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Índice Paginado

Pág.1
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------------- Capa (Cláudia Campos)
Pág.2------------------------------------------------------------------------------------
---------------------Índice (Cláudia Campos)
Pág.3------------------------------------------------------------------------------------
---------------------Introdução (Cláudia Campos)
Pág.4------------------------------------------------------------------------------------
---------------------Objetivo (Catarina Cruz)
Pág.5------------------------------------------------------------------------------------
--------------------- Metodologia (Susana Leites)
Pág.6, 7,
8-----------------------------------------------------------------------------------------
---------Desenvolvimento (Cláudia Campos e Susana Leites)
Pág.9------------------------------------------------------------------------------------
---------------------Considerações finais (Sofia Pacheco)
Pág.10-----------------------------------------------------------------------------------
----------------------Anexos

Cláudia Campos
Introdução:

O presente relatório refere-se à disciplina de Psicologia B, e teve como ponto de partida o


filme "Uma Mente Brilhante". O objetivo principal é elaborar uma reflexão profunda sobre o
tema aglutinador proposto: a trilogia da mente, destacando que este não se limita à
linearidade cognitiva.

Título: Uma Mente Brilhante

Ano de produção: 2001

Dirigido por: Ron Howard

Estreia: 21 de dezembro de 2001

Duração: 135 minutos

Classificação: Maiores de 12 anos

Género: Drama biográfico

O local de projeção do filme realizou-se na sala 220. O filme que nós assistimos foi “Uma
Mente Brilhante” realizado por Ron Howard no ano de 2001. Visualizamos o filme nos dias 3, 5
e 10 de janeiro de 2024.

O filme fala-nos sobre a doença esquizofrenia que Nash (personagem principal) tinha. Essa
doença psiquiátrica foi provocada (ativada) possivelmente, na altura em que este era
estudante universitário.

A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica grave, crónica e incapacitante, muitas vezes


incorretamente descrita como "desdobramento de personalidade". Afeta de forma profunda a
forma de pensar da pessoa, a sua vida emocional e o seu comportamento em geral. Para além
do doente em si, todos o que o rodeiam sofrem com esta patologia, dadas as dificuldades de
relacionamento social, familiar e profissional que ela provoca.

Os esquizofrénicos raramente são violentos, embora os delírios de perseguição e o uso de


drogas aumentem esse risco. Quando a violência ocorre, atinge geralmente os membros da
família e ocorre dentro de casa.

Cláudia Campos
Objetivo:
Inc.

A memória é um aspeto fundamental do funcionamento cognitivo humano,


desempenhando um papel crucial na codificação, armazenamento e
recuperação. É importante ressaltar a importância de saber distinguir memórias
reais e criações da mente, focando a fragilidade da memória em situações de
saúde mental desafiadoras.
Além disso, o filme aborda a importância do apoio social e do tratamento
psiquiátrico na jornada de recuperação de Nash.

O visionamento do filme teve como objetivo demonstrar que Damásio tinha


razão, quando refere que não podemos separar a dimensão racional da
dimensão emocional e relacional (trilogia da mente).

Catarina Cruz
Metodologia:

Com a Metodologia pretende-se encontrar no filme passagens que explicam o


objetivo.

Para a realização deste relatório crítico, analisamos alguns referentes


importantes, nomeadamente, a identidade pessoal e a aprendizagem, que nos
remetem para o tema principal: a Memória, que aprofundaremos no
Desenvolvimento.

Inc.

Susana Leites

Desenvolvimento:
Processo emocional:
 Depois da conversa com o Professor, Jonh observa os cálculos
feitos nos vidros das janelas do seu quarto. Ao constatar que não
estava a conseguir ver nada, entra em desespero. Charles, ao
vê-lo naquele estado, diz-lhe que a resposta ao seu problema
não está em “virar-se para a parede”, aconselhando-o a procurá-la
fora do quarto.
 Já a exercer funções como professor, Nash é abordado, no fim
de uma das suas aulas, por Thomas King que o informa da sua
nomeação para o prémio Nobel da Economia pelo seu trabalho
da Teoria do Equilíbrio. Thomas King convida-o para tomar um
chá, na sala onde tive, anteriormente, uma conversa com o
professor Helinger. No decorrer da conversa, Nash recebe o
reconhecimento dos restantes professores que se encontravam
na sala.
Processo cognitivo:
 John está a estudar num bar quando os seus companheiros vão
ter com ele. Chamam-lhe a atenção para umas raparigas que
entraram no bar. Martin lembra aos seus colegas as lições de
Adam Smith: “Em competição... ambição individual serve o bem comum.”
Após ouvir os comentários dos seus colegas, Nash afirma que a teoria de
Adam Smith tem de ser revista, explicando que “Se todos nos atirarmos à
loira, empatam-nos uns aos outros. Nenhum de nós ficará com ela. Então
atiramo-nos às amigas, mas não nos passarão cartão porque ninguém
gosta de ser a segunda opção. E se ninguém se atirar à loira? Não nos
empatamos uns aos outros, nem insultamos as outras raparigas. É a única
forma de ganharmos.” Ao contrário de Adam Smith, para quem “os
melhores resultados surgem...quando cada um no grupo olhar
pelos seus próprios interesses, Nash defende que “o melhor
resultado surge quando cada elemento do grupo faz o que é melhor para
si.”

Processo conativo:
 John começou a trabalhar, e foi chamado pelo Pentágono para
decifrar um código russo recém capturado e, em questão de
horas, conseguiu descobrir padrões e coordenadas importantes
apenas olhando para o código.
 Quando ia a sair da universidade de Princeton, William Parcher
apresenta-se a Nash como sendo um funcionário do Ministério
da Defesa. Começa por elogiar o trabalho feito no Pentágono, e
contrata-o para procurar mensagens do inimigo escondidas em
revistas e jornais publicadas no país.
 Após decifrar códigos em algumas revistas e jornais, John
coloca o seu trabalho num envelope e sela-o. De seguida dirige-
se ao local de entrega (uma residência), onde deixou o envelope
na caixa postal.
Cláudia Campos e Susana Leites

Alguns momentos importantes do filme:


1ºMomento: O discurso de boas-vindas
O filme "Uma Mente Brilhante" começa com um discurso de boas-
vindas do Professor Helinger aos futuros matemáticos da
universidade de Princeton, mostrando-lhes a sua importância no
mundo:
“Os matemáticos venceram a guerra. Os matemáticos decifraram os códigos
japoneses...e construíram a bomba atómica. Matemáticos como vocês. A meta
estabelecida pelos soviéticos é o comunismo global. Na medicina ou na
economia, na tecnologia ou no espaço, começam a criar-se linhas de batalha.
Para triunfarmos, precisamos de resultados...que possam ser anunciados e
utilizados. Qual de vós será o próximo Morse? O próximo Einstein? Qual de
vós será a vanguarda da democracia, liberdade e descoberta? Hoje,
depositamos o futuro da América nas vossas mãos capazes. Bem-vindo a
Princeton, senhores.”

2ºMomento: Internamento
Durante uma palestra proferida em Harvard, John, muito nervoso a
demonstrar várias teorias, fica incomodado com a presença de
pessoas suspeitas e decide fugir. Começa então a ser perseguido e
é intercetado por Rosen, um psiquiatra, que pede a John que o
acompanhe. Já no Hospital Psiquiátrico MacArthur, e ainda sobre o
efeito de medicamentos, John é interrogado por Rosen. Durante
esta “consulta”, John tem um ataque de pânico e vê o seu amigo
Charles Herman que está a ser acusado de colaborar com os
inimigos. Rosen garante-lhe que estão os dois sozinhos e que ele
não está a falar com mais ninguém. É neste momento que o
espetador se apercebe que o personagem Charles é uma
alucinação.
3ºMomento: Esquizofrenia
Alicia vai visitar o marido, e em conversa com Rosen, fica a saber
que Nash sofre de esquizofrenia. Rosen explica as causas e
consequências da doença, que teve início, possivelmente, na altura
em que Nash era estudante universitário. Alicia é questionada sobre
a existência real de Charles Herman. Esta recorda-se que Nash
falava lhe muito de Charles, mas que nunca o tinha visto. Alicia
apercebe-se então que Charles é um amigo imaginário de Nash.
Rosen pede a Alicia para fazer uma investigação acerca do trabalho
do seu marido, assim como do seu envolvimento com William
Parcher.
4ºMomento: Confronto com a realidade
Após investigar o gabinete do marido e de se ter deparado com um
cenário caótico (devido à quantidade de recortes de revistas colados nas
paredes e espalhados por toda a parte), Alicia dirige-se ao local de
entrega de encomendas e encontra uma casa abandonada e com as
encomendas por abrir na caixa do correio. Visita John Nash e confronta-o
com a realidade, ao dizer que William Parcher não existe e que as
encomendas não foram recolhidas nem abertas por qualquer elemento
do governo. Nash reconhece a possibilidade de estar realmente doente e
submete-se a um tratamento de eletrochoques (cinco dias por semana
durante dez semanas). Um ano depois do internamento, John volta a
viver com a sua família.
5ºMomento: Atribuição do prémio Nobel
Na cerimónia de entrega do prémio, Nash declara o seu amor por Alícia:
“Eu sempre acreditei nos números, nas equações e lógicas que conduzem à
razão. Mas após uma vida a persegui-los, pergunto: o que é realmente a
lógica? Quem decide a razão? A minha busca levou-me à física, à metafísica,
à alucinação...e ao regresso. E fiz a descoberta mais importante da minha
carreira. A descoberta mais importante da minha vida. É apenas nas
misteriosas equações do amor...que se encontram quaisquer razões lógicas.
Só estou aqui esta noite por tua causa. És a minha razão de ser. És todas as
minhas razões. Obrigado”

Cláudia Campos

Considerações finais:
“Uma mente brilhante”, baseia-se na biografia do matemático Jonh Nash que
sofria de esquizofrenia. Após fazermos a análise do filme, percebemos que, o
tratamento da esquizofrenia tem por finalidade o prolongamento da fase
estabilização, mas, em algumas vezes é complicado evitar recaídas, o que
pode levar à fase mais aguda da doença. Quando são visíveis sinais de
recaída, como por exemplo: agressividade, medo, agitação e ideias estranhas,
(que são os que observamos ao longo do filme), o doente necessita de uma
intervenção farmacológica precoce devido a diminuição de internamentos. Um
dos motivos da recaída é o cumprimento terapêutico não realizado pelo
indivíduo.
De qualquer das formas apesar dessa doença Jonh Nash consegue tocar o
público e demonstrar, que apesar do grave distúrbio, a personagem não
desistiu de descobrir a fórmula que ele tanto procurou o tornaria célebre.
Na nossa opinião, o filme foi bastante interessante, pois serviu-nos de base
para iniciarmos a matéria e para nos elucidar do que iremos falar.
O filme comprova que todos os nossos atos são o resultado da trilogia da
mente, mesmo quando falamos de uma mente esquizofrénica.

Sofia Pacheco
Anexos:

 Manual;
 http://www.filmes.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?
conteudo=661
 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Uma_Mente_Brilhante
 https://spdm.org.br/noticias/dica-cultural/uma-mente-brilhante-que-
venceu-a-esquizofrenia-e-ganhou-o-premio-nobel/
 https://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/
483

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