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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

EDITORA
CENTRO EDUCACIONAL SEM FRONTEIRAS

R454

Revista mais educação [recurso eletrônico] / [Editora chefe] Fabíola


Larissa Tavares – Vol. 3, n. 10 (Dez. 2020) -. São Caetano do Sul:
Editora Centro Educacional Sem Fronteiras, 2020

1221 p.: il. color

Mensal
Modo de acesso: <https://www.revistamaiseducacao.com/sumario-
v3-n10-2020>
ISSN:2595-9611 (on-line)
Data da publicação: 31/12/2020

1.Educação. 2. Pedagogia. I Tavares, Fabíola Larissa, ed. II. Título


CDU: 37
CDD: 370

Gustavo Moura – Bibliotecário CRB-8/9587

www.revistamaiseducacao.com
E-mail: artigo@revistamaiseducacao.com

Rua Manoel Coelho, nº 600, 3º andar sala 313|314 – Centro São Caetano do Sul – SP CEP: 09510-111 Tel.: (11) 95075-4417

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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

EDITORIAL CONSELHO EDITORIAL


Alex Rodolfo Carneiro
Fabíola Larissa Tavares
Ho, ho, ho ...
Fatima Ramalho Lefone
Jingle bells, jingle bells, jingle all the way…
Hercules Guimarães Honorato
Neste período, boa parte da população brasileira comemora
Lindalva José de Freitas
a festividade cristã mais popular de nossa cultura: o nascimento de
Mariana Siqueira Silva
Jesus Cristo. Muitas pessoas se permitem pensar e refletir sobre
Rodrigo da Silva Gomes
atitudes, comportamentos e realizações fazendo um “balanço”
Patrícia Regina de Moraes Barillari
anual da sua vida material e espiritual. Incorpora-se a este pensar os
acontecimentos externos que de alguma forma nos afetou,
EDITORA-CHEFE
inquietou, alegrou, encantou.
Surge assim, uma reflexão/indagação: temos algo a Fabíola Larissa Tavares
comemorar? Fazendo uma breve retrospectiva, este ano foi
marcado pelo continuísmo e acréscimo da violência racial, do REVISÃO E NORMALIZAÇÃO
feminicídio, da homofobia, desrespeito aos povos indígenas, DE TEXTOS
descaso com nossas matas e florestas, aulas remotas sem Fatima Ramalho Lefone
preparação adequada, pandemia, o negacionismo, o Rodrigo da Silva Gomes
obscurantismo... Deus nos proteja! Diria meu sábio pai.
Emerge, então, outra reflexão/constatação: temos algo a PROGRAMAÇÃO VISUAL E
comemorar. Ante as turbulências registradas pela pandemia e pelo DIAGRAMAÇÃO
“analfabetismo intelectual, moral e espiritual” geradas pela Cíntia Aparecida da Silva Gomes
intolerância e desamor, desabrochou em muitos seres humanos os
sentimentos de solidariedade e caridade. Inúmeros anônimos PROJETO GRÁFICO
ajudaram os que estavam em situação de vulnerabilidade. Outros Mônica Magalnik
foram corresponsáveis pela felicidade momentânea de ignotos e
pela sobrevivência de infortunados. COPYRIGTH
Nesse ano fomos chamados a paciência. Descobrimos o valor
da vida, da perda, do Sol, do outro. Nunca o “outro” fez tanto
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
sentido; o abraço fez falta; o carinho foi escasso; o beijo, ausente.
Editora Centro Educacional Sem
Porém, em diversos casos e situações, a presteza nos fez guardiões; Fronteiras (dezembro, 2020) - SP
o altruísmo nos fez guia; a resignação nos tornou mais humanos.
Desejo a todos e a todas muitas felicidades! Meu presente se Publicação Mensal e
encontra na coletânea de textos desta edição que cada vez mais nos multidisciplinar vinculada a
felicita com bons conhecimentos e aprendizagens. Meus sinceros Editora Centro Educacional Sem
votos de saúde e boas leituras aos comprometidos com “Mais Fronteiras.
Educação”.
Ho, ho, ho ... Os artigos assinados são de
Jingle bells, jingle bells, jingle all the way ! responsabilidade exclusiva dos
autores e não expressam,
Luiz Gonzaga Lapa Júnior necessariamente, a opinião do
Prof. Dr. em Educação, integrante do Grupo de Pesquisa em Conselho Editorial
Educação Ambiental e Ecologia Humana pela Faculdade de
Educação da Universidade de Brasília – UnB/GEPEAEH, sob a
É permitida a reprodução total ou
Coordenação da Profa Dra. Claudia Pato.
parcial dos artigos desta revista,
desde que citada a fonte.

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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

83 A CULTURA AFRICANA NA SALA DE AULA


SUMÁRIO Márcia Aparecida Gimenez Mahieux

11 /duː juː spiːk ˈɪŋɡlɪʃ ? (DO YOU SPEAK 93 A DEFICIÊNCIA AUDITIVA E O ENSINO
ENGLISH?): REFLEXÕES SOBRE O ENSINO REGULAR
DE FONÉTICA POR MEIO DE
Luciana de Almeida Rodrigues
DICIONÁRIOS
Raquel de Oliveira
100 A DESVALORIZAÇÃO DO PROFESSOR AO
LONGO DO TEMPO
26 1930-1945: HISTORIOGRAFIA,
Tatiane Pavão Ongaro Borges
DIVERGÊNCIAS E CONFLUÊNCIAS
Ronan de Oliveira Cordeiro
107 A IMPORTÂNCIA DA DIMENSÃO
AFETIVA NA APRENDIZAGEM COM
33 A IDEOLOGIA DE GÊNERO E SUA OLHARES DA NEUROPSICOPEDAGOGIA
VERDADEIRA IDEOLOGIA
Eliane de Jesus Pereira
Raquel Simão Patricio
117 A IMPORTÂNCIA DAS BRINCADEIRAS E
43 A APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INTERAÇÕES NA EDUCAÇÃO INFANTIL
INFANTIL POR MEIO DO LÚDICO
Alessandra Barbosa de Lima
Liliane Ribeiro
127 A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR LIVRE NO
54 A ARTE DE VIVER ECOLOGICAMENTE DESENVOLVIMENTO E
Marinete Ferreira de Araujo APRENDIZAGEM DA CRIANÇA NO
Sandra Ferreira de Sousa ENSINO FUNDAMENTAL I
Maria Cirlene Costa Araujo Oliveira Luciene Souza Dias

62 A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS COMO 141 A IMPORTÂNCIA DOS MOVIMENTOS


INCENTIVO À AQUISIÇÃO DA CORPORAIS E O RESGATE DE
LINGUAGEM ESCRITA NA EDUCAÇÃO BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
INFANTIL Luciene Duarte Batista
Cirlene Ferreira Neri Gervásio
Adelaine A Viana Fontenele 152 A INSERÇÃO DOS DEFICIENTES NO
MERCADO DE TRABALHO
75 A CRISTANDADE E O ECUMENISMO Dayana Barboza de Araújo
CHRISTIANITY AND ECUMENISM
Adelcio Machado dos Santos 161 A LEITURA E A FORMAÇÃO DO
CONHECIMENTO: EVOLUÇÃO E AÇÃO
INTELECTIVA DO LEITOR
Kellison Lima Cavalcante

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REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

171 A LITERATURA MARGINAL COMO 265 A RELEVÂNCIA DA MÚSICA NA


PROPOSTA PARA INSERÇÃO AO MUNDO EDUCAÇÃO INFANTIL
DA LEITURA Elis Carvalho Ferreira da Silva
Renata Moura dos Santos
271 A RELEVÂNCIA DAS ARTES VISUAIS NA
182 A MATEMÁTICA E SUA IMPORTÂNCIA EDUCAÇÃO INFANTIL
NA EDUCAÇÃO INFANTIL Jacqueline Capel
Alcibiades de Oliveira Grosso
281 A RESPONSABILIDADE DA GESTÃO
192 A MÚSICA NA ALFABETIZAÇÃO PÚBLICA NO PROCESSO DE
Josivânia da Silva Pereira IMPLEMENTAÇÃO DA LEGISLAÇÃO
PERTINENTE À EDUCAÇÃO ESPECIAL E A
INCLUSÃO
201 A PESQUISA QUALITATIVA NO
DESENVOLVIMENTO DAS CIÊNCIAS Mariza Donizete Pereira de Moraes
SOCIAIS Beltrame
Keila Núbia Barbosa Ibbrahim
Abdelkarrem 294 A SUSTENTABILIDADE POR MEIO DA
HORTA ESCOLAR
220 A PRÁXIS PSICOPEDAGÓGICA NA Camila Borba de Moraes Cavallero
INSTITUIÇÃO ESCOLAR COM AUXÍLIO DA
NEUROCIÊNCIAS 305 ADOLESCÊNCIA: A BUSCA PELA
Ivanilde de Souza Tenaglia AUTONOMIA DO EU
Talita Amaral Sanches Ferreira
232 A PSICOMOTRICIDADE NO PROCESSO DE
ALFABETIZAÇÃO: A RELAÇÃO DA 312 ALFABETIZAR O ALUNO SURDO:
EDUCAÇÃO PSICOMOTORA COM A REPENSANDO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
DISGRAFIA Carmilene da Silva Lins
Renata Oliveira Rodrigues de Macedo
321 AMPLIAÇÃO DO OLHAR SENSÍVEL DO
250 A RELAÇÃO DA ALFABETIZAÇÃO E DO PROFESSOR
LETRAMENTO COM AS PRÁTICAS Sandra Regina Farina de Lima
SOCIAIS DE LINGUAGEM
Nair Francisca de Macedo Alonso 327 ANÁLISE EPISTEMOLÓGICA DA
EDUCAÇÃO INFANTIL
259 A RELEVÂNCIA DA METACOGNIÇÃO NA Adelcio Machado dos Santos
CLÍNICA PSICOPEDAGÓGICA
Rubens Luís Freiberger
Dalila Frandini Gatti
Daniel Tenconi
Danielle Martins Leffer
Alisson André Escher

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339 AS CONTRIBUIÇÕES DA ARTETERAPIA 445 CONTEXTUALIZANDO O GRAFFITI NO


Renata Pereira da Silva CENÁRIO URBANO
Leliana Pereira da Silva Cardoso
349 AS DISCIPLINAS NO EAD: VISÃO
INTERDISCIPLINAR 456 CONTRIBUIÇÕES DO AMBIENTE
Michel Alves da Cruz LETRADO PARA AS PRÁTICAS ESCOLARES
Deise da Roza Oliveira Marina Balbina de Souza
Fabiana Carla das Dores Souza
463 CYBERBULLYING NA EDUCAÇÃO
361 AS HISTÓRIAS E SEUS ENCANTAMENTOS José Heleno de Souza Júnior
Simone Lima Venosi
471 DESAFIOS DA GESTÃO NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
371 AS PROVAS CONTEXTUALIZADAS E
APRENDIZAGEM DOS ALUNOS Eliane Varga Lima
Arthur Henrique Sousa de Oliveira
484 DESMISTIFICAÇÃO DA NEUROCIÊNCIA
Heliane Socorro de Moraes
NO CONTEXTO EDUCACIONAL
Laudemir Garboza
Thaís Ferreira de Oliveira

387 BREVE ESTUDO SOBRE OS TIPOS DE 493 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DA


SOFTWARE EDUCATIVOS LEITURA E ESCRITA NA PRIMEIRA FASE
Silvia Almeida de Araujo DO ENSINO FUNDAMENTAL
Ivone Iane da Silva
398 BULLYING E O PAPEL DO PROFESSOR
Alessandra Faustino Gonçalves 505 DIVERSIDADE E RELAÇÕES ÉTNICAS
RACIAIS NA ESCOLA
407 COMPETÊNCIAS PSICOEMOCIONAIS Tairine Carneiro de Melo
NECESSÁRIAS PARA COEXISTIR E EDUCAR
Lucinéia Contiero 512 EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA
DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DESAFIOS NA
419 CONTEXTO GEOGRÁFICO: CENÁRIO IMPLANTAÇÃO DE UMA POLÍTICA
PARA A RELAÇÃO ENTRE O SER NACIONAL
HUMANO E O ESPAÇO Elisete Gordolina dos Santos
Daniel Nunes Ferraz
517 EDUCAÇÃO FÍSICA E MATEMÁTICA: UMA
432 CONTEXTUALIZANDO A DOCÊNCIA NO PROPOSTA DE INTERDISCIPLINARIDADE
ENSINO SUPERIOR Claudiney André Leite Pereira
Alexander Abrantes da Silva

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527 EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR ADAPTADA 594 HISTÓRIA DA FORMAÇÃO DO ISLÃ E SUA
À INCLUSÃO EXPANSÃO: O MUNDO MUÇULMANO
Hugo Leonardo Valadares Saraiva DE PETER DEMANT
Helena Santos da Silva Francisco dos
534 EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNOS Santos
ESPECIAIS E ESCOLAS REGULARES
Ericleia Cristiane dos Santos Peres 605 HISTÓRIA EM QUADRINHOS NA SALA DE
AULA
Eliangela Aparecida Burgo Guevara
Beatriz Mendes Scolamieri
Silvaneide Gonçalves Obara Uliana

612 HORTA ESCOLAR LABORATÓRIO VIVO DE


544 EDUCADOR E CRIANÇA: PRINCIPAIS
APRENDIZAGEM NO CONTEXTO DA
CONTRIBUIÇÕES PARA O PROCESSO DE
EDUCAÇÃO DO CAMPO: PERSPECTIVAS E
DESENVOLVIMENTO
DESAFIOS
Grasiela Taverna
Elizabeth Soares de Justiniano Almeida
Euzemar Fatima Lopes Siqueira
551 ESCOLA: UM ESPAÇO DE INCLUSÃO
PARA ALUNOS COM ALTAS HABILIDADES
OU SUPERDOTAÇÃO 621 IMPORTÂNCIA DA GESTÃO ESCOLAR
DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO
Caroline Xavier Siqueira
Marilda Pereira da Silva De León Alvez
Dorismar Recaldes
Graziela Cristina Jara
630 A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA
EDUCAÇÂO INFANTIL
562 FORMAÇÃO DOCENTE PARA A Marilda José Coelho
EDUCAÇÃO ESPECIAL VERDADEIRO
DESAFIO
637 INCLUSÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO
Vânia Cristina Bordim de Souza Carvalho INFANTIL
Nellany dos Santos Ribeiro
572 GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ERA DO
CONHECIMENTO
653 INDISCIPLINA: POSSIBILIDADES E
Andréa Chiquito Buassali DESAFIOS
Raquel de Castro Bademian Zapalá
586 HABILIDADES COMUNICATIVAS: SOB A
ÓTICA DOS PARÂMETROS
670 INTERDISCIPLINARIDADE E O
CURRICULARES NACIONAIS E DA
CONHECIMENTO ESCOLAR
ABORDAGEM COMUNICATIVA
Gislaine Cristina do Espirito Santo
Denise da Silva Nascimento

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682 INTRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO 743 MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL:


LUTO EM ADOLESCENTES INSTRUMENTO PARTICIPATIVO PARA
Cleonice Leite de Souza Ferraz APRENDIZAGEM
Aretha Rodrigues Martins
696 JOGOS COOPERATIVOS
Simone Aparecida Brugugnoli 758 O ALMIRANTE NEGRO: UM SONHO DE
LIBERDADE
703 JOGOS COOPERATIVOS E A INFLUÊNCIA Narapoam Soares de Souza
DO EGOCENTRISMO ENTRE ALUNOS
ENTRE 5 E 6 ANOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA 774 O BRINCAR LIVRE NA EDUCAÇÃO
ESCOLAR INFANTIL
Glaucia Fragoso Dos Santos Sandra Moreira Coelho

715 LEI Nº 13.467/2017 E O TRABALHO 786 O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL


HOME OFFICE: EVOLUÇÃO Shirlei Moura da Costa
TECNOLÓGICA NAS RELAÇÕES DE
TRABALHO
796 O BULLYING E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Daniela dos Santos Silva
Adriana Sampaio Ramiro Sabadini
Agenor Barbosa Lima Júnior
Allan Rodrigo de Sousa Santana 803 O CONTADOR DE HISTÓRIAS
Hynayara Cinthya de Melo Costa Andrea Augusta Cordeiro Domingos
Karoline Mendes de Oliveira
Rodrigo Albuquerque Lima Saborido 810 O EAD A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO
SUPERIOR
725 LEITURA E FORMAÇÃO DO INDIVÍDUO Karen Karine Metelo
Izabel Cristina Barbosa de Oliveira Luciane Rosa Metelo
Susane Pereira Borges
733 LETRAMENTO VISUAL E ENSINO DA
LIBRAS: UMA ABORDAGEM 817 O ENSINO DA ARTE COMO FATOR DE
MULTIMODAL DO CANAL DE YOUTUBE DESENVOLVIMENTO EM CRIANÇAS COM
PARA APRENDIZAGEM DE SURDOS DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
João Batista Neves Ferreira Rosana Sousa Almeida
Francisco de Acací Viana Neto
Daniela Soares de Siqueira 835 O ENSINO DE MÚSICA COMO ARTE NA
Maria Márcia Fernandes de Azevedo ESCOLA
Izabela Apolinario da Costa Maria de Fátima Vasconcelos Canada
Demasi

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843 O LIXO NO BAIRRO DE CAMPO LIMPO 935 O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA
SÃO PAULO: POSSIBILIDADES E EDUCAÇÃO
DESAFIOS Marta Almeida de Oliveira
Vilma Monteiro de Lima
943 O USO DE BLOGS COMO RECURSO PARA
858 O LÚDICO E SUA IMPORTÂNCIA NA DIFUSÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO E
INFÂNCIA PLANOS DE CURSO
Leliane Aparecida dos Santos e Silva Mônica Camargo

869 O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 950 OFICINA DE LINGUAGENS ARTÍSTICAS


Naiara Rocha de Carvalho Godoi DO DESENHO E DA PINTURA NAS
DISCIPLINAS CURRICULARES
875 O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Márcio Luiz Oliveira de Aquino
Libia Marcia Ameilda
960 OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DO AUTISTA
Silvana Cristina Lopes da Silva
NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Fabíola Kallai Navikas Poças
885 O MUNDO DA CRIATIVIDADE, IMITAÇÃO
E FANTASIA NA INFÂNCIA
977 OS IMPACTOS DO COVID-19 NA
Fabiana Scanavino
APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES DO
ENSINO MÉDIOZilma Sales de Souza
891 O PACTO NACIONAL PELA
Denilson Barbosa de Castro
ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
(PNAIC) E SUAS IMPLICAÇÕES
990 PAPÉIS E VALORES NA GESTÃO
Mônica Aparecida Ferreira dos Santos
DEMOCRÁTICA ESCOLAR
Carolina de Pádua Ferreira
901 O PAPEL DO COORDENADOR
PEDAGÓGICO DIANTE DOS DESAFIOS NO
AMBIENTE ESCOLAR 1001 PERCEPÇÃO DA RELAÇÃO TEORIA E
PRÁTICA ENTRE DISCENTES DE CURSOS
Francisca Miranda da Conceição
TÉCNICOS DO IFMG - CAMPUS BAMBUÍ
Hildeci de Souza Dantas
Kamilla Soares de Mendonça
Rafaela Corrêa Pereira
915 O PROCESSO DA INCLUSÃO NA REDE
REGULAR DE ENSINO Reginaldo Gonçalves Leão Junior
Joyce Alves Muricy dos Santos
1022 POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS
925 O PROFESSOR E SEU CONTEXTO Regina Mara Curtolo Belém
FORMATIVO
Alcibiades de Oliveira Grosso 1035 POVOS INDÍGENAS NO BRASIL
Celma Maria da Silva Pedro

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1046 PRÁTICA DA MEDITAÇÃO NA EDUCAÇÃO 1156 ATENDIMENTO AO ALUNO COM


DO SÉCULO XXI: APRENDENDO SOBRE NECESSIDADES EDUCACIONAIS
EMOÇÕES E VALORES HUMANOS – UM ESPECIAIS: UM FAZER PEDAGÓGICO
ESTUDO DE CASO Daniela de Fátima Camargo
Elisabete Alves de Oliveira
1175 O OLHAR E A ESCUTA VOLTADO PARA AS
1058 PRÁTICAS LEITORAS DE ALFABETIZAÇÃO CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
E LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Aurélia de Fátima de Araújo
E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA
PROCESSO DE ENSINO – APRENDIZAGEM 1183 O APRENDIZADO DO LER E DO ESCREVER
Raquel Trindade dos Santos de Jesus VOLTADO PARA A CONSTRUÇÃO DE
SENTIDO EM RELAÇÃO AO MUNDO
1067 PROFESSORES E PAIS PARCERIA Reginaldo Alves Coutinho
NECESSÁRIA
Fabiani de Andrade Ferreira Sorelli 1195 UMA ABORDAGEM NEUROCIENTÍFICA
Moreira SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA
LEITURA: CONCEITOS BÁSICOS PARA O
USO NA PSICOPEDAGOGIA
1080 REFLEXÕES PEDAGÓGICAS EM TEMPOS
Rafael Rodrigo da Silva
DE PANDEMIA: CRESCIMENTO
ESPIRITUAL – EDUCAÇÃO RELIGIOSA
Ana Lúcia Abib de Barros 1204 A IMPORTÂNCIA DA ARTE E DAS CORES
Patrícia Maria dos Santos
1099 RELAÇÃO FAMÍLIA ESCOLA NO
CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL 1213 MÍDIA E MODOS DE VIDA
Janaina Ferreira da Silva Simone Pedroza Sampaio Barbosa

1108 SEXOLOGIA E EDUCAÇÃO SEXUAL:


CONCEITOS HISTÓRICOS E ATUAIS DA
TRANSEXUALIDADE MULTIDISCIPLINAR
EM BUSCA DA FELICIDADE
Claudio Noel de Toni Junior

1125 TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO: SOCIEDADE


E ESCOLA EM TEMPOS DE
TRANSFORMAÇÃO
Luiz Carlos Eduardo Amaral Nascimento

1142 UM LABORATÓRIO DE
INTERCULTURALISMO: A SALA DE AULA
Francis Fernando Lobo

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A DESVALORIZAÇÃO DO PROFESSOR AO
LONGO DO TEMPO
Tatiane Pavão Ongaro Borges1

RESUMO: Percorrer a história da profissão docente no Brasil é uma maneira de descobrir detalhes
do processo que leva ao atual quadro de desprestígio social do magistério. Essa história é
indissociável da evolução da escolarização no Brasil e é marcada, principalmente, pela
constituição paulatina de diferentes estratos para o trabalho do professor. O magistério, como
outras profissões, obedece a uma regra mais ou menos universal: quanto mais especialização um
trabalho requer, mais o profissional será valorizado. O que ocorreu com a docência foi que, ao
mesmo tempo que se foi reconhecendo a necessidade de formação específica para que alguém
aprendesse a ensinar, a consolidação dos diferentes níveis de ensino também criou diferentes
níveis de exigência para os professores.

Palavras-Chave: Profissão; Magistério; Formação Específica.

1Professora de Educação Infantil e Ensino Fundamental l na Rede Municipal de São Paulo.


Graduação: Licenciatura em Pedagogia.

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INTRODUÇÃO brasileira, a presença do professor, desde os


primórdios do descobrimento do Brasil pelos
À medida que o acesso à escola e aos portugueses, com o trabalho dos padres
diferentes níveis de ensino vai sendo Jesuítas junto aos índios. Conforme Xavier
incorporado como uma demanda social e sua (1994), estes eram representantes da
oferta é expandida, diferentes exigências vão Companhia de Jesus, comandados pelo Padre
sendo feitas sobre a formação docente e Manoel de Nóbrega. Desembarcaram no
diferentes perfis profissionais vão se território brasileiro, em março de 1549 os quais
estabelecendo. É no início do século 19, logo permanecem até 1759, quando foram expulsos
após a Independência, que o país começa a de todas as colônias portuguesas por decisão
criar as primeiras Escolas de Primeiras Letras de Marquês de Pombal, primeiro-ministro de
para formar professores para os anos iniciais. Portugal.
Elas darão origem às Escolas Normais, que Com Marquês de Pombal, a partir de 1772 foi
surgem apenas com o advento da República. implantado o ensino público oficial no País e,
Só nos anos 1930, quando o ensino nomeados professores pela coroa. Foram
secundário – o equivalente hoje ao segundo estabelecidos planos de estudo e inspeção, que
ciclo do fundamental – inicia sua expansão, segundo Aranha (2006, p. 176):
surgem os primeiros cursos superiores de Em 1772, Pombal instituiu o subsídio
Educação. Antes disso, as diferentes disciplinas literário, imposto destinado a projetar as
eram oferecidas por pessoas que reformas, o que valia também para o Brasil.
demonstrassem algum conhecimento naquela Dessa forma, os professores eram selecionados
área do saber – o que era auferido por testes de e pagos pelo estado, tornando-se funcionários
conhecimento. Ao longo das décadas públicos. Embora a escola fosse leiga em sua
seguintes, vão sendo estabelecidos os cursos administração, continuava obrigatório o ensino
de pedagogia e as diferentes licenciaturas. da religião católica e havia severo controle
Para o ensino superior, é apenas a partir da sobre a bibliografia utilizada(ARANHA,2006, p.
década de 1960, com o estabelecimento do 176).
sistema de pós-graduação, que exigências Após avanços e retrocessos perpassando as
específicas passam a ser feitas. Constitui-se, diferentes Leis de Diretrizes e Bases da
então, a figura do professor-pesquisador, educação Brasileira (LDB) 4024/61, 5692/71 e
ultraespecializado e, portanto, mais valorizado 9394/96, mesmo a constituição nacional de
que os demais. 1988, em vigor. Os avanços em relação ao papel
e valorização do professor ainda são muito
REFERENCIAL TEÓRICO lentos.
A presença do professor na sociedade é A função principal que traz o professor à
conhecida há muito tempo, porém, seu escola deveria ser de mediador do
reconhecimento enquanto profissão e sua conhecimento, porém existem outras
valorização social ainda têm muito que demandas que o professor vem assumindo e,
avançar. Podemos perceber na educação que deveriam ser atribuições da sociedade. O

101
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

espaço de sala de aula tem sido alvo de ações considerarmos o reconhecimento e apoio social
que não são desempenhadas como se para com a pessoa e profissão professor.
deveriam ser, pelas instituições públicas e pelos Segundo Morais (1995):
familiares, tais como: Resolver problemas de [...] Sala de aula. Ela ocupa, em nossa
violência doméstica, de saúde, de higiene e, tradição escolar, o lugar onde se
mesmo ter contato com frustraoções, limites e desenvolve a escolaridade. Independente da
valores necessários para a convivência tanto no época ou da escola os problemas existem e o
núcleo familiar quanto social. Estas demandas professor será sempre o sujeito desta história,
pressionam o professor a resolverem em que mesmo ganhando pouco ou sem
problemas em quatro horas semanais e, na tempo até para cuidar de sua vida
maioria das vezes, sem recursos humanos com particular em sua maioria tende a lutar até para
qualificação ou se quer uma equipe de apoio na fazer com que seus alunos tenham uma
escola. educação digna, a altura dos seus sonhos(
Conforme Facci (2004, p.21): MORAIS,1995, p. 51).
O professor é encarado como o vilão das A escola não pode prioritariamente, ser um
mazelas que povoam o espaço escolar tais espaoo para resolver problemas sociais e, sim
como: o descompasso entre a teoria e a prática, ensinar e aprender Matemática, Português,
o fracasso escolar, os problemas de indisciplina Ciências, História, Geografia, Arte e demais
e, até mesmo de violência, dificuldades de componentes e atividades que compreende o
aprendizagem entre outras problemáticas currículo destes escolares, fornecendo aos
enfrentadas na escola. estudantes, maneiras viáveis para um melhor
Não se quer desta maneira desincumbir do aprendizado que repercutirá na sua vida e na
professor a responsabilidade de aspectos sociedade.
importantes na relação ensino e aprendizagem, Para Nóvoa (2006, p.33):
tais como a de buscar as melhores condições Os professores nunca viram seu
possíveis para o sucesso escolar dos educandos conhecimento específico devidamente
envolvidos já que segundo Aranha (1996, p. 21), reconhecido. Mesmo quando se insiste na
“o papel de todos os educadores não é importância da sua missão, a tendência é
somente de transmitir o patrimônio cultural, sempre para considerar que lhes basta
mas também de participar da formação do dominarem bem a matéria que ensinam e
homem e do cidadão”. Deixou de ser o possuírem um certo jeito para comunicar e
transmissor de conhecimento e passou a ser o para lidar com os alunos. O resto é dispensável.
mediador, conhecendo e fazendo parte da vida Tais posições conduzem a, inevitavelmente ao
de seus alunos, se tornando uma referência desprestígio da profissão, cujo o saber não tem
pessoal e também social, com caractertsticas qualquer valor de troca de
diferentes. mercado(NÓVOA,2006, p.33).
Porém, as demandas tanto pessoais quanto Ainda são poucos os investimentos que
profissionais estão em demasia se estão sendo feitos na educação e na valorização
do profissional no Brasil. Muitos países adotam

102
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

a escolarização em tempo integral o que privada porque muitas vezes não consegue
aumenta o nível de conhecimento dos alunos. separar o trabalho da vida pessoal. É o outro de
No entanto surge a questão da sobrecarga do nós.
professor para que ocorra tal feito. Para Arroyo (2000), o fato de levar muito
Quando se fala em uma educação de trabalho para casa, foge dos afazeres reais de
qualidade para nossos educandos não se tem uma profissão, fazendo, assim com que tenham
como desvincular as condições de trabalho do problemas de saúde e consequentemente
professor, bem como, a sua preparação prejuízos também ao governo considerando
profissional, considerando que trabalha em que este professor está afastado de sua prática.
duas escolas em horários inversos, tem uma Para Tardif e Lessard (2007, p.113):
família e, junto a isto, também tem trabalhos [...] professores se engajam a fundo num
para corrigir. Então como achar tempo para a trabalho que chega a tomar um tempo
formação continuada? Abandonar um turno e considerável, até mesmo invadindo sua vida
diminuir suas despesas básicas? Ou não fazê-la. particular, as noites, os fins de semana, sem
Aí surge outro questionamento: se não buscar falar das atividades de duração mais longa,
uma formação continuada como vai conseguir como cursos de aperfeiçoamento, de formação
lidar com os problemas com que se deparam específica, atividades para escolares ou
em sala de aula, considerando que para sindicais, das associações profissionais, dos
alcançarmos um nível mais elevado na clubes esportivos para jovens, etc.
educação precisamos estar sempre A longa jornada de trabalho dos docentes em
atualizados? atividade escolar, pode desencadear
Conforme Aranha (1996, p.15): problemas de saúde e desgaste físico,
é a educação, portanto que mantém viva a prejudicando assim a sua prática educativa,
memória de um povo e dá condições para a sua acarretando em uma desmotivação chegando
sobrevivência. Por isso dizemos que a educação ao ponto deste profissional se afastar das salas
é uma instância mediadora que torna possível de aula.
a reciprocidade entre indivíduo e sociedade. Ser professor pode ter vários significados, e
Pode-se afirmar que no decorrer dos tempos as respostas independerá de onde este
a educação possui um propósito, porém faltam professor atua, para escolares pobres, da classe
incentivos para que tal se desenvolva, em que média ou rica, seu objetivo primeiro é educar e
os profissionais saibam o que estão fazendo e libertar, pois com amor e dedicação,
para que estejam fazendo, sabendo defender o características que não faltam à este
que praticam, tornando-se pessoas ativas e profissional a prática educativa pode se
críticas. desenvolver em qualquer realidade.
Diante da realidade profissional do Para Freire ( 1987, p. 37) :
professor, necessita-se desencadear reflexões A realidade social, objetiva, que não existe
e ações na sociedade para que o professor por acaso, mas como produto da ação dos
possa viver a sua condição humana com homens, também não se transforma por acaso.
dignidade e justiça. Este tem direito à vida Se os homens são os produtores desta

103
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO

realidade e se esta, na inversão da práxis, se universalização foi realizada também


volta sobre eles e os condiciona, transformar a contribuiu para rebaixar ainda mais o prestígio
realidade opressora é tarefa histórica, é tarefa da profissão. “Não houve a manutenção da
dos homens. valorização desses professores”, afirma Gondra
Então, para que a profissão professor não (2015).
esvazie, Libâneo (2000, p.84), salienta que
“necessita-se de melhores salários, condioções MULHERES E
de trabalho, melhor qualificação, estabilidade
das equipes nas escolas, servindo também para DESVALORIZAÇÃO
reconfigurar o papel deste professor.” Outra questão importante na história da
Os professores apesar de todos os fatores profissão é a presença massiva de mulheres. De
anteriormente mencionados com relação a sua início, o sistema escolar previa a separação por
profissão que poderiam levá-los a frustrarem- sexo: nas escolas masculinas (geralmente,
se e desistirem da profissão, ao contrário, voltadas para uma gama de conhecimentos
historicamente vem demonstrando muita luta mais ampla), professores homens; nas escolas
e persistência por maior valorização e femininas, professoras mulheres. A
reconhecimento. reconfiguração das escolas mistas só ocorre no
Brasil na virada do século 20 e, ainda assim, por
muitos anos ainda persiste a divisão das escolas
MENOS E MAIS secundárias e dos internatos em masculinos e
Esta estratificação do trabalho docente e as femininos.
consequentes diferenças de exigências de Essa reconfiguração é marcada por uma
especialização acabam significando a preocupação que não desaparece de uma hora
desvalorização do trabalho de quem está na para outra: como meninas conviverão
base da escola. “O educador da criança diariamente com um homem? Além disso,
pequena é visto como um trabalhador menos ensinar crianças pequenas passa a ser
especializado”, comenta Gondra. associado a uma tarefa semelhante a realizar
É só no fim do século 20 que a exigência de cuidados maternos, ou seja, um trabalho
formação superior passa a ser feita também tipicamente para mulheres. “O trabalho
para os anos iniciais de escolarização e que a feminino entra, justamente, nos estratos
educação infantil entra no escopo da formação menos valorizados da profissão como um
de pedagogos. Uma mudança muito recente trabalho associado à maternagem, ao cuidado
para transformar a cena geral. e que exige menos formação e mais uma
Neste quadro, há uma questão puramente vocação”, resume o professor da UERJ.
matemática a incidir sobre o magistério: como
o nível de ensino efetivamente universalizado
foi o fundamental, a base da profissão docente
é formada por trabalhadores cujo nível de
especialização e, portanto de valorização, é
mais baixo. Porém, a forma como esta

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A educação de qualidade não é favor, não é benesse que o Estado concede ao povo, é um
direito lídimo de todo cidadão, é obrigação do estado, do município, é a devolução do pagamento
de tantos impostos que todos pagam. O cidadão tem direito a professores bem remunerados e é
dever do Estado exigir que os professores sejam dedicados o suficiente para poderem ofertar um
ensino de qualidade. Mas indispensável também são os investimentos para a construção de mais
estabelecimentos, eliminar a superlotação que cada vez mais se avoluma.
É necessário repensar valores, e é necessário valorizar os pais, em primeiro lugar. Uma
sociedade cujos filhos não honram seus pais é uma sociedade destinada ao caos, porque, sem a
instituição familiar, as referências de valor se perdem. É urgente também a revalorização da
carreira docente, porque, do contrário, estaremos caminhando rumo a um país que priva seus
cidadãos do direito a uma educação digna. Um estudante, se dispõe de conhecimentos sólidos,
em troca, transforma-se em um profissional responsável e competente para exercer uma
profissão com uma bagagem de conhecimentos tal que pode retribuir à sociedade com um
trabalho que os enobrece e os dignifica. São cidadãos que contribuem para o engrandecimento
da comunidade em que se inserem. Privando-se os cidadãos do direito a uma educação plena,
condena-se o país a formar filhos incompetentes, retroage-se à mais ignominiosa barbárie!

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REFERÊNCIAS
ARANHA, M. L. História da educação. 2. ed.São Paulo: Moderna. 1996.

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de 2014. Disponível em https://revistaensinosuperior.com.br/desvalorizacao-historica/. Data de
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DEMO, Pedro. Pesquisa e construção do conhecimento: metodologia científica no


caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994.

GABRIEL, Fábio Antonio. Desvalorização da profissão de professor: uma inversão de


valores. Revista Nota 10. Disponivel em http://www.nota10.com.br/Artigos-detalhes-
Nota10_Publicacoes/4825/desvalorizacao_da_profissao_de_professor:_uma_inversao_de_valo
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MAGNAGO, Walaci. 2017. Atividade Interdisciplinar Produção Textual Individual II.


Disponível em https://www.passeidireto.com/arquivo/31287305/walaci-unopar-2017. Data de
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