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RESUMO
A partir da concepção de patriarcado estrutural na sociedade brasileira, a presente pesquisa discute
como têm sido determinada as escolhas de jovens meninas e meninos nos cursos técnicos de uma
Escola Técnica Estadual (ETEC). A partir da experiência vivida no estágio supervisionado em
Geografia, o artigo visa compreender a diferença entre o número de meninas e meninos em
determinados cursos técnicos e as razões dessa diferença. Foi realizada uma pequena revisão
bibliográfica a respeito do tema e utilizada como metodologia entrevistas, com uma base de pesquisa
participante, estas que foram realizadas anonimamente através da plataforma Google Forms. Os
resultados obtidos mostram que a concepção patriarcal ultrapassa a estrutura escolar evidenciada
primeiramente pela quantidade de corpos femininos e masculinos nos cursos, bem como, afeta nas
respectivas escolhas destes cursos como caminho futuro.
Palavras-chave: Escola Técnica Estadual. Gênero. Patriarcado.
ABSTRACT
Based on the conception of structural patriarchy in Brazilian society, the present research discusses how
the choices of young girls and boys in the technical courses of a State Technical School (ETEC) have
been determined. Based on the experience lived in the supervised internship in Geography, the article
aims to understand the difference between the number of girls and boys in certain technical courses and
the reasons for this difference. A small bibliographic review was carried out on the subject and
interviews were used as a methodology, with a participant research base, which were carried out
anonymously through the Google Forms platform. The results obtained show that the patriarchal
conception goes beyond the school structure, evidenced primarily by the amount of female and male
bodies in the courses, as well as affects the respective choices of these courses as a future path.Key-
words: State Technical School. Gender. Patriarchy.
INTRODUÇÃO
A profissão docente é uma prática social, ou seja, como tantas outras, é uma
forma de se intervir na realidade social, no caso, por meio da educação que
ocorre, não só, mas essencialmente nas instituições de ensino.
1Ensino Técnico Integrado ao Médio (ETIM) é um sistema de ensino em que o/a aluno/a estuda as disciplinas
básicas correspondentes ao Ensino Médio, de acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), como Língua
Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Química, Física, Biologia etc, em conjunto das disciplinas que
compõem o curso técnico escolhido.
2
Plataforma online utilizada para gerenciamento e agrupamento de pesquisas. <https://www.google.com/intl/pt-
BR/forms/about/>.
Souza3 (CPS), as discrepâncias dos estudantes masculinos e femininos ingressantes durante os
anos 2016 a 2019; “pesquisa e resultados”, neste será trabalhada a discussão sobre os resultados
obtidos através do formulário e como essa diferenciação entre os números totais de estudantes
se dá pela estrutura social imposta; e “conclusão”.
3 Centro Paula Souza é uma autarquia do Governo do Estado de São Paulo, vinculada à Secretaria de
Desenvolvimento Econômico, é responsável pela administração das Escolas Técnicas Estaduais (ETEC) e
Faculdades de Tecnologia Estaduais (Fatec).
a partir de sua criação e das sanções que são estabelecidas socialmente, transformando-se em
um produto castrado pela sociedade (Beauvoir, 1967).
Não há diferenças para a criança, se esta for criada de forma crítica, onde os papéis de
gênero não estabelecem seu futuro, sabe-se que a existência do homem e da mulher são naturais
para elas, porém suas bases sociais são intrincadas nos discursos de que meninas devem ser
cuidadosas e também objetificadas, as mesmas devem agir de acordo com o que a sociedade
impõe sobre elas.
Desta forma, o corpo feminino se torna algo superior à sua biologia, é um símbolo, um
objeto a ser conquistado pelo homem e pela sociedade patriarcal, inferior ao corpo masculino,
partindo da ideia de inferioridade das mulheres, precisamos entender que esta é dada desde a
formação inicial que as meninas têm em suas famílias e na sociedade em geral, nas liberdades
individuais e sociais que são dadas a cada indivíduo só pelo órgão genital que possuem no meio
de suas pernas. Sobre essa questão nos diz Simone de Beauvoir (1967):
[...] na mulher há, no início, um conflito entre sua existência autônoma e seu
"ser-outro"; ensinam-lhe que para agradar é preciso procurar agradar, fazer-
se objeto; ela deve, portanto, renunciar à sua autonomia. Tratam-na como uma
boneca viva e recusam-lhe a liberdade; fecha-se assim um círculo vicioso,
pois quanto menos exercer sua liberdade para compreender, apreender e
descobrir o mundo que a cerca, menos encontrará nele recursos, menos ousará
afirmar-se como sujeito; se a encorajassem a isso, ela poderia manifestar a
mesma exuberância viva, a mesma curiosidade, o mesmo espírito de
iniciativa, a mesma ousadia que um menino. (BEAUVOIR, 1967, p. 22).
A princípio para a obtenção das informações era uma entrevista com os(as) alunos(as)
que estivessem dispostos a responder às questões, mas em vista do pouco tempo que havia para
a produção da mesma, consequência direta do período de estágio, trabalho e estudos que o autor
vivenciava, foi determinado que um questionário online seria mais prático para obtenção dos
dados, este que foi compartilhado por algumas professoras do corpo docente da ETEC e pela
orientadora pedagógica.
A pesquisa foi efetuada de forma online, baseada nos conceitos de pesquisa (com
observação) participante4, para que os resultados e as discussões trouxessem a visão e opinião
daqueles que convivem em meio à concepção patriarcal que a sociedade impõe.
4
Marconi e Lakatos (2003) dão um caráter exploratório à pesquisa participante, considerando uma forma de
investigação de pesquisa empírica cujas finalidades são desenvolver hipóteses, ampliar a familiaridade do
pesquisador com o ambiente da pesquisa e realizar pesquisas futuras com vistas a clarificar conceitos.
O questionário realizado foi baseado em informações ínfimas para que não houvesse a
possibilidade de identificação da pessoa que o respondia, bem como perguntas a respeito de
sua opinião sobre o papel do gênero na escolha dos cursos técnicos, sendo estas: gênero; idade;
qual escola estudou (estadual, municipal, técnica ou particular); se realizou algum curso
técnico; se acredita que alguns técnicos possuem públicos determinantemente
masculinos/femininos; e se acredita que algum fator externo dificulta a entrada de meninas nos
cursos como Mecânica e Mecatrônica. Sendo esta última pergunta a utilizada como evidência
da opinião das pessoas participantes.
Para analisar a relação entre as pessoas dos gêneros feminino e masculino que
responderam à pesquisa, foi feita a seguinte tabela.
PESSOAS DO GÊNERO FEMININO
IDADE 10-14 anos 15-19 anos 20-24 anos 25-29 anos 30+ anos Total
TOTAL 1 30 18 4 1
ESCOLAS Estadual Municipal Técnica Particular Outras 54
TOTAL 16 3 26 3 6
PESSOAS DO GÊNERO MASCULINO
IDADE 10-14 anos 15-19 anos 20-24 anos 25-29 anos 30+ anos Total
TOTAL 1 30 10 4 1
ESCOLA Estadual Municipal Técnica Particular Outras 46
TOTAL 12 1 30 2 1
Tabela 3. Relação entre participantes dos gêneros feminino e masculino e os tipos de escola que estes
estudaram, da pesquisa realizada via Google Forms.
Fonte: (Nícolas Vieira da Costa, 2021).
Infelizmente existe um fator chamado preconceito! Existe muito bullying quando uma mulher
resolve fazer mecânica, infelizmente da parte dos professores também. – Aluna de escola
particular, 25-29 anos.
Cursos técnicos mais voltados ao campo de exatas, em geral, possuem mais estudantes do sexo
masculino matriculados. Acredito que seja por conta de todo um sistema sexista que incentiva,
desde crianças, a separação de afazeres entre meninos e meninas. Meninos são incentivados
a resolução de problemas usando lógica, mecânica, etc. Meninas são ensinadas a usarem a
"arte", cuidar de casa, etc. – Aluna de escola técnica, 20-24 anos.
Eu acho que seja uma questão de machismo estrutural. As meninas veem a dominância
masculina e ao mesmo tempo em que escutam frases como "isso não é curso para mulheres",
fazem com que se sintam barradas do curso. – Aluna de escola estadual, 20-24 anos.
Acredito que seja por criação, por não saberem do que se trata o curso, acharem que é algo
completamente diferente do que é. Assim que escolhi meu curso é falei para meu pai, a primeira
coisa que ele disse foi " esse curso não é de homem?", é algo de criação, que foi implantado
desde cedo. – Aluna de escola técnica, cursando ETIM, 15-19 anos.
Desde sempre foram os homens quem faziam a maioria dos trabalhos na sociedade, mulheres
ficavam com coisas mais simples ou mais delicadas, trabalhos que não exigiam nada de seu
físico ou estudo demais. Alguns cursos acredito que a sociedade "imponha" que ele seja
destinado a apenas um sexo, como por exemplo cursos técnicos de mecânica não são nada
comuns para mulheres, por ser uma "profissão masculina", como já dito anteriormente.
Quando escolhi o curso de ****, meus familiares e amigos ficaram surpresos com a escolha
me vangloriando como se fosse algo extremamente fora do comum fazer um curso que não é
escolhido por mulheres, o que não deveria ocorrer e deveria ser comum para qualquer um.
Aliás na minha sala que tem 40 alunos possuem apenas 5 meninas. – Aluna de escola técnica,
cursando ETIM, 15-19 anos.
Os dois relatos acima foram extraídos de alunas da ETEC e mostram que ambas são
estudantes do ETIM, onde em uma destas turmas conta com 40 alunos em seu total, com apenas
5 garotas, também é possível observar que ambas ao contarem aos seus pais e familiares sobre
a escolha de seu curso, foram surpreendidas com o desconcerto dos mesmos, uma delas
chegando a escutar: “esse curso não é de homem?”, enquanto a outra tem a família se
vangloriando pela escolha da garota, pois era algo extremamente fora do comum para sua visão.
Quando eu era mais nova queria ter feito um curso técnico, meu pai vivia falando de um primo
meu e que ele tinha um futuro garantido porque tinha feito Técnico de Mecânica e agora
trabalhava em uma multinacional na cidade, quando fui escolher um curso pra tentar o
vestibulinho, de todos achei mais interessante o de Mecatrônica, fiz a inscrição e meu pai me
apoiou na época, passei na prova, mas não fui fazer a matrícula porque tinha medo de me
chamarem de lésbica, eu já sofria muito preconceito por não ser tão feminina quanto as
meninas da minha escola, então decidi que ia ser melhor não fazer o técnico, hoje acho isso
uma besteira. – Aluna de escola estadual, 20-24 anos.
O relato acima demonstra um dos aspectos mais brutais do bullying na escola, onde
uma garota por conta de um preconceito pela orientação sexual diferente da tida como padrão
decidiu por desistir de prosseguir com a matrícula de um curso técnico. Não fica claro se a
pessoa é realmente homossexual ou não.
Maia (2014) informa que é neste período da vida em que os adolescentes se voltam para
os questionamentos sobre sua sexualidade, e muitas das vezes decidem por reprimir ou alterar
suas escolhas, visto que, “essas preocupações são mais fortes de que as escolares, tais como
uma profissão futura, ou a tarefa de matemática que precisa ser feita ou, ainda, o valor da conta
de luz de uma casa etc.”. (MAIA, p. 9, 2014).
Em contrapartida, as respostas das pessoas de gênero masculino tendiam a questão da
falta de garotas neste curso por gosto das mesmas, por falta de interesse, mostrando que a
problemática não é vista de forma igual em relação ao gênero masculino, tratando-se de uma
visão deveras interna que os meninos têm das escolhas das meninas, bem como, mostra que
esta estrutura patriarcal está enraizada na opinião dos garotos de forma profunda, sendo que
estes não possuem uma visão crítica ao problema.
Acredito sim na concepção de que homens e mulheres possuem, em regra geral, aptidões
diferentes ligadas diretamente as suas características naturais. Isso não é nem de longe um
atributo negativo, nem que precisa necessariamente ser ligado a algum tipo de segregação
social premeditada. Não que as profissões devam, de alguma maneira, se restringir somente a
um sexo, ou que isso tenha que ser uma regra; no entanto não creio que seja escandalizante o
fato de que algumas profissões são sim mais ocupadas por homens ou mulheres. Trata-se de
um fator histórico e biológico que o politicamente correto do século XXI enxerga como uma
grande ameaça a igualdade, sendo que a própria natureza humana não carece de ser
completamente igual para ser uniforme. – Aluno de escola técnica, cursando ETIM, 15-19
anos.
Acho que as meninas não se interessam por isso. – Aluno de escola técnica, cursando ETIM,
15-19 anos.
Acredito que sejam cursos que chamam mais atenção do público masculino assim como o
curso que chama mais atenção do público feminino é o de Alimentos. – Aluno de escola técnica,
cursando ETIM, 15-19 anos.
Acredito que o problema está enclausurado no modelo de sociedade em que vivemos, dado
que, o mercado de trabalho ainda é um campo de hegemonia masculina, estes dois cursos em
específico ainda possuem uma visão de que apenas homens são capazes de exercer. Contudo,
a problemática é a visão de mundo que temos, bem como, a impossibilidade de igualdade de
gênero no trabalho e, depois, nas questões de salários, oportunidades e manutenção de
carreira. – Aluno de escola estadual, 25-29 anos.
Acredito que exista uma crença equivocada de que a maioria desses cursos não seja "feito"
para as mulheres, uma vez que cursos técnicos mais amplamente existentes, como mecânica,
eletrônica, informática, etc, possuem um público no mercado de trabalho majoritariamente
masculino. Isso também se manifesta na visão dessas profissões como exigentes de uma
elevada carga de trabalho físico, o que leva muitas pessoas a justificar de maneira errônea a
falta de mulheres nessas áreas pelo argumento da disparidade entre a força feminina e a
masculina. É válido lembrar que muitos desses argumentos são desenvolvidos e ensinados
dentro de casa, o que leva muitas meninas a optarem por cursos vistos como femininos, e o
mesmo vale para os homens. – Aluno de escola técnica, 20-24 anos.
Desta forma, ao utilizar-se da BNCC, o Centro Paula Souza garante uma visão
mercadológica da educação, algo que a ETEC já produzia anteriormente, como pode ser
observado no primeiro objetivo estratégico descrito em seu site: “Atender às demandas sociais
e do mercado de trabalho.” (CPS, 2021).
A BNCC estrutura o currículo do ensino médio a estabelecer os arranjos curriculares
de acordo com suas demandas para o contexto local e a possibilidade de cada sistema de ensino,
tendo como principal base a sequência abaixo:
I – linguagens e suas tecnologias;
II – matemática e suas tecnologias;
III – ciências da natureza e suas tecnologias;
IV – ciências humanas e sociais aplicadas;
V – formação técnica e profissional. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO,
2021).
Esta estrutura curricular não abre espaço para uma concepção de gênero que seja
desconstruída, apenas reforça os papéis sociais estabelecidos dentro e fora da escola, o ensino
mercadológico não propõe uma discussão sobre as questões de gênero, porque não interessa ao
mercado esta desconstrução, a escola neoliberal não propõe o estímulo de seres pensantes, e
sim de mão-de-obra especializada e barata.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos concluir este artigo considerando ao menos, três dimensões que a questão em
tela nos possibilita pensar.
A primeira delas é que o estágio supervisionado em Geografia (que podemos aqui
estender para todos os estágios supervisionados das licenciaturas) é um campo de investigação
e pesquisa que possibilita com que os/as licenciandos/as se deparem com as condições reais
das/nas escolas e, sobre tais condições reais, realizarem as suas práticas educativas.
Um estágio, portanto que propicie ao/a licenciando/a desenvolver habilidades de
pesquisadores/as a partir dessas condições reais que vivencia.
A segunda dimensão diz respeito à formação de professores/as sob o critério da práxis,
entendida como uma possibilidade de intervenção e possível transformação do real. Nesse
sentido, na formação de professores/as de Geografia, o estágio supervisionado deve estar
inserido na sala de aula, na escola e nas demandas que a sociedade em geral apresenta.
A formação de professores/as em Geografia deve estar a serviço também de temas que
não sejam necessariamente do escopo de estudos dessa ciência, mas que, por se apresentarem
em momentos como os do estágio supervisionado, possa ser objeto de investigação e pesquisa.
E por fim, a terceira dimensão é a que trata da concepção de gênero presente na ETEC
acompanhada no estágio supervisionado.
A análise feita sobre o tema é de grande interesse para o levantamento de dados
quantitativos em relação ao número de meninas que são estudantes de determinados cursos,
mas também para problematizar e questionar os efeitos da sociedade patriarcal nos modelos
dos lares brasileiros e o quanto a mesma estabelece padrões e normas que regulam o que é
feminino e masculino.
Para isto, é necessário não apenas uma mudança na base estrutural da sociedade atual
em sua totalidade, como também uma concepção de mundo mais justo, para que não haja
distinções entre o “azul” e o “rosa”, entre o “carrinho de plástico” e a “boneca”, Adichie (2015,
p. 15), em sua obra “Sejamos todos feministas” nos orienta que:
Não basta que se reconheçam as problemáticas que este determinismo de gênero impõe
para a sociedade como um todo, é necessária uma desconstrução desta visão e dos papéis de
gênero estabelecidos anteriormente, a escola é determinante na propagação e na estabilidade
desse conceito, seja através dos ETIMs ou até mesmo do ensino médio comum, onde não há
espaço para a discussão do gênero, advinda de uma visão neoliberal do ensino que apenas
contribui para reforçar uma divisão mercadológica entre homens e mulheres.
Por fim, o motivo para esta pesquisa é direcionado a problemática de reconhecer que as
diferenças existem, sendo impostas pelo padrão do gênero e pela sociedade patriarcal, mas que
elas não são determinantes para que o espaço feminino e masculino seja tão delimitado. É
necessário mostrar a voz de escolha destes que são direcionados a setores tão especificados e
concepções de seus futuros, em que não são fundamentais os papéis dos gêneros.
Ao mesmo tempo corroborar com a concepção que tais diferenças podem e devem ser
objeto de discussão em sala de aula, incorporadas que devem/deveriam ser pelos currículos
escolares.
REFERÊNCIAS
ADICHIE, Chimamanda Ngozi. Sejamos todos feministas. São Paulo: Companhia das Letras,
2015.
BEAUVOIR, Simone. Infância. In: BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo. 2 ed. São Paulo:
Difusão Europeia do Livro, 1967.
BOURDIEU, Pierre. Uma imagem ampliada. In: BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina.
11 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012, p. 15-67.
BRITO, Leandro Teófilo; SANTOS, Mônica Pereira. Diferentes formas de ser uma menina na
escola: apontamentos sobre feminilidades e os processos de inclusão/exclusão. In: Educação
Unisinos, v. 19, n. 3, Porto Alegre: set./dez. 2015, p. 382-389. Disponível em:
https://doi.org/10.4013/edu.2015.193.08. Acesso em 08 nov. 2022.
LIMA, Maria Socorro Lucena; PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e docência: diferentes
concepções. In: Revista Poíesis Pedagógica, v. 3, n. 3-4, 2006, p. 5-24.
MAIA, Ana Cláudia Bortolozzi. Sexualidade e Educação Sexual. In: Redefor – Educação
Especial e Inclusiva. Acervo Digital UNESP. Disponível em:
http://acervodigital.unesp.br/handle/unesp/155340. Acesso em 08 nov. 2022.