Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EDITORA
CENTRO EDUCACIONAL SEM FRONTEIRAS
R454
Mensal
Modo de acesso: <https://www.revistamaiseducacao.com/sumario-
v5-n4-2022>
ISSN:2595-9611 (on-line)
DOI: https://doi.org/10.51778/2595-9611.v5i4
Data da publicação: 30/06/2022
www.revistamaiseducacao.com
E-mail: artigo@revistamaiseducacao.com
Rua Manoel Coelho, nº 600, 3º andar sala 313|314 – Centro São Caetano do Sul – SP CEP: 09510-111 Tel.: (11) 95075-4417
2
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
3
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
4
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
5
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
6
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
7
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
8
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
9
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
RESUMO: No Brasil, a educação ambiental começou a se desenvolver nas décadas de 1970 e 1980
como um campo diverso, complexo e plural, caracterizado pela presença de diferentes atores
sociais e setores, que direta ou indiretamente influenciaram seus caminhos. Junto à sociedade
civil, por meio dos movimentos sociais e das ONGs, de iniciativas pioneiras de instituições de
ensino e educação engajadas na questão ambiental, exigiu-se a criação de organizações e
políticas ambientais realizadas por organismos internacionais. Essas ações pressionaram o
governo e foram especialmente decisivas no período inicial de criação da educação ambiental no
país. A Educação para sustentabilidade busca desenvolver alunos que sejam capazes de pensar
criticamente, inovar e fornecer soluções para padrões de vida mais sustentáveis para o século
XXI.
1223
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
1224
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
1225
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
1226
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
1227
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
1228
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
1229
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
1230
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
1231
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
1232
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
1233
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
Dessa forma, proporcionar ajuste das ações mundial consciente e preocupada com o
educativas propensas as atividades de ambiente e com os problemas com ele
proteção, recuperação e melhoria relacionados, uma população que tenha
socioambiental, e potencializar o uso da conhecimento, competências, estado de
educação para as mudanças culturais e sociais, espírito, motivações e sentido de
onde a Educação Ambiental faz-se um plano empenhamento que lhe permitam trabalhar
essencial para o desenvolvimento sustentável. individualmente e coletivamente para resolver
Se existem inúmeros problemas que dizem os problemas atuais, e para impedir que eles se
respeito ao ambiente, isto se deve em parte ao repitam”.
fato de as pessoas não serem sensibilizadas Paro (1997), enfatiza que:
para a compreensão do frágil equilíbrio da Cabe aos profissionais da educação fazerem
biosfera e dos problemas da gestão dos valer o seu papel de educador, dando ênfase a
recursos naturais. Elas não estão e não foram um ensino mais democrático, com diálogos
preparadas para entender e resolver de um abertos, com informações que provoquem
modo eficaz os problemas concretos do seu reflexões a respeito dos fatos sociais
ambiente, isto porque, a educação para o existentes. É importante que se trabalhe
ambiente como abordagem didática ou sempre com o concreto, assim o educando se
pedagógica, apareceu apenas nos anos 80. sentirá estimulado a criar situações como todo
Somente a partir de então, os alunos tiveram a o processo democrático, que é um caminho
possibilidade de tomarem consciência das que se faz ao caminhar, o que não elimina a
situações que geraram problemas no seu necessidade de refletir previamente a respeito
ambiente próximo ou para a biosfera em geral, dos obstáculos e potencialidades que a
refletindo sobre as suas causas e realidade apresenta para a ação” (PARO, 1997,
determinarem os meios ou as ações p. 17).
apropriadas na tentativa de resolvê-los. Implementar a Educação Ambiental nas
A Educação Ambiental, como parte essencial escolas tem se mostrado uma tarefa exaustiva,
no processo de formação e educação pois existem grandes dificuldades nas
permanente, com uma abordagem direcionada atividades de sensibilização e formação, na
para a resolução de problemas, contribuiu para implantação de atividades e projetos e,
o envolvimento ativo do público, torna o principalmente, na manutenção e
sistema educativo mais relevante e mais continuidade dos já existentes.
realista e estabelece uma maior “... fatores como o tamanho da escola,
interdependência entre estes sistemas e o número de alunos e de professores,
ambiente natural e social, com objetivo de um predisposição destes professores em passar
crescente bem-estar das comunidades por um processo de treinamento, vontade da
humanas. As finalidades desta educação para o diretoria de realmente implementar um
ambiente foram determinadas pela UNESCO, projeto ambiental que irá alterar a rotina na
logo após a Conferência de Belgrado (1975), e escola, além de fatores resultantes da
são as seguintes: "Formar uma população integração dos acima citados e ainda outros,
1234
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
podem servir como obstáculos à desempenho dos alunos nas principais áreas
implementação da Educação Ambiental” acadêmicas.
(ANDRADE 2000, p. 24).
Ao implementar um projeto de educação A GEOGRAFIA E A
para o ambiente, facilita-se aos alunos e à
população uma compreensão fundamental da BIODVERSIDADE
presença humana no ambiente, dos problemas As atividades humanas estão alterando
existentes, da sua responsabilidade e do seu fundamentalmente a biodiversidade. As
papel crítico como cidadãos de um país e de um projeções de declínios em escala global são
planeta. contrastadas por tendências altamente
Uma vez que a Educação Ambiental não se variáveis em escalas locais, sugerindo que a
dá por atividades pontuais, mas por uma mudança da biodiversidade pode ser
mudança de paradigmas que exige uma espacialmente estruturada.
contínua reflexão e aprimoramento dos valores A detecção de variações geográficas nas
que remetem a ela, as dificuldades enfrentadas tendências da biodiversidade não apenas
assumem características ainda mais melhorará nossa compreensão de como a
contundentes. A Conferência de Tbilisi (1977) biodiversidade global está mudando, mas
já demonstrava as preocupações com relação a também informará a priorização da
esse assunto, mencionando, em um dos pontos conservação. Especificamente, ao identificar as
da recomendação nº. 21, que deveriam ser regiões do planeta que estão mudando mais,
efetuadas pesquisas sobre os obstáculos, estaremos em melhor posição para tomar
inerentes ao comportamento ambiental, que decisões informadas sobre a distribuição
se opõem às modificações dos conceitos, espacial da vulnerabilidade da biodiversidade e
valores e atitudes das pessoas. (DIAS, 1992, p. sobre onde priorizar ações de conservação
53). reativas (como restauração) e proativas
(proteção). Além disso, quantificar essa
Possuindo a capacidade de tornar os alunos distribuição espacial irá refinar as hipóteses
sensibilizados e conscientes a essa nova visão sobre os impulsionadores das mudanças na
sobre o ambiente, eles mesmos se tornarão biodiversidade.
educadores ambientais em suas casas e em Os padrões espaciais na mudança da
seus meios de convívio, tornando desta forma, biodiversidade são o resultado combinado de
esse processo em uma sequência de ações espécies mudando suas distribuições, entrando
benéficas, a vida, a natureza ao futuro. e saindo de comunidades locais, sendo
A educação ambiental é um aprendizado extintas.
prático e interativo que desperta a imaginação A diversidade de espécies é inevitavelmente
e desbloqueia a criatividade. Quando a prejudicada pelo impacto antropogênico.
educação ambiental é integrada ao currículo, Assim, os sistemas econômicos e ecológicos
os alunos ficam mais entusiasmados e competem por espaço e surge a questão de
engajados na aprendizagem, o que aumenta o como esse conflito deve ser resolvido.
1235
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
1236
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A educação ambiental não formal é um processo de práticas educacionais
intencionalmente organizadas, tipicamente voltadas para populações de todas as idades e que se
orienta em vários eixos, desde a aquisição de conhecimentos até o desenvolvimento de valores
e atitudes positivas em relação ao meio ambiente, inclusive entre as atividades de lazer.
Ao incorporar práticas de educação ambiental no currículo, os professores podem integrar
ciências, matemática, artes da linguagem, história e muito mais em uma rica aula ou atividade, e
ainda satisfazer diversos padrões acadêmicos estaduais e nacionais em todas as áreas de estudo.
Fazer aulas ao ar livre ou trazer a natureza para dentro oferece um excelente cenário ou contexto
para o aprendizado interdisciplinar.
1237
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
REFERÊNCIAS
ANDRADE, D. F. Implementação da Educação Ambiental em escolas: uma reflexão. In:
Fundação Universidade Federal do Rio Grande. Revista do Mestrado em Educação Ambiental,
v. 4.out/nov/dez 2000.
CABRAL, E. de S. Terceiro setor. Gestão e controle social. São Paulo: Saraiva, 2007.
CALLAI, Helena Copetti. Geografia em sala de aula pratica e reflexões. Porto Alegre, RS: Ed.
da UFRGS, 1998. 200 p.
CORTELLA, Mario Sérgio. A mídia como corpo docente. In:_ Não nascemos prontos! 10ª
ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2010.
DIAS, G. F. Iniciação à Temática Ambiental. São Paulo. Global Editora, 2ª Ed. 2002.
1238
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
DREYFUS, A.; WALS, A. E. J.; VAN WEELIE, D. Biodiversity as a theme for environmental
education. In: WALS, A. E. J. Environmental education and biodiversity. Wageningen: National
Reference Centre for Nature Management, 1999. p. 35-48. ICK-report n. 36.
FOUCHER, Michel. Lecionar a geografia, apesar de tudo. In: VESENTINI, José William (Org.).
Geografia e ensino: textos críticos. 7. ed. Campinas, SP: Papirus, 2003. p. 13-29. 201 p.
GADOTTI, Moacir, 2008. Educar para a sustentabilidade. São Paulo: Instituto Paulo Freire.
PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. São Paulo: Ed. Ática, 1997.
1239
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
1240
REVISTA MAIS EDUCAÇÃO
www.revistamaiseducacao.com
E-mail: contato@revistamaiseducacao.com
Rua Manoel Coelho, nº 600, 3º andar sala 313|314 - Centro São Caetano do Sul – SP CEP: 09510-111 Tel.: (11) 95075-4417
EDITORA
CENTRO EDUCACIONAL SEM FRONTEIRAS