipamento ou pessoal a ser
exposto, geralmente sua ponta fica de 20
a 150 metros do solo
Flare
Enclausurado
Tipos
indústrias que ficam próximas a
área urbana e instalações Offshore
Ground Flare - de solo

O Ground Flare é um sistema em que a


combustão dos gases ocorre ao nível do solo.

Tipo Aberto.

queima de líquido ou vapor/líquido.


Também possui baixa radiação de
calor e ruído
EJETORES
Ejetores

Finalidade

● Os ejetores industriais são equipamentos para transporte, compressão ou


mistura de gases, vapores, líquidos ou sólidos que em um meio gasoso ou
líquido serve como força motriz

Fluidos gasosos - ejetores


ejetor a vapor de simples
estágio Fluidos líquidos - bomba a jato
Ejetores

Alguns principais usos

● Uso em poços de produção de gás e óleo de baixa pressão - método de elevação artificial
● melhorar a eficiência de gás-lift e de compressores
● prevenir problemas de liquid loading em poços de gás maduro

No interior da garganta ocorre um regime turbulento de mistura entre as duas correntes de fluidos
causando transferência de energia e momento do fluido motriz para o fluido secundário
Ejetores

Vantagens

- simples
- desgaste nem corrosão com o tempo
- protegem a bomba de vácuo contra a cavitação
- não ocupa espaço e não necessita de tubulações auxiliares
OBRIGADO

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